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O pároco Raimundo Diniz reclamou da qualidade da decoração de um casamento na Igreja Nossa Senhora de Santana, em Boquim, em Sergipe. Durante uma missa antes do matrimônio, no último sábado (6), ele chegou a indicar que os noivos eram pobres.

O religioso disse aos fiéis que não faria a comunhão na nave central da igreja por conta do tapete colocado para o casamento.

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"Não é tapete, é um negócio muito devagar, que escorrega, né? Para não dizer que é coisa ruim. Foi essa condição que os noivos tiveram, infelizmente. Fazer o que? A gente percebe que as coisas são bem simples, que a arrumação é bem simples, né? Deve ser um casal pobre", disse o padre.

Ainda durante a missa, Raimundo determinou a proibição de tapetes parecidos nos próximos eventos. "Quando vieram arrumar a igreja para casamento ou para formatura, se for carpete assim que o povo escorrega, não deixe colocar não. Se acontecer um acidente, quem é que vai responder? É a igreja né? A partir de hoje, eu tomo essa decisão", anunciou.

Ele ainda sugeriu que a ornamentação do casamento não era decente. "Se não pode fazer uma arrumação decente não arrume. Mas para fazer armengo, aqui mais não. Me perdoem se estou sendo duro, mas é para evitar acidentes".

Após a repercussão da sua fala nas redes sociais, o pároco pediu desculpas na página da paróquia. Ele disse que não teve intenção de ofender, apenas tinha o propósito de resguardar a vida das pessoas e reforçar os cuidados com a ornamentação da igreja.   

Uma equipe de peritos da Polícia Federal realizou uma perícia em uma peça de tapeçaria de Burle Marx que ficava exposta perto do Salão Negro. A obra foi vandalizada durante a invasão do dia 8 de janeiro. O trabalho de perícia foi realizado nas dependências da garagem do Senado.

De acordo com o perito Marcus Andrade, o objetivo da perícia é avaliar quais substâncias estão aderidas ao tapete, pois essa identificação auxilia no processo de limpeza e recuperação da obra. "É uma análise química e pericial. É uma forma de ajudar, tecnicamente, o trabalho do Museu do Senado", declarou o policial, que é especialista em perícia em obras de arte.

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O chefe do Laboratório de Restauração do Museu do Senado, Ismail Carvalho, lembrou que a obra foi arrancada da parede, pisada e rasgada. Segundo Carvalho, já foi possível saber que a peça recebeu jatos de pó químico de extintor de incêndio e até urina. Ele disse que a obra será restaurada em São Paulo (SP), em um atelier indicado pelo Instituto Burle Marx. O laboratório do Museu do Senado não comportaria uma obra tão grande, de cerca de 15 metros quadrados, e não tem um especialista em recuperação de material têxtil.

Carvalho informou que uma equipe do Museu será enviada para acompanhar o trabalho de recuperação, como forma de assimilar o conhecimento. Ele também disse que o processo burocrático, que trata da licitação e do contrato, ainda está sendo concluído. Depois disso, acrescentou, a peça será enviada para São Paulo. Para o servidor do Museu, o que ocorreu no dia 8, com a invasão dos prédios dos três Poderes, foi inesperado, com uma série de danos simultâneos — o que torna o trabalho de recuperação ainda mais difícil. No entanto, ele se diz feliz ao ver a obra começando o caminho da recuperação.

"Somente uma ação humana intencional seria capaz de provocar uma barbaridade dessa. Isso nos surpreende. Mas, fica um sentimento especial, dentro da arte do restauro e da conservação", pontuou Ismail Carvalho. 

O tapete, obra do paisagista e artista Roberto Burle Marx (1909-1994), foi feito em 1973 e é avaliado em R$ 4 milhões. Segundo Ismail Carvalho, não é possível ter certeza do custo da recuperação da peça. A estimativa é que fique em até R$ 300 mil, valor que inclui transporte, seguro e trabalho de restauração — que deve levar entre dois e quatro meses.

*Da Agência Senado

Centenas de manifestantes invadiram neste sábado o tapete vermelho do Festival de Cinema de Veneza para protestar contra a mudança climática e a presença de grandes embarcações na cidade de Marco Polo.

Os manifestantes, entre 300 e 400, participaram de uma reunião dedicada ao assunto e na qual foram denunciados os graves danos causados pelos enormes navios de cruzeiro que se aproximam dos principais canais de Veneza.

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Os protestos contra grandes navios na lagoa de Veneza começaram em 2006, quando ativistas descobriram que as ondas causadas por navios de cruzeiro danificam as fundações da cidade.

Os manifestantes exigem que a passagem desses navios, que pesam mais de 1.000 toneladas, seja proibida.

"Nós, do Acampamento Climático de Veneza, lançamos o alarme, a mensagem é clara: a terra está queimando, chegou a hora de se mobilizar, tomar medidas sérias, exigir justiça social e defesa do clima", diz a mensagem dos manifestantes .

"Vamos fazer de Veneza um símbolo da luta contra as mudanças climáticas, vamos usar o Festival de Cinema de Veneza como uma caixa de ressonância para a mídia", afirma o site do Venice Climate Camp.

O Festival de Cinema de Veneza concede seus maiores prêmios neste sábado no Cinema Palace, último dia do evento, com a presença de centenas de jornalistas de todo o mundo.

