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Um caça americano abateu um objeto não identificado no Canadá, no sábado (11), em uma operação conjunta dos dois países.

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, afirmou que ele mesmo ordenou a derrubada do avião, no mais recente de uma série de intrusões aéreas.

"As Forças Aéreas do Canadá e dos Estados Unidos agiram juntas, e um F-22 dos Estados Unidos disparou no objeto", tuitou Trudeau.

O premiê disse ter falado com o presidente americano, Joe Biden, sobre o episódio, enquanto sua ministra da Defesa, Anita Anand, conversou com seu homólogo dos EUA, Lloyd Austin.

"Reafirmamos que sempre defenderemos nossa soberania juntos", tuitou Anand.

A operação, envolvendo aviões do Canadá e dos Estados Unidos, foi realizada depois de os Estados Unidos terem afirmado, na quarta-feira (8), que a China tem "uma frota" de balões espiões nos cinco continentes.

"O presidente Biden autorizou um caça americano designado para o Comando Americano de Defesa Aeroespacial (NORAD, na sigla em inglês) para trabalhar com o Canadá para abater um objeto de alta altitude sobre o norte do Canadá hoje", explicou o porta-voz do Pentágono, Pat Ryder, em um comunicado.

Um caça F-22 que monitorava o objeto disparou um míssil AIM 9X que o derrubou, acrescentou a nota.

A Casa Branca disse que Biden e Trudeau "encomendaram ao NORAD e ao Comando Norte dos Estados Unidos uma parceria forte e eficaz e concordaram em continuar sua estreita cooperação para detectar, rastrear e defender nosso espaço aéreo".

O dispositivo foi derrubado no sábado sobre a região de Yukon, na fronteira com o Alasca, onde caças americanos puseram outro objeto abaixo, na sexta-feira (10), na costa norte do estado, perto da cidade de Deadhorse.

As operações de busca e recuperação continuaram no sábado, mas foram prejudicadas pelo "vento frio, neve e pouca luz do sol", disse o Comando Norte dos EUA, em um comunicado.

"As atividades de recuperação são realizadas no gelo marinho", relata o texto, acrescentando que o Pentágono "não deu mais detalhes (...) do objeto, incluindo suas capacidades, propósito, ou origem".

Pouco depois dessa operação, os Estados Unidos informaram que estavam fechando o espaço aéreo do estado de Montana, devido à detecção de um objeto que "poderia interferir no tráfego aéreo comercial". Minutos depois, informaram que o alerta decorreu de uma falha de radar.

- Incidente diplomático -

No mês passado, um balão gigante com materiais eletrônicos, os quais o Pentágono garante serem para espionagem, sobrevoou o Canadá e os Estados Unidos. O episódio causou um incidente diplomático. A China reconheceu que o dispositivo era seu, mas assegurou que tinha fins meteorológicos e saiu de curso.

O balão atravessou o espaço aéreo do Alasca, do Canadá e de boa parte dos Estados Unidos, o que provocou o cancelamento de uma viagem incomum do secretário de Estado americano, Antony Blinken, à China.

Segundo Washington, o dispositivo passou por cima de várias instalações militares sensíveis dos EUA, algumas com silos de mísseis balísticos intercontinentais

Autoridades americanas disseram que as imagens do balão mostraram que ele tinha equipamento de vigilância que poderia interceptar as comunicações, além de painéis solares para alimentar vários sensores.

Quatro ministros de Estado sobrevoaram, nesta terça-feira (28), as regiões atingidas por fortes chuvas na Bahia, onde anunciaram uma série de ações para auxiliar o esforço de atendimento à população desabrigada e prometeram recursos futuros para a reconstrução da infraestrutura e de moradias.

Pela manhã, os ministros João Roma (Cidadania), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Marcelo Queiroga (Saúde) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) se encontraram em Itabuna (BA), um dos municípios mais atingido, de onde sobrevoaram a região por helicóptero.

