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Na manhã desta segunda-feira (26), uma rebelião foi registrada no Presídio Frei Damião de Bozzano, no Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife. De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários, dois agentes ficaram feridos e foram encaminhados ao Hospital Otávio de Freitas, um ferido na perna e outro no peito. 

De acordo com os agentes, dentre os feridos está o chefe do plantão. Eles ainda explicam que houve uma “tentativa de fuga pela gaiola”, um dos presos foi baleado e está em estado grave. Os agentes pediram reforço e denunciam não haver munições para os profissionais. Em vídeo, o Sindicato mostra a situação já controlada e os presos amontoados no pátio.  O Secretário Executivo de Ressocialização (Seres) está no local.

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Após a greve do Detran-PE, mais uma categoria ameaça realizar mobilização em repúdio ao descumprimento dos acordos assinados pelo governo estadual. O Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp-PE), informou que irá realizar uma assembleia no início da noite desta terça-feira (21), em que será apresentada à categoria o posicionamento do governo para as questões pendentes.

“O secretário de Administração de Pernambuco, Milton Coelho, convocou uma reunião conosco às 15h30. Em seguida, vamos realizar uma assembleia com a categoria e repassar as informações do governo”, explicou o presidente do Sindicato, João Carvalho. 

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Ainda segundo a entidade, “Os trabalhadores estão reivindicando o acordo assinado pelo governo referente ao plano de cargos e carreiras, onde até o presente momento não foi cumprido pelo estado. O acordo prevê que o estado irá negociar para a categoria dos agentes de segurança penitenciária os mesmos critérios utilizados aos agentes de polícia civil no plano de cargos e carreiras”. 

Além disso, eles apontam que o Estado ainda não publicou o edital do concurso público para o cargo de agente de segurança penitenciária, “conforme prevê o acordo assinado em 13 de fevereiro de 2016”.    

Carvalho aponta que, “caso os acordos não recebam data para a publicação no Diário Oficial, a categoria irá optar por uma mobilização até mesmo como Operação Padrão”. A decisão deve ser tomada durante a assembleia que será realizada no Auditório do Edifício Círculo Católico, na Rua do Riachuelo, centro do Recife, às 18h.   

O Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp-PE) e servidores desse sistema informou a convocatória para uma assembleia às vésperas do carnaval, no dia 21 de fevereiro. O intuito do encontro é discutir pautas como a possibilidade de mobilização da categoria em busca do cumprimento do acordo firmado com o governo estadual em relação ao plano de cargos e carreiras e a não publicação de edital para concurso de novos agentes. 

Diante do cenário do sistema carcerário no país, a categoria visa se reunir para decidir dois pontos. Um deles se trata da possibilidade de mobilização em relação ao trato assinado em ata no dia 31 de maio de 2016, com a Secretaria de Administração do Estado (SAD). Segundo o Sindasp-PE, o acordo se trata da negociação do plano de cargos e carreiras – sob a possibilidade de ganhar os mesmos critérios utilizados para a Polícia Civil -, no entanto, este ainda não foi cumprido. 

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Outro ponto a ser discutido é a possibilidade de mobilização por publicação de edital para concurso público para agentes penitenciários “conforme prevê o acordo assinado no item 4 do ofício da SAD nº 160/2016, de 13 de fevereiro de 2016”, segundo convocação do Sindicato. 

Conforme a instituição, a assembleia terá duas convocações, sendo a primeira às 17h e a segunda às 17h30, de acordo com o artigo 24, § 1º do Estatuto do Sindasp-PE. O encontro acontecerá no Edifício Círculo Católico, na Rua do Riachuelo, nº 105, 10º andar, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. 

A meningite bacteriana, de alto grau de contágio e que pode levar à morte, atravessou os muros da Colônia Penal Feminina do Recife, no bairro do Engenho do Meio, na Zona Oeste. De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários, a doença acometeu duas detentas, levando a óbito uma delas. A outra – que está gestante – foi encaminhada ao Hospital Barão de Lucena, mas foi transferida e encontra-se internada no Hospital Correia Picanço. 

