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A seleção masculina de basquete começa nesta sexta-feira um novo ciclo. Após 13 anos, o Brasil entra em quadra sob o comando de um treinador brasileiro. Gustavo De Conti faz sua estreia no jogo contra o Chile, no ginásio do Obras Sanitarias, na Argentina, às 18h10, na abertura das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2023.

Os últimos três técnicos foram estrangeiros. O espanhol Moncho Monsalve assumiu na reta final para os Jogos Olímpicos de Pequim-2008, sem conseguir se classificar. Na sequência chegou o argentino Rubén Magnano, campeão olímpico em Atenas-2004, que comandou o Brasil na Olimpíada de Londres-2012 e também no Rio-2016. O croata Aleksandar Petrovic foi contratado em 2017 e falhou na missão de levar o País para Tóquio.

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Agora, Gustavinho, que continua no comando do Flamengo, assume com o primeiro objetivo de classificar o Brasil para o torneio que acontece entre os dias 25 de agosto e 10 de setembro de 2023, com três países (Japão, Filipinas e Indonésia) como sede. Depois, claro, seguir até o ciclo de Paris-2024.

"A responsabilidade é do tamanho do Brasil. Sei do desafio que teremos. Ao mesmo tempo, sabemos o quanto o basquete é cada vez mais equilibrado internacionalmente, mas temos qualidade individual e como equipe. Treinar a seleção brasileira, já disse mais de uma vez, sempre foi meu objetivo profissional e vou trabalhar para que essa camisa seja o melhor representado possível. Sem promessas, mas com muita dedicação por bons resultados", afirmou Gustavinho ao Estadão.

Para esta primeira janela das Eliminatórias, o treinador convocou uma equipe jovem, com apenas três jogadores que atuam no exterior: Vitor Benite (Burgos-Espanha), Cristiano Felício (Ratio Ulm-Alemanha) e Timothy Soares (Ironi Ness Ziona-Israel). Os outros 10 atletas, entre eles Bruno Caboclo, Georginho e Lucas Dias, atuam no Novo Basquete Brasil (NBB).

"O estilo de jogo será de acordo com as características dos nossos jogadores e de acordo com o que o basquete exige hoje em dia, com muita dedicação na defesa, provocando erros dos adversários, muita velocidade e reatividade nas transições defensivas e ofensivas, e bastante volume de jogo, enfatizando muito a briga pelos rebotes na defesa e no ataque", explicou o treinador.

FORMATO - Na primeira fase, o Brasil está no Grupo B, que, além do Chile, tem Colômbia e Uruguai. A próxima janela será apenas em 2022, em fevereiro, ainda sem local definido. A terceira janela será entre junho e julho, definindo os classificados para a segunda fase. Os três melhores da chave avançam.

Na sequência serão formados os Grupos E e F, com seis equipes em cada uma, com a seguinte formatação: Grupos A + C formam o Grupo E; e os Grupos B + D formam o Grupo F.

Neste segundo momento, todas as equipes carregam os resultados da primeira fase, e jogam apenas contra as equipes que não enfrentaram ainda. Pelo sorteio, o Brasil teria três rivais pela frente no futuro Grupo F, entre Estados Unidos, Porto Rico, México e Cuba. Os três primeiros após o fim da fase e o melhor quarto colocado entre os Grupos E e F se classificam para a Copa do Mundo.

O Pré-Olímpico masculino de basquete ainda nem começou e a seleção brasileira já conta com duas baixas importantes. Tratam-se de Didi Louzada, armador do New Orleans Pelicans, e o ala Gui Santos. Os atletas voltarão as atenções aos compromissos da NBA, como o Draft 2021. O técnico Aleksandar Petrovic não gostou nem um pouco das ausências.

Segundo comunicado oficial, Gui Santos pediu dispensa na manhã desta terça-feira pois irá viajar aos Estados Unidos para participar da noite de seleção de calouros da liga norte-americana. Ele fará um período de treinamentos e não poderá servir ao Brasil na competição pré-olímpica que acontece na Croácia entre os dias 29 de junho a 4 de julho e que dá ao campeão uma vaga nos Jogos de Tóquio-2020.

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Já o caso de Didi, como ela já está na NBA, seu pedido focou em se dedicar aos compromissos da pós-temporada estabelecidos pela franquia de New Orleans, que não está disputando os playoffs atualmente. Tanto Didi como Gui Santos estavam entre os 25 jogadores pré-selecionados por Petrovic para a disputa do torneio. O treinador croata reagiu ao pedido de dispensa dos dois atletas.

"A Seleção Brasileira vai ser forte em Split, mas pessoalmente estou profundamente magoado com as dispensas de Didi e Gui Santos!", escreveu o treinador em seu Twitter oficial.

Na competição, o Brasil terá pela frente adversários fortes, como Alemanha, Tunísia, Rússia, México e a própria Croácia, mandante do evento e país natal de Petrovic. Dentre os convocados pelo treinador estão nomes conhecidos como Anderson Varejão, Alex Garcia, Bruno Caboclo, Marquinhos, Marcelinho Huertas, Raulzinho e Vitor Benite. A estreia será no dia 29 de junho, diante da Tunísia.

A seleção brasileira masculina de polo aquático sofreu nesta terça-feira (16) a terceira derrota consecutiva no Pré-Olímpico, disputado em Roterdã, na Holanda. Apesar da sequência negativa, o time nacional ainda tem chances de obter a vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão.

