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Nesta sexta (18), o Grupo eranos Círculos de Arte, de Itajaí (SC), abre temporada do espetáculo #Mergulho, na Caixa Cultural Recife. O espetáculo é voltado para crianças de um a seis anos de idade e tem público limitado de 60 pessoas por sessão. As apresentações acontecem até o próximo domingo (20), com sessões às 19h, 11h e 16h. 

Com foco na narrativa imagética e linguagem próxima do universo infantil dessa faixa etária, #Mergulho conta a história de duas pessoas que vivem em universos diferentes, um na terra e o outro no mar. Os dois buscam a ajuda da plateia para se encontrar colocando as crianças como espectadores ativos na construção do espetáculo. 

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A montagem utiliza como ferramenta a projeção digital em constante relação com os atores, um meio que permite uma série de possibilidades de interação entre cena e plateia. O objetivo do espetáculo é estimular a curiosidade e a participação dos pequenos, através das sonoridades e da relação entre corpo e imagens. 

Serviço

#Mergulho

Sexta (18) - 19h

Sábado (19) e domingo (20) - 11h e 16h 

Caixa Cultural Recife (Bairro do Recife)

R$ 16 e R$ 8

O Teatro Marco Camarotti abre suas portas para a criançada. Começa nesta quarta (24) a Mostra Marco Camarotti de Teatro para a Infância e Juventude, que até o dia 6 de setembro promove espetáculos, lançamento de livro e oficinas. O objetivo do festival é fomentar a cultura desde cedo entre os pequenos. 

Abrindo a Mostra, a Companhia Fiandeiros de Teatro apresenta o espetáculo Vento Forte para Água e Sabão. Na sexta (26), o mágico Rapha Santacruz apresenta Roda; sábado (27), o grupo Jovens em Cena leva ao palco Aqui onde nos encontramos e, no domingo (28), será encenado O mar de Fiote, da Criação Coletiva dos alunos de Licenciatura em Teatro, da UFPE. 

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Ainda estão agendados os espetáculos Divercircus, Luzia no Caminho das Águas, A menina que buscava o sol e É verdade, é mentira. Sábado (27) e domingo (28), a oficina de escrita dramatúrgica no teatro para crianças será ministrada por Giordano e Clara Camarotti. A programação completa pode ser vista no Facebook do teatro.

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá. 

Serviço

VI Mostra Marco Camarotti de Teatro para Infância e Juventude

24 de agosto a 6 de setembro

Teatro Marco Camarotti (Rua TReze de Maio, 455 - Santo Amaro)

R$ 10 e R$ 20

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O Grupo Teatral Os Filhos de Pã convida a criançada para entrar num mundo imaginário de fábulas, aventuras e brincadeiras no espetáculo Que Bicho Você É?. A peça abre curta temporada no Teatro Marco Camarotti no próximo sábado (2), com apresentações sempre em dois horários, às 10h e às 16h.

Sete atores mostram como os animais enfrentam os desafios numa aventura com muita música e brincadeiras. As crianças são convidadas a participar dos jogos e exercícios desenvolvidos pelos arte/educadores no palco. O objetivo é promover um aprendizado e reflexão sobre auto-conhecimento ao mesmo tempo em que o público se diverte. 

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Serviço

Que Bicho Você é?

Sábado (2) e Domingo (3) | 10h e 16h

Sábado (9) e Domingo (10) | 10h e 16h

Teatro Marco Camarotti - SescSanto Amaro (Rua Treze de Maio, 455)

R$ 10

O Festival de Teatro para Crianças de Pernambuco (FTCPE) chega à 12ª edição e já está inscrevendo espetáculos. As incrições vão até o dia 16 de maio e devem ser feitas na sede da Métron Produções, localizada na Boa Vista, ou via Correios. A ficha de inscrição pode ser obtida no site oficial do festival. O FTCPE é uma mostra nacional, não competitiva, realizado todo mês de julho em Pernambuco.

