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Congregando todas as linguagens e convidando todos os públicos ao teatro, a 30ª edição do Janeiro de Grandes Espetáculos - Festival Internacional de Teatro, Dança, Circo e Música de Pernambuco começa nesta terça-feira (9), prometendo reencontros, novidades, emoções, comoções e muitos aplausos. Na primeira semana da maratona cênica - que apresentará, até o próximo dia 31 de janeiro, mais de cem sessões de 90 montagens, entre locais, nacionais e internacionais, programações inéditas e reprises que ajudam a contar a própria história do festival e das artes cênicas no estado - subirão aos palcos do Recife 20 espetáculos em 26 sessões: 12 de teatro adulto, cinco de teatro infantil, duas de circo, quatro de música, duas de dança e um lançamento literário, além de leituras dramatizadas.

A maior parte da programação será protagonizada por artistas e grupos pernambucanos, celebrando a prata da casa. Mas também vai ter novidade desembarcando na cidade. Entre os espetáculos teatrais desta semana, seis são de fora do estado, vindos da Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Paraíba.

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Em meio às montagens que aterrissam na cidade pela primeira vez, destaca-se a peça que abre o evento, a premiada “Retratos Imorais”, solo do baiano João Guisande, com direção de Moncho Rodriguez, que costura dois textos de Ronaldo Correia de Brito para falar sobre solidão de maneira irônica e bem humorada. Estará em cartaz dia 9, no Teatro de Santa Isabel, já confirmando, na largada, o Recife e o festival como vitrines importantes do teatro brasileiro.

Na sexta (12), o Janeiro apresenta, no Teatro de Santa Isabel, peça protagonizada por uma das homenageadas desta edição: a atriz pernambucana Fabiana Karla. A comédia musical “Nessa Mesa de Bar”, com participação do ator Leandro da Matta, trata de boemia, valendo-se de um dos seus mais tradicionais e executados hinos pernambucanos: a música Garçom, do Rei do Brega, Reginaldo Rossi.

O espetáculo volta a ser encenado no sábado (13), quando o festival apresenta o inédito “Novos Velhos Corpos", do Coletivo 50+ (Porto Alegre), instigante fusão de dança, música e teatro sobre etarismo e longevidade. Concebido e protagonizado por bailarinos e coreógrafos com mais de 50 anos de idade, ocupa o Teatro Hermilo, celebrando a resiliência e a expressividade dos artistas maduros, que desafiam as limitações impostas pela idade e pelas circunstâncias adversas para abordar o corpo e as histórias que ele conta.

“Babilônia Tropical - A Nostalgia do Açúcar” (SP) e “Cúmplices - Transgressões de um Ricardo III” (Salvador/Recife) completam a lista de espetáculos teatrais nacionais oferecidos entre os próximos dias 9 e 14. 

Quatro montagens pernambucanas serão apresentadas para o público adulto: “O Peru do Cão Coxo” (Centro de Criação Galpão das Artes), de Limoeiro, e os recifenses “Tudo sobre o Amor” (Clímax Coletivo de Teatro), “A Última Volta do Ponteiro” (Cobogó das Artes) e “Aldeias - Experimentos do Corpo Ancestral” (Paó Produção e Comunicação).

MÚSICA, CIRCO, DANÇA - Entre os destaques musicais da semana que abre alas para a intensa programação do Janeiro, Lia de Itamaracá é o maior deles. Patrimônio pernambucano e homenageada desta balzaquiana edição do festival, a cirandeira fará de seu show um mergulho nas tradições litorâneas da cultura popular nordestina, sem deixar de soprar a brisa dos novos tempos e beats do Nordeste. Ainda na programação musical da primeira semana, o Janeiro amplificará as vozes de Márcia Pequeno cantando as vozes femininas do Brasil, Mário Alves homenageando Ney Matogrosso, e Cássio Sette no show “Lucidez”.

Os espetáculos circenses "Mary En Virtual Mood" e “Afrologia”, além de “Berlim”, solo do bailarino Dielson Pessoa, estão na programação, garantindo diversidade aos seis primeiros dias da maratona cênica.

As plateias do futuro também terão cadeira cativa nesta semana de estreia. No domingo (14), três peças infantis convidarão as crianças a prestigiar o teatro feito em Pernambuco: “As Aventuras de Simba” (L. A. Espaço Artístico e Cultural), “O Pequeno Príncipe” (Cênicas Cia de Repertório) e “Os Títeres de Porrete: Tragicomédia de Dom Cristóvão e Sinhá Rosinha” (Grupo Tiritando). Da Paraíba, vem “Histórias de Lua e Sol” (Cia do Prato). 

No Teatro Arraial Ariano Suassuna, estão agendadas duas leituras dramatizadas esta semana. “Véu”, conto do livro “O Amor das Sombras”, de Ronaldo Correia de Brito; e “Passe em Casa”, de João Luiz Vieira, com direção de Suzana Costa.

A programação está toda disponível no site festivaljge.com.br. Os ingressos, à venda na plataforma Sympla, têm valores que variam de R$ 15 a R$ 80. Este ano, são homenageados a cirandeira Lia de Itamaracá (categoria Música), a atriz Fabiana Karla (Teatro), Benjamin da Silva, o Palhaço Casquinha (Circo), e a passista Zenaide Bezerra (Dança).

O 30º Janeiro de Grandes Espetáculos é uma realização da Apacepe (Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco), com apoio da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, e patrocínio do Governo de Pernambuco, via Funcultura, da Copergás e da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe).

