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Sensação do surfe brasileiro no Circuito Mundial, João Chianca se manifestou pela primeira vez desde que sofreu um grave acidente nas poderosas ondas de Pipeline, no Havaí, no início do mês. Chumbinho, como é mais conhecido, agradeceu pelo apoio de familiares, amigos e salva-vidas e disse estar ansioso para voltar a surfar.

"Obrigado, Deus, pela segunda chance de me reerguer após o acidente em um lugar especial para mim. Acredito que o pior/susto (sic) passaram e já me encontro em casa bem e focado na minha recuperação dia pós dia. Agora somente tempo e processo importam. Sou imensamente grato a todos que estavam comigo e, aos que não estavam, por todo o amor e energia boa em minha direção, sem palavras, MUITO OBRIGADO", disse o surfista, nas redes sociais.

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O brasileiro de 23 anos, um dos destaques da última temporada do Circuito Mundial, sofreu o acidente no dia 3 deste mês. Ele caiu de uma grande altura quando entrava numa das ondas de Pipeline e foi resgatado ainda desacordado e levado a um hospital. Ele foi socorrido rapidamente por outros surfistas e salva-vidas.

No dia seguinte, Lucas Chumbo, irmão do atleta profissional, veio a público para revelar que João Chianca estava bem, apesar do susto. Chumbinho, contudo, só veio a se manifestar publicamente sobre o acidente nesta semana. E avisou que já estava pensando em voltar para as ondas.

"Mal posso esperar para passar por esse processo e voltar a água. Grato pela segunda chance e pelo amor de todos vocês", disse o surfista. Agradecimentos especiais a minha família (chumbo) e amigos próximos, minha equipe e patrocinadores, a minha namorada e sua família (Silva) e a comunidade no Hawaii (sic)", escreveu.

Chumbinho foi uma das sensações da última edição do Circuito Mundial. Ele terminou a temporada na quarta posição do ranking. E será um dos representantes do Brasil na modalidade nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

Recentemente, a World Surf League (WSL) anunciou a realização da última etapa do Circuito Banco do Brasil de Surfe em 2023. Válido pelo Qualifying Series (QS), divisão de acesso para o Challenger Series, o evento está agendado para acontecer na Praia da Grama, em Itupeva, no interior de São Paulo, entre os dias 30 de outubro e 1 de novembro. Será a primeira vez que o torneio ocorrerá em uma piscina de ondas artificiais na América Latina.

O campeonato vai fechar o Circuito Banco do Brasil de Surfe 2023 e valerá 1000 pontos para o ranking regional da WSL South America, tanto no masculino quanto no feminino. O torneio será o segundo no mundo a adotar a tecnologia da empresa espanhola Wavegarden, responsável por gerar ondas Cove 2.0. A estreia desse modelo ocorreu no ano passado, durante o Rip Curl Pro URBNSURF, em Melbourne, Austrália. Com mais de 30 tipos de ondas e cerca de 1000 por hora com qualidade semelhante à do oceano, o ambiente oferece oportunidades para surfistas iniciantes e treinamento de alta performance para os profissionais.

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"Este evento representará um marco significativo para a comunidade do surfe no Brasil. A realização inédita de uma competição em piscina de ondas artificiais na América Latina reforça o compromisso da WSL com a inovação e a evolução de todo o ecossistema do esporte. Estamos empolgados com o encerramento de mais uma edição de sucesso do Circuito Banco do Brasil de Surfe, agora com uma proposta diferenciada no continente”, comenta Ivan Martinho, presidente da WSL na América Latina.

O Circuito Banco do Brasil de Surfe, lançado em 2022, promove cinco etapas este ano nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste do país. A temporada teve início com o QS 5000 Saquarema Surf Festival, que consagrou Ian Gouveia e Tainá Hinckel como campeões. As etapas subsequentes ocorreram em Garopaba (SC), Salvador (BA) e São Sebastião  (SP), com vitórias de atletas brasileiros em diferentes categorias.

Na edição da Praia da Grama, participaram 48 homens e 24 mulheres, incluindo o campeão mundial, Adriano de Souza, e promissores talentos, como Tainá Hinckel e Sophia Medina, irmã do tricampeão mundial Gabriel Medina. Outro destaque é Miguel Pupo, irmão de Samuel Pupo, recém-vencedor do Challenger Series em Saquarema e membro do CT de 2024. As baterias do Circuito Banco do Brasil de Surfe estão disponíveis no site oficial da WSL Latin America.

Além da competição inédita na piscina de ondas artificiais da Praia da Grama, outra novidade será a sessão de treinamento dos atletas na véspera das disputas. Na segunda-feira, os surfistas terão a oportunidade de conhecer as ondas e o funcionamento do espaço, situação incomum nos outros torneios da Liga. Os treinos serão acompanhados de coletiva de imprensa com atletas e representantes oficiais da WSL e do Banco do Brasil.

O número de participantes traz um novo formato para o evento da WSL na Praia da Grama. Na terça-feira e na quarta-feira, a competição começa às 8h e vai até por volta das 16h. Os competidores foram divididos em baterias com quatro surfistas e todos terão direito a surfar até quatro ondas, sendo computadas as duas maiores notas recebidas. Quem ficar na primeira e segunda colocações avança para a próxima fase. A partir das quartas de final, cada surfista terá direito a pegar cinco ondas; nas semifinais e nas finais serão três ondas de cada lado da piscina.

A World Surf League

A World Surf League (WSL) promove as principais competições de surfe no planeta, coroando os campeões mundiais desde 1976, com os melhores surfistas do mundo se apresentando nas melhores ondas do mundo. A WSL é composta por uma divisão de Circuitos e Competições, que supervisiona e opera mais de 180 eventos globais a cada ano; pela WSL WaveCo, que produz as melhores ondas artificiais de alta performance; e pela WSL Studios, com produções independentes de conteúdos e projetos com e sem roteiros.

