Tópicos | Surdos

A fim de incentivar e promover o esporte de forma inclusiva, a Escola de Voleibol para Surdos chegou ao Compaz Ariano Suassuna, no bairro do Cordeiro. O programa tem apoio da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Segurança Cidadã e Secretaria de Esportes. O projeto tem coordenação de Mário Xandó, medalhista olímpico em Los Angeles 1984. As aulas serão realizadas às quartas (10h às 15h, uma turma) e sábados (15h às 18h, outra), ministradas por profissionais capacitados na modalidade e com conhecimento em Libras, a Língua Brasileira de Sinais. As inscrições podem ser efetuadas no próprio Compaz. 

Serão 40 vagas disponíveis, somando as duas turmas. Quem se interessar, deve ter entre 12 e 20 anos e se dirigir à recepção do Compaz Escritor Ariano Suassuna levando RG, CPF e comprovante de residência. Para menores de 18 anos, o responsável também precisa efetuar o registro. É preciso portar documento que ateste que a deficiência, como resultados de exame de audiometria, carteira de livre acesso a ônibus ou laudo médico com o CID.  

##RECOMENDA##

O projeto é financiado com recursos captados pela Lei Federal de Incentivo ao Esporte, do Governo Federal e Ministério do Esporte, e tem como Patrocinadores a Valgroup e a Chevrolet Serviços Financeiros. 

Vôlei de Surdos – O Geraldão já abriga o projeto “As Mãos Falam Pelo Jogo”, de vôlei de praia para surdos, com alunos divididos em duas turmas. A primeira com integrantes entre 12 e 15 anos; a segunda, com idade entre 16 e 20. As aulas são às terças e quintas, das 17h às 19h. Todas as atividades são realizadas por dois professores de Educação Física, num ambiente que garante a imersão dos participantes em sua própria cultura. Ou seja, com o conteúdo fomentado através de Língua Brasileira de Sinais (Libras). A modalidade possui as mesmas regras do vôlei olímpico e seus praticantes devem apresentar um nível de surdez acima de 55db para ser qualificado para a disputa. Há torneios próprios, não se encaixando nem na modalidade olímpica e nem paralímpica. 

Da assessoria

Os óculos Transcribe Glass prometem facilitar a comunicação de pessoas surdas através da realidade aumentada. Capaz de gerar legendas em tempo real, a tecnologia é compatível com Android e iOS.

Mestrando em informática biomédica na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, Tom Pritsky possui perda auditiva bilateral e desenvolveu o óculos junto com o colega Madhav Lavakare. Algumas de suas dificuldades pessoais nortearam o processo de criação do aparelho.

##RECOMENDA##

Em entrevista ao Stanford Daily, o cofundador contou que uma pessoa surda que estiver com o óculos pode entender o que o interlocutor fala sem precisar estar na sua frente.

"Poder acompanhar a conversa caminhando lado a lado é incrível. Nunca tivemos uma troca como essa", disse.

O design do aparelho permite que ele encaixe em qualquer óculos de grau, aumentando a proposta de acessibilidade do produto. As legendas são captadas e  enviadas via bluetooth ao dispositivo. Em seguida, são projetadas em uma pequena tela no campo de visão, que pode ser ajustada para alterar o tamanho da fonte e a localização só texto na lente.

[@#video#@]

Com o objetivo de promover, incentivar e integrar crianças e jovens surdos através do esporte, o Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães (Geraldão) passará a abrigar o projeto “As Mãos Falam Pelo Jogo”. As inscrições abriram nesta quarta-feira (18) e seguem até o dia 8 de fevereiro, com as atividades iniciando no dia 14. Todo o processo pode ser feito pelo seguinte link. O programa tem apoio da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Esportes.

Inicialmente, os alunos serão divididos em duas turmas. A primeira com integrantes entre 12 e 15 anos; a segunda, com idade entre 16 e 20. As aulas serão às terças e quintas, das 17h às 19h. Todas as atividades serão realizadas por dois professores de Educação Física, num ambiente que garanta a imersão dos alunos em sua própria cultura. Ou seja, com o conteúdo fomentado através de Língua Brasileira de Sinais (Libras).

##RECOMENDA##

Para se inscrever, os interessados, além de dados pessoais e apresentar registro oficial com foto, devem enviar o documento que ateste que a deficiência, como resultados de exame de audiometria, carteira de livre acesso a ônibus ou laudo médico com o CID.

RECIFE VÔLEI – Fomentando o ressurgimento do protagonismo do voleibol pernambucano no cenário brasileiro, o Geraldão será, já a partir deste mês de janeiro, a casa do Recife Vôlei. A equipe venceu a Superliga C, em 2022, de forma invicta e entra o ano de 2023 na luta pela vaga na elite da competição nacional. A Prefeitura do Recife apoia a iniciativa, por meio da Secretaria de Esportes.

