Tópicos | substância

Um remédio lançado no Reino Unido promete decompor o álcool no corpo de quem bebeu mais do que devia e curar a ressaca do dia seguinte. Desenvolvido ao longo de 30 anos de pesquisas, o Myrkl é uma pílula vegana com ingredientes reconhecidos como seguros pela Agência Europeia de Segurança Alimentar e pela Food Drug Administration dos Estados Unidos.

O 'antirressaca' natural é composto pela mistura das bactérias Bacillus subtilis e Bacillus coagulans, produzidas a partir de farelo de arroz fermentado, e enriquecido com L-cisteína e vitamina B12. A pílula deve ser consumida 2h antes da bebedeira e leva 1h para decompor até 70% do álcool.

##RECOMENDA##

Se o consumidor beber 50ml de uísque com teor 40%, que contém 20 ml de álcool puro, apenas 6 ml desse álcool vai entrar na corrente sanguínea, como se a pessoa tivesse bebido apenas 15ml.

Os desenvolvedores explicam que as bactérias de alto desempenho decompõem o álcool em água e dióxido de carbono e, como a cápsula é resistente aos ácidos naturais do estômago, as substâncias chegam ao intestino, onde a maior parte do álcool é absorvida pelo organismo.

Apesar do suposto efeito milagroso, os responsáveis pelo antirressaca reforçam que alguns efeitos não são revertidos, como a desidratação e o baixo nível de açúcar no sangue.

 

Um perito criminal processou a rede de supermercados Extra por danos morais após ingerir um filé de salmão com formol. O produto foi comprado na unidade de Santos, no Litoral de São Paulo, e a etiqueta de validade indicava que não estava vencido. As informações são do G1.

A filha do perito Fernando Salles pagou R$ 89,57 em um quilo de filé de salmão com pele, que foi preparado para o jantar da família no mesmo dia. Um forte odor foi percebido assim que a embalagem foi aberta.

##RECOMENDA##

Ele verificou na etiqueta que o peixe comprado no dia 11 de setembro tinha validade até o dia 13 e decidiu experimentar um pedaço. Fernando estranhou o gosto e guardou a peça.

No dia seguinte, ele começou a vomitar e foi diagnosticado com infecção alimentar após atendimento médico. O cliente voltou ao mercado com a nota fiscal para questionar sobre o cheiro forte e lhe foi sugerido apenas que trocasse o produto por outro.

Fernando acionou a Vigilância Sanitária e registrou uma queixa na Polícia Militar. Depois, levou o salmão para a perita criminal Paula Carpes Victorio, que confirmou o alto teor de formaldeído, substância altamente tóxica usada para esconder o avançado estado de putrefação.

O salmão apresentava pontos acinzentados, de odor fétido, e estava impróprio para consumo humano. "Quando ingerido, em condição aguda, pode ser um depressor do sistema nervoso central [...] Por conseguinte, náuseas, tonturas e desmaio podem ocorrer. Independentemente da dose ingerida e do estado clínico do indivíduo, a exposição é potencialmente fatal", destacou no laudo. Os advogados da família também pedem que o Ministério Público investigue a possibilidade de autuar o Extra por crime contra a saúde pública.

A rede disse à reportagem que as alegações não conduzem com as normas e prodecimentos operacionais relativos à qualidade e segurança alimentar previstos nas suas políticas internas e recomendados pelos órgão competentes. A empresa reforçou que vai  buscar mais informações para colaborar com a apuração e elucidas os fatos. A Secretaria de Saúde de Santos comunicou que não há registro desta ocorrência.

Nesta quarta-feira (16), Dia Internacional para a Prevenção da Camada de Ozônio, a cooperação com a cobertura que protege o planeta e que, ao longo dos anos, vem sendo danificada por substâncias produzidas pelos seres humanos, entra em pauta.

Essa proteção fica situada em cerca de 28km acima do nível do mar e trata-se de uma concentração de moléculas de gás ozônio (O3) na atmosfera, importante para a manutenção de vida na terra, pois garante proteção contra a maior parte da radiação ultravioleta emitida pelo sol. "Especialmente a do tipo B (UV-B), que pode gerar danos à visão, envelhecimento precoce, a supressão do sistema imunológico e desenvolvimento do câncer de pele", explica Igor Rodrigues, professor de astronomia do Centro Educacional Anísio Teixeira.

##RECOMENDA##

Um estudo publicado pela Nasa em 2018, na revista Geophysical Reaserch Letters, indicou que, pela primeira vez, os níveis de gás ozônio presentes na atmosfera terrestre estavam diminuindo. As substâncias que corrompem a proteção podem durar de 50 a 100 anos. "Assim, boa parte dos compostos lançados no passado irão persistir por um longo tempo ainda", afirma Rodrigues. "Os cientistas esperam que, se os protocolos forem mantidos, o buraco na camada de ozônio desapareça entre 2060 e 2080", complementa.