Tatiana Weston-Webb e Aline Adisaka estão nas finais do surfe nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. Nesta segunda-feira (30), as surfistas disputarão a medalha de ouro nas categorias shortboard e stand up paddle, enquanto mais três brasileiros já têm, no mínimo, o bronze garantido.

Ainda há estreias do Brasil no vôlei e no handebol masculinos, além de atuações em outras modalidades como atletismo, judô e tênis de mesa. A transmissão será feita pelo streaming da CazéTV, pelo Canal Olímpico do Brasil no YouTube e no PanAm Sports Channel.

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ATLETISMO

16h - Decatlo masculino - 100m (José Fernando Ferreira Santana)

16h30 - Lançamento de disco feminino - final (Andressa Oliveira de Morais e Izabela Rodrigues da Silva)

16h40 - Decatlo masculino - salto em distância (José Fernando Ferreira Santana)

17h40 - Decatlo masculino - arremesso de peso (José Fernando Ferreira Santana)

17h50 - 400m feminino - semifinais (Tabata Vitorino e Tiffani Marinho)

18h10 - 400m masculino - semifinais (Lucas Conceição Vilar e Lucas da Silva Carvalho)

18h35 - 100m masculino - semifinais (Erik Barbosa, Felipe Santos e Paulo André Oliveira)

19h - Salto em distância feminino - final (Eliane Martins e Letícia Oro Melo)

19h05 - 100m feminino - semifinais (Lorraine Martins e Vitória Rosa)

19h15 - Decatlo masculino - salto em altura (José Fernando Ferreira Santana)

19h30 - Lançamento de disco masculino - final (Alan Christian de Falchi)

19h40 - 10.000m feminino - final

20h35 - Decatlo masculino - 400m (José Fernando Ferreira Santana)

21h - Revezamento 4x400m misto - final (Douglas Hernandes Mendes/Lucas Conceição Vilar/Tiffani Marinho/Lucas Carvalho/Tabata Vitorino/Jayny Suelen Barreto)

ESGRIMA

9h - Espada masculina - fase de grupos (Alexandre Camargo, Fabrizio Lazzarotto e Leopoldo Gubert)

10h40 - Florete feminino - fase de grupos (Bia Bulcão, Carolina Brecheret e Mariana Pistoia)

12h10 - Espada masculina - 16 avos de final

13h15 - Florete feminino - 16 avos de final

14h20 - Espada masculina - quartas de final

14h50 - Florete feminino - quartas de final

16h - Espada masculina - semifinais

16h30 - Florete feminino - semifinais

17h - Espada masculina - semifinais

17h30 - Florete feminino - semifinais

18h10 - Espada masculina - final

18h45 - Florete feminino - final

HÓQUEI SOBRE A GRAMA

9h30 - Torneio feminino - Grupo A: Argentina x Trindade e Tobago

11h30 - Torneio feminino - Grupo B: México x Canadá

17h30 - Torneio feminino - Grupo A: Uruguai x Estados Unidos

19h30 - Torneio feminino - Grupo B: Chile x Cuba

HANDEBOL

10h - Chave masculina - Grupo B: Cuba x Uruguai

12h30 - Chave masculina - Grupo B: Argentina x Estados Unidos

17h30 - Chave masculina - Grupo A: Brasil x México

20h - Chave masculina - Grupo A: Chile x República Dominicana

VÔLEI

10h30 - Chave masculina - Grupo A: Brasil x Colômbia

13h30 - Chave masculina - Grupo A: Cuba x México

17h30 - Chave masculina - Grupo B: Argentina x Porto Rico

20h30 - Chave masculina - Grupo B: Chile x República Dominicana

Judô

10h - Judô masculino até 90kg - oitavas de final (Rafael Macedo)

10h - Judô masculino até 100kg - oitavas de final (Leonardo Gonçalves e Kayo Santos)

10h - Judô masculino acima de 100kg - oitavas de final (Rafael Silva)

10h - Judô feminino até 78kg - oitavas de final (Eliza Ramos e Samantha Soares)

10h - Judô feminino acima de 78kg - oitavas de final (Beatriz Souza)

10h - Judô masculino até 90kg - quartas de final

10h - Judô masculino até 100kg - quartas de final

10h - Judô masculino acima de 100kg - quartas de final

10h - Judô feminino até 78kg - quartas de final

10h - Judô feminino acima de 78kg - quartas de final

11h - Judô masculino até 90kg - semifinais

11h - Judô masculino até 100kg - semifinais

11h - Judô masculino acima de 100kg - semifinais

11h - Judô feminino até 78kg - semifinais

11h - Judô feminino acima de 78kg - semifinais

11h - Judô masculino até 90kg - repescagem

11h - Judô masculino até 100kg - repescagem

11h - Judô masculino acima de 100kg - repescagem

1h - Judô feminino até 78kg - repescagem

11h - Judô feminino acima de 78kg - repescagem

15h - Judô masculino até 90kg - disputa do bronze

15h - Judô masculino até 100kg - disputa do bronze

15h - Judô masculino acima de 100kg - disputa do bronze

15h - Judô feminino até 78kg - disputa do bronze

15h - Judô feminino acima de 78kg - disputa do bronze

15h - Judô masculino até 90kg - final

15h- Judô masculino até 100kg - final

15h - Judô masculino acima de 100kg - final

15h - Judô feminino até 78kg - final

15h - Judô feminino acima de 78kg - final

VELA

12h - ILCA 7 - regata de abertura (Bruno Fontes)

12h - Nacra 17 - regata de abertura (Samuel Albrecht/Gabriela Nicolino)

12h - Lightning - Regata de abertura (Thomas Sumner/Ana Barbachan/Larissa Juk)

12h - Fórmula Kite feminina - regata de abertura (Maria do Socorro Reis)

12h07 - ILCA 6 - regata de abertura (Gabriella Kidd)

12h07 - Snipe - regata de abertura (Juliana Duque/Rafael Martins)

12h10 - Fórmula Kite masculina - regata de abertura (Bruno Lobo)

14h30 - 49er FX - regata de abertura (Martine Grael/Kahena Kunze)

