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O setor de serviços faturou R$ 86 bilhões na capital paulista em 2021, mostrando um crescimento de 17,5% em relação ao faturamento do ano anterior, segundo dados da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Só em dezembro do ano passado as atividades do setor faturaram R$ 60,3 bilhões. Esse é o valor mais alto da série para o mês. Na comparação com o mesmo período de 2020, o indicador avançou 9,2%, representando um montante superior de R$ 5 bilhões.

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Para os técnicos da FecomercioSP, a expansão do setor em 2021 ocorreu em razão da recuperação do crescimento que não aconteceu em 2020.

"Apesar de alguns setores terem registrado recorde de faturamento, outros ainda não conseguiram voltar ao patamar pré-pandemia. As atividades mais impactadas são as que dependem da maior circulação de pessoas, como o turismo, o lazer e alguns segmentos da indústria, afetados pelo desabastecimento das cadeias produtivas", explicam os especialistas da FecomercioSP.

Além disso, dizem eles, como a população ainda não voltou a consumir os serviços presenciais em níveis pré-crise, é possível que o consumo desses setores ao longo deste ano siga sendo afetado negativamente. Neste contexto, há também os impactos da variante Ômicron e do surto de influenza sobre a demanda de bens e serviços, reduzindo, mais uma vez, as atividades.

Turismo se destaca

Dos 13 segmentos que compõem o indicador, apenas dois registraram queda no faturamento real, no comparativo interanual: agenciamento, corretagem e intermediação, com recuo de 1,2% e serviços bancários, financeiros e securitários, com queda de 8,9%.

Os serviços de turismo, hospedagem, eventos e assemelhados, por sua vez, se destacaram, com aumento de 78,7%, faturando R$ 370 milhões a mais do que o observado em dezembro de 2020.

Já no acumulado em 12 meses o avanço foi de 7,7%. No ano, também houve alta de 7,7%, representando, em números absolutos, um crescimento de R$ 353 milhões em relação ao faturamento de dois anos atrás.

As demais atividades que apresentaram variação positiva foram: educação, 11,2%; jurídicos, econômicos, técnico-administrativos, 16,5%; mercadologia e comunicação, 24,4%; representação 45,8%; Simples Nacional, 11,7% e outros serviços, com alta de 23,6%.

Na avaliação da FecomercioSP, o cenário ainda é de incertezas, não apenas pelo quadro pandêmico, mas também por causa da alta dos juros, da inflação elevada e das instabilidades políticas doméstica e mundial.

A semana começa e os clientes da doceira lida Ribeiro recebem, por meio de lista de transmissão, mensagem motivacional. Foi essa a estratégia adotada quando ela começou a usar a internet nos negócios: “Todos os domingos mandava uma mensagem para começarem a semana bem, mensagens com positividade. E daí vinham sempre três ou quatro encomendas”, conta. 

A proprietária de A Mineira Doceria Gourmet considera a internet importante aliada nas vendas. Agora, as mensagens motivacionais deixaram a lista de transmissão e são postadas no status. Pelas redes sociais, ela recebe atualmente pelo menos 90% dos pedidos. 

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A internet também é o instrumento de trabalho da empreendedora digital Tayane Andrade, que chega a trabalhar até 14 horas por dia quando precisa executar um projeto. “É um mundo muito rico em questão de conteúdo. Um mundo que dá para trabalhar e se sustentar”, defende.

Tanto Elida quanto Tayane não são regras entre as mulheres brasileiras. Apesar de estarem mais conectadas à internet que os homens, as mulheres ainda usam menos a rede para trabalhar ou para estudar. 

A pesquisa Mulheres e Tecnologia - Dados sobre o acesso feminino a Tecnologias da Informação e Comunicação, da plataforma Melhor Plano, mostra que 85% das mulheres de 10 anos ou mais são usuárias de internet. Esse percentual entre os homens é menor, 77%. 

Apesar disso, elas usam menos a internet para trabalhar. Em 2020, em meio à pandemia de Covid-19, 32,47%, praticamente uma em cada três mulheres, usou a internet para realizar atividades relacionadas ao trabalho. Entre os homens, 44,16% fizeram esse uso. 

estudo foi feito a partir dos dados do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação.

Rotina na rede 

As redes sociais entraram na rotina de Elida por causa de um cliente. Em Brasília, ela fazia doces e levava para vender nos bares da cidade. Foi quando um cliente a ajudou a criar perfis nas redes sociais. Ela passou então a postar onde estaria fazendo as vendas. Logo, passou a receber encomendas online e a ampliar os negócios, contratando funcionárias para a empresa. Quando veio a pandemia, já estava estabelecida de forma online e isso, segundo ela, foi fundamental.  

“A minha mãe dependia de as pessoas comprarem, comerem e gostarem. Hoje, tem essa ferramenta gratuita que é Instagram”, diz Elida, que aprendeu a fazer bolos e doces com a mãe e a avó, que tinham o mesmo ofício.

Se não é possível conquistar os clientes pelo estômago, ela conquista pelos olhos: só posta aquilo “que dá vontade de comer com os olhos”, diz. “Os nossos doces são cem por cento artesanais e feitos diariamente. A gente tira várias fotos. O cuidado que temos é se olhamos a foto e temos vontade de comer. É a primeira coisa. Tem vontade de comer? Se sim, divulgo e, se não, nem divulgo”. 

Muito trabalho 

Para Tayane também foi fundamental o trabalho online, sobretudo na pandemia. “Essa pandemia não teve coisa boa, mas se tenho alguma coisa a agradecer desse tempo que fiquei em casa é justamente saber que mundo digital existe. É um privilégio”, diz. 

Tayane dava aulas de empreendedorismo para mulheres. Com a necessidade de distanciamento social, as aulas passaram a ser online na pandemia. Foi aí que ela percebeu toda a dificuldade enfrentada por outras mulheres, que iam desde a falta de dinheiro para comprar pacotes de conexão, falta de equipamentos a até falta de tempo e de prioridade para se dedicar aos estudos. Como às vezes a família tinha um único celular, "a preferência era de quem trabalhava na rua ou era do marido, nunca dela”, diz. 

Quando conseguiam passar muito tempo em frente às telas, se dedicando aos estudos, parecia que estavam fazendo algo errado. “Elas se sentiam um pouco desconfortáveis de passar tanto tempo dedicadas ao negócio porque era estranho e parecia que não estavam fazendo nada. No início, eu mesma me incomodava com isso também e, se não cuidar, até hoje a gente se incomoda porque parece que não está fazendo nada. Mas é tão trabalhosa quanto qualquer outra atividade, às vezes até mais”. 

Hoje, Tayane deixou de dar aulas e se dedica ao próprio negócio, em que oferece mentorias e trabalha com marketing digital. 

