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O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) anunciou a suspensão das atividades investigativas da categoria em Pernambuco nesta quinta-feira (10). Esta será a segunda suspensão de atividades da categoria neste ano. 

Desde o ano passado, o Sinpol tem cobrado melhorias salariais e funcionais dos policiais civis. Neste momento, eles cobram mais celeridade nas tratativas com o Governo de Pernambuco.

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"Amanhã é dia de toda a polícia suspender as atividades do Litoral ao Sertão. Só vamos realizar atividades administrativas e burocráticas, para mostrarmos a nossa indignação. Cheguemos na reunião do dia 14 [de fevereiro] com o governo com toda a força e com o recado muito bem dado, que a gente não vai aceitar migalhas", disse o presidente do Sinpol, Rafael Cavalcanti.

Com isso, as atividades investigativas das  delegacias e nos institutos de todo o Estado não serão realizadas das 8h às 16h da quinta-feira (10), como um ato de advertência, caso não haja um acordo entre o Governo de Pernambuco e os policiais. 

Os serviços administrativos, medidas protetivas de urgência para violência doméstica e condução para audiência de custódia serão mantidos. O Sinpol garante que esse será o último ato antes da assembleia geral que definirá se a categoria irá deflagrar uma greve geral.

"Não somos cachorros, somos essenciais para a estrutura da Polícia Civil, somos essenciais para a segurança pública, mais do que qualquer outra. Nesta quinta-feira nós vamos mostrar o nosso valor", afirmou Rafael. 

Por meio de nota, a Secretaria de Defesa Social informou que tem mantido um canal de diálogo aberto com a Chefia da Polícia Civil e o Sinpol na busca da valorização profissional dos agentes e demais categorias da Polícia Civil do Estado.

"Reuniões vêm ocorrendo na SDS desde o fim do ano passado e outro encontro está previsto para a próxima semana. O Governo de Pernambuco está fazendo todos os estudos necessários para apresentar o melhor cenário possível de valorização de todos os profissionais de segurança pública do estado, dentro dos limites orçamentários", declarou a pasta.

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) divulgou nesta sexta-feira (15), que fará um protesto na próxima segunda-feira (18), em frente à Chefia da Polícia Civil de Pernambuco, na área central do Recife, contra a demissão do sindicalista Áureo Cisneiros.

A mobilização, que deve começar às 10h, contará com a presença dos sindicatos dos Policiais Civis de todos os estados do país, as Federações Regionais e a Confederação Brasileira de Policiais Civis. 

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O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) decretaram greve no início da tarde desta quinta-feira (20), após recusarem as propostas apresentadas pelo Estado. Diante da paralisação, o governo emitiu nota à imprensa lamentando a decisão dos trabalhadores de cruzarem os braços por tempo indeterminado. 

Segundo o documento, o Estado “mantém-se aberto ao diálogo, mas deixa claro, desde já, que utilizará todos os meios necessários para impedir que um movimento ilegal prejudique a prestação dos serviços de segurança pública à população pernambucana neste grave momento da vida brasileira”.

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O governo aponta que, para garantir o pleno funcionamento dos serviços, já foi solicitada ao Tribunal de Justiça do Estado a decretação da ilegalidade do movimento. “É inadmissível que segmentos da Polícia Civil entrem em greve justamente no momento em que a população mais precisa do seu trabalho. Esse tipo de chantagem o Governo não aceitará”.

Além disso, a nota indica que a paralisação trata-se de um movimento de origem político-eleitoral, deflagrado a poucos dias das eleições do segundo turno e, somente essa pode explicar o Sinpol colocar na mesa de negociação “uma proposta irreal de reajuste salarial de 300% de aumento, quando a população convive com a mais dura crise financeira da história do Brasil, com um crescente aumento do desemprego e redução da massa salarial”. O governo aponta que esse reajuste seria uma despesa mensal de R$ 40 milhões nas contas do Estado.

O governo frisa que durante a reunião, a proposta de construção da nova estrutura da carreira, com prazo para término no dia 10 de novembro foi lançada aos trabalhadores, mas mesmo diante da sugestão, o Sinpol “escolheu um caminho que só trará prejuízos à população do Estado”.

 

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