As substâncias nocivas ao ozônio são aquelas emitidas por atividades humanas, que contêm átomos de cloro (Cl), flúor (F) ou bromo (Br). "Um único radical livre de cloro é capaz de destruir 100 mil moléculas de ozônio, o que provoca a diminuição da camada de ozônio e aumenta os raios UV", alerta Rodrigues.

Muitos dos compostos, como os Clorofluorcarbonetos (CFCs), são utilizados nas indústrias dos setores de refrigeração, ar condicionado, geladeiras e frigoríficos. "Desde 1987, muitos países têm criado legislações que proíbem a produção ou importação de equipamento que utilizam substâncias que destroem a camada de ozônio. O Brasil tem planos de eliminar totalmente os CFCs até 2040", aponta.

Embora a atmosfera e parte do meio ambiente pareçam estar se beneficiando com a pandemia causada pelo coronavírus (Covid-19), pois em isolamento o homem parece ter poluído menos, o impacto na camada de ozônio ainda é pequeno, já que os CFCs e outras substâncias não são removidas pela chuva ou pela neve de maneira rápida. Esses átomos permanecem na parte baixa da atmosfera por muitos anos. "Porém, qualquer redução da produção de poluentes ou melhora nas camadas da atmosfera, mesmo devido a pandemia, precisa ser comemorado. O planeta agradece", finaliza Rodrigues.

O medo da Covid-19 culminou na busca pela cura milagrosa e fez certos medicamentos sumirem das farmácias. Embora ainda não exista vacina ou tratamento comprovado cientificamente que seja eficaz contra a infecção, a sensação de incapacidade por parte da população intensificou a cultura da automedicação.

A docente do departamento de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Sueli Moreira, alerta sobre as consequências de tomar remédios sem prescrição ou acompanhamento. Além dos efeitos adversos, "os sintomas podem ser mascarados, levando à confusão nos diagnósticos e retardando a definição correta do tratamento", explica.

##RECOMENDA##

O consumo indiscriminado também pode gerar outras doenças e agravar o quadro clínico, como a especialista exemplifica: "o uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) pode levar a complicações renais [...] no caso de antibióticos temos sérios riscos como a piora da infecção, que favorece a resistência bacteriana”.

 Outra questão a ser considerada são as interações entre substâncias, ou seja, a mistura de remédios. "Alguns medicamentos podem interferir na ação de outros e implicar em alterações de exames", esclarece. O conselheiro do Conselho Federal de Farmácia e chefe do departamento de farmácia do Hospital das Clínicas do Recife, Arimatea Filho, também fez um alerta para o consumo sem acompanhamento médico.

[@#video#@]

O próprio armazenamento inadequado pode trazer danos. Fora o risco de trocar os medicamentos e tomá-los fora da validade, crianças e idosos podem fazer uso por engano. "O medicamento pode representar um risco baixo para o adulto, mas para o idoso o mesmo medicamento pode ter relação de risco X benefício desfavorável", complementou.

Sem certeza da beneficie, hidroxicloroquina foi estocada

Incentivados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), antes mesmo do protocolo apresentado nesta quarta-feira (20), algumas pessoas já estocavam caixas de hidroxicloroquina em casa sem saber que podem ser vítimas de uma arritmia cardíaca.

Mesmo sem a eficácia comprovada contra a Covid-19, outras duas substâncias entraram no rol das supostas curas da doença. Assim, o antibiótico azitromicina e o antiparasita ivermectina tornaram-se escassos devido ao aumento da procura. Tal cenário dificultou ainda mais a condição dos pacientes que cumpriam tratamento com as substâncias sob recomendação médica.

"Pacientes que respondem bem ao tratamento vivem com poucos sintomas e são acompanhados frequentemente por reumatologistas, que avaliam os riscos", especificou Moreira sobre a prescrição da hidroxicloroquina. O remédio é recomendado contra o Lupus Eritematoso Sistêmico e, a interrupção do tratamento pode resultar na piora renal e de sintomas como a artrite. Em um quadro mais grave, o paciente luta pela vida após ser internado na UTI, concluiu.

A jovem Kamilly Ribeiro, de 17 anos, não resistiu aos sintomas da Covid-19 e morreu nessa terça-feira (14), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A estudante é a vítima mais nova da pandemia no Rio de Janeiro e chegou a ser medicada com cloroquina enquanto esteve internada no Hospital Moacyr do Carmo.

A Secretaria de Saúde do município, responsável pela administração da unidade de saúde, informou que a substância foi ministrada "conforme indica o protocolo do Ministério da Saúde para o uso do mesmo", na tentativa de salvar a jovem.

