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A Samsung lançou, nesta quarta-feira (17), os modelos mais recentes de smartphones da linha Galaxy, que incorporam a inteligência artificial (IA), em uma tentativa da gigante sul-coreana de ganhar terreno frente à Apple, maior vendedora de telefones celulares.

O S24 Ultra, apresentado em evento no estado americano da Califórnia, tem capacidade de traduzir chamadas e texto enquanto eles acontecem, em 13 idiomas. A função é alimentada por uma tecnologia própria de IA da Samsung.

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Por meio de uma parceria com o Google, o S24 também oferece funções inéditas de busca, que, usando a AI, permitem ao usuário fazer uma pesquisa apenas circulando uma imagem ou frase na tela, funcionalidade que elimina a necessidade do tradicional “copiar e colar”, ressaltou a empresa.

A IA também potencializa os recursos da câmera, como a ajuda generativa para preencher ou remover fundos. Essas características estão otimizadas na nuvem ou a partir do próprio dispositivo, e várias delas usam o modelo Gemini da Google e seu chatbot, Bard.

Propriedades semelhantes da IA podem ser esperadas entre as novidades do iPhone 16, que deve ser lançado no fim do ano.

Assim como o iPhone mais recente, o Samsung S24 Ultra tem acabamento em titânio, material que confere maior durabilidade aos aparelhos, segundo a empresa.

A série Galaxy S24 começará a enviar pedidos no próximo dia 31, com o preço do Ultra, seu carro-chefe, a partir de US$ 1.299 (R$ 6.409).

A chegada do S24 acontece dias depois de dados da indústria mostrarem que o iPhone, da Apple, foi o smartphone mais vendido no mundo pela primeira vez, tirando da Samsung uma liderança de 12 anos.

Segundo a Corporação Internacional de Dados, o iPhone tirou a coroa da Samsung em 2023, com 234,6 milhões de unidades vendidas, contra 226,6 milhões da empresa sul-coreana.

Em 2023, a Apple emergiu como líder mundial em venda de smartphones pela primeira vez, garantindo uma quota de mercado de 20,1%, de acordo com um relatório recente da International Data Corporation (IDC). O aumento impulsionou a empresa à frente da líder e concorrente de longa data, Samsung, que agora ocupa o segundo lugar, com uma participação de mercado de 19,5%.  

Apesar de um declínio geral de 3,2% nas remessas globais de smartphones, a Apple se destaca como único player entre os três primeiros a apresentar um crescimento anual positivo, garantindo o cobiçado primeiro lugar. Desde 2010, a Samsung ocupada o topo do ranking. 

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“A Apple não é apenas a única empresa no Top 3 a apresentar crescimento positivo anualmente, mas também conquista o primeiro lugar anualmente pela primeira vez”, disse Nabila Popal, diretora de pesquisa da equipe Worldwide Tracker da IDC. “O sucesso e a resiliência contínuos da Apple devem-se em grande parte à tendência crescente de dispositivos premium, que agora representam mais de 20% do mercado, alimentados por ofertas agressivas de troca e planos de financiamento sem juros.” 

Embora a IDC observe que a Apple desempenhou um papel fundamental na retirada da Samsung do primeiro lugar, a empresa também viu intensa concorrência de outros fabricantes de Android, como Huawei, OnePlus, Honor e Google. Não é apenas a Samsung que é desafiada por estas empresas, Canalys observa que a “melhoria da força” da Huawei também pode ser um problema para o crescimento da Apple no mercado chinês. 

Confira as posições do ranking 

Fonte: IDC Worldwide Quarterly Mobile Phone Tracker, divulgado em 15 de janeiro de 2024 

1º lugar: Apple, quota de mercado em 20,1% 

2º lugar: Samsung, quota de mercado em 19,4% 

3º lugar: Xiaomi, quota de mercado em 12,5% 

4º lugar: OPPO, quota de mercado em 8,8% 

5º lugar: Transsion, quota de mercado em 8,1% 

 

A França investiga, desde dezembro, possíveis práticas da Apple para limitar a vida útil de seus produtos, em particular de seus smartphones, informou o Ministério Público, nesta segunda-feira (15), em Paris.

A denúncia foi apresentada pela associação HOP, por supostas práticas comerciais enganosas e de "obsolescência programada".

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A investigação está a cargo da Direção-Geral da Concorrência, do Consumo e da Repressão de Fraudes (DGCCRF), esclareceu o Ministério Público, confirmando um relatório da HOP (Basta à Obsolescência Programada, por sua sigla em francês).

Essa associação indicou, em um comunicado, a sua expectativa de que a investigação permita "punir e demonstrar o caráter criminoso das práticas de serielização" da empresa do logo da maçã.

A serielização consiste em "associar os números de série dos componentes de um produto ao de um smartphone, por meio, em particular, de microchips", explica a HOP.

Desse modo, o fabricante pode "limitar a reparação de seus dispositivos por parte de reparadores não autorizados e, inclusive, estragar um smartphone com componentes 'genéricos' à distância", acrescenta.

A AFP não conseguiu, até o momento, entrar em contato com a Apple França para obter uma reação a essas informações.

Em fevereiro de 2020, a Apple aceitou pagar na França uma multa de 25 milhões de euros (R$ 133,7 milhões) por práticas comerciais enganosas.

Essa investigação, aberta em janeiro de 2018 a pedido de uma associação que contava com mais de 15.000 depoimentos, estava relacionada à restrição de funções dos modelos antigos de iPhone.

A Huawei vai dar mais um passo importante para introduzir a marca entre as concorrentes e organiza um evento na Alemanha para apresentar seus novos aparelhos ao mercado global. Mesmo sem o Google Mobile Services (GMS), os smartphones com o sistema HarmonyOS serão lançados como os produtos tops de linha da fabricante. 

Na última semana, a Huawei apresentou o Mate X3, o celular dobrável mais leve do mundo, e a linha P60. Contudo, uma cerimônia agendada para o dia 9 de maio, em Munique, na Alemanha, deve apresentar as novidades ao mundo. 

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Da linha P60, apenas o modelo na versão Pro deve ser exposto junto com o Mate X3 como os principais produtos da marca. O evento ainda deve compartilhar com o público o Watch Ultimate e os fones FreeBuds 5. Quem acompanhou o lançamento na China também espera que a TalkBand B7 faça parte da cerimônia na Europa. 

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Em busca de confidencialidade e segurança, um número cada vez maior de internautas recorre a uma rede VPN em seus computadores ou smartphones, para acessar páginas bloqueadas ou proteger sua conexão, principalmente durante o trabalho remoto.

Segue abaixo um resumo de como funcionam essas ferramentas de um mercado em plena expansão, por ocasião do Mobile World Congress (MWC), que reúne em Barcelona empresas especializadas.

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- O que é uma VPN? -

Uma VPN, ou rede privada virtual, é uma ferramenta que permite o acesso à internet por meio de um "túnel criptografado", que oculta a localização do internauta alterando seu endereço IP e torna a conexão anônima.

