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O Brasil tem, atualmente, 11,3 milhões de Microempreendedores Individuais (MEI’s), número que vem crescendo em ritmo acelerado. O último ano mostrou, inclusive, um recorde: foram 2,6 milhões de novos registros em 2020, o maior índice dos últimos cinco anos. Os dados são de um levantamento feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) com dados da Receita Federal.

Os setores com o maior número de novos MEI’s foram os de Comércio Varejista de Vestuário e Acessórios (180 mil); Promoção de Vendas (140 mil); Cabeleireiros, Manicure e Pedicure (131 mil); Fornecimento de Alimentos para Consumo Domiciliar (106 mil) e Obras de Alvenaria (105 mil), assim como no ano de 2019. 

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Apesar disso, comparações mais profundas mostram diferenças entre os anos analisados. Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, houve uma mudança de perfil dos MEI’s. “O setor de cabeleireiros, manicure e pedicure, por exemplo, que em 2019 estava no topo com o maior número de MEI abertos, teve uma queda de quase 20% no ano passado. Essa mudança, com certeza, está diretamente relacionada aos impactos provocados pela pandemia do novo coronavírus", analisou Melles.

Também chama a atenção o crescimento das áreas de Transportes (86%), Restaurantes e Similares (59%), Fornecimento de Alimentos para Consumo Domiciliar (48%) e Comércio Varejista de Bebidas (41%), com os melhores índices entre os grupos analisados.  Para o analista de gestão estratégica do Sebrae, Tomaz Carrijo, o cenário de crescimento dos MEI’s no Brasil em 2020 corrobora com as projeções da Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), visto como o maior estudo contínuo sobre o empreendedorismo no mundo. Um relatório do ano passado apontava que o País alcançaria cerca de 25% da população adulta envolvida em um novo negócio teria uma empresa com até 3,5 anos de atividade. 

“Uma a análise da evolução das taxas de empreendedorismo no país nos últimos 20 anos mostra que, em tempos de recessão econômica, é comum que os brasileiros recorram ao empreendedorismo por necessidade, como alternativa de ocupação e renda. Isso já ocorreu em períodos anteriores (a exemplo do que foi verificado entre os anos de 2014 e 2016)”, comenta Tomaz. 

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O Banco Central (BC) do Brasil está desenvolvendo o Pix, novo método de pagamento e transferências bancárias que se somará aos boletos, cartões, TED e DOC, permitindo transações em qualquer dia e horário, sem taxas entre bancos. A ferramenta já está sendo testada por clientes selecionados e será amplamente utilizada a partir da próxima segunda-feira (16). 

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) tem acompanhado todas as etapas de implementação do Pix e, segundo avalia o presidente do Sebrae, Carlos Melles, “a instantaneidade e a segurança do Pix vão facilitar rotinas, melhorando a gestão financeira e gerando impactos positivos sobre o fluxo de caixa e até na entrega de produtos comercializados eletronicamente”. 

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O fato de ser uma novidade que não ainda está disponível para todos os brasileiros gera dúvidas para muitas pessoas, fato que levou o Sebrae a ouvir questionamentos de empreendedores a respeito do Pix e prestar esclarecimentos acerca do novo meio de pagamento. Confira: 

Elisabete Rodrigues, MEI, dona de loja de artigos infantis, em Jaboatão dos Guararapes (PE): Como MEI, eu posso ficar recebendo na conta de pessoa física para eliminar as taxas?

Sebrae: As pessoas físicas e os microempreendedores individuais possuem as mesmas regras de isenção e de possibilidade de tarifação. Sendo assim, são isentos de cobrança de tarifas para fazer um Pix com a finalidade de transferência ou compra ou para receber um Pix com a finalidade de transferência. Há apenas duas situações em que poderão ser tarifados. A primeira delas é quando o canal utilizado para o atendimento é presencial ou pessoal da instituição, inclusive por telefone. A outra é quando o Pix recebido tem a finalidade de pagamento de uma compra de um produto ou serviço.

Elisabete Rodrigues - O cliente que me pagar pelo Pix, quanto eu pagarei de taxa?

Sebrae: Há modelos distintos de precificação entre as 762 instituições financeiras e de pagamentos autorizados que ofertam o Pix. Portanto, é necessário pesquisar juntamente a essas instituições as condições da prestação de serviços. No seu caso, vale verificar as taxas cobradas onde você já está cadastrada ou até mesmo buscar uma opção mais vantajosa.

Elisabete Rodrigues: Há diferença entre fazer uma transferência para o mesmo banco ou para bancos diferentes ao utilizar o Pix?

Sebrae: As regras de isenção e de tarifação do Pix não fazem distinção se a transação é intra instituição ou entre instituições distintas.

Ivan Ferreira, dono de pet shop em Belo Horizonte (MG): Como essa funcionalidade do Pix impede que ladrões ou golpistas se aproveitem do fato dos pagamentos e transferências serem possíveis também de madrugada?