##RECOMENDA##

Desde que foi apontado como um método para combater a Covid-19 pelo presidente norte-americano Donald Trump, o medicamento vem desaparecendo das farmácias mesmo sem a comprovação da sua eficácia para conter a infecção. Mesmo sem embasamento científico, o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) seguiu as orientações do mandatário estrangeiro, o qual carrega uma admiração. O brasileiro chegou a afirmar que investiu na produção do remédio para que ele fosse disponibilizado com maior abrangência à população.

Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantir que a substância cloroquina seria eficaz no combate ao novo coronavírus, um americano morreu ao se automedicar. Mesmo sem dados comprovatórios, o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) replicou o entendimento do líder norte-americano e fez o medicamento ficar escasso nas farmácias brasileiras.

Com o registro de duas mortes na Nigéria devido ao uso indiscriminado do remédio, a nova vítima foi um idoso, de 68 anos, morador do Arizona, nos EUA.  Ele ingeriu a droga junto com a esposa, de 61, que está em condições críticas em uma unidade de saúde, de acordo com a NBC News.

##RECOMENDA##

O casal estava saudável, mas por medo de uma infecção se prendeu à indicação de Trump. “Tínhamos medo de ficar doentes”, contou a mulher à emissora. Cada um misturou uma colher de chá de fosfato de cloroquina com refrigerante. Em vinte minutos, ela começou a vomitar e sentiu dificuldades para respirar.

“Oh, meu Deus. Não tome nada. Não acredite em nada. Não acredite em nada que o Presidente diga e seu pessoal porque eles não sabem do que estão falando. Chame seu médico. É uma dor de cabeça que nunca vou superar”, indicou a idosa. Segundo a reportagem, o medicamento por acarretar problemas de visão e trazer riscos de arritmia cardíaca.

No Brasil - Os pacientes que deviam tomar a medicação, diagnosticados com lúpus e artrite, estão com dificuldades para encontrar a substância nas farmácias. Isso por que, mesmo sem estudos, Jair Bolsonaro fez um vídeo garantindo a eficácia do remédio, além de declarar que o laboratório químico e farmacêutico do Exército iria ampliar a produção da substância.

[@#galeria#@]

Uma cadelinha teve todo o corpo coberto por piche e foi socorrida após o alerta de outros cães. Eles latiram insistentemente para chamar a atenção dos populares da cidade de Merlo, na Argentina, que acionaram uma organização em defesa dos animais para resgatar o bichinho, que foi batizada de Aloe.

##RECOMENDA##

Sem saber se ela foi jogada em um poço com o produto ou se o piche caiu em seu corpo, a ONG Proyecto 4 Patas descreveu nas redes sociais a cena lamentável vista antes do socorro. "Aloe estava literalmente petrificada e presa ao chão. 100% do seu corpo estava endurecido: sua boca, seus olhos, seus ouvidos, tudo", publicou.

Diante de situação, uma van da organização retirou a cadela do local com o auxílio de oito voluntários. "Estávamos muito chocados, nunca tínhamos estado em frente a um animal é estas condições, mas era hora de nos concentrar e colocar toda a nossa vontade e amor para tirá-la desse pesadelo o mais rápido possível", descreveu.

Para retirar toda a substância pegajosa de Aloe, foram necessárias 9 horas de trabalho, com o uso de 50 litros de óleo. Ela tomou banho, recebeu ração e será colocada para a adoção.

[@#galeria#@]

Fragmentos escuros na Praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, estão sendo monitorados na tarde desta quarta-feira (5) sob suspeita de serem resíduos do vazamento de óleo. Estão no local, nas proximidades do Parque Dona Lindu, funcionários da Brigada Ambiental do Recife, Defesa Civil do Recife, Guarda Municipal, Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) e da empresa terceirizada Vital Engenharia Ambiental.

##RECOMENDA##

Uma equipe com 200 funcionários de limpeza da Vital foi convocada à praia. A orientação é para que se preparem para uma possível remoção de óleo.

Os resíduos poderiam se tratar de sargaço, já que é uma área de mar com presença significativa dessas algas marinhas. O comportamento dos fragmentos no mar, entretanto, tem chamado a atenção. 

 O secretário-executivo da Defesa Civil, coronel Cássio Sinomar, também está no local. Ele informou que um drone e um barco foram acionados para fazer a observação aproximada.

