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O Exército de Israel anunciou nesta terça-feira (14) a morte de Noa Marciano, uma militar de 19 anos que era refém do Hamas em Gaza, um dia após o grupo terrorista divulgar uma foto e afirmar, sem mostrar provas, que ela falecera em um bombardeio israelense.

"O Exército declara a cabo Noa Marciano (...) morta. Ela foi sequestrada pela organização terrorista Hamas", afirma um comunicado militar. A nota acrescenta que a família já foi informada.

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O porta-voz do braço armado do Hamas, Abu Obeida, havia anunciado na noite de segunda-feira (13) a morte da soldado na Faixa de Gaza, bombardeada incessantemente por Israel desde o ataque do Hamas em solo israelense, em 7 de outubro, que deixou 1,2 mil mortos, a maioria civis, de acordo com as autoridades de Israel.

"O inimigo ataca e não é só a vida dos civis palestinos que está em perigo, o inimigo não se preocupa em matar prisioneiros: a prova é que matou a soldado prisioneira, que foi capturada viva (...), mas que morreu vários dias atrás em um bombardeio inimigo", afirmou.

O Hamas também divulgou um vídeo da jovem, que afirma ter sido gravado em 4 de novembro, no qual ela a pedia a sua libertação. O vídeo, veiculado no canal do grupo no Telegram, mostra uma mensagem em que ela pede o fim dos bombardeios e, em seguida, são vistas diversas fotos dela aparentemente morta, com um grave ferimento na cabeça e sem um pé. O Hamas disse que ela foi morta num ataque israelense, sem fornecer provas.

"Escutamos muitas explosões. Eu e os demais reféns podemos morrer com os projéteis. Por favor, parem", diz Noa Marciano na primeira parte do vídeo, supostamente gravado no quarto dia de cativeiro, em local não identificado, já que só ela é vista lendo uma folha de papel com uma bandeira do grupo ao fundo.

Os militares israelenses não reconheceram inicialmente a morte após a divulgação do vídeo, dizendo que o grupo terrorista Hamas "continua explorando o terrorismo psicológico e agindo de forma desumana, através de vídeos e fotos dos reféns". (Com agências internacionais).

A Polícia Militar do Pará (PMPA) lançou um concurso público com quatro mil vagas. Desse quantativo de oportunidades, 3.200 são para soldado masculino e 800 para feminino. De acordo com cronograma do certame, as inscrições têm início nesta sexta-feira (22) e seguem até 17 de outubro, através do site da Cebraspe

A taxa de inscrição custa R$ R$ 109,22, que pode ser paga até 6 de novembro. No entanto, os candidatos podem pedir isenção do valor, até 17 de outubro, também por meio do endereço eletrônico da banca organizadora. Para participar, os interessados devem possuir certificado, devidamente registrado, de conclusão de curso de nível médio, expedido por instituição de ensino reconhecida pelo órgão competente.

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Os participantes do processo seletivo serão avaliados mediante a aplicação de prova objetiva, avaliação psicológica, avaliação de saúde, avaliação de aptidão física e investigação de antecedentes pessoais. A prova objetiva está prevista para 17 de dezembro. Todas as etapas serão realizadas nas cidades do Pará: Altamira, Belém e Região Metropolitana, Itaituba, Marabá, Redenção e Santarém.

Como previsto no edital do certame, o ingresso na carreira de praças da PMPA se dará com a graduação de Soldado PM, após a conclusão do Curso de Formação de Praças. O regime de trabalho policial é de dedicação integral e exclusiva, por sistema de escala de serviço.

Durante a realização do curso, o Aluno Soldado receberá remuneração no valor de R$ 1.320,03, além do auxílio alimentação. Após a conclusão do CFP/PM, já na condição de soldado, passará a receber a remuneração de R$ 4.923,71, além do auxílio alimentação.

Soldados israelenses mataram um palestino de 19 anos em uma operação antes do amanhecer nesta quarta-feira (20), informou o Ministério da Saúde palestino.

Durgham al-Akhras "morreu ao receber um tiro na cabeça pelo Exército da ocupação (israelense) durante uma agressão contra o campo de Aqabat Jaber em Jericó", informou a fonte em nota.

O Exército afirmou em nota que foram lançados "artefatos explosivos contra as tropas (...) que "responderam com balas reais contra um dos suspeitos e o neutralizaram".

