Tópicos | Sem afagos

A independência do PSB a gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) ficou ainda mais clara, nesta terça-feira (28), durante o encontro da petista com o vice-presidente nacional da legenda e governador de Pernambuco, Paulo Câmara. Os dois participaram juntos da inauguração do Polo Automotivo Jeep, do Grupo Fiat Chrysler Automobile (FCA), em Goiana, na Mata Norte do Estado.

Durante o evento, os dois se trataram com respeito e cordialidade, no entanto, sem afagos. O máximo foram agradecimentos pela presença e parceria das duas gestões. Câmara, que recebeu a presidente na base aérea como manda o protocolo, mencionou o nome da petista apenas no momento em que demonstrou a gratidão pelas articulações e trabalhos executados desde a gestão do ex-presidente Lula para a instalação do Polo no estado. Ele, inclusive, deixou claro que o canal de parcerias com a União permanecerá aberto.

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"Agora é continuar fazendo parcerias. Esta é uma oportunidade de fazermos muito mais coisas e ajudar o Brasil a se desenvolver, sendo um país mais igualitário”, cravou. Sutil como o governador, Dilma rememorou o período de diálogo firmado entre Lula e o ex-governador Eduardo Campos (falecido em 2014) em 2010, quando o protocolo de intenções da Fiat foi assinado e disse ter, assim como Câmara, o compromisso com o crescimento do Nordeste. "Somos parceiros incondicionais do desenvolvimento do Nordeste e de Pernambuco", destacou.

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) voltou a criticar a presidente Dilma Rousseff (PT) por fazer campanha eleitoral antecipada. Durante o seu pronunciamento, nesta quarta-feira (16), ele também criticou o atual governo por maquiar as contas públicas e por intervir em setores estratégicos para camuflar a inflação. O peemedebista, que é aliado político do eventual presidenciável e governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), já havia disparado contra a petista por causa das inúmeras viagens que ela tem feito pelo Brasil.  

Jarbas, que é aliado político do eventual presidenciável e governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), citou a presidente que, no dia anterior, teria dito que o importante, agora, para ela, é governar, e não tratar da eleição. No entanto, disse ele, um jornal de circulação nacional desta quarta aponta que a presidente ampliou seus deslocamentos nacionais no ano anterior às eleições: em 2011, ela fez 43 viagens; em 2012, 36; e em 2013, ano ainda em curso, 51.

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"É profundamente estranho que tudo isso ocorra sob as vistas da Justiça e do Ministério Público Eleitoral", afirmou. Jarbas citou também resposta da presidente à ex-senadora Marina Silva, de que seu governo seria um retrocesso, sobretudo na área econômica, por ter abandonado o câmbio flutuante e as metas de superávit fiscal e de combate à inflação. A presidente negou qualquer abandono, disse o senador, mas reportagem publicada em outro jornal de circulação nacional, nesta quarta, afirma que “a inflação disparou, o crescimento enfraqueceu, a dívida bruta atingiu níveis alarmantes, o custos de logísticas aumentaram e contas públicas foram maquiadas”.

"Nunca, na história do Brasil, um governo federal maquiou contas, enganou a população. Só quem faz isso no mundo é nosso vizinho, a Argentina. Maquiagem contábil; parece brincadeira, é coisa do PT", frisou o parlamentar, explicando que essas “manobras de contabilidade criativa” foram usadas para elevar receitas artificialmente e, assim, cumprir as metas previstas para o superávit primário.

*Com informações da Agência Senado

 

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