[@#video#@]

LeiaJá também 

--> Prefeita é vaiada em praia atingida por óleo em PE

--> Moradores e trabalhadores lutam contra óleo no Cupe

--> Óleo chega às praias de Maracaípe e Serrambi

--> FOTOS: A luta contra o óleo no litoral sul de Pernambuco

--> Praias do Cabo voltam a ser atingidas por óleo

--> Sem proteção, moradores do Cabo põem as mãos no óleo

--> Crianças também se voluntariam para coletar óleo da praia

--> 'Todas as medidas foram tomadas', diz ministro sobre óleo

--> Voluntários retiram óleo, mas poluição persistirá por anos

--> Exército reforçará operações para conter mancha de óleo

--> Marinha: 900 toneladas de óleo foram retiradas do Nordeste

--> 'Sensação terrível': chegada do óleo amedronta pescadores

--> Salles: "esse não é o momento de polemizar ou politizar"

--> "Nada de mais", diz Mourão sobre críticas de omissão

--> Óleo chega à praia de Barra de Jangada, em Jaboatão

--> Óleo chega em Jaboatão, mas prefeitura veta voluntários

--> Voluntários apontam despreparo da prefeitura de Jaboatão

--> Detentos limpam praia atingida por óleo

--> MPPE pede análise das águas das praias atingidas por óleo

--> Voluntários usam materiais improvisados para recolher óleo

--> A volta incerta de tartarugas ao mar

--> Óleo: cidade de PE tem situação de emergência reconhecida

--> Óleo no Janga: sem proteção, jovens se atiram ao mar

--> Salles pediu à OEA que Venezuela explique origem de óleo

--> Óleo chega à Ilha de Itamaracá, no Litoral Norte

--> Comitê disponibiliza número para informações sobre óleo

--> Mais de mil toneladas de óleo foram retiradas do Nordeste

--> Técnica usa resíduos de óleo em mistura para asfalto

Novos fragmentos do resíduo tóxico foram visualizados nessa quinta-feira (24) próximo ao Mercado do Peixe, na praia de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). Barra de Jangada também voltou a ser atingida em pequenas quantidades da substância, aponta a prefeitura.

"A gente esperava, porque chegou muito no Paiva e tem a correnteza que vem em direção à Barra de Jangada e Candeias. Então, esperávamos que chegasse", lamentou a superintendente de Meio Ambiente do município Edilene Rodrigues.

##RECOMENDA##

De acordo com a responsável, ainda durante a quinta (24) uma equipe da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) visitou o local e coletou amostras do óleo.

Uma equipe de servidores de Jaboatão já está na área e realiza a limpeza, informou a gestora, que reiterou o monitoramento realizado com quadriciclo e drone pela orla da cidade. Edilene agradece o apoio popular, mas garante que ainda não há a necessidade do trabalho voluntário.

LeiaJá também:

--> Prefeita é vaiada em praia atingida por óleo em PE

--> Moradores e trabalhadores lutam contra óleo no Cupe

--> Óleo chega às praias de Maracaípe e Serrambi

--> FOTOS: A luta contra o óleo no litoral sul de Pernambuco

--> Praias do Cabo voltam a ser atingidas por óleo

--> Sem proteção, moradores do Cabo põem as mãos no óleo

--> Crianças também se voluntariam para coletar óleo da praia

--> 'Todas as medidas foram tomadas', diz ministro sobre óleo

--> Voluntários retiram óleo, mas poluição persistirá por anos

--> Exército reforçará operações para conter mancha de óleo

--> Marinha: 900 toneladas de óleo foram retiradas do Nordeste

--> 'Sensação terrível': chegada do óleo amedronta pescadores

--> Salles: "esse não é o momento de polemizar ou politizar"

--> "Nada de mais", diz Mourão sobre críticas de omissão

--> Óleo chega à praia de Barra de Jangada, em Jaboatão

--> Óleo chega em Jaboatão, mas prefeitura veta voluntários

--> Voluntários apontam despreparo da prefeitura de Jaboatão

--> Detentos limpam praia atingida por óleo

--> MPPE pede análise das águas das praias atingidas por óleo

--> Voluntários usam materiais improvisados para recolher óleo

--> A volta incerta de tartarugas ao mar

--> Óleo: cidade de PE tem situação de emergência reconhecida

--> Óleo no Janga: sem proteção, jovens se atiram ao mar

--> Salles pediu à OEA que Venezuela explique origem de óleo

--> Óleo chega à Ilha de Itamaracá, no Litoral Norte

--> Comitê disponibiliza número para informações sobre óleo

--> Mais de mil toneladas de óleo foram retiradas do Nordeste

--> Técnica usa resíduos de óleo em mistura para asfalto

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, visitou, na manhã desta terça-feira (22), a praia de Itapuama, no Cabo de Santo Agostinho, no Litoral Sul de Pernambuco, atingida por óleo no domingo (20) e segunda-feira (21). Também está prevista a chegada ainda nesta manhã do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.

Durante visita às praias, Salles elogiou o esforço de voluntários e diversos órgãos na coleta da substância. “Todas as medidas foram tomadas. Estamos aqui em um esforço conjunto, Marinha, Exército, prefeitura, voluntários, Defesa Civil, todos aqui dispostos efetivamente a trabalhar para retirar esse óleo. Estão todos aqui engajados e de parabéns”, disse.