O ministério palestino anunciou a morte de Yasser Mussa, de 29 anos, que foi ferido durante um ataque israelense em um campo de refugiados de Jenin, também na Cisjordânia, na noite de terça-feira.

No total, quatro palestinos morreram na operação das forças israelenses que utilizou um drone, segundo o ministério.

As brigadas Ezedin Al-Kasem, o braço armado do movimento islamita Hamas que governa a Faixa de Gaza, afirmou que dois dos mortos em Jenin eram seus membros.

A Cisjordânia - um território ocupado por Israel desde 1967 - se tornou cenário de uma violência crescente entre israelenses e palestinos, incluindo muitos ataques de palestinos contra alvos israelenses e ataque de colonos israelenses contra comunidades palestinas.

Ao menos 238 palestinos, 32 israelenses e duas pessoas de outras nacionalidades morreram até agora em 2023, segundo um balanço da AFP com base em fontes oficias dos dois lados. Do lado palestino, há combatentes e civis e, do israelense, três membros da minoria árabe.

Um soldado americano desconhecido, morto na Primeira Guerra Mundial na França, foi enterrado nesta quarta-feira (7) no norte do país europeu, onde lutou contra as forças alemãs há cerca de 105 anos.

Os restos mortais desse soldado foram encontrados em fevereiro de 2022 perto do cemitério de Villers-sur-Fère, palco de intensos combates em julho de 1918 entre as tropas da 42ª Divisão de Infantaria dos EUA, chamada de "Divisão Arco-Íris", e as forças alemãs.

Embora sua placa de identificação estivesse ilegível, insígnias e pedaços de uniforme encontrados perto dos ossos permitiram estabelecer quem era o americano.

"Após um longo período, foi sepultado. Ficou sozinho por 105 anos e agora está com seus companheiros de armas", disse Hubert "Bert" Caloud, ex-fuzileiro naval e responsável pelo cemitério militar americano de Seringes-et-Nesles. O soldado foi enterrado neste local durante uma cerimônia militar.

É a primeira vez desde 1988 que um soldado americano morto na Primeira Guerra Mundial é enterrado na França, acrescentou "Bert" Caloud.

Muitos americanos participaram das contraofensivas de 1918, que interromperam o avanço alemão sobre Paris na "Segunda Batalha do Marne".

"Os americanos mobilizaram mais de 4 milhões de pessoas. Cerca de 120.000 morreram na França, 230.000 ficaram feridas, e 5.000 desapareceram", disse o general Eric Bellot des Minières, inspetor-geral da Infantaria francesa.

Sob um céu cinzento e chuva incessante, a cidade russa de Bogoroditsk, 240 quilômetros ao sul de Moscou, deu seu último adeus ao jovem soldado Igor Skubko, um "herói" caído na Ucrânia.

O corpo do soldado de 23 anos jaz em um caixão fechado, coberto por um pano vermelho, sob antigos afrescos com representações de santos em uma igreja ortodoxa desta cidade de cerca de 30 mil habitantes.

Igor Skubko morreu em 11 de março na Ucrânia, onde a Rússia conduz uma ofensiva militar há mais de um ano.

"Rezamos pelo descanso da alma do falecido soldado Igor e que seus pecados, voluntários ou involuntários, sejam perdoados", diz um velho padre com voz quase inaudível.

A pequena igreja está lotada de pessoas e alguns familiares foram deixados do lado de fora na chuva.

Um microônibus, escoltado por uma viatura e uma ambulância, leva o caixão até o cemitério, nos arredores da cidade.

Em um dos becos do cemitério já existem cinco túmulos cobertos com coroas de flores artificiais, com fotos de jovens sorridentes em uniforme militar.

Muitas cidades agora têm "becos da glória", como são chamados.

Uma procissão de cerca de cinquenta pessoas segue o caixão, caminhando na lama.

O prefeito de Bogoroditsk, Vadim Igonin, faz um breve discurso, evitando cuidadosamente a palavra "guerra", que é proibida pelas autoridades sob pena de processo.

Para Igonin, o jovem soldado foi vítima do "destino".

“Acompanhamos Igor Skubko em sua última viagem, na qual morreu cumprindo seu dever militar, participando de uma operação militar especial”, conta. “Ele era feliz, forte e ambicioso. Tinha que viver, mas o destino decidiu o contrário”, acrescenta o prefeito.