Sebrae: Todas as operações do Pix são rastreáveis, o que significa que o Banco Central e as instituições envolvidas podem, a mando das autoridades competentes, identificar os titulares das contas de origem e de destino de toda e qualquer transação de pagamento. Os saques em espécie, que podem ser feitos em qualquer horário, não são rastreáveis, e por isso é que os criminosos, no “sequestro relâmpago”, se utilizam da coação para que a vítima realize um saque e entregue o dinheiro. Além disso, cada cliente poderá ter limites de valores para suas transações, baseados nos limites que o mesmo cliente tem em outros instrumentos de pagamento, como cartão de débito e TED. Transações intrabancárias, que já são instantâneas, costumam ter limites maiores, inclusive. Tais limites poderão variar a depender do perfil de cada cliente, do período, da titularidade da conta, do canal de atendimento e do procedimento para iniciação.

Mônica Pileggi, dona de floricultura, em São Paulo (SP): Será possível utilizar o Pix pelas maquinhas de cartão? Os códigos gerados para os pagamentos estarão disponibilizados pelas maquininhas?

Sebrae: Para pagar usando a chave Pix não é necessário qualquer dispositivo. O pagamento é feito diretamente pelos canais digitais como aplicativo ou internet banking. No Pix não é necessária a maquininha. O pagamento pode ser realizado diretamente pelo uso do telefone celular acessando a conta pelo aplicativo da instituição, por exemplo. No caso de uso de QR Code dinâmico, podem ser usados dispositivos para apresentar o QR Code, sejam eles totens e monitores. Algumas maquininhas também podem ser usadas, opcionalmente, para esse fim.

Mônica Pileggi - Como posso receber os pagamentos?

Sebrae: Para receber um Pix, o empresário pode gerar um QR Code e apresentá-lo ao pagador ou informar a sua chave Pix para receber uma transferência. O QR Code pode ser gerado uma única vez ou pode ser gerado a cada nova transação, a depender da escolha do empresário. Existem dois tipos de QR Code, o estático e o dinâmico. Ambos servem para receber um ou mais Pix e podem ser gerados pela instituição financeira ou de pagamento na qual você possua conta. Você pode imprimir o QR Code estático, por exemplo e disponibilizar dentro da sua loja e toda vez que for receber um pagamento, incluir o valor da cobrança. No caso do QR Code dinâmico, o valor é gerado automaticamente pelo sistema.

*Com informações do Sebrae

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A maioria dos pequenos negócios da área da moda já reabriu as portas no Brasil, mas os empresários seguem inseguros e cautelosos com o mercado. De acordo com uma pesquisa feita pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) finalizada no dia 9 de setembro, 84% dos estabelecimentos do setor retomaram às atividades, mas os empreendedores têm preferido cancelar a compra de peças para novas coleções (20%) ou reduzir consideravelmente o volume de mercadorias em relação a 2019: 39% dos empresários diminuiu as compras em percentuais acima de 30%. 

As maiores dificuldades desses pequenos empreendedores na retomada e sobrevivência de seus negócios são capital de giro (50%), planejamento de compras e giro de estoques (27%), o fato dos produtos e serviços de moda não serem vistos como essenciais (25%) e os controles financeiros pós-pandemia (23%).

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A queda de faturamento apesar da reabertura também é uma realidade entre os pequenos empresários do setor: a queda foi de 42% em relação ao período que antecedeu a doença. Observando os diferentes segmentos de moda, os mais afetados foram moda praia (-76%), moda sustentável ou agênero (-48%) e moda infantil e uniformes/fardamento (-46%). No sentido oposto, moda lar (-23%) e moda íntima (-25%) registraram as menores quedas. 

Para tentar reduzir o impacto, a saída encontrada pela maioria dos empreendedores foi a adoção de plataformas digitais (50%) e da entrega a domicílio (20%). Para o próximo semestre, 44% dos empreendedores pretendem ampliar as ações de vendas digitais, 21% querem rever a gestão dos estoques, 20% planeja adequar a empresa aos protocolos, 16% vão investir em mudar o visual da loja e 12% pretendem mudar a gestão do negócios.

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O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) elaborou um protocolo voltado a empresários para orientar a reabertura segura de espaços culturais de entretenimento, como cinemas, museus e exposições de arte. A ação tem o objetivo de ajudar a proteger a saúde de trabalhadores, gestores e clientes. 

O material, de acordo com o Sebrae, foi feito com base nas orientações de diversas autoridades sanitárias, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Pan Americana de Saúde (Opas), Ministério da Economia e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com o documento, há alguns passos que precisam ser seguidos, antes da abertura ao público, informando todos os cuidados adotados na empresa. 

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No caso de espaços culturais, é importante estabelecer a capacidade máxima de pessoas com base em orientações municipais ou estaduais, além de determinar o distanciamento mínimo de 1,5 metros entre os clientes com avisos como adesivos no chão para demarcar onde cada pessoa deve ficar. Um sistema de compra online de ingressos, se possível, também deve ser adotado para evitar ao máximo o manuseio de dinheiro e máquinas de cartão de crédito. 