O festival apresenta espetáculos infantis pernambucanos e de outros Estados brasileiros, em três polos diferentes. As edições passadas totalizam 150 peças exibidas, entre sessões gratuitas e pagas. Os projetos inscritos serão selecionados por uma curadoria composta por profissionais que atuam na área das artes cênicas: Marcondes Lima, Mestre em Artes Cênicas pela UFBA, Ruy Aguiar, ator, diretor de teatro, dramaturgo e produtor cultural e Williams SantÁnna, gestor cultural, arte educador e historidor. 

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O FTEG também se destaca pelo seu caráter de formação e articulação entre os profissionais do segmento. Além da formação de plateia, com a apresentação dos espetáculos, o festival oferece oficinas e palestras gratuitas para artistas e técnicos da área, congregando aqueles que desenvolvem trabalho para crianças e jovens. Mais informações pelo telefone (81) 3088 6650.

Repentes, cordéis e loas contados e cantados pela tradição popular nordestina dão o tom para a peça musicada Sebastiana e Severina. Baseada no livro homônimo do pernambucano André Neves, a montagem fala, a partir da poesia destas tradições populares, sobre o valor da amizade. O espetáculo estreia temporada no teatro Hermilo Borba Filho no próximo sábado (25).

Sebastiana e Severina são duas rendeiras que procuram um príncipe encantado para casar, apesar de já não terem mais a beleza da juventude, prejudicada pela passagem do tempo. Com a chegada de Chico à cidade onde vivem, as duas tentam de tudo para cativar o coração do visitante: cantar belas canções, fazer a renda mais bonita e até invocar os poderes de Dona Zefinha, a feiticeira do lugar.  No entanto, o destino lhes prega uma peça e as duas acabam descobrindo um outro sentimento, o da verdadeira amizade.

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O espetáculo, indicado para crianças a partir dois oito anos, fica em cartaz até o dia 10 de maio, com sessões aos sábados e domingos, sempre às 16h. 

Serviço

Sebastiana e Severina

De sábado (25) até 10 de maio | 16h

Teatro Hermilo Borba Filho (Rua do Apolo, 121 - Bairro do Recife)

R$ 20 e R$ 10

(81) 3355 3320

O jornalista e pesquisador teatral Leidson Ferraz lança, no próximo sábado (7), no salão de festas do Sesc Santo Amaro, o livro Panorama do Teatro para Crianças em Pernambuco (2000-2010). A festa, intitulada Para Crianças Grandes contará com apresentações da Banda Mini Rock, DJ Thikos e participação especial do Palhaço Chocolate.

Leidson Ferraz, o memorialista do teatro de Pernambuco

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O livro, voltado aos que se dedicam à linguagem do teatro infanto juvenil, é um misto de gibi e álbum de figurinhas bastante colorido. Leidson fez um registro da produção de espetáculos para crianças entre os anos de 2000 e 2010 em todo o Estado de Pernambuco, catalogando mais de 600 produções profissionais, amadoras ou estudantis. Os textos contam vários acontecimentos ligados ao teatro e os espaços por ele utilizados, citando estreias e temporadas das montagens.

Segundo o autor, o objetivo é propor uma retrospectiva sobre o que aconteceu a cada ano nas artes cênicas deste segmento. Cada um dos onze capítulos encerra com a lista de montagens apresentadas naquele detrminado período. A publicação conta com o incentivo do Funcultura e parceia cultural do SESC Pernambuco.

Serviço

Para Crianças Grandes - Lançamento do livro Panorama do Teatro para Crianças em Pernambuco (2000-2010)

Sábado (7) | 17h

SESC Santo Amaro (Rua 13 de Maio, 455 - Santo Amaro)

Gratuito

FORTALEZA (CE) - Começa neste sábado (05), em Fortaleza, a terceira edição do Festival de Teatro Infantil do Ceará (TIC), com o tema Um mundo de possibilidades. Diversos grupos se apresentarão durante os oito dias do festival, que segue até o dia 13. Serão cerca de 50 apresentações, com teatro de atores, teatro de animação, teatro de rua, mágica, circo, dança, contação de história e artes plásticas, parte delas com acessibilidade para deficientes auditivos ou visuais por meio de tradução em LIBRAS e audiodescrição. Todas as atividades são gratuitas.