A primeira partida do Recife Vôlei será no dia 20 de janeiro, às 19h30, contra o Curitiba Vôlei, em Curitiba, no Paraná. A estreia no Geraldão ocorre no dia 3 de fevereiro, às 20h, frente ao Vôlei Justforyou Vinhedo/Country Club, da cidade de Vinhedo, em São Paulo.

Da assessoria

O Ministério da educação (MEC), em parceria com a Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (Semesp), está disponibilizando uma cartilha virtual com orientações para volta às aulas de alunos surdos da educação básica, baseadas no contexto pandêmico atual. A cartilha também possui instruções para estudantes surdocegos, com deficiência auditiva sinalizantes, surdos com altas habilidades, superdotação e outras deficiências associadas.   

O documento orienta medidas como a utilização de máscaras transparentes e a disposição das salas em círculos, visto que é imprescindível que alunos surdos vejam as expressões faciais e movimentos da boca durante o processo de comunicação visual.  

##RECOMENDA##

No tocante às ações sanitárias, a cartilha enfatiza que o cuidado com os alunos surdocegos sejam redobrados, e sugere que os guias-intérpretes usem luvas, máscaras transparentes e higienizem as mãos com frequência, já que o contato físico é indispensável.  

Outro tópico ainda destaca a importância da escolha dos materiais pedagógicos, que devem ser fornecidos respeitando as especificidades linguísticas dos estudantes surdos, ou seja, com acesso à Libras e ao português escrito. 

Para acessar a guia completa com todas as orientações basta acessar o link.

A ferramenta digital criada para facilitar a vida dos surdos no país ampliou em mais de 30%, nos últimos dois anos, o número de sinais para tradução do português para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e lança um avatar voltado ao público infantil, o Guga.

VLibras passa a oferecer a novidade nesta sexta-feira (3), Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.

##RECOMENDA##

O sistema de tradução, desenvolvido pelo Ministério da Economia em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, dispõe de 21 mil sinais.

Avatar infantil

Guga reúne-se aos avatares Ícaro (masculino) e Hosana (feminino), com os quais os surdos traduzem para Libras não só páginas do governo federal, reunidas na plataforma Gov.Br, mas também páginas de empresas que já aderiram à ferramenta. Alguns exemplos: Vivo, Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Sky Serviços de Banda Larga, Serasa Experian, Universidade Presbiteriana Mackenzie e Agência Brasil.

“O Gov.Br é a plataforma com maior utilização do VLibras, mas a ferramenta extrapolou o Poder Público e também beneficia cada vez mais o público da iniciativa privada. É uma ferramenta de inclusão digital”, ressalta o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Caio Mario Paes de Andrade, em nota.

O VLibras é uma ferramenta de código aberto, que foi aperfeiçoado com a colaboração de pessoas surdas usuárias da ferramenta, como Lucas Silva, 25 anos, de Itabuna (BA), e Rafael Emil Korossy Marques, 36, de Recife (PE). Ambos ajudaram nas animações dos avatares que reproduzem os sinais em Libras.

“Crio para que Ícaro (avatar do VLibras) possa ser mais fluente”, diverte-se Silva, que conheceu a ferramenta nos primeiros meses de funcionamento, há cinco anos. “Sou animador surdo e os vídeos do VLibras, de como criar as animações dos sinais, são didáticos, têm legenda e janela de intérprete. Isso nos ajuda bastante a criar. Assisti os vídeos, pratiquei e vi que estou indo muito bem”, comemora.

Veja vídeo de Lucas Silva:

[@#video#@]

"Oi, meu nome é Lucas e este é meu sinal. Crio sinais para que Ícaro (avatar do VLibras) possa ser mais fluente. Sou animador surdo e os vídeos do VLibras de como criar as animações dos sinais são didáticos, têm legenda e janela de intérprete. Isso nos ajuda bastante a criar. Assisti os vídeos, pratiquei e vi que estou indo muito bem!” - Lucas Silva, 25 anos, de Itabuna (BA).

Sites

Hoje, 48.480 sites utilizam o VLibras, incluindo o Legislativo e o Judiciário, como o da Câmara dos Deputados, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

“O VLibras é uma ferramenta digital acessível para surdos, ou seja, um robô-intérprete de Libras para auxiliar a vida de surdos nos sites. Traduz o texto para Libras e também pode ajudar a encontrar um sinal por meio de uma palavra. Isso já é um ganho da comunidade surda digital, graças à tecnologia”, acrescenta Marques.

Personalização

A personalização dos avatares é gratuita no aplicativo VLibras. Ali é possível escolher cor do cabelo, da pele, dos olhos e da roupa de Ícaro, Hosana e agora do Guga.

