Tópicos | serviços de transporte

O serviço de transporte 'Patinete Uber', oferecido na cidade de São Paulo, teve sua operação interrompida. A empresa Uber, conhecida no mercado de aluguel de carros, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o encerramento do serviço. O aluguel dos patinetes elétricos da Uber começou no início do mês de março.  

Segundo o blog Avenidas, o fim deste serviço foi uma decisão global da empresa. O portal explica que além dos patinetes, foram encerradas atividades com bicicletas no Brasil e em outros países, mais precisamente sob a marca Jump. Em maio passado, a companhia realizou um acordo com a empresa Lime - considerada maior empresa de compartilhamento de patinetes-, a qual repassou os equipamentos, além de fazer um investimento no valor de US$ 170 milhões. 

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No entanto, a empresa Lime deixou de operar no Brasil em pouco menos de seis meses. A companhia de compartilhamento de patinetes esteve em funcionamento de julho de 2019 até janeiro deste ano, em solo brasileiro. Em resumo, a queda na utilização dos transportes de aluguel se deu por consequência da pandemia do coronavírus, que possibilitou o encerramento da atividade, visto que os usuários encontram-se em quarentena.

O app da Uber, atualizado em 2019, pretendia com a iniciativa proporcionar aos usuários do aplicativo mais opções para realizar viagens, integrando informações sobre ônibus e demais serviços somados ao serviço de uso global. Os demais serviços da companhia Uber seguem inalterados, sendo o aluguel de carros e o delivery possibilitados pela modalidade Uber Eats. Até o momento a companhia não se pronunciou sobre o fato.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quarta-feira (5) que espera que o Senado altere o projeto de Lei que trata sobre os aplicativos de transporte. Para ele, da forma como foi aprovado pela Câmara dos Deputados, o texto dificulta o funcionamento de serviços, como o do Uber.

"Deveria ter mantido o texto original, que é um texto moderno, que garantia um mercado para o táxi e garantia, também, uma nova realidade no mercado de trabalho e mundial, que é a questão do aplicativo que funcionam bem”, frisou ele. O projeto foi relatado pelo deputado Daniel Coelho (PSDB-PE).

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“O que a gente espera é que o Senado possa reavaliar e que possa manter o texto original, que era um texto equilibrado", frisou o democrata. Caso os senadores mantenham a versão da Câmara, Maia pretende conversar com o presidente Michel Temer para que ele vete parcialmente a proposta, rejeitando os dois destaques que mudaram a versão apresentada por Daniel Coelho. “Acho que os dois destaques não ajudam, dão um passo atrás", disse Maia, embora respeite a decisão do plenário.

Nessa terça (4), o plenário da Câmara aprovou a regulamentação do serviço de transporte individual remunerado por meio de aplicativos. Entre as exigências está o de haver permissão prévia das prefeituras para o serviço e o uso de placa vermelha.

Dois destaques foram aprovados alterando o texto original. Um deles retirou o trecho que definia o serviço de transporte remunerado privado individual de passageiros como atividade de natureza privada. O outro destaque cria exigências para os motoristas, como as já citadas.

Daniel Coelho criticou as alterações, porque considera que elas inviabilizam tanto o serviço através dos aplicativos como prejudicam os taxistas. “No momento em que o município fizer a regulamentação, fizer uma ampliação de frota e transformar o sistema de Uber, Cabify em táxi, o que é que você vai ter? O dobro da frota”, disse.

Para ele, a proposta do jeito que está representa uma "taxização do sistema" e não beneficia o usuário nem dá possibilidade de escolha. “Veículo de aluguel é a placa vermelha que a gente vê nos táxis. Você precisa ter uma concessão para ter acesso a ela, uma autorização pública. Vão fazer pressão para que a quantidade da frota seja pequena. Ou seja, para acabar o Uber e ficar o táxi", reclamou.

Já o deputado Sílvio Costa (PTdoB-PE) foi a favor das mudanças, porque "reduz o transporte pirata". "Esse Uber já está proibido na China, na Dinamarca. Ele usa pessoas desempregadas sem proteção social e faz precarização do trabalho", ressaltou.

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