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Steven Spielberg é considerado um ícone do cinema. Para muitos fãs apaixonados, o diretor é uma lenda viva da cinematografia, indicado sete vezes ao Oscar de Melhor Direção. Spielberg fez sua primeira aparição no cenário internacional com o filme Tubarão, de 1975. Além disso, também é produtor de icônicas obras como De Volta para o Futuro, Os Goonies, Poltergeist, entre outras.

Os filmes de Spielberg apresentam ao espectador uma imersão orgânica, misturando narrativa e linguagem de uma maneira sólida e eficiente, capaz de entreter os mais diversos públicos. Desde "Transformers" (filme do qual é produtor executivo), até títulos mais profundos e densos, como "A Lista de Schindler".

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Confira a seguir cinco títulos icônicos de Steven Spielberg para revisitar a obra do diretor:

Minority Report: a Nova Lei

Lançado em um momento na qual a tecnologia ganhava mais e mais espaço na estética dos filmes, essa ficção científica, baseada em um conto de Philip K. Dick. Enquanto alguns construíam seus trabalhos a partir dos aparatos computacionais, Spielberg sempre confiou na história, utilizando-se do restante como elementos operários.

Minority Report é daqueles filmes em que estar grudado com os olhos na tela é fácil, passa rápido e é recompensador. Este filme está no panteão de clássicos do sci-fi.

O resgate do Soldado Ryan

ET: O Extraterrestre

Na história um menino reúne coragem para ajudar um alienígena amigável a escapar da Terra e retornar ao seu planeta. Aqui, Spielberg traz a visão de uma criança até mesmo em suas escolhas de planos, revelando sempre o mundo por um olhar em contra-plongée (de baixo para cima).

Além disso, enquanto alguns filmes fazem pensar, outros são uma experiência sensorial e alguns promovem distração por meio do entretenimento, esse reúne tudo e demonstra claramente o quanto o cinema de Spielberg é completo.

Tubarão

Tubarão é um clássico que parece sempre atual. Foi o sexto trabalho de Spielberg em um longa-metragem, um filme já  entregava todo o estilo entertainer do diretor de forma completa. Aliado aos seus sempre sugestivos comentários sociais e à sua competência artística, o filme (que de todos desta lista teve a produção mais complicada) acabou de alguma forma criando ou redefinindo o conceito de blockbuster.

Além de tudo, a composição de John Williams para a trilha sonora é das mais emblemáticas da história: um intervalo simples, entre duas notas, substitui a aparição do tubarão durante mais de dois terços das pouco mais de duas horas de duração. Sabemos que o bicho está presente e quem indica isso é a música. Tubarão é um clássico, um trabalho que moldou o cinema em mais de uma camada.

A Lista de Schindler

Spielberg é judeu e seus pensamentos religiosos sempre estiveram em suas obras, por mais que em caráter implícito. A Lista de Schindler é, portanto, o seu filme mais pessoal, no qual ele se utiliza do conhecimento e da experiência  adquiridos durante mais de três décadas de carreira para alimentar um filme que é sensível e, ao mesmo tempo, duro.

A Lista de Schindler constrói informações sobre o Holocausto, mas não o explica. Isso porque, para o trabalho de Spielberg, é inexplicável como um genocídio como tal foi praticado. Acontece que o filme, a partir dessa sensação, também está alcançando uma relação extrafilme, visto que a prática do genocídio é, infelizmente e dolorosamente, um lugar-comum na história humana.

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