Fora do mercado digital

Segundo a pesquisa, a baixa proporção de mulheres que trabalham na rede pode estar relacionada à alta concentração da população feminina em trabalhos convencionais, que exigem pouco contato com os espaços online. “Talvez uma parte da população feminina ainda esteja concentrada em atividades que não exigem trabalho online, e sim mais presencial, físico, como domésticas ou mesmo cuidando da própria casa”, diz uma das sócias do Melhor Plano, Mariah Julia Alves. 

“Grande parte das mulheres tem acesso à internet e isso é bem positivo”, complementa ela. “Mas, esses acessos têm sido usados em funções cotidianas - usam mensagens, chamadas de voz, para assistir vídeos, acessar redes sociais, coisas muito pessoais e que não são relacionadas à educação, ao desenvolvimento profissional”. 

A desigualdade está também na formação. O estudo mostra que apenas 19,81% das mulheres entrevistadas revelaram ter feito cursos a distância em 2020. Entre os homens, o percentual foi 22,68%.

“Isso traduz muitas das desigualdades, em todos os aspectos, que nos atingem”, analisa a professora da Universidade de Brasília (UnB) Catarina de Almeida Santos. 

“A gente enfrentou grande dificuldade para meninas e mulheres fazerem seus cursos de forma remota, durante a pandemia]. Quando estão em casa, ninguém entende que estão estudando. Muitas vezes, precisam olhar o filho ou são chamadas para fazer outra atividade. A própria infraestrutura domiciliar não possibilita que as mulheres tenham esse tempo e esse espaço”, diz Catarina. 

Outras desigualdades

Os dados do Cetic.br mostram que há uma série de desigualdades no acesso à internet no Brasil, entre elas o tipo de equipamento pelo qual se acessa a rede. Homens têm mais acesso a múltiplos dispositivos, enquanto mulheres acessam mais a internet pelo celular, equipamento que tende a limitar algumas funções da rede. 

A pesquisa Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nos Domicílios Brasileiros (TIC Domicílios) revela que mulheres negras acessaram a internet exclusivamente pelo telefone celular (67%) em maiores proporções que homens brancos (42%). Por outro lado, elas realizaram transações financeiras (37%), serviços públicos (31%) e cursos (18%) pela internet em proporções bastante inferiores às de homens brancos (51%, 49% e 30%, respectivamente).

“Essa questão de acesso e uso das tecnologias de informação e comunicação foi inserida em contexto social cultural, ou seja, se se está em uma sociedade machista, em que mulheres têm menos oportunidades no offline, isso também vai se traduzir no mundo online”, diz o coordenador da pesquisa TIC Domicílios, Fabio Storino.

Segundo a analista do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), órgão Cetic.br, Javiera Macaya, essa desigualdade de acesso e de oportunidades na internet começa desde cedo. “É preciso ter acessibilidade de gênero, ter acessibilidade considerando questões raciais. Sempre pensar em política pública, em dados, não parar em uma primeira camada de análise, mas incluir outras variáveis que são  importantes, ainda mais no contexto brasileiro”, diz.  

Os pesquisadores enfatizam que é preciso garantir o acesso à internet, mas, além disso, a qualidade desse uso para todos, o que inclui equipamentos de qualidade, alta velocidade de conexão. 

“Precisamos preparar nossa sociedade para esse mundo cada vez mais digital, pensar em políticas com as quais possamos trabalhar as habilidades digitais necessárias para conseguir a atividade online”, afirma Storino. “Não adianta o governo e as empresas estarem digitais se há uma população que ainda não é digital, que ainda é analógica, que precisa desenvolver certas habilidades. A gente precisa trabalhar tudo isso junto”, acrescenta.

A gigante americana da informática Microsoft anunciou nesta sexta-feira (4) que vai suspender novas vendas dos seus produtos e serviços na Rússia, juntando-se assim a outras empresas que adotaram medidas semelhantes, após a invasão russa da Ucrânia.

"Como o resto do mundo, estamos horrorizados, indignados e entristecidos pelas imagens e informações que nos chegam da guerra na Ucrânia e condenamos essa invasão injustificada, não provocada e ilegal da Rússia", disse Brad Smith, presidente da Microsoft.

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A empresa não especificou o termo "novas vendas" ou se pretendia remover produtos não vendidos das lojas russas. Consultada pela AFP, a empresa não quis comentar a possibilidade de continuar a vender produtos em estoque nas lojas.

Smith acrescentou que a Microsoft está encerrando "muitos aspectos de [suas] atividades na Rússia de acordo com as sanções decididas pelos governos", mas não entrou em detalhes. O grupo lembrou que apoia a Ucrânia ajudando-a a se proteger dos ciberataques russos.

"Desde o início da guerra, agimos contra as medidas russas para controlar, destruir ou afetar mais de 20 organizações governamentais, tecnológicas e financeiras ucranianas", disse Smith.

Por meio de sua organização humanitária, a Microsoft afirma colaborar com a Cruz Vermelha e as agências de refugiados da ONU com apoio financeiro e tecnológico.

Outros gigantes da tecnologia cortaram relações com Moscou nos últimos dias.

A Apple parou de vender iPhones e tablets no país, enquanto plataformas como Facebook, YouTube (Google) e Twitter impediram publicações russas.

O Itaú utilizou suas redes sociais para informar que seus serviços foram reestabelecidos na noite da quinta-feira (3). Clientes do banco relatam problemas nos sistemas e dificuldadades para acessar o aplicativo. Dentre as queixas, estão saques indevidos nas contas e depósitos inesperados.

"Nossos serviços foram restabelecidos. Para pagamentos que não puderam ser feitos ao longo do dia: TEDs poderão ser feitos até as 18h15, PIX até a meia-noite. Pedimos mais uma vez desculpas pelo transtorno e agradecemos a paciência de todos vocês neste processo", diz a publicação do Itaú. 

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Após o posicionamento, pessoas que se identificaram como clientes do banco continuaram reportando dificuldades com o sistema. "Tentando acessar o app mas ainda está indisponível", escreveu um usuário. Outro correntista acrescenta: "Desde ontem sem poder acessar minha conta! Vcs estão de parabéns #itau e o processinho vem".

Por meio de sua assessoria de imprensa, o Itaú informou que os problemas foram causados por um atraso no processamento de dados, que fez com que um reprocessamento fosse necessário. Leia a nota na íntegra:

"O Itaú Unibanco informa que os extratos e saldos das contas correntes de todos os seus clientes estão atualizados, com todos os valores integralmente recompostos. O acesso via canais digitais também foi normalizado. Clientes com faturas de cartões e boletos vencidos na quinta-feira (3) e pagos nesta sexta-feira (4) terão juros e encargos referentes a 1 dia de atraso inibidos ou, se cobrados, ressarcidos automaticamente em sua conta corrente. Demais situações serão avaliadas caso a caso. A origem do problema teve relação com um atraso no processamento de dados, o que gerou a necessidade de reprocessamento. Portanto, a causa não teve relação com quaisquer eventos externos. O Itaú lamenta o transtorno".

