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O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy foi acusado, nesta sexta-feira (6), no âmbito de uma investigação por possível manipulação de testemunhas, em um novo caso de uma longa lista, que inclui o financiamento ilegal de sua campanha.

Após 30 horas de interrogatório em quatro dias, os juízes acusaram Sarkozy de encobrir o suborno a testemunhas e conspiração para obstruir a justiça, disse uma fonte judicial à AFP.

O caso contra o ex-presidente de 68 anos, que ainda é uma figura influente na direita francesa, está relacionado com as acusações de que teria recebido dinheiro do falecido ditador líbio Muammar Kadhafi para financiar sua campanha eleitoral de 2007.

O julgamento do financiamento líbio desta campanha está previsto para começar em 2025, mas antes disso será julgado em novembro um recurso por financiamento ilegal da campanha de 2012, que Sarkozy perdeu para o socialista François Hollande.

No novo caso, os juízes estão interessados na mudança de depoimento de uma testemunha-chave, o empresário franco-libanês Ziad Takieddine, que alegou ter entregue em dinheiro, em 2006 e 2007, cinco milhões de euros (cerca de 14 milhões de reais na cotação da época).

Mas em 2020 ele se retratou repentinamente, gerando suspeitas de que Sarkozy possa ter pressionado a testemunha a mudar de ideia.

Pelo menos outras nove pessoas são suspeitas neste caso, incluindo Mimi Marchand, considerada a rainha dos paparazzi na França e próxima ao atual presidente, Emmanuel Macron, e de sua esposa, Brigitte.

Os juízes consideram que há indícios suficientes de que Sarkozy participou das ações dos suspeitos, possivelmente dando-lhes seu consentimento.

No primeiro semestre de 2021, alguns dos acusados tentaram obter provas sobre a falta de veracidade de um polêmico documento líbio sobre financiamento, que foi publicado pela imprensa durante a eleição presidencial de 2012.

O ex-presidente conservador, que ocupou o cargo de 2007 a 2012, também foi condenado em primeira instância e em recurso por corrupção e tráfico de influência, em um caso sobre a tentativa de influenciar um juiz.

Os advogados de Sarkozy, que recorre frequentemente das condenações, indicaram em comunicado à AFP que seu cliente "defenderá a sua honra" também neste último caso.

O vereador do município de Cândido Mendes, no interior do Maranhão, Sababá Filho (PCdoB-MA), jogou R$ 250 mil em espécie para a população pela janela da Câmara Municipal da cidade nesta sexta-feira, 4. Segundo o vereador, o dinheiro foi uma tentativa de o prefeito José Bonifácio Rocha de Jesus (PL-MA), conhecido como Facinho, suborná-lo para que renunciasse ao mandato.

Em discurso durante sessão na Casa, o vereador mostrou o dinheiro que estava dentro de uma mochila e anunciou que jogaria as notas pela janela. As pessoas se aglomeraram na rua, em frente ao prédio, para pegar as cédulas.

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"Aqui está uma mochila de dinheiro para eu renunciar ao mandato. Eu não vou renunciar, eu não vou renunciar. Está aqui ó [mostrando as notas] para o povo não dizer que estou com uma mochila vazia. Pode filmar que eu não tenho medo não, já disse que a minha vida está na mão de Deus", disse o vereador durante a sessão. "Eu vou jogar pela janela aqui porque o que é do povo, dinheiro da saúde, dinheiro da educação, ele tem que ir para a mão do povo."

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Ao Estadão, o vereador disse que recebeu uma mochila com o dinheiro de um primo do prefeito. Segundo Sababá Filho, o valor seria para convencê-lo a renunciar ao seu cargo na Câmara. "Ele tentou me subornar porque o meu suplente é aliado dele. Eu poderia ter entregue direto na polícia, mas o que eu fiz foi uma ação de revolta", disse.

O valor é 18 vezes maior que o salário dele como parlamentar, de R$ 4.500.

Sababá Filho informou que vai apresentar uma ação ao Ministério Público para pedir a cassação de Facinho. Segundo o vereador, o Legislativo municipal é dominado por aliados do prefeito, o que tornaria impossível a abertura de um processo de impeachment. "Pedir a saída de um prefeito em uma cidade do interior é como enxugar gelo. Eu estou indo para São Luís para pedir que ele seja cassado", afirmou.