Em 2013, o festival acontecerá no Mercado dos Pinhões, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC), Parque das Crianças, Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), CUCA Barra, Teatro Antonieta Noronha, Estoril e Passeio Público, além do Instituto Penal Feminino Auri Moura Costa, que contará com uma apresentação especial para os filhos das detentas.

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Além de Fortaleza, o TIC também estará em Sobral, no Teatro São João e em Icapuí, no Centro da Juventude e Cidadania (CJC). É esperado um público de cerca de 15 mil pessoas, sendo cinco mil alunos de escolas com agendamento.

Confira a programação completa no site do Festival de Teatro Infantil do Ceará.

JOÃO PESSOA (PB) - Cerca de três mil crianças e adolescentes de escolas e Centros de Referência em Educação Infantil (Creis) são esperados para acompanhar encenações teatrais em comemoração ao Dia da Criança, na 13º Mostra Infantil de Teatro, que acontece em João Pessoa. A programação terá duração de 14 dias durante o mês de outubro.

O evento será realizado no Centro de Arte e Cultura Ednaldo do Egypto, no bairro de Manaíra, na capital, e terá início nesta terça-feira (1º), às 15h. “A ideia é levar a comunidade escolar até o teatro, espaço de magia e brilho que encantam baixinhos e altinhos”, declarou coordenador do Centro, Hermano Queiroz.

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Hermano explicou ainda que as apresentações melhoram a vida social e a forma como as crianças se comunicam. “A criança que frequenta o teatro tem mais facilidade em manter contato com outras pessoas, aguçando o senso critico, percebendo o mundo com uma visão mais dinâmica”, acrescentou.

Todas as encenações serão montadas baseadas em famosas estórias infantis, sempre em dias do meio de semana.

Confira a programação completa

1º/10 (terça) - Espetáculo “Scooby Doo”

Escolas Angelo Notare, no 13 de Maio e Augusto do Anjos, no Cristo.

Creis Donatona, no Padre Zé e João Tota, em Mandacaru.

2/10 (quarta) - Espetáculo “Scooby Doo”

Creis Vicente Chaves e Ubirajara Pinto, no Ipês;

Gertrudes Maria, no Jardim Veneza. 

3/10 (quinta) - Espetáculo “No Reino da Imaginação”

Escolas Aruanda, nos Bancários; João Gadelha, em Mangabeira VI e Luiz Augusto Crispim, no Ipês.

4/10 (sexta) - Espetáculo “No Reino da Imaginação”

Escolas Hugo Moura, no Padre Zé e Rui carneiro, em Mandacaru.







14/10 (segunda) - Espetáculo “Quem Quiser que Conte Outra” 







Creis Júlia Ramos, na Torre; Santa Clara, no Castelo Branco;







Rita Gadelha, no Timbó e José de Carvalho, no Altiplano. 







Escola Frei Afonso, no Róger.















16/10 (quarta) - Espetáculo “Quem Quiser que Conte Outra”







Creis Creusa Pires, no bairro São José; Jornalista Oduvaldo, no Alto do Céu;







Antônio Varandas, em Manaíra; Frei Afonso, Róger; Dom Marcelo, no Sonho Meu; Marinete Paiva, Santa Bárbara e Glória Cunha Lima, no Valentina.







Escolas David Trindade, em Mangabeira e Dom Marcelo, no Valentina.















21/10 (segunda) - Espetáculo “A Princesa Luzia”







Creis  Stelina Nunes, no Ernani Sátiro; Luzia da Taipa, no Gervásio Maia e Mayara Lima, no Bairro das Indústrias.







Escola Lions Tambaú, no Água Fria.                