Para ampliar a participação dos usuários, a equipe do VLibras está criando um Libraskê - ainda em fase de testes, sem data definida para ser lançado. O Libraskê permitirá aos surdos ver músicas com o uso da linguagem de sinais. O novo serviço vai trazer mais interação e diversão para o público infantojuvenil, destacou a Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital.

Um marco na história de Marabá. É dessa forma que a primeira turma para surdos sairá da Universidade do Estado do Pará (Uepa), Campus VIII. Os 24 graduandos se formam em outubro no curso de Letras Libras, sendo 20 alunos ouvintes e quatro alunos surdos, que defenderam o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) por meio da Língua Brasileira de Sinais. Essa comemoração é festejada com dupla motivação, em virtude do Dia Nacional do Surdo, comemorado no dia 26 de setembro.

Para o coordenador do Curso de Letras Libras da Uepa, professor Ozivan Perdigão Santos, comemorar a data com tantos resultados positivos significa uma conquista. "É visibilidade da Libras como língua regulamentada, como comunicação e expressão da comunidade surda brasileira", afirma.

##RECOMENDA##

A turma que se forma agora em Marabá foi constituída a partir do primeiro vestibular específico com prova em língua de sinais realizado na região, no ano de 2017. "O surdo não tinha acesso às provas de Língua Portuguesa escrita, elas apresentavam e ainda apresentam grande impedimento para eles cursarem universidade", afirma o professor Ozivan.

Marcia Grama, a primeira discente surda a integrar o grupo, fala do sentimento de fazer parte da turma: "Saber que sou a primeira a participar na universidade do nosso grupo de surdos em Marabá é grandioso. E ter também a responsabilidade profissional de ser professor de surdo aqui no município é gratificante, sinto uma satisfação enorme".

A graduanda também relata que a experiência não foi fácil no início, visto que 50% dos conteúdos de pesquisas tratados em sala não tinham as variações para a Língua Brasileira de Sinais. Mas teve o apoio da universidade sempre que precisou.

"A universidade ajudou a me desenvolver academicamente, pois ela se preocupava em ter sempre um bom intérprete que nos estimulava nos estudos. Havia dificuldades por eu não conhecer algumas palavras, mas ter o apoio da universidade e suporte da bolsa estudantil todas as horas que eu precisava, fez toda a diferenca", observa.

Marcia sai da universidade não só fazendo parte dessa história de reconhecimento e valorização, mas também construindo e contribuindo. Seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um dicionário L1 e L2 pensado para ajudar os surdos.

L2 é a aquisição de uma língua escrita que representa a oral-auditiva, enquanto que a L1 é a representação através da linguagem de sinais, explica. Da mesma forma que crianças ouvintes adquirem, normalmente, uma língua estrangeira como segunda língua, a criança surda aprende a sua língua “materna” de forma escrita como segunda língua, completa.

"Meu TCC foi pensado para ajudar os surdos com L2 a entender as palavras. Pensei a partir das minhas vivências durante a graduação e espero contribuir e auxiliar aos que precisarem", afirma.

O Curso de Letras Libras possui três turmas em andamento. Duas delas funcionam em Belém, no Campus I do Centro de Ciências Sociais e Educação, e a terceira está no campus da Uepa em Marabá. De acordo com a coordenação do curso, o objetivo é formar professores de Libras da Educação Básica, pesquisadores na área de educação de surdos e trazer visibilidade e importância à língua, além de amparar a comunidade como um todo. "É de suma importância a universidade contribuir com auxílio de intérpretes de Libras, com projetos de pesquisa e extensão. Temos outros pontos para serem ajustados, mas tudo é um processo", explica o coordenador.

Em Belém, a turma de 2017, que iniciou as atividades no mesmo período que a turma do Campus VIII, concluiu o curso com 17 discentes surdos graduados. Atualmente, em média quatro alunos surdos estão cursando a graduação. Ainda para este ano está prevista a formatura de 12 discentes ouvintes e de um surdo do Campus I. Para Ozivan, o sentimento é de satisfação. “Isso mostra o processo de respeito em relação às lutas dos movimentos surdos”, declara.

Ozivan Pergigão também esclare que o Letras Libras ofertado pela Uepa não é um curso de Libras vinculado à Educação Especial, e sim um curso para graduar professores de uma língua, a Língua de Sinais, trazendo os diálogos da Libras com a Linguística e a Literatura e suas interfaces. "O que demarca o ensino de Libras é a legalização da Língua de Sinais, a partir da Lei 10.436/2002 e o decreto 5.626/2005", finaliza.

Por Larissa Silva.

Regina Casé e a filha, Benedita, deram uma aula contra o capacitismo, em uma publicação nas redes sociais. Neste sábado (26), data em que é celebrado o Dia Nacional do Surdo, as duas ensinaram como não tratar  pessoas com algum tipo dessa deficiência, a exemplo da própria Benedita, que tem uma perda auditiva severa. 