- "Graças a homens como ele" -

"Nosso país resiste graças a homens como ele, sua coragem e seu heroísmo", proclamou o comissário militar regional, Alexei Shakhov.

Igor recebe uma condecoração póstuma, a Ordem da Coragem, que as autoridades entregam em uma caixa de madeira para sua jovem viúva, que começa a chorar.

Nenhum dos parentes quis falar durante a cerimônia. Apenas seus soluços podiam ser ouvidos, que se misturavam ao som da chuva.

O caixão foi colocado na sepultura ao som do hino russo e três salvas de canhão.

Em outra pequena cidade, Efremov, 80 quilômetros ao sul de Bogoroditsk, Vadim Artyushkov e sua esposa Elena foram visitar o túmulo de seu filho Alexei.

Ele morreu aos 42 anos, no dia 6 de novembro, perto de Bakhmut, no leste da Ucrânia, onde se trava a mais dura e longa batalha desde o início da operação militar.

Alexei "se alistou como voluntário" e "dirigia um veículo blindado, e estava muito orgulhoso", diz Vadim.

Os habitantes de Efremov ficam sabendo das vítimas "com dor e pesar, mas ninguém poderá dizer que 'não era necessário fazer isso'", acrescenta.

No cemitério de Efremov existem pelo menos 11 sepulturas de soldados mortos na Ucrânia.

E os coveiros cavam uma nova, "para um militar", explicam.

Na entrada da cidade há dois grandes cartazes com fotos e nomes dos falecidos, os mesmos do cemitério, e a inscrição: "Glória aos heróis da Rússia!"

As autoridades não divulgam o balanço de baixas desde setembro de 2022, quando o Ministério da Defesa estimou em 5.937 soldados mortos.

De acordo com avaliações ocidentais, o número de mortos e feridos nas forças russas ultrapassaria 150.000.

A Justiça Militar em São Paulo absolveu o soldado João Paulo Servato de acusações envolvendo a agressão à Elisabete Teixeira da Silva, comerciante de Parelheiros, no extremo sul da cidade, que tentou impedir abordagem truculenta do policial e de seu colega, o cabo Ricardo de Moraes Lopes, a dois homens que estavam em frente ao estabelecimento. O caso ocorreu em julho de 2020. Denúncia da Promotoria de Justiça Militar de São Paulo indicou que Servato deu três socos no tórax de Elisabete, chutou sua perna e pisou em seu pescoço.

A Promotoria imputou a Servato crimes de lesão corporal grave, abuso de autoridade, falsidade ideológica e inobservância de regulamento. As duas últimas acusações também foram feitas ao cabo Ricardo Lopes.

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O Conselho de Sentença da Justiça Militar absolveu ambos, por três votos a dois. O juiz José Álvaro Machado Marques, da 4ª Auditoria Militar, e um capitão que integra o colegiado votaram pela condenação dos militares. O entendimento restou vencido com os votos de outros três capitães, também do Conselho, que absolveram os réus.

Marques marcou a leitura da sentença de absolvição para o dia 30. A partir desta data, a Promotoria pode ingressar com recurso no Tribunal de Justiça Militar do Estado para tentar reverter a decisão.

Na denúncia de oito páginas apresentada à 4ª auditoria de Justiça Militar do Estado de São Paulo em julho de 2021, a promotora Giovana Ortolano Guerreiro narrou que os PMs foram designados para atender uma ocorrência de suposto funcionamento irregular de comércio, com base na legislação vigente por conta da pandemia.

De acordo com a Promotoria, ao chegarem ao local, os policiais se depararam com dois homens e, sem qualquer justificativa, passaram a agredi-los. Elisabete pediu para que as agressões cessassem, mas acabou sendo empurrada contra a grade de seu estabelecimento. Após novas agressões a um dos homens, a mulher tentou intervir novamente e foi então que Servato foi em sua direção.

"O miliciano desferiu 03 (três) socos no seu tórax e 01 (um) chute em sua perna, o que provocou uma forte dor. Ao verbalizar para o miliciano 'você quebrou minha perna', respondeu o PM Servato 'quebrou p**** nenhuma'. Na sequência, o PM Servato pegou a vítima Elisabete pelos cabelos. Já caída no solo, o PM Servato pisou no pescoço de Elisabete e assim permaneceu existente em seu estabelecimento comercial", registra a denúncia.