 







22/10 (terça) - Espetáculo “Faz de Conta’







Creis Lindemberg; Renato Lucena; Diotilia Guedes, no Centro e El Shaday, em Jaguaribe.







Escolas Índio Piragibe, em Mangabeira VII.      







 







23/10 (quarta) - Espetáculo “Peter Pan”







Creis Laranjeiras; Maria de Fátima, no José Américo; Roberto Vieira, no Cristo.







Escola Agostinho, no Cristo.







 







24/10 (quinta) - Espetáculo “Peter Pan”







Creis Margot Trindade e Maria de Lourdes, no Alto do Mateus; Maricelli Carneiro, Bairro dos Novaes; Maria José Miranda, no Ilha do Bispo.







Escola Arnaldo de Barro, no Bairro dos Novaes.















25/10 (sexta) - Espetáculo “Chapéuzinho Acordou”







Creis Custodia Bergalice; Roberta Tavares; Maestro Pedro Santos e Vera Lúcia, em Mangabeira.       







Escola Zulmira de Novais, em Cruz das Armas.















28/10 (segunda) -Espetáculo “Três Palhaços”







Creis Manoel Soares, em Nova República; Maria Ruth, no Geisel; Menino Jesus; Rosa Andrade; no Rangel; Rodrigo Moreno, no Cristo.            







Escola João Medeiros, no Bairro dos Novaes.           















29/10 (terça) - Espetáculo “Três Palhaços”                                            







Creis Noemia Trindade, nos Funcionários IV      ; Calula Leite, no Esplanada; Santa Terezinha e Maria de Nazare, nos Funcionários II.     







Escola Anibal Moura, em Cruz das Armas.                















30/10 (quarta) – Espetáculo “Três Palhaços”







Crei Adalgisa, em Cruz das Arma; Franciso; Floriano; nos Novaes; Assis Tavares, no Róger.







Escola Leonidas Santiago, no Rangel.

A 9ª edição do Festival de Teatro Para Crianças de Pernambuco termina neste domingo (29) e se consagra como um grande evento destinado ao público infantil. No penúltimo dia de apresentações, o espetáculo Minha Cidade, de Ana Elizabeth Japiá, subiu ao palco do Teatro Barreto Junior para encantar os pequenos e os adultos, em clima de diálogo e intimidade.

O enredo da peça apresenta Luana (Ana Carolina Miranda) e Gabriel (Adriano Cabral), duas crianças que se divertem construindo cidades. A apresentação é um convite à plateia, que logo entra no jogo e colabora imaginando e agregando elementos que faltam no espaço coletivo. A linguagem de Minha Cidade foge do lugar comum das criações para crianças e propõe um enredo menos linear, mais livre e em constante mutação, de acordo com a participação das pessoas, que não só observam encantadas, mas interagem diretamente com os atores e com a temática proposta.

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Qual o meio de transporte usado na cidade, como são as ruas, qual espaço tem a natureza? Num espetáculo onde os pequenos são questionados e podem, rapidamente, responder, o cenário remete a uma brincadeira popular, clássica, onde blocos são prédios prontos para virar o lugar que a imaginação quiser. Parte da trilha sonora é interpretada na hora, pelos músicos Fernando Torres e Hugo Leonardo, mas por vezes acaba sendo abafada pelas risadas vindas da plateia.

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O Minha Cidade já esteve em cartaz por duas temporadas e foi apresentado em festivais na capital e no interior pernambucano. Após a segunda edição do Festival de Teatro Para Crianças de Pernambuco, a peça se prepara para uma nova temporada no Recife. Depois da apresentação, o LeiaJá conversou a diretora do espetáculo, a pernambucana Ana Elizabeth Japiá.

A ideia da peça veio quando?
Minha filha, de seis anos na época, brincando de construir cidades. Era um bloco só, onde todo mundo morava e essa criação livre da criança, uma proposta para esse espaço de convivência, eu pensei “isso dá um tema para um espetáculo”. Então, trabalhei as ideias e em contato com a obra de Marco Camarotti, que divide o teatro feito por crianças e aquele que os adultos fazem para as crianças. Com Minha Cidade eu tentei chegar no meio termo, com a proposta da pesquisa, que era fazer um projeto colaborativo.