No vídeo, mãe e filha reproduzem algumas situações ainda comuns entre pessoas ouvintes e não ouvintes, como aqueles que tentam falar com os surdos dando-lhe as costas; os que se dirigem ao acompanhante da pessoa com deficiência e não diretamente a ela; e ainda alguns que falam gritando e tocando na pessoa tentando chamar-lhe a atenção. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Na legenda da publicação, Regina explica que a intenção é ajudar todos a se comunicarem melhor e entender a diversidade que há na surdez. Por fim, Regina e Benedita deixam claro que pessoas com deficiência não são dignas de pena ou lamentação. “Procure saber o que é capacitismo e daqui pra frente seja anti capacitista. Ela (Benedita) é linda e é surda”.

A pandemia de coronavírus (Covid-19) trouxe à tona a falta de acessibilidade e a necessária atenção a diferentes grupos que compõem a sociedade. Sendo este um momento de maior atenção, onde a criatividade é útil, a comunicação entre pessoas surdas e não surdas não pode ser comprometida pelo uso de máscaras. "Estamos vivendo uma época onde todos nós precisamos exercitar a empatia, e colocá-la em prática, principalmente, quando nos deparamos com uma pessoa surda", explica a fonoaudióloga e intérprete de Libras Cristiane Calciolari.

A comunicação entre pessoas surdas e não surdas através da Língua Brasileira de Sinais (Libras) depende, prioritariamente, das expressões faciais. O uso obrigatório de máscaras pode dificultar grande parte do entendimento e compreensão em um diálogo. Máscaras que contenham um material transparente na região da boca se mostraram eficazes contra essa barreira que foi criada.

##RECOMENDA##

A fonoaudióloga Cristiane Calciolari usa máscara com transparência na região da boca | Foto: Arquivo Pessoal

 

"Com a boca coberta, não entendo nada. Melhora se tiver o visor de plástico transparente, porque aí é possível a comunicação e a socialização e eu consigo me comunicar. Me sinto em paz e independente", diz Bruno Ramos, surdo e pedagogo instrutor de Libras. "Com a máscara comum, se a pessoa abaixar o acessório para falar tem o perigo de contaminação. É muito melhor com o plástico transparente, onde a pessoa quando fala eu consigo ver. A comunicação acontece de forma efetiva e a acessibilidade acontece", complementa.

A fonoaudióloga Cristiane explica que fazer com que os surdos se sintam seguros e independentes para traçar uma comunicação direta e ativa é o principal ponto de partida na comunicação com não surdos. "Ter paciência em tentar estabelecer uma comunicação, seja através de gestos ou mesmo pela escrita, é muito importante para eles, para se sentirem compreendidos e, acima de tudo, pertencentes a sociedade", finaliza.

 

O "Projeto Gradação", desenvolvido pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), abriu as inscrições no curso preparatório para o vestibular Letras/LIBRAS 2020. As 30 vagas disponíveis são destinadas prioritariamente a estudantes que tenham  concluído o Ensino Médio na rede pública ou na rede privada de ensino (na condição de bolsista), podendo ser surdos ou ouvintes.

Os estudantes interessados devem se inscrever através de um formulário on-line até a próxima segunda-feira (25). O processo de seleção dos alunos será feito através de uma entrevista de caráter eliminatório e/ou classificatório no dia 27 de novembro, além de uma redação no dia 28. 

##RECOMENDA##

O resultado será publicado no site do Projeto Gradação, no dia 29 de novembro, e as aulas ministradas no Centro de Educação (CE) da UFPE todos os sábados, das 8h às 16h, a partir do dia 7 de dezembro. Para mais informações, acesse o edital da seleção para o curso. 

O "Projeto Gradação", segundo a UFPE, foi criado para apoiar pessoas que não tiveram oportunidades de aprendizagem nos padrões exigidos para entrar no ensino superior, fornecendo palestras e aulas inclusivas, abordando temáticas étnicas, políticas e culturais conectados a ideias de pensamento crítico e igualdade.

LeiaJá também

--> UFPB oferece 7.872 vagas no Sisu 2020

--> Como cuidar do corpo e da mente no período pré-vestibular

--> Recife ganha novo cursinho preparatório para o Enem

--> Mestrado e doutorado da UFPE recebem inscrições

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) participou de cerimônia nesta quinta-feira, 26, no Palácio do Planalto, do Dia Nacional dos Surdos e de lançamento do "Libras Gov", ao lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Segundo o Planalto, a ideia do programa é facilitar o acesso, por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras), a informações do governo federal e dos Três Poderes.