 

SERVIÇO

30º Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Teatro, Dança, Circo e Música de Pernambuco

De 9 a 31 de janeiro de 2024

Programação e informações no site www.festivaljge.com.br

Ingressos: www.sympla.com.br/festivaljge  

*Da assessoria de imprensa

A partir da próxima semana, o Recife volta a celebrar suas vocações e emoções sinfônicas, com o início da temporada 2023 da Orquestra Sinfônica do Recife. Neste inaugural mês de abril, serão duas apresentações gratuitas, ambas no Teatro de Santa Isabel, nos próximos dias 12 e 19, sempre às 20h. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria do teatro, a partir das 19h.

O concerto do dia 12 terá regência de Lanfranco Marcelletti Jr. O programa contará com duas composições: Sinfonietta nº 2, do pernambucano Dadá Malheiros e a Sinfonia nº 6, em si menor, da Op. 74, conhecida como A Patética, de Tchaikovsky. "Composta entre fevereiro e agosto de 1893, essa foi a última obra publicada com o compositor russo ainda em vida. Foi também a última obra que teve sua estreia dirigida por ele, em São Petersburgo, no dia 28 de outubro de 1893, poucos dias antes da sua morte", conta o regente titular da Orquestra Sinfônica.

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No dia 19, o concerto será promovido, em parceria com o Consulado Geral da Alemanha Recife, para celebrar a Semana da Língua Alemã, comemorada em várias partes do país. Com a regência do maestro José Renato Accioly, a apresentação contará com a partição do violinista alemão Oscar Bohórquez, que também compartilhará acordes e dicas com alunos de instituições de ensino musical da cidade, numa masterclass organizada pelo Consulado, no próximo dia 20.

A apresentação, dedicada a Beethoven, contará com duas peças. A primeira será a Sinfonia nº 1 Op. 21,  em seus quatro movimentos: Adagio molto - Allegro con brio; Andante cantabile con moto; Menuetto - Allegro molto e vivace; e Finale - Adagio, Allegro molto e vivace. A Orquestra Sinfônica executará ainda, com o solista alemão Oscar Bohórquez, o Concerto para Violino e Orquestra, em ré maior Op. 61, de 1806,  que conta com três movimentos: Allegro ma non troppo;  Larghetto; e Rondo Allegro.

Os concertos da Orquestra Sinfônica do Recife, promovidos pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, são oferecidos todos os meses, com acesso gratuito e facultado a todos os públicos da cidade.

Da assessoria

Após uma exibição experimental pelo YouTube, o espetáculo ‘Borogodá! Ao Som de Reginaldo Rossi’ fará sua estreia no palco, com uma apresentação no Teatro de Santa Isabel, no dia 27 de janeiro. A montagem faz uma reverência ao eterno Rei do Brega em um roteiro que mistura comédia, romance e, claro, muita música. 

Com roteiro próprio, o espetáculo leva ao palco 18 artistas pernambucanos para uma apresentação de duas horas de duração. O repertório conta com 30 músicas, eternizadas pela voz de um dos maiores símbolos da cultura local, Reginaldo Rossi, e além de uma trama de comédia e romance, com direito a ‘gaia’ e muito brega, mistura altamente recifense. 

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Produzido pela Nível 241, ‘Borogodá! Ao Som de Reginaldo Rossi’ tem  texto e direção artística assinados por Gabriel Lopes,  com direção musical de Douglas Duan, e coreografias de Stepson Smith. No elenco, nomes como Ítalo Lima, Milton Raulino, Gabriela Melo, Leticia Penna e Nilo Pedrosa, entre outros. A indicação etária é 12 anos. 

Serviço

Borogodá! Ao Som de Reginaldo Rossi

27 de janeiro - 19h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n - Santo Antônio)

 

Neste sábado (18), os novos regentes da Orquestra Sinfônica do Recife encontram, pela primeira vez, o público da cidade, em concerto de celebração dos 91 anos do grupo, considerado o mais antigo do país em atividade ininterrupta. A apresentação acontecerá no Teatro Santa Isabel, às 19h. Os ingressos serão distribuídos gratuitamente, na bilheteria do teatro, a partir das 18h.

O programa, que marcará a estreia de Lanfranco Marcelletti Jr. e José Renato Accioly como diretor e regente titular da Orquestra Sinfônica do Recife e como regente adjunto, respectivamente, já servirá de indicativo para os novos rumos artísticos que estão sendo pensados pela nova regência, celebrando o gênero erudito, mas também contemplando composições populares, além de ritmos que estão entre os mais expressivos da cultura recifense. Os maestros garantem muita emoção para o público neste concerto.

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Sobre a OSR 

 A Orquestra Sinfônica do Recife, a mais antiga em atividade ininterrupta do Brasil, foi fundada no dia 30 de julho de 1930, sob a regência do fundador e maestro Vicente Fittipaldi, que comandou o conjunto sinfônico entre 1930 e 1961. Além dele, a Orquestra já teve como regentes: Mário Câncio (1962-1974); Guedes Peixoto (1975-1984); Eleazar de Carvalho (1985-1988); Eugene Egan(1989); Arlindo Teixeira (1991), Diogo Pacheco (1992); Carlos Veiga (1993-2000); Osman Giuseppe Gioia (2001-2013); e Marlos Nobre (2013-2020).

Nomes como Heitor Villa-Lobos, Isaac Karabtchevsky, Francisco Mignone e Guerra Peixe, que, na década de 1970, atuou como primeiro trompista, já regeram apresentações da OSR, que também recebeu músicos famosos para tocar como solistas, a exemplo de José Siqueira, Arthur Moreira Lima e Nelson Freire.

No dia 8 de outubro de 2018, a Orquestra foi declarada Patrimônio Cultural Imaterial da capital pernambucana, a partir de proposição da Câmara do Recife, sancionada pelo poder público municipal.