Segundo informações, a morte ocorreu no último domingo (25) com diagnóstico de meningite meningocócica. Além disso, há alegações de que a Secretaria de Saúde não disponibilizou remédios aos agentes penitenciários responsáveis pelo atendimento às duas mulheres. 

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“O contato com a Secretaria-Executiva de Ressocialização foi realizado para solicitar que as pessoas que entraram em contato com as duas mulheres, sejam agentes ou mesmo outras detentas, tomem os remédios para evitar a contaminação pela doença”, explicou João Carvalho, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp-PE).

Como forma de prevenção, a medicação deve ser tomada em mais de uma dose, o que pode ser fundamental para evitar um surto dentro da unidade. “Há agente em pânico, com medo de transferirem esta doença aos seus familiares, visto que existe um alto grau de contaminação”, ressalta Carvalho.

Segundo o Sindasp-PE, a Secretaria de Saúde do Recife entregou à Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) 150 comprimidos para dose única do medicamento Cipro. No entanto, de acordo com Carvalho, o infectologista consultado pelos profissionais da categoria diz que a orientação do Ministério da Saúde é o uso do Rifampicina 300mg, dois comprimidos de 12 em 12 horas por dois dias (há relatos de bactérias resistentes ao Cipro). 

Em nota ao Portal LeiaJá, a “Secretaria Executiva de Vigilância à Saúde do Recife informa que, após um caso suspeito de meningite meningocócica de uma detenta da Colônia Penal Feminina Bom Pastor, profissionais das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde foram ao local para realizar as medidas de controle da doença”. Quanto a prevenção da doença, o órgão aponta que “a profilaxia (medidas preventivas) foi feita em 23 mulheres que dividiam cela com a detenta e em quatro agentes penitenciários que ajudaram no transporte da paciente, que evoluiu para óbito no último domingo (25)”.

Ainda segundo o documento, durante a terça-feira (27) “uma equipe voltou ao local para realizar uma busca ativa de novos casos suspeitos e a reavaliação dos demais casos, descartando a possibilidade de surto”. 

A doença

De acordo com a médica Fernanda Cazzoli, a meningite meningocócica é a infecção das meninges - membranas que revestem o cérebro e a medula - por uma bactéria chamada meningococo. No caso de um cenário como uma unidade prisional, a transmissão torna-se ainda maior. “É super transmissível, pelas gotículas de saliva que ficam no ar. Então é, sim, bastante perigoso um surto de meningite num local como esse”, alerta. 

Ela explica que o risco maior é o da meningococcemia, quando a infecção atinge a corrente sanguínea. Nestes casos, o risco de morte é grande e, quando o paciente sobrevive, tem grandes chances de ter sequelas. Cazzoli alerta que a vacina é a medida mais adequada. Já em casos de contaminação, o tratamento deve ser através de antibióticos venosos.

Detentos no Presídio Agente Penitenciário Marcelo Francisco de Araújo (Pamfa), no Complexo do Curado, estão fazendo greve de fome e protesto após dois presos serem atingidos por tiros na noite da terça-feira (8). Em um dos pavilhões, os presos penduraram uma faixa dizendo “PM mata presos, fas nos de tiro ao alvo” (sic) e pedindo providências. 

Os feridos Wagner Cruz de Brito e Joab Marques de Pontos estão internados no Hospital Otávio de Freitas. Wagner Cruz passou por cirurgia e está na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Já Joab Marques de Pontes segue em observação na emergência do hospital, sem previsão de alta.