Você fez essa pesquisa conversando com as crianças nas escolas?
Não só conversando, eu propunha uma dinâmica, distribuía jogos de blocos aos grupos e as crianças iam construindo as cidades delas. Elas davam nome, diziam o que construir, contavam um pouco da historia da cidade e eu ia registrando. Depois usei esse material para fazer o roteiro, que acontece em paralelo com a construção do indivíduo, porque a cidade tem uma vida, ela é orgânica, que vai crescendo, tem um tempo de vida e eu fiz um paralelo com o ser humano. Isso foi um desafio porque muita gente acha que o texto para criança tem que ser linear, ter começo, meio e fim. Mas pensei que nesse mundo de internet as crianças têm contato com várias janelas abertas, por exemplo, ou seja, elas já lidam com esse tipo de linguagem, então por que não trazer para o teatro?

Esse retorno do público é imediato. Hoje eles participaram completamente, essa resposta sempre é positiva?
Não, a gente fica bem a mercê dessa relação, fica bem protocolar quando eles não respondem. E já aconteceu de ter uma plateia com mais gente e eles não interagirem tanto.

Da pesquisa até o espetáculo pronto, qual foi o maior desafio?
Acho que foi quando eu estava com esse material da pesquisa, transformar aquilo nas falas dos personagens, porque eu não queria perder nada, e também me desvencilhar da pesquisa bibliográfica, fiquei procurando títulos para ler. O mais difícil é isso, não querer abrir mão de nenhuma ideia, querer colocar tudo nas falas dos personagens.

Você escreveu o projeto em 2008 e em 2010 a peça estreou. No meio desse processo você engravidou, isso determinou em alguma coisa essa construção?
Determinou na minha relação com meu filho, porque essa peça fala justamente desse processo de construção de um espaço e até da personalidade. Foi uma coincidência.

Você tem outros projetos dentro do teatro?
Tenho outros dois, também para infância e juventude. O primeiro foi O Mundo da Criação, baseado num poema da minha filha mais velha (estou sempre tentando buscar essa parceria com as crianças). É bem lúdico, como se fossemos cores que viemos a esse mundo para colorir, algo assim. Era mais amador. O segundo foi apresentado em Curitiba, teve uma vida bem longa. Era Um Livro de Fábulas.

Apesar disso você não sobrevive do teatro, porque é realmente algo paralelo na tua vida ou porque o segmento não permite isso?
Já permite, vejo de uns anos para cá uma nova perspectiva para quem trabalha com cultura. Meu sonho é me aposentar e me dedicar a isso. Mas já existe essa carreira sim.

E por que trabalhar para criança?
Acho que por conta das minhas filhas mesmo, sempre investi em literatura infantil, discos, DVDs, também adoro contar histórias. Isso tudo é material, vai respaldando.

E quando você pensa em continuar trabalhando com teatro, sempre é para crianças?
Não, tenho outro projeto para o público adulto. Mas nunca vou deixar essa vertente.

E a possibilidade do Minha Cidade ir para televisão?
Existe, mas é outro projeto, outro formato. A ideia é questionar os aspectos de moradia e outras coisas da nossa cidade.

As produções locais de teatro raramente lotam as cadeiras da plateia, você acha que isso se deve a que?
Eu acho que é uma resposta do público à produção, que é fraca. Eu tenho três gerações de filhos e acompanhei o teatro para criança e a maioria não é tão boa. Acho que isso desacredita um pouco, não é? Quando são releituras do cinema as pessoas acreditam que vai valer a pena. Esse é um aspecto, existem outros. O teatro escola também contribui com esse afastamento da família, eles delegam à escola esse papel e a gente nunca faz esse tipo de programa. Esse ritual de ir assistir ao espetáculo cria um hábito de ir ao teatro.

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