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A partir do dia 1º de janeiro de 2023, a cidade de Maraial, na Mata Sul de Pernambuco, terá Marlos Henrique (PSB) como novo prefeito. O eleito já afirmou que sabe que terá muitos desafios para enfrentar no município em apenas dois anos, que será o tempo de seu governo. Para conseguir transformar os seus projetos em realidade, o pessebista deve apostar no diálogo com a governadora eleita Raquel Lyra (PSDB). 

Mesmo sendo do mesmo partido que o atual governador Paulo Câmara (PSB), Marlos confirmou que as cidades pernambucanas tinham dificuldades para conseguir liberação de verbas junto com a gestão estadual, mas está confiante de que as coisas devem ser diferentes com Lyra, que foi apoiada por ele no segundo turno das eleições.

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“Sou do PSB e tive muita dificuldade em relação ao PSB, mesmo não sendo prefeito. A dificuldade de diálogo era enorme, mas tenho certeza que com Raquel vai ser diferente. É um governo novo e com o grande objetivo de olhar para o interior. A Mata Sul apoiou ela, nos unimos para que ficássemos vistos”, fala Marlos Henrique. 

Infraestrutura, educação e saúde serão os principais desafios do prefeito eleito. “Eu sei os anseios e as necessidades da população. Estamos preparados para realmente enfrentar os desafios”, declara.

Além disso, Marlos assegura que irá implementar na cidade um projeto que garanta café, almoço e jantar aos estudantes da rede municipal de educação, além da implantação do ensino integral. “Vou procurar o investimento do governo estadual. Até porque Raquel foi prefeita do interior, conhece a Mata Sul, sabe o sofrimento e nós precisamos do apoio dela”, destaca.

Perfil

Marlos Henrique tem 44 anos, é natural da cidade de Maraial, já foi vereador do município por dois mandatos, chegando a ocupar a Presidência do Poder Legislativo. Em 2008 foi candidato a vice-prefeito, mas perdeu as eleições. Em 2020 disputou a Prefeitura de Maraial, mas perdeu para Sérgio dos Santos (Avante).

Cassação

Em junho de 2021, seis meses depois da posse, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Pernambuco decidiu cassar os diplomas de prefeito de Sérgio e do seu vice, Ananias Wanderley Pereira, por abuso de poder econômico. O tribunal tornou Sérgio dos Santos inelegível por oito anos. 

Na decisão, o TRE-PE determinou que houvesse nova eleição direta na cidade. O presidente da Câmara dos Vereadores assumiu de forma provisória. Na eleição suplementar realizada no domingo (27), O socialista Marlos Henrique saiu vitorioso com 3.304 votos válidos, o que corresponde a 53,31% do total. A candidata adversária, Tatiana da Silva Rocha (Avante), teve 2.894 votos, ou 46,69% do total.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, autorizou o emprego das Forças Armadas para a garantia da votação e da apuração das eleições suplementares às eleições de 2020 no município de Coari, Estado do Amazonas, a serem realizadas no próximo dia 5 de dezembro.

A medida atende a pedido do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, e está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira.

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O governador interino e presidente da Assembleia do Tocantins, Mauro Carlesse (PHS), foi eleito neste domingo, 24, governador do Estado no segundo turno das eleições suplementares. Com 100% das urnas apuradas, Carlesse obteve 368.553 votos (75,14% dos votos válidos), contra 121.908 votos (24,86% dos votos válidos) do segundo colocado, Vicentinho Alves (PR).

No primeiro turno, realizado no dia 3 de junho, Carlesse e Alves somaram juntos 302 mil votos e a abstenção superou 305 mil. No segundo turno foram 355.032 eleitores ausentes, 17.209 votos brancos e 155.627 nulos, contra pouco mais de 490 mil votos para o governador eleito e Vicentinho.

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A disputa fora de época ocorre em decorrência da cassação do então governador Marcelo Miranda (MDB) e da vice Claudia Lelis (PV) por uso de caixa 2 no pleito de 2014. Em março, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a realização de eleições suplementares.

Nas redes sociais, Carlesse agradeceu o apoio dos eleitores. "Prometo honrar cada voto recebido e farei uma gestão que orgulhará a todos tocantinenses", escreveu. O governador eleito fica no cargo até 31 de dezembro.