Os brasileiros foram superados pela equipe de Montenegro, por 15 a 5, pela terceira rodada do Grupo A. Antes, a seleção havia sido derrotada por Grécia e Canadá. Assim, o Brasil torce por uma vitória dos canadenses sobre a Geórgia ainda nesta terça.

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Se isso acontecer, os brasileiros avançam com um triunfo sobre os georgianos. Caso a Geórgia leve a melhor nesta terça, a classificação poderá ser definida nos critérios de desempate, a começar pelo saldo de gols.

Contra o forte time de Montenegro, os gols brasileiros foram marcados por Grummy, duas vezes, Rafael Real, Guilherme Gomes e Gustavo Coutinho. O goleiro João Pedro também se destacou ao fazer seguidas defesas difíceis, o que ajuda o Brasil a manter um bom saldo, critério que poderá ser decisivo.

Na quarta-feira, o time brasileiro vai enfrentar a Geórgia, às 13h30 (horário de Brasília), pela rodada final da primeira fase do Pré-Olímpico, que é disputado por 11 seleções - seriam 12, mas a Turquia foi excluída da disputa. Isso deixou o grupo do Brasil com cinco seleções, sendo que as quatro primeiras se classificam às quartas de final. E os três primeiros do torneio vão se garantir nos Jogos de Tóquio.

A seleção brasileira masculina de vôlei ampliou a sua invencibilidade e permanece na liderança da Copa do Mundo, que está sendo realizada no Japão. Nesta quarta-feira, a equipe nacional somou o sexto triunfo na competição ao derrotar a Argentina por 3 sets a 0, com parciais de 25/19, 25/19 e 26/24.

Este duelo foi realizado em Hiroshima, após o Brasil disputar e vencer cinco jogos em Nagano, diante de Canadá, Austrália, Egito, Rússia e Irã. Assim, ocupa o primeiro lugar da Copa do Mundo com 18 pontos e dois de vantagem para os Estados Unidos, que será o seu próximo adversário, nesta quinta-feira, a partir das 6 horas (de Brasília). Tunísia, Polônia, Japão e Itália serão os outros adversários do Brasil.

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"Estou muito feliz pelos três pontos. Hoje foi uma partida onde começamos os dois primeiros sets muito fortes, atuamos bem em quase todos os fundamentos, e no terceiro a Argentina impôs um ritmo de saque bastante forte e nos colocou em dificuldades. O jogo poderia ter ido para o quarto set, mas o saque fez a diferença. Fico feliz de ter vencido e em uma competição longa cada ponto é muito importante para o resultado final", afirmou o técnico Renan Dal Zotto.

O oposto Alan foi o maior pontuador da partida, com 15 acertos (12 de ataque, um de bloqueio e dois de saque), um a mais do que o ponteiro Leal. Renan escalou a seleção com Bruno, Alan, Lucão, Flávio, Leal e Lucarelli, além do líbero Thales. Além disso, Maurício Borges, Isac, Fernando e Felipe Roque entraram durante o duelo.

"Acho que hoje conseguimos a vitória jogando no coletivo. Fizemos um jogo bom em todos os fundamentos, principalmente o saque e na recepção, que funcionaram muito bem. Entramos 100% neste jogo e não demos chances de o adversário crescer. Agora entramos em uma fase muito importante do campeonato, estamos em uma caminhada muito boa e seguimos em busca do título", disse Leal.

No primeiro set da partida, a seleção se aproveitou do excesso de erros dos argentinos para abrir vantagem até fechá-lo em 25 a 19. A segunda parcial teve o mesmo placar, com o bloqueio sendo o principal diferencial da equipe brasileira. Já o terceiro set foi marcado pela reação da equipe, que chegou a estar perdendo por 6 a 1, antes de conseguir a virada, ampliando a campanha perfeita do Brasil na Copa do Mundo.

Em um jogo eletrizante e com intensa disputa, a seleção brasileira masculina de vôlei se classificou para a semifinal da Liga das Nações, nesta sexta-feira, em Chicago, após derrotar o Irã por 3 sets a 2, com parciais de 25/20, 25/23, 24/26, 20/25 e 15/10. A equipe do técnico Renan Dal Zotto ficou em segundo lugar no Grupo B, atrás da Polônia, e volta à quadra neste sábado, às 19 horas (de Brasília), quando vai enfrentar Estados Unidos ou Rússia, o primeiro colocado do Grupo A.

A seleção brasileira fez a melhor campanha da primeira fase de classificação da Liga das Nações, com 14 triunfos em 15 jogos. Mas estava ameaçada de eliminação nesta sexta-feira, pois em sua estreia na etapa final, pelo Grupo B, havia perdido por 3 sets a 2 para a Polônia. Agora, porém, avançou às semifinais, igualando a campanha de 2018, quando foi o quarto colocado do torneio.

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O destaque do primeiro set foi Lucarelli. O ponteiro conseguiu uma sequência de oito pontos de saque, que foi essencial na vitória brasileira. O Brasil chegou rápido a 13 a 5, mas perdeu a concentração e viu Ghafour também se apresentar de forma sensacional. O Irã chegou a encostar (20 a 19), mas a entrada de Flávio no lugar de Lucão garantiu a vantagem final que o time precisava. O central fez três pontos seguidos.

Lucarelli voltou a ter um ótimo início no segundo set e colaborou muito para o Brasil alcançar vantagem e chegar a 7 a 4. Lucão voltou à quadra e dominou a rede, mas Shefiel (no bloqueio) e Ebadipour (no ataque) fizeram o Irã a marcar 15 a 14.