O Estadão tentou entrar em contato com o prefeito, mas não obteve resposta até o momento.

Stormy Daniels, a atriz pornô que cogitou a ideia de entrar para a política, vive uma batalha legal e midiática contra Donald Trump, que valeu ao ex-mandatário uma acusação criminal sem precedentes na história dos Estados Unidos.

Ambiciosa e com uma forte personalidade, essa mulher de 44 anos também pagou o preço pela fama ao receber uma série de comentários desrespeitosos nas redes sociais. O mais notório foi de Trump. Ainda chefe de Estado, ele a chamou de "cara de cavalo" em 2018.

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Stephanie Clifford, seu verdadeiro nome, nasceu em 1979, em Baton Rouge, estado da Luisiana. Criada por sua mãe depois que seus pais se divorciaram, conta em um livro que a família a abandonou e, quando tinha 9 anos, sofreu abuso sexual de um homem mais velho.

Boa estudante e apaixonada por cavalos, dedicou-se ao striptease desde muito jovem, para, logo, dar um salto para o cinema pornô.

A atriz, diretora e roteirista de longos cabelos louros é uma figura conhecida no mundo do pornô, que lhe deu vários prêmios. Porém, sua suposta relação com Trump foi há 17 anos, o que a fez conhecida nos Estados Unidos.

- Resort de luxo -

No verão de 2006, os caminhos da atriz e do magnata imobiliário se cruzaram no idílico cenário de um resort de luxo no estado de Nevada, durante um torneio de golfe às margens de um lago.

Stormy Daniels acabava de aparecer na comédia "O Virgem de 40 Anos" protagonizada por Steve Carell. Trump acabava de ter um bebê com a mulher, Melania.

Segundo o relato da atriz, Trump a convidou para jantar em sua suíte, onde a recebeu de pijama no sofá. Ela assegura que logo eles tiveram uma relação sexual, o que ele nega.

O que está provado é que Stormy Daniels recebeu 130.000 dólares justo antes das eleições presidenciais de 2016, supostamente para não falar sobre o assunto, um pagamento que a Justiça do estado de Nova York suspeita que violou as normas que regem o financiamento das campanhas eleitorais, o que poderia provocar uma acusação criminal contra Trump.

Uma vez revelada a transação, em 2018, a atriz começou a percorrer estúdios de TV e pediu aos tribunais que cancelassem o acordo de confidencialidade que ela havia assinado.

- Cultura popular -

Há cinco anos, no programa "60 minutos", do canal CBS, Stormy Daniels disse que queria deixar as coisas claras. Em primeiro lugar, destacou que não era uma "vítima", e que, apesar de não ter se sentido atraída por Trump naquela noite em Nevada, a relação foi consentida.

A atriz também se referiu às promessas que Trump lhe havia feito sobre uma aparição em "O aprendiz", reality show que o milionário apresentava antes de chegar, em 2017, à Casa Branca. Segundo disse, sentia que Trump o fazia para mantê-la interessada nele.

"Não sou cega. Mas, ao mesmo tempo, poderia ser que funcionasse...", disse sobre a proposta, admitindo que pensou nele "como um negócio".

No enfrentamento público com o então presidente, Stormy Daniels não hesitou em responder, com uma sagacidade mordaz, a cada um dos golpes que ele aplicava no Twitter.

Desde que Trump afirmou que seria preso em relação ao pagamento a Stormy, a atriz redobrou suas estocadas, Assim voltou a usar o apelido com o qual se referia a Trump: "Tiny" (diminuto), em alusão a seu órgão sexual.

Se o assunto certamente converteu Stormy em "persona non grata" entre apoiadores de Trump, essa notoriedade não pareceu aborrecê-la. A estrela pornô, que se declarou republicana em 2010 e avaliou se candidatar ao Senado, não teve reservas em fazer uma esquete de si mesma no programa de TV "Saturday Night Live", ao lado de Alec Baldwin como Trump

Stormy Daniels, que tem uma filha, casou-se pela quarta vez no ano passado, com Barrett Blade, ator pornô.

Um grande júri em um tribunal de Nova York votou para autorizar o indiciamento do ex-presidente americano Donald Trump, no caso que investiga o pagamento de suborno a atriz pornô Stormy Daniels para ocultar um caso que ela teve com o republicano antes de sua campanha a presidente em 2016. A decisão do júri foi obtida nesta quinta-feira, 30, pelo jornal The New York Times e confirmada por um dos advogados do ex-presidente à agência Associated Press.