SERVIÇO

Concerto Especial 91 anos da Orquestra Sinfônica do Recife

Com os novos maestros: Lanfranco Marcelletti Jr. e José Renato Accioly

Quando: Sábado (18)

Horário: 19h

Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da República, s/n

Entrada franca

Ingressos distribuídos a partir das 18h, na bilheteria

 

*Via Assessoria de Imprensa

 

No início da década de 1970, cinco rapazes decidiram reunir seus instrumentos e fazer música nos terreiros de Nova Jerusalém, distrito de Fazenda Nova, município de Brejo da Madre de Deus, no interior de Pernambuco. Eles eram Toinho Alves (1943 – 2008) (voz e baixo), Fernando Filizola (viola), Marcelo Melo (voz, viola e violão), Luciano Pimentel (1941 – 2003) (percussão) e Alexandre dos Anjos, o Sando (flauta), jovens inquietos, afim de tocar e brincar. Mal sabiam eles que a ‘brincadeira’ renderia 50 anos de um trabalho que revolucionaria a música nordestina, influenciaria diversas gerações de artistas e daria à cultura popular do Nordeste um lugar de destaque no mundo através do ‘brinquedo’ que criaram: a banda Quinteto Violado. 

Parte dessa história é contada e cantada na canção ‘Tempo’, composta por Dudu Alves, tecladista e diretor musical do grupo que neste ano de 2021 celebra suas bodas de ouro. Dudu é filho de um dos fundadores do Quinteto, o baixista Toinho Alves, falecido em 2008. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá o músico fala sobre a passagem desse tempo em tom de leveza porém com a mesma energia de um estreante: “Chegar aos 50 anos é para poucos grupos no Brasil, uma data tão marcante, e pra gente passou como um flash. Mas quando você olha pra trás, o tanto de coisa que a gente já fez é impressionante, o quanto já rodamos o mundo e fizemos pela música pernambucana e nordestina”. 

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Dudu Alves é o tecladista e diretor musical dos violados. Foto: Rafel Bandeira/LeiaJáImagens

Não é exagero. Os violados, como foram chamados desde o início de sua trajetória, já fizeram muitas coisas mesmo. São mais de 30 álbuns lançados, cinco DVDs e diversas circulações nacionais e internacionais que mostraram não só ao exterior como ao próprio Brasil, a cultura popular nordestina e pernambucana de um jeito nunca antes visto. Com arranjos diferenciados, que buscavam misturar elementos tradicionais à musicalidades diversas, como o jazz e o rock, o grupo pernambucano criou um modo todo particular de fazer música, que chamou atenção de outros grandes nomes do meio como Luiz Gonzaga, Caetano Veloso e Gilberto Gil. 

Segundo Dudu, a inquietação de misturar ritmos e “inovar” sempre foram elementos fundamentais no processo criativo da banda. Um “DNA” fortemente implementado pelo seu pai, Toinho Alves. “O grupo, quando surgiu, veio com a proposta de trazer para a música nordestina uma leitura diferente. Na época, existia uma dúvida grande sobre o que era o estilo do Quinteto Violado, se era um grupo de carnaval, folclórico ou de São João e, na verdade, é uma mistura de tudo isso, só que com o toque da influência do mundo. O próprio Gilberto Gil colocou isso para a imprensa, ele disse que o estilo do Quinteto é um ‘free nordestino’, foi uma sacada do Gil porque é exatamente isso”. 

Os violados Sandro Lins (direita), Roberto Medeiros (meio) e Ciano Alves. Foto: Rafael Bandeira

O espírito de renovação dos violados respinga também na própria formação do grupo. Nas últimas cinco décadas, já passaram cerca de 15 músicos pela banda - o único remanescente da formação original é Marcelo Melo (voz e violão). Junto a ele e a Dudu, estão, hoje, o flautista Ciano Alves, o contrabaixista Sandro Lins e o percussionista Roberto Medeiros. A circulação de integrantes e colaboração de convidados, porém, mantém firme o “DNA” implementado por Toinho Alves, o que garante o caráter experimental e jovial da obra do Quinteto. “Ao longo desse tempo ele (Toinho) veio passando isso pras pessoas que entravam no grupo. Todos os músicos que passaram pelo grupo vestiram a camisa e assumiram essa proposta”.

Sendo assim, o Quinteto Violado chega aos 50 anos “com muita juventude”, como diz Dudu. O grupo conseguiu manter-se ativo atravessando uma Ditadura Militar - período em que chegou a ter músicas proibidas pelo regime, como ‘Mourão Voltado’ -, enfrentando as mudanças tecnológicas que respingam nos modos de fazer e consumir música, e até uma pandemia de dimensões globais, a do novo coronavírus.

Hoje, a banda figura como uma das mais importantes e longevas da música popular brasileira soando mais atual do que nunca e com públicos que se renovam constantemente. “Essas gerações, a gente vai atravessando, atravessando esses momentos fortes. Hoje em dia, eu acho que a gente também sofre muito com essa forma de colocar a cultura de uma forma mais restrita e aí termina que envenenou com a história da pandemia, que foi outra forma de também polir muito o que a gente vem fazendo, mas eu acho que a gente tá aqui pra atravessar e mostrar que a arte está viva independente de quem esteja no comando do nosso país, isso faz parte da nossa cultura”.  

Marcelo Melo é o único remanescente da formação original do Quintento. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

50 anos dos violados

O cinquentenário do Quinteto Violado chega no momento em que a pandemia finalmente dá uma arrefecida possibilitando o relaxamento de medidas de segurança e a volta de eventos sociais. Isso permitiu aos violados a retomada de alguns projetos, como o Na Estrada, realizado em parceria com a Banda de Pau e Corda (nascida por influência do próprio Quinteto). Juntos, os grupos pernambucanos devem rodar o Brasil mostrando sua música após o Carnaval de 2022. Além disso, em dezembro o Quinteto lança um novo álbum nas plataformas digitais de um show ao vivo gravado em Minas Gerais.