O bloqueio brasileiro não existia e os iranianos chegaram a 21 a 18. Em uma defesa, o time asiático chegou a festejar o ponto antes, mas em uma recuperação incrível de Lucarelli o Brasil ganhou o ponto e o adversário perdeu a concentração, cometendo vários erros de ataque na sequência. E o set terminou com mais um ace de Lucarelli: 25 a 23.

O Irã veio para o tudo ou nada no terceiro set. Logo abriu 5 a 1, mas Wallace, Flávio e Lucarelli conseguiram diminuir para 6 a 5. Com vários bloqueios, a equipe asiática chegou a abrir 18 a 14, mas voltou a mostrar irregularidade. O Brasil aproveitou, com a ótima entrada de Bruninho. Mas após uma bola fora de Flávio, o Irã teve o set point e não desperdiçou: 26 a 24.

A quarta parcial começou com o Irã forte no ataque, mas mal nos saques. Com isso, o jogo ficou equilibrado, com empate em 4 a 4. Com sorte, a equipe brasileira conseguiu alguns pontos importantes. Bruninho fez um levantamento incrível, após falha na recepção de Tales. Ghafour cometeu dois toques e Alan foi mais um que saiu do banco e teve boa produção. Desta forma, o time de Renan Dal Zotto chegou a marcar 14 a 11.

Mas o saque de Seyed reequilibrou o jogo. Alan parou duas vezes no bloqueio e o Irã voltou a liderar: 17 a 15. Os times trocaram pontos, até Wallace parar no bloqueio: 21 a 18. A bola animou os iranianos que praticamente não erraram mais nada: 25 a 20.

O tie-break foi nervoso, tenso, disputado e muito equilibrado. Tanto nos acertos como nos erros. Um rali de 32 segundos terminou com ponto de Alan: 8 a 7 para o Irã. O jogo ficou tenso quando os iranianos reclamaram uma invasão de Cachopa. O Brasil recuperou o placar, com grande desempenho de Alan e com um saque de Lucarelli: 12 a 9. Lucão também foi perfeito no saque e Leal no bloqueio garantiu a emocionante vitória brasileira: 15 a 10.

Em sua estreia na temporada, a seleção brasileira masculina de vôlei sofreu na noite desta quarta-feira, mas derrotou o Canadá por 3 sets a 2, com parciais de 22/25, 25/17, 21/25, 25/20 e 15/10. O amistoso, disputado no ginásio do Taquaral, em Campinas, foi o primeiro teste da equipe Renan Dal Zotto neste ano.

As duas seleções voltam a se enfrentar na noite de sexta-feira, novamente em Brasília, encerrando esta série de dois amistosos de preparação para a Liga das Nações. Os brasileiros vão estrear na competição, que substituiu a Liga Mundial no ano passado, no dia 31 deste mês.

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Para este segundo duelo, Renan já tem uma preocupação. O levantador Fernando Cachopa sentiu uma lesão no ombro esquerdo no final do quarto set e foi substituído. Ele será reavaliado nesta quinta-feira.

"Não preocupa, fiquei com medo na hora, mas fiz uma avaliação com fisioterapeuta e médico. Me deram um remédio e vamos ver como vai acordar amanhã, mas acho que não vai ser nada preocupante", disse o jogador, reserva do levantador Bruninho, em entrevista ao canal Sportv. O titular só deve se apresentar para o início da Liga das Nações.

Buscando ritmo de jogo, a seleção brasileira oscilou ao longo dos cinco sets da partida e demonstrou certa falta de entrosamento em seu primeiro desafio numa temporada que deve ser pesada para jogadores e comissão técnica, em razão da Copa do Mundo, do Pré-Olímpico e também dos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru.

Por isso, o ponteiro Wallace fez avaliação positiva deste primeiro jogo da equipe no ano. "Às vezes achamos que o Canadá não tem expressão, mas é um time chato de jogar. Sabíamos que daria trabalho. Ainda estamos nos entrosando. Mas foi um bom passo. Ganhar é sempre bom. E o caminho é longo ainda", disse Wallace.

Na Liga das Nações, o ponteiro terá um forte concorrente na briga por um lugar entre os titulares. O cubano naturalizado brasileiro Leal joga na mesma posição e foi incluído nesta convocação, a primeira de um estrangeiro na história da seleção.

Apesar da concorrência, Wallace garantiu que o reforço será bem recebido pela equipe. "Vai ser um bom teste, ver se ele consegue se adaptar aos treinamentos e ao time, mas ele vai ser bem recebido. O trabalho que ele mostrar nos treinos é que vai fazer ele jogar ou não", disse o ponteiro, antes de brincar com o novato na seleção. "Vai ter bastante roupa para ele lavar. Mas é isso que a gente faz com os novatos."

A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) anunciou nesta segunda-feira (22) que o técnico Renan Dal Zotto convocou mais quatro jogadores para a seleção masculina. O treinador chamou o oposto Wallace, o ponteiro Maurício Borges e o central Maurício Souza, do Sesc RJ e o central Isac, do Sada Cruzeiro, visando as competições da temporada 2019.

Os quatro jogadores chamados nesta segunda fazem parte de times que foram eliminados nas semifinais da Superliga Masculina. E eles têm apresentação marcada para a próxima segunda-feira no Centro de Desenvolvimento do Voleibol, em Saquarema (RJ).

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Esses jogadores vão se juntar a outros 11 atletas que já trabalham no CT da CBV. São eles: os levantadores Carísio, Cachopa e Thiaguinho, os opostos Rafael Araújo e Felipe Roque, os centrais Flávio e Matheus, os ponteiros Kadu, Honorato e Rodriguinho e o líbero Maique.

