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O número de pessoas que buscaram crédito em todo o País no primeiro trimestre deste ano cresceu 5,8% na comparação com igual período do ano passado, informou a Serasa Experian. Em março ante fevereiro, sem ajuste sazonal, o crescimento no Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito foi de 11,3%.

Os economistas da Serasa Experian avaliam que o "recuo da inadimplência do consumidor e a manutenção de uma dinâmica favorável do mercado de trabalho vêm estimulando uma recuperação gradativa da demanda do consumidor por crédito, iniciada no último trimestre do ano passado e que se manteve nesta mesma tendência durante o primeiro trimestre de 2013". Nos últimos três meses de 2012, a alta na busca das pessoas por crédito foi de 5,9% em relação a igual período de 2011.

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No primeiro trimestre, os consumidores de menor renda mensal lideraram a busca por crédito. O indicador no grupo dos que ganham até R$ 500 por mês subiu 12,2% no acumulado dos três primeiros meses do ano. Entre os que recebem de R$ 500 a R$ 1.000 mensais, a alta foi de 8,2%. Para os consumidores que ganham entre R$ 1.000 e R$ 2.000 mensais, o avanço na busca por crédito foi de 3,9% no primeiro trimestre.

Entre aqueles que possuem rendas mais altas, as variações foram menores: alta de 1,3% para os que ganham de R$ 2.000 a R$ 5.000, queda de 0,2% para os que têm rendimento entre R$ 5.000 e R$ 10.000 e alta de 1,2% para aqueles com renda maior do que R$ 10.000.

Os maiores crescimentos na demanda dos consumidores por crédito aconteceram, nos primeiros três meses do ano, no Norte (16,3%) e no Nordeste (11,3%). No Sudeste, a expansão foi de 4,6%, no Sul, de 3,2%, e no Centro-Oeste, de 2,2%.

O Indicador de Atividade do Comércio, apurado pela Serasa Experian, avançou 1,4% em março ante fevereiro, descontados os efeitos sazonais. Na comparação com março do ano passado, foi registrada alta de 13,4%.

Para os economistas da instituição, o crescimento da atividade varejista em março ante fevereiro foi impulsionado pelas promoções feitas pelo varejo automotivo, que programava um novo reajuste das alíquotas do IPI sobre os veículos automotores a partir de abril.

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"Embora o governo tenha revogado tal reajuste, este fato acabou provocando uma intensificação do movimento dos consumidores às lojas especializadas durante o mês de março", apontam, em nota distribuída à imprensa. Com isso, o setor de veículos, motos e peças registrou alta de 2,4% em março sobre fevereiro.

O movimento em supermercados, hipermercados e demais estabelecimentos que comercializam alimentos e bebidas subiu 1,2% na comparação mensal. O desempenho do setor, de acordo com a Serasa, foi favorecido pelo feriado de Páscoa.

Também foi registrado avanço no comércio dos segmentos de móveis, eletroeletrônicos e informática (0,9%), de material de construção (0,8%), de tecidos, vestuário, calçados e acessórios (0,8%) e nos estabelecimentos de combustíveis e lubrificantes (0,1%).

Nesta segunda-feira (25), o Sebrae e a Serasa Experian fecharam parceria que prevê a criação de diversas iniciativas conjuntas para gerar melhores oportunidades de negócio e facilitar o acesso ao crédito para os pequenos empreendimentos em todo o Brasil. As duas instituições acreditam que a ação conjunta vai ajudar no desempenho das micro e pequenas empresas em todo o Brasil.

A parceria vai permitir investimento na educação financeira e deve ampliar a oferta de ensino a distância para empresários de micro e pequeno porte. Com isso, espera-se que as micro e pequenas empresas poderão realizar negócios com mais segurança e cuidar de sua reputação creditícia ao orientar e facilitar o contato e negociação com os credores para resolução de dívidas.

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Após o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica mostrar a maior variação mensal dos últimos 34 meses, os economistas do órgão reforçaram a expectativa de que o crescimento econômico de 2013 será maior que a alta de 0,9% verificada em 2012. Em janeiro, indicador cresceu 1,1% na comparação com dezembro, já descontadas as influências sazonais. Na comparação com janeiro do ano passado, a expansão foi de 3,7%, a maior em 20 meses neste critério de comparação.