A defesa de pessoas com deficiência e da inclusão é uma bandeira do governo Bolsonaro, capitaneada pela primeira-dama. Na primeira etapa do programa, serão divulgados vídeos apresentando os sinais que identificam o presidente da República, vice, primeira-dama e segunda-dama, ministros do governo e porta-voz. "As demais autoridades serão incluídas nas fases seguintes do projeto", diz o Planalto. Os vídeos serão disponibilizados no portal do Planalto e redes sociais do governo.

##RECOMENDA##

Bolsonaro não falou no evento. A primeira-dama fez discurso em libras. Ela afirmou que surdos "têm direito a acessar várias áreas do conhecimento". A ministra da Mulher, da Família e Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou que o evento serve para sinalizar ao mundo que o Brasil "é o país da inclusão" e que nenhum surdo "ficará para trás". Damares disse que pessoas e até "governantes de outras nações" não "sabem o que está acontecendo" no Brasil, mas que devem entender que o País está em novo momento. "É uma nova nação", disse.

O Dia Nacional dos Surdos, comemorado em 26 de setembro, é uma homenagem à criação da primeira Escola de Surdos do Brasil, em 1857, no Rio de Janeiro, conhecida como Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines). O mês de celebração é chamado de Setembro Azul.

Na manhã desta quinta-feira (26), Dia Nacional do Surdos, manifestantes se reuniram na Avenida Conde da Boa Vista, localizada no Centro do Recife, com destino ao Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo do Estado, com o objetivo de debater com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, um projeto de lei que assegure que a gestão estadual forneça à população escolas bilíngues, que ensinem por meio da língua portuguesa escrita e falada e também através da Linguagem Brasileira de Sinais (Libras).

“É preciso que sejam fornecidas escolas inclusivas que utilizem uma estratégia metodológica capaz de contemplar estudantes ouvintes e não ouvintes que frequentem a mesma sala”, explica o líder do Movimento Surdo de Pernambuco e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Antônio Cardoso, um dos organizadores da manifestação.

##RECOMENDA##

De acordo com a Lei Brasileira da Inclusão (LBI) 13146/2015, metodologias, espaços e materiais devem ser capazes de atender a todos, de forma a não fazer uma separação das pessoas que possuem deficiência. No entanto, segundo o professor da área de história da educação da UFPE, José Luís Simões, poucas escolas no Estado são bilíngues, o que torna difícil, até mesmo, colocar esta lei em prática. “Se o surdo mora em uma cidade que não possui uma escola inclusiva, onde ele vai estudar?”, indaga o docente.

Para a estudante Ana Raquel, 18 anos, que cursa Letras-Libras na UFPE e enfrentou dificuldades durante o período que cursou, principalmente, o ensino fundamental, já que a escola que frequentava não possuía ensino em libras, é importante realizar manifestações para a conscientização das pessoas. “No Letra-Libras todos sabem Libras, então o desenvolvimento é bem melhor, mas precisamos mostrar para a sociedade que precisamos de uma maior acessibilidade dentro da sociedade.”, declara.

Além da busca por escolas bilíngues, a manifestação teve o objetivo de debater a inclusão de deficientes auditivos em concursos públicos, na área de saúde, entre outros. 

Na próxima quinta-feira (26) é comemorado o Dia Nacional dos Surdos. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 5,8 milhões de brasileiros possuem algum grau de deficiência auditiva. Porém, isso não significa que todas elas nasceram com a deficiência algumas pessoas podem perder a audição no decorrer da vida. “Entre as crianças que nascem deficientes auditivas, pode ser o caso de uma má formação ou lesão no aparelho auditivo. Pacientes que tiveram caxumba, por exemplo, podem ter perda auditiva ou quando consomem algum medicamento muito forte”, afirma a otorrinolaringologista Silvia Marine Fernandes Monteiro.

Uma das alternativas para os surdos são as próteses auditivas, que amplia os sons, hoje, eles podem ter conexão até com eletroeletrônicos como televisão, celular e notebook. Além do implante coclear, que são usados para perdas severas e profundas de audição. “Ele é um dispositivo eletrônico que fica parcialmente implantada e a outra parte fica externa. A audição é bem próxima ao fisiológico e é melhor que uma prótese auditiva” explica Silvia.

##RECOMENDA##

A designer Andréa Cardoso, 34 anos é mãe das gêmeas Luiza e Clara, de 1 anos e 6 meses. As meninas são prematuras extremas, logo após a saída da UTI foi feito o exame da orelhinha quando foi identificado a deficiência auditiva profunda em ambas. Depois de vários exames, as meninas passaram por uma cirurgia de implante coclear, no mês de junho. Em seguida começaram os testes com o aparelho. “O médico otorrinolaringologista das meninas foi muito transparente comigo e com o meu marido sobre a cirurgia. O processo cirúrgico foi muito sossegado, elas reagiram bem”, lembra.