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Por volta do meio-dia, os ministros deram entrevista coletiva na qual anunciaram as medidas de cada ministério para lidar com a situação de calamidade. Queiroga, por exemplo, disse que uma portaria publicada nesta terça-feira (28) destina R$ 12 milhões do Fundo Nacional de Saúde para os fundos municipais comprarem insumos.

O ministro da Saúde anunciou ainda o envio imediato de 100 mil doses para reforçar a vacinação contra a gripe na região, bem como doses para hepatite A e cinco toneladas de insumos hospitalares. Devido às chuvas, algumas localidades perderam grande parte dos remédios e imunizantes. Médicos da Força Nacional de Saúde também estão sendo mobilizados.

Damares Alves anunciou esforços conjuntos com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para prevenir os desaparecimentos e garantir o direito de crianças da região. Os ministro da Cidadania , João Roma, e do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, por sua vez, prometeram que novos recursos federais serão canalizados num futuro breve para a reconstrução de casas e estradas.

Estradas

Nesta terça, o governo publicou uma medida provisória destinando R$ 200 milhões para reconstrução de estradas danificadas pelos temporais em diferentes estados, dos quais R$ 80 milhões serão destinados à Bahia.

Porém, o governador da Bahia, Rui Costa, disse que a quantia não é suficiente, e pediu por mais recursos. Tanto Roma como Marinho responderam que após as águas recuarem será possível avaliar o real tamanho dos danos e calcular um novo repasse futuro.

“Será feito o que for necessário não só para a recuperação de estadas e rodovias, como das estradas vicinais, das casas, dos acessos, da infraestrutura urbana que porventura tenha sido atingida”, disse Marinho.

Números

Até o momento, a Bahia contabiliza 116 municípios afetados, e o número de cidades que decretaram situação de emergência chega a 100. Segundo a Defesa Civil do estado, 470 mil moradores foram prejudicados de alguma maneira pelos temporais. As enchentes já deixaram 20 mortos e mais de 31 mil desabrigados.

Em entrevista coletiva mais cedo, o governador Rui Costa disse que "a sensação que nós temos é, pelas imagens que vemos, de um grande bombardeio em todo o estado". Ele acrescentou que pelo menos 50 cidades tem casas embaixo d'água. "Agora que a água começa a baixar, a gente vê o estrago que foi feito em casas de pessoas simples, que fizeram um esforço danado para erguê-las."

O presidente Jair Bolsonaro (PL) associou a situação dos moradores desabrigados após a enchente no sul da Bahia com o isolamento social aplicado pelo governo estadual durante a pandemia da Covid-19 em 2020. Neste domingo (12), Bolsonaro sobrevoou as áreas atingidas pelas fortes chuvas.

"Também tivemos muitas catástrofes ano passado quando muitos governadores, o pessoal da Bahia fechou todo o comércio e obrigou o povo a ficar em casa. O povo, em grande parte, informais condenados a morrer de fome dentro de casa", disse o presidente durante coletiva. 

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O governo federal vai repassar R$ 5,8 milhões para municípios baianos impactados pelas chuvas. O Ministério do Desenvolvimento Regional reconheceu situação de emergência em 17 cidades. 

Durante a visita à cidade de Itamaraju, umas das atingidas, Bolsonaro passeou pela cidade acenando em carro aberto e provocou aglomerações. 

Segundo a Defesa Civil da Bahia, as chuvas deixaram cinco mortos, 3,7 mil desabrigados e impactaram diretamente cerca de 70 mil pessoas.

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O Círio 2020 foi marcado pelo distanciamento. Em vez de procissões, recolhimento. Para os devotos de Nossa Senhora, no entanto, as manifestações consagraram a fé dos paraenses, de maneira diferente. 

