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No Brasil, a cultura gera cerca de um milhão de empregos e movimenta mais de 200 mil empresas e instituições. Essa área gera mais de R$ 10 bilhões em impostos e representa 2, 64% do Produto Interno Brasileiro (PIB). Essa cadeia produtiva, no entanto, se viu obrigada a parar diante da crise de saúde mundial instaurada pelo coronavírus. Impossibilitados de trabalhar, por conta da determinação de não promover aglomeração de pessoas em eventos e lugares, os profissionais da cultura estão passando aperto para descobrir como darão conta dos boletos.  Por isso, o estado de São Paulo está lançando uma linha de crédito para esses trabalhadores para ajudá-los a atravessar essa fase. 

A linha de microcrédito será disponibilizada pelo Banco do Povo. As condições de pagamento serão facilitadas para micro e pequenas empresas do setor cultural e criativo. Serão oferecidos R$ 25 milhões, com juros de 0,35% ao mês, 90 dias de carência e até 36 meses para pagar. As operações podem ir de R$ 200 a R$ 20 mil e as solicitações poderão ser feitas a partir da próxima segunda (30). 

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O anúncio da linha de crédito foi feito através de um vídeo publicado nas redes sociais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. Nele, o secretário Sérgio Sá Leitão fala que “salvar vidas e salvar a economia são ações compatíveis”: “Queremos também, claro, criar um cenário mais favorável para um momento pós crise, para a recuperação desse setor”. 

 

O governador eleito de São Paulo, João Doria, já escolheu três ministros do atual governo para compor seu secretariado. Além do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, farão parte do próximo governo estadual, Rossieli Soares (Educação) e Sérgio Sá Leitão (Cultura).

Conforme anúncio feito hoje (6) por Doria, Rossieli e Sá Leitão ficarão nas mesma áreas em que atuam, à frente das secretarias de Educação e Cultura, respectivamente. 

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Na campanha eleitoral, Doria foi um dos candidatos que provocaram reações do presidente. Em um vídeo publicado nas mídias sociais, Temer respondeu ao então candidato a governador de São Paulo, usando o título "Desacela @jdoriajr". "Quando ocupou por brevíssimo tempo a prefeitura de São Paulo, você me pediu muito auxílio ao governo federal. E nós demos. […] Peço a você que não falte a verdade", cobrou Temer em setembro. 

Na ocasião, o presidente orientou Doria a não seguir os conselhos de sua assessoria e manter suas características na propaganda eleitoral. "Você que tanto enalteceu meu governo, não é por causa das eleições que vai mudar suas características. Aliás, se quisermos dar um exemplo nesta eleição, devemos nos comportar como somos, não como muitas vezes, penso eu, o marqueteiro talvez te aconselhe. Eles estão equivocados porque ferem os critérios morais que devem pautar a sua conduta e de todos os candidatos", disse o presidente, no vídeo. 

Em junho do ano passado, ao defender que o PSDB continuasse apoiando o governo Temer, Doria disse que o partido teria de escolher entre "o ruim e o péssimo". Para Doria, naquele momento, quando Temer estava prestes a ser denunciado ao Supremo Tribunal Federal, o péssimo seria deixar a base e empurrar o Brasil para uma crise econômica profunda.  

Economia criativa

A pasta a ser comandada por Sá Leitão passará a se chamar Secretaria de Cultura e Economia Criativa, para dar destaque ao aspecto empreendedor do setor. “É uma visão pragmática da cultura, da cultura do ponto de vista de negócios, sobretudo do empreendedorismo, da pequena e média empresa”, enfatizou Doria, durante entrevista coletiva, ao lado dos futuros secretários. 

Sá Leitão lembrou que a cultura responde por 3,9% do Produto Interno Bruto de São Paulo. “É a maior participação desse setor no PIB estadual no nosso país”, ressaltou. Além disso, estão no estado, segundo o ministro, 40% de todos os empregos gerados pela economia criativa no país. 

Como secretário, Sá Leitão disse que pretende facilitar o empreendedorismo e oferecer formação para os profissionais trabalharem com atividades ligadas à cultura. “Uma preocupação em gerar melhor ambiente de negócios possível para essas atividades. Ou seja, facilitar a ação e atuação dos empreendedores culturais e criativos, para que o Estado não seja um obstáculo, seja um impulsionador dessas atividades”, enfatizou. 

Apesar da ênfase no aspecto econômico, Sá Leitão disse que será mantida a atenção à cultura fora do circuito comercial. “Claro que as atividades culturais e criativas se justificam e o apoio público a elas se justifica pelo seu impacto na formação dos indivíduos, pelo reforço dos elos identitários, pela questão do senso do pertencimento, da imagem”, acrescentou. 

Escola sem partido

Ao ser questionado sobre sua posição sobre o projeto de lei da Escola Sem Partido, Doria disse ser favorável à medida. “Escola é local de aprendizado, não é local de se fazer política. Política se faz fora da escola”, afirmou o governador eleito, antes de que o futuro secretário falasse sobre o tema. 

Rossieli reafirmou sua posição de que uma lei contra a pregação política nas escolas é desnecessária. Ele destacou, entretanto, que não deve haver partidarização dos conteúdos repassados aos alunos. “Não pode ter partidarização, ideologia de nenhuma espécie na escola, seja de direita, de esquerda, de cima ou de baixo. Nós não podemos nos permitir ficar nessa discussão enquanto nossas crianças não estão sendo alfabetizadas, e o nosso ensino médio andou para trás”, disse. 

Na última quarta-feira (31), foi adiada a votação na Câmara dos Deputados do Projeto de Lei 7.180/2014. A proposta inclui entre os princípios do ensino o respeito às convicções do aluno, de seus pais ou responsáveis, dando precedência aos valores de ordem familiar sobre a educação escolar nos aspectos relacionados à educação moral, sexual e religiosa. 

Os projetos são polêmicos. Por um lado, defensores acusam professores e autores de materiais didáticos de se utilizarem de suas aulas e obras para tentar obter a adesão dos estudantes a determinadas correntes políticas e ideológicas. 

Já os críticos dizem que as leis atuais impedem qualquer tipo de abuso por parte dos professores e que um projeto como o Escola sem Partido vai gerar insegurança nas salas de aulas e perseguição aos docentes. 

Ensino técnico

Rossieli disse que uma das ênfases da sua gestão será o ensino técnico. “A Secretaria de Educação precisa estar próxima das escolas técnicas, apoiando e dando oportunidade para os jovens”, ressaltou. 

Além disso, Doria disse que pretende buscar financiamento privado para as universidades estaduais de São Paulo. “Nós vamos criar toda a facilidade possível, se necessário no âmbito legal com apoio da Assembleia Legislativa, para que contribuições dessa natureza possam ser destinadas às universidades paulistas. Acredito que não faltarão pessoas e instituições com desejo de cooperar com as universidades”, disse. 

Em resposta à Agência Brasil, o Ministério da Educação informou que Rossieli aceitou "o desafio para fazer o melhor pela educação de São Paulo, que tem a maior rede pública estadual de educação de todo o Brasil". Segundo o MEC, ele continuará no cargo até o fim deste ano.

O governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), convidou o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, para ser secretário de Estado da área no próximo governo. O convite foi feito nesta terça-feira, 6, durante o evento 'Mercado das Indústrias Criativas do Brasil', promovido na capital paulista pelo ministério e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil).

Jornalista e produtor audiovisual, Sá Leitão deve ser anunciado em instantes no evento como próximo secretário de Cultura de São Paulo.

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Politicamente, ele tem afinidades com Doria e com o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).

O ministro chegou a titular do Ministério da Cultura com apoio do MDB, embora não seja filiado à sigla. Ele foi secretário municipal de Cultura do ex-prefeito do Rio Eduardo Paes (DEM) e diretor da Agência Nacional do Cinema (Ancine).

Sá Leitão deve ser o terceiro ministro do governo Michel Temer a ser convidado a integrar a gestão de Doria. O tucano já havia anunciado o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD), como seu próximo secretário da Casa Civil e deverá anunciar o atual ministro da Educação, Rossieli Soares, como secretário da área no Estado de São Paulo.

O governo "segue" independentemente das prisões de figuras próximas ao presidente Michel Temer nesta manhã, disse o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão. "A vida no governo segue independentemente disso. Acho que a Justiça tem que fazer o trabalho dela e nós temos que fazer o nosso", afirmou o ministro em São Paulo nesta quinta-feira, 29.

Leitão destacou que não tinha condições de avaliar as denúncias contra José Yunes e os demais alvos da operação que a Polícia Federal deflagrou nesta quinta. "O que eu defendo é que a Justiça faça seu trabalho, que tudo seja apurado, investigado, e que caso seja constatada a culpa, os eventuais culpados sejam punidos", disse

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Para Sá Leitão, o Executivo deve continuar "focado no trabalho" e na agenda do Ministério da Cultura. O ministro participa de cerimônia na capital paulista para relançamento do programa Pontos de Cultura, que oferece incentivo financeiro a grupos culturais.

O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, classificou como "ataques à democracia" o ataque a tiros contra ônibus da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Paraná e as ameaças relatadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin.

Segundo Leitão, o cenário é resultado do processo ainda em consolidação da democracia no País. "O que aconteceu na caravana do ex-presidente Lula e ameaças ao ministro são ameaças à democracia, colocam em xeque a democracia", disse o ministro nesta quinta-feira, 29, em São Paulo.

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Leitão afirmou que o Estado de Direito precisa responder aos episódios adequadamente. O ministro participa de cerimônia na capital paulista para relançamento do programa Pontos de Cultura, que oferece incentivo financeiro a grupos culturais.

O presidente Michel Temer nomeou Sérgio Henrique Sá Leitão Filho para exercer o cargo de ministro da Cultura. A nomeação está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 25. A solenidade de posse de Sérgio Sá Leitão, que era diretor da Agência Nacional do Cinema (Ancine), ocorre hoje às 11 horas em solenidade no Palácio do Planalto.

Antecipada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, a indicação de Leitão ao cargo foi confirmada pelo Planalto na semana passada. Em nota, a Secretaria de Imprensa da Presidência ressaltou que Leitão tem "ampla e reconhecida experiência na área cultural". Além da Ancine, Leitão foi chefe de gabinete do Ministério da Cultura durante a gestão do ex-ministro Gilberto Gil e secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro.

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O jornalista Sérgio Sá Leitão, de 49 anos, afirmou à reportagem ter ficado "supreso" com o convite do presidente Michel Temer para que ele ocupasse o Ministério da Cultura. Leitão, que desde maio era diretor da Agência Nacional de Cinema (Ancine), esperava que a conversa com o presidente fosse para assumir o cargo de diretor-presidente do órgão. "Aceitei o convite (para o ministério), mesmo sabendo dos problemas da pasta, pois gosto de desafios. Tento sempre fazer a diferença na adversidade - na bonança, qualquer um faz", disse Leitão.

Como foi sua indicação para o Ministério da Cultura?

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Uma surpresa, pois, quando o presidente (Michel Temer) me chamou, pensei que era para assumir como diretor-presidente da Ancine, mas fiquei surpreso quando ele me ofereceu o Ministério da Cultura. Aceitei o convite, mesmo sabendo dos problemas da pasta, pois gosto de desafios. Tento sempre fazer a diferença na adversidade - na bonança, qualquer um faz.

Exatamente por causa disso, você já tem ideia por onde começar o trabalho?

Preciso primeiro saber de detalhes da situação. Conheço o ministério, já trabalhei lá (foi chefe de gabinete do MinC durante a gestão Gilberto Gil), conheço como funciona. Também já fui secretário municipal de Cultura do Rio (na gestão de Eduardo Paes), o que me deixa à vontade com esse trabalho. Mas, como venho trabalhando diretamente com o cinema desde janeiro, preciso saber dos detalhes. Uma coisa é acompanhar de fora, a outra é estar lá dentro. Espero estar mais à vontade a partir de terça-feira, quando devo tomar posse. Só então pretendo falar sobre meus planos.

Você vinha encaminhando sua carreira para o cinema, certo?

Sim. Quando surgiu a possibilidade de vir para a Ancine, eu vendi, no início do ano, uma participação que eu tinha em uma produtora para não criar um conflito de interesses. Meu objetivo agora é abrir novo caminho no ministério.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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