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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), usou suas redes sociais para compartilhar uma frase do líder fascista Benito Mussolini. No último sábado (2), o político postou uma frase do ditador italiano para defender que se "deve restringir a liberdade do indivíduo".

"Fomos os primeiros a afirmar que, quanto mais complexa se torna a civilização, mais se deve restringir a liberdade do indivíduo”, diz a frase de Mussolini postada por Zema. O ditador italiano foi um dos maiores aliados da Alemanha Nazista na Segunda Guerra Mundial.

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Por meio de nota, o Governo de Minas Gerais disse que Zema defende as liberdades individuais e alega que a citação seria um alerta sobre os supostos riscos do "estado inchado". O posicionamento também afirma que o governador tem compromisso com a democracia e com um estado que sirva às necessidades do povo.

Um socorrista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi filmado caindo em cima de um paciente durante um atendimento em Novo Gama, no Distrito Federal. O vídeo viralizou nas redes sociais, ultrapassando a marca de 3 milhões de visualizações.

A situação foi registrada na última sexta-feira (19), quando o Samu foi acionado para uma batida envolvendo um carro e uma moto. Na ocorrência, uma das vítimas ficou com escoriações nos joelhos e precisou ser imobilizada para seguir para uma unidade de saúde. 

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O socorrista se desequilibrou em razão do derramamento de óleo na pista, que não havia sido percebido pelo socorrista. A repercussão do vídeo fez com que o profissional, Gustavo Rios, gravasse um depoimento sobre o caso para seus seguidores no Tik Tok.

Com bom humor, ele ressaltou que o tropeço não machucou o paciente em atendimento, que não apresentava estado de saúde grave. “Estamos montando um top 10 com as melhores piadinhas [...] Esclareço para vocês que isso foi um acidente. Não machucou o paciente, o paciente não teve nenhuma lesão. Inclusive, a gente brincou que se o vídeo viralizasse a gente ia dividir os ganhos com o Tik Tok”, afirmou. 

Na última segunda-feira (25), a Polícia Civil prendeu Mariana Fragoso, de 25 anos, que ficou conhecida como "Senhora do Fuzil", na cidade de Campinas, no interior de São Paulo. Ela, que confessou armazenar armas do PCC, exibia uma rotina de ostentação em suas redes sociais. Suas publicações incluam viagens para lugares paradisíacos e idas a estabelecimentos de luxo. 

No apartamento de Mariana, a Polícia encontrou dois fuzis 556, uma submetralhadora 9mm e uma pistola 9mm, além de munições. A prisão ocorreu no âmbito da Operação "Paiol", instaurada para combater o crime organizado nas regiões de Sumaré, Hortolândia e Campinas.

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Mariana Fragoso expunha vida de luxo nas redes sociais. (Reprodução/Instagram)

"A investigada informou aos agentes que realizava a guarda das armas e munições. A suspeita foi levada para a sede da DISE e, após as medidas de polícia judiciária, foi conduzida à Cadeia Pública de Paulínia", diz a nota oficial da Polícia. 

De acordo com o R7, mulher também disse à Polícia que recebia cerca de R$ 1.000 por mês para manter o armamento em casa. Além disso, ela estava com um teste de gravidez em mãos, alegando que acabara que descobrir uma gestação. 

O site também afirma que Mariana alugava armas para criminosos, embora não tenha indicado os nomes dos donos das armas na conversa com os policiais. Apesar disso, os investigadores acreditam que conseguirão mais informações sobre o esquema no celular da mulher, que foi apreendido. 

Redes sociais

As publicações da mulher, em redes sociais, expondo lanchas em praias e diversos procedimentos estéticos, geraram desconfiança sobre a origem de seus rendimentos. No Instagram, Mariana é seguida por mais de 11 mil pessoas.

 Por meio de nota publicada em seu site oficial, o Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves atribuiu às políticas sociais de redução das desigualdades a responsabilidade pela escravidão. Divulgado no dia 25 de fevereiro, o texto se refere aos mais de 200 trabalhadores resgatados no município, localizado na serra gaúcha, em situação análoga à escravidão. Essas pessoas prestavam serviço para as vinícolas Aurora, Cooperativa Garibaldi e Salton.

No posicionamento, os empresários dizem que suas associadas são inocentes e que desconheciam irregularidades na atuação da empresa prestadora de serviço, responsável por reunir a mão de obra. Em operação conjunta, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e agentes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) descobriram que os trabalhadores eram forçados a trabalhar 15 horas por dia, sem direito a pausas, comendo alimentos estragados e superfaturados, com o objetivo de manter as pessoas permanentemente endividadas.

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Quem reclamasse das condições de trabalho era punido com choques elétricos, ameaças e borrifadas de spray de pimenta. Apesar dos chocantes relatos de violência dados pelos trabalhadores resgatados, os empresários preferiram centrar sua nota na crítica a uma suposta “larga parcela da população com plenas condições produtivas” que sobrevive através “de um sistema assistencialista”.

Leia a nota na íntegra:

“Na condição de entidade fomentadora e defensora do desenvolvimento sustentável, ético e responsável dos negócios e empreendimentos econômicos, o Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves vem acompanhando com atenção o andamento das investigações acerca de denúncias de práticas análogas à escravidão no município. É necessário que as autoridades competentes cumpram seu papel fiscalizador e punitivo para com os responsáveis por tais práticas inaceitáveis.