12h37 - 49er - regata de abertura (Marco Grael/Gabriel Simões)

15h - IQFoil masculino - regata de abertura (Mateus Isaac)

15h05 - IQFoil feminino - regata de abertura (Bruna Martinelli)

15h15 - Sunfish masculino - regata de abertura

15h22 - Sunfish feminino - regata de abertura

SOFTBOL

10h - Chave feminina - Grupo B: Peru x Porto Rico

13h - Chave feminina - Grupo A: Estados Unidos x Venezuela

16h - Chave feminina - Grupo A: Chile x México

SURFE

8h - Stand up paddle masculino - disputa do bronze (Luiz Diniz)

8h28 - Stand up paddle feminino - disputa do bronze

8h56 - Longboard masculino - disputa do bronze (Carlos Bahia)

9h24 - Longboard feminino - disputa do bronze (Chloe Calmon)

9h52 - Shortboard masculino - disputa do bronze

10h20 - Shortboard feminino - disputa do bronze

10h48- Stand up paddle masculino - final

11h21 - Stand up paddle feminino - final (Aline Adisaka)

11h54 - Longboard masculino - final

12h27 - Longboard feminino - final

13h - Shortboard masculino - final

13h33 - Shortboard feminino - final (Tatiana Webb)

14h23 - Stand up paddle masculino - final

15h28 - Stand up paddle feminino - final

TÊNIS DE MESA

10h - Duplas mistas - semifinais (Vitor Ishiy/Bruna Takahashi)

10h50 a 19h - Simples feminino - rodada de 32 (Bruna Takahashi e Giulia Takahashi)

11h40 a 19h - Simples masculino - rodada de 32 (Hugo Calderano e Vitor Ishiy)

19h30 - Duplas mistas - final

POLO AQUÁTICO

8h - Chave feminina - Grupo A: México x Cuba

9h30 - Chave feminina - Grupo B: Brasil x Porto Rico

11h - Chave masculina - Grupo A: Canadá x Argentina

12h30 - Chave feminina - Grupo B: Estados Unidos x Chile

15h - Chave masculina - Grupo A: Brasil x Porto Rico

16h30 - Chave masculina - Grupo B: Argentina x Cuba

18h - Chave masculina - Grupo A: Estados Unidos x México

19h30 - Chave masculina - Grupo B: Canadá x Chile

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) vai ofertar uma disciplina prática, na praia de Itapuama, no Cabo de Santo Agostinho, em janeiro e fevereiro, e teórica de surfe. Pioneira em Pernambuco, a oferta do tema faz parte do curso de bacharelado em Educação Física da instituição e está alinhada às ações realizadas dentro do projeto de extensão sUrFPE. 

Os interessados podem se inscrever, através do formulário eletrônico. Ao todo, a iniciativa conta com 25 vagas. De acordo com o projeto, os participantes da disciplina terão direito a certificado apenas com participação em todos os encontros teóricos e, pelo menos, uma atividade prática, ou seja, 75% de presença. 

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A disciplina de surfe será oferecida no segundo semestre de cada ano, sendo em 2023, realizada no semestre letivo 2023.2. A modalidade tem como objetivo tratar o esporte enquanto atuação profissional, abordando competências físicas e técnicas, planejamento e elaboração de intervenções de letramento, modelos de negócios, estratégias de avaliação e aspectos biopsicossociais e culturais.

“Focaremos nos aspectos de formação, treinamento e benefícios terapêuticos do surfe. Os estudantes viverão, dessa forma, a experiência de aprendizes e instrutores, além de participarem de discussões relacionadas aos aspectos teóricos da modalidade”, aponta o professor do Departamento de Educação Física, Tony Meireles.

A etapa da África do Sul do Circuito Mundial de Surfe teve o terceiro lay day consecutivo confirmado neste domingo. Sem ondas com condições para disputa em J-Bay, os organizadores da Liga Mundial confirmaram que as baterias da etapa de Jeffreys Bay serão novamente adiadas. A próxima chamada acontecerá às 2h45 desta segunda-feira (horário de Brasília).

Após realização do primeiro dia de evento normalmente na última quinta-feira, o Circuito Mundial já anunciou dois dias de lay day na sexta (14) e no sábado (15) dada as condições fracas das ondas. Havia a esperança de melhora do mar para o domingo, o que não se confirmou.

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Durante o primeiro dia de evento, João Chianca, Filipe Toledo, Yago Dora e Gabriel Medina foram os brasileiros a vencer suas baterias e garantir vaga nas oitavas de final. Já Ítalo Ferreira e Caio Ibelli caíram para a disputa das repescagens.

A etapa em J-Bay e a próxima em Teahupoo serão cruciais para a definição dos finalistas da temporada. No momento, o top 5 tem três brasileiros, o líder Filipe Toledo, João Chianca em quarto e Yago Dora em quinto. Medina, ìtalo e Ibelli ainda possuem chances de classificação para a final.

Atual campeão mundial e líder do campeonato, o brasileiro Filipe Toledo estreou com vitória na etapa da África do Sul do Circuito Mundial de surfe, na badalada Jeffreys Bay. Os compatriotas Gabriel Medina, João Chianca e Yago Dora também venceram suas baterias nesta quinta-feira e avançaram às oitavas de final.

Já Italo Ferreira, campeão mundial em 2019 e campeão olímpico em 2021, e Caio Ibelli foram derrotados em suas baterias de estreia e terão que passar pela repescagem. Eles voltarão para o mar na manhã desta sexta-feira, às 7h45 pelo horário local - 2h45 da madrugada, pelo horário de Brasília.

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Com risco de perder a liderança do ranking na etapa sul-africana, Filipinho mostrou estar em boas condições físicas nesta quinta, após sofrer dores no joelho durante a etapa do Rio, em Saquarema, há duas semanas. Ele obteve 15,27 no somatório de suas ondas e deixou para trás o japonês Kanoa Igarashi (14,33) e o local Adin Masencamp (9,43).