Lá, os jogadores vêm treinando sob o comando do auxiliar Marcelo Fronckowiak, pois Renan, o técnico da seleção, também dirige o EMS Taubaté Funvic, que decide a Superliga contra o Sesi-SP - o primeiro duelo da série melhor de cinco jogos vai ser realizado nesta terça-feira, em São Paulo.

Em 2019, a seleção masculina de vôlei tem uma agenda cheia, com participação na Liga das Nações, no Pré-Olímpico, no Campeonato Sul-Americano e na Copa do Mundo.

Após assegurar vaga na fase final do Mundial, a seleção brasileira masculina de vôlei entrou em quadra com os reservas neste domingo e suou para vencer a Bélgica, de virada, pelo placar de 3 sets a 2, com parciais de 22/25, 23/25, 25/19, 25/15 e 15/12, novamente na cidade italiana de Bolonha.

A classificação antecipada, obtida no sábado, permitiu ao técnico Renan Dal Zotto fazer testes entre os reservas e dar descanso aos titulares. A surpresa foi que o treinador mandou à quadra uma equipe totalmente reserva. No sábado, ele havia indicado que iria preservar somente Lipe e Lucão.

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Porém, decidiu escalar a seleção com William, Evandro, Éder, Kadu, Lucas Loh e Maurício Souza. Manteve apenas o líbero Thales. Maurício Souza foi confirmado após virar dúvida no sábado, em razão de um incômodo na coxa. Ao longo do jogo, titulares como Bruninho, Isac, Douglas Souza, Wallace entraram em quadra.

Enquanto o Brasil entrava no jogo com seus reservas e com a tranquilidade de ter a vaga garantida na fase final, a Bélgica protagonizava situação oposta. Colocou força máxima em quadra em busca da classificação. Por isso, partiu para cima nos dois primeiros sets e deram poucas chances aos brasileiros.

Sam Deroo e Bram Van Den Dries eram os destaques do time belga, com 19 e 18 pontos, respectivamente. Mas o Brasil entrou no jogo a partir do terceiro set. Impôs resistência na parcial e levou a melhor, recuperando moral para tentar a virada, que acabou vindo com o forte desempenho individual de Evandro, autor de nada menos que 30 pontos. Douglas contribuiu com 14.

Com a derrota, a Bélgica ficou de fora da fase final do Mundial. Além do Brasil, classificaram-se a anfitriã Itália, os Estados Unidos e a Polônia, todos líderes dos seus grupos. Também entraram na disputa a Rússia e a Sérvia por se tornarem os dois melhores segundos colocados da disputa.

As seis seleções serão divididas em dois grupos por sorteio, a ser realizado na manhã desta segunda-feira, em Turim. O único time que o Brasil não poderá pegar é a Itália. Na fase final, cada seleção fará dois jogos em sua chave, sendo que os dois melhores de cada grupo avançarão às semifinais.

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A seleção brasileira masculina de vôlei oscilou acima do esperado nesta quarta-feira, em sua estreia no Mundial, mas conseguiu vencer o Egito sem maiores sustos, pelo placar de 3 a 0, com parciais de 25/17, 25/22 e 25/20. A primeira partida do Brasil foi disputada na cidade de Ruse, na Bulgária - o grande evento é realizado também na Itália.

Em sua estreia em Mundiais como treinador da seleção, Renan Dal Zotto escalou a equipe brasileira com Douglas, Wallace, Isac, Lucão, Kadu, Bruninho e o líbero Thales. Esta formação iniciou as três parciais do jogo. Ao longo dos sets, o treinador colocou em quadra Maurício Souza, William Arjona e Evandro

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Favorito, o Brasil dominou o primeiro set, como era esperado. Mas, na segunda parcial, a equipe nacional sofreu forte queda de rendimento. Seguia controlando a partida, mas permitia surpresas do rival. O Egito chegou a virar o placar na segunda parcial ao fazer 8/7.

Sofrendo mais do que o esperado, os brasileiros reagiram prontamente, viraram novamente o marcador e fecharam o set. Na sequência, começaram mais atentos a terceira e última parcial. Mas o roteiro do set anterior foi repetido. Novamente, a seleção oscilou em quadra e permitiu o crescimento egípcio, contido a tempo de o Brasil fechar o set e a partida.

"Hoje em dia os jogos estão muito iguais. Mas, no final dos sets, a gente conseguia fazer uma boa sequência de saques e fechávamos os sets", comentou Lucão, em entrevista ao Sportv, logo após a partida. O jogador admitiu os vacilos da equipe. "O importante contra um time como o Egito é não dar uma sequência de erros, e isso não conseguimos fazer tão bem no terceiro set."

Wallace e Douglas foram os principais destaques da seleção. Ambos marcaram 12 pontos. Só não foram tão bem quanto Ahmed Abdelhay, maior pontuador da partida, com 13 acertos, em favor do time egípcio.

Com a vitória, o Brasil somou três pontos e divide a ponta do Grupo B com Canadá e França, que também venceram em suas estreias, nesta quarta. Os franceses derrotaram a China, também por 3 sets a 0 (25/20, 25/21 e 25/17), porém com mais facilidade.

Atual vice-campeã da Liga das Nações (antiga Liga Mundial), a França será justamente a próxima adversária do Brasil. O jogo será disputado nesta quinta-feira, às 14h30 (horário de Brasília). "Este confronto com a França está virando um clássico. Acredito que vai ser a uma boa partida de vôlei para todo mundo", projeta Lucão.