Membros da Guarda Civil do município de Ouro Preto, em Minas Gerais, pisotearam e destruíram um tapete construído com pó de serra em homenagem a vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada há mais de um ano no Rio de Janeiro. Imagens do momento repercutiram nas redes sociais nesse domingo (21). Os tapetes são tradicionalmente instalados nas ruas da cidade durante as celebrações religiosas da Páscoa e trazem desenhos diversos.

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A retirada da citação a Marielle foi confirmada pelo comando da corporação que, em nota, justificou a destruição pelo cunho político da homenagem, afirmou que “a liberdade de expressão não é absoluta ainda mais quando outros direitos estão sendo afetados” e ponderou que as mensagens não devocionais não seguem a tradição mineira.

“Quanto ao episódio onde os agentes municipais desmancham desenhos de cunho político entre outros que nenhuma relação possuem com os ‘tapetes devocionais’, informamos que a liberdade de expressão não é absoluta ainda mais quando outros direitos estão sendo afetados”, justificou a Guarda Municipal, segundo sites locais.

Em 2018 um outro tapete já havia sido destruído. “O recado já foi dado em 2018, em 2019 não foi diferente. Respeitem Ouro Preto, nossas tradições. Vale salientar que os guardas só desmancharam os tapetes com os pés, porque não tínhamos outro instrumento”, observa o texto.

Os tapetes colorem as ruas de Ouro Preto no encerramento da Semana Santa. O incêndio da Catedral de Notre-Dame, em Paris, e o desastre com a barragem da Vale, em Brumadinho (MG), também foram lembrados nos desenhos.

RIO DE JANEIRO - A região central de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, recebeu nesta quinta-feira (31) a montagem dos tapetes de Corpus Christi, feriado estadual. A agitação do comércio e o trânsito congestionado habituais cederam espaço para que católicos de diversos bairros confeccionassem cerca de 70 peças religiosas, mantendo uma tradição que perdura desde os tempos da colonização. 

Os tapetes foram confeccionados ao longo de 1,5 km da Avenida Marechal Floriano Peixoto, uma das principais da cidade, o que levou a Prefeitura de Nova Iguaçu a interditar o trecho entre as ruas Dom Walmor e a Doutor Luiz Guimarães desde as 6h. A montagem foi feita por integrantes de pastorais e comunidades católicas ligados a cinco igrejas do centro.   

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"Ver todo esse povo no feriado, numa rua que tem tanto trânsito e hoje só pessoas construindo para que depois Jesus passe por cima desses tapetes, é algo muito significativo, porque é a nossa fé", comemorou Nircinéia Martins, que trabalha com fotografia e designer.

A paralisação dos caminhoneiros também afetou o ritual. O padre João Paulo de Almeida, vigário da Catedral de Santo Antônio, conta que o material mais utilizado, o sal grosso, teve de ser substituído. "Esse ano, com a crise, a gente priorizou não gastar muito com sal e essas coisas, até porque a gente está vendo aí a situação do nosso povo que passa tanta dificuldade", ressaltou. 

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Os organizadores tiveram de aguçar a criatividade para planejar desenhos com serragem, cal, pó de café, areia lavada e outros materiais. "O dinheiro que nós investiríamos no sal grosso, que está muito caro, nós optamos por ajudar outras pessoas", reiterou Nircinéia, que há cinco anos participa da festa em homenagem à eucaristia. Apesar de grupos distintos serem responsáveis pela montagem, não há competição entre eles. "O objetivo é todos ficarem bonitos", enfatiza. 

O trabalho chamou a atenção de quem passava pelo local. "É maravilhoso, muito lindo. Que pena que eles tiram no dia. Depois de um trabalho lindo desses, deveria ficar pelo menos uma semana", elogiou o auxiliar de expedição, Ronaldo Pereira, que aproveitou para tirar fotos com a filha e a sobrinha. "É uma grande oração", comentou a professora estadual, Nélia Brito.

Castigado pelas chuvas que atingem o Recife, o gramado da Ilha do Retiro deve receber melhorias em breve. O Sport contratou a Greenleaf Gramados, empresa especializada na requalificação do terreno para a prática do futebol. De acordo com o clube pernambucano, e companhia já chegou a prestar serviço para o Camp Nou, estádio do Barcelona, além de recuperar o tapete do Maracanã após a Copa do Mundo em 2014.

O contrato tem duração de 12 meses e foi assinado nesta segunda-feira (10). Além da requalificação da Ilha do Retiro, a empresa deve recuperar o campo auxiliar, localizado nas dependências do reduto rubro-negro. Os trabalhos devem ter início ainda nesta semana e, segundo o Sport, a previsão é que o gramado da Ilha fique disponível para novos jogos em três semanas.

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De acordo com o clube pernambucano, justamente pelos trabalhos a serem realizados no gramado do estádio leonino, as próximas partidas do Leão em Pernambuco serão realizadas na Arena de Pernambuco, contra Chapecoense e Palmeiras, respectivamente. O investimento na requalificação do tapete da Ilha não foi divulgado pela diretoria.

Além de justificar os problemas no gramado da Ilha por conta das chuvas, o Sport destacou o grande número de jogos realizados neste ano no estádio rubro-negro. Só nos últimos dois meses, foram 15 jogos, incluindo as equipes masculina e feminina.

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