Luiza e Clara com os pais após o implante coclear | Foto: acervo pessoal 

Mesmo conhecendo os sons depois de um ano de vida, Luiza e Clara têm uma boa adaptação com os implantes, porém, ainda é necessário acompanhamento com fonoaudiólogos. “Elas ainda estão associando os sons, pois tudo é uma novidade para as meninas. Existem alguns exercícios que fazemos em casa para estimular cada vez mais”, conta Andréa.

Segundo a otorrinolaringologista Silvia, antes do implante todos os deficientes auditivos passam por exames para saber se é possível realizar o procedimento cirúrgico, já que existem casos irreversíveis. “Nem todos os surdos podem fazer cirurgias para correção, as pessoas que possuem ausência total de audição não podem fazer cirurgias cocleares”, conclui.

 

A emissão de carteiras de habilitação para surdos cresceu 38,5% em cinco anos em São Paulo, segundo balanço do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-SP). Em 2013, foram emitidas 4.251 carteiras de motorista para defieientes auditivos. Ao longo do ano passado, 5.889 surdos tiverem direito de dirigir no estado.

No total, foram emitidas 26,8 mil carteiras de habilitação para surdos em São Paulo desde 2013. Em outubro de 2015, o Conselho Nacional de Trânsito emitiu uma resolução que tornou obrigatória a disponibilidade de intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) para os candidatos com deficiência auditiva.

##RECOMENDA##

Em 2014, foram emitidas 4.512 carteiras de habilitação para surdos no estado, enquanto em, 2016, o número chegou a 5.406, uma diferença de 19,8%. E continuou crescendo desde então. A Língua Brasileira de Sinais – Libras –  é reconhecida por lei como meio de comunicação e expressão dos surdos desde 2002.

O Detran-SP oferece um tutorial em Libras para orientar os candidatos sobre as etapas do processo de habilitação. Os vídeos podem ser vistos em página do Detran. Ali, também é explicado como fazer a requisição para a prova adaptada com intérprete. Só no ano passado foram feitas 451 solicitações para o exame com auxílio. Desde 2013, 1,3 mil candidatos optaram por fazer o exame com intérprete.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) emitiu uma nota, nesta quarta-feira (27), recomendando ao Instituto de Apoio à Universidade de Pernambuco (Iaupe) e à Comissão de Concurso da Universidade de Pernambuco (UPE) a seguridade de acesso à informação e comunicação através da Língua brasileira de sinais (Libras). A medida é válida para o período de inscrição e execução dos certames e seleções simplificadas promovidas pelo Iaupe.

“A comunicação é a forma de interação das pessoas e abrange, entre outras formas, os sistemas auditivos e os meios de voz digitalizados e os modos, meios e formatos aumentativos e alternativos de comunicação, incluindo as tecnologias das comunicações, as quais devem ser utilizadas para suplantar qualquer barreira de expressão ou o recebimento de mensagens pelos surdos”, afirmou o promotor de Justiça Maxwell Anderson Vignoli, no texto da recomendação, de acordo com nota divulgada no site do MPPE.

##RECOMENDA##

O promotor ainda salientou que a pessoa surda tem prioridade de atendimento, sobretudo com a finalidade de acesso à informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis.

Por fim, o MPPE ainda recomendou que o Iaupe oportunize a participação de pessoas com deficiências nos concursos públicos e seleções da UPE, disponibilizando prédios acessíveis e descentralizados para realização de provas.

Uma instituição de ensino, localizada no Recife oferece um preparatório em Libras para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As aulas são destinadas ao público surdo, mas também podem participar pessoas ouvintes fluentes em libras.

O curso será realizado todos os sábados do mês, das 8h às 12h e 13h às 17h. Os alunos assistirão aulas de redação, português, matemática, física, química, história, geografia, biologia e inglês - matérias essenciais para o desenvolvimento do Exame.

##RECOMENDA##

Os interessados poderão efetuar matrícula na sede do grupo Alpha, que fica localizada na Rua Gervásio Pires, 826 - Boa Vista – Recife. A mensalidade custa R$140 e mais detalhes sobre o curso podem ser obtidos diretamente com a instituição, pelo número (81) 3071-7249 ou (81) 99663-5033.

LeiaJá Também

-->Paraíba tem curso gratuito de libras com 300 vagas

-->Profissão de tradutor de libras resiste em mercado escasso

O comediante Leandro Hassum deixou a graça de lado para rebater críticas. Na última sexta (11), ele usou o seu perfil nas redes sociais para negar que tenha feito deboche de pessoas que tenham deficiência auditiva. O artista pediu respeito e chamou os críticos de "sem noção".

A polêmica começou após Hassum postar um vídeo em que aparece ao lado de Thiago Abravanel no que parece ser um encontro entre amigos. Nas imagens, Thiago canta a música Evidências enquanto Leandro faz uma 'tradução' de Libras. O comediante foi acusado de debochar dos deficientes auditivos por não ser, de fato, um intérprete da Língua Brasileira de Sinais e se incomodou com as críticas.