 

O atendimento presencial nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sem necessidade de agendamento prévio, está sendo retomado gradualmente a partir deste mês. É o que determina uma portaria publicada nesta quarta-feira (2) no Diário Oficial da União (DOU).

Suspenso em 2020 em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o atendimento presencial nas agências do INSS começou a ser retomado ainda no final de 2020, mas somente mediante agendamento prévio.

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Com a portaria desta quarta-feira, além dos pedidos já agendados, as agências do INSS retomam também o chamado atendimento espontâneo, realizado na triagem, no autoatendimento orientado ou em guichê específico para informação ou orientação, sem necessidade de prévio agendamento. O retorno será feito de maneira gradual para evitar filas externas ou aglomerações no interior das agências.

Pela portaria, deverão retomar as atividades de orientação sobre benefícios e serviços previdenciários, bem como os atendimentos por decisão judicial; para emissão de senha para acesso à plataforma Gov.br; para acesso aos serviços ofertados pelo autoatendimento orientado, nas unidades participantes do Projeto do Novo Modelo de Atendimento.

Em todos os casos, deve ser observada a prioridade de atendimento prevista em lei, garantida ao idoso maior de 80 anos de idade.

A portaria orienta ainda que, nos casos classificados como de "Atendimento Simplificado", de baixa complexidade, e "Atendimento Específico", de alta complexidade, deverá ser feito agendamento do serviço, por meio da Central 135 ou na própria agência.

O agendamento para atendimento simplificado será realizado para os casos de pensão especial vitalícia da pessoa portadora da síndrome da Talidomida; pensão mensal vitalícia do seringueiro e seus dependentes; pensão especial das vítimas de hemodiálise de Caruaru; bloqueio/desbloqueio de benefício para empréstimo consignado; alteração do local ou forma de pagamento; retificação de comunicação de acidente do trabalho; devolução de documentos; entre outros.

Já para os serviços de alta complexidade que não estão disponíveis nos canais remotos ou por meio de agendamento específico, o atendimento também poderá ser feito, excepcionalmente nas agências, nos casos de órgão mantenedor do benefício inválido impossibilitando a solicitação de serviços; tarefas concluídas com erros na inclusão de documentos ou relatórios, despacho conclusivo divergente da formatação no sistema de benefício, encerramento da tarefa por erro de sistema; utilização de Número de Identificação do Trabalhador (NIT) de terceiro ou equívoco na atribuição do NIT do titular, dependente, instituidor ou representante legal; consulta à consignação administrativa; e solicitar a contestação de Nexo Técnico Epidemiológico (NTEP).

O INSS lembra ainda que as agências poderão, mediante agendamento prévio, emitir extratos de empréstimo consignado; de pagamento de benefício/histórico de crédito (HISCRE) que comprova a renda do seu benefício; extrato de Imposto de Renda (IR); extrato Previdenciário; Carta de Concessão do Benefício, que informa a forma de cálculo do valor do seu benefício; e declaração de beneficiário do INSS. Os agendamentos de emissão de extrato deverão ser atendidos na triagem das agências.

Benefícios

Nesta quarta-feira, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) retoma o pagamento dos benefícios para os segurados que recebem benefício de até um salário mínimo. Pelo calendário, será realizado o pagamento para quem tem 6 como o penúltimo número do benefício.

Para quem recebe acima de um salário mínimo, o pagamento do benefício terá início no dia 3 de março, para quem tem 1 e 6 como penúltimo número, e vai até 9, para quem tem 5 e 0 como penúltimos números. O prazo para saque dos benefícios com cartão vai até o final do mês seguinte.

A queda de 1,2% no volume de serviços prestados no País em outubro ante setembro fez o setor de serviços diminuir a distância em relação ao nível pré-pandemia. Em outubro, os serviços funcionavam em patamar 2,1% superior ao de fevereiro de 2020, antes do agravamento da crise sanitária.

Em agosto, essa distância era de 4,1%. Em setembro, de 3,3%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Em outubro, os transportes passaram a operar 4,7% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020, enquanto os serviços prestados às famílias ainda estavam 13,6% abaixo.

Os serviços de informação e comunicação estão 7,9% acima do pré-pandemia, e o segmento de outros serviços está 5,1% aquém. Os serviços profissionais e administrativos estão 3,7% abaixo do patamar de fevereiro de 2020.

O governo federal iniciou testes de ferramenta que vai ofertar serviços públicos digitais aos cidadãos. O Notifica Gov.Br, do Ministério da Economia, entrou em fase de testes. Nesta primeira fase, motoristas receberão orientações para obter descontos de até 40% em pagamentos de multas de trânsito.

Segundo o Ministério da Economia, 40 mil motoristas do país começaram a receber mensagens com orientações do Gov.Br para o pagamento de multas de trânsito dentro do prazo e com descontos de até 40%.

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Caso não realizem defesa prévia ou entrem com recurso contra a autuação, os condutores notificados obtêm os 40% de desconto sobre o valor da multa.

Nesta primeira etapa, a iniciativa atenderá condutores com infrações de trânsito ainda a pagar. Os motoristas receberão as mensagens pelo aplicativo Gov.Br, por e-mail e SMS no celular. Outros serviços serão contemplados na sequência, informou o ministério.

Atualmente, o Gov.Br tem 116 milhões de usuários. A solução foi desenvolvida por equipes da Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia e do Serpro, com apoio da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), do Ministério da Infraestrutura.

“Com o Notifica Gov.Br, mudamos a lógica da comunicação entre o Estado e a população, pois começamos a oferecer serviços de forma antecipada. Nos tornamos mais preditivos. Ou seja, não é só o cidadão que vem atrás do serviço público no Gov.Br. Nós começamos a oferecê-los a partir da personalização da experiência do usuário com a plataforma Gov.Br”, explica o secretário de Governo Digital, Fernando Coelho Mitkiewicz, em nota.

A iniciativa faz parte da Estratégia de Governo Digital 2020-2022, que prevê a ampliação da notificação ao cidadão em, no mínimo, 25% dos serviços digitais. Atualmente, 72% dos 4,8 mil serviços do governo brasileiro são totalmente digitais.

Sistema Eletrônico de Notificações

O ministério acrescenta que os alvos deste teste são aqueles condutores que ainda não aderiram ao Sistema Eletrônico de Notificações (SNE), disponível no aplicativo da Carteira Digital de Trânsito ou pelo portal de serviços da Senatran. Eles serão orientados a aderir.

O serviço vale para todas as multas aplicadas, seja no âmbito do município, dos estados ou da União. Mas quem já tiver multa vencida não participa.

No dia 2 de novembro, na próxima terça-feira, é celebrado o Dia de Finados. Por ser feriado nacional, alguns serviços terão horário de funcionamento alterado ou ficarão fechados no estado do Rio de Janeiro

As agências bancárias, por exemplo, estarão abertas nesta segunda-feira (1º) e fechadas na terça, retornando o expediente na quarta-feira (3). De acordo com determinação da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os caixas eletrônicos permanecerão disponíveis para os clientes. As contas que vencem no feriado podem ser quitadas sem juros na quarta.