Já para celebrar o aniversário, a banda sobe ao palco do Teatro de Santa Isabel, nesta quarta (20), em um reencontro com o público depois de uma temporada de muitas lives durante a quarentena. O show será exclusivo para uma plateia de 200 convidados, segundo Dudu, elaborar um repertório que contemplasse cinco décadas de muita produção musical de qualidade não foi tarefa fácil. "Vai ser o primeiro show para o público, nossa retomada, no Santa Isabel que a gente chama de nossa casa aqui no Recife, porque é um teatro que tem muita ligação com nossa história. Vai marcar muito porque além de ser o primeiro (show de retomada) é a data do aniversário do Quinteto, 20 de outubro é a data que marca nossos 50 anos. Vai ser muito emocionante”.

Reprodução

Além disso, nesta quarta (20) também será o lançamento da terceira edição do livro Lá Vem os Violados, escrito pelo jornalista José Teles. A biografia do grupo, lançada originalmente em 2012, ganhou nova versão na qual Teles repassa a trajetória da banda desde seu início, em 1971, destacando o envolvimento dos músicos com a cultura nordestina, as mudanças de integrantes, o sucesso em solo internacional e a influência do Quinteto em outras gerações de músicos. Haverá um ponto de venda do livro no hall do Teatro de Santa Isabel. A obra também pode ser encontrada no site da editora Cepe. 

 

Reforçando o estímulo à vacinação contra a Covid-19, espaços culturais geridos pela Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife começaram a oferecer descontos para pessoas imunizadas, portadoras do Passaporte Recife Vacina. A ação deve durar, pelo menos, até outubro.

No Paço do Frevo, os ingressos, que custam R$ 10, ficaram 50% mais baratos para quem apresentar o Passaporte Recife Vacina na bilheteria. O desconto não vale para a meia entrada, garantida regularmente para pessoas com mais de 60 anos, professores, estudantes e pessoas com deficiência. O Paço fica na Praça do Arsenal e funciona de quinta a sexta, das 10h às 16h, e nos sábados e domingos, das 11h às 17h.

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Nos teatros do Parque, de Santa Isabel, Hermilo Borba Filho, Apolo, Luiz Mendonça e Barreto Júnior, quem tiver com a vacinação completa ganha 20% de desconto na compra de ingressos para espetáculos em cartaz, no período da campanha, que pode ser prorrogado. 

Buscando viabilizar esta iniciativa sem onerar as companhias produtoras, a Prefeitura do Recife alterou temporariamente o acordo para fechamento de pautas, substituindo a cobrança da taxa fixa de ocupação pelo percentual de 10% arrecadado em bilheteria. 

Assim, fica facilitada a concessão do desconto por grupos, companhias e artistas, neste desafiador momento de retomada gradual das programações, depois de tantos meses de atividades interrompidas pela pandemia. A estratégia foi traçada buscando incentivar a saúde pública, por meio da vacinação, mas também a vitalidade da cena cultural da cidade, de tantas vocações e tradições.

Sobre o Passaporte Recife Vacina 

Para ter acesso ao Passaporte, recifenses que já completaram o ciclo vacinal devem entrar no aplicativo Conecta Recife e gerar um certificado digital de vacinação com QR Code, que fica disponível em formato PDF, podendo ser baixado ou compartilhado por aplicativos de comunicação online ou por email. 

Basta apresentar esse documento para ter acesso a descontos e benefícios nos espaços culturais e em mais de 31 estabelecimentos já cadastrados, entre bares, restaurantes, hotéis, pousadas e lojas. Mais de 53 mil pessoas já garantiram seus passaportes.

Para mais informações:

Paço do Frevo - @paçodofrevo no Instagram ou (81) 3355-9500

Teatro do Parque - @teatrodoparqueoficial ou (81) 3242-3437

Teatro de Santa Isabel - @teatrodesantaisabeloficial ou (81) 3355-3323

Teatros Apolo e Hermilo Borba Filho - @apolohermilo ou (81) 3355-3319/3355-3321

Teatro Luiz Mendonça - @teatroluizmendonca ou (81) 3355-9822

Teatro Barreto Júnior - @teatrobarretojunior ou (81) 3302-5914

*Via Assessoria de Imprensa

Em 2021, a 27ª edição do Janeiro de Grandes Espetáculos vai estrear um novo formato. Para driblar as dificuldades impostas pela pandemia do novo coronavírus, o festival vira JGE Conecta, que entre os dias 7 e 28 do mês de janeiro, vai promover uma vasta programação híbrida, com 80%  de apresentações online e 20% no modo presencial nos três principais teatros do Recife, inclusive o recém-reformado Teatro do Parque. 

O JGE Conecta compreenderá 70 atividades, entre apresentações de teatro - adulto e infância/juventude -, dança, música e circo, além de lives com rodas de conversa. Ao todo, 80% da programção será online, com exibição nas redes do festival; os demais 20% serão distribuídos por três teatros da capital pernambucana: Santa Isabel, Luiz Mendonça e Teatro do Parque, que reabre suas portas no próximo dia 11 de dezembro, após uma reforma que durou 10 anos. Os ingressos para os espetáculos presenciais e virtuais serão vendidos a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

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O Janeiro de Grandes Espetáculos é realizado pela Associação de Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe), sob direção geral do produtor cultural Paulo de Castro. Nesta edição, o evento homenageia oito personalidades das artes em Pernambuco: o maestro Ademir Araújo e a pianista Ellyana Caldas; o escritor e dramaturgo Ronaldo Correia de Brito e a atriz Arari Marrocos, de Caruaru;  a artista-educadora Fátima Pontes e o mágico Alakazam; o artista e pesquisador Jailson Lima, de Petrolina, e a bailarina Cláudia São Bento.