##RECOMENDA##

Para rebater, ele repostou o vídeo e comentou: "Respeito todos, mas respeite que sou comediante. Sem mais, ponto final. E viva o jogo da minha infância imagem e ação. Assumo o que realmente faço só não assumo o que os outros acham que faço". Ele também mencionou as críticas que recebeu ao elogiar o discurso da primeira dama, Michele Bolsonaro, no dia da posse, feito em Libras: "Veja o próximo vídeo e texto que postei na posse do nosso presidente e que também fui massacrado por fazer um elogio e aplaudir a atitude da nossa primeira dama. Devem ser as mesmas pessoas sem noção".

[@#video#@]

O Instituto Nacional de Educação de Surdos (NeoINES) divulgou nesta quinta-feira (10) através do Diário Oficial da União edital de processo seletivo para interessados em ingressar no curso de graduação curso de graduação em pedagogia - licenciatura -, na modalidade EAD. Ao total, são oferecidas 390 vagas para ingresso no primeiro semestre de 2019.

As oportunidades são para formação online. Mas, de acordo com o Instituto, os candidatos deverão realizar alguns procedimentos nos Polos espalhados pelo país. Os estados que abrigam são Rio de Janeiro, Goiás, Santa Catarina, Pará, Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.

##RECOMENDA##

Trinta vagas são distribuídas para cada um dos polos, 15 delas para ouvintes e as demais para candidatos surdos. As inscrições são gratuitas e, de acordo com o documento oficial, "o curso objetiva formar professores e gestores educacionais, surdos e ouvintes, em uma perspectiva bilíngue (Libras/Língua Portuguesa) e intercultural na modalidade online, para atuar na área da docência (Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental) e na gestão de espaços educativos formais e não formais".

De acordo com o edital, para concorrer às vagas, os candidatos devem ter concluído o Ensino Médio e ter realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) em uma das 03 últimas edições (2016, 2017 ou 2018). Nesta fase, caso o participante tenha participado de mais de uma dentre essas edições do ENEM, será considerada a edição em que obteve maior pontuação.

Os interessados devem realizar as inscrições para processo seletivo no site do NeoINES, de 21 a 25 de janeiro. Durante o processo, o candidato deverá descrever qual será o Polo de Apoio Presencial e  o tipo de vaga que deseja concorrer (Ampla concorrência ou Cota).

Segundo o edital da seleção, estão reservadas 50% das vagas oferecidas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. Deste processo, também há vagas para preenchimento de candidatos  autodeclarados pretos, pardos e indígenas. Ainda há outros critérios de seleção, como a renda familiar per capita. O quadro com a reserva de vagas está disponível no edital do processo seletivo.

O resultado do processo seletivo será divulgado no dia 30 de janeiro. Para realizar a matrícula, os selecionados devem comparecer ao Polo no qual submeteu inscrição, do dia 30 de janeiro a 1° de fevereiro. A lista de documentos está disponível no edital.

Caso o selecionado não compareça, haverão novas classificações. Estão programadas mais duas. O resultado será divulgado no dia 6 de fevereiro e as matrículas começam a partir do dia 7 do mesmo mês. 

Em silêncio. É assim que começa a entrevista do LeiaJa.com com um grupo de alunos do terceiro ano da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Ginásio Pernambucano, no Recife. Jadilson Paulo da Silva, 18, Matheus Ferreira, 21, Ana Raquel Santos, 17, e Victor Mateus Pereira, 19 anos, são quatro dos 3.860 candidatos com surdez ou deficiência auditiva que irão fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos próximos dias 4 e 11 de novembro.

##RECOMENDA##

Jadilson (foto) ainda não tem certeza, mas pretende fazer  graduação em química. Sua segunda opção é Letras/Libras. Também indeciso, Matheus pensa em medicina veterinária. Já Ana Raquel busca ser aprovada em um curso que envolva desenho artístico ou gastronomia. Victor, por sua vez, está dividido entre três graduações: enfermagem, dança ou design. Mesmo com áreas tão diferentes, os quatro amigos têm uma coisa em comum: as dificuldades e incertezas em relação à redação do Enem.

“[O Enem] É um pouco difícil por conta da redação, que deve ser escrita em português. A comunicação em Libras é muito boa, mas quando chega no português complica um pouco, para mim fica muito difícil saber qual palavra escrever”, conta Jadilson, diagnosticado com surdez severa.