A abertura de um processo criminal contra Trump, pré-candidato nas eleições de 2024, deve ter implicações políticas tanto no Partido Republicano, no qual ele é favorito nas primárias contra o governador da Flórida, Ron DeSantis. Há duas semanas, Trump tentou mobilizar seus seguidores ao anunciar que seria preso. Uma detenção, no entanto, ainda não está no horizonte.

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A procuradoria do Estado de NY deve apresentar formalmente nos próximos dias as acusações contra o ex-presidente. Como o processo está sob segredo, ainda não estão claros por quais nem quantos crimes Trump responderá. Com isso, Trump se torna o primeiro ex-presidente da história dos Estados Unidos a responder formalmente por um crime.

Pela lei americana, que é inspirada no direito britânico, a procuradoria pode recorrer à votação de um grande júri para que um suspeito de um crime seja indiciado formalmente, em vez de a acusação ser autorizada por um magistrado, como ocorre no Brasil. No caso de Trump, a equipe do procurador Alvin Bragg optou por recorrer à decisão do grande júri sobre o indiciamento do ex-presidente no caso Stormy Daniels.(Com agências internacionais)

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump minimizou, durante um comício em Waco (Texas), no sábado, 25, às acusações da Justiça norte-americana contra ele pelo suposto pagamento de um suborno à atriz de filmes adultos Stormy Daniels. Em tom furioso, diante da multidão que se reuniu para vê-lo no Aeroporto Regional de Waco, Trump sugeriu que o Judiciário do país não tem nada que possa incriminá-lo. "Não tem nada [contra mim]", exclamou.

Trump assegurou sem provas que o gabinete do procurador distrital de Manhattan, Alvin Dragg, está prevaricando e agindo sob a direção do Departamento de "Injustiça" do país para tentar acusá-lo de algo que, em sua opinião, não constitui crime.

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Afirmou ainda que o Departamento de Justiça enviou "agentes" ao escritório do procurador para garantir que "cuidem de Trump" e terminem o que "não conseguiram fazer" em Washington - o ex-presidente costuma atribuir este e outros processos abertos contra ele a uma conspiração dos democratas para que não concorra às eleições de 2024.

Investigação

A investigação da procuradoria de Nova York, que já dura quase cinco anos, se concentra no suposto pagamento de US$ 130 mil por parte da equipe de Trump a Daniels durante a campanha eleitoral de 2016, que o elevou à presidência, em troca do silêncio da atriz pornô sobre uma relação sexual que tiveram em 2006.

Durante o comício deste sábado, Trump não poupou Daniels, a quem chamou de "cara de cavalo", e garantiu que para ele a única mulher sempre foi "a grande primeira-dama", em referência à sua esposa, Melania Trump.

O caso está agora nas mãos de um grande júri, que deve decidir se indicia ou não o ex-presidente. Se Trump for indiciado, se tornará o primeiro ex-presidente dos EUA a enfrentar uma acusação criminal. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O Brasil caiu na avalição de como os governos têm implementado o tratado internacional de combate à corrupção da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), assinado em 2002. O levantamento feito pela Transparência Internacional mostra preocupação em relação ao descumprimento de diretrizes anticorrupção diante do desmonte de órgãos de fiscalização. 

A situação do Brasil fez com que a organização, através do Grupo de Trabalho Antissuborno (WGB), criasse pela primeira vez na história um subgrupo para acompanhar o país de perto. O estudo cita a interferência do Executivo nos órgãos de combate à corrupção, a perda da autonomia da Procuradoria-Geral da República e da Polícia Federal, o fim das Forças-Tarefa e a falta de transparência das gestões. 

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"Bolsonaro mudou o comando da Polícia Federal quatro vezes desde assumindo o poder, alegadamente com o objetivo de exercer mais controle sobre a agência de aplicação da lei. Em todos, pelo menos 18 funcionários em funções-chave na Polícia Federal têm sido o alvo do governo entre 2019 e 2022", aponta o documento. 

A queda de investigações abertas, de processos instaurados e de condenação em casos de suborno transnacional fizeram com que o Brasil deixasse de ser considerado um país "moderado" para "limitado" em relação a implementação de mecanismos anticorrupção. 