O adversário de Filipinho nas oitavas ainda não foi definido, assim como acontece com Medina, João Chianca e Yago Dora. O tricampeão mundial anotou 14,00 e superou o australiano Ryan Callinan (12,93) e o local Matthew McGillivary (13,67).

Chianca, mais conhecido como Chumbinho, obteve 11,50 e desbancou os havaianos Barron Mamiya (6,37) e Seth Moniz (10,17). Campeão da etapa do Rio, Yago Dora manteve o embalo e anotou 16,27, superando o australiano Connor O'Leary (13,52) e o havaiano Ian Gentil (10,40).

Também se garantiram nas oitavas de final o americano Griffin Colapinto, vice-líder do campeonato, o australiano Ethan Ewing, o havaiano John John Florence e o australiano Jack Robinson. Caio Ibelli foi batido justamente por Ewing por 11,67 a 9,17 e ainda pelo indiano Rio Waida, que anotou 14,10.

Italo Ferreira foi o segundo melhor da bateria vencida por John John, com 15,27 contra 14,34 do brasileiro.

O surfista Mikala Jones, de 44 anos, morreu neste domingo (9), na Indonésia, após um acidente trágico. Segundo a revista Stab Magazine, Jones perdeu a vida por causa da perda de sangue após um corte na artéria femoral na virilha. Apesar de ter competido profissionalmente durante o fim dos anos 90 e o início do milênio, Mikala ficou conhecido pela trajetória no 'free surf', que é quando os atletas surfam para filmagens e fotos.

Apesar de ser nascido no Havaí, Mikala Jones se estabeleceu como surfista na Indonésia. Foi no país que viveu a maior parte do tempo de sua vida e também onde conseguiu os melhores trabalhos. Mikala deixa família e os irmãos Malia e Daniel Jones, que também são surfistas.

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De acordo com informações locais, o surfista havaiano estava surfando próximo de Mentawai, que era a região em que estava hospedado. A equipe médica do local prestou os primeiros socorros, mas não foi possível fazer nada para evitar a morte. Após a notícia e a confirmação da morte, Kelly Slater, maior nome da história do surfe, comentou na última foto postada por Jones no Instagram: 'lenda'.

Mikala é considerado por muitos um dos grandes revolucionários do surfe quando se fala da Indonésia. Apesar de ter nascido nos Estados Unidos, Jones partiu para o país em busca de conhecer as melhores ondas e descobrir novos lugares para a prática do seu esporte. Com a ideia de explorar e preservar o ambiente, o surfista passou a ser referência para encontrar as melhores ondas.

Foto: Reprodução/Instagram

A chamada deste sábado para a Etapa do Rio de Janeiro do Circuito Mundial de Surfe foi cancelada por falta de ondas na Praia de Itaúna, em Saquarema. Apesar do sol e do bom público, o swell que vinha acontecendo no local não se manteve para o fim de semana. O evento foi interrompido durante a repescagem feminina e haverá uma nova chamada neste domingo, com chances de haver mais um lay day (dia sem competição).

A previsão de ondas aponta que o evento poderá ser adiado novamente nos próximos dias, com competições apenas no meio da semana. A competição havia sido pausada entre as baterias 2 e 3 da repescagem feminina, na tarde de sexta-feira. A brasileira Silvana Lima foi eliminada na repescagem, enquanto a bateria de Tatiana Weston-Webb ainda está para acontecer.

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O primeiro dia de competições em Saquarema foi repleto de baterias. Os brasileiros Yago Dora, Filipe Toledo, Ìtalo Ferreira e João Chianca avançaram às oitavas de final, enquanto Caio Ibelli, Gabriel Medina, Samuel Pupo e Jadson André disputarão as repescagens.

A WSL (Liga Mundial de Surfe) respondeu de maneira oficial nesta terça-feira (30) através de carta aberta todas as reclamações de Gabriel Medina, Ítalo Ferreira e Filipe Toledo após as eliminações na etapa do Surf Ranch, disputada nos Estados Unidos no último fim de semana. De acordo com Erik Logan, CEO da entidade, as reclamações dos brasileiros nas redes sociais não têm fundamento.

"Em termos das declarações feitas, rejeitamos completamente a sugestão de que o julgamento de nossas competições seja de alguma forma injusto ou preconceituoso. Essas alegações não são apoiadas por nenhuma evidência. Primeiramente, os critérios de julgamento são fornecidos aos atletas antes de cada competição", disse Logan em carta aberta.

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Após serem eliminados na última etapa do Circuito Mundial de surfe, o trio brasileiro reclamou, através das redes sociais, sobre a falta de critério no julgamento e nas notas das ondas durante a etapa nos Estados Unidos. De acordo com os brasileiros, a nacionalidade dos surfistas parecia estar sendo levada em consideração na hora de dar as notas.

Além disso, ainda no documento divulgado nesta terça-feira, Erik Logan relembra os episódios de ameaças sofridas por atletas, árbitros e outros profissionais ligados à WSL pelas redes sociais após a eliminação dos brasileiros na etapa do último fim de semana.

"Nos últimos dias, vários surfistas, juízes da WSL e funcionários foram vítimas de assédio, intimidação e ameaças de violência, incluindo ameaças de morte como resultado direto dessas declarações. Essas coisas nunca deveriam acontecer em nosso esporte, ou em qualquer esporte, e estamos arrasados com o fato de membros de nossa comunidade estarem sujeitos a isso."

NINGUÉM ACIMA DO SURFE

Já nas últimas linhas do comunicado, uma frase saltou aos olhos. Após rebater as críticas feitas pelos brasileiros nas redes sociais, Erik Logan parece mandar um recado direto para Medina, Ítalo e Filipinho, que foram os surfistas que publicamente se colocaram contra a forma de julgamento após a última etapa.

"Porém, é inadmissível que qualquer atleta questione a integridade de nossos juízes que, assim como nossos surfistas, são profissionais de elite. Nenhuma pessoa ou grupo de pessoas está acima da integridade do esporte."