Os vídeos do ocorrido indicam que enquanto Servato mantinha seu pé sobre o pescoço de Elisabete, ela sequer oferecia resistência, pois não se movimentava no chão. No momento em que a mulher esboçou um movimento, o PM a segurou, colocou seus braços para trás e a arrastou pelo chão na direção da viatura.

O corpo de um soldado indiano que desapareceu há 38 anos em uma geleira na fronteira disputada com o Paquistão foi encontrado, informou o exército da Índia nesta quarta-feira (17).

Uma unidade do exército divulgou imagens do caixão de Chander Shekhar, com uma bandeira indiana, dois dias após a Índia celebrar o aniversário de 75 anos de sua independência.

O exército informou que Shekhar participou na operação Meghdoot en 1984, quando Índia e Paquistão travaram uma rápida batalha pelo controle da geleira de Siachen, considerada o campo de batalha mais alto do mundo.

A 5.486 metros acima do nível do mar, com temperaturas que podem alcançar 50 graus abaixo de zero, Siachen é um dos cenários militares mais difíceis do mundo.

Localizado na região do Himalaia de Ladakh, o local é reivindicado por Índia e Paquistão, duas potências nucleares.

A imprensa local informou que Shekhar integrava um grupo de 20 militares que ficou preso em uma tempestade de gelo durante uma patrulha.

Quinze corpos foram recuperados na época, mas os outros cinco não foram encontrados.

Um funeral com honras militares será organizado no estado de Uttarakhand, onde mora a família de Shekhar.

Sua filha, que tinha quatro anos quando Shekhar desapareceu, declarou à imprensa: "Ele se foi há muito tempo... Papai voltou, mas eu gostaria que ele estivesse vivo".

Décadas após a primeira batalha por Siachen, Índia e Paquistão mantêm uma presença militar nesta região remota.

Um soldado da Aeronáutica foi preso pela Polícia Civil de Goiás na segunda-feira (18) acusado de ameaçar a ex-namorada por mensagens e recados via PIX. 

De acordo com as investigações, depois de três meses de namoro, o autor se mostrou agressivo e ciumento - principalmente quando estava embriagado. No mês de março, o casal teve uma briga e a vítima decidiu terminar o relacionamento.

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Com isso, o acusado passou a perseguir a ex-namorada, indo até sua casa e mantendo contato por meio de contas falsas no Instagram. Medidas protetivas foram aplicadas, mas o autor e a vítima voltaram a se relacionar. Uma nova briga entre eles resultou em um novo rompimento.

A polícia detalha que o homem voltou a persegui-la, indo em sua casa e por meio de mensagens. Sem a possibilidade de contato pelas redes sociais, o suspeito passou a fazer transações financeiras de centavos para a conta da vítima por meio do PIX, inserindo xingamentos e ameaças nas mensagens. 

Depois de uma nova denúncia, a polícia empreendeu diligências e realizou a prisão do soldado. Durante as diligências que levaram à prisão, a polícia encontrou indícios de que o soldado estava usando atestados falsos para não comparecer ao trabalho. Eventuais crimes contra a administração militar, por meio da apresentação de tais atestados, serão apurados no âmbito de inquérito militar da Aeronáutica.

A conduta de um soldado da Polícia Militar suspeito de estuprar duas adolescentes de 14 anos em Fortaleza, sob a promessa de dar aparelhos celulares para elas manterem o fato em sigilo, está sendo investigada pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e do Sistema Penitenciário do Ceará (CGD). 

O Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o militar foi publicado em portaria no Diário Oficial do Estado (DOE), nesta quinta-feira (7). De acordo com o documento, “as mencionadas condutas, prima facie, ferem os valores da Moral Militar Estadual e caracterizam-se como transgressões disciplinares”. 

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O caso aconteceu no bairro Granja Portugal, em 25 de setembro de 2021, mas só foi denunciado um mês depois por um familiar das vítimas, no dia 29 de outubro. 

Após a denúncia, a CGD abriu um processo administrativo disciplinar para “apurar as condutas transgressivas que lhes são atribuídas, bem como, a sua incapacidade moral para permanecer no serviço ativo da Polícia Militar do Ceará”.

O PM é investigado por estupro de vulnerável pelo inquérito instaurado na Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa). De acordo com o documento, “a documentação apresentada reuniu indícios de materialidade e autoria, demonstrando, em tese, a ocorrência de conduta capitulada como infração disciplinar por parte do militar acima mencionado, passível de apuração a cargo deste Órgão de Controle Externo Disciplinar. A investigação criminal é sigilosa”. 

Viktor, um soldado ucraniano, saboreou sua vitória no sábado (12), mostrando aos jornalistas um tanque russo destruído por um míssil antitanque britânico.

O exército russo interrompeu seu avanço nas proximidades ocidentais de Kiev, perto de Irpin, e Viktor, que não quer que seu sobrenome seja conhecido, aproveitou para mostrar seu sistema antitanque NLAW, abreviação de Next Generation Antitank Weapon, e um capacete russo.

"Esse foi atingido por este dispositivo magnífico", disse ele, dirigindo-se aos destroços do veículo blindado. "E quero agradecer aos nossos colegas britânicos que estão nos ajudando".

O governo britânico informou que entregou mais de 3.600 dessas armas às forças ucranianas que lutam contra o exército russo, que invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro. É considerado um dos sistemas mais avançados usados pelos militares ucranianos.

Unidades blindadas russas que se aproximam da capital e de outras cidades ucranianas são frequentemente apanhadas em emboscadas realizadas com esses dispositivos ou outros mísseis fornecidos pelos países-membros da Otan.

Perto do tanque destruído, Viktor também mostra à AFP um casaco militar, que ele diz ter sido abandonado pelo motorista de tanque russo, que fugiu. Mais cedo, ao lado de um corpo vestido com uniforme russo caído de bruços em uma área arborizada em Irpin, um capacete ensanguentado foi encontrado.

Irpin e Bucha são duas cidades a oeste de Kiev que foram alvo de violentos bombardeios por vários dias, causando inúmeras vítimas entre os habitantes que tentavam fugir. As autoridades ucranianas criaram corredores humanitários para retirá-los para Kiev.

Até agora, o exército russo não conseguiu cercar completamente a capital e várias colunas blindadas foram fortemente danificadas, atrasando a ofensiva russa.

"Atualmente, as forças armadas ucranianas controlam a maior parte da cidade", diz Viktor. "Mais cedo ou mais tarde, pessoalmente acho que vamos mandar todos de volta para a fronteira", completou.

O tenente-coronel da reserva, Ivon Corrêa, foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) a pagar R$ 25 mil ao soldado Henrique Harrison da Costa, por danos morais após comentários homofóbicos. 

As declarações, que foram consideradas homofóbicas na decisão da 7ª Vara Cível de Brasília, aconteceram quando Henrique publicou uma foto em janeiro de 2020, beijando o seu namorado durante a formatura da Polícia Militar do Distrito Federal. 

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Em um áudio que circulou pelas redes, Ivon classificou o beijo como "uma avacalhação" e "frescura". Além disso, o tenente-coronel afirmou que policiais gays "não se criam" e que a corporação da PM foi “'irreversivelmente maculada". 

 O soldado Harrison precisou se afastar da PM por oito meses, após a repercussão do caso, para tratar de depressão e ansiedade. 

O juiz Pedro Matos de Arruda, responsável pelo processo, disse em sua sentença que "se o réu tem o direito de manifestar o seu pensamento, o autor tem o direito de ter sua honra resguardada. A implicação de que ele não merece estar na corporação por mostrar-se gay configura a ilicitude, pois viola direito igualmente assentado na Constituição da República: o dever de não-discriminação pela orientação sexual". 

Por meio de sua conta no Instagram, o soldado mostrou sua felicidade pela vitória na Justiça e aproveitou para falar que a sentença do juiz "foi uma aula". 

 "Eu queria que vocês lessem [a sentença]. O juiz fez com muito cuidado, dedicação e sabia o que estava fazendo. Ele fez muito bem e merece ser lida", afirmou. 

Como a decisão é de primeira instância, o tenente-coronel ainda pode recorrer.

O Corpo de Bombeiros informou que as buscas pelo policial militar desaparecido na Praia do Cachorro, em Fernando de Noronha, foram interrompidas nessa quinta-feira (21). A data marcou o 10º dia de procura e também o aniversário do soldado Jonathan Santana do Nascimento. Ele foi homenageado por amigos de farda no local do desaparecimento.

Com o fim das buscas pelos bombeiros após uma varredura terrestre e aquática com de apoio de profissionais turismo da ilha, embarcações de passeio, da Administração local, Marinha e Polícia Militar, desde o último dia 11, um drone do Instituto Chico Mendes (ICMBio) também auxiliou nas atividades.

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Conforme o estatuto da PM, o soldado ainda é considerado desaparecido, já que ainda não há informações sobre seu paradeiro. A corporação já havia encaminhado familiares à Ilha e acrescenta que está prestando todo apoio e assistência, garantindo cuidados psicológico e médico, bem como todas as informações sobre as buscas.

Os bombeiros reforçam que o protocolo técnico nacional de salvamento prevê a duração de três dias para que as buscas sejam reavaliadas, mas decidiu permanecer com a operação por 10 dias. O relatório será encaminhado à Polícia Civil, que vai assumir a investigação.

Cerimônia de aniversário

Nessa quinta (21), uma cerimônia na Praia do Cachorro reuniu oficiais e praças da PM, que prestaram continência ao militar, com a presença de familiares e amigos.

O caso

Jonathan Santana do Nascimento estava em uma pedra no local, quando foi jogado no mar por uma onda e permanece desaparecido desde o dia 11.

A vítima faz parte do 1º Batalhão de Policiamento de Trânsito da Polícia Militar de Pernambuco (BPTran), mas foi hipotecado do dia 1º de outubro até o fim do mês ao grupamento da Ilha para reforçar a atividade da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (CIPOMA).

O soldado Allan da Silva Vigna, de 32 anos, morreu durante um treinamento do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) do Rio de Janeiro, durante a tarde da última sexta (9). Ele participava de uma travessia aquática em Ribeirão das Lajes, em Piraí, no Sul do estado, e teria sofrido uma hipotermia ao entrar em um lago com temperatura de -15 graus. As informações são do jornal O Dia.

O policial chegou a ser socorrido pelos instrutores, recebendo atendimento dos profissionais de saúde que acompanham o curso, mas não respondeu aos primeiros socorros. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde será realizada a necropsia e um Inquérito Policial, com o objetivo de esclarecer as circunstâncias da morte.

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O soldado era lotado no Bope desde 2019, ano que em terminou o Curso de Ações Táticas (CAT), mas já fazia parte da corporação há cinco anos e meio. Vigna deixa esposa.

A Polícia Militar de Minas Gerais (PM-MG) divulgou, nesta sexta-feira (11), edital do concurso público para o Curso de Formação de Soldados do Quadro de Praças. No total, são 1.653 vagas disponíveis para serem preenchidas no ano de 2022.

Para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais, o salário oferecido é de R$ 3.962,23. Os interessados terão de 14 de junho até 14 de julho para realizar a inscrição, que poderá ser feita de forma virtual. As oportunidades são distribuídas da seguinte forma: 1.484 para homens e 169 para mulheres.

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Entre os requisitos mínimos para participar da seleção estão ter de 18 a 30 anos de idade, nível superior completo, altura mínima de 1,60m e aptidão física. Os candidatos ainda devem estar quites com as obrigações eleitorais e militares, possuir idoneidade moral, não apresentar, quando em uso dos diversos uniformes, tatuagem visível que seja, por seu significado, incompatível com o exercício das atividades de policial militar, entre outros critérios.

Após as inscrições, os candidatos passarão por duas fases distintas. A primeira consiste em uma prova objetiva de conhecimentos. Serão 40 questões sobre os seguintes assuntos: língua portuguesa, direito penal, direito constitucional, direito penal militar, estatística, direitos humanos e legislação extravagante. A avaliação será aplicada no formato presencial, no dia 15 de agosto. Segundo o edital, o participante poderá indicar em qual cidade, dentre as 17 listadas, irá prestar o exame. O resultado da primeira fase e convocação para a segunda etapa ocorrerão no dia 22 de setembro.

A segunda fase consiste em avaliação psicológica e de aptidão física, que será feita apenas com os candidatos que passarem na primeira etapa. A lista dos admitidos será divulgada no dia 13 de dezembro e os aprovados iniciarão o curso de formação, sob o cargo de soldado 2ª classe.

A formação terá duração prevista de sete meses, com  jornada integral e exigência de dedicação exclusiva. Serão garantidos a todos os soldados remuneração abono fardamento, assistência médico-hospitalar, psicológica e odontológica, conforme legislação em vigor. Ao final, os concluintes serão promovidos a soldado de 1ª Classe do QP-PM.

Dois suspeitos de assassinar o motorista de ônibus Gilberto Joaquim Santana, de 42 anos, e balear o soldado do Exército, Luan Odenio de Lira Silva, de 19, dentro de um coletivo em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), foram presos nessa terça-feira (8), no bairro de Marcos Freire, com a arma utilizada no assalto.

"O primeiro suspeito preso tentou se evadir, mas a gente conseguiu cercá-lo por um terreno. O segundo não ofereceu resistência. Ambos confessaram", relatou o delegado Victor Rodon, da Delegacia da Muribeca.

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A investigação da Polícia Civil aponta que a dupla foi responsável pelo roubo ao ônibus da linha 405 Piedade/Jaboatão, que passava pela estrada da Muribeca, na noite da segunda (7). O condutor Gilberto havia largado do serviço e voltava para casa quando foi assassinado.

O soldado Luan Silva foi baleado na cabeça e segue internado em estado grave no Hospital da Restauração, área Central do Recife.

Após a investida no ônibus, a dupla identificada apenas como 'Vanvan' e 'Bolofi' chegou a fugir por um matagal às margens da PE-17. Na captura em flagrante, eles foram detidos com um revólver calibre 38, que foi usado para cometer o crime, aponta o delegado.

Ambos foram autuados por latrocínio consumado e tentado – visto que o soldado sobreviveu ao disparo - e vão passar por audiência de custódia. Eles podem ter a pena agravada caso o soldado Luan não resista aos ferimentos.

A primeira instância da Justiça Militar da União (JMU), em Brasília, condenou um ex-soldado do Exército a mais de 10 anos de reclusão pelo estupro de duas mulheres, furto do celular de uma delas e ameaça. O crime ocorreu em 1º de setembro de 2020 em Aragarças-GO.

As duas vítimas contaram que faziam caminhada bem cedo nas imediações do 58º Batalhão de Infantaria Motorizado (BI Mtz) por ser um lugar mais seguro. Elas foram abordadas por um homem armado com faca, que as obrigou a entrar em um matagal, onde foram estupradas.

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Após o crime, o suspeito ameaçou matá-las caso relatassem o ocorrido ou pedissem ajuda. Logo em seguida, elas procuraram um cabo do batalhão próximo, que saiu em perseguição ao agressor e conseguiu detê-lo com a faca e o celular furtado.

O acusado, que era um soldado do mesmo batalhão, foi preso em flagrante. A juíza da Justiça Militar da União não acatou a versão apresentada pela defesa, de que o acusado e uma das vítimas mantinham um relacionamento amoroso e que tiveram uma relação sexual consentida no matagal.

Por unanimidade, os demais juízes do Conselho Permanente de Justiça (CPJ), formado por quatro oficiais do Exército, decidiram condenar o réu a 10 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão. Ainda cabe recurso no Superior Tribunal Militar (STM).

O Governo de Alagoas anunciou, nesta segunda-feira (17), a realização de concurso público para a Polícia Militar. São oferecidas, ao todo, 1.060 oportunidades de nível médio, para salários que podem variar de R$ 4.250,06 até R$ R$ 8.099,94, a depender do cargo ocupado.

Do total de vagas, mil são direcionadas à função de soldado e 60 são destinadas a oficiais. Entre as etapas do processo seletivo está a realização de provas objetivas e subjetivas para oficiais, com duração de quatro horas e 30 minutos. Já os concorrentes que almejam se tornar soldados terão apenas exame objetivo, durante três horas e 30 minutos. Todas as demais etapas podem ser vistas no edital do certame.

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A aplicação das provas está prevista para o dia 15 de agosto de 2021, com resultado programado para 19 de setembro. Os interessados em participar do concurso público deverão se inscrever das 10h do dia 24 de maio até 18h de 28 de junho, por meio do site da banca organizadora do processo seletivo. A taxa de participação custa R$ 95.

Os candidatos devem lembrar que a seleção ainda prevê a realização de testes físicos e exames de saúde. A idade mínima exigida é de 18 anos, enquanto a máxima é de 30. Para mais informações, confira o edital do concurso Polícia Militar de Alagoas.

No Estado de Alagoas, o Corpo de Bombeiros realizará concurso público para os Cursos de Formação de Oficiais e de Formação de Praças. São oferecidas, ao todo, 170 oportunidades.

Segundo o edital de abertura do certame, do total de vagas, 20 são para o cargo de oficial e 150 são direcionadas à função de soldado bombeiro militar. A primeira ocupação conta com salário de até R$ 9.602,72, enquanto a segunda terá remuneração que pode chegar a R$ 4.250,06.

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Há uma série de exigências para participação no processo seletivo, tais como ter ensino médio finalizado, idade máxima de 30 anos e estar em dia com as obrigações eleitorais. Homens devem ter altura de, no mínimo, 1,65m; as mulheres precisam comprovar, pelo menos, 1,60m.

Provas objetivas e discursivas estão previstas no concurso, bem como os candidatos serão submetidos a teste de aptidão física, avaliação médica, comprovação documental, avaliação psicológica, entre outras atividades. Também será realizada investigação social, segundo a organização do certame.

As inscrições poderão ser feitas do dia 17 deste mês a 21 de junho – das 10h às 18h no último dia – por meio do site da banca organizadora do concurso. A taxa de participação custa R$ 95. Para mais informações, acesse o edital do processo seletivo.

O concurso público da Polícia Militar de São Paulo (PM-SP), cujo edital oferece 2.700 vagas para o cargo de Soldado PM de 2ª Classe, segue com inscrições abertas. 

Os interessados podem registrar a candidatura até o dia 25 de fevereiro, através do site da banca organizadora e a taxa de inscrição custa R$ 57. Para participar, é necessário ter estatura mínima de 1,55m para mulheres e de 1,60m para homens, ter entre 17 e 30 anos e ser brasileiro(a), entre outros requisitos. 

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O salário é de R$ 3.268,33, sendo R$ 1.287,33 de remuneração padrão, mais Regime Especial de Trabalho Policial (RETP) de R$ 1.287,33 e insalubridade de R$ 743,87.

A prova de conhecimentos está prevista para o dia 11 de abril e será aplicada nos municípios de Araçatuba, Bauru, Campinas, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo e Sorocaba. Para mais detalhes, acesse o edital.

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O Ministério Público Militar (MPM) pediu a prisão de oito dos 12 militares do Exército envolvidos no assassinato do músico Evaldo dos Santos Rosa, de 51 anos. Ele teve o carro fuzilado com mais de 60 tiros, em abril de 2019, na Estrada do Camboatá, bairro de Guadalupe, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

O grupo também é acusado pelo homicídio do catador de latinhas Luciano Macedo. Ele estava perto do local da execução, foi baleado ao tentar socorrer Evaldo e morreu dias depois em um hospital. As autoridades militares também pedem a condenação dos réus pela tentativa de homicídio do sogro do músico, Sérgio Gonçalves de Araújo, que chegou a ser atingido por um disparo no banco do carona, mas sobreviveu.

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O carro ainda transportava o filho de 7 anos de Evaldo, a esposa e uma amiga da família. Mesmo com a rajada de balas, nenhum foi atingido.

Ao identificar os dois homicídios e a tentativa contra o sogro, a Promotoria pede à Justiça a condenação do tenente Ítalo da Silva Nunes, o sargento Fábio Henrique Souza Braz da Silva, o cabo Leonardo Oliveira de Souza, e os soldados Gabriel Christian Honorato, Matheus Sant’Anna, Marlon Conceição da Silva, João Lucas da Costa Gonçalo, Gabriel da Silva de Barros Lins.

A perícia apontou que 62 tiros acertaram o veículo, no entanto, os militares efetuaram 257 disparos, mesmo sem legítima defesa. "Os militares apertaram os gatilhos de seus fuzis sem previamente certificarem-se de quem eram as pessoas à sua frente", pontou a promotora Najla Nassif Palma e o procurador de Justiça Militar Luciano Moreira Gorrilhas. Ainda de acordo com a acusação, eles "desejavam executar as pessoas que estavam dentro do veículo", pois acreditavam ser os criminosos que haviam trocado tiros anteriormente.

Embora o MPM tenha pedido a absolvição de outros quatro militares, são eles o cabo Paulo Henrique Araújo Leite e os soldados Wilian Patrick Pinto Nascimento, Vitor Borges de Oliveira e Leonardo Delfino Costa. Todos os 12 serão denunciados por omissão de socorro.

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