"O Brasil vinha em uma trajetória de melhoria significativa na classificação do relatório de 2018 (saltando duas categorias, de "nenhuma aplicação" para "aplicação moderada"), estabilização no de 2020 (se manteve como "moderado") e agora um retrocesso no relatório de 2022 (aplicação limitada)", complementa a análise, que caracteriza o atual PGR, Augusto Aras, por suas omissões e falta de vontade de investigar funcionários de alto nível do governo federal. 

A adesão à OCDE é um dos focos da política externa de Jair Bolsonaro (PL), mas, para isso, precisa provar que tem respeitado as orientações da Convenção contra o Suborno de Agentes Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais da organização. 

Um morador do município de Tubarão, em Santa Catarina, foi denunciado por tentativa de suborno em um posto de saúde para obter um comprovante de vacinação contra a Covid-19. De acordo com os trabalhadores do local, o caso aconteceu na última sexta-feira (26), e ele teria oferecido cerca de R$ 1 mil para que a enfermeira fizesse seu registro no sistema sem ele ter tomado o imunizante.

No mesmo dia, o indivíduo teria ligado para o posto oferecendo mais dinheiro e informando que outras quatro pessoas teriam interesse em conseguir o passaporte da vacinação falsificado. Os funcionários realizaram um boletim de ocorrência, além de terem alertado a região para evitar que o caso se repita.

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Santa Catarina decretou no dia 9 de novembro, que toda a população a partir dos 12 anos, deve apresentar o passaporte de vacinação. O documento é necessário para permitir a entrada em shows, eventos ou outros locais no estado, além da realização de viagens. A autorização é concedida após a imunização completa, seja com as duas doses, ou com vacina de dose única.

O ex-jogador Rycharlison causou polêmica em sua participação no programa Arena SBT dessa segunda (19). Relembrando a derrota do Fortaleza, clube em que atuava, na última partida do Brasileirão de 2003 contra a Ponte Preta, o ex-lateral acusou o goleiro Jefferson de ter recebido dinheiro para entregar a partida, que decretou o rebaixamento do time cearense a segunda divisão.

"O nosso goleiro entregou o jogo. Se você ver, não tem como, já tinha ocorrido que ia ter mala preta, mas ninguém sabia qual jogador que tava. Chegou no jogo, juro por Deus, o cara deu um chutão para trás do meio-campo, o goleirão veio: 'Eu'. O atacante estava sozinho, ele entregou no pé do atacante. Não era uma bola difícil. Depois de muito tempo que a gente soube que era ele", afirmou. Veja:

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Confira o lance de gol da Ponte Preta citado por Rycharlison:

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“Mala-branca”

Ainda no programa, Rycharlison também revelou já ter recebido incentivo financeiro de clubes onde não estava atuando.

“Existem momentos em que você é obrigado a jogar (cumprimento de tabela). A mala branca é só um aditivo, eu ia jogar de qualquer jeito. Veio o dinheiro e vou jogar de qualquer jeito, só muda um pouco o ânimo”, explicou.

Vai processar?

Em entrevista ao colunista Mauro César, do UOL, o presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, afirmou que não cabe ao clube se pronunciar sobre a acusação. Porém, afirmou que o goleiro Jefferson tem a inteção de processar Rycharlison judicialmente.

O advogado de Aung San Suu Kyi rejeitou nesta sexta-feira (12) as acusações de corrupção da junta militar contra a líder civil destituída de Mianmar por considerá-las "infundadas", ao mesmo tempo em que as chamou de "difamação ilegal" por parte dos generais que tomaram o poder.

O país está em um cenário de caos desde o golpe de Estado de 1º de fevereiro, que provocou a destituição de Suu Kyi, detida e acusada por várias acusações penais, incluindo a de possuir "walkie-talkies" sem licença e de violar as restrições impostas pelo coronavírus.

Na quinta-feira, um porta-voz da junta apresentou novas acusações de corrupção contra ela, afirmando que um ministro-chefe agora detido admitiu que repassou 600.000 dólares e mais de 10 quilos de ouro para Suu Kyi.

Esta acusação "não tem fundamento, especialmente no que diz respeito aos dólares e aos lingotes de ouro, é a piada mais engraçada de todas", declarou à AFP seu advogado Khin Maung Zaw. "Nunca vi uma difamação tão ilegal", completou.

A Prêmio Nobel da Paz também foi acusada de violar uma lei de comunicações e de tentar incitar os distúrbios. Uma audiência está prevista para 15 de março, mas até agora Khin Maung Zaw não se reuniu de maneira privada com a cliente.

Suu Kyi não é vista em público desde que foi detida em 1º de fevereiro.

No início da madrugada deste domingo (6), policiais militares de Pernambuco prenderam um homem por dirigir sob a influência de álcool e tentativa de corrupção ativa, em Manari, no Sertão do Estado.

O efetivo realizava rondas e abordagens na cidade e visualizou quando o condutor do veículo saiu do “Amigos Bar”. Ao tentar realizar a abordagem, o condutor desobedeceu e foi feito o acompanhamento e posterior abordagem, sendo percebido que ele apresentava visíveis sinais embriaguez.

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Feito o teste de alcoolemia, ficou provado que o homem estava mesmo dirigindo sob efeito de álcool. Com isso, o condutor tentou oferecer 100 reais ao policiamento para ser liberado, o que apenas complicou sua situação, sendo algemado e levado à delegacia.

Um candidato a vice-prefeito na cidade de Amélia Rodrigues, no interior da Bahia, foi preso após tentativa de suborno contra policiais militares na noite da terça-feira (3). Na delegacia, José Eutanio Gomes Martins, o Totô (PP), confessou que era a voz dele no áudio gravado da tentativa de suborno. 

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o político ofereceu dinheiro para liberar um carro apreendido por fazer propaganda eleitoral abusiva. A ação foi gravada por um oficial do 2º pelotão da 20ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Santo/Amaro). 

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O áudio com a tentativa de suborno e o político foram apresentados na 3ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), em Santo Amaro. O homem confessou que a voz gravada era dele. Ele foi autuado em flagrante por corrupção ativa e segue custodiado à disposição da Justiça.

Um jovem de 19 anos, suspeito de matar e assar um cachorro para comer, foi preso nessa quinta-feira (6) em Curitiba, capital do Paraná. Ele foi levado à delegacia após tentar subornar os policiais militares.

A denúncia aponta que o suspeito matou o cãozinho a chutes e chegou a oferecer como carne de porco aos vizinhos. Para evitar a prisão, ele ofereceu dinheiro aos policiais, que o encaminharam à delegacia.

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No local, o jovem teria afirmado que, além do cachorro, já havia comido passarinhos e chegou a pedir para comer um ganso. Familiares informaram que ele não tem proximidade com parentes e é usuário de drogas. Diante das infrações, ele deve responder por maus tratos aos animais e corrupção, de acordo com o Último Segundo.

Mãe e filho foram presos com drogas e R$ 11 mil em espécie em Vitória da Conquista-BA, na segunda-feira (3). Segundo a Polícia Militar (PM), a mulher tentou oferecer R$ 40 mil para serem liberados.

De acordo com a polícia, informações apontavam que havia uma movimentação suspeita de carro no município. Os policiais abordaram o veículo, onde estavam mãe e filho. 

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Na residência da família, os policiais apreenderam 40 papelotes de cocaína, três tabletes da droga, 15 papelotes de maconha, um caderno com anotações do tráfico de drogas, comprovantes de depósitos, além de celulares, notebook  balança.

Os suspeitos negaram serem os donos do material apreendido, mas foram autuados por tráfico de drogas e corrupção ativa por causa da tentativa de suborno. O homem já tem passagem por tráfico de drogas em janeiro deste ano.

A Rússia negou categoricamente, nesta terça-feira, ter subornado com milhões de dólares um dos membros do então Comitê Executivo da Fifa para que o país fosse escolhido sede da Copa do Mundo de 2018. A declaração veio depois que promotores norte-americanos divulgaram novos detalhes sobre os supostos pagamentos.

Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, negou que a Rússia tivesse participado de subornos para ganhar a eleição realizada em dezembro de 2010 para definir que receberia o Mundial oito anos depois. No mesmo sentido, se pronunciou Alexey Sorokin, o principal dirigente do futebol russo e que liderou a candidatura.

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"Não conseguimos entender do que se trata, como reagir", disse Sorokin à agência de notícias The Associated Press, referindo-se às declarações em um documento acusatório do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, revelado na última segunda-feira. "Nós, no comitê organizador, não tivemos nada a ver com isso. Parece a teoria da conspiração perfeita".