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Cemitérios

Com aferição de temperatura e uma série de outras medidas protetivas contra a Covid-19, o Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, vai receber os visitantes no Dia de Finados adotando o protocolo de segurança recomendado. O horário de visitação será das 7h às 18h, com missas celebradas de hora em hora, a partir das 8h.

Os demais cemitérios administrados pela Concessionária Reviver - Cacuia, Ricardo de Albuquerque, Murundu, Guaratiba, Paquetá e Santa Cruz - estarão abertos das 7h às 18h, seguindo as mesmas medidas protetivas.



Além do Cemitério do Caju, missas também estão programadas no Cemitério de Guaratiba, às 8h e às 10h; em Ricardo de Albuquerque, de hora em hora, das 8h às 16h; e em Santa Cruz às 8h, às 10h e uma celebração especial às 16h, com o cardeal dom Orani Tempesta.

Para apoio aos visitantes, técnicos de enfermagem estarão à disposição para atendimentos, com aferição de pressão e glicose, se necessário. Serão instalados banheiros químicos e ainda totens de álcool em gel para higienização das mãos.

A Concessionária Rio Pax informou que os cemitérios de Campo Grande, Irajá, Inhaúma, Jacarepaguá, Piabas e São João Baptista abrirão os portões no feriado às 6h45  e fecharão às 19h.

Considerando o período de pandemia, os protocolos de segurança serão reforçados, assim como a disponibilização de álcool em gel e a obrigatoriedade do uso de máscara dentro dos cemitérios.

Unidades de saúde

As unidades 24 horas da rede municipal de saúde (UPAs), os hospitais, centros de Emergência Regional (CERs) e centros de Atenção Psicossocial tipo III  vão funcionar ininterruptamente no fim de semana prolongado pelos feriados do Dia do Servidor Público, transferido de 28 de outubro para 1º de novembro, e do Dia de Finados, 2 de novembro.

Os centros municipais de Saúde, clínicas da Família e centros de Atenção Psicossocial tipo II não funcionarão na segunda (1º) e na terça (2).

Supermercados

Segundo a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), o funcionamento desses estabelecimentos será normal na segunda-feira (1º). No feriado (2), cada supermercado será responsável pelo seu horário de funcionamento.

Rodoviária

Entre sexta-feira (29) e quarta-feira (3 de novembro), a Rodoviária do Rio deverá movimentar quase 151 mil pessoas nos embarques e desembarques. Segundo as estatísticas da concessionária que administra o terminal, na terça, Dia de Finados, o terminal deverá receber 16 mil passageiros. Em todo o feriado, as 41 empresas que operam as linhas intermunicipais e interestaduais estão programando 5,11 mil ônibus, sendo 1,32 mil extras.

Metrô

O MetrôRio terá esquema especial de funcionamento no feriado. Nesta segunda-feira, véspera de Finados, o funcionamento será o mesmo de dia útil, das 5h à meia-noite, com transferência entre as linhas 1 e 2 nas estações do trecho compartilhado (entre Botafogo e Central); e Metrô na Superfície, das 5h às 23h30.

Na terça-feira, o MetrôRio funcionará das 7h às 23h, como já ocorre normalmente nos feriados. A transferência entre as linhas 1 e 2 será feita na estação Estácio. As linhas de ônibus do Metrô na Superfície (Antero de Quental – Gávea e Botafogo – Gávea) também vão operar em esquema de feriado, das 7h às 22h30, com seu trajeto normal.

Barcas

Em virtude do Feriado de Finados, a CCR Barcas vai operar com a grade de domingos e feriados na segunda e terça-feira, na Linha Arariboia. Sendo assim, as travessias ocorrerão de hora em hora.

Na Linha Paquetá, a concessionária vai operar com a grade de dias úteis na segunda-feira e com a grade de feriados na terça-feira.

Na Linha Cocotá, não haverá operação em ambos os dia.

Nas linhas da Divisão Sul, que conectam Angra dos Reis e Mangaratiba à Ilha Grande, a CCR Barcas vai operar com a grade de dias úteis na segunda e com a grade de feriados na terça.

BRT e ônibus

A prefeitura do Rio, por meio do BRT Rio, informou que o funcionamento no feriado de Finados será igual ao de domingo. Com relação aos ônibus convencionais, na terça, a operação será de feriado. Na segunda-feira, será de dia útil.  

Transcarioca:

Linha 35 (Madureira x Alvorada - Parador)  - de 4h a 23h

Linha 38 (Fundão x Alvorada - Parador) - de 20h a 0h

Linha 42 A (Madureira x Galeão - Parador) - de 4h a 20h

Linha 46 (Penha x Alvorada - Expresso) - de 4h a 20h



Transolímpica:

Linha 50 (Centro Olímpico x Jardim Oceânico - Parador) - de 4h a 0h

Linha 51 (Vila Militar X Recreio - Parador) - de 4h a 0h



Transoeste:

Linha 10 (Santa Cruz x Alvorada - Expresso) - de 4h a 0h

Linha 11 (Santa Cruz x Alvorada - Parador) - de 21h a 0h

Linha 12 (Pingo D'Água x Alvorada - Expresso) - de 4h a 20h

Linha 22 (Alvorada x Jardim Oceânico - Parador) - de 5h a 22h

Linha 25 A (Mato Alto x Alvorada - Parador) - de 4h a 21h

Linha 17 (Santa Cruz x Campo Grande - Parador) - de 4h a 0h

O homem de 37 anos que admitiu ser o autor do ataque fatal com arco e flechas na Noruega, Espen Andersen Bråthen, foi enviado aos serviços médicos "após uma avaliação de seu estado", anunciou nesta sexta-feira (15) a promotora responsável pelo caso.

"Ele foi entregue aos serviços de saúde na noite de quinta-feira, após uma avaliação de seu estado de saúde", disse à AFP a promotora Ann Iren Svane Mathiassen.

As autoridades expressam dúvidas sobre a saúde mental, e por consequência da responsabilidade penal, de Espen Andersen Bråthen, dinamarquês que admitiu ter assassinado cinco pessoas - além de ter deixado outras duas feridas - nas quarta-feira em Kongsberg, cidade do sudeste da Noruega.

Na quinta-feira, Bråthen começou a passar por uma avaliação psiquiátrica. As conclusões só devem ser divulgadas após vários meses.

Nesta sexta-feira, uma juíza deve se pronunciar sobre a prisão provisória de Bråthen, em uma audiência sem a presença do acusado. As autoridades pediram uma detenção de quatro semanas, as duas primeiras em isolamento.

Em caso de decisão positiva, ele não será detido, e sim colocado sob responsabilidade dos médicos, informou a promotoras.

As autoridades norueguesas afirmaram que o ataque de quarta-feira tem a marca de um "ato terrorista", mas também não descartam a possibilidade de ter sido cometido por alguém com distúrbios mentais.

"Não há dúvidas de que o ato em si apresenta indícios que sugerem que pode ser um ato terrorista, mas agora é importante que a investigação avance e que se esclareça a motivação do suspeito", afirmou na quinta-feira o comandante do Serviço de Segurança Norueguês (PST), Hans Sverre Sjøvold.

"É uma pessoa com idas e vindas no sistema de saúde durante algum tempo", acrescentou Sjøvold.

O avanço de 0,5% no volume de serviços prestados na passagem de julho para agosto fez o setor acumular um ganho de 6,5% em cinco meses seguidos de crescimento, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, iniciada em 2011 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado, o setor de serviços opera 4,6% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e alcança o patamar mais elevado desde novembro de 2015.

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A Receita Federal lançou um aplicativo que promete reunir diferentes serviços de acesso a informação em um só local. Segundo o órgão, o programa que está disponível para celulares e tablets, vai simplificar o acesso a vários serviços e informações já oferecidas pela Receita. O aplicativo está disponível na App Store ou Google Play.

Entre os serviços disponíveis no aplicativo estão o de CPF, declaração do Imposto de Renda, acompanhamento de processos, eSocial, atividades econômicas, bem como realização de agendamento de atendimento e visualização das unidades da Receita.

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É possível, ainda, ter acesso a notícias sobre a Receita e conteúdos do canal da Receita Federal no canal do YouTube.

Como ainda é uma primeira versão, a Receita Federal recomenda manter os aplicativos IRPF, e-Social Doméstico, e-Processo, Pedido Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação (PerDcomp), além dos sistemas Cadastro das Atividades Econômicas das Pessoas Física (CAEPF) e Sistema de Apoio ao Gerenciamento do Atendimento (Saga).

A expectativa é que, até o final do próximo ano, todas as funcionalidades dos principais programas já estejam unificadas no aplicativo Receita Federal.

A Receita informou ainda que para ter acesso às funcionalidades do novo aplicativo é preciso realizar a autenticação por meio da conta gov.br, que disponibiliza acesso de forma mais segura e personalizada.

“Por meio de um login único no aplicativo Receita Federal, o contribuinte tem à disposição várias funcionalidades de diversos aplicativos da Receita já existentes”, explicou o órgão.

Depois de cinco anos em contração, o Itamaraty planeja expandir seu serviço exterior em 2022, com a abertura da primeira embaixada pelo governo Jair Bolsonaro e cinco novos consulados. A proposta expansionista inverte a lógica de redução de postos diplomáticos desde o governo Michel Temer e atende a demandas da comunidade brasileira na Europa e nos Estados Unidos e exportadores interessados nos mercados do Oriente Médio e da China.

A menina dos olhos do projeto é a instalação de uma embaixada em Manama, no Bahrein, Golfo Pérsico. Conforme fontes diplomáticas, o Itamaraty quer ampliar a equipe em Pequim, na China, com a possibilidade de um novo consulado no país, em outra cidade. Também estuda enviar uma nova delegação para representar o Brasil na União Africana, em Adis-Abeba, na Etiópia, abrir um consulado em Marselha, na França, e outro nos Estados Unidos - a cidade mais provável é Seattle, mas há também discussão sobre Portland.

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Para concretizar a expansão diplomática, o chanceler Carlos França ainda depende da confirmação do reforço no orçamento prometido à pasta, que precisa ser votado no Congresso. Em fase de planejamento, o aumento principalmente de consulados virá acompanhado do fechamento de pelo menos mais uma embaixada de pequeno porte, para compensar o investimento inicial e custeio.

O ministro das Relações Exteriores afirmou que conseguiu com Bolsonaro mais R$ 400 milhões para 2022, tendo, ao todo, R$ 4,3 bilhões para o exercício. Será um reforço de 27% no orçamento em comparação com a estimativa atual. Segundo autoridades a par das finanças, mais de 80% das despesas do Itamaraty são pagas em moedas estrangeiras, e a desvalorização do real reduziu a disponibilidade de dinheiro nos últimos anos. O projeto de lei orçamentária indica que R$ 1,1 bilhão será investido no funcionamento das representações nacionais no exterior e outros R$ 68 milhões nos serviços consulares.

Carlos França pretende fazer remanejamentos de pessoal para preencher os novos postos. Ele quer melhorar a assistência aos brasileiros no exterior, por isso a revisão na rede de postos consulares na Ásia e nos EUA. A embaixada brasileira no Bahrein foi prometida por Bolsonaro, que autorizou os xeiques a abrirem uma representação em Brasília. Atualmente, a embaixada brasileira no Kuwait representa cumulativamente os interesses nacionais no Bahrein.

"Estamos em preparação para uma pequena expansão da rede consular. Os contornos ainda não estão finalizados, precisamos ver o que cabe no orçamento. Estamos fechando uma embaixada, o que, de certa forma, compensa", disse o embaixador Achilles Zaluar, chefe de gabinete do ministro. "A gente demonstrou a importância do atendimento à comunidade brasileira no exterior durante a crise da covid. Quem teve de negociar a assistência, a saída das pessoas e os voos foi nosso pessoal dos consulados, isso tem que ser fortalecido."

Um dos principais objetivos de Bolsonaro no mundo árabe é atrair investidores para projetos de infraestrutura no Brasil. O BNDES vai capacitar diplomatas na busca por investimentos estrangeiros, e entre 15 embaixadas devem passar a ter os novos setores de "atração de investimento direto", assim como existem atualmente equipes diplomáticas dedicadas a temas políticos, econômicos, culturais e de ciência e tecnologia.

Agronegócio

Além de buscar investimentos, a expansão de mercados consumidores também voltou a ser cobrada por agentes do agronegócio, que desejam mais empenho dos diplomatas. Embora o setor viva um momento de bonança, esse é um trabalho que deixou a desejar no governo Bolsonaro até este ano, avaliou o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues. "Precisamos de mais atuação diplomática de resultados, precisamos buscar mercados e conservar os atuais, como a China", afirmou. "A Tereza Cristina (ministra da Agricultura) trabalha muito isso, mas o Itamaraty só agora com o chanceler Carlos França desempenha esse processo", ressaltou. "O acordo do Mercosul com a União Europeia tem três anos e não saiu do papel até hoje."

Ao lado do chanceler numa cerimônia pública na Sala Brasília, o ministro da Economia, Paulo Guedes, acusou o Itamaraty de permitir nos últimos 30 anos um fechamento da economia brasileira e reclamou da redução dos fluxos comerciais. "Isso é uma falha de todos nós", disse Guedes, cobrando também do Ministério da Economia, que tem hoje sob sua responsabilidade o comércio exterior.