Da mesma forma, é fundamental resguardar a idoneidade do setor vinícola, importantíssima força econômica de toda microrregião. É de entendimento comum que as vinícolas envolvidas no caso desconheciam as práticas da empresa prestadora do serviço sob investigação e jamais seriam coniventes com tal situação. São, todas elas, sabidamente, empresas com fundamental participação na comunidade e reconhecidas pela preocupação com o bem-estar de seus colaboradores/cooperativados por oferecerem muito boas condições de trabalho, inclusive igualmente estendidas a seus funcionários terceirizados. A elas, o CIC-BG reforça seu apoio e coloca-se à disposição para contribuir com a busca por soluções de melhoria na contratação do trabalho temporário e terceirizado.

Situações como esta, infelizmente, estão também relacionadas a um problema que há muito tempo vem sendo enfatizado e trabalhado pelo CIC-BG e Poder Público local: a falta de mão de obra e a necessidade de investir em projetos e iniciativas que permitam minimizar este grande problema. Há uma larga parcela da população com plenas condições produtivas e que, mesmo assim, encontra-se inativa, sobrevivendo através de um sistema assistencialista que nada tem de salutar para a sociedade.

É tempo de trabalhar em projetos e iniciativas que permitam suprir de forma adequada a carência de mão de obra, oferecendo às empresas de toda microrregião condições de pleno desenvolvimento dentro de seus já conceituados modelos de trabalho ético, responsável e sustentável".

Silvanei Vasques conta com 4,1 mil novos seguidores. (Reprodução)

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Neste domingo (30), o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, ganhou cerca de 4,1 mil seguidores no Instagram, após a corporação descumprir a determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que proibia operações de trânsito na rodovias capazes de obstruir o percurso dos eleitores aos locais de votação. Vasques declarou seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro em suas redes sociais. 

De acordo com informações da ferramenta de monitoramento Crowdtangle, a alta nas adesões a Vasques deve se tornar, até o fim do dia, o maior pico de interesse diário pela conta dele desde que chegou ao cargo, em abril de 2021. A projeção é a de que ele totalize 5 mil novos seguidores.

O Instagram da PRF também cresceu. A corporação conta com 4,9 mil novos seguidores na plataforma.

Há pouco mais de uma semana, Whatsapp, Facebook e Instagram passaram cerca de seis horas fora do ar. A queda de três das mais populares redes sociais em funcionamento deixou usuários desnorteados e causou um prejuízo de US$ 6 bilhões para Mark Zuckerberg, dono das empresas, bem como perdas incalculáveis a pequenos negócios. O mundo como conhecemos ainda seria viável sem essas plataformas? O LeiaJá conversou com alguns especialistas para entender de que forma as redes sociais já determinam nossos modos e meios de vida.

Cientista da computação e professor da CESAR School, Carlos Diego Cavalcanti destaca que, se as redes sociais deixassem de existir, o impacto da ausência delas seria especialmente sentido pelo mercado. “Com o recente episódio de interrupção das redes do Facebook, a Abrasel [Associação Brasileira de Bares e Restaurantes] reportou perdas de R$ 25 milhões de bares e restaurantes no Brasil. Depois da pandemia, 30% das entregas são feitas pelo aplicativo. Bancos e outros sistemas essenciais utilizam o Whatsapp como forma de validação de acessos de segurança. O Instagram e o Facebook são hoje os principais canais de vendas de muitas empresas que, se já não nasceram no digital, foram fortemente influenciadas por ele pós-pandemia”, comenta.

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Cavalcanti menciona ainda a influência que as plataformas são capazes de exercer no comportamento humano. Em 2015, um relatório do GlobalWebIndex apontou que o brasileiro passa uma média de 3h40 por dia conectado à internet pelo celular. Ao todo, tal quantitativo chega a 26h por semana, o que equivale a mais de um dia investido exclusivamente no celular. “Ao ver uma curtida ou um comentário em uma foto, há uma reação química em nosso organismo causada pela dopamina, substância que ativa um sistema de recompensa no nosso cérebro, semelhante ao que faz a nicotina, ou seja, é uma ferramenta altamente viciante. Atualmente, podemos sim dizer que temos uma sociedade de alguma forma viciada em redes sociais. Então, essa privação poderia desencadear questões comportamentais importantes”, destaca.

O psicólogo Paulo Aguiar alerta para a capacidade das redes sociais de estimular uma postura narcisista em seus usuários. “Vivemos essa ideia de que a imagem é muito mais importante do que qualquer outra coisa. As redes sociais provocam na gente essa busca pela imagem perfeita, que consiga ter mais likes, mais curtidas, mais seguidores. Essa é uma questão que pode causar danos e sérios prejuízos para nossa construção subjetiva, que vai sendo pautada por uma imagem idealizada. O que isso causa depende de cada sujeito”, afirma.

História

Fundada em 1995, no Canadá, a ClassMates é amplamente reconhecida como a primeira rede social da história. A plataforma, que existe até hoje, tem o objetivo de possibilitar encontros de ex-colegas de sala de aula, de escolas ou faculdades, bem como do serviço militar.

O professor do departamento de Antropologia e Museologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Alex Vailati lembra que o termo “rede social”, contudo, já existia antes da criação da própria internet. “Surgiu nos estudos antropológicos em meados de 1950. Os antropólogos estavam interessados  em como se constituíam as relações interpessoais. Depois, a partir dos anos 1980, com a popularização da world wide web, os antropólogos começaram a realizar pesquisas online”, explica.