##RECOMENDA##

O Governo de Pernambuco divulgou que 257 toneladas de óleo foram recolhidas no estado desde a quinta-feira (17). Os municípios atingidos foram São José da Coroa Grande, Barreiros, Tamandaré, Rio Formoso, Sirinhaém, Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho.

LeiaJá também 

--> Prefeita é vaiada em praia atingida por óleo em PE 

--> Moradores e trabalhadores lutam contra óleo no Cupe 

--> Óleo chega às praias de Maracaípe e Serrambi 

--> FOTOS: A luta contra o óleo no litoral sul de Pernambuco 

--> Praias do Cabo voltam a ser atingidas por óleo 

--> Sem proteção, moradores do Cabo põem as mãos no óleo 

--> Crianças também se voluntariam para coletar óleo da praia

O Departamento de Polícia de Johnstown, na Pensilvânia, Estados Unidos, emitiu um alerta para que os pais fiquem atentos aos doces consumidos pelas crianças no Halloween. O comunicado ocorreu após a apreensão de doces contendo 400 mg de THC, principal substância psicoativa presente na maconha.

Apesar das embalagens dos produtos destacarem a presença de THC, a polícia destaca que os pacotes parecem os mesmos de doces regulares e pode ser de difícil distinção. Produtos como esses costumam vir ilegalmente da Califórnia, estado em que a maconha é legalizada.

##RECOMENDA##

De acordo com o jornal New York Post, houve incidentes envolvendo doce que continham drogas no último ano. Em Ohio, uma criança de cinco anos foi hospitalizada após consumir um produto com teste positivo para a presença de metanfetamina. No Reino Unido, uma mãe encontrou um saco de ecstasy que pareciam balas na bolsa que a filha de cinco anos usava para coletar doces no Halloween.

O glifosato, herbicida mais utilizado do mundo, é acusado de provocar câncer, mas, até agora, poucos países proibiram o uso da substância.

Desde 2015, a substância é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como "cancerígeno provável". É usado sob distintas marcas, sendo a mais conhecida delas o Roundup, fabricado pela Monsanto, propriedade do grupo alemão Bayer.

Confira abaixo algumas das restrições vigentes em vários países e regiões do mundo:

ESTADOS UNIDOS

Na terça-feira, um júri americano considerou que o Roundup contribuiu para o linfoma não Hodgkin (LNH) de Edwin Hardeman, aposentado de cerca de 70 anos.

Em agosto passado, um tribunal de San Francisco condenou a Monsanto a pagar 289 milhões de dólares a Dewayne Johnson, que tinha o mesmo câncer.

A Justiça decidiu que o Roundup foi a causa de sua doença e que a Monsanto agiu de forma mal-intencionada, dissimulando riscos de seus produtos com glifosato.

A multa foi reduzida para 78,5 milhões de dólares por uma juíza, mas a Bayer apelou da decisão.

O grupo farmacêutico e de agroquímica alemão afirma que "a ciência confirma que os herbicidas à base de glifosato não geram câncer".

Nos Estados Unidos, há milhares de processos em curso contra a Monsanto, mas o que ocorrer no caso Hardeman, que ainda pode durar duas semanas, será crucial para o futuro.

AMÉRICA LATINA

No Brasil, a Justiça pediu em 2015 para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avaliar "urgentemente" sua toxicidade diante de uma possível proibição - uma decisão que não agrada ao poderoso lobby do agronegócio.

Na Colômbia, as pulverizações aéreas de glifosato foram proibidas em 2015 pela Corte Constitucional. Mas Iván Duque, presidente desde 2018, é favorável a retomá-las para fazer frente ao aumento recorde das plantações de drogas.

Em El Salvador, o glifosato integrava a lista de 53 produtos agrícolas proibidos em 2013, mas logo foi retirado, com outras dez substâncias. Há uma comissão encarregada de avaliar os riscos.

Na Argentina, os conflitos entre os habitantes e os agricultores que usam glifosato são constantes. O segundo grupo considera o produto indispensável para seu trabalho. Contudo, como não existe uma legislação nacional, as prefeituras devem tomar decisões locais para limitar a fumigação.

EUROPA

Após dois anos de debates especialmente intensos, em 2017 os Estados-membros da União Europeia (UE) decidiram renovar por cinco anos a licença do glifosato.

A Comissão Europeia, órgão executivo da UE, justificou a decisão pela aprovação de suas agências científicas, a Efsa (segurança alimentar) e a Eccha (produtos químicos), que não consideraram a substância cancerígena.

Mas a independência da Efsa está em xeque. Vários jornais revelaram que seu relatório tinha trechos idênticos aos de um documento da Monsanto de 2012.