As VPNs podem ser usadas para burlar o bloqueio de algumas páginas, principalmente em países onde há censura, ou para burlar restrições geográficas impostas, por exemplo, por plataformas de streaming. De forma geral, servem para reforçar a proteção dos computadores frente às ameaças cibernéticas e, para quem trabalha de forma remota, ajudam a acessar com segurança a rede interna de sua empresa.

- O que significa esse mercado?

Segundo a página especializada DataReportal, 28% dos internautas com idade entre 16 e 24 anos usaram uma VPN no ano passado. Os usuários são especialmente numerosos em Índia (42%), Indonésia (40%) e Nigéria (38%).

O mercado de VPN progrediu notavelmente nos últimos anos, passando de US$ 25 bilhões em 2019 para US$ 45 bilhões em 2022, segundo o gabinete Global Market Insight. Esse boom deve até acelerar, uma vez que, até 2032, deve chegar a 350 bilhões.

“O setor seguro que continuará crescendo”, confirmou Franz Kasperec, responsável pela segurança de infraestrutura do grupo Atos, que prevê um “boom” da demanda, principalmente com o auge do 5G.

- Por que tanto sucesso? -

A explosão das VPNs se explica, em primeiro lugar, pelo uso crescente dos serviços em nuvem, que expõem as empresas a múltiplas ameaças, e também pelo aumento do teletrabalho.

A tendência crescente de mobilidade no mercado de trabalho “aumentou o interesse” pelas VPNs nas empresas, que buscam se proteger contra “fraudes” e “comunicações interceptadas”, detalhou Kasperec. Segundo Simon Migliano, diretor de pesquisas da página especializada top10vpn, o interesse por essas ferramentas também é explicado pelo aumento dos fechamentos de páginas realizados nos últimos meses em locais controlados por regimes autoritários.

No Irã, a demanda por VPNs disparou 3.000% quando o movimento de protesto contra o regime explodiu, no fim de setembro, destacou o especialista. Após a invasão à Ucrânia, há um ano, a Rússia registrou um pico de download de 2.600%.

- Quem domina o setor? -

Existem no mercado dois grandes tipos de VPN: as gratuitas, cujo modelo econômico baseia-se principalmente na publicidade, e as pagas, destinadas a empresas e administrações.

"O mercado das VPN gratuitas está bastante fragmentado, o que é especialmente verdadeiro no caso dos smartphones, devido à baixa barreira à entrada", tanto em termos de custo, quanto de distribuição, explicou à VPN o pesquisador Simon Migliano. Para as VPNs pagas, vemos, inversamente, "uma consolidação crescente, seguindo várias aquisições de alto perfil de marcas estabelecidas por empresas maiores", acrescentou.

Dois grandes players dominam atualmente esse mercado: Kape Technologies, dona da Zenmate, CyberGhost e ExpressVPN; e Nord Security, que possui a NordVPN, Surfshark e Atlas VPN. Ao lado delas figuram vários players especializados, como Sectra e Atos, que trabalham, principalmente, para ministérios e o setor da Defesa, o que implica uma segurança sob medida, destacou David Leporini, diretor de segurança IoT da Atos.

- As VPNs são infalíveis? -

Embora sejam eficazes para proteger a vida privada, as VPNs não permitem que o usuário seja "completamente anônimo", uma vez que não protegem dos "rastreadores, cookies e impressões digitais do navegador", alertou Simon Migliano.

As VPNs não são todas iguais. Nos últimos anos, surgiram muitas ferramentas com desempenho menor e que apresentavam graves lacunas no mercado de VPNs gratuitas, buscando monetizar os dados dos usuários, destacou o especialista.

Para evitá-lo, pode-se recorrer a VPNs pagas, embora, ainda assim, o ideal seja integrá-la a "uma caixa maior de ferramentas de segurança", que poderia incluir um programa antivírus e um gerenciador de senhas, estimou Migliano.

A startup Nothing, que tem agitado o mercado inglês, está ganhando popularidade entre os consumidores. O fundador, Carl Pei, afirmou que a empresa vendeu mais de um milhão de produtos em todo o mundo até o momento, com os fones de ouvido Ear 1 vendendo 600 mil unidades e o Phone 1 vendendo 500 mil unidades. Durante uma entrevista à CNBC, o empresário afirmou que a empresa pretende oferecer dispositivos Nothing ao mercado americano. A meta foi atingida após cinco meses de vendas abertas.

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A fim de levar os smartphones para o mercado dos Estados Unidos, a empresa está em negociações com várias operadoras americanas sobre o possível lançamento de um futuro produto lá. “Não lançamos nos Estados Unidos porque requer muito suporte técnico adicional para suportar todas as operadoras e as personalizações exclusivas que elas precisam fazer no Android”, explica Carl.

Carl também falou sobre o domínio da Apple sobre o Android e disse que quer competir com a maçã. “Há um desafio com o Android em que o iOS está se tornando cada vez mais dominante. Eles têm um vínculo muito forte com o iMessage, com o AirDrop, especialmente entre a Geração Z. Então, isso é uma preocupação crescente para mim”, declarou.

“Pode haver um momento em que a Apple seja cerca de 80% do mercado geral e isso simplesmente não deixe espaço suficiente para os fabricantes baseados em Android continuarem jogando”, adicionou. 

Em termos de receita, o negócio prevê um crescimento de cerca de 10 vezes mais faturamento, passando de US$ 20 milhões (R$ 107 milhões) em 2021 para cerca de US$ 250 milhões ( R$ 1,3 bi) este ano.

A empresa foi transparente e afirmou que ainda não é lucrativa e planeja ser lucrativa até 2024. Isso ocorre porque a corporação paga uma grande parte de seu CPV [custo dos produtos vendidos] em dólares americanos, mas ganha dinheiro em libras, euros e rúpias indianas.

As vendas globais de smartphones despencaram este ano em meio a uma "perspectiva econômica sombria", segundo a companhia de pesquisa de mercado Canalys.

A consultoria informou, em nota, que as vendas de smartphones no trimestre encerrado em setembro foram 9% menores do que no mesmo período do ano anterior, alcançando um mínimo inédito desde 2014.

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"A perspectiva econômica sombria levou os consumidores a atrasarem a compra de dispositivos eletrônicos e priorizarem outras despesas", informou a Canalys, que prevê que esta situação continue freando as vendas de smartphones no ano que vem.

A participação da Apple no mercado mundial de smartphones aumentou para 18% no último trimestre, em comparação com os 15% do mesmo período do ano anterior, enquanto a participação da fabricante líder, Samsung, aumentou um ponto percentual, para 22%, informou a Canalys.

O analista da companhia CFRA, Angelo Zino, concordou em que os problemas econômicos gerais corroeram a demanda por smartphones, mas espera que a Apple tenha um desempenho melhor do que a concorrência.

O Parlamento Europeu aprovou nesta terça-feira (4) uma lei que impõe um carregador universal, com entrada USB-C, para smartphones, tablets e dispositivos portáteis a partir do final de 2024, uma medida que obrigará a Apple a modificar seus modelos.

O regulamento foi aprovado por maioria esmagadora de 602 votos a favor e 13 contra, com oito abstenções. A medida forçará a Apple a abandonar a entrada específica para seus modelos de iPhone, chamada Lightning.

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Durante as discussões, os eurodeputados argumentaram que a adoção de um modelo de carregador universal reduzirá a montanha de carregadores obsoletos descartados todo ano e reduzirá os custos para os consumidores.

Espera-se que a mudança economize pelo menos 200 milhões de euros (195 milhões de dólares) por ano e reduza mais de 1.000 toneladas de lixo eletrônico anualmente na UE, disse a comissária europeia de Concorrência, Margrethe Vestager.

A Apple resistiu energicamente às medidas para padronizar as entradas de carregamento para celulares e dispositivos portáteis, alegando que tal legislação prejudicaria a inovação tecnológica.

No entanto, os usuários dos modelos mais recentes do iPhone reclamam que a entrada Lightning é capaz de transferir dados em apenas uma fração da velocidade do USB-C.

Os regulamentos aprovados nesta terça-feira pelo Parlamento Europeu devem ser aplicados integralmente no prazo de dois anos para celulares, tablets, câmeras digitais, caixas de som portáteis, consoles portáteis de videogames e leitores eletrônicos, entre outros.

Um estudo britânico publicado na revista científica Journal of Experimental Psychology: General - publicação da American Psychological Association - mostrou que usar dispositivos externos, como smartphones, para armazenar informações, não apenas ajuda a lembrar delas, como também a recordar de outras colocadas em segundo plano pelas pessoas. Pesquisadores sugerem que o uso de tecnologias pode aprimorar as habilidades de memória, no sentido de as pessoas conseguirem lembrar de tarefas que provavelmente esqueceriam ou que não seriam priorizadas.

O estudo vai na contramão de uma corrente de neurocientistas que teme que o uso de tecnologias afete as habilidades cognitivas de memória, e usa termos como "demência digital" e "amnésia digital" para descrever possíveis efeitos de smartphones e outros dispositivos. "Pudemos concluir que, quando as pessoas armazenam alguma informação em um dispositivo externo, elas ‘reutilizam’ a própria capacidade de memória interna para outros fins", afirma o neurocientista Sam Gilbert, autor sênior da pesquisa e professor da University College London (UCL), ao Estadão.

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Gilbert conta que o interesse principal do estudo era entender o que acontece com a memória quando pessoas decidem armazenar informações externamente, além de compreender como a importância da tarefa influencia a escolha de definir os lembretes. Para isso, envolveram 158 voluntários, de 18 a 71 anos, em um jogo de memória que desenvolveram em um computador com tela sensível ao toque, em três experimentos.

O jogo funcionava assim: os participantes viam até 12 círculos na tela e tinham de se lembrar de arrastar alguns para a esquerda e outros para a direita. Um dos lados era considerado de "alto valor" e outro de "baixo valor".

Entre as rodadas, os voluntários enfrentaram situações que poderiam escolher quais informações armazenar (no próprio computador) e algumas em que só podiam preparar lembretes para as de alto valor, além de testes surpresas, nos quais não podiam "colar".

DESCOBERTA

A primeira descoberta não foi chocante, mas, segundo Gilbert, ninguém havia feito um estudo do tipo para comprová-la: as pessoas tendem a usar lembretes externos para informações com alto valor associado.

"Um dispositivo de memória como um smartphone será mais confiável que nossa própria memória, pelo menos para certos tipos de informação", explica. "Faz sentido que, para as coisas mais importantes, usemos um dispositivo como um smartphone, que provavelmente será mais eficaz do que apenas confiar na própria memória."

COGNIÇÃO

Ao fazer lembretes no dispositivo digital para os círculos de alto valor, a memória melhorou para lembrar deles (18%). Algo que surpreendeu foi observar que a memória para os de baixo valor também aumentou (27%) - mesmo considerando quem não definiu lembrete para a tarefa com recompensa menor.

A principal hipótese para isso foi chamada de "transbordamento cognitivo": quando o conteúdo de alto valor é armazenado, a memória interna é realocada para o conteúdo de baixo valor.

Porém, isso tem um custo. Quando o dispositivo externo foi removido, os participantes tinham memória superior para conteúdo de baixo valor. Por isso, Gilbert destaca a importância de fazer backups. O neurocientista acredita que os benefícios de usar os dispositivos digitais, no entanto, superam esse risco. "As pessoas não devem se alarmar com o uso da tecnologia, devemos pensar na melhor forma de usar a tecnologia para capacitar as pessoas e melhorar vidas."

LIMITAÇÕES

Gilbert afirma, no entanto, que o estudo tem limitações e requer pesquisas posteriores para melhor embasar os resultados. Uma dessas limitações é que o foco do estudo foi entender os princípios gerais da memória.

Além disso, os pesquisadores usaram computadores com tela sensível para tocar os testes. Embora esperem que as descobertas se apliquem a qualquer outro dispositivo de memória, como smartphones, avaliam que o tema exige mais pesquisas.

Além disso, o estudo foi feito dentro de laboratórios. Entender a relação entre o uso de lembretes externos e a memória no dia a dia, portanto, carece de investigações.

Para ele, o uso de smartphones pode até ajudar na memória. "Pode melhorar a memória no sentido de que, ao armazenar algumas informações em um dispositivo externo, isso dá às pessoas a capacidade de lembrar informações adicionais com a própria memória, o que, de outra forma, não seriam capazes de fazer. Essa é uma maneira que o uso desses dispositivos pode melhorar a memória", argumenta. Para o especialista, o temor de cientistas de ocorrência de "demência digital" ou "amnésia digital" é "exagerado".

Com a ativação do sinal 5G - iniciada na última semana em Brasília e prevista para outras capitais ainda neste semestre, as vendas de celulares compatíveis com a nova tecnologia devem dobrar, ajudando a salvar o mercado de smartphones, que vem em baixa. De acordo com dados da consultoria IDC Brasil, foram vendidos 45,8 milhões de aparelhos em 2021, queda de 6,1% ante 2020. Para este ano, a projeção era de recuperação, mas a falta de produtos e a crise econômica esfriaram as perspectivas.

A IDC esperava para este ano uma alta de 4,5% a 5% nas vendas, mas revisou sua expectativa para 0%, com chance até mesmo de uma nova retração, segundo o gerente de pesquisa da IDC, Reinaldo Sakis.

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Um dos problemas foi a falta de componentes que vêm da Ásia, onde a pandemia recrudesceu nos primeiros meses do ano, afetando a indústria local e as exportações. "As varejistas brasileiras faziam pedidos, mas as fabricantes não estavam entregando", diz Sakis.

A situação está mais normalizada agora, mas a crise econômica atrapalhou os negócios no Brasil, tanto para quem vende os celulares, quanto para quem compra. As varejistas reduziram o tamanho dos estoques para preservar o caixa. Já os consumidores foram afetados pela inflação e pela subida dos juros. "O bolso do brasileiro está mais comprometido", lembra Sakis.

Essa situação, somada ao preço dos smartphones, que vem que inibiu as vendas. Em 2021, o valor médio dos aparelhos vendidos foi de R$ 1.845, aumento de 19,5% ante 2020. No começo deste ano, atingiu o patamar de R$ 2.230, uma escalada de 21%, segundo a IDC.

O aumento no preço é explicado pela disparada nos custos dos componentes e também dos fretes, além da estratégia dos fabricantes em concentrar os lançamentos em produtos apresentados como "premium" (com tela maior, memória expandida, câmera de maior resolução e outros recursos).

Tendência de alta

Mesmo nesse contexto difícil, os smartphones com 5G estão se destacando. O consultor da IDC afirma que os celulares de alto padrão têm mantido níveis elevados de vendas. "O que está caindo são os produtos de entrada e de menor valor, que se compra nas Casas Bahia. As vendas dos aparelhos de R$ 4 mil pra cima estão crescendo quase três dígitos. A população de maior poder aquisitivo, menos impactada economicamente pela crise, continua comprando celular", diz Sakis.

A ativação do 5G nas capitais será um estímulo extra para movimentar o mercado, podendo atrair de volta às compras pessoas que são entusiastas de novas tecnologias e também as que vinham postergando a troca do aparelho. Os smartphones compatíveis com a nova geração de internet devem responder por 25% das vendas no fim de 2022, contra 10% no fim de 2021, segundo Sakis. "Até o fim do ano, vai ter mais produtos 5G sendo vendidos, maior variedade no portfólio e mais lançamentos de produtos intermediários e até de entrada, então o preço médio neste segmento vai cair", diz o analista da IDC.

Até o fim de 2021, o preço médio dos aparelhos 5G ficava em torno de R$ 5 mil, valor que caiu para R$ 3,9 mil no começo deste ano. Atualmente, existem no Brasil 67 modelos de celulares capazes de rodar o 5G homologados pela Anatel. As líderes em variedade de portfólio são a Samsung (com 25 modelos), seguida de Motorola (14), Apple (9) e Xiaomi (6). Os preços partem de aproximadamente R$ 1,5 mil.

Há 15 anos era lançado o primeiro iPhone. O aparelho que ficou conhecido na época como computador de bolso, foi responsável pela popularização dos smartphones. A partir desse lançamento, a Apple passou a lançar um novo modelo a cada ano, com novas atualizações e inovações. 

Era 29 de junho de 2007, quando Steve Jobs lançou oficialmente o primeiro iPhone, com tela sensível ao toque, Wi-Fi, Bluetooth e outras ferramentas, o que o fazia destacar-se dos outros aparelhos da época.

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Sua tela possuía 3,5 polegadas com resolução de 320x480 pixels, câmera de 2 megapixels e a tecnologia multitouch. Nas lojas, o aparelho estava disponível em 3 versões, de 4 GB, 8 GB ou 16 GB de armazenamento interno. Um ponto negativo do smartphone era seu valor, que não era acessível para todos. Custando em torno de US$ 599. 

iPhone 3G e 3Gs

O iPhone 3 já apresentava um novo design e o lançamento da capacidade de conexão 3g. Já em 2009, um ano seguinte do lançamento do iPhone 3, a Apple lança o iPhone 3GS. Pela primeira vez na história um iPhone continha armazenamento interno de 32 GB. 

Surge a "Siri"

Em 2010, a Apple lançou o IPhone 4, que marcou a geração com seu novo design retangular e a estreia de uma câmera frontal. Já em 2011, a Apple lançou o iPhone 4gs, que tinha como sua principal novidade a assistente de voz Siri e versão de 64 GB de armazenamento interno. Além disso, a câmera principal passou a ter 8MP.

Iphone 5 e 5s, com leitor biométrico

Em 2012 a apple lança um aparelho com a tela maior de 4 polegadas, e possibilidade a conexão 4G, o Iphone 5. Em relação ao grande diferencial da empresa, segundo seus usuários, a câmera, permaneceu a qualidade da traseira (8 MP), mas aumentou a resolução da câmera frontal, que passou a ter 1,2 M. No ano seguinte, é lançado o iphone 5s, que pela primeira vez continha um leitor biométrico, que possibilitava o desbloqueio do celular com sua digital, e o processador de 64-bit.

Iphone 5C

Ainda em 2013, a empresa lança um aparelho com o valor mais "acessível", e com sua carcaça de plástico com várias cores disponíveis. Diferente do 5s, o 5c não possuía o leitor biométrico. Se tratava de um aparelho semelhante ao iphone 5, com um custo mais baixo.

A "família" IPhone 6

Mudando completamente seu design a Apple lançou um modelo com três versões, o iphone 6, 6s e 6s Plus, nos anos de 2014 e 2015. A empresa começou a adotar celulares com as telas maiores, conhecidos como o "Plus", que possuía tela de 5,5 polegadas. Já o iphone 6, continha uma tela um pouco menor de 4,7 polegadas, com armazenamento interno de 128 GB.

As maiores mudanças foram nos iPhones 6S e 6s Plus, que continham o 3D Touch, que permitia interagir com apps e ajustes pela força do toque na tela. Além da câmera traseira que recebeu melhoria e passou a ter 12 MP (com gravação em 4K) e a frontal com 5 MP.

iPhone SE

No ano seguinte, a empresa lança no mercado um aparelho com a mesma carcaça do iphone 5s mas internamente era semelhante ao iphone 6, o iPhone SE. Esse modelo chega ao mercado com novas atualizações mas com um preço mais acessível do que o lançado anteriormente. O aparelho possuía 2 GB de RAM, até 64 GB de armazenamento interno, 12 MP de resolução na câmera traseira e gravação 4K.

iPhone a prova d'água

Seguindo o modelo do 6 e 6 Plus, em 2016 a empresa lança os modelos 7 e 7 plus que foram bem desejados na época pois possuía resistência a água (IP67) e som estéreo. Além disso, outra novidade presente nos aparelhos foi a retirada do botão físico, que se tornou um sensor de toque.

Assim como o modelo 6 e 6 plus, a diferença entre o 7 e o 7 plus, é que o primeiro conta com tela de 4,7 polegadas, 2 GB de RAM e até 256 GB de armazenamento interno. O iPhone 7 Plus do smartphone traz tela de 5,5 polegadas, 3 GB de RAM e também até 256 GB de armazenamento interno. Em comum, a câmera traseira de 12 MP, com destaque para o sistema duplo do Plus, e frontal de 7 MP.

