Tópicos | Sem Carnaval

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, nesta quinta-feira (25), que se dependesse dele o Carnaval seria novamente cancelado em 2022. Em entrevista à Rádio Sociedade da Bahia, o Bolsonaro expôs seu posicionamento ao ser questionado sobre a nova onda de Covid-19 na Europa e se era favorável aos festejos de momo no Brasil. 

“Por mim não teria carnaval. Só que tem um detalhe: quem decide não sou eu. Segundo o Supremo Tribunal Federal, quem decide são os governadores e os prefeitos. Não quero aprofundar nessa que poderia ser uma nova polêmica”, declarou o presidente, voltando a mencionar a decisão do STF que deu autonomia aos Estados e municípios sobre as restrições diante da pandemia.

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Ao emendar, Jair Bolsonaro culpou os gestores estaduais e municipais pelas mortes no país. Ele deixou a entender que a realização do Carnaval em 2020 teve como consequência o alastramento da Covid-19 no país.

“Em fevereiro do ano passado, ainda estava engatinhando a questão da pandemia, pouco se sabia, praticamente não havia óbitos no Brasil, eu declarei emergência, e os governadores e prefeitos ignoraram, fizeram o carnaval. As consequências vieram. Chegamos a 600 mil óbitos. E alguns tentaram imputar a mim essa responsabilidade. Não tenho culpa disso. Não estou esquivando, nem apontando outras pessoas. É uma realidade, é uma verdade. Todo o trabalho de combate à pandemia coube aos prefeitos e aos governadores. O que coube a mim? Mandar recursos”, frisou Bolsonaro, que promove constantemente aglomeração de apoiadores em viagens pelo país.

Já quanto ao quadro atual na Europa, o presidente disse que “se tiver outro lockdown no Brasil, em estados e municípios, vai quebrar de vez a economia”.

Apesar da suspensão do Carnaval 2021 e das restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus, houve quem deu um jeitinho de carnavalizar, neste domingo (14). Em Nazaré da Mata, cidade localizada a cerca de 62 km do Recife (PE), o Boi Maguary 'pegou carona' em um carro para dar um pequeno desfile pela cidade.

Com quase 30 anos de história, o Maguary nunca tinha ficado um Carnaval sequer sem ir para a rua. Para que este não fosse o primeiro, Seu Bejú do Boi, fundador da agremiação, improvisou uma espécie de cortejo. Ele colocou o boi em cima de um carro para dar uma volta pela cidade em um desfile simbólico.

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A ideia de Seu Bejú, era levar um pouquinho de alegria aos moradores sem colocar ninguém em risco. "Eu não posso brincar o Carnaval, mas tô dando ao povo, sem sair com batucada, nem com aglomeração de gente", disse em entrevista ao LeiaJá. 

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Imagens: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

O Boi Maguary vai repetir o pequeno desfile, sem música ou companhia dos foliões, todos os dias até o final do Carnaval com a esperança de que no próximo ano a brincadeira possa ser completa. "A gente fica meio triste, mas é melhor viver do que morrer por causa de Carnaval", diz Seu Bejú.

Quando as pessoas pensam em Carnaval, uma das musas que já pintam na cabeça é Viviane Araújo, não é mesmo? Ela é sinônimo da festa brasileira e, por não ter desfiles na avenida em 2021 por conta da pandemia do novo coronavírus, ela está sofrendo - e muito.

Durante conversa com Teresa Cristina no Instagram, a Rainha de Bateria do Salgueiro, no Rio de Janeiro, e da Mancha Verde, em São Paulo, revelou até que tem chorado: "Tem dias que fico mais sentimental e vejo vídeos e fotos. Aí choro, ligo para um amigo e a gente conversa".

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Mas, mesmo assim, a atriz pontuou que acredita que as escolas de samba precisarão se reestruturar neste momento, destacando que era inviável não realizar os desfiles ainda este ano, mesmo que todos estivessem vacinados.

"Não tem como colocar uma escola na avenida, mesmo com todo mundo vacinando até maio e junho. Não há tempo de ensaiar uma comunidade inteira. Melhor coisa foi adiar, deixar para o ano que vem", concluiu.

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