O documento indica que Jack Warner, então membro da cúpula da Fifa recebeu US$ 5 milhões (aproximadamente R$ 26 milhões) em subornos para votar na Rússia. O dinheiro teria vindo de dez empresas de fachada no exterior, que usaram contas para enviar dinheiro nos Estados Unidos.

Em 2015, Warner foi acusado de corrupção financeira, incluindo outro suborno, da África do Sul, de US$ 10 milhões (R$ 52 milhões), para organizar a Copa do Mundo de 2010. O dirigente de Trinidad e Tobago ocupava uma das vice-presidências da Fifa no momento em que a Rússia derrotou outros candidatos europeus.

A nova acusação detalha a suposta rota do dinheiro. Indica que chegou a Trinidad e Tobago através de "transações muito confusas entre contas do exterior", incluindo algumas no Chipre e nas Ilhas Virgens Britânicas.

Parte do dinheiro foi enviada através de contas que também foram pagas para "empresas baseadas nos Estados Unidos, que executavam tarefas em nome da candidatura da Rússia à Copa do Mundo de 2018", diz o Departamento de Justiça dos EUA.

Sorokin reconheceu a contratação de americanos durante a campanha em 2009 e 2010, em que a Rússia acabou obtendo a sede da Copa do Mundo. "Havia inúmeras empresas. Honestamente, é difícil dizer agora qual tinha sua sede nos Estados Unidos e qual não", explicou.

Na acusação, dois documentos são citados como novas evidências dentro da extensa investigação que abalou a Fifa e levou a acusações contra vários dirigentes em maio de 2015.

Uma das mensagens foi escrita pelo "cúmplice três" em abril de 2011. Supostamente, foi endereçado ao assessor da Warner, o aconselhando a aceitar o recebimento de pagamentos totais de "5 milhões, menos encargos bancários mínimos." A identidade desse suposto participante na trama não foi revelada, mas uma pessoa o descreveu como um "conselheiro próximo" do então presidente da Fifa, Joseph Blatter, e "outros dirigentes de elevado escalão" na entidade.

O outro e-mail, também enviado ao assessor da Warner, foi escrito antes da votação na Fia por "um parceiro do cúmplice três". "Recomendamos educadamente (a Warner) que o que está acertado seja o que está sendo feito nesta semana. Por favor, diga a ele que estou menos preocupado com as promessas feitas a cumprir da minha parte do que com a sua capacidade de cumprir sua promessa quando chegar a hora."

A Rússia venceu com facilidade a segunda rodada de votação, com 13 dos 22 votos.

Nesta segunda-feira (9), é celebrado o Dia Internacional contra a Corrupção, cuja data foi instituída pela Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, assinada pelo Brasil e mais de 100 países em 2003. No Brasil, país que está entre as 100 nações mais corruptas do mundo, segundo o ranking Índice de Percepção de Corrupção (CPI – Corruption Perceptions Index), publicado em janeiro deste ano pela ONG Transparência Internacional. A prática de corrupção é associada pelos brasileiros ao campo campo político. Atualmente, dez leis anticorrupção vigoram no país.

A corrupção na sua essência, trata-se das ações de suborno ou qualquer outra em que o objetivo é tirar vantagem em benefício de si próprio ou de outras pessoas. Tal ato, não implica bem-estar da sociedade, afetando setores importantes como a economia, a educação, saúde e segurança. Um exemplo são os “famosos” desvios de verba pública, que independem se o país é democrático ou não. 

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Ainda no caso dos políticos, corromper faz gerar nos povos uma descrença geral nos três poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário. De acordo com o Barômetro Global da Corrupção -operado pela ONG Transparência Internacional-, mais da metade dos brasileiros acreditam que a corrupção aumentou no país e cerca de 90% avalia a corrupção como um problema muito maior do que se imagina. Contudo, quando o assunto é a corrupção realizada por pessoas comuns, os dados mostram que se corromper não é característica só dos políticos. 40% da população já recebeu propina em troca de votos e 11% já admitiu ter pagado para poder utilizar serviços públicos.

Na opinião do professor e cientista político Antônio Henrique Lucena, a corrupção, seja feita por políticos ou pelos cidadãos, interfere nas relações de confiança. Há países, segundo ele, cujo nível de corrupção é tão baixo que as pessoas realmente confiam umas nas outras. "Existe um termo técnico chamado 'social trust', que é a confiança social. Um exemplo: aqui no Brasil e outros países da América Latina, é muito comum nos supermercados terem sistemas eletrônicos para evitar furtos e tudo mais. Nos país de alto nível de social trust, como a Noruega, não há absolutamente nada que regule isso, porque o nível de corrupção é muito baixo. É uma sociedade que respeita as regras, que respeita as normas", explica.

A corrupção vai além dos lugares de poder. Pequenos atos do dia a dia como: furar filas de banco, subornar um vendedor, entrar no transporte público sem pagar são todos exemplos de corrupção, os quais as pessoas comuns ou não identificam como sendo corrupção ou se sabem, não admitem que pratica.

Confira o vídeo:

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Duas lendas do esporte, o ex-nadador russo Alexander Popov e o ex-atleta do salto com vara ucraniano Serguei Bubka, afirmaram nesta sexta-feira que não receberam suborno em troca de voto no Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, como acusou o ex-governador fluminense Sérgio Cabral.

"Posso dizer que nem votei no Rio de Janeiro. Participei na votação, mas o meu voto não foi para o Rio de Janeiro", declarou Popov, que assim como Bubka é delegado do Comitê Olímpico Internacional (COI), à agência de notícias R-Sport.

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"Agora não seu o que devo fazer. Estou desamparado e não entendo o que acontece a respeito do Rio de Janeiro. Alguém está mentindo, é muito grave", completou.

Bubka reagiu no Twitter. "Rejeito completamente as falsas alegações do governador do estado do Rio", escreveu, antes de recordar que Cabral "cumpre atualmente uma longa pena de prisão por corrupção".

O COI anunciou em um comunicado que sua comissão de ética examinará imediatamente o caso.

"Já entramos em contato com os membros do COI mencionados", anunciou a comissão.

Sérgio Cabral afirmou na quinta-feira que pagou subornos de dois milhões de dólares para os delegados do COI, incluindo os ex-campeões olímpicos Serguei Bubka e Alexander Popov, para que Rio fosse escolhido para sediar os Jogos de 2016

A compra de votos foi fraudada com a intermediação do ex-presidente da Federação Internacional de Atletismo Lamine Diack, afirmou o ex-governador em depoimento ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, que investiga as denúncias de corrupção na escolha do Rio como sede olímpica.

O dinheiro, segundo Cabral, teria sido transferido pelo empresário Arthur Soares - homem de sua confiança - a Papa Massata Diack, filho de Lamine Diack. Os dois milhões de dólares teriam servido posteriormente para pagar membros do COI em troca de votos.

Um idoso de 60 anos foi detido por suspeita de corrupção ativa na BR-104, em Agrestina, no Agreste de Pernambuco, na quarta-feira (19). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o idoso ofereceu suborno para escapar de autuação.

O flagrante foi realizado durante uma fiscalização integrada entre a PRF e a Polícia Militar (PM), dentro da Operação São João. O idoso teria realizado uma ultrapassagem em local proibido.

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Ao perceber que seria autuado, o motorista ofereceu dinheiro aos policiais para ser liberado e recebeu voz de prisão. Ele recebeu autuação por ultrapassagem em faixa contínua, com multa de R$ 1.467,35. O crime de corrupção ativa prevê pena de dois a 12 anos de reclusão e multa.

 

Um representante comercial, de 36 anos, foi detido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) por corrupção ativa na BR-232, em São Caetano, Agreste de Pernambuco, na quinta-feira (25). De acordo com a PRF, o homem se recusou a realizar o teste do bafômetro e ofereceu R$ 300 para ser liberado da fiscalização.

Os policiais faziam uma fiscalização no quilômetro 145 da BR-232. Eles abordaram um carro ocupado apenas pelo motorista, que se recusou a entregar a habilitação e o documento do veículo. O homem apresentou apenas uma carteira funcional do Conselho Regional de Representantes de Pernambuco.

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Ao realizar uma consulta, os policiais constataram que o licenciamento do veículo estava atrasado desde 2014 e a CNH, vencida desde 25 de janeiro de 2018. O motorista se recusou a fazer o teste do bafômetro.

De acordo com a PRF, o suspeito ofereceu R$ 300 para ser liberado ao ser informado que o carro seria recolhido. O representante comercial foi encaminhado à delegacia da Polícia Federal de Caruaru e pode pegar uma pena de 12 anos de reclusão mais multa.

A Polícia Militar (PM) prendeu um homem com 50 kg de maconha em Maceió, Alagoas, na madrugada desta sexta-feira (8). No momento da prisão, Daniel Araújo Silva, de 21 anos, tentou subornar os policiais, prometendo mostrar onde havia mais drogas caso fosse liberado.

Os policiais faziam patrulhamento nas proximidades de uma boate quando avistaram um homem em atitude suspeita. Ao notar a aproximação da polícia, Daniel efetuou disparos de arma de fogo e entrou em uma vila. Ninguém foi atingido pelos disparos.

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Com o suspeito, a polícia apreendeu um revólver calibre 38. Os 50 kg de maconha foram encontrados em uma residência apontada por Daniel. Ele ainda disse que havia mais droga nas proximidades, mas diria apenas se fosse deixado ir embora.

Daniel foi conduzido para a Central de Flagrantes, em Maceió. Ele foi autuado por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu nesta quinta-feira de maneira unânime banir do futebol o diretor do Brasiliense, Paulo Henrique Lorenzo. O dirigente foi denunciado por tentar subornar o árbitro e manipular o resultado da partida entre Manaus e CSA pela primeira fase da Copa do Brasil deste ano.

A decisão cabe recurso e deve chegar ao Pleno, última instância nacional de julgamento. A investigação suspeita que a tentativa de suborno aconteceu por envolvimento do dirigente em uma máfia de apostas.

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O processo teve origem após o árbitro escalado para a partida, Vanderlei Soares de Macedo, revelar um dia antes do jogo à CBF ter recebido proposta para favorecer a equipe de Manaus. O árbitro disse que o auxiliar de fisioterapia do Brasiliense, Pedro Crema, fez a proposta dois dias antes da partida durante uma clínica de treinamento para árbitros em Brasília. O funcionário do Brasiliense ofereceu R$ 20 mil para que o árbitro favorecesse a equipe manauara, estreante na competição.

O árbitro apitou a partida que aconteceu na Arena da Amazônia em 7 de fevereiro. O duelo terminou empatado em 2 a 2 e classificou o time alagoano. O Manaus teve um jogador expulso e desperdiçou um pênalti aos 55 minutos do segundo tempo que poderia dar a classificação. O CSA, na fase seguinte, perdeu por 2 a 0 para o São Paulo e foi eliminado.

Pedro Crema foi denunciado e em julgamento confirmou que tentou subornar o árbitro a mando de Paulo Henrique, diretor de futebol do Brasiliense. Pedro juntou provas e acabou punido com suspensão de 365 dias e multa de R$ 10 mil.

Paulo Henrique negou conhecer Pedro e também negou ter conhecimento do suborno. Foi então agendada uma acareação entre Paulo Henrique e Pedro na sede do STJD no dia 26 de junho. Paulo Henrique solicitou adiamento, mas teve o pedido negado. A defesa do dirigente pediu então para ser ouvido por meio de videoconferência.

No dia e horário combinado Paulo Henrique não foi encontrado. Pedro Crema prestou novo depoimento. A Procuradoria então ofereceu denúncia contra Paulo Henrique com base no artigo 241 do Código Brasileiro de Justiça desportiva - dar ou prometer qualquer vantagem a árbitro ou auxiliar de arbitragem para que influa no resultado da partida.

Diante da Comissão, o diretor do Brasiliense compareceu e respondeu as perguntas dos Auditores. Com muitas divergências do que foi dito pelo auxiliar Pedro Crema, Paulo Henrique afirmou acreditar que Crema queria prejudicá-lo por estar chateado por não ter sido ajudado com pedido de aumento.

O Procurador Marcus Campos solicitou o banimento do dirigente do futebol. "Se eu tenho certeza absoluta da minha inocência, faria de tudo para participar da acareação. Isso só chegou ao nosso conhecimento por causa do árbitro que denunciou. Parece que estamos diante de uma organização maior que envolve manipulação de resultados. Peço que encaminhem a peça para o Ministério Público do Distrito Federal. Pugno por uma pena pesada. Não podemos deixar esse caso passar em branco. O que requer é o banimento do denunciado", sustentou.

A advogada de defesa, Tatiana Ramos da Cruz, alegou ausência de provas para punição do dirigente. O relator do processo Eduardo Mello votou pelo banimento e por uma multa de R$ 20 mil. Os auditores José Nascimento, Maurício das Neves, Flávio Boson e Rodrigo Raposo acompanharam o voto do relator.

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