Além dos números positivos, os economistas destacam que as perspectivas de um avanço mais intenso no mercado de crédito, de recuperação do nível dos investimentos produtivos e de uma safra de grãos ao menos 10% superior à do ano passado deverão resultar em um desempenho mais favorável da atividade econômica em 2013.

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O crescimento de 1,1% da atividade econômica em janeiro, do ponto de vista da oferta agregada, foi determinado pelos avanços de 2,1% da atividade industrial e de 1,8% da produção do setor agropecuário. Já o setor de serviços registrou uma expansão bem mais modesta, de apenas 0,3% no primeiro mês de 2013.

Pelo lado da demanda agregada, os investimentos foram o destaque do crescimento da atividade econômica em janeiro, expandindo-se 2,8% na comparação com dezembro. Também o consumo das famílias, com alta de 1,5%, contribuiu positivamente para a atividade econômica neste início de ano. O consumo do governo teve alta bem menor, de apenas 0,8% em janeiro.

Com queda de 3% das exportações e alta de 5,1% das importações, o setor externo contribuiu negativamente para a expansão econômica em janeiro.

A Serasa Experian lançou, nesta quinta-feira, uma ferramenta que fornece acesso, pela internet, à base de informações de todos os cartórios de registro de imóveis do Estado de São Paulo. Segundo a empresa, o instrumento tem o objetivo de facilitar a consulta a imóveis que serão financiados ou oferecidos como garantia. A solução deverá agilizar cerca de 250 mil financiamentos imobiliários que ocorrem por ano no Estado.

Batizada de Central de Crédito Imobiliário, uma de suas principais utilidades deve ser a verificação de impedimentos em imóveis que servem de garantias hipotecárias ou serão alienados dentro de contratos de financiamentos. A ferramenta também permitirá aos clientes da Serasa a visualização e o monitoramento da matrícula do imóvel registrado em qualquer cartório do Estado; a obtenção da certidão da matrícula imobiliária; e a localização de propriedades e seus donos.

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A Serasa pretende ainda lançar, em breve, uma ferramenta adicional para a checagem de indisponibilidades de bens vetados por autoridade judicial. "Estamos colocando na mesma ferramenta informações sobre o comprador, o vendedor e e imóvel", afirmou Ricardo Loureiro, presidente da Serasa.

Do total de cheques compensados em todo o País no mês de fevereiro, foi devolvido 1,90%, informou a Serasa Experian. O porcentual é inferior ao resultado de janeiro (2,02%) e também ao apresentado em fevereiro de 2012 (2,00%). No acumulado de janeiro e fevereiro deste ano, as devoluções responderam por 1,96% do total. No mesmo período do ano passado, chegaram a 1,97%.

"O segundo recuo mensal consecutivo na devolução de cheques por falta de fundos, em fevereiro, está acompanhando de perto a trajetória de queda da inadimplência total", avaliaram os economistas da instituição em nota. "Com a melhoria gradual nas finanças do consumidor, fundamentada no baixo desemprego, na evolução da renda e nas renegociações de dívidas, a regularização dos cheques sem fundos, consequentemente, também fica beneficiada", apontam.

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Nos dois primeiros meses do ano, Roraima foi o Estado com o maior porcentual de cheques sem fundos (13,03%), enquanto São Paulo foi aquele com o menor porcentual (1,42%). A região Norte foi a que registrou o maior porcentual de devolução de cheques (4,14%). Na outra ponta, está a região Sudeste, com o menor índice (1,54%).

O número de pessoas que buscaram crédito em todo o País no mês de fevereiro subiu 6,9% em relação ao mesmo mês do ano passado, apurou a Serasa Experian. Foi a quinta alta consecutiva na variação interanual. Já na comparação com janeiro, foi registrada queda de 13% na busca por crédito, explicada, segundo a instituição, pelo menor número de dias úteis do mês em decorrência do feriado de carnaval. No acumulado do ano, a demanda de consumidores por crédito avançou 9,7%.

"O processo de reativação da demanda do consumidor por crédito, do qual o resultado de fevereiro foi mais um exemplo, relaciona-se com a atual tendência de diminuição dos níveis de inadimplência e com as taxas de juros mais baixas", avaliam os economistas da Serasa Experian, em nota distribuída à imprensa. A instituição ressalta ainda o "bom momento vivido pelo mercado de trabalho, apesar do fraco desempenho da economia brasileira em termos de crescimento econômico".

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O Norte e o Nordeste puxaram a alta de fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2012, com altas de 13,2% e 11%, respectivamente. Sul, Sudeste e Centro-Oeste registraram, também respectivamente, avanços de 7,0%, 5,7% e 2,2%, em fevereiro ante mesmo mês do ano passado.

Na análise interanual, os consumidores de todas as faixas de renda mensal aumentaram a demanda por crédito. Os maiores avanços foram apresentados nas camadas de menor rendimento mensal. Entre os consumidores que ganham até R$ 500 mensais, o avanço foi de 12,5%. Na sequência, vêm aqueles que recebem entre R$ 500 e R$ 1.000 mensais (8,9%) e os com rendimento mensal entre R$ 1.000 e R$ 2.000 (5,3%). No acumulado do primeiro bimestre, estas três faixas de renda concentram os maiores aumentos em termos de demanda dos consumidores por crédito: altas de 15,6%, 11,8% e 8,0%, respectivamente.

Os consumidores que possuem rendas mensais mais elevadas estão registrando menores crescimentos interanuais na busca por crédito. Foram altas de 2,9%, 1,7% e 2,8% no mês de fevereiro para os consumidores que ganham entre R$ 2.000 e R$ 5.000, de R$ 5.000 a R$ 10.000 e mais de R$ 10.000, respectivamente, em fevereiro ante mesmo mês de 2012.

O Indicador de Atividade Econômica divulgado nesta sexta-feira (22) pela Serasa Experian subiu 0,3% em dezembro ante novembro de 2012, descontadas as influências sazonais. No acumulado de 2012, o crescimento foi de 0,9%, o menor desempenho dos últimos três anos, de acordo com a instituição. Em 2010 e 2011, o indicador acumulou altas de 7,4% e 2,6%, respectivamente.

Os economistas da Serasa Experian apontam que 2012 foi marcado por um cenário internacional desfavorável, principalmente no primeiro semestre, pela inadimplência em alta e pela baixa propensão à realização de investimentos produtivos.

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"Neste ambiente, as medidas tomadas pelo governo visando dinamizar a atividade econômica (desonerações fiscais, reduções de juros, etc.) apresentaram baixo poder de impacto, frustrando as expectativas de um crescimento mais vigoroso no ano passado", avaliaram, em nota distribuída à imprensa.

A empresa destacou que o setor de serviços foi o único que registrou expansão (de 1,6%) do ponto de vista da oferta agregada no ano passado. Os setores da indústria e da agropecuária registraram quedas, respectivamente, de 0,7% e 1,0% em 2012.

Já pelo lado da demanda agregada os investimentos recuaram 3,6% no ano passado. Os gastos de consumo das famílias e do governo, por sua vez, registraram altas de 3,1% e 3,6%, respectivamente, e "conseguiram evitar um desempenho que poderia ter sido bem mais fraco da atividade econômica". As exportações registraram variação zero e as importações, de 0,3%.

Do total de cheques compensados em todo o País no mês de janeiro, 2,02% foram devolvidos por falta de fundos, informou a Serasa Experian, nesta quinta-feira. O porcentual é pouco menor do que os 2,04% verificados no mês de dezembro. O resultado, contudo, é maior do que o visto em janeiro de 2012, quando 1,93% dos cheques compensados foi devolvido.

"A melhoria das condições financeiras do consumidor, em decorrência da intensificação das renegociações de dívidas, contribuiu para o recuo verificado na comparação de janeiro ante dezembro, além dos juros e desemprego baixos", avaliam os economistas da Serasa Experian.

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O Estado que teve o maior porcentual de cheques devolvidos foi Roraima (10,95%). Do lado oposto está o Amazonas, onde as devoluções representaram 1,47% do total. Já na análise por regiões, o maior e o menor porcentual de cheques devolvidos foram registrados, respectivamente, no Norte (4,22%) e no Sudeste (1,59%).

O Indicador de Atividade do Comércio, divulgado nesta terça-feira pela Serasa Experian, avançou 1,5% em janeiro ante dezembro, com ajuste sazonal, puxado pelo segmento de veículos. Na comparação com janeiro de 2011 a alta foi de 13,8%, a maior nessa base de comparação desde agosto de 2008.

Em nota distribuída à imprensa, os economistas da empresa disseram que o aumento em janeiro foi impulsionado pelo bom desempenho do segmento de veículos, motos e peças, que avançou 10,8%, com ajuste sazonal. "As promoções realizadas por várias redes de concessionárias com veículos em estoque com IPI reduzido, isto é, com alíquotas que vigoraram até o fim do ano passado, atraíram os consumidores às lojas especializadas", segundo a nota.

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Os economistas disseram também que as liquidações de bens duráveis feitas pelo comércio, a fim de eliminar os estoques dos produtos remanescentes das vendas de fim de ano, levaram ao crescimento de 9,7% no movimento dos consumidores nas lojas do ramo.

O segmento de tecidos, vestuário, calçados e acessórios avançou 3,1% em janeiro ante dezembro, enquanto o de material de construção cresceu 4,2%. O segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas ficou estável. O único setor varejista que teve queda nessa base de comparação foi o de combustíveis e lubrificantes, baixa de 0,5%, com ajuste sazonal.

A empresa de telefonia Tim Nordeste S/A será obrigada a indenizar um cliente por fazer uma cobrança indevida na fatura e incluir o nome no cadastro de inadimplentes do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e Serasa. 

A companhia deverá pagar R$ 5 mil como determinou o juiz Eduardo Guilliod, da 29ª Vara Cível do Recife em sentença publicada nesta quinta-feira (10), no Diário da Justiça eletrônico. 

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O cliente afirmou que adquiriu um plano da operadora, mas que em julho de 2006, porém não conseguia efetuar ligações interurbanas, o que o levou a invalidar a linha. Depois do cancelamento, o cliente afirma que recebeu cobranças incompatíveis com o plano antes contratado, destacando ainda que a TIM cobrou cerca de R$ 70 mil, referente a um período em que não houve qualquer prestação de serviço. 

Ao julgar o caso, o juiz determinou a imediata retirada do nome do cliente do cadastro de inadimplentes e ordenou que a empresa pagasse indenização a título de reparação moral. A TIM poderá recorrer da decisão.

O Indicador de Atividade do Comércio, divulgado nesta quarta-feira (26) pela Serasa Experian, aponta que as vendas na semana do Natal (de 18 a 24 de dezembro) cresceram 5,1% no País em comparação com o mesmo período de 2011. No ano passado, a expansão havia sido de 2,8%. Levando em conta apenas o fim de semana que antecedeu o Natal (do dia 21 ao 23), as vendas registraram aumento de 3,9% em relação a igual período do ano passado. Em 2011, a alta havia sido de 2,5%.

Em nota distribuída à imprensa, os economistas da Serasa Experian avaliam que o bom crescimento das vendas na semana do Natal foi provocado pela antecipação do consumo favorecida pelo fim de semana prolongado.

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Já na cidade de São Paulo as vendas na semana do Natal tiveram desempenho próximo ao do resultado nacional, com elevação de 5,4%. Em 2011, a expansão em relação a 2010 havia sido de 3,2%. No fim de semana, as vendas da véspera de Natal na capital paulista avançaram 3,4% na comparação com o mesmo período de 2011. No ano passado, o avanço registrado nesse período foi de 2,5% frente a 2010.

Do total dos cheques compensados pelos bancos no mês de novembro, 1,96% foi devolvido por falta de fundos. O porcentual representa 1,456 milhão de 74,197 milhões de cheques compensados. Segundo o Indicador de Cheques Sem Fundos, divulgado nesta terça-feira (18) pela Serasa Experian, em novembro de 2011 o porcentual de cheques devolvidos foi de 2,19%. Com isso, registrou-se a primeira queda na variação anual em 21 meses, já que o último recuo nessa base de comparação havia sido em fevereiro do ano passado, quando 1,83% do total de cheques apresentados aos bancos foi devolvido ante 1,85% verificado em fevereiro de 2010.

O porcentual de devolução registrado em novembro (de 1,96%) foi o segundo menor para esse mês nos últimos cinco anos, atrás apenas de novembro de 2010 (1,68%). Em 2008, 2009 e 2011, os porcentuais foram de 2,16%, 2,04% e 2,19%, respectivamente.

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No acumulado de janeiro a novembro deste ano, o levantamento registrou 2,01% de devolução de cheques, na comparação com 1,95% no mesmo período de 2011. Já na comparação de novembro com outubro de 2012, houve ligeira alta na devolução de cheques, já que, em outubro, foi devolvido 1,94% dos cheques compensados.

Em nota distribuída à imprensa, os economistas da Serasa Experian disseram que "o resultado de novembro, marcando a primeira queda interanual em 21 meses, sinaliza uma tendência de normalização gradual dos níveis de inadimplência com cheques no País, a ser verificada ao longo de 2013".

De janeiro a novembro de 2012, Roraima aparece na liderança dos Estados com o maior porcentual de cheques devolvidos: 11,73%. Na outra ponta, o Estado de São Paulo é o que registra o menor porcentual de devolução de cheques no período: 1,47%. A região Norte tem o maior porcentual de devolução de cheques de janeiro a novembro (4,43%), enquanto a região Sudeste tem o menor (1,58%).

O número de brasileiros que buscaram crédito caiu 7,6% em novembro ante outubro, sem ajuste sazonal, informou a Serasa Experian, nesta terça-feira. Já na comparação com novembro de 2011, houve avanço de 5,3%. De janeiro a novembro de 2012, o Indicador da Demanda do Consumidor por Crédito recuou 3,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com nota distribuída pela empresa, o comportamento da demanda do consumidor por crédito em novembro foi impactado de modo negativo pelo número de feriados: foram três, sendo dois prolongados. Ao se fazer o ajuste por dias úteis, por exemplo, houve alta de 1,7% na demanda do consumidor por crédito em novembro ante outubro.

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"Tais resultados indicam que, afora impactos pontuais de efeitos-calendários adversos, a demanda do consumidor por crédito está em claro processo de recuperação", observaram na nota os economistas da empresa.

A queda mais expressiva da demanda do consumidor por crédito ocorreu no Sudeste, onde houve baixa de 14,8% em novembro ante outubro. As três principais capitais da região - São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte - comemoraram o feriado da Consciência Negra em 20 de novembro. Além disso, o mês teve os feriados prolongados de Finados e Proclamação da República. Outra região que apresentou recuo foi o Nordeste (-1,7%).

Nas demais regiões houve alta na busca do consumidor por crédito em novembro em relação a outubro. No Sul, o avanço foi de 3,1%, no Centro-Oeste foi de 3% e no Norte, de 0,8%. Todas as camadas de renda pessoal mensal tiveram queda na demanda por crédito no mês passado. A baixa mais expressiva, de 9,6%, ocorreu entre quem ganha de R$ 1 mil a R$ 2 mil.

O Indicador de Atividade Econômica, divulgado nesta segunda-feira pela Serasa Experian, registrou alta de 0,2% em setembro ante agosto, já descontadas as influências sazonais. Com o resultado, o índice acumulou ganho de 1% nos três primeiros trimestres deste ano em relação ao mesmo período de 2011. Na comparação do terceiro com o segundo trimestre de 2012, a alta da atividade econômica também foi de 1%, já descontados os fatores sazonais.

Segundo os economistas da Serasa Experian, o terceiro trimestre representou um momento de reativação da atividade econômica, após um período de baixo dinamismo verificado desde o início do segundo semestre do ano passado.

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"Reduções sistemáticas das taxas de juros, incentivos fiscais em setores específicos (veículos, linha branca, etc.), estabilização da inadimplência e mercado de trabalho aquecido têm ajudado a impulsionar a economia a partir do segundo semestre deste ano", informou a empresa, por meio de nota.

Do ponto de vista da oferta agregada, o setor de serviços, que acumula alta de 2% nos primeiros nove meses deste ano, surge como o principal motor da atividade econômica em 2012. Em contrapartida, o crescimento da atividade econômica não tem sido mais intenso no período por causa dos recuos de 1,9% e de 0,8% verificados na atividade agropecuária e no setor industrial, respectivamente.

Pelo lado da demanda agregada, o consumo do governo, com crescimento acumulado de 4,1% no ano até setembro, e o consumo das famílias, com avanço de 3,2% no mesmo período, têm importante papel na sustentação da atividade econômica em 2012.

"Já os investimentos (formação bruta de capital fixo) estão apresentando fraco desempenho em 2012, acumulando retração de 4,4% nos nove primeiros meses deste ano, sendo o principal fator a pesar negativamente sobre o desempenho da atividade econômica neste ano", observa a empresa na nota.

