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O senador Magno Malta (PR), nesta quarta-feira (5), entrou no meio das farpas trocadas entre o senador Humberto Costa (PT) e o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM). Na noite de ontem, o petista, entre diversas críticas, voltou a dizer que o democrata demonstrava “profundo desapreço e incompetência”. Humberto chegou a convocar Mendonça para ir até o Congresso “se explicar” sobre os cortes que está realizando, mais precisamente, no programa Ciência Sem Fronteiras. 

Por sua vez, o ministro, que costuma ter uma postura mais branda, revidou desafiando Humberto a falar a verdade. “Se tem alguém que entende de desmonte na educação e na economia é Humberto, o PT e a sua turma. A bolsas do Ciência sem Fronteiras para a graduação foram encerradas pelo governo Dilma, que fez o último edital em 2014, deixou dívidas e estudantes sem pagamentos”, chegou a dizer Mendonça.

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Sobre a troca de acusações, Magno Malta disse que “o PT não suporta lidar com a verdade e não suporta ouvir alguém dizer que eles não fizeram o que, insistentemente, disseram que foram eles”. “Eu soube agora que eles estão entrando contra a Coroa Portuguesa. Eles estão processando Portugal porque estão provando que foi Lula que descobriu o Brasil. Não foi Pedro Álvares Cabral e também estão pedindo uma segunda indenização porque foi Lula quem rezou a primeira missa”, ironizou Malta. 

O senador defendeu o ministro dizendo que ele tem feito uma revolução na área da educação e um trabalho exemplar. “Ele não fez caças às bruxas, mas levantou e trouxe à tona aquilo que era mentira e o que era verdade. Como eles vão suportar viver com essa verdade? Dessa mudança no ensino médio implementado por esse jovem ministro”, elogiou. “Esse governo Temer pode ser o maior incompetente do mundo, mas os 14 milhões de desempregados é [culpa] deles. Quem destruiu o Brasil foram eles [PT] e começaram a falar de honra agora como se os presos em Curitiba não tivessem nada com eles”, concluiu o parlamentar.  

O senador republicano Rand Paul (Kentucky) afirmou, em seu perfil no Twitter, que teve um encontro produtivo com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após os dois terem ido a um clube de golfe na Virgínia neste domingo (2).

"Tive um bom encontro hoje com o presidente Donald Trump e acredito que estamos próximos de um acordo na área da saúde", disse.

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Durante a amanhã, Paul visitou o Clube Nacional de Golfe de Trump em Sterling, na Virgínia, onde jogou uma partida de golfe com o presidente americano. O chefe de orçamento da Casa Branca, Mick Mulvaney, também estava presente no encontro, onde os três irião discutir "uma variedade de tópicos", incluindo o sistema de saúde dos EUA.

No início do dia, Trump usou seu perfil no Twitter para afirmar que "as negociações sobre a revogação e a substituição do Obamacare estão acontecendo".

Um dado revelado neste sábado (1), pelo Instituto de Pesquisas UNINASSAU, encomendada pelo LeiaJá em parceria com  o Jornal do Commercio, deve animar o petebista Armando Monteiro. Ele foi o escolhido, por 22% [estimulada] dos entrevistados, como o merecedor para governar o estado de Pernambuco, em 2018, quando ocorre a eleição majoritária no Brasil. 

Na pesquisa, chama a atenção o nome do ministro Mendonça Filho (DEM) na segunda colocação com 12%. O democrata foi alvo de inúmeras críticas e protestos por uma parte da população que foi contra a reforma do Ensino Médio, uma das pautas mais defendidas por ele, que marcou o ano de 2016 pela ocupação de estudantes e apoiadores nas instituições de ensino ocasionando uma situação caótica no país. O protesto chegou a acontecer, inclusive, em frente a sua residência, no Recife, localizada na Avenida Boa Viagem. 

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O atual governador Paulo Câmara (PSB) ocupa a terceira posição com 6%, o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), aparece com 2%. Os votos em branco, nulo, bem como dos que não votariam em nenhum, não souberam ou não responderam corrobora a tese de que os recifenses continuam desacreditados na política: a soma chega a ser maior do que a dos quatros candidatos citados totalizando 58%. 

Para o coordenador do Instituto UNINASSAU, o cientista político Adriano Oliveira, apesar da posição desfavorável de Câmara no estudo, ele não tem forte opositor. “O recall do senador Armando Monteiro é baixo. Lembro que Monteiro foi o principal adversário do atual governador na eleição de 2014. O resultado, no geral, se você ler, é que Paulo não está morto porque não tem candidato na oposição”, destacou. 

