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O Brasil sofreu queda em sua taxa de empreendedorismo total no ano de 2020, durante a pandemia da Covid-19, perdendo quase 10 milhões de empreendedores. Em 2019, o percentual era de 38,7%, mas no ano passado, caiu para 31,6%, se configurando como o menor patamar dos últimos oito anos. Os dados são do relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2020, realizado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ).

De acordo com o Sebrae, a taxa de empreendedorismo total é a proporção da população adulta que está ocupada como empreendedor inicial, que são as pessoas com até 3,5 anos de atividade na área dos negócios. Com o índice do ano passado, o Brasil caiu do quarto para o sétimo lugar na pesquisa a nível mundial.

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O presidente do Sebrae, Carlos Melles, acredita que a queda no percentual tem relação com os efeitos econômicos causados pela pandemia da Covid-19. “A taxa total de empreendedorismo no Brasil sofreu uma redução nunca vista antes. A pandemia do coronavírus veio e derrubou o mercado todo, em especial os mais antigos. Por outro lado, por causa do desemprego, entrou muita gente nova e inexperiente que tenta sobreviver, por meio de um pequeno negócio. O mundo inteiro sentiu esse impacto, mas, no Brasil, os efeitos sobre o empreendedorismo foram mais fortes ainda”, analisou Melles, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

Segundo o estudo, como consequência do desemprego, é notado crescimento no número dos empreendedores iniciais, que possuem, no mínimo, três meses de atuação. O percentual desses empresários motivado por necessidade saiu de 37,5% para 50,4%, nível registrado há 18 anos. Para mais de 80% desses empreendedores, suas empresas foram criadas como única alternativa para “ganhar a vida”. Confira o levantamento na íntegra.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

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