OUTROS RESULTADOS - Ainda pelo grupo do Brasil, o Canadá derrotou a Holanda por 3 a 0, com parciais de 25/15, 25/23 e 25/18. Pelas demais chaves, Camarões derrotou a Tunísia por 3 a 0 (25/20, 28/26 e 25/21), o Irã bateu Porto Rico também por 3 a 0 (25/19, 25/14 e 25/18), a Eslovênia superou a República Dominicana por 3 a 1 (22/25, 25/13, 25/13 e 25/17).

Atuais campeões da Liga das Nações, os russos venceram a Austrália por 3 sets a 0, com parciais de 25/21, 25/20 e 25/16). E a Polônia ganhou de Cuba por 3 a 1, com parciais de 25/18, 25/19, 21/25 e 25/14.

No mesmo dia em que o Mundial Masculino de Vôlei se iniciou com vitórias das anfitriãs Itália e Bulgária, a seleção brasileira encerrou a sua participação para o torneio com o seu último amistoso preparatório. E foi com derrota, em Dresden, para a Alemanha por 3 sets a 1, com parciais de 27/25, 25/27, 22/25 e 19/25.

Neste domingo, o técnico Renan Dal Zotto escalou o levantador Bruninho, o oposto Wallace, os centrais Maurício Souza e Isac, os ponteiros Kadu e Lipe, e o líbero Thales como titulares. E também participaram da partida o oposto Evandro, o levantador William, os ponteiros Lucas Lóh e Douglas Souza e o central Eder.

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Na sexta-feira, a seleção brasileira havia se dado melhor diante dos alemães, mas agora sofreu esse revés. "Foram dois jogos onde o Renan teve a chance de utilizar todos os 14 jogadores que estarão no Mundial e contra uma equipe forte, que é a Alemanha. Eles estão muito bem e nos colocaram em situações de dificuldades importantes, onde conseguimos reagir em quase todos os momentos", disse o oposto Evandro.

Novato na seleção, Kadu espera ter deixado uma boa impressão para Zé Roberto nos amistosos, mesmo com a derrota deste domingo. "Foram dois compromissos bem importantes para a equipe fazer os ajustes necessários nesta fase final de preparação para o Mundial. Vem aí um campeonato muito importante, extremamente forte, equilibrado, e nesses dois jogos enfrentamos uma boa equipe, que nos deu a chance de chegar ainda mais bem preparados", afirmou.

Nesta segunda-feira, então, a seleção seguirá para Ruse, na Bulgária, palco do seu grupo, o B, no Mundial. A estreia na competição será na sexta, contra o Egito. E os outros rivais na fase de grupos vão ser França, Holanda, Canadá e China.

A seleção brasileira masculina de vôlei precisou de uma virada para triunfar nesta segunda-feira (20) em Manaus. Em amistoso que atraiu 4.311 torcedores ao Ginásio Amadeu Teixeira, a equipe dirigida por Renan Dal Zotto derrotou a Holanda por 3 sets a 1, com parciais de 23/25, 25/17, 25/23 e 25/19.

Esse foi o segundo de uma série de três amistosos do Brasil contra a Holanda, sendo que no primeiro, no sábado, a seleção havia vencido por 3 a 0. O terceiro desses confrontos está marcado para quarta-feira, às 19 horas, em Belém.

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Esses amistosos servem como preparação para o Brasil visando o Mundial de Vôlei, que será disputado entre 9 e 30 de setembro, na Bulgária e na Itália. E a estreia da seleção está agendada para o dia 12, contra o Egito. A própria Holanda, a França, o Canadá e a China serão os outros adversários na fase de grupos.

O técnico Renan Dal Zotto escalou Bruninho, Lucas Loh, Wallace, Thales, Maurício Souza, Kadu e Lucão como titulares. Mas ele praticamente não aproveitou Lipe, que está com uma tendinite, só o utilizando para sacar em um momento do primeiro set da partida. E o treinador aproveitou para rodar bastante o elenco, visando a disputa do Mundial.

A parcial inicial acabou ficando marcada pela forte oscilação do Brasil, tanto que a equipe não conseguiu sustentar a liderança no placar mesmo após anotar seis pontos seguidos, no serviço de Lucão. Só que cometeu erros nos momentos de definição e perdeu por 25/23.

No segundo set, porém, o Brasil se recuperou e logo deslanchou no placar, apoiado pelo seu bom desempenho no bloqueio e também se aproveitando dos erros dos holandeses, que chegaram a discutir com a arbitragem. Assim, a seleção fechou a parcial em 25/17 com um ponto de ataque de Lucão.

O Brasil voltou a oscilar no terceiro set do amistoso. Desconcentrado, começou mal a parcial, com erros na recepção, e viu a Holanda abrir 8 a 5. O time só foi reagir na segunda metade do set, quando virou o placar para 16 a 15. Para isso, contou com grande atuação de Lucão, que fez cinco pontos na parcial, fechada por 25 a 23 após erro de Van Garderen em ataque.

O quarto set teve um começo bastante equilibrado. Mas com boas atuações de Maurício Souza e Wallace, a seleção foi abrindo vantagem no placar até abrir confortáveis 21/16. A Holanda esboçou uma reação ao marcar três pontos consecutivos, mas o Brasil voltou a ser impor para triunfar por 25/19, em ponto de bloqueio de Kadu, assegurando o seu triunfo por 3 a 1 sobre a Holanda.