Carregamento por indução na versão 8

Em 2017 a Apple lançou dois aparelhos com a carcaça muito semelhantes aos anteriores, porém a principal diferença é que a parte traseira do smartphone foi remodelado e ganho uma camada de vidro, permitindo, pela primeira vez, o carregamento por indução. A grande melhoria chegou nas câmeras, que puderam  gravar vídeos em 4K em resolução de 3840x2160.

O Face ID do iPhone X

No mesmo ano em que a empresa completava 10 anos do primeiro lançamento do Iphone, a Apple lançou o modelo X que chegou completamente diferente no mercado. O aparelho continha uma tela OLED de 5.8 polegadas que cobria praticamente toda a parte frontal do aparelho e a implementação do Face ID, método que possibilita o desbloqueio da tela com reconhecimento facial. Sua câmera possuía 12 MP na traseira e 7MP na frontal.

Iphone XR, XS e XS Max

Continuando a tradição, no ano seguinte a Apple entrega ao mercado três novos modelos do modelo "X", o XR, XS e XS MAX. Sendo o XR uma versão mais barata Com 3 GB de memória RAM e tela IPS de baixa resolução (1792 x 828), e o XS e XS Max contam com 4 GB de RAM, uma incrível tela OLED com resolução de 1124 x 2436 e uma carcaça de aço inoxidável, dando um ar "premium" no dispositivo.

iPhones 11, os multicâmeras

No ano seguinte do seu último lançamento a empresa chega com seus novos aparelhos, iPhone 11, 11 Pro e 11 Pro Max. O 11, seguiu o modelo XR em diversos quesitos, como a tela IPS e diversas cores para o usuário escolher. 

Suas principais novidades foram a implementação do chip A13 Bionic e câmera dupla: grande-angular e ultra-angular. Já os modelos PRO, chegam com mais exclusividades. Possuem carcaça de com aço inoxidável de qualidade cirúrgica. Além do seu hardware  que acompanha o chip A13 Bionic e a grande novidade fica por conta da câmera tripla de alta resolução: teleobjetiva, grande-angular e ultra-angular.

iPhone SE

Em 2020 chega a mais nova versão do modelo SE, que tem como proposta entregar um produto mais acessível mas com bastante eficiência. Visualmente era parecido com o iPhone 8, mas internamente era um aparelho mais completo, que possuía o chip A13 Bionic.

Mais resistência ao choque

Ainda no mesmo ano, a Apple lançou mais quatro modelos do aparelho, o iPhone 12, iPhone 12 Pro, iPhone 12 Pro Max e iPhone 12 o mini. Agora sua principal mudança foi o modelo mini, que também chegou com uma versão mais barata dos diversos modelos. Além disso, todos os modelos 12 possuem conexão em 5G e o vidro frontal Ceramic Shield, que promete ser mais resistente a riscos e quedas que o modelo anterior.

Modo cinema

Como de costume, no ano seguinte em 2021 a apple lançou novos modelos com melhorias dos anteriores. Entre as principais novidades, estavam o Modo Cinema, o famigerado "notch" diminuiu consideravelmente de tamanho, mas sem perder a tradicional eficiência e segurança do Face ID, sem contar o upgrade de hardware.

iPhone SE

O último modelo lançado pela apple, neste ano, foi a 3ª geração do iPhone SE. O aparelho possuí conexão 5G e o novo chip A15 Bionic, sendo comparado internamente com o modelo anterior. Enquanto sua carcaça, não houve alterações, permanece semelhante a do iphone 8.

Existe a expectativa que a empresa lance mais modelos em 2022.

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2021 foi um bom ano para os smartphones, mas 2022 deve ser ainda melhor. No ano passado, aparelhos como o iPhone 13, Redmi Note 9 e Galaxy S21 tiveram alta popularidade como carros-chefe de suas desenvolvedoras, apesar dos preços bem acima dos celulares intermediários no mercado. Este ano, gigantes como a Apple, Samsung e Xiaomi deverão trazer novidades de design, performance e formatos — como é o caso dos telefones dobráveis — para estabelecer uma concorrência ainda maior. 

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Uma novidade já não tão positiva é que fica cada vez mais difícil para a Blackberry fazer o seu retorno ao mundo dos smartphones. O modelo que seria a aposta da marca, o Blackberry 5G, foi cancelado, após a OnwardMobility perder a licença de utilizar a marca por decisão da própria BlackBerry, que em breve deverá vender suas patentes e focar no ramo dos serviços. 

Abaixo, o LeiaJá destacou as opções mais interessantes e esperadas ao longo de 2022 — tanto as que virão em breve quanto as que ocorrerão no final do ano. Esses são telefones que, na maioria dos casos, deverão passar por repaginadas de design, recepção e proposta. 

iPhone 14 

Provavelmente a linha mais esperada pelos amantes da Apple, o i14 tem um hype bem justificável, pois há rumores de que o iPhone 14 Pro e o iPhone 14 Pro Max terão designs totalmente novos, sem entalhe (notch) e uma câmera perfurada. Também é possível que venha aí um novo modelo na forma do iPhone 14 Max - um iPhone básico com uma grande tela de 6,7 polegadas, que poderia pousar em vez de um iPhone 14 mini. 

Vazamentos também apontam para grandes atualizações de câmera, com sensores de 48MP possivelmente nos cartões (acima de 12MP nos modelos atuais), e sendo iPhones, eles certamente terão uma enorme quantidade de energia. Novas informações deverão ser divulgadas em setembro. Os valores ainda não foram divulgados, porém, o antecessor dá uma ideia: o iPhone 13 já pode ser encontrado no e-commerce por entre R$ 5.8 mil e R$ 7 mil. 

OnePlus 10 

A situação com o OnePlus 10 é um pouco estranha, pois embora esse telefone ainda não tenha sido anunciado, o OnePlus 10 Pro foi - apenas para a China. O que se espera é que ambos os telefones tenham um lançamento global em breve. 

O OnePlus 10 Pro deverá incluir uma tela AMOLED de 6,7 polegadas 1440 x 3216 com taxa de atualização de 120Hz, um poderoso chipset Snapdragon 8 Gen 1, 5.000mAh bateria e uma câmera de lente tripla, sendo uma principal de 48MP, uma ultra grande angular de 50MP e uma telefoto de 8MP (com zoom óptico de 3,3x). 

Google Pixel 7 

Outro lançamento misterioso: ainda não se sabe muito sobre o Google Pixel 7, mas seu lançamento está previsto para o mês de outubro ou depois. Após a grande reformulação do Google na linha Pixel 6, pode-se não ver mudanças tão grandes desta vez, mas o Pixel 6 revigorou a programação e deixou usuários empolgados novamente. Portanto, mesmo que o Google Pixel 7 seja apenas uma versão mais polida disso, ele provavelmente será bem-vindo. 

Vazamentos iniciais apontam para um sucessor do chipset Google Tensor, sem surpresa, e para o Pixel 7 com câmeras semelhantes ao Pixel 6. Também é possível que exista um Google Pixel 7Pro, mas não em 2022. 

Samsung Galaxy Z Fold 4 

O Galaxy S22 não é o único telefone Samsung este ano; o Samsung Galaxy Z Fold 4 também é esperado em 2022, e pode ser o melhor telefone dobrável não apenas da Samsung, mas de qualquer empresa. Ele provavelmente não chegará até agosto ou setembro, mas quando isso acontecer, poderá ter um design mais leve e resistente à poeira e à água do que o Samsung Galaxy Z Fold 3, juntamente com uma bateria maior e uma câmera sob a tela aprimorada. 

Na verdade, uma fonte chinesa calcula que o Galaxy Z Fold 4 pode ter duas câmeras subexibidas significativamente atualizadas, com a Samsung possivelmente oferecendo os mesmos snappers aqui que no Samsung Galaxy S22. 

Huawei P50 

A gama Huawei P50 já foi anunciada, mas inicialmente está disponível apenas na China, sem novos anúncios de um lançamento global. No entanto, pode valer a pena esperar, pois o modelo superior - o Huawei P50 Pro - possui uma tela OLED de 1228 x 2700 de 6,6 polegadas com taxa de atualização de 120Hz, um chipset Snapdragon 888, até 12 GB de RAM e uma lente quádrupla câmera principal de 50MP, uma telefoto de 64MP (com zoom óptico de 3,5x e digital de 200x), uma ultra grande angular de 13MP e uma câmera monocromática de 40MP. 

Ele também possui uma bateria de 4.360mAh com carregamento rápido de 66W, mas devido à proibição contínua da Huawei, ele executa o novo HarmonyOS 2 da empresa em vez do Android e também fica sem 5G. 

O Huawei P50 padrão é um telefone semelhante em vários aspectos, mas com uma tela um pouco menor, taxa de atualização de 90Hz, bateria de 4.100mAh e um arranjo de câmera diferente, consistindo em um principal de 50MP, 13MP ultra-wide e 12MP câmera telefoto, com zoom óptico de 5x. 

Google Pixel Fold 

O Google Pixel Fold é um telefone sobre o qual se houve falar há anos, mas o ano de 2022 parece ter sido o escolhido para tirar o projeto do papel. O que se sabe até agora é que o Google Pixel Fold pode ter uma tela OLED dobrável de 7,6 polegadas e o mesmo chipset Tensor da linha Pixel 6. 

Xiaomi 12 Ultra 

Ainda é um rumor, já que o Xiaomi 12 e 12 Pro foram lançados apenas na China, mas supostamente, o Ultra pode ter uma enorme colisão na câmera traseira, ondulando com as lentes. Isso está no topo das especificações que, de outra forma, seriam pelo menos tão avançadas quanto o restante da linha, o que significa um chipset Snapdragon 8 Gen 1, uma tela de taxa de atualização de 120Hz e 12 GB de RAM no mínimo. 

De alguma forma, a Xiaomi também pode ter um telefone ainda mais sofisticado planejado, com sussurros de um Xiaomi 12 Ultra Enhanced. Uma dica aos usuários é economizar paa a enxurrada de conteúdo que a marca poderá trazer este ano. 

Nokia 10 

O mercado espera pelo Nokia 10 há muito tempo, tanto que ele passou por alguns nomes desde que começaram a sair os rumores - originalmente pensava-se que seria lançado como o Nokia 9.1, mas com o passar do tempo isso mudou para Nokia 9.2, 9.3 e, em seguida, Nokia 10. Ele poderia sair até mesmo como Nokia X60, dado o novo esquema de nomenclatura da marca para seus telefones. 

Rumores apontam para uma câmera selfie na tela, uma tela de vidro de safira, uma câmera com lente penta, um sensor principal de 108MP ou 200MP, uma bateria de 6.000mAh, uma taxa de atualização de 144Hz para a tela, e um chipset Snapdragon de ponta. Portanto, este pode ser um telefone muito premium - se chegar. 

Galaxy S22 

A família de dispositivos Samsung Galaxy S22 - o S22, S22 Plus e S22 Ultra deve ser lançada em fevereiro de 2022, funcionando a partir de um dispositivo de 6 polegadas até 6,81 polegadas. O Ultra terá câmera principal de 108MP e zoom óptico de 12x; os telefones menores terão uma câmera principal de 50MP. O Exynos 2200 com GPU AMD poderá estar disponível para esses dispositivos. A gama de cores passa dos 10 tons, segundo informações da marca. 

O programa ‘Vacina É Mais Vantagem’, da Prefeitura do Recife, terá sua última rodada de sorteios nesta quinta-feira (30). A iniciativa da gestão recifense premia munícipes com smartphones desde o dia 14 de dezembro e exige que os participantes tenham recebido ao menos uma dose de uma vacina contra a Covid-19. Em função das festividades de fim do ano, nesta segunda-feira (27), serão sorteados 12 aparelhos celulares, o dobro do que geralmente é sorteado por dia.

Na terça, quarta e quinta-feira (28, 29 e 30, respectivamente), a PCR volta a sortear seis smartphones por dia. Os sorteios acontecem sempre às 11h e são transmitidos ao vivo no perfil da Prefeitura do Recife no YouTube (www.youtube.com/prefrecife).

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Para participar não precisa se cadastrar, os sorteios são feitos de forma automática com uso da base de dados do Recife Vacina, permitindo que todas as pessoas vacinadas na capital pernambucana participem. Atualmente, considerando o público acima dos 12 anos de idade, Recife conta com 83% da população vacinada com o esquema completo.

A campanha Vacina é Mais Vantagem acontece em parceria com o Movimento Atitude por Pernambuco, que fez a doação dos 90 smartphones para os sorteios. As entregas acontecem sempre às sextas-feiras, mas, em virtude do feriado do Ano Novo, a entrega será realizada na quinta-feira (30), das 08h às 16h, na recepção de visitantes da entrada principal do prédio da Prefeitura do Recife. As pessoas que não puderem buscar o prêmio no dia indicado, têm até 30 dias para resgatar o prêmio.

Novembro já começou com diversos lançamentos e novidades sobre a quinta geração da tecnologia móvel, já que o Governo Federal realizou na última semana o primeiro leilão 5G, evento promovido pelo Ministério das Comunicações e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ao todo, o leilão rendeu cerca de R$ 46 bilhões, e assim, diversas operadoras e empresas levaram consigo lotes de frequência. A nova tecnologia vai passar a ser ofertada no mercado brasileiro a partir de julho do próximo ano. Mas afinal, o que é o 5G, e quais as maiores novidades em relação a sua tecnologia?