O cientista se refere a primeira pesquisa da corrida eleitoral para o governo de Pernambuco daquele ano, divulgado em abril, que apontava o petebista saindo na frente no pleito da época. Ele obteve 39% das intenções de votos. Já Câmara, que até então nunca havia disputado uma eleição, apareceu com 12%. Cinco meses depois, em setembro, na última pesquisa divulgada pelo instituto, o socialista aparecia com o jogo virado com 44% da preferência contra 31% para Armando. 

Para novo sucesso eleitoral do governador de forma a garantir a reeleição, Adriano Oliveira pontuou que o ex-secretário da Fazenda precisa criar narrativas que expliquem e justifiquem a real situação do Estado para o eleitor. “E, concomitantemente, prover ações concretas para atender, em parte, as demandas dos eleitores”, explicou. 

Sobre o alto percentual de eleitores que não escolheram nenhum candidato, o coordenador acredita que “a ausência de um nome forte eleitoralmente da oposição e a alta reprovação do governador sugerem que os pernambucanos estão à procura de um líder”. 

Na tarde desta terça-feira (28), o senador Humberto Costa (PT) soltou o verbo ao criticar a manifestação promovida pelo movimento Vem Pra Rua, no último domingo (26). Ele chegou a dizer que Lula e Dilma Rousseff atraíram mais pessoas durante a recente visita feita ao município de Monteiro, na Paraíba, do que as mobilizações que ocorreram em diversos estados brasileiros em defesa da Lava Jato, contra a reforma política e a favor do fim do foro privilegiado. 

“Grande parte estava pedindo por intervenção militar. Foi um domingo condizente com um enredo patético. Sozinhos, Lula e Dilma colocaram mais gente em Monteiro do que esse pessoal em todo o Brasil. Isso é uma prova cabal de que milhões de brasileiro parecem ter acordado, que foram feitos de joguetes, que foram usados com o propósito de satisfazer os interesses políticos. A tônica [do golpe] era acabar com a corrupção como o PT tivesse sido a origem desse mal e de outros males”, declarou. 

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O petista disse que os grupos que promoveram os protestos se mostraram “incompetentes” para promover mobilizações. “Ficou claro a falta de apoio ostensivo dos PSDB, DEM e do PPS, que hoje integram e querem dar paz ao governo. A mídia também não fez mais chamamento aos protestos, o que fez a movimentação minguar. Nos trios elétricos, os mesmos ídolos não estavam dispostos a discursarem e, sim, proferirem impropérios contra líderes da esquerda. Não houve mais gente tomando champanhe comendo filé mignon nem tomando champanhe na Avenida Paulista”, ironizou. 

O parlamentar também pontuou que parece não existir mais incômodo com “a degradação política” que acontece no Brasil e que os “neofascistas” perderam adesão popular ao se mostrarem fortes linhas auxiliares e cúmplices da administração do presidente Michel Temer (PMDB) e em total consonância com os recursos dos partidos que os financiam. 

Humberto ainda ressaltou que, após o impeachment que tirou Dilma do poder, Temer contou com uma administração no qual “sangrou” um ministro por mês. “Hoje, são seis que estão na mira das delações. O ataque à Previdência e à legislação trabalhista tudo caminha a passos largos. Foi com esse propósito que Dilma sofreu o golpe. Talvez tenham ficado em casa constrangidos por terem sido feitos de patos. É um escárnio”, disparou.

 

 

 

 

Na tarde desta terça-feira (21), durante coleta de assinaturas de parlamentares para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência, o senador Paulo Paim (PT), que protocolou requerimento para criar a comissão, disse acreditar que os demais colegas não se “acorvadaram” no sentido de voltar atrás e barrar a CPI. Até o final de hoje, os senadores podem aderir ou tirar o seu nome da lista. 

“A questão da Previdência está em todo o povo brasileiro. Eu não acredito que eles [senadores] se acovardem. Eu confio neles. Essa CPI vai ser instalada no mês de abril”, afirmou durante coletiva de imprensa. 

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Paim, que é responsável por protolocar o pedido junto à Secretaria-Geral da Mesa do Senado, também declarou que com o dinheiro arrecadado no Brasil é possível arcar não apenas com a Previdência, como também sobra para ajudar na área da saúde. “Olhe nos nossos olhos e acreditem. Temos dados dos fiscais da Fazendo e da Receita e eles provaram para nós que dá. O objetivo da CPI é a verdade”. 

Ele destacou que é necessário mostrar que “há uma fraude” e sobre a necessidade de combater a corrupção. “Tenho 31 anos aqui no Congresso. Não esqueçam que outras CPIs já cassaram parlamentares”, alertou.

O petista ainda garantiu que a comissão irá agir dentro do Senado e também nas ruas. “Vamos fazer o debate em todos os estados para que a população saiba quem é quem. Por isso a CPI é fundamental”, concluiu. 

Paulo Paim protocolou o requerimento, hoje, ao lado de movimentos sociais e líderes. O regimento do Senado Federal diz que são necessárias, pelo menos, 27 assinaturas para que uma CPI seja criada. Um dos pontos que despertou a revolta da população é que a reforma, entre outros pontos, estabelece a idade mínima de 65 anos para que um trabalhador, seja mulher ou homem, se aposente. Para que uma pessoa possa receber o benefício integral terá que ter um tempo de contribuição, ao menos, de 49 anos. 

 

Nas últimas quinta (9) e sexta-feira (10), o senador recifense Cristovam Buarque (PPS) esteve na capital pernambucana para participar de um evento em referência ao bicentenário da Revolução de 1817 e para lançar seu 33° livro intitulado "Mediterrâneos Invisíveis". Em entrevista ao LeiaJá, ele chegou a dizer que a educação no Brasil é uma tragédia não apenas no governo Temer, mas também nas gestões dos ex-presidentes Lula e Fernando Henrique Cardoso (FHC). 

Cristovam Buarque, em conversa posterior, também polemizou ao falar sobre o tema religião. "Eu sou a favor da liberdade. A escola não deve ensinar educação religiosa para uma criança. A escola é secular. A igreja evangélica pode ter uma escola, a igreja católica pode ter uma escola, os ateus podem ter uma escola, mas a escola pública do estado tem que ser laica e não tem que influir na escolha da religião", declarou. 

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"A escola pode influenciar na história de todas as religiões, mas não orientar para uma. Sou contra orientar para uma ou outra religião. O estado, no Brasil, não é religioso diferente do Irã, por exemplo. Diferente do Vaticano, que ensina catolicismo. Não se pode imaginar uma escola no Vaticano não ensinar catolicismo, mas no Brasil tem que ser laica e, em casa, os pais ensinam religião", argumentou o senador. 

Cristovam também já tinha dito que "o Brasil está perdido" e que dois grandes problemas afetam o país: a falta de uma coesão nacional e a falta de um rumo para onde ir.

Após afirmar que o Brasil está perdido e que a educação é uma “tragédia” no país, o senador Cristovam Buarque (PPS), na segunda parte da entrevista concedida ao LeiaJá, voltou a reafirmar sua tese de que a qualidade da educação de uma criança está diretamente associada ao “berço” que nasce. “É uma insanidade um país dar educação melhor para um do que para o outro e é injusto, mas hoje a chance de ter uma boa educação depende do CPF da família. Temos que acabar com isso”, lamentou.

Questionado se a situação não seria relativa, já que há exemplos de crianças e adolescentes oriundas de famílias pobres que conseguem “vencer” por meio da educação, ele foi categórico ao dizer que esses exemplos são exceções. “São raríssimas. São gênios, mas a educação não deve ser feita por gênios, tem que ser feita para todos. Esses raríssimos casos vão receber uma bolsa particular ou conseguiu entrar em uma escola pública federal. Tem que quebrar isso. Isso é escravidão. É como antes: nascia branco ou negro aí você ia ser uma coisa ou outra. Agora, [dependendo se] nascer rico ou pobre, você vai ter educação ou não vai ter. Não pode. Não pode ser questão de exceção. Na escravidão também tinha exceção. Tem escravo que fugia”, argumentou.

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“Essa é a realidade de hoje. Temos que acabar com isso. A educação deve depender só do cérebro, então, a escola tem que ser igual para rico ou pobre, para branco e para negro, para quem mora no Recife e para quem mora em São Paulo. A educação tem que ser com a mesma qualidade para todos. Isso não quer dizer que a educação é a mesma. A educação é livre”, acrescentou.

O senador também afirmou que cada professor tem que ter a liberdade para ensinar aquilo que ele quer, da forma que achar melhor, mas com a mesma qualidade. “O professor tem que ser diferente, mas o computador tem que ser igual como o do Banco do Brasil: onde você for, todos são bons. A temperatura tem que ser com ar-condicionado nas escolas, em qualquer lugar que houver calor no Brasil, não só na dos ricos. Os equipamentos também”. 

Escola Sem Partido 

O senador deu sua opinião sobre a Escola sem Partido. Cristovam, que é relator da proposta, é contra o programa. Acredita ser “impossível” uma escola sem partido denominando como um contrassenso. “A gente tem que ter escola sem nenhum partido específico, mas uma escola com todos os partidos podendo se expressar é positiva. Eu sou contrário a tolher a participação dos alunos, dos professores, do debate livre dentro das escolas”, explicou. 

A proposta da Escola sem Partido é de que seja afixado na parede das salas de aula de todas as escolas do país um cartaz onde estarão escritos os deveres do professor. A ideia é de que o estudante se informe sobre o direito que ele tem de “não serem doutrinados”. 

Outra finalidade seria a de impedir que os professores promovam crenças particulares. “Eu acho que professor tem que ter direito a todas as crenças que existirem por aí e não uma só crença ou nenhuma. Nenhuma não existe. Eu acho que seria contra a liberdade proibir um professor de dizer o que ele pensa. Agora é contra a liberdade a escola ficar só com um tipo de ideia. O que está errado não é um professor estar doutrinando, o que está errado, o que os autores da lei querem corrigir, é só uma doutrina. A solução não é proibir, a solução é abrir”, opinou Cristovam.

Filhos de político em escola pública

O parlamentar é autor de um projeto de lei [PL 480/2007] que estabelecia que todo político eleito no Brasil nos âmbitos federal, estadual ou municipal matricule, obrigatoriamente, seus filhos na rede de ensino público. Ele contou que, pela demora na tramitação, o processo foi arquivado. Na época, foram recolhidas mais de 42 mil assinaturas de apoio ao projeto. 

Segundo Cristovam, o texto serviria para os políticos com mandato. “Sou favorável sim porque, quem está no setor público e que tem poder deveria ser obrigado a sofrer, entre aspas, os problemas do setor público. Na saúde também. Como é que nós somos responsáveis pela saúde pública e nos cuidamos no setor privado? Deveria ser uma obrigação para todos. Demorou tanto que arquivaram. Não levaram adiante”, lamentou.

O senador Armando Monteiro (PTB) participou, nesta segunda-feira (6), de uma caminhada no município de Ipojuca, onde haverá uma nova eleição para prefeito da cidade, no próximo dia 2 de abril. Armando está apoiando a candidata Célia Sales (PTB), após a impugnação da candidatura do seu esposo, Romero Sales. 

Durante a caminhada, o petebista disse que chegou a hora de Ipojuca “se libertar” do domínio de grupos políticos. “Que há muito tempo se alternam no poder e apostar em uma nova forma de administrar a cidade, que faça entregas para o povo. É hora de libertar Ipojuca e de fazer uma aposta nova. Essa aposta tem o nome de uma mulher que tem raízes e é esposa dessa grande liderança de Ipojuca, Romero Sales. Essa hora está chegando", disse.

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Armando Monteiro também afirmou que a mudança em Pernambuco vai começar no município. "Não há eleição que possa estar ganha de antemão. Eleição se ganha no dia. Não vamos calçar o sapato alto. Vamos continuar nas ruas, nos mobilizar, colocar as sandálias da humilde para ganhar essa eleição”, acrescentou. 

 

O senador Humberto Costa irá desembarcar, no próximo domingo (19), em Israel, onde passará uma semana para cumprir uma agenda com “autoridades daquele país para conhecer a fundo a relação conturbada entre judeus e palestinos”. 

O parlamentar, segundo o que foi informado pela assessoria de imprensa, “irá se deslocar para áreas de fronteira de Gaza com a Síria, no Norte do país, que também registra atualmente uma sangrenta guerra civil”. 

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Humberto também se reunirá com líderes da oposição no Parlamento israelense, com o juiz da Suprema Corte Saleem Jubran, com o tenente-coronel do Exército de Israel Avital Leibovich e com representantes do Ministério das Relações Exteriores.  

O líder da oposição no Senado disse que a troca de experiência será importante. “Para que possamos aprofundar as relações entre os dois países e, cada vez mais, buscarmos caminhos para a solução de conflitos. A história local vai muito além do conflito árabe-israelense. Ele lembra que Israel é um país de ganhadores do Nobel da Paz, da Literatura e da Química, de medalhistas Olímpicos, de estrelas musicais e também apresenta altos índices de leitura e grande concentração de cientistas e engenheiros”, contou. 

O senador Magno Malta (PR) publicou um vídeo em seu Facebook, sobre um discurso no plenário da Casa relembrando o indulto que Adail Pinheiro, ex-prefeito de Coari, no Amazonas, recebeu. O Tribunal de Justiça do estado concluiu que o ex-político, acusado de supostos casos de pedofilia, se enquadrava nos requisitos de “perdão presidencial”, cujas regras foram definidas pelo presidente Temer (PMDB) e foi solto. 

Magno Malta declarou que é necessário o que o Brasil todo saiba do caso. “Vou entregar uma carta ao presidente da República chamando a atenção dele porque o indulto foi concedido pela presidência para um calhorda, um criminoso, um bandido da mais alta periculosidade, um nojento chamado Adail Pinheiro, um pedófilo, abusador de criança, violentador de consciências e do emocional de uma criança”, disparou.

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O parlamentar disse que o ex-prefeito se tornou o símbolo de violação de crianças no Brasil. “Temer precisa buscar uma maneira de não fazer valer, de voltar atrás o indulto que colocou esse calhorda na rua. Que o Amazonas saiba: ele é o símbolo da desgraça da infância, esse resto de gente chamado Adail. Quem está falando sou eu que investiguei esse calhorda e fui com a CPI, em Coari, para prendê-lo e ele desapareceu. Ele estava preso e agora recebeu indulto e um dos requisitos é o bom comportamento. Quando eu fui lá, disseram que ele era perigoso e que podia até atentar contra a minha integridade física”, continuou. 

Segundo reportagem publicada pelo G1, Adail teve a extinção da pena de prisão de mais de onze anos no final de janeiro passado. Ainda de acordo com a matéria, ele cumpria a pena por exploração sexual de crianças e adolescentes, entre outros crimes, em prisão domiciliar com uso de tornozeleira. Ele estava preso desde dia o 8 de fevereiro de 2014. 

 

 

 

 

 

 

O senador Cristovam Buarque (PPS), em vídeo publicado em sua página no Facebook, afirmou que a educação escolar de uma criança depende da renda familiar da sua família. “A educação tem que ser boa para todos, mas está longe. Está longe porque nós não caímos, ainda, em um sentimento de indignação com a imoralidade de que uma criança, ao nascer, vai ter uma boa escola ou vai ter uma escola ruim conforme a renda”. 

“A escravidão só acabou quando o povo brasileiro passou a ter um sentimento de indignação, de não aceitação moral com a escravidão. Precisamos fazer isso com a educação. Uma indignação com a educação ruim e desigual”, disse. 

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O assunto foi trazido a público pelo fato de o plenário do Senado, que retorna às atividades na próxima quinta-feira (2), debater e votar a reforma do ensino médio. “O Brasil está muito longe, ainda, de fazer a revolução educacional que precisa, que coloque o Brasil como um dos campeões mundiais em educação da qualidade e faça com que cada criança tenha acesso educação igual, independente, da renda dos país e do lugar onde mora”, declarou.

Cristovam Buarque chegou a elogiar o governo Temer. “Mas, pelo menos, alguns passos estão sendo dados. Um deles é o que o atual governo está tentando fazer e que o Senado votará na próxima semana: é uma medida provisória, que é resultado de mais de vinte anos de discussões e debates e que traz alguns avanços no ensino médio. O primeiro avanço é mais liberdade para o aluno escolher a disciplina que ele quer seguir. O outro é permitir que um engenheiro aposentado possa dar aula de matemática quando não houver um professor de matemática com licenciatura”.

Ele citou mais exemplos. “Outro avanço será o ensino profissionalizante no ensino médio. Isso melhora a escola e a torna mais agradável para os meninos e meninas e, ao mesmo tempo, dá um ofício. Ainda é pouco, mas, é um avanço, por isso, eu apoio essa medida”, avaliou.

O site da Agência Senado já publicou que a reforma do ensino médio deve ser o primeiro projeto votado pelo Senado no retorno das atividades. Diversos estudantes, em 2016, ocuparam instituições de ensino como forma de protesto sobre as mudanças. 

Entre as medidas, o conteúdo obrigatório será diminuído e irá privilegiar cinco áreas de concentração: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional.

Outra reforma seria o aumento da carga horária, que deve ser ampliada progressivamente até atingir 1,4 mil horas anuais. Atualmente, de acordo com o MEC, o total é de 800. 

Em entrevista publicada no site do Partido dos Trabalhadores (PT), neste sábado (28), o senador Humberto Costa disse que o partido possui condições de reconquistar o governo. “Vamos conseguir fazer com que o PT resgate o seu prestígio, a sua respeitabilidade e, em 2018, seja uma força em condições de reconquistar o governo”.

O petista reconheceu os erros cometidos. “Nossa expectativa é positiva, de que o partido seja capaz de fazer uma autocrítica profunda em relação aos erros que cometeu. Ao mesmo tempo afirmar de maneira muito clara também os seus acertos. As conquistas que nós obtivemos e que são muito maiores do que os erros que, eventualmente, tenhamos cometido”, disse.

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Humberto Costa reforçou que é preciso convocar uma eleição direta. “Nós vamos dar continuidade à luta pela queda do governo Temer. Temos que tornar isso o principal ponto da conjuntura nacional. É preciso trazer para as ruas esse sentimento da população, que não vê legitimidade no governo, e garantirmos a eleição de um presidente que apresente um programa para o país, que posso nos tirar da crise”. “Se não houver pressão popular, se não houver movimento organizado, se não houver uma grande demanda por parte da população, de forma organizada, com certeza essas reformas podem ser aprovadas e aí prejudicar milhões e milhões de brasileiros”, acrescentou.

Na semana passada, durante reunião do Diretório Nacional do partido, em São Paulo, Lula já tinha dito que iria se “dedicar de corpo e alma” e que não se deveria ter vergonha da história da sigla. “Não temos que ter medo, vergonha do que fizemos. Eu tenho orgulho da nossa história. Não existe nenhum partido no planeta Terra nas condições do PT. Não existe um partido criado nas condições que fomos criados, que deu cidadania a toda esquerda brasileira”, chegou a dizer o ex-presidente.

 

 

 

 

 

O senador Magno Malta (PR) utilizou, nesta sexta-feira (27), sua página no Facebook, para criticar o empresário Eike Batista, considerado foragido da Justiça e procurado pela Interpol. Ele publicou um vídeo falando do assunto. “Essa polêmica envolvendo Eike Batista não é nem polêmica, eu me lembro da bíblia, a palavra de Deus diz de que vale o homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma. Hoje, vemos que essa riqueza veio toda das entranhas do poder. Ficar rico roubando dinheiro público é fácil, pagando corrupção, pagando caixinha para Lula e para o PT. Agora está fugido, está na lista da Interpol. Para o povo entender, a lista que está Eike é a lista que estava Bin Laden”, disparou.

Malta disse que o ex-bilionário terá tempo para jogar baralho atrás das grades. “Ele que fez tanto lobby para aprovar a jogatina no Brasil, a jogatina que vai fazer deste país o paraíso da contravenção, o país sem fronteiras, o país de fronteiras abertas com os portos e aeroportos que nós temos. Os contraventores do mundo vão vir morar aqui para lavar dinheiro da corrupção, o dinheiro de sangue, do tráfico, do assassinato e ele estava fazendo um lobby danado no Senado e também na Câmara para poder aprovar a jogatina. Já tinha comprado áreas por aí para fazer cassinos. Sabe o que eu acho graça? Deus é tão bom que agora, Eike Batista, você tem tempo para aprender a jogar. Quando a polícia botar a mão em você, você vai ter o dia inteiro para poder jogar dominó, dama, baralho, jogar porrinha. Amigo, se a cabeça não pensa, o corpo paga”.

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O republicano também declarou que uma delação premiada do empresário pode ajudar muito o Brasil. “Eu não sei se vai se apresentar ou não. Eu sei que está decretada a prisão. Então, eu espero que ele se apresente, que faça uma bela delação premiada, que fale das relações com o senhor Lula, com a senhora Dilma e com o PT. Não desejo mal para ninguém, o drama é que ele desejou o mal para ele mesmo. Então, estamos esperando agora o seu Eike voltar ao Brasil”.

Magno Malta ainda falou do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), preso desde novembro de 2016, em Bangu 8, na capital fluminense. “Eu nem preciso falar mais de Sérgio Cabral. Guardando as devidas proporções sobre o que aconteceu de corrupção e de roubo, o Rio de Janeiro foi destruído só por Sérgio Cabral e a mulher dele. Eu penso que, no Brasil, nós precisamos caminhar pela palavra de Ulysses Guimarães, que disse que só o povo pode ajudar o povo”, concluiu.

O samba-enredo da escola Imperatriz Leopoldinense para o Carnaval de 2017, com o tema “"Xingu, o clamor que vem da floresta", está dando o que falar. Na quarta (11), a apresentadora da TV Record Fabélia Oliveira disse que os produtores rurais são os que deveriam ser homenageados e ainda afirmou ser parte da natureza dos índios morrer de malária e tétano. Nesta quinta (12), também repercute a declaração do senador Ronaldo Caiado (DEM). Ele acredita que a letra do enredo “denigre” a imagem do agronegócio. 

Em sua rede social, Caiado avisou que, após o recesso das atividades legislativas, irá articular com os líderes do Senado a realizção de uma sessão temática para entender “os motivos que levaram a Imperatriz Leopoldinense a autorizar um samba-enredo que denigre a imagem do agronegócio, único setor, que diante de uma crise devastadora, deverá ser superavitário”. O democrata também quer apurar quem são os “patrocinadores” do samba-enredo, o qual definiu como "difamatório". 

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Um dos trechos do samba diz que “O belo monstro roubas as terras dos seus filhos, devora as matas e seca os rios. Tanta riqueza que a cobiça destruiu. Sou o filho esquecido do mundo, minha cor é vermelho de dor...”. O enredo faz referência à luta dos povos indígenas contra o desmatamento e a perda de terras. Na música, o “mostro” possivelmente se refere aos agricultores e pecuaristas do país, o que iniciou um clima de revolta da classe.

Ronaldo Caidado não poupou críticas. “Há tantos graves problemas que o país passa como a violência, o tráfico de drogas, as facções criminosas e uma escola de samba se ocupa em difamar o setor que deveria ser enaltecido e homenageado na Marquês de Sapucaí”, cravou.

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), entre outras entidades do setor, publicou nota de repúdio em seu site destacando que a Imperatriz “mostra total despreparo e ignorância à história brasileira e à realidade econômica e social do país”. 

“Chamados de monstros pela escola, nós, produtores rurais, respondemos por 22% do PIB Nacional e, historicamente, salvamos o Brasil em termos de geração de renda e empregos. Inaceitável que a maior festa popular brasileira, que tem a admiração e o respeito da nossa classe, seja palco para um show de sensacionalismo e ataques infundados pela Escola Imperatriz Leopoldinense. O setor produtivo e a sociedade não podem ficar calados diante a essa injustiça. Se você se alimentou hoje, agradeça a um produtor rural”, diz outro trecho da nota. 

Em vídeo publicado na página do seu Facebook, o senador Magno Malta (PR) afirmou que a ex-presidente Dilma Rousseff, nos seus últimos dois anos de mandato, deixou de repassar 86% da verba pública para o sistema penitenciário. “E, agora, fica com esses esquerdopatas dando entrevista, postando em rede social, como se esse caos que está acontecendo nos presídios fosse problema deste presidente que está ai há seis meses. É uma covardia. Eles abandonaram o nosso sistema penitenciário e a segurança pública. Nós temos hoje a polícia mais mal renumerada do planeta, desrespeitada e desmoralizada por conta deles”, disparou.

O senador citou a corrupção envolvendo a Petrobras. “Se repatriasse só esse bilhão e duzentos milhões que o senhor Palocci [ex-ministro da Fazenda] tem no banco de Miami, só esse daria para resolver os problemas desses presídios que estão com problemas hoje de superlotação. Só esse dinheirinho que esse rapaz levou. Não se esqueça dos 86% da verba, que essa senhora [Dilma], a pior funcionária pública da história pública deste país, que graças a deus foi mandada embora por justa causa, deixou de repassar para a segurança pública do Brasil”, criticou. 

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Magno Malta também disse que muitos especialistas da área de segurança pública e professores de Direito estão comentando o plano de segurança proposto pelo presidente Michel Temer. “Eu fico estarrecido porque se a pessoa não toma uma providência, não se levanta, é um inerte, é um irresponsável que não se sensibiliza, que não sabe governar. Se a pessoa apresenta um plano, tem mais contras do que pros. Nada nessa vida é perfeito. As pessoas nunca estão satisfeitas”.

Para ele, o plano deve ter deficiência porque foram 13 anos de “abandono”. “Todos nós sabemos disso, aliás, nesses treze anos, tudo que eles queriam era legalizar as drogas no Brasil. É proteger bandido de 16, 17 anos, 15 anos, que estupra, sequestra, mata e depois é protegido como criança. É uma história de Direitos Humanos como se os humanos não tivessem direitos”, continuou a maldizer.

Em outro vídeo, o parlamentar já havia feito um pronunciamento polêmico afirmando que as vítimas das chacinas em presídios escolheram morrer no local. “Só Deus deu a vida e pode tirar, mas temos que entender também que essas pessoas escolheram essa vida. Eles fizeram do crime o seu dia a dia. Eles não escolheram viver ao lado de pai e mãe, de filhos e respeitar a sociedade e as pessoas. Muito pelo contrário, mataram, assaltaram, eles escolheram morrer no presídio”, declarou. 

O senador Magno Malta (PR) se pronunciou, nesta terça-feira (10), sobre as chacinas ocorridas em Manaus e outros presídios brasileiros. “Ninguém pode ser acintoso com a vida de ninguém, só Deus deu a vida e pode tirar, mas temos que entender também que essas pessoas escolheram essa vida. Eles fizeram do crime o seu dia a dia”, cravou.

“Eles não escolheram viver ao lado de pai e mãe, de filhos e respeitar a sociedade e as pessoas. Muito pelo contrário, mataram, assaltaram, eles escolheram morrer no presídio. É briga de gangue, de quadrilha e de facções”, acrescentou. 

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Malta também falou sobre o pagamento de indenização às famílias dos mortos. “Outra coisa que revolta a sociedade brasileira é que os presos que morreram, que estupraram, que assaltaram banco, que incendiaram ônibus, agora, as famílias serão indenizadas.  E a família daqueles que eles mataram? Que eles roubaram e incendiaram? Esses não são indenizados. Então, é essa lógica de Direitos Humanos que ninguém consegue entender e nem engolir”.

O senador prometeu tomar providências sobre o assunto. “Já na primeira semana de fevereiro. Nós precisamos mudar tudo isso. Não é normal que alguém que é assaltado e morto, o sujeito [assaltante] vai preso, depois morre numa briga deles mesmos e a família recebe uma quantia. É verdade que o responsável por essa vida é o estado, que não deu conta, mas, o estado está deixando de dar conta de muita coisa”.

Magno Malta pontuou que os inocentes não podem ser esquecidos. “Das crianças que são estupradas, das mulheres que são violentadas e agredidas. Dos que são mortos nas ruas todos os dias. Ninguém é tolo. Devemos prestar atenção”, disse.

Nesta sexta-feira (30), a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, determinou a notificação do senador e ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) para apresentar defesa prévia sobre a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) de que ele teria recebido, ao menos, R$ 41,5 milhões em propina de dinheiro desviado da Petrobras. 

Após a notícia repercutida na tarde de hoje, a defesa do socialista, representada pelo advogado André Callegari, divulgou nota informando que “não foi notificada da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)”.

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O advogado também destacou que, quando for notificado, “a defesa de Fernando Bezerra apresentará as peças processuais previstas na legislação vigente”. 

“A defesa do senador também reafirma a total disposição em colaborar e irá, assim que receber a notificação, apresentar todos os esclarecimentos necessários ao STF”, diz outra parte do texto. 

Quando a denúncia foi apresentada pelo MPF, em outubro, a defesa de Fernando Bezerra Coelho afirmou que as acusações eram "descabidas" e baseadas em "ilações e sem qualquer rastro de prova".

 

Após o presidente Michel Temer (PMDB) falar, durante discurso, que queria ser “o maior presidente que o Nordeste já teve”, o senador Humberto Costa (PT) disse que a declaração parecia ser uma piada pronta. “Como é que ele tem a coragem de vir à região e falar uma barbaridade dessas? É pra rir mesmo”, disparou nesta quarta (28).

O petista afirmou que não há comparações entre o atual governo e do ex-presidente Lula. “Nem agora nem nunca o "governo não eleito de Michel Temer" poderá ser comparado às ações prioritárias das gestões de Lula e Dilma. Não tem como Temer se comparar”.

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“O Brasil e, em especial, o Nordeste cresceram durante os governos do PT. Foram milhares de ações que transformaram a vida dos mais necessitados. A desigualdade social caiu vertiginosamente. O presidente Lula trouxe a Refinaria, o Estaleiro, a Hemobrás e promoveu tantas outras ações”, acrescentou.

O líder do PT voltou a falar sobre a PEC do Teto dos Gastos. “Além de todo o processo de desmonte de políticas públicas importantes como a política de educação, assistência social e da própria política habitacional, ainda temos a PEC 55 que congela os gastos durante 20 anos e as reformas da Previdência e Trabalhista”, pontuou Humberto Costa.

O senador paraibano Cássio Cunha Lima (PSDB), nesta quarta (21), durante entrevista a uma rádio local, declarou que uma nova eleição é a melhor saída para o quadro atual em que se encontra o Brasil. Para ele, a melhor opção é a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Cármen Lúcia, assumir o comando do país. “Ela é uma mulher cuja honestidade e probidade ninguém discute, que tem experiência e capacidade”, elogiou.

“É preciso pensar um pouco mais largo e o Brasil já deu demonstração de disposição de dar oportunidade para as pessoas que também não estão na militância política mais tradicional”, acrescentou.

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O parlamentar foi perguntado sobre, em uma hipótese de eleição indireta, se o nome do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, seu correligionário, era uma possibilidade. Cássio Cunha, que está de licença desde setembro, declarou que a contribuição de FHC “já foi dada”. 

“Eu sempre achei que a nova eleição seria o melhor remédio para distender o país e encontrar legitimidade no que diz respeito à composição de um novo governo. Infelizmente, o TSE não concluiu o julgamento a tempo, o impeachment andou mais rápido e havia também razões objetivas para realização do impeachment, uma vez que a presidente Dilma inegavelmente cometeu os crimes que lhe eram imputados”, disse durante a entrevista.

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