O australiano Ethan Ewing usou as redes sociais para mostrar parte da reação dos fãs brasileiros após o surfista ter eliminado Gabriel Medina na etapa do Circuito Mundial de Surfe. O surfista postou em seu instagram a mensagem que recebeu de um fã brasileiro, que já apagou sua conta na rede social.

"Um dia, você vai competir no Brasil, e nós lembraremos de você. Prepare-se. Estou falando de novo. Aqui no Brasil nós vamos te matar. Saquarema vai ser seu funeral", dizia a mensagem que Ewing mostrou em um print.

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A mensagem foi enviada por uma pessoa que já desativou a conta no Instagram. Ethan Ewing foi o responsável pela eliminação de Gabriel Medina na etapa do Surf Ranch, que aconteceu no último fim de semana. A desclassificação do brasileiro causou muita polêmica e revoltou grande parte dos fãs de surfe no mundo.

ENTENDA A POLÊMICA

Nas quartas de final da etapa deste final de semana, Gabriel Medina e Ethan Ewing terminaram com o mesmo somatório, de 14.67. Contudo, o australiano avançou pelos critérios de desempate por ter a maior nota superior à maior nota do brasileiro. Após a classificação de Ethan para a semifinal, muitas pessoas reclamaram do critério para as notas dadas para os dois sufistas.

Após o fim de sua participação na etapa deste final de semana, Gabriel Medina usou as redes sociais para pedir mais clareza nas notas dadas pelos árbitros da WSL. Segundo o surfista brasileiro tricampeão do mundo, a forma como são as notas atualmente no esporte são uma "ameaça para o esporte".

Com a eliminação de Medina, outros brasileiros também criticaram a forma como são dadas as notas nas etapas do Circuito Mundial de Surfe. Ítalo Ferreira e Filipe Toledo, brasileiros campeões mundiais nas últimas temporadas, usaram as redes sociais para se posicionar sobre o assunto.

"Vai além de uma nota. O meu intuito não é atacar, ferir, entrar no mérito de julgamento, mas o silêncio me consome. O surfe que me deu e dá tudo. Eu vivo por isso, se é que ainda preciso provar. Meu olhar, minha energia e o que eles carregam dizem tudo. De minha parte, surfe, eu te entrego meu todo. Minha devoção. Meu dia a dia que só eu, minha equipe e minha família sabemos. E assim, seguiremos", diz trecho da postagem de Ítalo.

"Por amor ao esporte, sigo firme e forte. E, agora, estou com sentimento de felicidade ao ver os posts do Gabriel Medina, Ítalo Ferreira e muito outros, que ainda podem aderir à ideia de que o que buscamos será sempre a evolução do esporte, com justiça e transparência. Não queremos nada além do justo. Nada além do que é de direito nosso. Precisamos que a nossa voz seja ouvida e respeitada, pois, afinal, nós somos os protagonistas disso tudo", afirmou Filipinho.

Os critérios utilizados pelos juízes da WSL na etapa de Surf Ranch, nos Estados Unidos, foram alvos de questionamento dos surfistas brasileiros Gabriel Medina e Ítalo Ferreira nesta segunda-feira. Os dois manifestaram o descontentamento por meio das redes sociais pedindo mais clareza na definição das notas.

Eliminado nas quartas de final, Medina caiu para o australiano Ethan Ewing. Ítalo também reclamou da avaliação de suas notas ao ser derrotado na grande decisão para o americano Griffin Colapinto.

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"A WSL precisa urgentemente esclarecer seus critérios e aplicar um julgamento justo para preservar a evolução do esporte", afirmou o surfista em parte do post que consta na sua conta do Instagram.

No seu manifesto, Medina afirma ainda que a falta de clareza nas decisões dos árbitros é uma ameaça ao crescimento do esporte. "A comunidade do surfe, especialmente a brasileira, está estarrecida com a falta de clareza e inconsistência na definição das notas já há muitos anos, mas ultimamente isso tem sido ainda mais chocante", escreveu.

Ítalo Ferreira também se manifestou. Na mensagem, ele fala da sua indignação externando a importância que o surfe tem na sua vida de atleta. "O meu intuito não é atacar, ferir, entrar no mérito e julgamento, mas o silêncio me consome. O surfe me deu e me dá tudo. Eu vivo por isso, se é que ainda preciso provar."

Vários surfistas de todo mundo também reforçaram os questionamentos à Liga Mundial de Surfe. Até mesmo Simone Medina, mãe de Gabriel, engrossou a lista dos descontentes com os jurados que trabalharam na etapa de Surf Ranch nas redes sociais.

"Vergonha define. Covardes! Vocês só conseguem parar ele assim. Mas aquele que Deus escolheu para vencer, nem vocês vão conseguir", postou a mãe do surfista nas redes sociais.

O brasileiro Gabriel Medina conquistou, na madrugada desta sexta-feira (28), a etapa de Margaret River (Austrália) do Circuito Mundial de Surfe. O título foi garantido após bater o californiano Griffin Colapinto na grande decisão. Já entre as mulheres, a grande vencedora foi a norte-americana Carissa Moore, após final com a australiana Tyler Wright.

“É muito especial vencer aqui […]. É um lugar no qual tenho lutado para fazer boas baterias, então foi muito bom fazer boas ondas desta vez e por vencer o campeonato. Estou me sentindo bem melhor agora, sentindo que estou voltando a ter um bom ritmo de competição novamente. Eu e o Griff sempre fazemos boas batalhas. Adoro competir contra esses caras, é para isso que estamos aqui. Essa onda é muito difícil de surfar, então estou feliz por conseguir fazer boas baterias esse ano e, especialmente, pela vitória”, declarou o tricampeão mundial, que venceu a etapa australiana pela primeira vez em sua carreira.

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Após conquistar a quinta etapa do Circuito Mundial de Surfe, Medina assumiu a sétima posição do ranking (com 19.960 pontos), que é liderado por João Chianca, com 28.255 pontos, e que tem Filipe Toledo na vice-liderança, com 25.575 pontos.

Já entre as mulheres o título ficou com Carissa Moore, que superou na decisão a nova líder do ranking mundial, Tyler Wright (com 31.685 pontos). Com o título em Margaret River, a norte-americana chegou aos 29.490 pontos e subiu para a segunda posição da classificação do Circuito Mundial. A única brasileira na disputa, Tatiana Weston-Webb, aparece na sexta posição com 18.185 pontos.

A próxima parada do Circuito Mundial de Surfe é na Califórnia, onde, nos dias 27 e 28 de maio, será disputada a etapa do Surf Ranch na piscina de ondas artificiais idealizada pelo onze vezes campeão mundial Kelly Slater.

 

A surfista Sara Taylor registrou boletim de ocorrência em Bali, na Indonésia, contra o brasileiro João Paulo Azevedo, que a agrediu na última quinta-feira. Segundo o G1, Taylor deixou com as autoridades os vídeos que mostram JP Azevedo, como o atleta do Espírito Santo é conhecido no meio do surfe, lhe dando um soco por ela ter cortado um amigo dele durante a tentativa de pegar uma onda.

Em vídeo divulgado pela reportagem, é possível ver Sara Taylor se aproximando de JP já em solo. "Você gosta de bater na cara de mulheres?", perguntou a amiga da americana. "Você parece um homem.", retruca o brasileiro. Ao notar que é filmado, ele tenta bater na câmera e na surfista, que tenta segurar o braço de Azevedo, mas é atingida novamente. O registro contradiz o que capixaba alegou anteriormente, que havia sido insultado por Sara e a companheira.

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A surfista americana também comentou que espera que JP seja punido. "Eu quero que eles paguem pelo que fizeram", disse. Sara Taylor contou às autoridades locais sobre o histórico de agressões de João Paulo Azevedo. "Eu falei para eles que essa não foi a primeira vez que ele bateu em mulheres, mas que dessa vez foi filmado"

ENTENDA O CASO

Na última quarta-feira, dia 5, a surfista americana Sara Taylor foi agredida por um brasileiro enquanto surfava em Bali, na Indonésia. Em vídeo divulgado em suas redes sociais na última quarta-feira, a surfista mostra o momento em que levou um soco de João Paulo Azevedo, conhecido como JP Azevedo.

"Depois de pegar minha primeira onda, o amigo do cara (que ela cortou) me deu um soco na cabeça e, depois de ser confrontado por ter me batido, ele atacou Charlie (seu amigo) na praia por filmá-lo. Isso é insano, alguém sabe quem são (esses cara)?", perguntou Sara Taylor na legenda do vídeo da agressão.

Segundo o jornal A Gazeta, o brasileiro explicou o que motivou o ocorrido e disse ter se confundido. "Não sei como a confusão começou, de fato. A vi empurrando meu amigo, achei que era um homem e fui defender. Depois que bati, eu vi que ela estava usando sutiã, pedi desculpas e ela não aceitou. Quando estávamos no solo, ela foi ao meu carro, pegou minha prancha e começou a quebrar. A partir daí, eu só me defendi", respondeu.

Depois da repercussão do caso, Carolina Braga, de 41 anos, publicou em suas redes sociais que foi agredida pelo surfista João Paulo Azevedo durante o relacionamento de ambos, que durou de 2018 a 2019. "Eu namorei o JP Azevedo de 2018 e 2019. Terminamos quando ele me agrediu fortemente. Fui parar em um hospital com traumatismo craniano. Fiquei com tanta vergonha de tudo, principalmente da minha filha, que tanto amo", escreveu Carolina na legenda da publicação nas redes sociais.

O agressor João Paulo Azevedo, que foi flagrado dando um soco no rosto da surfista americana Sara Taylor, usou uma rede social, nesta quinta-feira (6), para pedir desculpas à comunidade do surfe.

A confusão, que começou na água enquanto ambos surfavam, foi gravada. Segundo JP, o vídeo foi editado e não mostra o momento em que ele foi agredido. Além de bater na mulher dentro da água, ele também desferiu um soco no rosto dela. Depois, o surfista alegou que “achava que ela era homem". 

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“Inicialmente, eu gostaria de falar que estou profundamente arrependido e envergonhado por tudo o que aconteceu ontem. Eu acabei perdendo a cabeça, cometendo atitudes inadequadas, e estou muito arrependido. Porém, sem querer justificar a minha atitude, o vídeo postado pela menina foi editado e me coloca numa condição muito delicada", disse o agressor. 

Ele ainda alega que foi atacado fora da água, que teve uma prancha retirada de dentro do seu carro e que se desculpou, assim que percebeu que era uma mulher. O agressor se diz envergonhado.

“Eu trabalho duro para pagar as minhas contas e sustentar a minha família. O evento desastroso de ontem ocorreu por conta de um desentendimento onde eu também fui agredido, desrespeitado e insultado pelo casal, mesmo tendo a convicção de que nada justifica a minha atitude”, completou.

A surfista americana Sara Taylor foi agredida por um brasileiro enquanto surfava em Bali, na Indonésia. Em vídeo divulgado em suas redes sociais na última quarta-feira, a surfista mostra o momento em que levou um soco de João Paulo Azevedo, conhecido como JP Azevedo, porque a americana teria cortado seu amigo quando esse tentou pegar uma onda. Filipe Toledo comenta em publicação da americana, em solidariedade, o absurdo do ocorrido.

"Depois de pegar minha primeira onda, o amigo do cara (que ela cortou) me deu um soco na cabeça e, depois de ser confrontado por ter me batido, ele atacou Charlie (seu amigo) na praia por filmá-lo. Isso é insano, alguém sabe quem são (esses cara)?", perguntou Sara Taylor na legenda do vídeo da agressão.

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O surfista que desferiu o soco na americana foi identificado como sendo João Paulo Azevedo, atleta capixaba que vive em Bali desde 2019. Segundo o jornal A Gazeta, o brasileiro explicou o que motivou o ocorrido e disse ter se confundido e "achado que ela era um homem".

"Não sei como a confusão começou, de fato. A vi empurrando meu amigo, achei que era um homem e fui defender. Depois que bati, eu vi que ela estava usando sutiã, pedi desculpas e ela não aceitou. Quando estávamos no solo, ela foi ao meu carro, pegou minha prancha e começou a quebrar. A partir daí, eu só me defendi", respondeu.

Atual campeão mundial do Circuito Mundial de Surfe, a WSL, Filipe Toledo comentou na publicação de Sara Taylor, prestando solidariedade para a americana. "Lamento que isso aconteça com vocês! Espero que vocês estejam bem! Não se estresse com pessoas com esse tipo de energia! Eles não duram muito, a vida vai voltar para eles! Mas, se pudermos fazer o que for para encontrá-los, faremos! Deus abençoe e fique segura", desejou o campeão mundial.

Em nota, uma marca que patrocinava João Paulo Azevedo divulgou que finalizou a parceria com o atleta após tomar conhecimento sobre o que ocorreu em Bali com Sara Taylor. "Repudiamos toda e qualquer tipo de violência sendo ela principalmente contra as mulheres", publicou a marca em suas redes sociais na manhã desta quinta-feira.

O Brasil voltou a mostrar a sua força na elite do surfe nesta terça-feira. João Chianca, o Chumbinho, derrotou o australiano Jack Robinson, conquistou a etapa de Peniche, em Portugal, e levantou seu primeiro título no Circuito Mundial de Surfe. Com uma performance sensacional, ele encaixou dois tubos e superou o rival por 17.57 a 11.84.

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Pela primeira vez na carreira, o surfista brasileiro subiu ao lugar mais alto do pódio. Superar o líder do ranking mundial na finalíssima valorizou ainda mais o seu feito. Na saída da água, mais festa. Ao subir no palanque, Chumbinho recebeu o abraço do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, que esteve presente no evento.

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Na campanha do título, Chumbinho despachou Kelly Slater e Ethan Ewing até chegar à bateria decisiva contra Robinson. Ele se junta agora a Adriano de Souza, Gabriel Medina, Filipe Toledo, Tatiana Weston-Webb e Italo Ferreira, brasileiros que já conseguiram levar o título da etapa portuguesa.

Na disputa, João Chianca começou a construir a sua boa exibição com uma direita perfeita. Logo na sequência, encaixou um tubo e depois de alguma espera pegou outra onda em que se saiu muito bem. Depois de obter um 8.50, ele acrescentou um 9.07 depois de conseguir mais um tubo.

Concluída a etapa de Peniche, em Portugal, os surfistas voltam a cair na água entre os dias 4 e 14 de abril para a disputa em bells Beach, na Austrália.

TATIANA WESTON-WEBB CAI NA SEMI

Quem também esteve em ação nesta terça-feira foi Tatiana Weston-Webb. Apesar do empenho em suas manobras, a brasileira acabou eliminada na semifinal ao ser superada pela americana Courtney Conlogue nos minutos finais.

Apesar da ausência na decisão, o terceiro lugar em Portugal consagra o melhor resultado da brasileira nesta temporada. Em Pipeline, ela deixou a competição nas quartas de final. Antes, em Sunset, a eliminação veio nas oitavas.

A disputa foi marcada pelo equilíbrio e as duas candidatas apresentaram uma pontuação bem próxima. Enquanto a brasileira conseguiu 6.50, Courtney tirou um 6.10. Nos minutos finais, porém, a americana conseguiu pegar uma boa onda, encaixou uma direita e acabou vencendo Tatiana no finalzinho da bateria.

Única brasileira na etapa de Peniche (Portugal), a terceira do circuito mundial de surfe, a gaúcha Tatiana Weston-Webb avançou às quartas de final nesta segunda-feira (13). Na disputa masculina, o paulista Gabriel Medina se classificou às oitavas, assim como outros cinco brasileiros (Caio Ibelli, João Chianca, Samuel Pupo, Ítalo Ferreira e Yago Dora) fizeram no domingo (12).

Atual campeã da etapa de Peniche, Weston-Webb passou de fase após vencer a bateria contra a portuguesa Tatiana Bonvalot. A gaúcha começou o embate na tradicional praia do Superturbos cravando a maior nota (5.67), mas depois a portuguesa passou à frente no placar ao conseguir totalizar 9.60 (5.10 + 4.50) em duas ondas. A virada a favor da brasileira ocorreu nos 10 minutos finais da bateria, ao obter nota 5.40 e somar ao final 11.07 contra 9.60 da adversária.

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"As condições estão realmente muito difíceis, mas as meninas estavam prontas para competir”, disse a brasileira em depoimento à World Surfe League (WSL), a Liga Mundial de Surfe.

“É mais você contra o mar, do que com sua adversária na bateria. Honestamente, eu não surfei como gostaria. Apenas procurei algumas ondas abrindo, para encaixar algumas manobras e acho que funcionou. Quero aproveitar para desejar boa sorte para a Bia Haddad, que também está competindo nessa semana”, completou. Nas quartas, Tati Weston-Webb enfrentará a australiana Molly Picklum, atual líder da temporada, a partir das 3h50 (horário de Brasília) de terça-feira (14).

Medina

O tricampeão mundial abusou das manobras aéreas para vencer o havaiano Seth Moniz, garantindo presença nas oitavas de final. O paulista de São Sebastião, litoral norte de São Paulo, dominou praticamente toda a bateria com notas 6.43 e 6.33, contra 5.67 e 3.83 obtidas pelo adversário.

Medina terá pela frente nas oitavas o norte-americano Griffin Colapinto, que derrotou hoje (13) o australiano Jackson Baker ao totalizar 14.43 contra 13.17.

A Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) anunciou nesta quinta-feira o lançamento do Dream Tour 2023, novo Circuito Brasileiro de Surfe. A competição vai contar com seis etapas em diferentes praias do Sul ao Nordeste do País, além de transmissão multiplataforma. O torneio vai contar com alguns dos principais nomes da modalidade no Brasil, como os atuais campeões nacionais Silvana Lima e Israel Júnior.

Serão 64 atletas na disputa masculina e 24 na feminina. Além das provas, o torneio também promoverá atividades nas arenas dos locais, com esportes de praia, música e ativações. A estrutura do campeonato foi desenvolvida pela CBSurf em parceria com a empresa de entretenimento Dream Factory.

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"É o começo de uma nova era. Uma nova era com potencial de transformação. Novos ventos, novas ondas e novos desafios. É tempo de mudança, de atitudes e de promover o surfe brasileiro e valorizar cada vez mais os atletas no país", exalta Teco Padaratz, presidente da CBSurf e bicampeão do World Men’s Qualifying Series.

"Essa iniciativa dará o merecido destaque ao esporte. Trata-se de uma plataforma com uma comunidade gigante que ganha cada vez mais espaço. Também vai contribuir para potencializar a visibilidade da modalidade e incrementar o portfólio de patrocinadores e apoiadores com iniciativas em três regiões do país durante o ano inteiro", afirma Jued Andari, líder do cluster de Esportes da Dream Factory.

A competição terá transmissão multiplataforma, sendo exibida tanto no canal SporTV quanto na plataforma de streaming Globoplay. O torneio conta com o apoio da Shell e os patrocínios de Vivo e Gerdau. Novos parceiros estão em negociação e serão apresentados em breve.

O ínicio do surfe em Pernambuco é tema  do  livro  “A primeira Onda - O começo do Surfe em Pernambuco”, escrito pelo jornalista e surfista Alexandre Gondim, que será lançado dia 17/11 (quinta-feira), no Orora – Bar de Esquina (rua da Aurora, 1139, Santo Amaro, Recife).  A obra parte da trajetória do primeiro surfista pernambucano, José Paulo Cavalcanti Filho, e do legado deixado por ele para as gerações posteriores. Com base na memória dos entrevistados, reconstrói a lembrança de uma cidade que vivia a descoberta da cultura de praia, hoje muito afetada pelos ataques de tubarões.

Nas palavras de Cavalcanti Filho e de seu amigo Paulo César Botelho, revive-se a histórica primeira onda surfada na praia de Boa Viagem e as sensações de um novo estilo de vida que era forjado a cada sessão de surfe. Somam-se depoimentos daqueles que viveram essa época e fizeram desse estilo de vida um esporte profissional, como Denttinho, que tem sua última entrevista transcrita no livro, e Eduardo Campelo, com suas lembranças de uma Olinda ainda sem os diques de pedras e com ondas. 

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Carlos Burle, Eraldo Gueiros, Piet Snel, Cláudio Marroquim, Zelo Gondim e Walter Coelho são outros pioneiros ouvidos. No total foram 146 surfistas citados nas 121 páginas do livro impresso pela Cepe - Companhia Editora de Pernambuco. A narrativa convida o leitor a conhecer  um universo bem diferente do que vive o surfe atualmente, com seus circuitos dos sonhos e competidores milionários.

Movido pela inquietação de repórter, Alexandre Gondim pesquisou durante vinte anos a origem do surfe em Pernambuco. Colecionou fotografias, entrevistas em vídeo e informações colhidas em inúmeras rodas de conversas com os precursores do esporte. Descobriu os primeiros surfistas, as primeiras pranchas, os primeiros campeonatos e os primeiros encontros com as ondas do litoral pernambucano. 

“A lembrança mais antiga sobre o surfe em Pernambuco vinha de quando eu era criança na praia de Boa Viagem. Era o fim da década de 1970 e a prática já era  apreciada aqui. Eu não sabia nada sobre a história do esporte em Pernambuco e, muito menos, como chegou ao Recife, local em que comecei a surfar. Esta era a minha curiosidade desde que iniciei a prática esportiva, no início da década de 1980. Por saber muito pouco sobre a origem do esporte que aprendi a amar e me acompanha desde os tempos de adolescente, quis saber quem foi a primeira pessoa a surfar em Pernambuco e como foi o começo do esporte no Estado. São as respostas a essa curiosidade que compartilho no livro”, explica o autor.

“Nunca me esqueço e não deixo de valorizar os que vieram antes, que foram os primeiros a desbravar aquelas ondas. Que, assim como eu, tiveram dificuldade em ir contra uma sociedade que não entendia o que fazíamos. Sempre me questiono e me coloco no lugar deles. Se eu acho que passei por tantas dificuldades e por tantos obstáculos para estar hoje como referência, imagina a geração anterior. Que tipo de equipamentos usaram? Que tipo de preconceito tiveram de enfrentar? Devo muito a eles. Todos devem muito a eles. O esporte deve muito a eles”, enfatiza Carlos Burle, pernambucano campeão mundial de surfe em ondas gigantes.

SERVIÇO

A Primeira Onda - O Começo do Surfe Em Pernambuco

(livro do jornalista Alexandre Gondim)

Apoio gráfico Editora Cepe, 121 págs, R$ 35

Lançamento 17/11 (quinta), a partir das 19h 

Onde: Orora – Bar de Esquina (rua da Aurora, 1139, Santo Amaro, Recife)

Informações e Vendas: (81) 999512006

O ex-surfista australiano Chris Davidson, de 45 anos, morreu na madrugada deste domingo (25) após se envolver em uma briga de bar. Segundo a mídia australiana, o homem saia de um estabelecimento na cidade de South West Rocks, na Austrália, quando foi atingindo por um soco no rosto.

'Davo', como era conhecido, caiu no chão e bateu a cabeça na calçada. De acordo com a polícia australiana, Davidson chegou a ser socorrido e foi levado, já inconsciente, ao hospital da cidade de Kempsey. Ele, no entanto, não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo. O agressor foi detido pela polícia.

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O surfista chegou a ser número 14 do mundo em 2010 e disputou a final da etapa espanhola do WCT contra o brasileiro Adriano de Souza, o Mineirinho, em 2009.

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