A seleção brasileira masculina de vôlei sofreu mais do que o esperado, mas venceu o Irã por 3 sets a 2, com parciais de 17/25, 25/23, 19/25, 25/21 e 13/15, pela terceira semana da Liga das Nações, na cidade russa de Ufa. Apesar do triunfo deste sábado, o time comandado por Renan Dal Zotto deixou a liderança da competição.

O Brasil tem os mesmos 20 pontos da Polônia, mas leva desvantagem na média de sets. Portanto, ocupa o segundo lugar. A seleção volta à quadra na manhã deste domingo, novamente às 8h30 (horário de Brasília) para enfrentar a China. Será o último jogo da equipe nacional nesta terceira semana da competição.

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Com o resultado, a seleção masculina obteve o sexto triunfo consecutivo na Liga das Nações, sendo o sétimo no total. Antes, os brasileiros haviam batido Sérvia, Alemanha, Coreia do Sul, China, Estados Unidos e Rússia - perdeu somente para a Itália.

Neste sábado, Renan Dal Zotto voltou a promover mudanças na equipe. Ele colocou William, Maurício Souza e o líbero Murilo na equipe titular. Wallace, Douglas, Lucão e Maurício Borges completaram o time no início da partida.

Com esta formação, a equipe começou melhor a partida e não teve problemas para abrir vantagem ao fazer 9/6. Depois, ampliou para 19/13 e fechou a parcial com oito pontos de vantagem: 25/17.

No segundo set, o início foi equilibrado. Mas, depois do empate em 12/12, o Irã passou a se organizar melhor em quadra e abriu vantagem para 18/15. Num momento de desconcentração dos brasileiros, os iranianos fecharam a parcial e empataram o duelo, exibindo melhor rendimento no bloqueio.

Irregular, o Brasil começou atrás no placar no terceiro set. Mas foi se ajustando no decorrer da parcial. Depois de estar perdendo por 3/6, os comandados de Renan viraram em 9/8, abriram 18/14 e voltaram a liderar o placar do jogo ao vencerem o set.

Mas as oscilações voltaram a dar o tom da atuação brasileira na quarta parcial. O Irã saiu na frente e não teve problemas para abrir frente, com 5/10, principalmente em razão dos bons saques de Farhad Ghaemi. Em seguida, fizeram 12/20 e fecharam o set quando o Brasil tentava reagir no duelo.

No tie-break, a seleção masculina voltou a sair atrás no marcador. O Irã fez 4/2, porém não deslanchou. O Brasil empatou em 4/4 e virou para 11/8. Acertando nos detalhes, o time liderado por Renan manteve a dianteira até fechar em 15/13.

Poucas horas após desembarcar na Sérvia, a seleção brasileira masculina de vôlei já realizou o seu primeiro treino na cidade de Kraljevo, onde estreará na Liga das Nações na sexta-feira, contra a seleção da casa. A atividade leve serviu para ambientar a delegação após a viagem que partiu do Rio de Janeiro, na segunda.

"Desde o início tínhamos ciência que seria uma competição extremamente dura e até um pouco cruel na quantidade de viagens. Mas, de qualquer forma, vamos encarar isso da melhor maneira possível e, por isso, é sempre importante fazer um bom treino no dia da chegada aos locais para, no dia seguinte, já retomar a condição de treino coletivo e tático", explicou o técnico Renan Dal Zotto.

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A preocupação do treinador se justifica pela falta de treinos da equipe em preparação para a competição que substitui a Liga Mundial. Em solo brasileiro, foi apenas uma semana de trabalhos, em que a seleção disputou e venceu dois amistosos com a China, em Taubaté.

Nesta quarta, o grupo retomará a preparação para o duelo de sexta, a partir das 15 horas (horário de Brasília), contra os sérvios. "Todo jogo é muito importante. Essa é uma competição equilibrada e temos que começar bem. E, como é um grande e longo campeonato, sabemos que o planejamento é tudo. É uma competição extensa e o primeiro grande objetivo é a classificação para a Fase Final", disse Renan.

Depois da Sérvia, os adversários serão a Itália e a Alemanha. "A Servia é um time que já conhecemos bem e sabemos que eles vêm mantendo uma base muito forte. A Itália é um tradicional conhecido, que conta com a volta do Zaytsev e do Juantorena, o que a torna um adversário ainda mais difícil de ser batido. E a Alemanha tem novos jogadores, é o time que conhecemos menos, mas que sabemos que vai ser duro", projetou Bruninho, levantador e capitão da seleção.

O líbero Serginho está de volta à seleção brasileira masculina de vôlei. Nesta segunda-feira (13), o veterano foi incluído na lista de 25 jogadores convocados pelo técnico Bernardinho para a Liga Mundial, embora tenha anunciado anteriormente que não defenderia mais o Brasil após a final dos Jogos de Londres, em 2012.

"Estou muito feliz. Uma convocação é sempre especial, é um chamado. Fiquei longe desde Londres, estava como torcedor durante esse tempo todo, e sei bem o tamanho da responsabilidade que é defender o Brasil. É bom estar de volta, estou jogando em alto nível, vindo de uma temporada muito boa pelo Sesi e vou dar o meu melhor, vou jogar pela minha família, pelos meus amigos e pelo povo brasileiro, que sempre me deu muito apoio e carinho", afirmou.

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Serginho, de 39 anos, é um dos maiores vencedores da história da seleção. Ele foi ouro olímpico em 2004 e 2008 e prata em 2012. Além disso, tem no seu currículo o bicampeonato do Campeonato Mundial (2002 e 2006), o título da Copa do Mundo (2003), o bicampeonato dos Jogos Pan-Americanos (2007 e 2011) e o heptacampeonato da Liga Mundial (2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007 e 2009).

Agora, após mais de dois anos fora da seleção, Serginho foi incluído na lista de 25 convocados, um dia após ser vice-campeão da Superliga Masculina, sendo derrotado com o Sesi (SP) na final pelo Cruzeiro, em decisão disputada no Mineirinho, em Belo Horizonte.

Em 2015, o Brasil vai disputar a Liga Mundial, sendo que já está garantido na fase final, pois será a sede da etapa decisiva, e também os Jogos Pan-Americanos, em Toronto. Além disso, a comissão técnica pretende realizar uma série de amistosos, pois a equipe não vai participar da Copa do Mundo.

Na Liga Mundial, o Brasil está no Grupo A e vai enfrentar as seleções da Austrália, Sérvia e Itália. A estreia será diante dos sérvios, em confrontos marcados para os dia 29 e 31 de maio, no Mineirinho.

Confira a lista de 25 jogadores convocados por Bernardinho:

Levantadores: Bruninho, Fernando Cachopa, Murilo Radcke, Rapha e William Arjona.

Ponteiros: Lipe, Lucarelli, Lucas Loh, Maurício Borges, Murilo e Samuel.

Opostos: Evandro, Renan, Leandro Vissotto e Wallace.

Centrais: Éder, Isac, Lucão, Maurício Souza, Riad e Sidão.

Líberos: Felipe, Mario Júnior, Tiago Brendle e Serginho.

O pivô Tiago Splitter revelou nesta segunda-feira que não defenderá a seleção brasileira na Copa América, que vale vaga no Mundial da Espanha, no próximo ano. O brasileiro, que atua no San Antonio Spurs, da NBA, explicou que ficará de fora da competição por estar em processo de renovação de contrato.

Enquanto negocia a permanência no atual vice-campeão da NBA, Splitter não poderia contar com um seguro, que cobriria eventuais lesões sofridas enquanto estivesse defendendo a seleção brasileira na Copa América, entre 30 de agosto e 11 de setembro, em Caracas, na Venezuela - as quatro melhores seleções garantem vaga no Mundial.

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"Galera, meu plano era defender a seleção na Copa América, mas infelizmente não poderei porque estou em processo de renovação contratual, o que impossibilita fazer o seguro para que eu pudesse jogar", explicou o pivô, em sua página no Twitter.

Splitter afirmou que já avisou o técnico Rubén Magnano sobre sua ausência na competição. "Desta vez estarei na torcida. Já comuniquei ao Magnano e espero voltar logo à seleção", declarou o atleta. "Aproveitei para programar um trabalho de recuperação física e uma parada um pouco mais longa este ano que foi o mais difícil da minha carreira até hoje".

Titular do San Antonio Spurs, o brasileiro fez uma desgastante temporada na NBA. A equipe chegou à grande final, mas foi derrotada em um duelo equilibrado, de sete jogos, contra o Miami Heat.

A ausência de Splitter reforça as baixas de peso da seleção nesta Copa América. Leandrinho e Anderson Varejão, que também atuam na NBA, já estavam fora da competição. Os dois se recuperam de problemas físicos. Nenê ainda é dúvida e deve definir sua participação nas próximas semanas.

Em um giro pela Europa, o técnico Rubén Magnano confirmou a presença do armador Marcelinho Huertas na seleção brasileira para a disputa da Copa América. A competição, realizada entre 30 de agosto e 11 de setembro, distribui quatro vagas para o Mundial da Espanha, em 2014.

A resposta positiva do atleta foi obtida em uma visita à Espanha, iniciada nesta segunda-feira. "Falamos sobre o futuro da seleção e da presença do Marcelinho na próxima Copa América. Ele me deu uma resposta favorável", afirmou Magnano. "A verdade é que me deu uma grande satisfação em ver o comprometimento deste jogador com sua seleção".

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A visita do treinador a Huertas foi apenas a primeira de uma série em seu périplo pela Europa. De sexta-feira até domingo, Magnano vai acompanhar a semifinal e a final da Euroliga, em Londres.

Na sequência, no dia 19, ele vai prestigiar o confronto entre o Real Madrid, do pivô Rafael Hettsheimeir, e o Lagun Aro, do armador Raulzinho Neto. Assim como aconteceu com Huertas, o técnico vai conversar pessoalmente com os dois brasileiros.

No dia seguinte, a parada será em Valência para uma visita ao pivô Vitor Faverani. O treinador ainda terá encontros com o pivô Lucas Nogueira 'Bebê', do Asefa Estudiantes, com o armador Rafael Luz, do Blusens Monbus, e com o ala-pivô Augusto Lima, da Unicaja/Málaga.

Antes de ir à Europa, o técnico argentino visitou os pivôs Tiago Splitter, do San Antonio Spurs, e Nenê, do Washington Wizards. Estas visitas têm por objetivo manter contato mais próximo com os jogadores e programar a temporada da seleção brasileira.

O técnico Rubén Magnano não esconde seu alívio. A maioria dos jogadores, incluindo Leandrinho e Nenê, já estão com a seleção brasileira desde a tarde de domingo e, nos próximos dois dias, passarão por exames médicos e testes físicos. As primeiras informações são de que ninguém está lesionado e, com o grupo quase completo (Tiago Splitter e Marcelinho Huertas chegam na próxima semana), a preparação olímpica já começou.

"Este é o primeiro jogo que ganhamos. Todos se apresentaram a tempo, praticamente em forma. Meus soldados já estão aqui. Estou aliviado, porque é um tempo que se ganha na preparação", afirmou Magnano. O técnico disse que tinha alguma preocupação com Anderson Varejão, que quase não jogou nesta temporada por um problema na mão, mas garantiu que o ala-pivô do Cleveland Cavaliers chegou em boas condições. "Ele está bem, já está até chutando".

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O grupo se apresentou em um hotel na zona sul de São Paulo, do outro lado da rua de onde serão realizados os treinos (o CT do Pão de Açúcar). Em um clima descontraído - o técnico permite que esposas e filhos fiquem com os jogadores na primeira etapa de preparação -, Magnano disse que já teve uma primeira conversa com seus atletas. O tema, claro, é a importância de se disputar uma Olimpíada. O tema é de amplo domínio do argentino, ouro com a seleção de seu país em Atenas/2004.

"Dei as boas-vindas e, sobretudo, alguma mensagem que tem a ver com a nossa vaga olímpica. Estamos dentro dos 12 times que vão representar o basquete e eles estão dentro dos 144 atletas, entre milhares e milhares de jogadores que temos no nosso esporte, que vão estar nos Jogos Olímpicos. Eles devem entender que é um privilégio, e que devemos ter orgulho de pertencer a esse grupo tão restrito", ensinou.

De volta à seleção depois da ausência no Pré-Olímpico de Mar del Plata, no ano passado, Leandrinho e Nenê mereceram uma conversa especial, separadamente. "Foi um papo bom, porque temos um relacionamento muito bom. Os papos sempre foram claros e, agora, foi mais claro ainda. Disse que eu preciso deles e que quero ver, com atitudes, o que eles querem (em relação à seleção)".

O Brasil vai à quadra para seu primeiro treino nesta quarta-feira. Já no dia 23 viaja para São Carlos (SP), onde participará de um torneio quadrangular com Nova Zelândia, Nigéria e Grécia, seleções que brigam por uma vaga em Londres no Pré-Olímpico Mundial na Venezuela, entre os dias 26 e 28.

Magnano trabalha com um grupo de 14 jogadores. Dez deles - Larry Taylor, Raulzinho, Leandrinho, Marcelinho Machado, Marquinhos, Alex Garcia, Anderson Varejão, Guilherme Giovannoni, Nenê e Caio Torres - foram chamados para a preparação olímpica. Outros quatro (os jovens Ricardo Fischer, Ronald, Lucas Mariano e Matheus) foram convidados para fazer parte da preparação.

Além disso, o técnico argentino pode contar com jogadores que estão na seleção B, que participa o Campeonato Sul-Americano entre os dias 18 e 22, em Resistencia (Argentina). A equipe está sendo treinada por Gustavo De Conti.

A seleção brasileira masculina de handebol está definida para o Pré-Olímpico, que será disputado em abril. Nesta quinta-feira, o técnico Javier Garcia Cuesta revelou a lista de 16 jogadores chamados para a disputa do torneio na Suécia, incluindo atletas experientes, como o armador Zeba, o central Léo e o ponta Renato Tupan, além de três jogadores que atuam na Espanha. Mas a equipe não terá o armador Bruno Souza, que torceu o tornozelo direito durante período de treinos em Maringá.

"O grupo está ciente da missão que tem. Sabemos que será difícil, mas estamos otimistas e vamos acreditar até o último minuto. Precisamos ter certeza de que fizemos o nosso melhor. O resultado é consequência. A equipe está muito bem, seguindo a risca as orientações do Javier", disse Zeba.

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Os 14 atletas que atuam no Brasil se apresentam na próxima segunda-feira em São Bernardo do Campo e treinam nos dois dias seguintes em Santo André. A seleção de handebol viaja para a Tunísia na próxima quinta-feira. No dia seguinte, Ales, Thiagus e Felipe Borges se apresentam.

Zeba, que fraturou o nariz durante o período de treinos da equipe, está usando uma máscara de proteção e só vai realizar uma cirurgia após o Pré-Olímpico. "Ele vai treinar e competir normalmente. Tomaremos os cuidados necessários para que esteja 100%", comentou o treinador Javier Garcia Cuesta. "Em Santo André, faremos um trabalho de manutenção de tudo que colocamos em prática até agora e nos concentraremos bastante no ataque", completou.

Na Tunísia, o Brasil vai disputar três amistosos, sendo dois deles contra a seleção local. O outro adversário ainda está indefinido. A equipe viaja para a Suécia no dia 5 de abril, véspera da estreia no torneio classificatório contra a seleção local. Além do time anfitrião, o Brasil vai duelar com a Macedônia e a Hungria. Os dois primeiros colocados se classificam para a Olimpíada.

Confira a lista de convocados da seleção brasileira masculina de handebol para o Pré-Olímpico:

Goleiros: Maik (Pinheiros), Andrey (Metodista) e Marcos (Pinheiros).

Armadores: Zeba (Pinheiros), Henrique(Metodista) e Thiagus(PM Balonmano Ciudad de Logroño/Espanhha).

Centrais: Bruno Santana (Pinheiros) e Léo (Londrina),

Pontas: Renato Tupan (Metodista), Chiuffa (Metodista) Gil (Chapecó), Alemão (Taubaté), Cyborg (Londrina) e Felipe Borges (Reale Ademar León/Espanha).

Pivôs: Vinícius (Metodista) e Ales(PM Balonmano Ciudad de Logroño/Espanha).

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