Edital

Até o dia 7 de dezembro, estão abertas as inscrições para artistas e companhias interessados em participar do festival. O documento está disponível em www.janeirodegrandesespetaculos.com. Os espetáculos selecionados serão divulgados até 18 de dezembro.




 

Abrindo alas para a produção cultural da cidade, em todos os seus desdobramentos e variadas linguagens, o Teatro de Santa Isabel convoca músicos, atores, palhaços, circenses e bailarinos para participar do processo seletivo do Projeto Santa Isabel em Cena 2020.

Iniciado no ano passado, o projeto oferece visitas guiadas e espetáculos culturais gratuitos todas as terças e recitais de música a preços populares um domingo por mês, para atrair novos públicos para um dos mais majestosos teatros da cidade, que conjuga arquitetura e história a serviço da arte.

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As inscrições para os artistas interessados em participar da programação do segundo ano do Santa Isabel em Cena devem ser feitas presencialmente, até o próximo dia 6 de março, das 9h às 14h, na Administração do Teatro de Santa Isabel (Praça da República, S/N).

Além de documentos de identificação dos proponentes e release completo, como fotos e material publicitário de eventuais apresentações anteriores do espetáculo, os candidatos devem entregar também a ficha de inscrição, disponível junto com o regulamento na página da Secretaria de Cultura (http://www2.recife.pe.gov.br/pagina/secretaria-de-cultura), devidamente preenchida.

Só serão aceitas inscrições pelos Correios, via Sedex ou Aviso de Recebimento (AR), com data de postagem até o dia 6 de março.

Seleção – A seleção contemplará no máximo 16 projetos de artes cênicas e 8 projetos de música. Participarão da comissão de seleção três integrantes, todos com direito a voto, sendo dois profissionais de notório saber convidados pela Fundação de Cultura e um representante do Teatro de Santa Isabel. O resultado da seleção será anunciado no dia 11 de março. Informações: (81) 33553323 ou 33553324, em horário comercial.

Sobre o projeto - O Santa Isabel em Cena tem como objetivo programar atividades artísticas para dois públicos distintos que são, prioritariamente: jovens e terceira idade.

Para a juventude o projeto destina atividades gratuitas às terças-feiras, que compreendem uma visita guiada e um espetáculo curto, com foco em estudantes e instituições de assistência social que lidam com essa camada do público. 

Para pessoas idosas, o projeto acontece em um domingo a cada mês, com um recital camerístico às 17h, com preços simbólicos de R$ 10 inteira e R$ 5 meia entrada.

A primeira temporada do projeto ocorreu, experimentalmente, no período de julho a novembro de 2019, com grande adesão do público, tendo recebido artistas de música, teatro, cultura popular e dança, a exemplo de: Antúlio Madureira, Elyanna Caldas, Geraldo Maia, Edjalma Freitas, Mônica Feijó, Walmir Chagas e Sérgio Galdino, entre outros. 

*Via Assessoria de Imprensa

 

A Unicred Ponto Capital está chegando ao Recife e vai marcar este momento presenteando o público pernambucano com um concerto especial. Na próxima quarta-feira (22), às 19h, a pianista Olinda Allessandrini irá apresentar o recital Mapa do Brasil, com um repertório especial, conectando o Rio Grande do Sul a Pernambuco.

A apresentação faz parte do projeto Janeiro de Grandes Espetáculos e irá acontecer no Teatro de Santa Isabel. O concerto terá entrada gratuita, através da inscrição prévia no site da Unicred. A Unicred também terá um ponto de arrecadação de alimentos que fará parte de uma ação social que entregará as doações a pessoas necessitadas atendidas pela União dos Servidores Municipais do Estado de Pernambuco (USMEP).

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Olinda Allessandrini é hoje uma das pianistas com maior discografia no país. A ideia é uma apresentação interativa, em um formato moderno. A ação faz parte da expansão da Unicred Ponto Capital, sediada em Santa Maria (RS), e tem produção da Casamundi Cultura e curadoria de Tiago Halewicz. Os ingressos poderão ser retirados na bilheteria do teatro até uma hora antes do espetáculo. 

*Da assessoria

Apresentações emocionantes, sempre com casa cheia, marcaram o ano da Banda Sinfônica do Recife. Comandada pelo maestro Nenéu Liberalquino, o conjunto musical mantido pela Prefeitura do Recife encantou o público com repertórios formados por obras de grandes compositores pernambucanos, nacionais e internacionais. Nesta quarta (18), às 20h, no Teatro de Santa Isabel, a banda encerra a temporada 2019 com repertório que inclui medley de músicas natalinas e clássicos de Tom Jobim e John Lennon. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos uma hora antes da apresentação, na bilheteria do teatro.

A Banda Sinfônica abrirá o concerto com “Tritsch-Tratsch-Polka”, do austríaco Johann Strauss; para, em seguida, interpretar “Adagio para cordas”, do norte-americano Samuel Barber.

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Parte integrante do álbum de mesmo nome, lançado em 1967, a bossa nova música “Wave” dá o molho nacional ao derradeiro concerto do ano do grupo. O clássico de Tom Jobim já foi regravado inúmeras vezes por relevantes nomes da música brasileira e internacional, a exemplo de Elis Regina, João Gilberto, Frank Sinatra, Ella Fitzgerald, Tim Maia e Renato Russo.

Celebração natalina

“Imagine todas as pessoas vivendo a vida em paz”, diz trecho da mundialmente famosa canção do cantor e compositor John Lennon – o qual também integrou os Beatles. Com arranjo de Larrey Norred, a Banda Sinfônica do Recife nos fará sonhar com um mundo repleto de mais justiça, fraternidade e paz. E por falar nessas palavras com sentidos tão desejados, os músicos do grupo interpretam o medley natalino  “A Christmas celebration”, de Alfred Reed – uma forma de celebrar o nascimento do personagem que simboliza todas essas boas coisas.