Para Vailati, a pane das redes sociais ocorrida na última semana, deve servir de ensejo para que sejam pensadas alternativas à concentração de capital que rege tais plataformas. No ano passado, a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos e 48 autoridades estaduais do país, por exemplo, entraram com dois processos contra o Facebook, por monopólio ilegal. A empresa foi acusada pela compra das concorrentes Instagram, em 2012, e Whatsapp, em 2014, bem como de forçar concorrentes a não criar funcionalidades que pudessem rivalizar com as suas. 

“Caso as redes sociais que conhecemos não existissem, elas provavelmente seriam substituídas por outras dinâmicas de encontros, mais ou menos presenciais. Mais do que pensar em uma realidade distópica, há todo um embate sobre os códigos open source [do inglês, código aberto], porque basicamente o usuário não sabe o que acontece além daquela parede que é o Facebook”, pontua o antropólogo.

Como seria o mundo sem redes sociais?

1. Fim dos influencers?

Dada a grande quantidade de conteúdo que circula nas redes sociais, alguns usuários dessas plataformas passaram a desempenhar um papel de curadoria das coisas, ligando seu público a produtos relevantes. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Qualibest constatou que 76% dos usuários de redes sociais já compraram um item recomendado por influenciadores digitais. Sem as mídias como conhecemos, tal atividade seria pouco viável.

2. Aumento da importância da televisão

O levantamento "Digital Video and the Connected Consumer", realizado pela Accenture, mostrou que a televisão foi a única categoria de produto a ter o seu uso reduzido, na casa de dois dígitos, para telespectadores de todas as idades. A TV vem perdendo espaço para mídias como as plataformas de streaming e as redes sociais. Sem tais novidades, ela ainda monopolizaria a demanda de consumo de informações.

3. Blogs seriam mais relevantes

Sem as redes sociais, pequenos negócios, para os quais custa caro investir em um site próprio, precisariam se adptar para permanecer online, bem como ampliar a comunicação com os clientes. Além disso, seria possível que as pessoas voltassem, de maneira majoritária, a manter blogs pessoais, para compartilhar lembranças, ideias e preferências.

4. Diminuição do alcance das marcas

As redes sociais são importantes aliadas de quem precisa anunciar seus produtos com investimentos maleáveis. Nelas, é possível promover um post com qualquer valor. Com o fim de Instagram, Facebook, Whatsapp, dentre outras, o tráfego de público consumidor na internet diminuiria, reduzindo também o alcance das marcas. 

5. Menos feedback de clientes

Através das redes sociais, clientes são capazes de avaliar serviços, estabelecimentos e empresas, seja dando boas referências ou expondo falhas publicamente. Além de fornecer informações valiosas, o feedback social é capaz de promover um ciclo favorável à empresa, atraindo outros consumidores.

 

 O Ministro da Educação, Milton Ribeiro, bloqueou o perfil da União Nacional dos Estudantes (UNE) no Twitter. A ação foi observada pelos estudantes cerca de uma hora depois que a presidente da organização, Bruna Belaz, publicou um vídeo no qual aparece sendo agredida por policiais durante protesto em Nova Odessa, São Paulo, na tarde deste sábado (21). Na ocasião, os militantes tentavam contato com Ribeiro, que cumpre agenda no município.

“Agora o ministro da educação nos bloqueou nas redes sociais! Esse governo fala em liberdade mas não RESPEITA os estudantes. Hoje nossa presidenta @brunabrelaz e lideranças estudantis foram agredidas em evento do MEC. Que vergonha desse governo”, publicou o perfil da UNE.

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Nas imagens compartilhadas por Bruna Belaz, um grupo de estudantes, com cartazes nas mãos, aparece sendo retirado de uma grade por policiais. A mobilização criticava os cortes nas verbas das universidades públicas, a “elitização” do ensino superior no Brasil e declaração do ministro, proferida na última terça, de que a inclusão de pessoas com deficiência nas salas de aula atrapalha o aprendizado dos demais alunos.

“Acabamos de ser agredidos por protestarmos em evento do @MEC_Comunicacao Não aceitaremos autoritarismo. @mribeiroMEC escute as demandas dos estudantes e não nos trate dessa forma! #ForaBolsonaro”, escreveu a presidente da UNE.

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Movimentos sociais estão convocando a população a realizar um panelaço durante o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, que será transmitido pela televisão, às 20h30 desta quarta (2). A fala do chefe de estado acontecerá depois de um fim de semana marcado por manifestações a favor de seu impeachment em mais de 200 cidades em todas as regiões do país.

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“Prepare as panelas de casa e um gigantesco #ForaBolsonaro! Hoje às 20:30, as emissoras de televisão e rádio irão transmitir o pronunciamento de Bolsonaro. Vamos mostrar que o Brasil não aguenta mais”, publicou o perfil da União da Juventude Socialista (UJS) no Twitter.

O último pronunciamento em rede nacional de Bolsonaro ocorreu em 23 de março, há dois meses. Na ocasião, o presidente foi ar para prometer a compra de mais vacinas contra a Covid-19. Agora, o Brasil enfrenta uma crise de abastecimento do imunizante Coronavac, cuja segunda dose chegou a ser suspensa em cidades de pelo menos 18 estados.

 É falsa a tabela que circula no Whatsapp contendo as supostas datas de vacinação municipal contra covid-19 para pessoas entre 74 anos e 55 anos, no mês de março, atribuída à plataforma Conecta Recife. A mensagem, que apresenta apenas um dia de diferença para a imunização de cada grupo, ainda "orienta" que a população procure "o posto de saúde mais próximo". Nenhum deles, contudo, está aplicando a vacina contra o novo coronavírus.