Já o governo francês prometeu que o glifosato seria parcialmente proibido em 2021, e totalmente, dentro de cinco anos.

SRI LANKA

O herbicida foi proibido no Sri Lanka em junho de 2015, porque foi considerado responsável por uma doença nos rins, que afeta moradores das zonas de produção de arroz.

A comunidade científica do país destacou, porém, que não existem estudos que associem o glifosato diretamente à doença renal crônica. Com isso, a proibição foi suspensa em maio de 2018, com uma autorização de utilização nas plantações de chá e da seringueira.

[@#galeria#@]

O russo Kirill Tereshin vem chamando atenção pelos seus ‘supermúsculos’, que, além de surpreenderem pelo tamanho, chocaram pela velocidade com a qual foram adquiridos. O rapaz, de apenas 21 anos, chegou ao corpo atual em apenas dez dias, um feito que seria considerado histórico se não fosse o fato de que a musculatura saliente não é fruto de horas na academia, e sim do uso de uma substância que incentivou o seu desenvolvimento.

##RECOMENDA##

Segundo o site LAD Bible, o jovem fez uso de um óleo conhecido como 'synthol', que impulsionou seus braços a crescerem cerca de 25 centímetros em um curto período de tempo. A substância está associada a uma série de riscos à saúde, como embolia pulmonar, infecções, tumores, derrame cerebral e úlceras musculares. 

Kirill aplicava as doses por meio de injeções, e, com isso, teve um ganho de peso de seis quilos. Ele chegou a injetar 250ml em cada bíceps no inicio do processo, o que causou uma febre de 40 graus. “Fiquei de cama, achei que estava morrendo, mas acabou tudo bem”, comentou ao site.

 

O líquido jogado em uma moradora de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, na terça-feira (13), foi identificado como ácido sulfúrico pelo Instituto de Criminalística (IC). A substância foi detectada na garrafa, resquícios das vestes e no interior do veículo. 

O IC informou também que foram encontradas impressões digitais na garrafa. O objeto foi encaminhado para o laboratório de DNA, que deve ajudar a identificar o autor do crime.

##RECOMENDA##

A delegada responsável pela investigação, Beatriz Leite, explica que já conversou com a vítima no hospital e que a polícia possui uma linha de investigação, contudo não pôde detalhá-la à imprensa. A advogada de 35 anos, que teve 20% do corpo queimado pelo ácido, continua internada no Hospital Esperança. 

Segundo dados do Observatório Brasileiro de Informações Sobre Drogas, órgão ligado ao Ministério da Justiça, os solventes e inalantes começaram a ser utilizados como droga de abuso no Brasil, por volta dos anos 1970. É consenso geral que, durante anos, uma dessas substâncias específicas virou marca registrada no centro do Recife: a cola de sapateiro.

Os "cheira-colas", apelido tão antigo quanto o problema, viraram sinônimos também de criminosos. Crianças fora da lei. Mas nem sempre essa alcunha lhe servem. "As pessoas têm medo, mas a probabilidade de um deles correr atrás de alguém é pouca. Como o efeito da droga é rápido, eles ficam cheirando de 5 em 5 minutos", conta Mayara Barros, psiquiatra do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) AD Prof. Luiz Cerqueira. O espaço trata de casos relacionados à saúde mental e ao uso de álcool e outras drogas.

##RECOMENDA##

Segundo ela, o consumo do inalante está diretamente ligado à condição social do indivíduo. "A cola ainda é um problema grave de saúde pública. O vício atinge os de menor idade e de classe social mais baixa. Ela também reduz o apetite. A magreza, inclusive, denuncia quem usa. Também é muito barata e de fácil acesso. A maioria consegue roubar, principalmente em construções", explica.

Na Avenida Guararapes, área central do Recife, alguns sapateiros contam que já foram vítimas de furtos. "Levaram minha lata que eu nem vi. Mas o problema não foi nem o prejuízo, foi o medo de ele dizer por aí que fui eu que dei e não que fui roubado", revela um deles, sem querer se identificar. De acordo com os dados do Caps AD, as drogas mais usadas por adolescentes de baixa renda são álcool, cigarro e cola, nessa ordem.

Os males provocado aos usuários são vários. Entre os mais comuns estão as lesões no fígado e rins (insuficiência hepática e renal), na medula óssea (anemia aplásica) e no sistema nervoso central (ataxia). "Os efeitos dos inalantes (assim como acetona, loló, tiner) são rápidos. A sensação de euforia dura poucos minutos. Alguns sentem náuseas, mas o prazer compensa", explica Mayara Barros.

Legalidade

Em 2005, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de cola de sapateiro para menores de 18 anos. O órgão também passou a exigir que as embalagens do produto contenham número de controle, individual e sequencial, e que o vendedor preencha, no ato da compra, os dados pessoais do comprador, com sua respectiva assinatura.

A fiscalização da comercialização desses produtos, no entanto, está a cargo dos estados e municípios. "Porém, como ela não é classificada como entorpecente, sua comercialização é livre, independente do seu fim", explica Ícaro Schneider, delegado do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc). "A venda para maiores de idades não é ilegal, mesmo que o vendedor esteja ciente de que seja para consumo como droga. Apenas nos casos de fornecimento a menores de idade é considerado crime", esclarece.

Nesse caso, o infrator é autuado no artigo 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente, cujo texto prevê punição para quem "vender, fornecer ainda que gratuitamente, ministrar ou entregar, de qualquer forma, a criança ou adolescente, sem justa causa, produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica, ainda que por utilização indevida". Esse crime prevê detenção de seis meses a dois anos, e multa.

Há, entre os policiais militares de Pernambuco, o hábito de confiscar informalmente as garrafas e latas dos usuários, mas nada que passe de um simples paliativo. "Se você pensar que está se fazendo um bem à criança, eu acho que vale. Mas não existe nenhuma recomendação nesse sentido. O procedimento certo mesmo é informar os casos ao conselho tutelar", garante Ícaro Schneider. Procurada pelo LeiaJá, a Prefeitura do Recife citou a norma da Anvisa, mas não informou se realiza fiscalizações nos estabelecimentos comerciais. Para fazer denúncias de irregularidades, a Vigilância Sanitária do Recife disponibiliza o telefone 0800 281 1520 ou o formulário disponível no portal da Prefeitura.

Centenas de passageiros foram retirados do aeroporto de Hamburgo, na Alemanha, depois que cerca de 50 pessoas foram feridas por uma substância que provavelmente se espalhou através do sistema de ar-condicionado do aeroporto.

Todos os voos foram interrompidos por várias horas depois que o aeroporto foi esvaziado, mas o tráfego começou a se normalizar por volta das 14h no horário local (11h de Brasília), disse a porta-voz do aeroporto, Karen Stein.

##RECOMENDA##

Mais de 50 pessoas - entre passageiros e funcionários - reclamaram de problemas respiratórios, ardor nos olhos e náuseas. Os bombeiros estavam examinando para saber se eles tinham que ser levados para o hospital, informou a agência de notícias alemã DPA.

Aqueles que foram retirados do aeroporto, mas não tiveram ferimentos, tiveram que esperar do lado de fora dos terminais em meio a temperaturas negativas. Os bombeiros designaram áreas especiais fora do aeroporto, onde os médicos estavam examinando os feridos pela substância desconhecida.

A causa do incidente não era conhecida, disse Stein, "mas estamos trabalhando em estreita colaboração com as autoridades para saber mais", acrescentou. Fonte: Associated Press

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD) anunciou, nesta segunda-feira (24), que o volante Uillian Correia, do Santa Cruz, está suspenso. De acordo com o órgão, a suspensão é preventiva e se deu por doping positivo, durante o Campeonato Brasileiro da Série A.

Segundo o SATJD, “o volante teve um resultado analítico adverso em coleta após a partida entre Santa Cruz x Chapecoense, realizada no dia 7 de setembro, na Arena Pernambuco”. Foi encontrada em sua urina a substância denominada “urine specimen contains higenamine”, que é proibida conforme o Regulamento de Controle de Doping da FIFA.

##RECOMENDA##

Em comunicado, o presidente do STJD, Ronaldo Botelho Piacente, destacou que a aplicação da suspensão vale por 30 dias. O atleta pode apresentar defesa.      

Suspenso após ser flagrado em exame antidoping realizado após a etapa de Curitiba, quando se tornou o mais jovem piloto a vencer na Stock Car, Lucas Foresti rompeu o silêncio para, enfim, falar sobre o caso. Em comunicado distribuído à imprensa, o piloto da equipe AMG Motorsport se disse vítima do caso e garantiu que vai comprovar que a substância entrou no seu organismo por medicação adulterada em uma farmácia de manipulação.

"(Foresti) descobriu fortes indícios de medicação adulterada, sem o seu conhecimento, provavelmente pela farmácia de manipulação onde encomendou o remédio. Juntamente com a equipe que faz a sua defesa, abriu um Inquérito Policial (ainda em curso) visando apurar responsabilidades. O piloto vem colaborando incansavelmente com a Justiça Desportiva e com a polícia para provar que foi apenas uma vítima neste caso", diz o comunicado.

##RECOMENDA##

De acordo com a assessoria de imprensa do piloto, ele "denunciou" o caso à Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e apresentou ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) "farta documentação que poderá comprovar a sua lisura". Foresti diz que quer colaborar para que a Justiça puna "os verdadeiros responsáveis" e que está ao lado das autoridades para "demonstrar a correção do seu comportamento como atleta".