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO), 13 urnas precisaram ser trocadas em todo o Estado e não houve nenhuma ocorrência de crime eleitoral. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Eleitores de 147 municípios poderão ter de voltar às urnas nos próximos meses para uma nova eleição para prefeito. Isso porque há candidatos que foram os mais votados nas eleições municipais de 2016, mas possuem recursos pendentes na Justiça Eleitoral. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, afirmou que a Corte tem dado prioridade aos casos relativos às eleições que têm chegado ao Tribunal.

No Estado de São Paulo, 27 cidades estão nessa situação, entre elas Bragança Paulista, Araras, Taubaté e Mococa. No Rio de Janeiro, Niterói e Teresópolis estão na lista dos dez municípios fluminenses que podem ter eleições suplementares.

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Segundo Gilmar Mendes, a redução do tempo de campanha eleitoral imposta pela reforma eleitoral que passou a vigorar no pleito deste ano causou essa situação. "Esse tempo reduzido, que também se aplicou ao registro, acabou por ocasionar essa situação", afirmou Gilmar Mendes. As campanhas eleitorais deixaram de durar 90 dias e passaram a ter 45 dias nas eleições deste ano. No total, o TSE recebeu 1.993 ações com questionamentos de candidaturas - entre vereadores e prefeitos -, nas eleições de 2016.

Os 147 prefeitos que tiveram o registro de candidatura barrado pela Justiça Eleitoral ainda terão recursos analisados pelo TSE, última instância para decidir se o candidato é apto ou não a assumir o posto. Se a Corte confirmar o indeferimento das candidaturas, as cidades terão de realizar eleições suplementares. "Agora a lei não permite mais que o segundo lugar assuma em se tratando de anulação da eleição", afirmou Gilmar. Para o ministro, a novidade pode desestimular, no futuro, a judicialização das campanhas eleitorais. A intenção do presidente do TSE é de que a Corte faça um esforço para analisar os casos pendentes até dezembro.

Em conversas com o Congresso Nacional, o ministro do TSE tem falado sobre uma ampliação do prazo para "pré-registro" de candidaturas eleitorais, no sentido de evitar a realização das próximas eleições sem que a Justiça tenha dado resposta a todos os recursos. No dia 24 de novembro, a Corte vai realizar um encontro entre integrantes da Justiça Eleitoral e membros do Congresso para fazer um balanço sobre as eleições de 2016 e debater possíveis alterações na legislação eleitoral. "Temos que calçar as sandálias da humildade que esse afazer é típico do Congresso Nacional", disse Mendes, ao comentar o resultado das eleições.

O ministro disse ter "convicção" da necessidade de fazer uma reforma eleitoral e mencionou o número de partidos políticos no Brasil como algo excessivo. Ele se disse contrário a uma alteração que fizesse com que o voto fosse facultativo no País. Citando o exemplo do Chile, sugeriu que a mudança poderia gerar alto índice de abstenção e causar uma "deslegitimação" dos resultados eleitorais.

Entre as mudanças previstas na legislação que passaram a valer na disputa municipal deste ano esteve a proibição do financiamento empresarial de campanhas políticas. Com a alteração, o total de doações eleitorais caiu de R$ 6 bilhões em 2012 para R$ 2,8 bilhões nas eleições deste ano. "Ninguém pode negar que a campanha eleitoral se tornou mais barata. Houve significativa redução da presença do dinheiro na campanha, esse é um dado positivo. Se é replicável para 2018, isso é algo que se responde depois", afirmou Gilmar Mendes.

Abstenções, nulos e brancos

As abstenções cresceram em 2016, na comparação com 2012. No total, 21,55% do eleitorado não compareceu às urnas neste ano - considerando 99,99% do eleitorado apurado até as 21h15. Em 2012, o porcentual foi de 19,11%. Os votos brancos representaram 4,28% dos votos válidos e os nulos, 12,41% dos votos válidos. Com isso, o total de abstenções, brancos e nulos chega a 32%. Em 2012, a proporção das três categorias somadas chegou a 26% do eleitorado.

Para Gilmar, é necessário fazer um estudo mais aprofundado sobre a questão dos votos nulos e sugeriu a existência possível de um distanciamento entre o eleitor e os políticos. "Não são números desprezíveis os que estão colocados", afirmou. Ele mencionou ainda que a abstenção é mais baixa em municípios onde já está valendo a biometria e há um esforço da Justiça Eleitoral para acelerar o cadastro de todos os eleitores nesse sistema.

Antes do início das oitivas das testemunhas de acusação, nesta quarta-feira, 8, a Comissão do Impeachment do Senado limitou em quatro o número de decretos de crédito suplementar a serem analisados pelo colegiado.

A decisão é considerada uma vitória para a defesa da presidente afastada Dilma Rousseff, já que o pedido de alteração havia sido feito pela ex-advogado-geral da União José Eduardo Cardozo. Em seu parecer, o relator Antonio Anastasia (PSDB-MG), mencionava cinco decretos, mas aceitou fazer a alteração para evitar contradições.

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Cardozo questionou que o entendimento inicial de Anastasia ia contra o texto do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), aprovado na Câmara, que falava em quatro decretos. Na avaliação de Jovair, ele considerou que os dois primeiros decretos assinados por Dilma eram neutros do ponto de vista fiscal porque as fontes primárias e as despesas financeiras listadas nesses documentos se equivaliam. Na denúncia dos juristas Miguel Reale Jr., Hélio Bicudo e Janaína Paschoal, que originou o processo, eram mencionados seis decretos.

Com a mudança, poderão ser indicadas pela defesa oito testemunhas para cada um dos decretos, seguindo o que decidiu o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. Somadas a oito indicados que falarão sobre as pedaladas fiscais, serão 40 as testemunhas indicadas por Dilma no total. Na última relação enviada por Cardozo, já haviam sido sugeridos 32 nomes para esclarecer os decretos, entre eles o ex-ministro Nelson Barbosa e o ex-governador Ciro Gomes. Outros oito nomes já foram indicados para falar sobre as pedaladas fiscais. Porém as testemunhas ainda não foram aprovadas no colegiado.

Presente na sessão, a professora Janaína Paschoal afirmou que os direitos da acusação não estão sendo respeitados, pois algumas testemunhas contrárias a Dilma não foram aceitas pelo relator, por considerar que abordaram temas que estão fora do objeto da acusação. "Nós temos duas testemunhas, enquanto eles têm 40? Estou indignada como advogada e como cidadã", declarou.

O presidente do colegiado, Raimundo Lira (PMDB-PB), respondeu que a comissão ainda votará a lista de testemunhas indicadas da defesa, e que ele está tentando assegurar o direito de defesa, já que os aliados de Dilma são minoria na sessão.

A presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei 13.201 que abre crédito suplementar, no valor de R$ 331,755 milhões, em favor de transferências a Estados, Distrito Federal e municípios. A Lei está publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 7.

Outro decreto presidencial publicado no DOU delega competência ao ministro do Planejamento para a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, de forma a viabilizar os recursos de projetos restritos a essas funções.

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Também foi publicada no Diário Oficial a sanção da Lei 13.200, que abre crédito especial de R$ 368,258 milhões em favor do Ministério da Previdência Social para pagamento de despesas decorrentes do cumprimento de sentença judicial.

A Lei teve origem em Projeto de Lei do Congresso Nacional e viabilizará o pagamento de despesas para o cumprimento de execução provisória requerida pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas e pela Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas da Transbrasil, conforme sentença judicial já proferida. A ação foi proposta contra a União, o Instituto Aerus de Seguridade Social e outros.

Os mais de 19 mil eleitores da cidade de Santa Maria do Pará voltarão às urnas neste domingo (2) para eleger os novos prefeito e vice-prefeito do município. A cidade será a primeira a realizar nova eleição em 2014 e os cidadãos irão escolher entre os candidatos Diana de Sousa Câmara Melo (PR) e o vice Paulo Guerreiro e Jorge Luis da Silva Alexandre (PSDB) e seu vice Juberson Paes Fontoura.

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Estado, o processo eleitoral será promovido no local em virtude da cassação, por compra de votos, dos registros de candidatura e de diplomas do prefeito e do vice eleitos em 2012, Lucivandro Silva Melo e Paulo Augusto Batista Alencar. A decisão plenária do tribunal regional também determinou a inelegibilidade dos dois políticos por oito anos.

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Eleição - De acordo com o TRE-PA, 19.078 cidadãos estão aptos a votar neste domingo. Os eleitores serão distribuídos em 56 seções de 20 locais de votação e poderão utilizar uma das 80 urnas eletrônicas disponíveis para o processo. 

Em 2013 - No ano passado, 75 cidades de 20 Estados realizaram novos pleitos devido à anulação da eleição para prefeito feito pela Justiça Eleitora nas localidades.

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