No Recife, as imunizações são promovidas em sete centros de vacinação e em nove pontos de drive-thru. Os endereços podem ser consultados no site  https://conectarecife.recife.pe.gov.br/.

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Por meio de sua assessoria de imprensa, a Secretaria de Saúde do Recife confirmou que as informações são inverídicas e reforçou que "qualquer notícia sobre a vacinação contra a covid-19 é divulgada nos canais oficiais da Prefeitura do Recife e do prefeito João Campos". Atualmente, a vacinação contra a covid-19 ainda está em sua primeira fase, disponível para pessoas com 75 anos ou mais e profissionais de saúde da rede pública ou privada, não aposentados, acima de 65 anos.

O calendário será ampliado à medida que novas doses sejam adquiridas. Apesar disso, a população idosa já pode realizar seu cadastro no aplicativo ou site Conecta Recife, para que quando a vacinação atingir sua faixa etária, seja necessário realizar apenas o agendamento.

 “Pelo amor de Deus, quem puder ajudar, trazer bomba de oxigênio aqui pro SPA, Policlínica da Redenção, ajudem”. O apelo da psicóloga Thalita Rocha que circula em forma de vídeo nas redes sociais, durante esta quinta (14), expõe o agravamento da situação do sistema público de saúde de Manaus, capital do Amazonas, em decorrência do grande número de casos da covid-19, conforme apontam os relatos de profissionais de saúde de linha de frente e de administradores de hospitais.

Nas imagens, Thalita mostra o momento em que um grupo de homens descarrega, às pressas, um cilindro de oxigênio na porta da SPA Policlínica Dr José Lins. “Pessoal, peço misericórdia de vocês. Nós estamos numa situação de deplorável. Simplesmente acabou o oxigênio de toda uma unidade de saúde”, denuncia.

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Em outro momento, Thalita aparece ao lado de uma profissional de saúde, identificada como diretora do hospital, e afirma que a unidade só possui 12 cilindros de oxigênio. “Graças a Deus tem muitas pessoas entrando em contato para oferecer cilindros, mas o que precisamos é de muita ajuda com a remoção das pessoas...Que isso aqui é uma unidade básica”, completa a psicóloga, que lembra que a policlínica não possui UTI.

Também nesta quinta, o pesquisador da Fiocruz-Amazônia Jesem Orellana confirmou, à Folha de São Paulo, que está recebendo vídeos, áudios e relatos telefônicos de profissionais de saúde, que relatam a situação dramática dos hospitais da capital amazonense. "Estão relatando efusivamente que o oxigênio acabou em instituições como o Hospital Universitário Getúlio Vargas e serviços de pronto atendimento, como o SPA José de Jesus Lins de Albuquerque", afirmou.

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Orellana disse ainda que há informações de que uma ala inteira de pacientes faleceu devido à falta de oxigênio. "Os pacientes que conseguirem sobreviver, além de tudo, deve ficar com sequelas cerebrais permanentes”, completou.

Ainda de acordo com a Folha de São Paulo, uma profissional de saúde do Hospital Getúlio Vargas (HUGV) revelou que os pacientes estão sendo "ambuzados", isto é, recebendo oxigenação de forma manual. Segundo ela, cada profissional de saúde só seria fisicamente capaz de realizar o procedimento por 20 minutos, sendo necessário o revezamento, de maneira cansativa e arriscada, entre eles.

Transferências

Nesta quinta, o governador do Amazonas, Wilson Lima, informou que 235 pacientes serão transferidos para outros seis estados para receber atendimento médico. A média móvel de mortes em decorrência do novo coronavírus no Amazonas cresceu 183% nos últimos sete dias.

Nesta quinta (27), o ministro Alexandre Moraes determinou o bloqueio de redes sociais de ativistas bolsonaristas que tenham divulgado mensagens de ódio, notícias falsas e incentivo à “quebra da ordem democrática”. A medida é produto do inquérito das Fake News no Supremo Tribunal Federal (STF). 

Dentre os militantes que tiveram suas contas bloqueadas estão Sara Winter, que lidera o grupo- supostamente armado- “300 do Brasil”, Allan dos Santos e Bernardo Kuster. Moraes argumentou que "o bloqueio de contas em redes sociais, (...) é necessário para a interrupção dos discursos com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática". 

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O medo de atiradores fez crescer a adoção de um sistema de vigilância de alunos em escolas nos EUA. As primeiras medidas incluíram o monitoramento das redes sociais de adolescentes, para prevenir comportamentos agressivos. Mas o método tem crescido a ponto de incluir, em algumas regiões, a supervisão de postagens de quem está no entorno de escolas, incluindo adultos, e a identificação do uso de palavras que podem ser associadas a massacres, assim como a tecnologia de reconhecimento facial.

Há empresas que vendem uma "análise psicológica" das postagens de alunos e aplicativos de "inteligência emocional" para avisar os pais sobre as buscas feitas na internet com palavras-chave como "morte", "matar" ou "armas".

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Se o monitoramento de redes sociais já era controvertido, o debate sobre o direito à privacidade ganhou um novo componente na última semana. O distrito escolar de Lockport, no Estado de Nova York, anunciou a instalação de um projeto de reconhecimento facial dos alunos. A ideia é cruzar os rostos de quem transita pela escola com uma base de dados de criminosos, acusados de crimes sexuais e alunos expulsos.