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"Foi superestranho estar num lugar onde ano passado era tudo diferente. Fiz quase exatamente a mesma foto da equipe, só que nesse ano as máscaras se destacaram no lugar dos sorrisos. As ruas mais desertas, mas ainda era possível ver a mesma emoção nas pessoas que ali estavam", relata Mariana Siqueira, fotógrafa e assessora de imprensa da Cruz Vermelha Brasileira, seção Pará. Todos os anos, a Cruz Vermelha tem papel fundamental no atendimento dos romeiros durante o Círio e a Trasladação.

"Eu pedalava da Igreja Matriz de Ananindeua até o trapiche de Icoaraci com os meus amigos. Todos anos ficava animado. Mas esse ano, fiquei desanimado, porque o Círio ficou diferente. Nem parece Círio", disse Manoel Corrêa, que há 28 anos participa da Ciclorromaria, uma das procissões canceladas pela Igreja por causa da pandemia do novo coronavírus.

"Eu sou acostumada a participar das procissões. Hoje eu acordei cedo pra assistir à missa virtual, mas continua a mesma emoção, até mais forte, por ser diferente, por estar com a minha família reunida, e também triste, por aqueles que não tiveram a oportunidade de estar com as suas famílias, por conta da covid-19. Mas o sentimento de gratidão é o mesmo e as lágrimas também", conta a estudante Samara Sena.

"Não tivemos as tradicionais procissões, o traslado da berlinda, a Trasladação, a grande procissão de domingo. Todas essas dificuldades, a pandemia, pessoas perdendo seus empregos, seus entes queridos, mas a nossa Santa nos mostrou que ela sempre esteve presente. Ela sobrevoou, simbolicamente, os céus de Belém, passando por hospitais e vários lugares da cidade. Ela nos mostra que sempre esteve ao nosso lado, intercedendo por nós. Eu me sinto aparado pelo manto de Nossa Senhora de Nazaré", diz o estudante Jorge Mateus.

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Os peregrinos saíram às ruas de Belém. Alguns, não os milhares de outubros passados. Os romeiros cumpriram seu percurso de fé, na rota das procissões. Poucos, não os milhões de todos os anos. A Imagem Peregrina de Nossa Senhora saiu da Catedral para a Basílica Santuário, depois da missa tradicional. Saiu pelo alto, em sobrevoo de helicóptero, com paradas em cima de hospitais que acolhem as vítimas da covid-19. O Círio de número 228, o Círio diferente, o Círio virtual, marcado pela pandemia do novo coronavírus, foi o Círio do distanciamento social, do recolhimento, sem a multidão de pés e mãos unidos no asfalto, mas foi também o Círio da renovação da fé, do agradecimento, do apelo por saúde e da celebração da vida. 

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A programação oficial da Igreja católica começou com a Santa Missa na Sé, presidida pelo arcebispo metropolitano de Belém, dom Alberto Taveira Corrêa. "Círio é luz acesa, que se acendeu no nosso batismo e representa a fé. Círio remete à Páscoa. É Cristo ressuscitado. Que este Círio seja consolo para pessoas que sofreram ou sofrem neste quadro doloroso que tantas pessoas sofreram e sofrem", disse no sermão dom Taveira. "O Círio é feito por todos nós. Vivemos um Círio diferente, mas ainda Círio. Viemos aqui para proclamar que a nossa fé não tem distâncias. Hoje, todo o povo de Deus está reunido. Que esse sentimento esteja gravado em oração, no coração de todos nós."

Desde as primeiras horas da manhã, grupos de fiéis se aglomeravam na área próxima da catedral, na praça Frei Caetano Brandão, na Cidade Velha, isolada por policiais militares. No fim da missa, dom Alberto Taveira levou a imagem da santa para um rápido encontro com os devotos, antes do embarque em carro que a levou até o Portal da Amazônia, para o helicóptero.

A Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré sobrevoou os seguintes locais: Santa Casa de Misericórdia, Pronto-Socorro Municipal, Hospital Ophir Loyola, Hospital Otávio Lobo, Hospital Barros Barreto, Hospital Porto Dias, Hospital Metropolitano, Hangar – Centro de Convenções e Hospital Abelardo Santos. Depois da viagem, de forma simbólica, a Imagem atravessou as avenidas do trajeto do Círio e desceu no Arraial de Nazaré, ao lado da Basílica Santuário. Nos próximos 15 dias a Santa ficará na Basílica Santuário.