O protocolo traz uma lista de orientações específicas destinadas aos clientes, aos funcionários e ao espaço físico, levando em consideração as características específicas de espaços culturais. Confira o protocolo na íntegra

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O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) elaborou um protocolo com regras de higiene e distanciamento para nortear a volta às aulas presenciais em escolas após o fechamento em decorrência da pandemia de Covid-19. O objetivo da medida é orientar pequenos empresários que trabalham no ramo da educação para garantir a segurança de estudantes, funcionários e professores. 

Segundo o protocolo, a fase de incubação do vírus, que é altamente contagioso, pode durar de 4 a 14 dias e coloca outras pessoas em risco de contágio, sendo muito importante identificar pessoas doentes ou com suspeita de contaminação antes de entrar no ambiente no ambiente escolar. Para isso, é sugerida a abordagem e acompanhamento da sintomatologia de funcionários e comunidade escolar durante as atividades: caso alguém tenha febre acima de 37 graus, deve ficar em casa e contar com licença médica. 

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Também foi recomendada a elaboração de um plano de acolhimento aos estudantes, professores e demais profissionais da escola de modo que assegure a adequação da infraestrutura do estabelecimento à volta das aulas. Esse ponto, segundo o Sebrae, exige a realização de um planejamento orçamentário que observe onde é preciso fazer reestruturações. 

O Sebrae também orienta que as reuniões de professores sejam virtuais, de preferência, comunicando a todos sobre os procedimentos necessários para o retorno. É preciso também, segundo o protocolo, adotar uma comunicação forte por meio de cartazes, entre outros meios, para orientar estudantes e professores sobre os cuidados e sintomas da doença. Para mais detalhes, acesse o protocolo completo disponível on-line. 

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Uma pesquisa feita pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra que as mulheres negras integram o grupo empreendedor mais afetado pela pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). Foram ouvidos 6.470 donos de pequenos negócios de todos os estados do país e Distrito Federal, entre os dias 25 e 30 de junho.

Os dados apontam que as empresas chefiadas por negras têm mais dificuldades de se manter funcionando funcionando: 36% das empreendedoras negras estão com a atividade interrompida temporariamente, frente a 29% entre as empresárias brancas e 24% entre os homens brancos e 30% de homens negros. Isso se deve em grande parte ao fato de seus negócios só poderem funcionar presencialmente: essa é uma realidade para 27% das empresárias negras e 21% das brancas.

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As dificuldades também são sentidas na busca por recursos para manter as empresas funcionando durante a pandemia. De acordo com o levantamento, as empreendedoras negras são uma fatia expressiva entre donos de empreendimentos que tiveram empréstimos bancários negados devido a CPF’s negativados, representando 58% desse grupo. O percentual só é menor que o de homens negros, com 64%.

Comparadas às empreendedoras brancas, as mulheres negras também apresentaram um aumento nas dívidas em atraso: 45% delas enfrentam essa situação, frente a  36% das mulheres brancas. A informalidade nos negócios e os índices de demissão também são problemas que atingem as empreendedoras negras com mais força. São elas as com o menor percentual de funcionários registrados no regime de CLT (29%) e demitiram um número médio maior de empregados (em média 3, quem demitiu). 

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O Empretec Summit Brasil 2020, evento que será realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de 18 a 20 de agosto para discutir temas como inovação, liderança, empreendedorismo, comunicação e oportunidades na pandemia, está com inscrições abertas

De acordo com o Sebrae, o evento - gratuito - é voltado para pessoas que já participaram do curso Empretec, conhecidos como “empretecos”, ou que se interessam por essa metodologia desenvolvida pela Organização das Nações Unidas (ONU). A expectativa da organização é que cerca de 6 mil pessoas participem do encontro on-line.  

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Entre os convidados, há nomes como Geraldo Rufino, fundador da JR Diesel, Gustavo Ziller, co-fundador da Kili Ventures e Jaqueline Weigel, futurista e humanista. Outro atrativo, segundo o Sebrae, será o ambiente virtual gamificado para facilitar a circulação entre as salas do evento e a oferta de conteúdos exclusivos. 

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O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Pernambuco (Sebrae-PE) promoverá uma programação de palestras para empreendedores em seu estande na Expo Franquias Nordeste 2020, evento de franchising programado para o Shopping RioMar de 12 a 14 de março

Parceiro do evento, o Sebrae-PE subsidiará metade dos estandes para auxiliar empresários locais a participar da feira por um valor mais acessível. No estande do Sebrae, serão realizados atendimentos, além da promoção de 11 palestras gratuitas sobre temas como o papel do franqueado, marketing digital e oportunidades de investimentos, entre outros. 

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“Estamos com uma expectativa muito boa, porque franchising é uma temática muito demandada pelos empresários pernambucanos e a nossa participação no evento nos permite alcançá-los de maneira muito direta”, afirma o analista do Sebrae Vitor Abreu. 

Confira, a seguir, a programação de palestras gratuitas: 

 Dia 12 de março

16h às 17h - Entendendo sobre o modelo de franquias (Vitor Abreu)

18h às 19h - Qual o papel do franqueado no dia a dia de uma franquia? (Alberto Oyama)

19h30 às 20h30 - Identificando oportunidades de investimento (Eduardo)

20h30 às 21h30 - Introdução às Ferramentas de Marketing Digital (Sofia Holanda)

Dia 13 de março

16h às 17h - Multifranqueado: Aumentando o lucro com mais de uma franquia (Maccario)

18h às 19h – Microfranquia: Como ganhar dinheiro investindo menos (Alexandre - Rede Dry Jet)

19h30 às 20h30 - O Futuro das franquias (Leonardo Lamartine)

20h30 às 21h30 - Marketing digital e a nova forma de se relacionar com os clientes

Dia 14 de março

16h às 17h - Como nasce uma franquia (Charles  - Farmácias Roval)

18h às 19h - 7 Fundamentos do franqueado de sucesso (Sandro Alves)

19h30 às 20h30 - Sócio investidor procura sócio operador. Topa o desafio? (Maccario)

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Empresários do setor audiovisual continuarão a ser capacitados pelo Projeto Objetiva - Empreendedorismo em Foco. A ação, resultante da parceria entre a Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais (Apro) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), será renovada na próxima terça-feira (11). A assinatura do convênio será realizada no Centro de Referência Economia Criativa, do Sebrae, em São Paulo. 

Com a renovação, a nova fase do projeto de capacitação audiovisual terá o objetivo de rever e aprofundar os conceitos da primeira etapa, lançada em 2013. A partir de agora, será dada ênfase em laboratórios e desenvolvimento de projetos, além da oferta de conteúdo na modalidade de ensino a distância (EAD). 

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Segundo o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, o segmento audiovisual é uma forma de empreendedorismo em potencial. "O fomento à economia criativa passa pelos pequenos negócios, que estão presente em todos os municípios brasileiros. E o setor audiovisual representa oportunidade empreendedora para diversos perfis de profissionais”.

Uma pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aponta que aponta que os pequenos negócios foram os maiores geradores de primeiros empregos no ano de 2017.

O estudo avaliou dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e revelou que dos 1,4 milhão de pessoas que entraram no mercado de trabalho pela primeira vez no ano passado, 755,5 mil foram empregados em médias e pequenas empresas, o que representa 55% do total de primeiros empregos gerados no período.

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O perfil desses profissionais é de jovens de até 24 anos e, em sua maioria, do sexo masculino (54% são homens). No que diz respeito à escolaridade, 56% têm o ensino médio completo. 

Apesar da prevalência masculina, o cruzamento de dados também mostrou que as mulheres com mais tempo de estudo, ou seja, que tinham ensino superior (completo ou não), tiveram a preferência dos pequenos negócios e superaram a média masculina na mesma faixa de escolaridade.

A quantidade de mulheres que possuem nível superior completo foi 71,5% maior que a de homens com igual faixa etária e nível de escolaridade (13,2 mil contra 7,7 mil).

*Com informações da Agência Sebrae

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O número de jovens de 18 a 34 anos que estão envolvidos na abertura do próprio negócio ou têm empresas de até 3 anos e meio de existência subiu 7 pontos percentuais em um ano, na comparação entre 2016 e 2017. No ano passado, 15 milhões de jovens ingressaram no empreendedorismo. 

Os dados são parte do relatório executivo Global Entrepreneurship (GEM), realizado no Brasil pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP). O estudo também aponta que um em cada três adultos brasileiros, entre 18 e 64 anos, está abrindo um negócio ou já é empreendedor, e também registra o aumento de 57% para 59% no percentual de brasileiros que empreendem por oportunidade. 

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As mulheres também têm destaque na montagem do perfil dos novos empreendedores em 2017: elas correspondem a 52% dos 27,4 milhões de empresários iniciais contabilizados pelo estudo. 

De acordo com o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, “o jovem brasileiro já entendeu que para ter trabalho a melhor alternativa é criar o próprio emprego, é empreender, inovar e gerar novas vagas". Ele complementa: "Eles não empreendem por necessidade, estão de olho nas oportunidades do mercado”.

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O Microempreendedor Individual (MEI) é uma categoria de empresário formalizado que tem uma pequena empresa com faturamento anual de até R$ 81 mil por ano, reconhecido desde 2009.

Com o crescimento do número de empreendedores que recorrem ao MEI para organizar as suas empresas, a participação dessa categoria na economia tem crescido a cada ano. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com o intuito de entender o perfil de gestão financeira e negócios desses empreendedores, a maioria dos MEI (cerca de 77%) nunca buscou capacitação formal na área financeira. 

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O estudo que ouviu mil pessoas entre os dias 14 e 26 de abril também revela que 50% dos MEI prefere registrar os gastos em caderno, e que esse percentual é menor entre os jovens de até 24 anos, mais habituados a usar tecnologia para registrar dados da empresa. Vender fiado também se mostrou um hábito comum entre os MEI, praticado por cerca de 40% dos entrevistados durante a pesquisa. 

Também foi constatado que a minoria, apenas cerca de 44%, já aceita pagamentos em cartão. Apesar das tecnologias disponíveis, 91% dos empresários aceitam dinheiro vivo em transações, enquanto 44% usam os cartões, 40% utilizam depósitos e 29% recebem cheques.    

No que diz respeito à gestão financeira, 66% conseguem manter as contas em dia e 60% guardam comprovantes de despesas, enquanto 48% não fazem previsão de gastos e 39% não registram todas as receitas para fazer o controle das entradas de dinheiro. 

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O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) realiza, a partir desta segunda-feira (14), a Semana do MEI, que é um evento destinado a fornecer atividades de qualificação a microempreendedores individuais (pessoas com empresas regulamentadas com faturamento anual de até R$ 81 mil). 

As palestras, debates e orientações previstas na programação serão realizadas em frente à igreja de Nossa Senhora do Carmo, no centro do Recife, das 8h30 às 21h  de segunda a sexta-feira, e das 9h às 11h no sábado.

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O evento está em sua 10ª edição e conta com apoio do INSS, Banco Central, BNDES, Receita Federal, CRC, do Governo do Estado e das prefeituras das cidades sede. Para participar, os interessados devem se inscrever gratuitamente no local, antes do início das atividades desejadas. 

Além das atividades da Semana do MEI também será realizada a 5ª Semana de Educação Financeira, que visa ensinar o público microempreendedor sobre finanças empresariais e de ferramentas digitais para gestão de pequenos negócios. O evento será realizado no mesmo local, na quarta-feira (16), das 18h às 22h.  

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O momento econômico do país, que tem apresentado altos índices de desemprego, tem alimentado cada vez mais o sonho de vários profissionais de não depender das vagas do mercado de trabalho, através do empreendedorismo. 

No entanto, a falta de conhecimento sobre o mundo dos negócios e gestão muitas vezes dificulta a vida de pessoas que querem começar ou abriram uma pequena empresa e tentam fazer o seu negócio prosperar. O LeiaJá ouviu o analista do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de Pernambuco, José Edson Monteiro, e preparou uma lista com cinco dicas para ajudar quem tem ou deseja abrir uma pequena empresa a fazer o seu negócio dar certo. 

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Tenha um bom planejamento financeiro

José Edson explicou que, antes de mais nada, o empreendedor precisa entender que é preciso planejar quanto dinheiro ele terá para si, mantendo um valor fixo e entendendo que a partir do momento em que se tem um negócio, a empresa tem despesas que precisam ser pagas e o dinheiro da empresa não é a mesma coisa que o dinheiro do empresário. 

De acordo com ele, o empreendedor precisa se ver como duas pessoas separadas, uma física e uma jurídica, além de entender que o lucro é o que sobra depois que todos os custos são liquidados. 

Essa dica, de acordo com ele, é imprescindível para qualquer negócio, independentemente do porte da empresa e do ramo de atuação, um cuidado necessário para prevenir a falência, que é um problema que atinge muitos empreendedores ainda no primeiro ano da empresa.

Procure fazer o que gosta

O analista do Sebrae explicou que também é importante se identificar com o ramo onde fará os seus investimentos, buscando sempre que possível empreender em um setor do qual a pessoa goste, onde sonhou.

Tenha conhecimento técnico

Além de gostar do que vai fazer, também é de grande importância, de acordo com José Edson, saber o que está fazendo. Conhecer bem o trabalho desempenhado pela empresa faz com que a qualidade dos produtos e serviços oferecidos aos clientes se eleve, facilitando assim o sucesso e crescimento do empreendimento.

Busque capacitação

Para ter conhecimento técnico acerca do processo produtivo, das vendas, do planejamento e da gestão financeira da empresa, é preciso que o proprietário do empreendimento busque todas as informações de que necessita, pois nem todas vêm com a prática de trabalho do dia a dia. O apoio de consultores e a realização de cursos, de acordo com José Edson, pode ser de grande ajuda para quem deseja abrir uma empresa sabendo bem como começar e quais serão os próximos passos através da montagem de um plano de negócios que atenda às necessidades e particularidades da empresa e de seu proprietário. 

Sempre procure inovar

Conhecer os clientes e estar sempre trazendo novidades para melhor atendê-los além de conseguir ampliar a clientela também é um ponto muito importante, de acordo com o analista, para manter o negócio saudável e crescendo, uma vez que os parceiros e fregueses em potencial têm necessidades que mudam ao longo do tempo e devem ser atendidas ao máximo. 

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O Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de Pernambuco realizará, na próxima quarta (7) no Recife, e quinta-feira (8) em Goiana, eventos gratuitos com palestras para jovens, em comemoração ao  Dia Estadual do Jovem Empreendedor. 

A palestra da quarta-feira (7), no Recife, se chamará “Empreendedorismo – A mágica do sucesso” será realizada às 9h, no Teatro das Tabocas do Centro de Convenções, localizado na Av. Prof. Andrade Bezerra, S/N, bairro de Salgadinho. Já o evento da quinta-feira (8) se chamará “Mundo Mágico do Empreendedorismo” e será realizada no Sesc Ler Goiana, localizado na Rua do Arame, s/n, no Centro. As inscrições devem ser feitas no local dos eventos. 

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As palestras terão um clima de “magia” porque os palestrantes utilizarão truques de mágica para atrair os jovens e transmitir o conteúdo de modo mais dinâmico e se destinam a alunos da rede estadual de PE, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), do Serviço Social do Comércio (Sesc), universidades da região e escolas técnicas. 

De acordo com o gerente do Centro de Educação do Sebrae em Pernambuco, Thiago Suruagy, apesar de muitas vezes as pessoas associarem um ao outro, ser empresário e ser empreendedor são coisas distintas. Ele argumenta que é preciso desmistificar esse pensamento. 

"As habilidades empreendedoras como o estabelecimento de metas, proatividade e foco no resultado, podem ser encontradas em vários profissionais de áreas diferentes. Nas palestras iremos disseminar a cultura empreendedora para os jovens e mostrar como desenvolver essas habilidades, principalmente em um cenário de novas tecnologias onde o mercado está sempre mais exigente”, explicou o gestor.

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O sucesso global de empresas de tecnologia como Apple, Google e Facebook ajudou a disseminar a tese de que boas ideias podem se transformar em grandes negócios. Contudo, o caminho não é simples, e parte das empresas iniciantes não consegue se manter no mercado. É o que mostra pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Cerca de 30% das startups analisadas fecharam as portas no último período.

O levantamento foi realizado com empresas participantes do programa Inovativa Brasil, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, que promove ações de assistência e capacitação. Foram ouvidas 1.044 companhias, principalmente de Tecnologia da Informação e da Comunicação (31%), Desenvolvimento de Software (21%) e Serviços (18%). As empresas entrevistadas apontaram como principal motivo para o fechamento a dificuldade de acesso a capital (40%), obstáculos para entrar no mercado (16%) e divergências entre os sócios (12%).

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Busca de recursos

Ivan Cruz Júnior, co-fundador da startup Mereo, que oferece soluções de controle de desempenho de trabalhadores, aponta uma dificuldade das empresas de obter investimentos. “Existem fundos no Brasil, mas chegar a eles não é fácil, e muitas vezes eles querem algo mais concreto, com resultado, já para investir. E, com isso, acabam sendo poucas empresas que ganham o recurso”, afirma.

Para Cruz, diferentemente de outros locais onde a cultura de investimento é forte, como nos Estados Unidos, no Brasil, há uma preferência pela aplicação de recursos no mercado financeiro, pois este remunera mais e acaba sendo mais vantajoso do que investir no setor produtivo, em especial em startups.

A Prêmio Ideia é um exemplo de luta para se manter no mercado. A empresa mineira desenvolve soluções tecnológicas voltadas para a promoção de inovações em instituições privadas e públicas. No início de sua trajetória, foi apoiada por um dos programas do governo, o Startup Brasil. Também conseguiu recursos de um investidor-anjo, nome dado quando a pessoa coloca capital próprio no negócio.

Agora, porém, a Prêmio Ideia luta para continuar atuando. Segundo Everton Almeida, um dos sócios, além do desafio de captar clientes e projetos, a conquista de investimentos demanda grande esforço. “Nós já participamos de alguns eventos com investidores, porém nunca tivemos sucesso com relação a isso. Temos pouco tempo para apresentação do produto, o que dificulta colocar a ideia”, relata.

Empresas aceleradas

Como forma de dar apoio à manutenção dessas empresas, Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços lançou o programa Inovativa Brasil, que promove um conjunto de ações de assistência às startups, também conhecidas no jargão técnico como “aceleração”.

De acordo com a pasta, a iniciativa oferece assistência a empresas iniciantes para que possam estruturar negócios, captar investimentos e construir sua inserção no mercado. Até o momento, 646 companhias foram beneficiadas pelo Inovativa. “A ideia é realmente de apoiá-las na negociação com grandes empresas, investidores e no acesso a recursos públicos”, disse o diretor de Inovação do ministério, Igor Nazareth.

A pesquisa identificou desempenho melhor em companhias “aceleradas”. Entre estas, o percentual das que encerraram as atividades fica em 15%, metade da média geral. O acesso a investimentos, entretanto, permanece um desafio importante. Apenas 22% das startups beneficiadas pelo programa receberam aportes privados.

Neste universo, a forma de investimento mais comum é aquela realizada pelo que é chamado de “anjo” (73%), seguida por aceleradoras (29%) e por fundos de investimento de venture capital (14%).

Das participantes do levantamento, 24% informaram ter recebido algum tipo de recurso público de fomento. As principais origens são linhas de fundações estaduais (13%), editais de inovação para a indústria (7%) e do Sebrae (6%).

Apoio governamental

Segundo o diretor de Inovação do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, existem outras políticas públicas de apoio a startups no país. Um exemplo é o programa Startup Brasil, promovido pelo Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, calcado em parceria com aceleradoras para apoiar companhias selecionadas anualmente.

Outra iniciativa foi a criação de um fundo de coinvestimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com investidores anjos para ampliar os recursos para investimento. Neste sentido, a Lei de Informática foi alterada para permitir que os aportes de contrapartida das empresas possam ser revertidos para startups.

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Para ter sucesso e conseguir manter uma empresa a longo prazo, a habilidade de transformar os conhecimentos em atitudes e a capacidade de perceber as mudanças na sociedade e no meio de atuação da empresa que podem afetar o seu funcionamento são características essenciais. A atitude de saber as mudanças necessárias a implementar na empresa e torná-las realidade se chama inovação, e tem um papel crucial no trabalho de empregados, chefes, empreendedores e líderes de companhias. O LeiaJá ouviu um especialista e um empreendedor que promoveu inovações em sua empresa para explicar a importância da inovação para o sucesso dos negócios. 

O que é inovação?

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Como explicou o consultor do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de Pernambuco, João Paulo Andrade, a aceleração das transformações tecnológicas e de hábitos de consumo faz com que hoje a capacidade de inovar tenha ainda mais importância do que no passado. De acordo com ele, o aumento no fluxo de informações faz com que tanto concorrentes quanto consumidores tenham maior poder de decisão e barganha, tornando essencial a capacidade de aprimorar rapidamente o serviço oferecido.

“O fluxo de informações é maior e isso dá ao consumidor mais poder de decisão. Antes esse poder era maior para a empresa, hoje o consumidor, mais informado, negocia melhor e isso força as empresas a buscar a adaptação e inovação para não ser mais do mesmo, tem que inovar. Hoje o mercado não dá valor somente a conhecimento, mas muito mais a comportamento e habilidades de aplicar o repertório de conhecimento que o profissional tem. Inovação é aplicação de um conhecimento, é a retirada de uma ideia da cabeça”, explica ele. 

Adaptabilidade também é um fator decisivo 

O sucesso de uma empresa inovadora também depende da sua capacidade de se adaptar às mudanças que surgem ou, do contrário, ficar para trás, perder espaço e, em casos extremos, falir. O consultor João Paulo cita como exemplo a Kodak, empresa que já foi uma gigante no ramo da fotografia mas ficou para trás por não ter sido capaz de se adaptar às mudanças de consumo do público diante do surgimento de uma nova tecnologia. 

“A Kodak, por exemplo, não conseguiu se adaptar, ficou na fotografia analógica e se tornou irrelevante mesmo tendo sido uma gigante no passado. Quem não muda fica para trás, vemos isso com Airbnb, Uber, Netflix, Spotify, entre outras empresas inovadoras em tecnologias e modelos de negócios, cobrar pelo serviço de assinatura e não pela música é um exemplo. A inovação não tem que ser radical, ela tem vários tipos, pode incrementar ou mudar tudo, depende da necessidade da empresa”, explica o especialista. 

É preciso ter um diferencial para conquistar clientes

Os novos empreendedores precisam explorar a capacidade de mudança de hábitos de consumo dos clientes em potencial, pois como lembra o consultor João Paulo, os clientes precisam de um bom motivo para passar a consumir os produtos e serviço de uma nova marca. 

“O Sebrae bate muito na inovação para que se conquiste clientes, para que eles deixem de consumir as marcas que já estão aí para consumir a sua, que tem que ter um diferencial. Para quem já tem uma empresa, o SebraeTec ajuda com serviços de apoio à inovação”, explica João Paulo.

Criatividade sozinha não basta

Para conseguir inovar, é preciso ter e estimular a criatividade tanto dos líderes da empresa quanto de seus funcionário. No entanto, João Paulo alerta que a criatividade por si só não gera inovação. 

“Criatividade nem sempre se transforma em inovação nos negócios, ela tem que sair do plano das ideias. A ideia vira um protótipo, que se for economicamente viável e mercadologicamente rentável, a invenção vira inovação, que é a geração de valor através de uma ideia”, destaca o consultor. 

O que fazer para que boas ideias não se percam? 

O consultor João Paulo Andrade explica que a inovação tem várias etapas e que ela precisa ser estimulada em vários níveis da empresa. O primeiro passo, de acordo com ele, é que o empreendedor esteja atento ao ambiente que rodeia os negócios da sua empresa. 

“Ligar o radar, estar atento a mudanças no ambiente, desenvolver senso crítico para interpretar as mudanças e seus impactos, e como isso pode ajudar ou interferir agora ou em breve no negócio. Se for impactar, é preciso inovar. Uma nova lei, uma nova tecnologia, um novo serviço, podem ser sinais de que é preciso se adaptar. É preciso se antecipar às mudanças ou causá-las, não apenas seguir o fluxo. Pesquisar, analisar ambientes, entender os impactos e oportunidades é preciso”, explica o especialista. 

Para fazer com que toda a empresa se envolva no processo de inovação, é preciso também ter funcionários com diversos repertórios de conhecimento, em diversas áreas, e permitir que eles se comuniquem e pensem juntos para ter e amadurecer ideias em conjunto. Segundo João Paulo, “É preciso ter reuniões, brainstormings, dar liberdade para que ninguém tenha medo de julgamento, definir práticas para a geração de ideias, acesso e canais para ouvir os colaboradores. Criar um ambiente físico que facilita conexões neurais, conectar ideias, e também conectar pessoas com diferentes repertórios. O espaço tem que propiciar a conexão, lugares sem barreiras, unindo pessoas de diferentes áreas de conhecimento se cria ideias diversas e inovadoras”. 

Patrocinar a ideia, ou seja, não desistir a princípio porque parece impossível de realizar sem dar tempo para que o projeto amadureça e se desenvolva, também é uma atitude necessária para que a empresa não fique estagnada. “A inovação é frágil no início então ela tem que ser patrocinada tendo tempo para ser amadurecida e testada. Quando alguém tem uma ideia não devemos descartar imediatamente mesmo que ela pareça absurda. É preciso proteger, patrocinar a ideia”, ressaltou João Paulo. 

Exemplo de sucesso 

Bruno Muniz abriu uma empresa, a Confeitaria Copacabana, para vender bolo de rolo, que é uma iguaria típica da região nordeste do brasil, há três anos. Desde a inauguração, quando se associou ao seu irmão, até hoje, ele conta que tudo mudou. De acordo com Bruno, a necessidade de inovar foi sentida através da observação no dia a dia e da inspiração em marcas já consolidadas no mercado. Ele conta que, com auxílio de profissionais do Sebrae, implementou mudanças desde a capacitação de funcionários até o design da marca.

“Promovemos cursos de capacitação para todos os funcionários em manipulação de alimentos e prática de vendas. Também elaboramos um novo layout da marca e das embalagens para os produtos, dando uma nova cara e qualificação interna e externa aos olhos do público”, explica Bruno. 

O resultado, segundo Bruno, foi positivo e veio nas vendas e trouxe aumento no percentual de lucro. “Com uma melhor organização interna na produção a gestão também foi otimizada. As melhorias estéticas e visual dos produtos, trouxeram mais clientes e aumentamos os números de vendas”, conclui ele. 

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Nesta terça-feira (20), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) inaugura sua nova sede na cidade de Goiana, na Mata Norte do Estado de Pernambuco. No novo espaço será realizado atendimento ao público e também haverá a oferta de cursos e palestras. 

Para comemorar a abertura da unidade, há uma palestra aberta ao público de Cláudio Marinho, consultor em cenários e estratégias, sobre o tema ‘A Criação de Arranjos Produtivos Inovadores em Goiana: oportunidades para os pequenos negócios’, no auditório do Sesc Ler, localizado na Rua do Arame sem número.

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“Na nova sede teremos equipamentos modernos, que nos ofertará condições de prestar um serviço ainda mais eficiente, por meio de uma equipe já reconhecida pela sua competência e qualificação”, revela o gerente da unidade do Sebrae/PE na Mata Norte, Leonardo Carolino, conforme informações da assessoria de imprensa. A nova unidade do Sebrae está localizada na Rua Luiz Gomes, 125, Centro de Goiana, próxima à Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos.

 

Empreendedores que desejam criar empreendimentos nas áreas de tecnologia, economia criativa e empreendedorismo social poderão levar a ideia adiante através de um dia de capacitação. O ‘Startup Day’, evento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com a Jump Brasil, aceleradora do Porto Digital, oferecerá uma palestra e duas oficinas no próximo sábado (20), a partir das 9h, no prédio Apolo 235, no Bairro do Recife. As inscrições podem ser feitas gratuitamente por meio do site do Sebrae, onde também estão disponíveis mais informações sobre o encontro.

A ideia do encontro é discutir as características do profissional inovador e antenado com as tendências do mercado que criará uma solução transformadora e rentável por meio de um projeto de startup. De acordo com o analista individual do Sebrae Pernambuco, Péricles Negromonte, especialista em negócios digitais, o ‘Startup Day’ se destina a empreendedores que desejam lidar com negócios inovadores e sustentáveis. 

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“O mercado de startups lida sempre com a incerteza. Por mais que sua ideia seja boa, ela precisa ser validada em várias etapas, precisa ser consolidada no mercado emitindo notas fiscais. Por isso é importante ter uma outra percepção de mundo, percepção do que é ter negócio neste ambiente, considerando a pessoa digitalizada e, além disso, trabalhar novas tecnologias, investir em conhecimento para amenizar os erros”, esclarece Negromonte.

O gerente da Jump Brasil, André Araújo, destaca que o encontro é um ambiente propício para a troca de experiências. “Serão discutidos tópicos relevantes para quem deseja ter o próprio negócio, como marketing e vendas. A capacitação é uma etapa valiosa, da qual os empreendedores saem maiores e melhores para enfrentar os desafios do mercado”, ressalta o gerente. 

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O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) divulgou o balanço da Rodada de Negócios realizada dos dias 2 a 4 de julho na XV Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte). Com ações direcionadas ao empreendedorismo, os 570 encontros geraram mais de R$ 5 milhões.

A Rodada contou com a participação de 26 empresas âncoras de São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Natal, Rio de Janeiro, Salvador e Recife. Foi ocupada uma área de 137,8 m², que contou com exposição de produtos de microempreendedores pernambucanos atendidos pelo projeto Sebrae de Artesanato.

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A Fenearte segue até o dia 12 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.

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