Autoridades locais pediram que o projeto seja adiado. Os métodos de vigilância têm sido alvo de críticas de especialistas que consideram que os sistemas minam a privacidade dos jovens, a liberdade de expressão e podem criar traumas por possíveis falsas acusações. Os pais também temem o compartilhamento dessas informações com autoridades públicas ou para fins comerciais, já que a coleta de dados é feita por empresas privadas. Testes de sistemas de reconhecimento facial mostram que a precisão varia de acordo com a cor de pele ou gênero do rosto analisado. Segundo o professor de Massachusetts Erik Learned-Miller, o sistema, se não for bem testado, pode se tornar tendencioso.

É com isso que Latarndra Strong se preocupa. Mãe de dois adolescentes, de 13 e 15 anos, ela foi informada de que a escola dos filhos, em Orange County, na Carolina do Norte, havia contratado uma empresa para analisar as postagens dos alunos.

"Morte, tiros, assassinato" são palavras que pulam no celular de um diretor de escolas que contrata esses serviços, com custo de aproximadamente US$ 2 por aluno. Em alguns casos, o monitoramento das redes cria situações caricatas, como um alerta para postagens inofensivas com variações da palavra morte: é o caso de um alerta gerado a partir as mensagens "eu adoro meu gato e morreria por ele" ou "estresse pode matar".

"Eles decidem quem será criminalizado. Como mãe, estou preocupada com o que é feito com esses dados", diz Latarndra. Segundo ela, a escola avisou da contratação do sistema de monitoramento, mas não consultou os pais. "Quero entender os gatilhos que fazem com que um aluno se torne suspeito."

A empresa contratada na Carolina do Norte é a Social Sentinel, uma companhia privada presente em distritos escolares de 35 dos 50 Estados americanos. Como ela, outras companhias se espalharam pelos EUA. O trabalho consiste em analisar o conteúdo postado pelo aluno ou contido em e-mails do servidor da escola para identificar alunos que precisam de ajuda.

A empresa argumenta que a organização Educators School Safety Network estima que 40% das pessoas que machucam a si mesmas ou a outros já expressaram esse desejo nas redes sociais. "É nossa missão identificar essas postagens e dar a nossos clientes a oportunidade de intervir", informou um porta-voz da empresa ao Estado.

Segundo a Social Sentinel, a tecnologia é continuamente refinada e o modelo é conservador, para criar um "número mínimo de falsos positivos". A empresa afirma que não gera dados para outros propósitos, como marketing, não monitora usuários específicos nem dados privados.

Regulação

O advogado Brad Shear é especialista em redes sociais. Nos últimos anos, passou a defender jovens rejeitados em universidades em razão de postagens online. Com dois filhos na escola, ele é crítico do sistema. "É preciso haver regulação e lei", critica ele. "O melhor a fazer é educar as crianças. Há casos de falsos positivos, essas empresas estão tentando assombrar educadores e pais dizendo que precisam disso para se tornarem seguros." Segundo ele, há casos em que adolescentes postam letras de músicas nas redes sociais e já entram na mira dos alertas.

Em artigo, as pesquisadoras Rachel Levinson-Waldman e Faiza Patel, do Centro de Justiça Brennan, da New York University, apontam que 92% dos adolescentes ficam online diariamente e 24% estão conectados quase constantemente.

"Os programas de monitoramento podem funcionar como dispositivos de escuta que registram cada fala e os transmitem aos diretores escolares. Esse escrutínio pode revelar um comportamento de risco que requer intervenção. Mas, com muito mais frequência, também reprimirá a capacidade dos jovens de se expressarem", afirmam.

O escritório nova-iorquino da Associação Americana para Liberdades Civis (ACLU) tem sido uma das vozes críticas à proposta de reconhecimento facial, sob o argumento de que o sistema de identificação passa aos estudantes a mensagem de que eles são criminosos em potencial e, por isso, precisam ter os rostos escaneados enquanto estudam ou brincam. "Está claro que o Estado deve intervir e garantir que a tecnologia imprecisa, preconceituosa e perigosa não seja imposta a alunos, professores e pais sem a devida consideração de seus direitos", afirmou Stefanie Coyle, conselheira de educação do NYCLU.

Mas nem toda a comunidade de Lockport é cética sobre o projeto. Morador da cidade, o jornalista esportivo Khari Demos assume que não é fã da tecnologia, mas diz que não é algo ruim aumentar a segurança das crianças. "É melhor ser prevenido do que arrependido", afirma. "Acho que a comunidade vê da mesma forma. Nós não vemos a necessidade absoluta disso, mas preferimos ter a tecnologia do que viver o luto da perda de alguma das crianças", diz Demos, que tem uma irmã na escola da cidade.

Os oficiais do distrito escolar de Lockport argumentam que os dados não serão repassados às autoridades. O custo estimado para a instalação do sistema de reconhecimento é de US$ 1,4 milhão (o equivalente a R$ 5,5 milhões).

'Isso só aumenta o estresse'

Ethan Sommers, de 19 anos, entrou para o movimento March For Our Lives depois de ter amigos que foram vítimas de tiros nas escolas. O grupo foi criado por jovens depois do massacre de Parkland, na Flórida. Para ele, não está claro como o monitoramento de redes sociais ou reconhecimento facial pode tornar o ambiente estudantil mais seguro.

"Achamos que isso não ajuda, porque só aumenta o estresse", afirma. "Não só falha na proteção, como não contribui com a qualidade da saúde mental dos estudantes, que é a nossa ênfase", afirmou.

Erik Learned-Miller, professor de ciência da computação da Universidade de Massachusetts, tem se dedicado a pesquisas sobre os sistemas de reconhecimento facial. Segundo ele, ainda não há regulação suficiente sobre o tema para fazer com que os benefícios compensem os riscos.

"Se você nunca testou, por exemplo, o equipamento em situações de pouca luz, como sabe se vai funcionar? Os administradores de escolas compram o serviço sem saber nada sobre a tecnologia, as companhias não providenciam essas informações e não há diretrizes claras sobre isso. Não recomendaria às escolas comprarem neste momento a tecnologia que não está pronta", afirma Miller, que aponta erros em identificação facial nas suas pesquisas.

Em Nova York, um jovem de 18 anos está processando a Apple por ter sido detido injustamente. Segundo ele, o sistema de reconhecimento facial da loja - que a empresa nega usar - o identificou de forma equivocada. A polícia o liberou por entender ser a pessoa errada, mas Ousmane Bah pede uma indenização de US$ 1 bilhão à empresa.

O pesquisador de Massachusetts compara o sistema à venda de remédios. "É preciso passar por um processo para que sejam estipuladas as contraindicações", afirma. "Qual é o custo do erro? Suponha que um pai entre em uma escola e não seja detectado corretamente, o que acontecerá? Um policial será acionado e vai atirar? Eu não sou anti-indústria, mas tenho visto empresas superestimando a precisão da tecnologia", afirma Miller.

Em maio, a cidade de São Francisco, na Califórnia, sede das gigantes de tecnologia, aprovou uma lei que proíbe o uso dos programas de reconhecimento facial pela polícia local. A cidade entendeu que o risco aos direitos e liberdades civis "supera seus benefícios". Em 2016, um estudo do Centro de Privacidade e Tecnologia da Universidade Georgetown já indicava que as bases de dados coletados por agentes públicos reconheciam o rosto de 117 milhões de americanos adultos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Michel Temer fez neste sábado (1º) um balanço das realizações do governo federal na região Nordeste do país. Ao conceder entrevista para o cientista político Antônio Lavareda, Temer mencionou os programas sociais que manteve e ampliou durante sua gestão, recomendou que o presidente eleito Jair Bolsonaro promova a reforma da previdência como uma das primeiras reformas e disse que vai continuar de alguma forma na política, mas sem pleitear cargos.

A entrevista foi veiculada no Programa 20 Minutos, da TV Jornal, afiliada do SBT em Pernambuco. Segundo Temer, a principal ação do governo dos dois anos e meio de mandato no Nordeste foi a continuidade dada ao projeto da Transposição do São Francisco.

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“No meu governo nós conseguimos concluir o Eixo Leste, que levou água para a Paraíba, e boa parte de Pernambuco. Agora estamos concluindo o Eixo Norte, que vai levar água para o Ceará, outras partes de Pernambuco e chegando ao Rio Grande do Norte, com previsão [de entrega] no final de dezembro. As obras estavam paralisadas, nós botamos, somando todas as verbas da transposição de outros locais, de produção de água, para o Nordeste, nós investimos quase R$ 2 bilhões de reais”, disse.

Quanto ao Bolsa Família, Temer disse que além de zerar a fila das famílias que aguardavam serem incluídas no programa que o reajuste superior à inflação no pagamento do benefício trouxe um incremento de “dinheiro substancioso na economia local”. Ele lembrou do pente-fino que vem sendo feito pelo ministério do Desenvolvimento Social, eliminando fraudes, e da renegociação das dívidas com produtores rurais, viabilizada após envio de medida provisória ao Congresso.

“O que nós fizemos em complemento ao Bolsa Família foi criar um programa chamado Progredir. Você precisa fazer com que as pessoas, filhos dos bolsistas família, tenham emprego. Fizemos contato com os empresários, e hoje são mais de 220 mil contratações de filhos de bolsistas família, na sua grande maioria. E esta é a verdadeira inclusão social”, avaliou.

Com relação ao Programa Minha Casa, Minha Vida, Temer informou que mais da metade das mais de mil residências que foram entregues no último período por dia foram construídas nos nove estados nordestinos. Ele defendeu a manutenção, pelo próximo governo, do Programa Luz para Todos, o presidente disse ter ampliado o prazo para que o Brasil possa acabar com a estatística de 2 milhões de famílias sem luz elétrica. Quanto à concessão de títulos de regularização fundiária, Michel Temer contou que cerca de 12 mil títulos de propriedade, dos mais de um milhão em todo o Brasil, foram distribuídos em Pernambuco no ano passado.

“Fazer a reforma da Previdência é indispensável. É difícil? É, mas as pessoas vão entendendo aos poucos e acho que agora há uma compreensão indispensabilidade dessa reforma. Eu acho que o novo governo fará logo no início do seu governo, terá poder suficiente para fazer essa reforma, e ao mesmo tempo caminhar para uma simplificação tributária que enseja maiores investimentos e, portanto, mais empregos”, disse, ao ser indagado sobre reformas que considera imperiosas para o próximo governo.

Sobre continuar ou não na vida pública, Temer disse que não vai disputar nenhum cargo, mas prevê que seguirá participando da política nacional. “Eu estou há 35 anos na vida pública. Suponho, aqui uma mera suposição, de que ainda de vez em quando serei procurado para dizer alguma coisa sobre a política brasileira, enfim, um palpite qualquer. Acho que nesse sentido não sairei da política. Agora se você me perguntar eu vou postular algum cargo, etc, isso eu não vou”, afirmou.

O filme “Capitã Marvel”, que tem previsão de lançamento nos cinemas para o dia 7 de março de 2019, terá o seu primeiro trailer divulgado na manhã desta terça-feira (18), e já está deixando os fãs brasileiros loucos de ansiedade. A primeira transmissão do trailer será feita no programa “Good Morning America", do canal de televisão ABC, às 11h para o horário brasileiro.

O filme é altamente aguardado pelos fãs dos filmes dos estúdios Marvel desde o lançamento do filme “Vingadores Guerra Infinita”, que em sua tradicional cena pós-créditos exibiu o símbolo da capitã como uma esperança de salvar a Terra das atrocidades causadas pelo vilão Thanos.

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No Twitter, os internautas estão demonstrando o quanto desejam ver logo o trailer através de diversos memes e mensagens de contagem regressiva para que chegue o momento tão aguardado, levando o nome da personagem (e do filme) aos trends da rede social. Confira:  

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) acontece nos dias 4 e 11 de novembro. A prova garante uma vaga em instituições de ensino superior públicas e privadas.

Provavelmente temas sociais como aborto, gênero, liberdade de expressão serão abordados na prova. Ao longo dos anos, desde a sua criação em 1998, 50% dos assuntos focaram em temas relevantes para a sociedade.

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“Deve-se associar conhecimentos de história, de mitologia, de literatura às ideias propostas na coletânea. Estruturalmente, é interessante começar com a exposição de fatos, que evidenciem o problema a ser discutido. A partir desse dado da realidade, o aluno deve construir um raciocínio fluente e consistente”, afirmou o professor de Redação do Colégio e Curso Oficina do Estudante, Adriano Chan.

Nesta terça-feira (20), Dia Nacional de Mobilização Contra as Reformas Trabalhista e da Previdência, a Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), movimentos sociais e outros sindicatos realizam ações para intensificar a luta da classe trabalhadora contra o governo do presidente Michel Temer (PMDB).

No período da manhã foi realizada uma campanha de conscientização no Aeroporto Internacional dos Guararapes e nas estações de metrô Recife e Joana Bezerra, através de panfletagem. No período da tarde deve ocorrer uma concentração com caminhada na Praça do Derby, Centro da capital pernambucana, por volta das 16h.

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Segundo o presidente da CUT-PE, Carlos Veras, o dia representa "o esquenta para a greve geral" que está programada para o dia 30 de junho. A manifestação deve reunir diversas categorias contra o governo que é chamado de "ilegítimo" pelas organizações. As classes que participam das manifestações pedem, além da saída de Michel Temer a realização de eleições diretas.

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O presidente Michel Temer (PMDB) pediu, nesta terça-feira (4), a compreensão dos brasileiros em relação à reforma da Previdência. Ele afirmou que não queria “ditatoriamente impor esta ou aquela regra” e contou que a previsão é de que a reforma seja votada, no Congresso Nacional, até julho. “A reforma é um dever com todos os brasileiros e se não fizermos estará em risco os benefícios de quem já têm e dos jovens no futuro", disse. A declaração foi feita para um grupo de empresários, no Hotel Hyatt, na Zona Sul de São Paulo. 

O peemedebista também argumentou dizendo que, caso a reforma não seja aprovada, os programas sociais e investimentos ficarão ameaçados e que ela é  “vital para as contas do governo” salientando que a Previdência, hoje, causa um déficit de quase R$ 150 bilhões. "Queremos a compreensão da necessidade e até para combater inverdades”, pontuou. 

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Temer ainda falou que “naturalmente” haverá uma ou outra adequação que será feita e que está em contato com o relator da reforma, deputado Arthur Maia (PPS). "Se for preciso, vamos fazer uma ou outra”, salientou referindo-se a possíveis adequações. 

“O déficit da Previdência é gigantesco. Negar a nossa realidade demográfica é recorrer à falsa contabilidade. A nossa realidade demográfica está mudando a olhos vistos. Nossos sistemas de privilégios precisam ser limados, a reforma é um dever que temos perante a todos os brasileiro”, acrescentou o presidente durante seu pronunciamento. 

Na última quinta-feira (3), uma declaração do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles causou polêmica. Ele chegou a dizer que a reforma previdênciária irá beneficiar os trabalhadores. "Na medida em que a reforma assegura o equilíbrio das contas públicas no futuro e o bom andamento do financiamento da dívida pública", justificou o ministro. 

A agonia de João Elias do Nascimento está próxima do fim. O que deve findar também é o silêncio de uma torcida que faz do frevo um louvor em nome das cores do Sport. Desde janeiro longe dos jogos do Rubro-Negro, a torcida Treme Terra promete voltar a animar os leoninos no próximo domingo (16), diante do Vitória, na Ilha do Retiro.

Presidente da torcida, seu João contou ao LeiaJá, em agosto deste ano, que o grupo deixou de tocar nos jogos do Sport na Ilha do Retiro por falta de apoio do clube. Incentivo que, segundo ele, não passava de R$ 500 por partida. Há mais de 30 anos à frente da Treme Terra, seu João afirmou que perdeu uma das suas maiores alegria, que é ver a torcida entoando os frevos alusivos ao Rubro-Negro. Relembre no vídeo a seguir:

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“Nós somos uma torcida de paz. A gente se orgulha que em nossa existência nunca registramos caso de violência. Inclusive temos trânsito no meio das torcidas dos nossos coirmãos. Mais de 30 anos eu sou animador da Treme Terra e tenho mais de 60 anos como torcedor do Sport. Não ver a Treme Terra na Ilha prejudica até a minha saúde: entrei em depressão, terminei internado 118 dias, tudo por conta do desgosto de não poder trazer os meninos para trabalhar. O presidente vetou tudo e ainda tive o desprazer de ouvir uma pessoa do clube, que prefiro não falar o nome, dizer algo que até estranhei: ele pediu mil sócios para poder liberar a Treme Terra. Isso nunca aconteceu com a gente. Todo pessoal do Conselho Deliberativo é a favor da Treme Terra, menos Martorelli. Não tenho condições financeiras de segurar a torcida sozinho”, contou o presidente da Treme Terra, em entrevista exclusiva ao LeiaJá no mês de agosto. 

De acordo com seu João, muitos torcedores do Sport se comoveram com a ausência da Treme Terra, e por isso, se mobilizaram e levantaram recursos para o grupo voltar a animar as sociais da Ilha do Retiro. Porém, ele é enfático ao afirmar que ainda não há qualquer tipo de incentivo financeiro oriundo da atual gestão do clube. “Eu tinha que olhar o lado do Sport. Estamos voltando pelo clube e não pela diretoria. O que me interessa mais é o Sport, porque diretoria é passageira e o time é eterno. Vários integrantes do conselho conversaram comigo, além de alguns presidentes de torcida. Nós pretendemos dar apoio até o final do Campeonato Brasileiro, ajudando o Sport a sair desse buraco, porque não queremos nunca ver o time na Série B”, contou seu João nesta sexta-feira (14).

Segundo o presidente da Treme Terra, a torcida começará a tocar os frevos rubro-negros a partir das 16h, no setor de sociais. Cerca de 10 músicos devem animar os torcedores. Para seu João, o retorno da torcida era tudo que ele queria. “É tudo que eu preciso, porque minhas razões de viver são o Sport e a Treme Terra”, declarou.  

Frevo no Arruda

Recentemente, uma iniciativa do Santa Cruz levou muito frevo às arquibancadas do Arruda. Artistas pernambucanos se juntaram e criaram o Orquestrão Coral, que sob as orientações do Maestro Spok empurra o clube tricolor rumo às vitórias. Cerca de 200 músicos participam do grupo. 

A postura do candidato na web é fator importante para a contratação de um profissional e a influência das redes sociais no mercado de trabalho é cada vez maior. Quem busca alcançar oportunidade de emprego ou almeja aquela promoção, não pode ignorar esse fato. De acordo com uma pesquisa realizada pela publicação Você S/A, menos de 8% das empresas da atualidade afirmam não utilizar as diversas redes sociais como meio de pesquisa de candidatos, provando que ter um perfil atualizado nos dias de hoje é, não só importante, mas, também necessário. Devido a isso, o curso de administração da Faculdade Damas promove o Seminário de Gestão de pessoas, abordando o tema: "O Mercado de Trabalho e as Redes Sociais: como utilizar essas ferramentas ao seu favor".

O evento será realizado no dia 7 de abril, às 19h, na própria instituição de ensino. A entrada é gratuita. A Faculdade Damas está localizada na Avenida Rui Barbosa, 1426-B, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. Os interessados podem obter mais informações através dos telefones (81) 3426-5026 ou 3427.3164, bem como pelo site da instituição.

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Tradição entre os brasileiros, os 10% de gorjeta deixados em bares, restaurantes e hotéis nem sempre vão para o bolso dos garçons, como esperam os clientes. Para pacificar essa situação,  um projeto de lei (PLC 57/2010) aprovado, nesta terça-feira (14). na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado deixa mais claro o rateio desse valor.

A proposta já aprovada na Câmara não torna a cobrança obrigatória, mas estabelece que os 10% façam parte da contribuição previdenciária e do cálculo para a aposentadoria. Pela proposta, 80% do valor extra pago pelos clientes deve ser repassado integralmente aos funcionários. Os outros 20% poderão ser descontados no pagamento encargos sociais e previdenciários pelos empresários.

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Na prática, a Carteira de Trabalho do empregado deverá trazer, além do salário fixo, o percentual recebido de gorjeta. Caso a cobrança seja suspensa, o empresário deverá incorporar o valor pago ao salário do empregado, pela média dos últimos 12 meses.

Segundo o projeto, todos os envolvidos no serviço – copeiros, cozinheiros, ajudantes de serviços gerais – também devem entrar no rateio da gorjeta. Já os percentuais a que cada trabalhador terá direito deverá ser acertado por acordo coletivo pelos respectivos sindicatos.

O projeto determina também que os sindicatos criem uma comissão para fiscalizar os repasses, além de multa de um quinze avos – com base na média diária de gorjeta – ao empresário que não fizer o pagamento corretamente. O objetivo é evitar faudes.

Representantes de trabalhadores de hotéis, bares e restaurantes comemoram com aplausos a aprovação do projeto na Comissão. "A grande vantagem da regulamentação dos 10% é que, de agora em diante, nós trabalhadores que recebemos a taxa de serviço da gorjeta vamos ser beneficiados com uma aposentadoria decente”, destacou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh), Moacyr Tesh. “Muitos empresários recebem os 10% e não repassam para os trabalhadores e não fazem o recolhimento para a Previdência. Já um garçom, um recepcionista que recebe esses valores junto com o salário no fim do mês, quando se aposenta, só recebe os benefícios com base no piso da categoria", completou o presidente da Contratuh.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho de 2011, no Brasil, 2 milhões de pessoas trabalham no setor de hotéis, bares, restaurantes e similares. Caso seja acatado, o requerimento de urgência da matéria no plenário do Senado, a expectativa do senador Lindbergh Faria é a de que a votação final ocorra antes do recesso parlamentar de julho.

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