No sábado à noite, na hora da Trasladação, contrariando as recomendações da Igreja e das autoridades sanitárias do Estado, grupos de promesseiros e fiéis caminharam de Nazaré até a Cidade Velha. Muitos estavam sem máscara. De manhã, no domingo, a cena se repetiu no sentido oposto, numa reprodução em diminuta dimensão da grande romaria do Círio. (Veja vídeo abaixo)

Círio on-line

Jornalista e professora, estudiosa do Círio de Nazaré nas mídias, a pesquisadora Regina Alves escreveu artigo sobre o Círio eletrônico ao longo da história, da primeira transmissão pela TV até a cobertura on-line que se impôs aos paraenses em 2020. “A televisão chegou a Belém em 30 de setembro de 1961, em pleno clima do Círio, que seria dia 8 de outubro. A TV Marajoara Canal 2 ficava no Largo de Nazaré e mostrou logo a que vinha: tirou do estúdio para a rua um enorme videoteipe – dois metros de altura e 800 quilos -, instalou o caminhão de externa ao lado da praça e uma câmera no ângulo oposto. Isso garantiria as imagens da chegada do Círio à Basílica. Para cobrir a romaria, apenas um cinegrafista, com uma câmera de cerca de 70 quilos e filme mudo”, registrou.

Em 1997, já com internet, destacou a professora, os avanços da comunicação permitiram que  a TV abrisse canais para a manifestação de devotos no mundo todo. “Da Alemanha, um grupo contava que ia almoçar pato no tucupi (o pato era búlgaro, mas o tucupi e o jambu eram paraenses!). Todos estavam emocionados, muitos diziam ‘estar em casa’, outros pediam e agradeciam graças. A celebração dos ausentes se ampliou quando as mídias permitiram a participação ao vivo nas transmissões”, escreveu.

Em 2009, lembrou Regina, o padre Vladian Alves, de Roma, denominou uma nova categoria criada pela tecnologia, ao declarar-se um “peregrino on-line”. “Na evolução, smartphones permitem autonomia na criação de narrativas pessoais sobre a festa, principalmente veiculadas nas redes sociais”, observou a professora.

Para Regina Alves, os registros das transmissões do Círio são importantes para a história da festa e da própria TV paraense. “Na externa da Marajoara, que foi perdida, como todo o acervo do Canal 2, começava a crônica da narrativa televisual do Círio de Nazaré, eterno desafio para o jornalismo. Seria um documento precioso. Como será precioso o registro do trabalho das emissoras paraenses neste domingo, construindo mais uma narrativa do Círio quando, pela primeira vez, o desafio será trabalhar a ausência da romaria nas ruas de Belém”, assinalou.

No mais incomum dos Círios da história, as redes sociais ecoaram a fé e a devoção dos católicos em mensagens que emocionam:

“Sem a multidão nas ruas, sem as lágrimas dos fiéis, sem a Berlinda, sem a Trasladação, mas dentro de nós muitos sentimentos: paz, amor, fé e devoção! Feliz Círio”;

"O Círio 2020, atípico e em um contexto de pandemia, deve reproduzir em nós os sentimentos de amor ao próximo, de fé e de temperança. Desejo o melhor a todos os paraenses - e que Nossa Senhora de Nazaré possa nos abençoar e nos amparar, hoje e sempre. Feliz Círio!";

"Nossa senhora de Nazaré nos abençoe. Cuide de cada um de nós. De nossas famílias, amigos e da humanidade. Nos dê saúde e tranquilidade. Feliz Círio. A festa linda já começou! Diferente e com a fé mais fortalecida!";

"Feliz Círio! Acordei com Nazica passando aqui no Tapanã, indo para o Albelardo!";

"É Círio outra vez, e a nossa festividade da fé está acontecendo no lugar onde nasceu: dentro do coração dos paraenses."