Pelo fato de a comunicação dos surdos ou deficientes auditivos ser realizada por meio da Libras e traduzida para o português, alguns elementos saem do contexto e perdem o sentido. Isso ocorre com mais força, de acordo com os estudantes, quando acontece o inverso. “Às vezes a pessoa sabe Libras, mas não sabe português. Às vezes sabe português, mas não consegue se comunicar em Libras. Se não existissem tantas barreiras e Libras fosse aprendida desde criança, seria muito importante”, argumenta Matheus Ferreira.

[@#galeria#@]

Não somente Jadilson, mas todos seus outros amigos apontam o mesmo problema. Escrever é um trabalho dobrado e que afeta o desempenho na prova. Além disso, a dificuldade no estudo também é ponto negativo. “Para quem é ouvinte, a cartela de formas de estudar é bem maior do que para quem é surdo e isso é uma dificuldade para gente”, aponta Ana Raquel, que tem surdez moderada.

Por isso, os estudantes precisam atravessar barreiras muito além das dificuldades em matemática, física ou literatura, por exemplo, comuns aos alunos ouvintes; eles são postos a, primeiramente, tentar superar as dificuldades de comunicação para, assim, entender os conteúdos de cada disciplina. “Eu tenho muita dificuldade, acredito que se Libras fosse ensinado para a gente desde criança, seria uma grande diferença, sendo Libras a primeira língua e português a segunda”, explica Victor Matheus.

Intérprete do Ginásio Pernambucano há dois anos, Ari Tiago da Silva enxerga que o problema dos estudantes está na interpretação. “Depende muito do tradutor, da forma como ele passa o conteúdo para o aluno. Às vezes não há tradução na palavra e ele tem que arrumar uma forma de explicar”, ressalta.

Desde 2017, ano em que o tema da redação abordou as dificuldades educacionais dos surdos no Brasil, o Enem disponibiliza um auxílio de acessibilidade, a vídeoprova em Libras. Nos anos anteriores, com auxílio de um tradutor, o aluno surdo poderia tirar algumas dúvidas em relação à avaliação. Victor Matheus tenta pela terceira vez o Exame e afirma que a diferença entre a prova escrita e a vídeoprova é decisiva para o desempenho. “O tradutor não podia me dizer muita coisa, apenas tirar dúvida em algumas palavras, mas nem sempre poderia dizer o que eu questionava”, explica.

Apesar do novo recurso, os outros tradicionalmente oferecidos, o tradutor-intérprete de Libras e a leitura labial continuaram sendo oferecidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Este ano, 5.513.712 de candidatos confirmaram a inscrição para as provas. Desses, 2.415 tiveram atendimento aprovado para deficiência auditiva e 1.445 para surdez.

[@#video#@]

LeiaJá também

--> No Dia Nacional do Surdo, Enem ganha videoprova em libras

A 2ª edição do Seminário de Educação de Surdos e Libras (Seslibras) reunirá profissionais da área de educação especializada para pessoas com deficiência auditiva, de instituições municipais, estaduais e federais nos dias 18 e 19 de outubro, no Departamento de Hotelaria e Turismo (DHT) e no Centro de Educação (CE) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Zona Oeste do Recife. Os interessados devem se inscrever pelo site do seminário

No evento, serão abordados temas de seis áreas de educação para surdos: Cultura e Identidades Surdas; Literatura Surda e suas Formas de Expressões; Gramática da Libras; Sinais Internacionais e Pesquisas de Doutores.

##RECOMENDA##

O evento contará com palestras de Sédina dos Santos Jales Ferreira, da UFRN (Natal-RN); Ernani Nunes Ribeiro, da UFPE/CAV (Vitória-PE), Madga Souto Rosa do Monte, da  UFAL (Maceió-AL) e Patrícia Cardoso, professora da UNINABUCO (Paulista/PE). Além das palestras, haverá workshop com Irany Silva e Roniero Diodato (UFPE – Recife/PE), além de Isabela Cristina Gomes da Silva. 

LeiaJá Também

--> Videoprova do Enem 2017 está disponível no Portal do Inep

A Videoprova em libras do Enem 2017 já está disponível no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A plataforma é similar à adotada na forma regular do Exame e tem como objetivo facilitar a preparação dos estudantes com deficiência auditiva por meio de resolução das questões de anos anteriores.

Ao ser disponibilizada com uma interface similar à da prova deste ano, o objetivo do Instituto é fazer que a adaptação dos estudantes seja mais eficiente. Antes, os vídeos com enunciados e respostas da prova em libras eram apenas encontrados no Canal do Inep no Youtube.

##RECOMENDA##

Para a edição de 2018, o Inep disponibilizará a Videoprova em Libras, juntamente com o gabarito, na nova plataforma desenvolvida pelo Instituto. A postagem do arquivo se dará simultaneamente a disponibilização do tradicional Cadernos de Questões do Enem. 

Confira a Videoprova de Matemática e suas Tecnologias do Enem 2017: 

[@#video#@]

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando