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O Senador Sérgio Moro (União-PR) enviou, no último dia 8, o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 28/2023, que susta os efeitos dos dispositivos do Decreto nº 11.328, de 1º de janeiro de 2023, que instituem a Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia.

O cargo foi criado pelo atual governo, e ficou conhecido como “Procuradoria da Verdade”. A proposta é combater “fake news” e desinformação na estrutura organizacional da Advocacia-Geral da União (AGU). Segundo a justificativa proposta por Moro, a criação desse braço pode servir para “instrumentalização da censura política daqueles que fizerem oposição ao Governo.”.

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O ex-juiz e ex-ministro da justiça declarou que é preciso delimitar os órgãos pertinentes ao controle de informações. “O fato é que não existe uma definição legal sobre ‘fake news’, nem desinformação. Existe a necessidade de ser submetido a um debate no Parlamento, no Congresso [Nacional]. Então, houve uma usurpação da prerrogativa do Parlamento, e um risco à liberdade, já que, a pretexto de coibir ‘fake news’, se pode instaurar uma censura destinada a perseguir adversários e suprimir críticas às políticas do atual governo.”, declarou o senador.

“Claro que o tema da ‘fake news’ é importante, claro que elas têm que ser combatidas. Mas é evidente que existe um local apropriado para isso, que é o Congresso. Não se pode prescindir da ação do Congresso a esse respeito.”, finalizou.

O jornalista Glenn Greenwald venceu a ação movida contra ele pelo senador Sergio Moro (União-PR) que pedia a exclusão de publicações do Twitter e do Youtube em que era chamado de “juiz corrupto” pelo jornalista. Moro até chegou a ter uma decisão favorável em primeira instância, mas a 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná decidiu que as postagens devem ser preservadas. 

“O tribunal reconheceu o direito que o Gleen tem de chamar o juiz corrupto de juiz corrupto. Pessoas públicas estão sujeitas a críticas. O próprio Moro é contundente contra os seus críticos”, afirmou o advogado de defesa de Gleen, José Gaziero Cella. 

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Durante a sustentação no tribunal, a advogada Carolina Padilha, que representa Moro, disse que Glenn cometeu uma ofensa direta ao associar Moro a um crime que ele não cometeu. “É evidente que a gente está muito além de uma crítica e de uma reportagem jornalística baseada em fatos. A gente está trazendo uma acusação totalmente direta, que é o crime de corrupção”, apontou a advogada. “Estamos falando de um jornalista renomado, sério e conhecido nacionalmente, que certamente conhece o conceito de corrupção e certamente o utilizou com a intenção de ofender”, complementou. 

Por sua vez, o relator da ação, o desembargador Hélio Henrique Lopes Fernandes Lima, mencionou o julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 130 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que garantiu plena liberdade de imprensa no Brasil e disse que a exclusão das publicações equivaleria a censura. 

“A remoção dos conteúdos referentes ao agravado [Moro], então pré-candidato à Presidência da República, implicaria, na minha óptica, em lesão à liberdade de opinião pública e política do agravante [Glenn], que exerce papel de imprensa, suscitando evidente censura”, afirmou o magistrado. 

O ex-juiz da Operação Lava Jato também pediu uma indenização no valor de R$ 200 mil por danos morais, que ainda será analisada em primeira instância. 

O senador Sérgio Moro (União-PR) quer blindar a definição do regime de metas de inflação da ingerência política. Ele propôs que mudanças no regime só possam ser decididas por unanimidade no Conselho Monetário Nacional. 

O ex-juiz acrescentou que, caso não seja possível alcançar a unanimidade, valerá a meta mais baixa. A proposta foi apresentada por meio de emenda à medida provisória (MPV 1158/2023) do novo governo que atualizou os nomes dos ministérios que participam do Conselho.

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A meta de inflação é determinada hoje pela maioria do Conselho Monetário Nacional, formado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. 

Para evitar a ingerência de um governo populista na definição das metas, o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), acredita que o ideal é assegurar que todos os integrantes concordem com qualquer alteração.

“A proposta estabelece que para fixar ou alterar as metas de inflação e os intervalos de tolerância, a decisão teria que ser por unanimidade. Isso visa proteger e blindar a nossa economia de interferências populistas, necessário para estabilidade e pro crescimento econômico nós termos a inflação em patamares controlados. Mas apelos populistas podem enfraquecer esse regime de metas. Ao estabelecermos a unanimidade blindamos a economia dessas interferências”, disse Moro.

Sérgio Moro acrescentou que, caso não seja possível alcançar a unanimidade, valerá a meta mais baixa. “Além disso, se prevê que: caso não se consiga a unanimidade que prevaleça dentre os três votos aquele que contempla a proposição de índices menores, fixando assim um viés de redução progressiva, decrescente, dos índices de inflação que vai proteger salário do trabalhador e impulsionar nossa economia”, complementou. 

A proposta de Sérgio Moro foi apresentada por meio de emenda à medida provisória do novo governo que atualizou os nomes dos ministérios que participam do Conselho.

*Com informações da Agência Senado

Após defender a candidatura de Rogério Marinho (PL) à Presidência do Senado, o ex-juiz Sergio Moro (UB) se espremeu entre dezenas de congressistas para ser um dos primeiros a cumprimentar o senador Rodrigo Pacheco (PSD) pela reeleição. 

Como estreante no Senado, Moro apoiava a candidatura do ex-colega de ministério do governo Bolsonaro, enquanto o atual governo se posicionou pela reeleição de Pacheco.

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Após o resultado, o presidente recebeu um abraço caloroso do aliado Davi Alcolumbre (UB). Aos risos, ele chegou a dar um beijo na testa do colega que foi seu antecessor na gerência do Senado. 

Pouco depois, Pacheco estava de costas quando foi surpreendido pelo ex-juiz. Moro driblou um mar de senadores para apertar a mão de Pacheco. O presidente reeleito foi abraçado por Moro e recebeu os cumprimentos em uma postura mais resistente.

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Um dia antes da votação, o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro disse nas redes sociais que não tinha nada contra Rodrigo Pacheco e que seu voto seria a favor de uma oposição ao atual governo.

O senador Sérgio Moro (União-PR) ficará cercado de petistas no plenário do Senado. Ele tomou posse como senador nesta quarta-feira, 1º, após comandar a Operação Lava Jato - que prendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva - e o Ministério da Justiça no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os lugares são divididos de acordo com o Estado do parlamentar - ele não pode escolher onde sentar, diferentemente da Câmara. As cadeiras são organizadas em ordem alfabética do Estado. O Acre, por exemplo, é o primeiro e o Tocantins fica no fundão.

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Ao lado de Moro estarão Tereza Leitão (PT-PE) e Humberto Costa (PT-PE). À frente, o senador Wellington Dias (PT-PI), que assumiu o Ministério do Desenvolvimento Social e dará lugar à suplente Jussara Lima, que vai sair do PSD para se filiar ao PT.

"Eu já me coloquei muito claramente, estarei na oposição", disse Moro ao chegar para tomar posse como senador e comentar a relação com o governo Lula.

O senador tende a ficar isolado na Casa, sem assumir cargos de lideranças e comando de comissões, pois enfrenta resistência de políticos de partidos que foram alvo da Lava Jato. Ele também queimou pontes com os lavajatistas após ser acusado de "traição" por ter enfrentado o ex-senador Alvaro Dias (Pode-PR) na disputa pela vaga do Senado no Paraná.

O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirma à Justiça que o ex-ministro Sérgio Moro (União Brasil) se beneficiou de 'caixa dois' durante as eleições de 2022 que o elegeu ao Senado pelo Paraná. Essa informação consta no processo em que o PL pede a cassação do mandato de Moro. 

Ao site UOL, o ex-ministro, através de nota, classifica a ação movida pela PL como 'desespero de perdedores". Além disso, ao veículo, Sérgio Moro nega que houve 'caixa dois' e afirma que processará os responsáveis pelas acusações. 

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"Sei da lisura das minhas ações, suplentes e fornecedores. Não houve aplicação ilegal de recursos, tampouco caixa 2, triangulação ou gastos além do limite, como sugerem provar apenas com matérias de blogs e notícias plantadas. A ilustrar o absurdo da ação encontra-se a afirmação fantasiosa de que a pré-candidatura presidencial teria beneficiado minha candidatura ao Senado quando foi exatamente o oposto, tendo o abandono da corrida presidencial gerado não só considerável e óbvio desgaste político, mas também impacto emocional", diz trecho do comunicado.

Após a reação do ex-ministro, o PL, também por meio de nota ao UOL, aponta que é "no mínimo, irônico o ex-juiz falar em vazamentos de informações. Mas isso demonstra que os réus reconhecem os documentos, bem como a veracidade deles". Ademais, o partido diz ressalta que a estratégia adotada pela defesa de Moro quer "desviar o foco para qualquer outra coisa que não sejam irregularidades apontadas no processo". 

A União deverá pagar R$ 60 mil de indenização por danos morais a Fábio Luís Lula da Silva, filho do presidente eleito Lula (PT) e de Marisa Letícia, e à esposa dele, Renata de Abreu Moreira, por conversas deles com amigos e familiares terem sido grampeadas e divulgadas na Operação Lava Jato, comandada pelo então juiz Sergio Moro. A determinação foi proferida pela Justiça Federal. 

A juíza da 6ª Vara Cível Federal de São Paulo, Ana Lucia Petri Betto, considerou, na determinação, que a divulgação dos diálogos determinada por Sergio Moro em 2016 foi ilícita, tendo em vista que eles não tinham nada a ver com as investigações. 

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A magistrada afirmou que a publicidade das conversas implicou em “verdadeira mácula à personalidade” do casal, “transcendendo o mero aborrecimento”, e que a nora de Lula, Renata de Abreu, relatou o “afastamento de pessoas próximas” e testemunhas disseram que ela passou a adotar “condutas de medo e ansiedade”. 

O filho do casal chegou a ser vítima de episódios de violência depois da divulgação determinada por Sergio Moro, e que “parcela significativa do público converteu a interpretação extraída dos fatos veiculados em ódio, direcionando-o não apenas aos coautores, como a seus filhos”, disse. 

Os grampos feitos no âmbito da Operação Lava Jato foram divulgados no dia 16 de março de 2016, dia em que Lula foi anunciado ministro da Casa Civil pela então presidenta Dilma Rousseff (PT). O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a nomeação do petista logo após a divulgação do conteúdo.

O ex-ministro da Justiça e senador eleito, Sergio Moro (União Brasil-PR), poderá ser investigado por supostas irregularidades na prestação de contas de sua campanha eleitoral. De acordo com a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná reprovou, pela terceira vez desde outubro, as manifestações enviadas pela equipe do ex-juiz. 

O Tribunal teria avaliado que Moro cometeu infração grave na documentação. Depois que a defesa do conservador apresentou em uma tréplica novos comprovantes para justificar gastos considerados inconsistentes, mais uma vez a documentação foi rejeitada.  As contas de Moro poderão se tornar alvo de uma investigação mais rigorosa, segundo a coluna. 

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Apenas três despesas foram revistas e acatadas pela área técnica: um saque para composição de fundo de caixa no valor de R$ 1.500 e o lançamento de notas fiscais emitidas por dois fornecedores diferentes. No início de novembro, quando foi solicitada a reapresentação da prestação de contas, o ex-juiz afirmou que o relatório da Justiça Eleitoral era padrão e natural neste período de pós-campanha. 

No primeiro relatório, foram indicados sete tipos de gastos que não teriam sido esclarecidos, além de fazer ressalva em outras três ocorrências. À época, Moro teve três dias para enviar sua tréplica. Um novo prazo para reapresentação não foi mencionado. 

De camisa verde e amarela, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), acompanha o primeiro jogo do Brasil contra a Sérvia na Copa do Mundo, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, ao lado da deputada federal e presidente nacional do PT,  Gleisi Hoffmann, do deputado federal e líder da bancada do PT na Câmara, Reginaldo Lopes.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) celebrou a vitória do Brasil com a esposa e futura primeira-dama, Janja Silva. “Orgulhoso de vestir a camisa verde e amarela outra vez e de assistir aos jogos da nossa Seleção. Parabéns aos nossos jogadores. Depois de 20 anos, vamos conquistar o Hexa”.

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O deputado federal Carlos Veras (PT-PE) também acompanha o jogo ao lado de aliados. Na cidade do Paulista, Região Metropolitana do Recife, o petista está acompanhado da vereadora da cidade, Flávia Hellen e do secretário de Obras do Paulista, George Freitas. 

De “dedos cruzados, trevo de quatro folhas, pé de coelho, ferradura”, o ex-ministro Sergio Moro viu o jogo da seleção brasileira em casa, com a família. 

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) falou, no debate da CNN realizado nesta sexta-feira (21), da sua reaproximação com o ex-ministro do seu governo e juiz Sergio Moro, que saiu ainda em 2020 após ser exonerado por conflitos com o presidente. Na ocasião, Bolsonaro elogiou a atuação de Moro como juiz da Operação Lava Jato. 

Bolsonaro informou que não existe “qualquer convite da minha parte e nem ele” sobre o juiz Sergio Moro voltar a ser ministro do seu governo caso reeleito, e falou que o Ministério da Justiça está sendo bem conduzido pelo atual ministro, o delegado da Polícia Federal, Anderson Torres. “Resolvemos nos aproximar [Moro] para o bem do Brasil. Qualquer equívoco ou rusgas do passado, vamos deixar de lado, porque é muito mais importante o destino do Brasil. Ele conhece bem o que aconteceu nestes 14 anos de PT”, afirmou.

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O chefe de Estado lembrou que Moro foi o juiz da Operação Lava Jato que condenou o ex-presidente Lula (PT), mesmo ele tendo sido inocentado posteriormente. “Foi o homem que conduziu os inquéritos e mostrou para o Brasil e para o mundo o quão entranhada estava a corrupção no Brasil. Nós não queremos a volta disso. O Moro, assim como eu, jamais votaria em algum condenado em três instâncias por unanimidade. A reaproximação foi por uma coisa maior: o destino do Brasil”, exaltou. 

Eleito senador pelo Paraná, Sergio Moro (União Brasil) declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições presidenciais, marcadas para 30 de outubro. O anúncio do posicionamento aconteceu nesta terça-feira (4), em publicação no Twitter. Sergio Moro foi eleito com 1.953.188 votos.

Moro ponderou que Lula não é uma opção eleitoral e estaria ao lado do seu ex-aliado, já que Moro foi ministro da Justiça na gestão Bolsonaro. O ex-juiz deixou o cargo no executivo nacional após, segundo ele, o presidente tentar interferir na administração da Polícia Federal. Os argumentos expostos por Moro na saída, inclusive, renderam um inquérito contra o mandatário nacional.

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"Lula não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro", escreveu Moro.

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Neste domingo (2), o estado do Paraná elegeu o ex-juiz Sérgio Moro (UB) no pleito para o Senado Federal. Com 89,07% das urnas apuradas no estado, o ex-juiz conta com 34,02% dos votos. 

Em disputa acirrada, Moro desbancou os candidatos Paulo Martins (PL), com 33,97% dos votos, e Álvaro Dias (Podemos), que aparece com 23,69%. o Paraná também vai elegendo o candidato Ratinho Júnior (PSD) para o Governo do Estado, com 69,79% dos votos. 

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O ex-ministro e ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro comentou em momento real o último debate que a Tv Globo transmite antes do primeiro turno das eleições, na noite desta quinta-feira (29), com os candidatos à Presidência da República. 

Pelo Twitter, o candidato ao Senado começou a criticar o ex-presidente. "Mitômano, aquele que mente e acredita nas próprias mentiras. Respondendo ao Ciro, Lula esqueceu que o Governo do PT gerou a maior recessão da história do Brasil e jogou milhões de brasileiros na pobreza. E nem entramos ainda no tema corrupção", escreveu sobre o confronto direto entre o petista e seu ex-ministro.

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Em outro momento, o candidato ao Senado citou os ex-ministros do petista que foram condenados pela Lava Jato para acusar Lula de corrupção. "Lula pediu fontes sobre a corrupção no governo dele. Ele pode perguntar ao ex-ministro Antonio Palocci, Geddel Vieira Lima, Zé Dirceu….. tem a planilha da Odebrecht inteira", atacou.

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Um dos suplentes que o candidato ao Senado Sergio Moro (União Brasil) escondeu no santinho, motivo da operação da Polícia Federal neste sábado (2), na casa do ex-juiz, recebeu R$ 1 milhão do partido semanas antes de ser oficializado como suplente do candidato. 

De acordo com a coluna Guilherme Amado, do Metrópoles, quem recebeu o montante foi o advogado Luis Felipe Cunha, braço direito de Moro. Ele recebeu a quantia um mês depois do ex-ministro romper com o Podemos e se filiar ao União Brasil. Cunha foi o principal articulador da migração de Moro para a sigla. 

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O União Brasil desembolsou quatro parcelas de R$ 250 mil, de abril a julho deste ano, a uma das empresas de cunha, a Vosgerau & Cunha Advogados Associados. Os serviços foram descritos à Justiça Federal apenas como consultoria jurídica. 

Segundo o partido, o escritório de Cunha prestou serviços jurídicos na defesa de Moro em processos, consultoria para pré-candidatos e pareceres sobre regras eleitorais. 

Em nota publicada pela coluna, o advogado disse que, no início do contrato com o União Brasil, em abril, Moro ainda era pré-candidato por São Paulo, quando não haveria “qualquer perspectiva” dele ser suplente de Moro na disputa pelo Paraná, segundo a nota. 

A empresa também disse ter sido contratada pelo União Brasil “de forma totalmente lícita, transparente e avalizada pelo rígido compliance adotado pelo partido”. “Todo o serviço foi prestado normalmente, com relatório de comprovação mensal que o partido é obrigado a apresentar aos tribunais competentes para a verificação de todas as suas despesas”, disse. 

A Justiça Eleitoral cumpriu mandados de busca e apreensão de materiais de campanha irregulares na casa do ex-juiz e candidato ao Senado pelo Paraná, Sergio Moro (União Brasil), na manhã deste sábado (3). 

A decisão foi tomada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná acatando o argumento do advogado da Federação Brasil da Esperança no Paraná, de que diversos materiais impressos da campanha violam a legislação eleitoral. O advogado Luiz Eduardo Peccinin também disse que as redes sociais de Moro têm publicado propaganda irregular, “ante a desconformidade entre o tamanho da fonte do nome do candidato a senador relativamente a dos suplentes”, explicou. 

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Sendo assim, a Justiça determinou a exclusão de todos os vídeos do canal de Moro do YouTube, inclusive os que contém críticas ao ex-presidente Lula (PT), além de dezenas de links nas páginas sociais da sua campanha. 

Por sua vez, o advogado de Moro, Gustavo Guedes, confirmou a operação e afirmou que a assessoria do ex-juiz vai se manifestar.

O apartamento de Sergio Moro foi o local da busca e apreensão por ter sido indicado como o comitê central da sua campanha ao Senado. Para o advogado da Federação, Luiz Eduardo, a “Justiça eleitoral paranaense garante a igualdade no cumprimento da lei para todos os candidatos. O critério e objetivo e praticamente toda a campanha dos candidados está irregular. No caso de Sergio Moro, sua propaganda visivelmente tenta esconder seus suplentes do eleitor. Por isso, deve ser inteiramente suspensa”, afirmou. 

O ex-juiz da Lava Jato e atual candidato ao Senado Federal, Sergio Moro (União Brasil), acusou o Podemos, seu antigo partido, de corrupção. Além dos conflitos internos, que tomaram maior proporção no insucesso da candidatura do ex-ministro da Justiça à Presidência da República, o antes padrinho político de Moro, Álvaro Dias (Podemos), também se tornou seu principal concorrente para o Senado, no estado do Paraná. 

As acusações, porém, foram devolvidas pela legenda, que o chamou de “mentiroso” e acusou o candidato de já ter favorecido amigos com dinheiro público e que usou o fundo partidário para supérfluos.  

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"Quando estava no Podemos tomei conhecimento de algumas situações suspeitas envolvendo casos de corrupção e, em razão disso, solicitei a contratação de uma auditoria externa como condição para continuar filiado", disse Moro ao Estadão, tendo acrescentado que a “alta direção” da sigla tinha conhecimento da movimentação. 

De acordo com Moro, o assunto era conhecido também por Álvaro Dias. "Decidiram não tomar qualquer medida após o resultado preliminar. Essa é a principal razão que me levou a sair do partido", afirmou. A assessoria de Dias informou que o candidato do Podemos não integra a direção do partido e que a melhor pessoa para comentar a acusação de Moro seria Renata Abreu, deputada e presidente da legenda. 

Podemos responde 

O partido disse que o ex-juiz exigiu que o Fundo Partidário fosse usado para pagar estilista pessoal, alfaiataria, roupas, sapatos e óculos de grife, entre outros itens e “hábitos de luxo”. A legenda também insinuou que o atual aliado de Moro e suplente em sua chapa, Luís Felipe Cunha, teria tentado utilizar o Fundão para outros interesses. 

Cunha é dono da consultoria Bella Ciao, que recebeu R$ 60 mil do partido para colaborar na elaboração do programa de governo do então presidenciável. Segundo a legenda, o serviço não foi prestado. 

“A despeito de todo e qualquer pedido, o Podemos jamais aceitou pagar qualquer despesa pessoal do senhor Sérgio Moro. Além disso, não admite a manutenção de contratos que não tenham comprovação de execução. A não entrega de relatórios de prestação de serviços foi a razão da suspensão de pagamentos à consultoria do Bella Ciao, cujo sócio é Luis Felipe Cunha, indicado pelo senhor Sérgio Moro como seu assessor direto”, disse o Podemos, em nota. 

Por fim, o partido comentou sobre a suposta investigação solicitada por Sérgio Moro, que teve resultado negativo para ilicitudes, de acordo com a consultoria que realizou o processo. A conclusão da análise teria ocorrido em julho, na semana posterior à saída de Moro do Podemos.  

"Não houve, portanto, qualquer iniciativa exclusiva de Moro para pedido de auditoria. O resultado da auditoria é objetivo e conclui pela regularidade integral, sem qualquer prova contrária, atestando expressamente que nenhuma prova de ilícito foi identificada”, informou a direção. 

A Saud Advogados, responsável pela auditoria, afirmou que "não chegou a concluir pela ocorrência de atos ilícitos", mas que foram identificados pontos de atenção e melhoria para compliance”. O Podemos estuda, agora, a possibilidade de processar Moro por calúnia e imputação de crime não comprovado. 

 

Candidato ao Senado, o ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro (União Brasil-PR) afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se esquivou das perguntas sobre a existência de corrupção nos governos petistas durante a entrevista concedida anteontem ao Jornal Nacional, da TV Globo.

Na sabatina, o petista admitiu desvios na Petrobras, mas evitou falar em medidas para impedir novos casos de corrupção caso vença a eleição. Lula disse ainda que o orçamento secreto é pior que o mensalão. "Não existe uma corrupção do bem e uma do mal", disse Moro ao Estadão.

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Como o sr. avaliou as respostas do ex-presidente Lula sobre casos de corrupção em gestões petistas?

 

O Lula se esquivou das perguntas. O petrolão e o mensalão não foram casos simples de corrupção, foram esquemas de desvio de dinheiro público que visavam a um projeto de poder. No mensalão, acórdão do Supremo disse que era um esquema destinado à compra de apoio parlamentar ao governo do Lula. O petrolão era o loteamento político das estatais para arrecadação de suborno para enriquecimento ilícito de políticos e financiamento ilegal de partidos. Então não foi algo que o governo do PT investigou ou permitiu que investigasse. Não foram casos pontuais de corrupção. Foi um esquema de corrupção sistêmico.

O ex-presidente disse que a corrupção "só aparece quando você permite que ela seja fiscalizada", sob o argumento de que, no governo dele, os mecanismos de combate à corrupção eram fortes.

 

Quando o petrolão foi investigado já não era governo dele. As investigações só foram adiante porque a gente teve grande apoio da sociedade civil e da população. O próprio governo foi surpreendido em tentativa aparente de obstrução da Justiça, de tirar os casos de Curitiba, quando houve a nomeação dele na Casa Civil.

Questionado sobre o mensalão, Lula citou o orçamento secreto. Como vê a comparação?

 

Bandido é bandido. Quem recebe suborno, em qualquer circunstância, comete um crime e deve ser punido. Não existe uma corrupção do bem e uma do mal.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-juiz da Lava Jato e candidato ao Senado pelo Paraná, Sergio Moro (União Brasil), usou o Twitter, nesta quinta-feira (25), para provocar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O candidato à Presidência será entrevistado pelo Jornal Nacional hoje e Moro disse o que esperava dos questionamentos de Willian Bonner e Renata Vasconcellos ao petista. 

Com um tom de ironia, Moro listou assuntos que espera indagações a Lula e disse estar disponível para ajudar os apresentadores, caso seja necessário.

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"Espero que Lula seja perguntado com firmeza no @jornalnacional sobre Mensalão, Petrolão, triplex e Atibaia. Se precisarem de ajuda, sou voluntário. Tenho experiência", escreveu o ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro.

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Moro pontuou a experiência porque foi ele quem questionou o ex-presidente em alguns julgamentos enquanto ainda era o juiz de primeira instância da Lava Jato em Curitiba. Moro foi o responsável pela condenação de Lula no caso do triplex do Guarujá, o que levou o ex-presidente a ser preso por um ano e sete meses. 

De olho em uma cadeira no Senado, o ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) disse que acabou com a corrupção do PT e que é o responsável pela prisão de Lula. Embora persista nas críticas ao petista, seu partido deve apoiar o ex-presidente já no primeiro turno.

Na manhã deste sábado (30), Moro foi contundente em suas redes sociais e reafirmou que Lula e o PT não devem voltar ao Poder. Estreante na política, o ex-juiz aspirava concorrer à Presidência, mas, por falta de apoio das ruas, vai disputar a primeira eleição ao Senado pelo estado do Paraná.

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A estratégia de Sergio Moro de estruturar a campanha com o discurso antipetista parece desalinhada com o diretório nacional do próprio partido. O presidente do União Brasil, o deputado federal Luciano Bivar, ainda se apresenta como pré-candidato à Presidência, no entanto, o baixo desempenho nas pesquisas de voto aumenta o rumor de que a sua participação no pleito vai dar lugar ao apoio a Lula já no primeiro turno.

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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) usou o Twitter, nesta quarta-feira (20), para publicar uma foto com o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro (União), e celebrar ironicamente o Dia do Amigo.

O registro compartilhado foi de quando Moro discursava no casamento de Carla, do qual foi padrinho juntamente com a esposa, Rosângela. A deputada federal, que especifica no seu perfil do microblog ser "fiel a Bolsonaro", e o ex-juiz da Lava Jato se afastaram depois que Moro deixou o ministério e acusou o presidente de interferir nas ações da Polícia Federal. 

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No post, Zambelli afirmou que hoje seria um dia propício para rezar a oração do pai nosso e especificou um trecho: "Feliz dia do 'amigo'. Hoje é dia de lembrar da oração Pai Nosso: 'e livrai-nos do mal, amém'".

"Brincadeiras à parte, tenho amigos maravilhosos e sou grata a Deus por cada um deles. Abraço a todos!", completou a ex-amiga de Moro.

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