De acordo com Flávia Cruz, coordenadora da divisão técnica, telecomunicações e conectividade do Instituto de Engenharia de São Paulo, a tecnologia que envolve o 5G vai trazer para os usuários maior velocidade de resposta no aspecto da comunicação móvel. “Ou seja, ficará bem mais rápido fazer downloads de filmes e vídeos, a baixa latência [tempo de espera para um dispositivo responder ao comando] permitirá o uso remoto de tecnologias, além da comunicação máquina-a-máquina, base da automação e aplicação do IoT [Tecnologia das Coisas] e das Cidades Inteligentes”, explica.

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Vale lembrar que a quinta geração de internet móvel não vem apenas para ser uma nova tendência entre os consumidores, já que do ponto de vista do mercado de trabalho ainda podem surgir novas ofertas e demandas. Segundo Flávia, é possível que haja uma descentralização cada vez maior quando se trata da força de trabalho, visto que muitas aplicações, ainda que sejam críticas, poderão ser executadas de maneira remota.

A especialista completa dizendo que diante desse cenário envolvendo tecnologia móvel, grandes computadores e notebooks ainda vão continuar sendo usados, mas entre os jovens, estes serão itens cada vez menos utilizados. “Embora os smartphones possam ter potência de processamento e internet tão bons quanto, falta ainda a memória no celular, neste ponto, a computação em nuvem será impulsionadora do uso cada vez menor de aparelhos exclusivamente dedicados à computação”, projeta.

Acessibilidade

De acordo com dados da Anatel, mesmo com a tecnologia do 4G em voga, mais de 33 milhões de brasileiros ainda utilizam a geração anterior, o 3G. Por conta disso, há a discussão sobre o quanto os novos recursos tecnológicos são democráticos, e se eles podem abranger parte da população que ainda não possui ferramentas para utilizá-los. Para a especialista em tecnologia, a democratização dos recursos já está sendo feita, principalmente pelas empresas que adquiriram lotes que têm como requisito o fornecimento da tecnologia 4G em localidades que ainda estão com o 3G.

Assim, é importante desmistificar que a nova geração não vai ser a responsável por tornar as outras tecnologias mais escassas, mas sim o desenvolvimento de aplicações suportadas por tais tecnologias. “Com o tempo, os desenvolvedores deixarão de atualizar os aplicativos, e eles não serão mais suportados. Os celulares que funcionam com tecnologias anteriores continuarão funcionando na rede 5G, apenas não aproveitam dos benefícios do baixo tempo de resposta por conta da configuração de antenas e processar”, esclarece.

 

Será o fim dos carregadores incompatíveis lotando gavetas? A Comissão Europeia quer impor um carregador universal para smartphones e outros dispositivos eletrônicos, em nome dos direitos do consumidor e do meio ambiente, um projeto que desperta a oposição da gigante americana Apple.

O regulamento proposto nesta quinta-feira (23) pelo Executivo europeu, que terá de ser aprovado pelos eurodeputados e Estados-membros, visa harmonizar as portas de carregamento para smartphones, tablets, câmeras, fones de ouvido, alto-falantes e consoles de jogos portáteis, e pode ameaçar os cabos de conexão dos iPhones do grupo californiano.

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Este projeto foi apresentado em 2009 pela Comissão e foi objeto de uma resolução do Parlamento Europeu em janeiro de 2020, mas até agora encontrou forte relutância por parte da indústria, embora o número de tipos de carregadores existentes tenha reduzido ao longo dos anos.

De cerca de 30 em 2009 caíram para três: o conector Micro USB que há muito equipa a maioria dos telefones, USB-C, uma conexão mais recente, e o Lightning usado pela Apple.

A UE agora quer impor a porta USB-C a todos os dispositivos eletrônicos, o que permitiria o uso de qualquer carregador, enquanto a harmonização das tecnologias de carregamento rápido garantirá a mesma velocidade de carregamento - evitando que se quebre quando usado com um dispositivo de uma marca diferente.

Logicamente, Bruxelas pretende dissociar a venda de dispositivos eletrônicos e carregadores: "Uma vitória para os consumidores e para o meio ambiente (...) Os europeus estão fartos de carregadores incompatíveis que se amontoam nas gavetas", declarou a comissária responsável pela Concorrência Europeia, Margrethe Vestager, citada em um comunicado à imprensa.

"Demos ao setor muito tempo para encontrar soluções. Agora, chegou a hora de legislar", insistiu.

A Apple, que afirma que sua tecnologia Lightning equipa mais de um bilhão de dispositivos em todo o mundo, imediatamente reiterou sua oposição. "Este regulamento sufocaria em vez de encorajar a inovação e prejudicaria os consumidores na Europa e em todo o mundo", disse o grupo à AFP.

A empresa, que afirmou no ano passado que tal legislação geraria "um volume sem precedentes de lixo eletrônico" ao tornar obsoletos alguns dos carregadores em circulação, está alarmada com a transição de 24 meses proposta por Bruxelas, considerada precipitada.

A Comissão retruca que os consumidores europeus, que gastam cerca de 2,4 bilhões de euros por ano apenas na compra de carregadores, poderiam economizar pelo menos 250 milhões de euros anuais, e que o desperdício de carregadores não utilizados, estimado em 11.000 toneladas por ano, poderia ser reduzido em quase 1.000 toneladas.

Bruxelas garante que a capacidade de inovação das empresas será preservada - em particular nas técnicas de carregamento sem fio, que estão excluídas do projeto porque ainda estão em fase de desenvolvimento num mercado que atualmente "não está muito fragmentado".

A associação ANEC, que defende os direitos dos consumidores, acolheu favoravelmente o projeto, embora lamentando que os sistemas sem fio não estejam inclusos.

"É fundamental evitar a fragmentação nesse nicho! Como a legislação vai demorar para ser discutida e adotada, também deve abranger o carregamento sem fio" que se tornará prevalente em alguns anos, argumenta a ANEC.

Uma mala com 79 celulares foi apreendida no Aeroporto dos Guararapes, Zona Sul do Recife, pela Polícia Federal (PF), na tarde dessa segunda-feira (23). Sem comprovação fiscal, a carga foi avaliada em R$ 172.000 pela Receita Federal.

A bagagem recheada com smartphones veio de Goiânia, capital de Goiás. O responsável mostrou sinais de nervosismo durante a fiscalização e entrou em contradição ao responder sobre o conteúdo encontrado em sua mala, descreveu a PF.

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A Receita Federal foi acionada, lavrou o Termo de Retenção de Bens dos aparelhos, que não possuíam nota fiscal. A mercadoria foi avaliada em U$ 32 mil, equivalente a R$ 172 mil.

Sem comprovar a legalidade da entrada dos bens no país, o turista recebeu um prazo para apresentar a defesa e os documentos fiscais. Após esclarecimento, ele foi liberado.

Caso não confirme a regularidade dos impostos sobre os celulares, poderá perder todo o material, sofrer sanções fiscais e ser indiciado pelo crime de descaminho, que prevê a pena de um a quatro anos de prisão.

O Google apresentou nesta segunda-feira (2) o Pixel 6, o novo modelo de sua linha de smartphones Pixel, que funciona com chip próprio e que possui recursos de inteligência artificial significativos.