Ele apontou ainda como focos de atuação econômica o Oriente Médio e a Ásia, e sugeriu mais dedicação ao estreitamento de relações e trocas comerciais com a Índia. Guedes afirmou que a região da Eurásia (os continentes da Europa e da Ásia) pode se converter num hub para o desenvolvimento nacional. "Estamos voltando ao caminho das Índias orientais."

O novo consulado na China deve ser aberto em Chengdu, na província de Sichuan, no sudoeste, a 1.800 quilômetros de distância de Pequim. Com 16,5 milhões de habitantes, a cidade é um polo de inovação científica e tecnológica. O posto será o quarto consulado do Itamaraty no país asiático. O Brasil conta com as representações em Xangai, Hong Kong e Cantão, além da embaixada na capital e um escritório em Taiwan.

Israel. Além dos novos postos, o Itamaraty não arquivou por completo um projeto polêmico do presidente Jair Bolsonaro. Embaixadores ouvidos pela reportagem afirmam que a pasta segue estudando o caso da transferência da embaixada brasileira em Israel, de Tel-Aviv para Jerusalém, uma promessa não cumprida da campanha de Bolsonaro, depois de protestos de países árabes, em 2018.

Atualmente, o Itamaraty tem 218 postos diplomáticos no exterior, entre missões, embaixadas, consulados, escritórios e delegações em organismos internacionais. O ápice foram 228 no governo Dilma Rousseff, em 2012. A gestão do ex-chanceler Ernesto Araújo, marcada pela adoção de posições ideológicas conservadoras, extinguiu sete no ano passado. Todos eram postos de categoria C e D, menos cobiçados, em países do Caribe e da África, regiões que estavam no foco durante os governos do PT, com a chamada política Sul-Sul e os objetivos de maior penetração geopolítica do País na ocasião.

Bolsonaro também desativou as representações diplomáticas e consulares na Venezuela, retirando o pessoal nos primeiros meses da pandemia da covid-19. O corte se deu por razões políticas, já que o Planalto não reconhece o presidente Nicolás Maduro e pede novas eleições sem a participação dos líderes ligados ao seu governo. Já na África e no Caribe a justificativa foi o corte de despesas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) anunciou que vai paralisar as atividades na manhã desta quarta-feira (15). A categoria reivindica um aceno do Governo do Estado para discutir o reajuste salarial e por maior valorização. O Tribunal de Justiça (TJPE) declarou que a suspensão é ilegal. 

O presidente do Sinpol-PE, Rafael Cavalcanti, explica que, das 8h às 12h, ficarão suspensas em todo o Estado os serviços de confecção de Boletim de Ocorrência (BO), lavratura de flagrante, lavratura de TCOs, intimações, investigações, cumprimento de mandatos de prisão, dentre outros serviços, inclusive os serviços do Instituto Médico Legal (IML). 

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"Os números da criminalidade, infelizmente, não terão o combate devido porque a gente tem mostrar de forma muito clara que esses números são dependentes da produção intelectual e investigativa da nossa base", apontou o presidente, que convocou agentes, comissários, escrivães, peritos datiloscopistas e auxiliares a mobilização.

Neste período foi agendada uma movimentação de policiais com doação de sangue e alimentos na sede do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife.

Resposta da Justiça

Na noite dessa terça (14), o TJPE atendeu ao pedido da Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE) e considerou a paralisação ilegal. O desembargador Stênio Neiva Coêlho deferiu liminar para impedir o “movimento paredista" e, caso a ordem seja desrespeitada, estipulou a multa diária de R$ 100 mil.

A determinação considera que o Sinpol-PE não emitiu comunicado oficial sobre o movimento aos órgãos governamentais, nem respeitou o prazo legal de comunicação prévia de 48 horas.

“A paralisação é manifestamente ilegal e inconstitucional, e acarreta risco de dano aos serviços públicos essenciais relacionados à segurança pública no Estado, prejudicando toda a população pernambucana”, assegura parte do comunicado do TJPE.

O agregado especial de Atividades turísticas cresceu 11,9% em junho ante maio, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa a segunda taxa positiva consecutiva, período em que acumulou um ganho de 43,0%. O segmento ainda precisa crescer 29,5% para retornar ao patamar de fevereiro de 2020, no pré-pandemia.

"Todas as variáveis que afetam os serviços prestados às famílias são válidas também para o setor de turismo. Pelo lado da demanda, aumento de renda, redução do nível de desemprego, controle da questão sanitária, não surgimento de novas variantes que possam provocar decisões por parte dos governos estaduais e municipais de novos fechamentos de estabelecimentos", enumerou Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa do IBGE.

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Na passagem de maio para junho, todas as 12 unidades da federação pesquisadas tiveram expansão, com destaque para São Paulo (5,3%), Rio de Janeiro (12,4%) e Minas Gerais (19,7%).

Na comparação com junho de 2020, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil teve alta de 92,7% em junho de 2021, impulsionado pelo setor de transporte aéreo; restaurantes; hotéis; rodoviário coletivo de passageiros; locação de automóveis; e serviços de bufê.

Todas as 12 unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanços nos serviços de turismo, sendo os mais relevantes os desempenhos de São Paulo (69,9%), Rio de Janeiro (74,4%), Minas Gerais (101,2%), Bahia (210,0%), Pernambuco (174,4%) e Rio Grande do Sul (139,9%).

O avanço de 1,7% no volume de serviços prestados na passagem de maio para junho fez o setor acumular um ganho de 4,4% em três meses seguidos de crescimento, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, iniciada em 2011 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado, o setor de serviços opera 2,4% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e alcança o patamar mais elevado desde maio de 2016.

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"É o maior patamar em cinco anos", disse Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa do IBGE.

Passam a valer nesta segunda-feira (21) as novas medidas restritivas que flexibilizam a abertura de serviços e do comércio em Pernambuco, em vigor até 4 de julho. O estado passa por mais uma fase com medidas mais brandas, na maior parte da sua territorialidade, em virtude de uma leve queda nos números dos casos da Covid-19. Estão permitidos agora eventos corporativos, abertura de salas de cinema, alguns novos serviços em academias e também colações de grau. Há exceções para municípios do Sertão localizados na Macrorregião 3 (lista segue abaixo), onde a quarentena rígida deve seguir até o dia 27 de junho. Confira:

EM TODO* O ESTADO, EXCETO MACRORREGIÃO 3

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*RMR, Zona da Mata, Agreste, Sertão do Araripe e Sertão do São Francisco

Comércio e Centro

Exigências: um cliente a cada cinco metros quadrados para área interna das lojas e um cliente a cada dez metros quadrados nas áreas de circulação;

Horário: 8h às 20h nos dias de semana e 9h às 19h nos finais de semana e feriados.

Atividades esportivas coletivas e individuais

Centros esportivos, clubes sociais e associações esportivas liberados (para prática, treinamento e competições, sejam individuais ou coletivas); shows não estão liberados; jogos de futebol estão liberados nos estádios, mas em público.

Horário: até às 22h nos dias de semana e até às 21h nos finais de semana e feriados.

Parques infantis, de lazer e similares

Serão regulamentados e fiscalizados por cada município; shows permanecem proibidos.

Olinda: podem funcionar até as 20h, todos os dias da semana, observado o limite de 50% aqueles que funcionam em áreas externas de shoppings; os nas áreas internas de shoppings, podem funcionar até 22h durante semana e 21h, nos finais de semana.

Academias e espaços de ginástica

Exigências: devem funcionar com até 50% da utilização dos aparelhos de cardio;

Horário: até às 22h em dias de semana e 18h nos fins de semana e feriados.

Escolas e universidades

Exigências: deverão manter o distanciamento de 1,5m entre as bancas escolares, reduzindo a quantidade de estudantes quando necessário;

Horário: podem funcionar das 6h às 22h.

Escritórios e comerciais

Exigências: devem funcionar com até 50% da capacidade do local, considerando o distanciamento de 1,5m entre as estações de trabalho;

Horário: das 8h às 20h nos dias de semana e 9h às 19h nos finais de semana e feriados.

Alimentação

Exigências: devem funcionar com até 50% da capacidade do local;

Horário: até às 22h em dias de semana e 21h nos finais de semana;

*Shows de música ao vivo permanecem proibidos.

Praias, comércio de praia, ciclofaixas e calçadões

Regulamentadas e fiscalizadas por cada município.

Feiras de negócios

Podem ocorrer até 22h em dias de semana e até as 21h em fins de semana e feriados.

Igrejas e atividades religiosas

Exigências: devem abrir com até 50% da capacidade do local ou 300 pessoas, o que for menor;

Horário: até às 22h em dias de semana e até às 21h em fins de semana e feriados.

Polo de confecções

Horário: até às 20h.

Shoppings e galerias 

Exigências: devem ter, no máximo, um cliente a cada cinco metros quadrados para área interna das lojas e um cliente a cada dez metros quadrados nas áreas de circulação;

Horário: até às 22h nos dias de semana e até às 21h nos finais de semana e feriados.

Eventos corporativos

Exigências: devem ter, no máximo, 50 pessoas ou 30% da capacidade do local, o que for menor; música ao vivo é proibida;

Horário: até às 22h nos dias de semana e até às 21h nos finais de semana e feriados.

Eventos sociais e buffets

Permanecem proibidos.

Eventos culturais

Permanecem proibidos.

Colação de grau, aula da saudade e culto ecumênico

Exigências: capacidade de até 50 pessoas ou 30% da capacidade do local, o que for menor; proibido haver alimentos, bebidas e música ao vivo;

Horário: até às 22h nos dias de semana e até às 21h nos finais de semana e feriados.

Cinema teatro e circo

Exigências: capacidade de até 100 pessoas ou 30% da capacidade do local, o que for menor;

Horário: até às 22h nos dias de semana e 21h nos finais de semana e feriados.

Museus e casas de cultura

Exigências: um visitante a cada 20 metros quadrados nas áreas expositivas internas e um visitante a cada dez metros quadrados nas áreas expositivas externas;

Horário: até às 22h nos dias de semana e 21h nos finais de semana e feriados.

QUARENTENA RÍGIDA NA MACRORREGIÃO 3

A área corresponde às seguintes Geres, que contemplam 35 municípios do Sertão do Pajeú e Moxotó:

Geres VI: Arcoverde, Buíque, Custódia, Ibimirim, Inajá, Jatobá, Manari, Pedra, Petrolândia, Sertânia, Tacaratu, Tupanatinga, Venturosa;

Geres X: Afogados da Ingazeira,Brejinho, Carnaíba, Iguaraci, Ingazeira, Itapetim, Quixaba, Santa Terezinha, São José do Egito, Solidão, Tabira, Tuparetama;

Geres XI: Betânia, Calumbi, Carnaubeira da Penha, Flores, Floresta, Itacuruba, Santa Cruz da Baixa Verde, São José do Belmonte, Serra Talhada e Triunfo.

Confira a quarentena rígida nestes municípios

Academias e espaços de ginástica

Exigências: funcionam com até 50% da utilização dos aparelhos de cardio;

Horário: até às 18h em dias de semana e nos fins de semana e feriados.

Alimentação

Exigências: funcionam com até 50% da capacidade do local; shows de música ao vivo estão proibidos;

Horário: até às 18h em dias de semana e nos fins de semana e feriados.

Comércio e Centro

Exigências: um cliente a cada cinco metros quadrados para área interna das lojas e um cliente a cada dez metros quadrados nas áreas de circulação;

Horário: das 8h às 18h nos dias de semana e das 9h às 18h nos finais de semana e feriados.

Praias, comércio de praia, ciclofaixas e calçadões

Regulamentados e fiscalizados por cada município.

Escolas e universidades

Exigências: devem manter o distanciamento de 1,5 m entre as bancas escolares, reduzindo a quantidade de estudantes quando necessário;

Horário: entre as 8h e as 18h.

Escritórios

Exigências: devem funcionar com 50% da capacidade do local, considerando o distanciamento de 1,5 m entre as estações de trabalho;

Horário: das 8h às 18h nos dias de semana e das 9h às 18h nos finais de semana e feriados.

Feira de negócios

Com horário até 18h em dias de semana e em fins de semana e feriados.

Igrejas e atividades religiosas

Exigências: devem funcionar com 50% da capacidade do local ou 300 pessoas, o que for menor;

Horário: até às 18h em dias de semana e em fins de semana e feriados.

Shoppings e galerias

Exigências: um cliente a cada cinco metros quadrados para área interna das lojas e um cliente a cada dez metros quadrados nas áreas de circulação;

Horário: até às 18h nos dias de semana e nos finais de semana e feriados.

Eventos corporativos

Exigências: devem funcionar com até 50 pessoas ou 30% da capacidade do local, o que for menor; shows de música ao vivo estão proibidos;

Horário: até às 18h nos dias de semana e nos finais de semana e feriados.

Eventos culturais, sociais e buffets

Permanecem proibidos.

Colação de grau, aula da saudade e culto ecumênico

Exigências: devem acontecer com até 50 pessoas ou 30% dada capacidade do local, o que for menor; música ao vivo, bebidas e alimentos estão proibidos;

Horário: até às 18h nos dias de semana e nos finais de semana e feriados;

Cinema, teatro e circo

Exigências: podem ter até 100 pessoas ou 30% da capacidade do local, o que for menor;

Horário: até às 18h.

Museus e casas de cultura

Exigência: um visitante a cada 20 metros quadrados nas áreas expositivas internas e um visitante a cada 10 metros quadrados nas áreas expositivas externas;

Horário: até às 18h nos dias de semana e nos finais de semana e feriados.

Parques infantis, de lazer e similares

Regulamentados e fiscalizados por cada município; shows permanecem proibidos.

Atividades esportivas coletivas e individuais

Centros esportivos, clubes sociais e associações esportivas liberados (para prática, treinamento e competições, sejam individuais ou coletivas); shows não estão liberados; jogos de futebol estão liberados nos estádios, mas em público.

Horário: até às 18h nos dias de semana e nos finais de semana e feriados.

O setor de serviços depende do avanço da imunização da população brasileira contra a covid-19 para conseguir engatar uma recuperação mais consistente, defendeu Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Serviços apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na passagem de março para abril, o volume de serviços prestados no País cresceu 0,7%, após ter recuado 3,1% no mês anterior. O resultado confirma um comportamento ainda moderado do setor de serviços, avaliou Lobo.

"A vacinação em massa é fundamental para uma recuperação mais folgada para os serviços de caráter presencial", defendeu o pesquisador do IBGE. "Boa parte dos serviços presenciais ainda sentem os efeitos da pandemia e demoram mais a recuperar o patamar pré-crise", completou.

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O pesquisador do IBGE aponta que o mês de março foi mais impactado que abril pelos decretos com medidas restritivas para conter a disseminação do novo coronavírus.

"Os efeitos restritivos foram bem maiores e março do que em abril", disse Lobo. "Os serviços cresceram. Isso obviamente significa que a parte não afetada pela prestação presencial acabou trazendo o setor de serviços para o terreno positivo como um todo, mas mesmo a parte presencial, com restrições maiores em março do que em abril, como os restaurantes, acabaram dando uma contribuição positiva", contou.

Na passagem de março para abril, houve expansão em informação e comunicação (2,5%), acumulando um ganho de 4,7% nos últimos três meses, e em serviços prestados às famílias (9,3%), que recupera apenas uma pequena parte da queda de 28,0% registrada em março.

Na direção oposta, houve perdas nos serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,6%), a segunda taxa negativa seguida, e nos outros serviços (-0,9%), que elimina parte do ganho acumulado de 6,2% entre fevereiro e março.

O setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio ficou estável (0,0%) em abril, após ter recuado 3,1% em março.

A alta de 0,7% no volume de serviços prestados no País em abril ante março fez o setor de serviços operar em patamar 1,5% inferior ao de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os transportes passaram a operar 0,1% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020, enquanto os serviços prestados às famílias ainda estavam 40,1% abaixo.

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Os serviços de informação e comunicação estão 7,4% acima do pré-pandemia, e o segmento de outros serviços está 3,4% além. Os serviços profissionais e administrativos estão 4,5% abaixo do patamar de fevereiro de 2020.

O Ebanx anunciou na segunda-feira (24) a unificação dos dois segmentos em que atuava separadamente: pagamentos de empresas entre fronteiras (de um país para outro) e pagamentos em moeda local, contemplando os 15 países da América Latina onde a startup está presente. Com isso, a expectativa da startup é fincar o pé na região e ser a referência para empresas internacionais que queiram aterrissar por aqui.

Avaliada em mais de US$ 1 bilhão, a empresa tem entre os clientes na carteira algumas internacionais bastante conhecidas, como Spotify, Airbnb, Uber, AliExpress e Shopee, permitindo remessas internacionais em dólar ou yuan. Agora, o Ebanx terá uma única plataforma que permitirá que as transações comerciais dessas companhias possam ser realizadas na respectiva moeda latino-americana local, convertida em dólares e remetida para a sede da empresa em qualquer lugar do mundo. O objetivo da fintech é permitir que empresas possam se expandir na região, sem os entraves burocráticos de instalar sedes e escritórios.

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"As empresas terão a rapidez e a flexibilidade de estarem conectadas a só um provedor, que somos nós, e fazer a expansão no continente todo", afirma ao Estadão o cofundador do Ebanx, João Del Valle.

Segundo especialistas, a novidade possibilita que essas empresas cresçam no mercado latino-americano, usando uma plataforma única.

"O serviço amplia o mercado para empresas internacionais e tem um ‘pitch’ de venda melhor porque o Ebanx resolve a dor do cliente com uma única solução integrada", afirma Marcelo Martins, diretor executivo da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs).

Para Bruno Diniz, chefe na América do Sul da Financial Data & Technology Association (FDATA), o Ebanx One facilita a mobilidade das empresas dentro da região latino-americana, o que pode ser um diferencial frente a startups do mesmo segmento, como a uruguaia dLocal. "Com esse passo, o Ebanx acaba fazendo com que se diferencie, o que é importante neste momento, quando o e-commerce é impulsionado e atrai mais empresas para a América Latina."

O diagnóstico bate com o que o Ebanx afirma ter sentido durante a pandemia em 2020, quando a empresa intermediou 145 milhões de transações, alta de 38% em relação ao ano anterior. Com o Ebanx One, a expectativa é aumentar em cinco vezes o volume de processamento nos próximos três anos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O setor de serviços depende do avanço da imunização da população contra a covid-19 para engatar uma recuperação mais consistente, apontou Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Serviços apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na passagem de fevereiro para março, o volume de serviços prestados no País recuou 4,0%, após ter avançado 4,6% no mês anterior.

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"Dadas as medidas restritivas, dado o aumento de casos de covid e número de óbitos, ainda há algum tipo de impedimento de funcionamento das empresas de caráter presencial. Isso dificulta uma recuperação mais acelerada do setor de serviços nesse momento", justificou Lobo.

O pesquisador do IBGE lembra que o mês de março teve uma série de decretos com medidas restritivas para conter a disseminação do novo coronavírus, o que abalou o desempenho de segmentos de serviços de caráter presencial, como restaurantes, hotéis, transporte aéreo e transporte rodoviário coletivo.

"Todos esses serviços de caráter presencial trazem as perdas mais intensas desde abril de 2020", pontuou.

O destaque de março ante fevereiro foi o tombo de 27,0% nos serviços prestados às famílias, mas também houve perdas nos transportes (-1,9%) e nos serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,4%). Os avanços ocorreram nos setores de informação e comunicação (1,9%) e de outros serviços (3,7%).

"Um bom termômetro de como anda a parte de serviços presencial é olhar um pouco as atividades turísticas, que em março mostraram queda bastante acentuada", observou Lobo.

O agregado especial de atividades turísticas recuou 22,0% em março ante fevereiro, precisando crescer 78,7% para retornar ao patamar de fevereiro do ano passado, no pré-pandemia.

Na média global, o setor de serviços chegou a março 2,8% aquém do pré-pandemia, depois da melhora registrada em fevereiro. Lobo ponderou que a adaptação de empresas à crise sanitária limitou a magnitude das perdas recentes e que as restrições de março de 2021 foram mais suaves que as de março de 2020.

No entanto, a retomada mais consistente dos serviços "só vai acontecer quando tiver ao menos um porcentual maior de pessoas vacinadas", defendeu Lobo, lembrando que o avanço da imunização da população brasileira reduzirá a necessidade de medidas restritivas. "(A vacinação servirá) Para que os próprios consumidores desses serviços possam se sentir mais confiantes e usufruir novamente desse tipo de serviço", completou.

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