Do total dos cheques compensados no mês de outubro, 1,94% foi devolvido por falta de fundos, terceiro menor volume do ano. O porcentual representa 1,575 milhão de 81,373 milhões de cheques compensados. Segundo o Indicador de Cheques Sem Fundos, divulgado nesta quinta-feira pela Serasa Experian, o resultado supera a parcela de 1,87% de devolução registrada em setembro e o 1,92% apurado em outubro de 2011. No acumulado de janeiro a outubro de 2012, o porcentual de devolução de cheques foi de 2,02%, ante 1,92% no mesmo período de 2011.

Economistas da Serasa Experian disseram que os cheques devolvidos por falta de fundos aumentaram em outubro em relação a setembro por causa das vendas do Dia da Criança. "Apesar deste aumento, a devolução de cheques por falta de fundos em outubro (1,94%) foi a terceira mais baixa do ano, perdendo apenas para as devoluções de 1,87% e de 1,93% registradas em setembro e janeiro, respectivamente", informou a empresa, por meio de nota.

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Nos dez primeiros meses de 2012, Roraima aparece na liderança dos Estados com o maior porcentual de cheques devolvidos: 11,80%. Na outra ponta, o Estado de São Paulo é o que registra o menor porcentual de devolução de cheques no acumulado de janeiro a outubro: 1,47%. A região Norte tem o maior porcentual de devolução de cheques no período, 4,42%, enquanto a região Sudeste aparece com o menor, 1,59%.

Brasília – A inadimplência das empresas deve iniciar 2013 em queda, segundo a Serasa Experian, que divulgou hoje (16) o Indicador de Perspectiva da Inadimplência das Empresas. No caso do consumidor, o cenário é de normalização dos níveis de inadimplência após o ciclo de elevação verificado a partir do início de 2011.

O indicador das empresas, que permite antever os movimentos da inadimplência com seis meses de antecedência, apontou queda de 1,5% no mês de setembro de 2012 em relação ao mês anterior, ficando em 94,2.

De acordo com a Serasa, a sequência de recuos mensais do indicador e a sua permanência abaixo do nível 100 sinalizam o recuo da inadimplência no próximo ano.

Para a Serasa, a expectativa de menor inadimplência das empresas é resultado da perspectiva de manutenção da taxa básica de juros, a Selic, no atual mínimo histórico (7,25% ao ano) pelos próximos 12 meses, aproximadamente. Segundo a Serasa, a taxa mais baixa diminui o custo financeiro para as empresas.

Os economistas da Serasa avaliam ainda que a retomada mais firme da atividade econômica desde o terceiro trimestre de 2012 e a gradativa normalização da inadimplência dos consumidores favorecerão recuo mais expressivo da inadimplência.

Já o Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência do Consumidor recuou 0,8% em setembro de 2012, na comparação com agosto, atingindo o valor de 97,4.

Na avaliação da Serasa, a manutenção das taxas de desemprego em patamares historicamente baixos, a continuidade de ganhos salariais acima da inflação, o recuo das taxas de juros para o consumidor final e o maior rigor das instituições financeiras na concessão de crédito contribuirão para a melhora gradativa do cenário da inadimplência do consumidor, não apenas durante o último trimestre de 2012, mas também ao longo do primeiro trimestre de 2013, ao menos.

O número de empresas que pediram falência no mês de outubro chegou a 152, alta de 12,6% sobre setembro, mês em que foram registrados 135 pedidos, segundo o Indicador de Falências e Recuperações, divulgado nesta quarta-feira pela Serasa Experian. Dos 152 pedidos verificados em outubro, 82 foram de micro e pequenas empresas, 45, de médias e 25, de companhias de grande porte.

O aumento no número de pedidos no mês passado, explicou a Serasa em nota, se deu por causa do maior número de dias úteis em outubro (foram 22 contra 19 em setembro), "uma vez que a média diária de requerimentos de falências caiu em outubro - 6,91 de pedidos por dia ante 7,11 em setembro".

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Na comparação com outubro de 2011, ano em que foram registrados 131 pedidos de falência, houve aumento de 16% no mês passado. De janeiro a outubro de 2012, o total de falências requeridas ficou em 1.654, número que representa uma alta de 13,8% em relação ao mesmo período de 2011.

Recuperação judicial

O total de pedidos de recuperação judicial no País chegou a 49 em outubro, queda de 14% em relação ao verificado em setembro, quando foram computadas 57 solicitações. O indicador da Serasa mostra ainda que, dos 49 pedidos, 22 foram feitos por micro e pequenas empresas, 18, por médias e 9, por empresas de grande porte.

Para os economistas da Serasa Experian, a melhora gradual da atividade econômica tem levado ao recuo no número de pedidos de recuperação judicial. "Há uma situação de maior liquidez para as empresas, que estão em melhores condições de gerar caixa devido às encomendas para o Natal e com mais recursos financeiros para pagar débitos com juros mais baixos", diz a Serasa.

Em comparação a outubro de 2011, mês em que foram registrados 27 requerimentos de recuperação judicial, houve alta de 81,4%. De janeiro a outubro, o total de pedidos de recuperação judicial ficou em 650, alta de 57,3% sobre igual período de 2011.

As tentativas de fraude de roubo de identidade são comuns e crescem desde 2010, segundo o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes. O estudo mostra que um consumidor brasileiro é vítima da tentativa de fraude a cada 15 segundos. São pessoas que correm o risco de ter seus cartões de crédito clonados, talões de cheque falsos emitidos e empréstimos bancários feitos por golpistas em seu nome, entre outros crimes.

Os golpes são classificados como o roubo de dados pessoais de consumidores para obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos ou fazer um negócio sob falsidade ideológica. Segundo a Serasa Experian, entre janeiro e setembro deste ano, 1.565.028 tentativas de fraudes foram registradas. O número representa um crescimento de 5,9% nas tentativas de fraude na comparação com o mesmo período de 2011 e de 13,7% na comparação com 2010.

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O setor de serviços responde por 36% do total de tentativas de fraudes neste ano. O segmento inclui seguradoras, construtoras, imobiliárias e serviços em geral - como pacotes turísticos e salões de beleza. Já a telefonia está em segundo lugar, com 33% dos registros entre janeiro e setembro deste ano. Um exemplo de golpe neste segmento é a compra de celulares com documentos falsos ou roubados.

O ranking é completado pelos bancos e financeiras (18%), varejo (11%) e outros (2%). "É comum, no dia a dia, apresentarmos nossos documentos a quem não conhecemos. Podemos mostrar, por exemplo, a carteira de identidade ou o CPF a funcionários de lojas e porteiros de condomínios. E há ainda os cadastros pela internet. Tudo isso torna difícil ter controle sobre quem tem acesso aos nossos dados, mas há formas de o consumidor se prevenir. Uma delas é nunca deixar o documento com um desconhecido quando você não estiver por perto", afirma Ricardo Loureiro, presidente da Serasa Experian. Segundo a empresa, o cuidado deve ser maior no fim de ano, quando a busca por crédito e o movimento no comércio são maiores.

Os dados do Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude são resultado do cruzamento do total de consultas de CPFs efetuado mensalmente na empresa, da estimativa do risco de fraude e do valor médio das fraudes efetivamente ocorridas.

São Paulo – De janeiro a setembro deste ano, 15,1 milhões de consumidores pagaram as dívidas pendentes e limparam o nome. Segundo levantamento da Serasa Experian, o número é 13,7% maior do que o registrado no mesmo período de 2011. Segundo a superintendente de Informação ao Consumidor da Serasa, Maria Zanforlin, o crescimento da quantidade de inadimplentes que renegociam as dívidas é um movimento consistente. “O número de regularizações vem aumentando, esse indicador está com uma tendência muito favorável há algum tempo”, ressaltou.

A melhora da conjuntura econômica do país nos últimos meses é um dos fatores responsáveis pela quitação dos débitos dos devedores, na avaliação da superintendente. Ela destaca os baixos níveis de desemprego que garantem uma “condição de renda muito positiva” às famílias.

Além disso, Maria aponta a melhora da educação financeira da população como fator importante para o aumento das renegociações. Ela explica que parte dos 40 milhões de brasileiros que entraram no mercado de consumo nos últimos dez anos acabaram não sabendo lidar com o grande número de ofertas direcionadas a eles. “Tem pessoas com quatro ou cinco dívidas, uma situação de descontrole”, aponta.

Entretanto, a superintendente acredita que esse público passa agora a lidar melhor com o crédito. Maria também destaca que as empresas credoras estão buscando os devedores para regularizar a situação desses consumidores. “Existe uma disposição de ambas as partes."

Porém, Maria lembra que os consumidores devem fazer um planejamento antes de fazer a renegociação. “[É preciso] estudar o que é prioritário, o que precisa ser resolvido”, aconselha.

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