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Após a passagem do chamado "ciclone bomba" atingir o Sul do País, o presidente da República, Jair Bolsonaro, deve sobrevoar as áreas atingidas no Estado de Santa Catarina neste sábado, 4, pela manhã. O anúncio foi feito por ele em live, no Facebook, nesta quinta-feira, 2.

"Sábado agora vamos para Santa Catarina. Tivemos um problema sério lá. Nunca tinha ouvido falar de ciclone bomba", disse Bolsonaro.

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O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que também participa da live, afirmou que foram enviadas equipes da Defesa Civil para Santa Catarina.

O Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, fez um sobrevoo pela região do arquipélago baiano de Abrolhos (BA) na manhã deste domingo (3) e acompanhou as operações de monitoramento e limpeza de áreas atingidas pelas manchas de óleo.

No sábado (2), a Marinha informou que pequenos fragmentos de óleo foram encontrados e recolhidos na região de Abrolhos. Segundo a Marinha, os fragmentos foram retirados do mar pelo Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), formado pela Marinha do Brasil (MB), Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). 

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Desde o início do aparecimento de manchas de óleo nas praias nordestinas, mais de 4 mil toneladas de resíduos já foram retirados desses locais, segundo levantamento divulgado neste sábado pelo GAA. O descarte desse material é feito pelas secretarias de Meio Ambiente dos estados.

Em nota, o GAA informou também que "foram detectados e removidos pequenos fragmentos de óleo em Ponta da Baleia, em Caravelas e na Ilha de Santa Bárbara, em Abrolhos, por equipes e navios da Marinha, juntamente com o ICMBio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade]".

De acordo com o GAA, estão limpas as praias do Ceará, do Rio Grande do Norte, da Paraíba e de Pernambuco. As localidades que ainda permanecem com vestígios de óleo e com ações de limpeza em andamento são as seguintes: Maragogi, Japaratinga, Barra de São Miguel, Coruripe, Feliz Deserto e Piaçabuçu, em Alagoas; Artista, em Sergipe; Arembepe, Berlinque, Barra Grande, Cueira, Pratigi, Alcobaça, Mar Moreno e Piracanga, na Bahia.

Ainda segundo a nota, foram empregados nos trabalhos de limpeza das praias e observação marítima 15 navios, quatro aeronaves, três drones e mais de 2.350 militares e 85 servidores do Ibama e ICMBio.

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A Nasa publicou na sexta-feira imagens inéditas de Júpiter registradas durante um sobrevoo próximo ao planeta gasoso gigante, que revelam fenômenos nunca antes observados, como auroras boreais no polo sul.

Juno, uma nave de 3,6 toneladas, passou pelo ponto mais próximo a Júpiter em 27 de agosto, apenas 4.200 km acima da sua altura atmosférica.

A sonda se incorporou à órbita de Júpiter no início de julho e ainda deve realizar 35 sobrevoos a curta distância do planeta, que estudará até o início de 2018, antes de cair na sua atmosfera.

As imagens em alta resolução foram feitas por uma câmera chamada JunoCam, um dos nove instrumentos a bordo da nave.

Juno transmitiu imagens em infravermelho das duas regiões polares sob o manto nebuloso do planeta, afirmou Alberto Adriani, do Instituto de Astrofísica e Planetologia Spaziali, em Roma, um dos responsáveis pelo instrumento Jiram, que permitiu produzir essas imagens.

"As primeiras imagens do polo norte de Júpiter parecem ser completamente diferentes do que vimos ou imaginamos antes", disse Scott Bolton, do Instituto de Pesquisa Southwest, em San Antonio, Texas, cientista principal da missão Juno.

"As cores são mais azuis do que em outras partes do planeta, há muitas tempestades e não há sinais das faixas de diferentes cores que normalmente vemos em volta de Júpiter", acrescentou. Segundo o especialista, "é muito difícil reconhecer Júpiter nestas fotos".

"Nos surpreendeu em especial ver pela primeira vez auroras boreais no polo sul jupiteriano", afirmou Adriani, acrescentando que nenhum outro instrumento na Terra ou no espaço tinha permitido observá-las antes.

Até agora, este fenômeno tinha sido observado sobre o polo norte graças ao telescópio espacial Hubble.

Outro instrumento de Juno pôde registrar sons de Júpiter. Estas emissões de rádio são conhecidas desde a década de 1950, mas nunca tinham sido analisadas tão de perto antes.

"Júpiter fala conosco de uma maneira que só os planetas gasosos gigantes podem fazer", ressaltou Bill Kurth, da Universidade de Iowa, outro cientista da missão.

Todos estes dados foram coletados durante um sobrevoo próximo de seis horas por cima de Júpiter. Sua transmissão para a Terra levou um dia e meio.

A sonda Juno foi lançada em 2011 para uma missão de mais de um bilhão de dólares destinada a estudar a composição da atmosfera de Júpiter e examinar o que está escondido sob a sua espessa camada de nuvens.

A presidente Dilma Rousseff (PT) sobrevoou, no fim da manhã desta quinta-feira (12), a região atingida pelo rompimento de duas barragens da mineradora Samarco, em Mariana (MG), na semana passada. A lama de rejeitos que transbordou das barragens atingiu várias cidades mineiras e chegou agora ao Espírito Santo.

Em Minas Gerais, acompanhada do governador Fernando Pimentel e do prefeito de Mariana, Duarte Júnior, a presidente visualizou os estragos nos distritos de Bento Rodrigues e Paracatu, na região de Mariana. Logo depois, seguiu a Governador Valadares, onde a captação de água para o abastecimento da população está suspensa por causa da onda de lama que inundou o Rio Doce. Em seguida, chegará a Colatina, no Espírito Santo, onde se reunirá com o governador Paulo Hartung.

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A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o ministro das Cidades, Gilberto Occhi (PP) acompanharam a petista no sobrevoo.

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*Com informações do Blog do Planalto.

A Nasa organiza um sobrevoo por várias regiões do Equador, a fim de estudar as mudanças ocorridas na crosta terrestre e avaliar os riscos naturais, no âmbito de uma missão organizada em toda a América Latina, anunciou nesta terça-feira, em um comunicado, a embaixada americana em Quito.

Os cientistas da agência espacial americana armazenaram os dados fornecidos por um aparelho equipado com "um sistema de radar especial", que percorrerá entre 9 e 31 de março o espaço aéreo equatoriano, do arquipélago de Galápagos, a 1.000 km da costa do Pacífico, até a Amazônia.

A missão, realizada com a autorização do governo equatoriano, permitirá fazer "mapas da superfície de regiões florestais, bem como de formações geológicas", a fim de detectar as mudanças ocorridas na crosta terrestre.

Este estudo visa, sobretudo, a avaliar e prevenir os "riscos naturais em potencial provocados pelos vulcões, os deslizamentos de terra e as falhas sísmicas" nesta região andina, situada no "Cinturão de fogo do Pacífico", uma área que concentra cerca de 85% da atividade sísmica terrestre.

A missão da Nasa se estenderá até 3 de abril na América Central (Honduras, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Nicarágua), bem como em Colômbia, Peru, Chile, Argentina e Bolívia.

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho não vai mais sobrevoar as áreas atingidas pelas chuvas no Rio de Janeiro, hoje à tarde, conforme informou o seu gabinete, pela manhã. Segundo sua Assessoria de Imprensa, o ministro embarcará às 15h30 para o Rio e terá uma reunião às 18 horas com o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB).

Bezerra Coelho pernoitará no Rio e amanhã seguirá para Minas Gerais. A reunião com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, às 13h30, para avaliar os prejuízos causados pelas chuvas no Sudeste,está mantida.

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