Por fim, a Banda Sinfônica do Recife se despede de 2019 com “Festive Overture - opus 26”, do russo Dmitri Shostakovich.

Programa

1.    Tritsch-tratsch polka

 (Johann Strauss)

  Arranjo: Alfred Reed

2.    Adagio

      (Samuel Barber)

 Arranjo: Calvin Custer

3.    Wave (Tom Jobim)    

Arranjo: Jay Dawson

4.    Imagine (John Lennon)

      Arranjo: Larry Norred

5.    A christmas celebration

(Alfred Reed)

Medley de músicas natalinas

6.    Festive overture opus 96 

(Dmitri Shostakovich)

      Transcrição: Donald Hunsberger

Serviço

Concerto da Banda Sinfônica do Recife

Quarta, 18 de dezembro, às 20h

Teatro Santa Isabel - Praça da República

Entrada gratuita – retirar ingresso na bilheteria, uma hora antes da apresentação

Fones: (81) 3355-3323 / 3355-3324

*Via assessoria de imprensa

No dia 10 de novembro, os cantores Elomar e Titane irão se apresentar juntos no Teatro de Santa Isabel. A partir das 19h, os artistas prometem emocionar o público pernambucano em um concerto que já passou por Minas Gerais e Bahia. Aos 81 anos, Elomar se aventurou na música ainda criança, e em 1968 gravou o seu primeiro disco.

Com mais de 30 anos de carreira, a mineira Titante lançou recentemente o álbum Titane canta Elomar – nas estradas das areias de ouro, totalmente dedicado ao músico baiano. O concerto que reunirá os dois no palco receberá um toque especial.

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O maestro João Omar, filho de Elomar, acompanhará o pai e a cantora com a ajuda do músico Hudson Lacerda. O repertório para a apresentação no Recife foi escolhido a dedo, revisitando os clássicos Arrumação, Campo Branco, Clariô, Faviela, Corban e Cantiga de Amigo. Os ingressos para o espetáculo de Elomar e Titane estão à venda na bilheteria do teatro e na Loja Passadisco, e custam R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia-entrada).

Serviço

Concerto de Elomar e Titane

10 de novembro (domingo) | 19h

Teatro de Santa Isabel, 233, Praça da República, Santo Antônio

Ingressos: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia-entrada)

O Teatro de Santa Isabel será palco para um projeto do qual ele próprio é protagonista. O Santa Isabel em Cena vai promover visitas guiadas pelas instalações da construção centenária, além de shows com artistas como Geraldo Maia e a Orquestra Sinfônica do Recife. A estreia acontece nesta terça (13). 

Programado para acontecer nas terças e domingos, o Santa Isabel em Cena vai levar jovens e idosos, público alvo da ação, para conhecer melhor o equipamento cultural. Além das visitas guiadas, os visitantes poderão assistir a espetáculos musicais, de dança e teatrais. 

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Na estreia, o público vai contar com show de Geraldo Maia. Já no domingo (25), é a vez da pianista Elyanna Caldas se apresentar. Na terça, 27 de agosto, quem sobe ao palco é a Orquestra SInfônica do Recife. 

Programação

Dia 13 (terça-feira), às 14h – Geraldo Maia

Dia 20 (terça-feira), às 9h – Concertos para a Juventude, da Orquestra Sinfônica do Recife

Dia 25 (domingo), às 17h – Recital de Elyanna Caldas

Serviço

Santa Isabel em Cena

Terças e domingos

Teatro de Santa Isabel

Gratuito às terças, aos domingos, R$ 10 

O projeto fotográfico Crespografia, encabeçado pelo aluno de Rádio, TV e Internet, das Faculdades Integradas Barros Melo (AESO), Ronald José Dos Santos Cruz, recebe o Prêmio Construtores da Cultura de Paz, na décima edição do evento Epirituartilidade – A arte do espírito e o espírito da arte, que acontece nesta sexta-feira (26), no Teatro Santa Isabel, no Recife.

A premiação, realizada pela Comunidade Ramatis e Arteviva Espaço Cultural, com apoio da Prefeitura da Recife e Teatro Santa Isabel, é entregue a pessoas e/ou organizações que atuam pela coletividade em projetos de impacto, inovação, memória e valorização da ancestralidade, e tudo que inclui o bem ao próximo e o desenvolvimento social.

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CrespoGrafia foi criado em dezembro de 2016, com o objetivo de promover o empoderamento de pessoas que têm o cabelo crespo ou cacheado, criando, na população, os sentimentos de respeito e aceitação. Os integrantes realizam ensaios fotográficos gratuitos, em grupo ou individualmente, para mostrar aspectos da Afrodescendência dos brasileiros e enfrentar questões de preconceito.

A primeira ação reuniu oito jovens no Parque Treze de Maio, no centro do Recife. Hoje, o projeto atende 140 adolescentes, homens e mulheres, com idades entre 13 e 26 anos. As imagens podem ser conferidas no perfil @crespografia, no Instagram. 

"Queremos, por meio das imagens, mostrar a todos, que ter o cabelo crespo ou cacheado não é uma forma de dizer se é bom ou ruim. Ruim é o preconceito criado sobre a textura de cada fio de nossa cabeça. O CrespoGrafia surge para afirmar que cada um tem uma beleza, seja ela com cabelos lisos, ondulados, cacheados ou crespos. E que cada um tem o direito de ser o que quiser e não seguir os padrões de beleza que os meios de comunicação e a sociedade tentam impor", defende Ronald.

Sobre a conquista do prêmio, o fotógrafo é enfático. "Esse reconhecimento prova que estamos no caminho certo, buscando a representatividade dessas pessoas, para que elas possam sentir a própria identidade e se inspirarem umas nas outras", diz.

*Da assessoria

No dia 30 de julho de 1930, sob a regência do fundador e maestro, Vicente Fittipaldi, a então denominada Orquestra Sinfônica de Concertos Populares realizava seu primeiro concerto oficial. A hoje rebatizada Orquestra Sinfônica do Recife (OSR) celebra 89 anos de atividade nesta quarta (24), às 20h, no Teatro de Santa Isabel.

A apresentação gratuita é oferecida pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria do teatro a partir das 19h. 

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Um dia antes, na terça (23), a Sinfônica recebe no Santa Isabel estudantes, professores e professoras da cidade e Região Metropolitana no projeto Concertos para Juventude, idealizado pelo atual regente, Marlos Nobre. A apresentação começa às 10h e, como em um concerto didático, o maestro fala sobre as peças que serão executadas na noite de quarta-feira. 

O intuito é o de aproximar o público jovem da música erudita. Para participar da aula-espetáculo, escolas públicas e privadas, ONGs e grupos afins podem se inscrever pelo e-mail do teatro. A Orquestra Sinfônica do Recife abre o concerto com a "Dança selvagem", de Vicente Fittipaldi. Em seguida, encerra a noite com a "Sinfonia nº 9", em mi menor, Opus 95, também conhecida como "Sinfonia do Novo Mundo".

A peça do compositor checo Antonín Dvorák é dividida em quatro movimentos: Adagio - Allegro molto, Largo, Molto Vivace e Allegro con fuoco. Sobre a obra escrita pelo fundador da OSR, Marlos Nobre ressalta as características brasileiras da "Dança Selvagem".

"É uma verdadeira abertura sinfônica, na qual os ritmos de um batuque frenético (influência do maracatu do Recife) soam através da obra com um brilhantismo e uma orquestração verdadeiramente cativante. É com imenso prazer que apresentamos essa peça rara do repertório do compositor e maestro Fittipaldi", exalta. Informações sobre o concerto estão disponíveis pelo telefone pelo fone (81) 3355-3323.

*Da assessoria

No dia 2 de agosto, André Rio sobe ao palco do Teatro de Santa Isabel, no bairro de Santo Antônio, para apresentar o show inédito "Rosa de Cheiro". O projeto intitulado "Vivia Pernambuco" irá homenagear grandes nomes da música popular nordestina.

O público que comparecer ao espetáculo poderá curtir canções autorais do artista, além dos clássicos eternizados na cultura do Nordeste como "Maria Bonita", "Na Levada da Embolada", "Menina Morena" e "Farol de Olinda", todos eles apresentados em novos arranjos. O compositor Luciano Magno se junta a banda de André para uma participação especial tocando violões e guitarra.

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Entre as novidades está a música que batizou o nome do show, que exalta a importância do talento de Alceu Valença. Após se apresentar no Recife, André Rio fará uma turnê internacional. A partir do dia 4 de agosto, ele vai cantar em São Pedro do Sul, em Portugal. No total, André percorrerá 15 cidades da Europa. 

Serviço

André Rio em "Rosa de Cheiro"

2 de agosto | 20h30

Teatro de Santa Isabel - Praça da República, 233 - Santo Antônio

Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia) - à venda na bilheteria do Teatro

Informações: (81) 3355-3323

Após temporada de sucesso em junho, quando estreou com três sessões no Teatro Barreto Júnior, "As Bruxas de Salém" faz única apresentação no Teatro de Santa Isabel. Será dia 19 de julho, às 20h. A primeira montagem da companhia pernambucana Célula de Teatro é uma adaptação teatral de um dos mais horrendos capítulos da história da humanidade.

O texto do norte-americano Arthur Miller, levado a Broadway e aos cinemas, tem base em fatos reais. "As Bruxas de Salém", com direção de Domingos Soares, é uma tragédia que envolve vinganças e interesses alimentados por medo, dogmas e histeria coletiva, que resultou em 20 mortes. Ocorrida mais de 300 anos atrás, mistura o poder da religião com o poder do Estado – e tem muito a dizer sobre os dias atuais.

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O texto narra situações reais ocorridas em 1692, na vila de Salém, uma colônia da baía de Massachusetts. No palco, 21 atores e 32 personagens apresentam, em quatro atos, a história do fazendeiro John Proctor, que vive uma relação extraconjugal com Abigail Williams. Em um ritual na floresta, Abigal e suas amigas são flagradas pelo reverendo Parris, e duas delas entram em estado de letargia e perturbação.

O boato de que teriam sido vítimas de bruxaria se espalha, e a população passa a crer que foram possuídas pelo demônio. O que se sucede em Salém ainda hoje choca a humanidade pela injustiça cometida contra inocentes. Mais de 150 moradores, homens e mulheres, foram processados pela acusação de prática do crime de bruxaria, dos quais 19 foram enforcados e um morto por esmagamento. No julgamento, o rito processual era conduzido para condenar, testemunhos eram tidos como provas irrefutáveis, e a legítima defesa era constantemente cerceada.

Havia um pano de fundo de ganância, vingança e interesses pessoais escusos que tomaram proporções fora de controle, em uma histeria coletiva instigada pelo fundamentalismo religioso. "Trata-se de uma obra de essencial importância para o entendimento do quanto a história da humanidade é cíclica. No sentido de que, quando o poder político se alia ao poder da religião com o objetivo de oprimir as pessoas, eles se tornam perigosos instrumentos de combate e tolhimento das liberdades individuais", diz o diretor, Domingos Soares.

"As Bruxas de Salém" foi escrita na década de 1950 como uma resposta de Miller ao macarthismo nos Estados Unidos, quando se perseguia e condenava pessoas acusadas de serem comunistas, sobretudo ativistas políticos, artistas e intelectuais. O próprio escritor foi vítima dessa perseguição, sendo condenado e posteriormente inocentado pela Suprema Corte americana.

"Optei por mesclar as duas vertentes da tragédia. Trouxe para a cena a representação clássica do coro, através das referências de rituais da antiguidade grega ligados aos Mistérios de Eleusis. Neles, seus Sacerdotes e Mensageiros são chamados a viajar no tempo para interagir, registrar e acompanhar a trama e o destino trágico dos personagens da história de Salém", relata Domingos.

Figurinos e adereços do espetáculo, compostos por mais de 150 peças, respeitam os costumes da época. "Naquela colônia de puritanos onde a lei da igreja imperava, homens e mulheres andavam cobertos, não havia ostentação de riqueza. Preservamos a atmosfera, usamos a paleta de cores da ocasião, tons neutros, sisudos, nada que chamasse a atenção", explicam Roseane Tachlitsky e Winy Mattos, que assinam a pesquisa e a concepção dos figurinos. Os ingressos da peça estão à venda na bilheteria do teatro e no site Sympla.

Serviço

"As Bruxas de Salém"

19 de julho | 20h

Teatro de Santa Isabel - Praça da República, s/n, Santo Antônio

Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia)

Informações pelo telefone (81) 3355-3323

*Da assessoria

O ator, jornalista e pesquisador pernambucano Leidson Ferraz fez um mergulho na vida teatral do Recife da década de 1950. O resultado da pesquisa é o DVD O Teatro no Recife dos Anos 50: Tentativas de Reafirmação da Modernidade, que será lançado no dia 4 de julho, no palco do Teatro de Santa Isabel.

O DVD é, na verdade, uma espécie de e-book com mais de 600 páginas de textos, fotos raras e referências das fontes. O produto será distribuído gratuitamente a pesquisadores, professores de história do teatro, bibliotecas, universidades, centros de documentação e memória do teatro brasileiro, entidades de artes cênicas. Grupos de teatro de todo o Brasil podem solicitar o DVD pelo e-mail leidson.ferraz@gmail.com. Além disso, o material será disponibilizado para download no site do Teatro de Santa Isabel.

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No lançamento, Leidson Ferraz vai participar de um bate papo com a plateia sobre suas descobertas durante a pesquisa. O pesquisador vai contar algumas curiosidades a respeito do tema e também haverá projeção de imagens raras.

Serviço

Lançamento de O Teatro no Recife dos Anos 50: Tentativas de Reafirmação da Modernidade

4 de julho - 19h30

Teatro de Santa Isabel 

Gratuito

 

A Orquestra Sinfônica do Recife (OSR) protagoniza duas noites de música erudita na próxima terça (18) e quarta (19), no Teatro de Santa Isabel. A OSR promove dois concertos no palco do teatro com repertório do compositor Johannes Brahms.

Na terça (18), a Orquestra recebe crianças e jovens estudantes da Região Metropolitana do Recife no Concertos para Juventude. O projeto tem o objetivo de apresentar aos jovens a música erudita para formar novas gerações de plateias. Escolas e grupos interessados podem agendar a visita pelo telefone (81) 3355-3323.

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Já na quarta (19), o concerto oficial terá o programa preparado pelo maestro marlos Nobre e celebrará a obra de Johannes Brahms, um dos mais importantes compositores do romantismo europeu. Os ingressos para o concerto serão distribuídos gratuitamente na bilheteria do teatro uma hora antes da apresentação.

Serviço

Concertos para a Juventude

Terça (18) - 10h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n - SAnto Antônio)

Inscrições: 335-3323

Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do Recife

Quarta (19) - 20h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n - Santo Antônio)

Gratuito

A Banda Sinfônica do Recife celebra seus 169 anos de atividades com um concerto comemorativo. Na próxima quarta (29), o palco do Teatro de Santa Isabel recebe a apresentação que contará com programa preparado pelo maestro Nenéu Liberalquino. 

A noite de festa contará com clássicos internacionais e eruditos de Bach e Rossini, além de sucessos de Dorival Caymmi e Adoniran Barbosa. As trilhas sonoras de filmes como Pinóquio e Bambi também estarão no programa. A apresentação é gratuita, mas é preciso retirar os ingressos uma hora antes do espetáculo.

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Serviço

Concerto de aniversário da Banda Sinfônica do Recife

Quarta (29) - 20h

Teatro de Santa Isabel

Gratuito

 

A turnê comemorativa dos 45 anos de carreira da Banda de Pau e Corda virou um disco. O lançamento do álbum será no dia 25 de maio, com um show no palco do Teatro de Santa Isabel. Os ingressos já estão à venda.

Criada em 1972, a Banda de Pau e Corda tinha o objetivo de mostrar que a música regional e a cultura popular também poderiam ser sofisticadas. O grupo já gravou 10 discos e em 2018 excursionou pelo Brasil com uma turnê comemorativa de seus 45 anos de carreira.

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O show que deu origem ao disco 'Banda de Pau e Corda - 45 anos ao vivo' foi realizado em julho, no Cine Theatro Brasil Vallourec, em Belo Horizonte, Minas Gerais. O material é o primeiro registro ao vivo do grupo e teve um repertório executado com seus arranjos originais executados. O disco é dedicado aos músicos Roberto Andrade e Paulo Rezende, que foram uns dos fundadores da banda e faleceram em 2017.

Serviço

Lançamento Banda de Pau e Corda - 45 anos ao vivo

25 de maio - 20h

Teatro de Santa Isabel

R$ 40

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