O Pixel 6, que será lançado comercialmente ainda este ano, tem capacidade 5G ultrarrápida e foi desenvolvido principalmente com base no chip Tensor, semelhante aos modelos de processador de data center, que usam inteligência artificial.

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"Este é essencialmente um sistema móvel em um chip projetado em torno da inteligência artificial", disse Rick Osterloh, vice-presidente da Google Devices, em uma entrevista coletiva na sede da empresa em Silicon Valley, Califórnia.

“Estamos muito animados. Estamos nos preparando para a ampliação dos negócios”, acrescentou.

A linha Pixel do Google conquistou apenas uma pequena parcela do mercado global de smartphones, dominado pela Samsung, Apple e fabricantes chineses.

Os telefones Pixel foram vistos como uma forma de o Google mostrar os recursos de seu sistema operacional móvel gratuito Android, estabelecendo um padrão para outros fabricantes de smartphones.

"Sempre pensamos em nossos produtos de hardware no contexto do avanço da computação", disse o CEO do Google, Sundar Pichai.

"Nosso chip Google Tensor personalizado levou quatro anos para ser desenvolvido e é baseado em duas décadas de experiência do Google em informática", detalhou ele.

"A combinação de hardware e software no Pixel 6 aumenta a capacidade do smartphone de entender o que as pessoas estão dizendo, inaugurando uma nova fase em direção a um futuro de 'computação ambiental'", explicou Osterloh.

O termo refere-se à capacidade de acessar a Internet e sistemas de inteligência conversacional a qualquer momento, algo parecido com o que ilustra o filme futurista de 2013 "Her".

É a ideia de um mundo “no qual você pode interagir naturalmente com os computadores ao seu redor”, enfatizou Osterloh.

"Vemos que o celular será o centro de tudo isso em um futuro próximo."

Quanto à câmera, o aparelho é equipado com um conjunto de sensores para fotografia que ficam em uma faixa na parte posterior. O Pixel 6 possui uma tela de ponta a ponta de 6,4 polegadas (16,2 cm), que é um pouco maior no modelo Pro.

A aposta do Google em seu Tensor chega em um momento em que o mundo enfrenta uma escassez global de chips que dificulta a produção de vários tipos de produtos, de carros a computadores.

"De certa forma, é uma sorte controlarmos nosso próprio destino", disse Osterloh sobre a crise do fornecimento de semicondutores.

“Acreditamos que podemos superar a crise e que as coisas vão melhorar no final do ano”, acrescentou o diretor da Google Devices.

A data de lançamento e o preço do Pixel 6 não foram divulgados.

A Xiaomi ultrapassou a Apple no mercado de smartphones pela primeira vez na história. De acordo com a consultoria "Canalys", a empresa chinesa terminou o segundo trimestre com 17% do mercado global de celulares.

Dessa maneira, a fabricante tornou- se a segunda maior produtora de celulares do mundo. O mercado de vendas da Xiaomi cresceu 83% no segundo trimestre de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020.

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O principal motivo do alto índice da companhia chinesa é a expansão para mercados como leste europeu, África e América Latina. Além disso, a empresa apostou no baixo custo de seus smartphones, com o foco maior no público de massa. A fabricante chinesa também visa desbancar a Samsung, empresa líder na venda de smartphones no mundo, com 19% do mercado global.

A Xiaomi anunciou nesse domingo (30) a sua mais recente solução de carregamento rápido para usuários de smartphones. A empresa lançou a tecnologia 200 W HyperCharge, que permite que um telefone com bateria de 4.000 mAh seja totalmente carregado em apenas oito minutos. Essa grande atualização veio depois que a empresa lançou a tecnologia de carregamento rápido de 120 W e de carregamento rápido sem fio de 80 W com Mi 10 Ultra em 2020.

O anúncio saiu nas redes sociais da empresa chinesa, que afirma carregar totalmente um Mi 11 Pro personalizado em oito minutos. A inovação não se limita ao carregamento com fio, já que a empresa também afirmou um tempo de carregamento de 15 minutos se você optar pelo carregamento sem fio (indução). Como prova, a Xiaomi compartilhou um vídeo de lapso de tempo do processo de cobrança no mesmo fio que divulgou a novidade.

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A capacidade de carregamento rápido torna este gigante da tecnologia o primeiro fabricante de equipamento original (OEM) a oferecer carregamento rápido de 200 W para smartphones.

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No vídeo, o gadget carrega o telefone 10% em apenas 44 segundos, 50% em três minutos e, finalmente, o telefone é totalmente carregado em menos de oito minutos.

A Xiaomi também demonstrou a tecnologia de carregamento rápido sem fio de 120 W em um vídeo testando a tecnologia de carregamento rápido com e sem fio usando um smartphone Mi 11 Pro. No vídeo, o Mi 11 Pro com bateria de 4.000 mAh atingiu 10% em menos de um minuto, 50% em 7 minutos e uma carga completa em 15 minutos.

No início de 2019, a Xiaomi anunciou um sistema de 100 W que pode carregar uma bateria de 4.000 mAh em 17 minutos. Em 2020, o Mi 10 Ultra estava cheio com 120 W em 23 minutos, mas não tinha uma bateria de 4.500 mAh.

Olhando para outras marcas de espaço de carregamento com fio, a Oppo introduziu recentemente o carregamento de flash de 125 W, que pode carregar totalmente uma bateria de 4.000 mAh em 20 minutos, e o Realme oferece a mesma funcionalidade para smartphones.

Dois meses após anunciar sua saída do mercado de mobile, a gigante sul-coreana LG Eletronics também confirmou, nesta segunda-feira (31), que deixará de produzir smartphones e tablets em suas fábricas ao redor do mundo. As informações foram compartilhadas pelo site de tecnologia GSMArena.

O fim da produção dos eletrônicos móveis acontece após tentativas da companhia de vender as operações de celulares para o viatnamita Vingroup, que não ofertou o valor esperado pela LG, ocasionando a saída do segmento. Mesmo com o fim da fabricação de smartphones, a empresa continuará oferecendo suporte para os aparelhos que estão no mercado atualmente.

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A maior parte dos funcionários da fábrica localizada no Vietnã, uma das maiores da empresa, vai ser realocada na linha de montagem de eletrodomésticos. De acordo com o jornal sul-coreano The Korea Herald, a reorganização é uma escolha acertada, já que a LG está prestes a tornar-se a maior companhia de eletrodomésticos do mundo, com um recorde de vendas de US$ 6,3 bilhões, cerca de R$ 33 bilhões, em conversão direta.

Já no Brasil, a principal linha de produção de celulares da LG, localizada em Taubaté, interior de São Paulo, acumulou cerca de 700 demissões. A empresa firmou um acordo com o sindicato local e pagará R$ 37,5 milhões em indenizações aos empregados afetados pelas mudanças.

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