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Segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), os disparos que atingiram os detentos partiram de uma das guaritas da Guarda Externa, composta pela Polícia Militar (PM), no momento em que faltou energia elétrica. Os reeducandos se encontravam no pátio da unidade. De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp-PE), a informação é de que os suspeitos teriam se aproximado do muro do complexo prisional. No relatório da terça-feira, preenchido pelos agentes, é dito que “foram ouvidos vários disparos de arma de fogo oriundos das guaritas”.

Na terça-feira, a situação foi controlada com o apoio da Polícia Militar e do Grupo de Operações e Segurança (GOS/Seres). O fato será apurado pela PM e Polícia Civil.

Para manter firme o propósito de decretar greve, o Sindicato dos Agentes e Servidores no Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco (Sindasp-PE), fez um giro pelos principais presídios do Estado nessa segunda-feira (8). Orientando a categoria a permancer mobilizada, o Sindasp anunciou para o próximo domingo (14), uma paralisação de 24 horas.

Por enquanto, a instrução passada pelo sindicato é para que agentes penitenciários não façam rondas nos presídios, transferência de detentos ou escoltas. O argumento da categoria é de que "os coletes estão vencidos e viaturas sucateadas". Além disso, o Sindasp reafirma que várias unidades prisionais estão com efetivo insuficiente.

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A guarda interna da Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá, apreendeu mais uma arma de fogo na noite da quarta-feira (9). De acordo  com a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), o revólver calibre 38 com 30 munições foi arremessado de fora para o pátio interno da unidade prisional.

Segundo a Seres, foi preciso que a guarda interna e a Polícia Militar (PM), que faz a guarda externa, realizassem disparos de arma de fogo para impedir que os presos pegassem o malote com o revólver.

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Para o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp-PE) João Carvalho, a quantidade de guaritas desativadas favorece esse tipo de ocorrência. “Lá há nove guaritas e entre cinco e seis ficam desativadas. Os bandidos ficam sabendo desse problema e da falta de iluminação, com a ausência de holofotes, e arremessam objetos pela mata. Essa arma de ontem foi encontrada, mas e quantas já não entraram da mesma maneira?”, questiona Carvalho.  Essa é a 16ª arma apreendida em 2015 dentro das unidades prisionais de Pernambuco.

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O Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp-PE) realiza, na manhã desta quinta-feira (19), uma passeata até o Palácio do Governo, no centro do Recife. A categoria pede mais valorização, aumento de efetivo e melhora das condições de trabalho. A expectativa era de que a manifestação começasse por volta das 11h30, saindo da Praça do Derby.

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Os agentes reclamam que o Governo de Pernambuco não vem cumprindo as promessas. “Pedro Eurico [secretário de Justiça e Direitos Humanos] disse que ia entregar coletes no dia 17 de agosto e não entregou. Estão todos vencidos. Haviam prometido entregar viaturas novas em outubro e não aconteceu. Estamos com viaturas sucateadas e falta de munições não letais, tendo que usar munições letais”, citou o presidente do Sindasp-PE, João Carvalho.

De acordo com o sindicato, Pernambuco tem o déficit de 4700 agentes penitenciários. João Carvalho lembra que há 147 concursados com ação judicial, esperando a convocação do governo. “O estado vai dizer que o concurso expirou, mas eles entraram com a ação antes de expirar. Alguns têm notas mais altas do que os que foram chamados”, lembra o sindicalista. 

Além dessas demandas, a categoria também pede: encaminhamento da Lei de Aposentadoria Especia e da Lei de Indenização por morte ou invalidez, que teria sido acordado em reunião de mesa com a Secretaria de Administração de Pernambuco;  publicação da nova síntese de atribuições, pois a síntese publicada no Diário Oficial teria sido alterada unilateralmente pelo governo; e negociação para revisão do Plano de Cargos e Carreiras.

Segundo o sindicato, a falta de profissionais tem permitido a entrada de drogas nas unidades prisionais. João Carvalho apontou que há unidades com 70% das guaritas desativadas. Nesta manhã, em tumulto do Complexo do Curado, um agente penitenciário foi assassinado durante um motim. “Estamos no limite”, desabafou Carvalho, “Se o Estado não der uma resposta vamos fazer movimentos para tomar decisões e deliberar por paralisações”. 

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Um detento morreu durante tumulto no Complexo do Curado, na manhã desta quinta-feira (19). De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp-PE), a confusão foi motivada por briga de facções. A vítima, identificada como Manoel Leonardo Galdino, morreu a facadas.

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Segundo a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, o motim já foi controlado. Testemunhas relataram ter ouvido muitos tiros na unidade no momento da confusão. Os presos atearam fogo em colchões no pavilhão A do Presídio Agente de Segurança Penitenciária Marcelo Francisco de Araújo (PAMFA), um dos três presídios do complexo,  para impedir a aproximação dos agentes penitenciários, informou o sindicato.

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos disse ainda que o preso ferido chegou a ser socorrido ao Hospital Otávio de Freitas, no bairro de Tejipió, Zona Oeste do Recife. Neste momento, equipes do Grupo de Operações de Segurança e agentes penitenciários fazem revista na unidade.

A vítima - Manoel Galdino da Silva foi preso em flagrante com mais duas pessoas no dia 29 de julho deste ano por suspeita de assaltar um ônibus na Avenida Dois Rios, no Ibura, Zona Sul da capital. Com o grupo foi encontrado um controle remoto de televisão que seria utilizado para simular uma arma de fogo durante os assaltos. O detento também já havia sido preso em abril por porte de arma de fogo. 

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Dois detentos morreram após tumulto e incêndio na noite da quinta-feira (5) no Presídio Frei Damião de Bozzano (PFDB), no Complexo Prisional do Curado. De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp-PE), João Carvalho, uma das vítimas foi morta a facadas por ter provocado outros presos durante o dia.

O reeducando Alexandre João da Silva estaria drogado e ameaçando matar outros detentos durante todo o dia. Segundo João Carvalho, houve uma queda de energia na unidade à noite e os presos aproveitaram o momento para assassinar Alexandre a facadas e, em seguida, atear fogo na cela. Um outro preso, Gilvan Monteiro do Nascimento, que também estava na cela, teria entrado em um tonel para escapar das chamas, mas morreu asfixiado.

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De acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), o incêndio foi contido pelos próprios reeducandos e agentes. Outras três pessoas ficaram levemente feridas. 

Durante a ocorrência, foram acionados o Corpo de Bombeiros, o Instituto de Medicina Legal (IML) e o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa. A Polícia Civil e a Seres estão investigando o caso.  

O Sindicato dos Agentes e Servidores no Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco (Sindasp-PE) se pronunciou sobre a rebelião ocorrida no Complexo Prisional do Curado, nesta segunda-feira (19). Por meio de nota, afirmou que “rebeliões como essas são previsíveis, podendo acontecer outras vezes pela omissão do Estado em garantir a Ordem e a Segurança no Sistema Penitenciário”.

O Sindasp-PE denunciou o déficit de pessoal de 4.700 agentes penitenciários, péssimas instalações, falta de condições de trabalho e a morosidade no julgamento dos processos dos apenados – situação reivindicada pelos detentos no protesto de ontem no Complexo do Curado.

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“Novamente denunciamos que armas e outros ilícitos estão entrando nos presídios por cima dos muros do complexo, visto que, em média, 60% das guaritas continuam desativadas”, relatou o Sindasp-PE.

Na nota, o órgão também lamentou a morte do sargento da Polícia Militar Carlos Silveira do Carmo, morto durante a rebelião. “Esta tragédia, como muitas outras, revela o total apagão do Sistema Penitenciário em Pernambuco, que merece ser revisto com urgência e presteza”, afirmou o Sindicato.

Confíra a nota na íntegra:

"O Sindicato dos Agentes e Servidores no Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco (Sindasp-Pe) se pronuncia acerca da rebelião ocorrida nas Unidades do Complexo do Curado nesta segunda-feira, 19 de janeiro: Lamentamos profundamente a morte de mais um irmão, policial militar nos serviços da guarda externa, que tombou no exercício de sua função. Para o Sindasp-PE, esta tragédia, como muitas outras, revela o total apagão do Sistema Penitenciário em Pernambuco, que merece ser revisto com urgência e presteza.

Denunciamos um déficit de pessoal de 4.700 Agentes Penitenciários, péssimas instalações, falta de condições de trabalho e a morosidade no julgamento dos processos dos apenados, principalmente, pela falta de Agentes Penitenciários para as apresentações judiciais e a falta de defensores públicos. Infelizmente, rebeliões como essas são previsíveis, podendo acontecer outras vezes pela omissão do Estado em garantir a Ordem e a Segurança no Sistema Penitenciário.

Novamente denunciamos que armas e outros ilícitos estão entrando nos presídios por cima dos muros do complexo, visto que, em média, 60% das guaritas continuam desativadas. O Sistema Penitenciário tem que ser tratado com outros olhos para garantir a Segurança Pública e a ressocialização do preso."

Nesta terça-feira (22), os Agentes Penitenciários de Pernambuco realizam uma mobilização das 7h às 19h em todos os presídios do Estado. De acordo com sindicato da categoria (Sindasp - PE), o protesto será realizado porque a Procuradoria Geral do Estado (PGE) divulgou parecer que não inclui o termo “Servidor Policial Civil” no plano de cargos e carreiras da classe. 

Sem esse vínculo com a Polícia Civil, é negado à classe, a aposentadoria especial e o uso de porte de arma. Ainda segundo o Sindasp-PE, o direito está no estatuto da Polícia Civil do País.

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Representantes do sindicato estarão presentes no Complexo Penitenciário do Curado, antigo Presídio Aníbal Bruno, a partir das 7h. Na ocasião, a diretoria diz que vai incentivar e fiscalizar o cumprimento do Procedimento Operacional Padrão (POP), além de orientar a categoria com faixas e cartazes com o objetivo de cobrar ao estado o cumprimento do acordo prometido.

Procurada pelo LeiaJá, a Secretaria de Ressocialização, órgão responsável pela categoria, informou que esta reivindicação já vem sendo debatida entre o sindicato dos agentes e a Secretaria de Administração do Estado.   

 

 

O Sindicato dos Agentes e Servidores no Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco (Sindasp-PE) divulgou uma imagem nesta terça-feira (19) que registra o momento em que presos atuam como chaveiros controlando a entrada e saída de visitantes. De acordo com o sindicato a foto foi tirada um dia depois da rebelião no presídio Frei Damião Bozano, antigo Aníbal Bruno.

Os agentes penitenciários se reuniram nesta terça-feira (19) em ato de protesto na Praça do Derby, área central do Recife. Segundo eles, presos considerados “bem comportados” ficam como chaveiro em dias de visita. Segundo o Sindasp-PE, isso prova que existe poucos agentes no estado de Pernambuco. Atualmente, o estado tem 27 mil presos e conta com 1.586.

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Os agentes penitenciários de Pernambuco prometem realizar uma passeata nesta terça-feira (19) no centro do Recife. O objetivo é cobrar do poder público o aumento do efetivo e protestar contra a decisão da presidente Dilma Rousseff em vetar o projeto de lei que autorizava o porte de arma de fogo durante a folga da categoria.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes e Servidores no Sistema Penitenciário de Pernambuco (Sindasp-PE), Nivaldo Oliveira, atualmente as unidades prisionais do Estado passam por um problema crítico. “Temos cerca de 1.500 agentes para controlar 27 mil presos. Fica praticamente impossível trabalhar dessa forma, pois precisaríamos de, pelo menos, 5 mil servidores”, explicou.

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Quanto ao veto da PLC 87/2011, Oliveira afirma que o uso da arma fora do horário de trabalho é necessário. “Infelizmente para a nossa segurança e de nossos familiares precisamos utilizar a arma no período de folga”, concluiu. 

Insatisfeitos com a falta de retorno do poder público, os agentes promoveram uma série de ações nos últimos meses. Em agosto de 2012 eles realizaram uma operação padrão durante uma semana e do dia 30 de janeiro deste ano paralisaram as atividades por 24h. 

A mobilização desta terça-feira está marcada para começar às 10h, com saída programada da Praça do Derby, área central do Recife. Com carro de som, faixas e panfletos, os agentes prometem seguir pela Avenida Conde da Boa Vista até a Assembleia Legislativa, no centro da cidade.

Os agentes penitenciários prometem fazer uma paralisação nacional nesta quarta-feira (30). O ato é contra o veto presidente Dilma Rousseff ao projeto de lei complementar que permite agentes penitenciários e outras categorias profissionais a portarem armas de fogo fora do horário de serviço. 

De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Agentes e Servidores no Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco (Sindasp-PE), João Batista Carvalho, a categoria também quer mostrar à sociedade as condições de trabalho da classe. “O Estado fica maquiando a realidade do sistema penitenciário. Na rebelião do sábado (26) tinham sete agentes trabalhando e como ia dar conta de quase quatro mil pessoas por conta da pernoite?” interrogou. Na ocasião, dois agentes foram baleados. O vice-presidente ainda alerta que nesta quarta é dia de visita. “Só vai ter se tirar a PM da rua”, afirmou. 

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Ainda segundo o vice-presidente, quatro mil presos deixam de ser apresentados por ano por falta de agentes penitenciários que tem um número insuficiente para conduzi-los à justiça. “Como vai reduzir a população carcerária desse jeito?”, questionou mais uma vez. 

Nesta quarta-feira (30), os agentes penitenciários realizam apenas cumprimento de mandado preventivo de prisão, alvará de soltura, alimentação de preso e socorro médico. Em Pernambuco, 1.500 agentes estão em exercício para 26 mil presos, o que equivale 16 detentos para cada agente, quando a proporção deveria ser de 5 para 1. No dia 20 e 21 de fevereiro, a categoria se reúne em Brasília durante um congresso e pode deliberar greve nacional por tempo indeterminado. 

Após a decisão da presidente Dilma Rousseff de vetar o projeto de lei que autorizava os agentes penitenciários, integrantes de escolta de presos e guardas portuários a portarem arma de fogo durante o serviço e fora dele, o Sindicato dos Agentes e Servidores no Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco (Sindasp-PE), anunciou uma paralisação de 24h no próximo dia 30 deste mês.

De acordo com o presidente do Sindicato, Nivaldo Oliveira, a greve será de nível nacional. "Trabalhamos com pessoas que infelizmente tem uma ligação com o mundo do crime, então precisamos andar protegidos. Existe um equívoco na ideia que isso aumentaria o numero de armas”, enfatizou. Segundo ele, o Secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, simpatizou pela causa e se comprometeu em levar a discussão para o gestor do núcleo do Pacto Pela Vida ainda esta semana. 

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Após essa paralisação deste mês, no próximo dia 21 de fevereiro acontecerá o congresso da Federação para a deliberação da greve por tempo indeterminado no Sistema Penitenciário dos Estados, com a votação dos presidentes dos Sindicatos. Já na manhã desta quarta-feira (23), foi realizado um ato no Metrô da Estação Recife, área central da cidade, onde os agentes entregaram a Carta Aberta, escrita pela Federação Sindical Nacional de Servidores Penitenciários  (FENASPEN União e Trabalho). O ato continuará no horário da tarde, das 16h30 às 18h30, na Esquina da Sete de Setembro com Avenida Conde da Boa Vista. 

 

 

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