O jovem, de 23 anos, passou pela Fórmula 3 Sul-Americana e, neste ano, se tornou o mais jovem vencedor de uma prova da Stock Car, após vencer em Curitiba, há quase dois meses. Foi exatamente nesta etapa que ele foi pego no doping, por substância até hoje não revelada.

A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) apreendeu mais uma grande quantidade de chumbinho e substâncias desconhecidas. Desta vez, foram localizados 123 fracos do produto em pontos de venda na Avenida Dantas Barretos, no bairro de Santo Antônio, e na Estrada dos Remédios, em Afogados.

Na última terça-feira (12), a Apevisa apreendeu uma tonelada de chumbinho produzido e comercializado ilegalmente, em Vitória de Santo Antão, Mata Sul de Pernambuco. O mutirão está sendo promovido em conjunto com a Delegacia do Consumidor.

##RECOMENDA##

Durante o dia de hoje, também foram encontradas três garrafas pet contendo líquido desconhecido comercializado como carrapaticida e um inseticida. Todo o material será encaminhado para a Apevisa para análise. Cinco pessoas foram detidas e encaminhadas à delegacia.

"Serão instaurados cinco inquéritos, um para cada envolvido e após o laudo pericial, será definida a condição criminal. A princípio os envolvidos cometeram crime contra a saúde pública", afirma o Delegado, Roberto Wanderley.

De acordo com o Gerente-Geral da Apevisa, Jaime Brito, o Governo do Estado programou, a partir de 2008, um conjunto de ações integradas envolvendo órgãos públicos direta ou indiretamente relacionados ao problema, sendo elaborado e implementado o Programa de Combate ao Comércio e Uso do Chumbinho em Pernambuco, com objetivo de reduzir casos de intoxicações e óbitos causados pelo chumbinho.

Com informações da assessoria

Pacientes esquizofrênicos enfim podem ser tratados. Isso porque, cientistas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, em São Paulo, estão investigando o uso de canabidiol contra a doença. A esquizofrenia é um mal que faz o ser humano se distanciar da realidade e há tempo não possui as causas conhecidas pelos estudiosos.

De acordo com informações da Agência Brasil, o canabidiol é considerada um canabinóide, uma vez que faz parte dos 80 componentes presentes na planta Cannabis sativa, conhecida popularmente como maconha. Porém, diferente do canabinóide Delta 9 – Tetrahidrocanabinol (THC), que é o responsável pelos efeitos típicos da planta – alucinógenos e estimulantes – o canabidiol não produz essas sensações.

##RECOMENDA##

O professor titular de psiquiatria da Faculdade de Medicina de Ribeirão da Universidade de São Paulo (USP), Antonio Zuardi, explica que o canabidiol foi utilizado em inúmeros estudos, com a participação de animais e humanos. O educador, que também é coordenador do grupo responsável pela pesquisa, iniciou o estudo da substância no ano de 1976, por meio de um doutorado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Desde então, essas pesquisas são feitas na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, onde estou desde 1982”,  conta o professor, em depoimento à Agência Brasil.

Uma das vantagens da substância, segundo o pesquisador, é que em relação ao medicamento já existente, ela apresenta baixa propensão a produzir efeitos colaterais indesejáveis. A substância também tem a tendência de apresentar sinais de eficácia na redução de sintomas psicóticos, bem como a utilização do canabidiol é analisada em outros quadros, tais como transtornos de ansiedade, doença de Parkinson, sono, abstinência de drogas e como anti-inflamatório.

Apesar de todas essas informações positivas, Zuardi faz um alerta. “Eles podem produzir sintomas psicóticos em indivíduos saudáveis e agravar os sintomas da esquizofrenia”, diz, também de acordo com a agência. Contudo, o THC é observado como um componente psicotomimético, porque produz sintomas semelhantes aos analisados nas psicoses. De acordo com a agência, o pesquisador explica que “o THC em doses elevadas produz esses sintomas, mas o mesmo não ocorre com o canabidiol. Por isso, ele é considerado não psicotomimético”.

Ainda segundo a Agência Brasil, Zuardi explana que a combinação do canabidiol com o THC é liberada em vários países para a utilização em pacientes que sofre com esclerose múltipla, com a função de diminuir a espasticidade (distúrbio motor caracterizado pelo aumento do tônus muscular). Todavia, para outras indicações como a esquizofrenia, há a necessidade de mais estudos para o desenvolvimento de um medicamento, e esse estudo serve para que os efeitos sejam comprovados. Segundo a agência, o pesquisador completa dizendo que “embora animadoras, as evidências ainda são insuficientes para que o canabidiol possa ser utilizado na clínica. Para isso, serão necessários estudos com número muito maior de pacientes”.

Com informações da Agência Brasil







Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando