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São Paulo e Brasília devem registrar nesta quinta-feira (16) as temperaturas mais altas do ano, em meio à onda de calor que afeta mais de 2,7 mil cidades do país, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Na capital paulista, os termômetros devem atingir 38ºC hoje, após o temporal registrado ontem (15), com chuva de granizo, alagamentos, quedas de árvores e falta de luz que afetou milhares de usuários.
Em Brasília, a temperatura pode chegar aos 36ºC hoje, a maior do ano, de acordo com o Climatempo. Goiânia (GO), Teresina (PI) e Vitória (ES) também devem ter hoje os dias mais quentes do ano.

15 estados e o Distrito Federal ainda permanecem sob alerta de grande perigo até sexta-feira (17) por causa da onda de calor, englobando mais de 2,7 mil municípios e mais da metade dos 203 milhões de habitantes do país.
O calor também já provocou recorde no consumo de energia na terça-feira (14), de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
As altas temperaturas devem começar a diminuir no fim de semana em vários estados.

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Em São Paulo, a Defesa Civil emitiu alerta para fortes pancadas de chuva entre sexta e domingo, provocadas pela combinação de calor com uma massa de umidade da Amazônia.

*Da Ansa

A temperatura vai cair bastante nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste nos próximos dias. Em algumas áreas do Sul, a instabilidade pode provocar chuva forte, trovoadas, rajadas de vento e queda de granizo. O volume de chuva pode ultrapassar 100 milímetros em Santa Catarina, no norte do Rio Grande do Sul e, no sul do Paraná.

A geada que começou no último sábado (13), em áreas do Rio Grande do Sul e da Serra Catarinense, deve continuar nos próximos dias, com mínimas previstas entre 1º e 4º graus Celsus (C).

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Nesta segunda (8), a previsão é de temporais na Região Sul e no Mato Grosso do Sul, com chuvas e ventos fortes. Vai fazer frio também em Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Na terça-feira (9), a formação de uma frente fria vai manter o tempo muito instável, com previsão de temporais em áreas do centro-sul do Brasil.

Já na quarta-feira (10), deve chover em áreas onde a seca já supera os 80 dias, como no centro e sul de Goiás e no Distrito Federal, e também em pontos do Sudeste, como informa a meteorologista Naiane Araújo, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

"O sul de Goiás vai ter uma virada de tempo em meados da semana que vem. São Paulo e Rio de Janeiro têm chances de chuva muito fraca e isolada", diz Naiane Araújo.

Deve nevar na serra catarinense também na quarta-feira (10). E no litoral da Região Sul e de São Paulo, são esperados ventos fortes acima dos 80 quilômetros por hora. 

A massa de ar frio que afeta o centro-sul do país continua influenciando nesta sexta-feira (20) o clima em boa parte do Brasil. Com o deslocamento da Tempestade Subtropical Yakecan para o oceano, as temperaturas começam a subir.

O aviso de onda de frio - emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) - permanece até as 23h de hoje, afetando as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e o centro sul de Rondônia.

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Com menos intensidade, a onda de frio atinge o centro-sul e extremo oeste da Bahia, região oriental de Tocantins, sul do Pará e do Amazonas, centro-norte de Rondônia e todo o Acre.

Frio recorde

De acordo com o Inmet, a atuação da Yakecan intensificou a forte massa de ar frio no continente, com registro de neve a partir da madrugada do dia 17 em áreas das serras gaúcha e catarinense e no sul do Paraná, além de geada na Serra Mantiqueira, com temperatura mínima de -0,1°C em Campos do Jordão (SP).

Na madrugada de ontem (19), a temperatura mais fria do país foi registrada no estado do Rio de Janeiro, com -2,4ºC no Parque Nacional do Itatiaia. Também ontem, o Distrito Federal registrou a menor temperatura de sua história, com 1,4ºC na cidade-satélite do Gama. Na madrugada de hoje, a mesma estação meteorológica registrou 3,2ºC. No dia 18, São Paulo teve a menor temperatura máxima do mês de maio desde 1961, com 12,3°C.

Ainda sob influência da Tempestade Subtropical Yakecan, a cidade do Rio de Janeiro registrou entre 6h e 7h da manhã de hoje rajadas de vento moderadas nas estações Marambaia (40,7 km/h), Vidigal (28,8 km/h) e Guaratiba (26,8 km/h). Entre 7h e 8h, os ventos chegaram a 52,2 km/h no Forte de Copacabana e 34,5 km/h no Vidigal.

O Rio permanece em estágio de mobilização com previsão de ventos muito fortes para o início da tarde, que podem passar de 76km/h. De acordo com o Alerta Rio, o céu fica nublado a parcialmente nublado ao longo do dia, com previsão de chuva fraca isolada a qualquer momento e temperaturas estáveis, com máxima de 24°C.

O Aviso de Ressaca, emitido pela Marinha do Brasil, alerta para a ocorrência de ondas de 2,5 a 4 metros até as 21h de hoje. Para o sábado (21), não há previsão de chuva, apesar da nebulosidade. Entre domingo (22) e terça-feira (24), a nebulosidade reduz e não há previsão de chuva para a cidade do Rio.

Chuvas no Norte e Nordeste

Segundo o Inmet, a frente fria que se desloca sobre o litoral da Bahia, associada posteriormente à alta convergência de umidade vinda do Oceano Atlântico, provoca fortes chuvas de Sergipe a Pernambuco até domingo. O acumulado de chuva no período pode ficar próximos aos 150 mm em Sergipe e Alagoas.

Também há alerta da Meteorologia de chuvas intensas no nordeste do Pará, norte e oeste do Maranhão, baixo Amazonas e no Amapá. Os maiores acumulados de chuva em 24h, até as 7h de hoje, foram registrados em Bragança (PA) (120,4 mm), Capitão Poço (PA) (75,8 mm) e Ribeira do Amparo (BA) (62,4 mm).

As temperaturas no estado de São Paulo devem continuar subindo até quinta-feira (26), com momentos de calor intenso, de acordo com a Defesa Civil do Estado de São Paulo. Devem sofrer mais com as temperaturas elevadas e a baixa umidade a região metropolitana de São Paulo, Baixada Santista, Campinas, Franca, Itapeva, Sorocaba e Vale do Paraíba, Araçatuba, Araraquara, Barretos, Bauru, Marília, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Vale do Ribeira.

O alerta é para a sensação térmica que pode ser maior do que as temperaturas indicadas. A Defesa Civil lembra a importância de se proteger do sol, evitar exercícios ao ar livre próximo nos horários mais quentes do dia, manter hidratação constante e não atear fogo à vegetação, já que em tempo seco o risco para incêndios é elevado.

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Capital

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura de São Paulo, a capital paulista amanheceu com sol, céu claro e rápida elevação de temperatura. A presença do bloqueio atmosférico, massa de ar seco e quente, que cobre vários estados do país, garante mais um dia com predomínio de sol forte, ausência de nuvens e temperaturas elevadas para esta época do ano.

“Além disso, os percentuais de umidade do ar continuam longe do ideal, abaixo dos 60%, por muitas horas do dia. No horário mais crítico, entre o fim da manhã e o início da noite, os percentuais oscilam abaixo dos 30%. Hoje a máxima alcança os 30°C”, diz o CGE.

De acordo com os registros do CGE, a última chuva significativa na capital paulista ocorreu em 28 de julho, com volume médio de 24,7mm. No entanto, a combinação de chuva irregular e abaixo da média, por vários meses consecutivos, vem agravando o atual quadro de estiagem.

A tendência para os próximos dias é de tempo ensolarado, seco e com temperaturas elevadas para o período do ano em toda a região metropolitana. Até quinta-feira (26), as maiores temperaturas a semana serão observadas, e há potencial para novos recordes de calor do inverno 2021. Os menores percentuais de umidade oscilam próximos ou abaixo dos 20%, no período da tarde.

Nesta terça-feira (24), a previsão é de sol, calor e formação de névoa seca. A madrugada terá mínima de 16°C e tarde com máxima de 31°C. Na quarta-feira (25), o cenário se repete e o calor aumenta. Os termômetros oscilam entre a mínima de 16°C ao amanhecer e a máxima de 32°C no meio da tarde.

Nesta última semana de julho, o inverno pode passar a ser mais rigoroso no Brasil, especialmente nas regiões Sul, Centro-Sul e nos eixos serranos. Segundo estudos preliminares da MetSul Meteorologia, uma massa de ar frio de origem polar de grande intensidade vai invadir o país na próxima semana e tem potencial para ser uma das mais intensas deste século, com neve e sensação térmica de -25ºC. De acordo com a empresa, a massa de ar polar deve avançar na região entre terça (27) e quarta-feira (28) e durar até o próximo fim de semana.

Apesar da previsão ser preliminar, uma nota divulgada pela MetSul nesse sábado (24) já compara o comportamento climático aos mais intensos dos últimos cem anos, todos acontecidos entre 2000 e 2021. Segundo modelos numéricos analisados pelos especialistas, a temperatura será inferior às do final de junho e início de julho deste ano.

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Regiões com altitudes acima de 1.800 m, como o Morro da Igreja, em Santa Catarina, devem ter sensação térmica entre -20°C e -25°C. O Rio Grande do Sul também deve experimentar até -20°C de sensação térmica, com a mínima nos termômetros de até -5°C. O estudo deve atualizar ou confirmar as previsões até esta segunda-feira (26). Caso confirmado, cidades de São Paulo e de Mato Grosso do Sul podem ter geadas, com sensação térmica de 0 °C.

“Para se ter ideia do que isso representa, somente ondas de muito frio intensas atingem valores tão baixos e que raramente são observados. As ondas de frio intensas de julho de 2000 e de julho de 2007, por exemplo, tiveram valores nestes patamares”, diz a nota.

As regiões Norte e Nordeste não são mencionadas em nenhuma das notas, mas já se sabe que a massa de ar frio nas regiões inferiores do Brasil subiram e influenciaram temperaturas mais amenas e sensações térmicas mais baixas nas duas áreas. O litoral nordestino enfrentou menos chuvas torrenciais em 2021, mas por outro lado, teve chuvas fracas e sensação de frio mais constante. 

“Que será uma onda de frio intensa não se tem dúvida, mas faltando ainda quatro dias para a sua chegada existem pontos em aberto como sua intensidade definitiva, o alcance do ar gelado no território brasileiro, e a possibilidade de neve, sua extensão e eventual acumulação e quantidade. Estes cenários devem ficar mais claros ao longo deste fim de semana e na segunda-feira com a maior proximidade do evento”, pontua a publicação, sobre as informações que ainda devem ser confirmadas.

Modelos indicam que haveria um reforço de ar ainda mais gelado chegando no decorrer do episódio já muito frio. Divulgação/MetSul Meteorologia

Será a terceira massa de ar frio de origem polar de grande intensidade em apenas um mês no Brasil, o que é pouco comum, e as conseqüências econômicas já graves impostas pela temperatura baixa e geada nos dois primeiros episódios gelados tendem a agravar ainda mais as perdas registradas no campo com impacto em milho, cana de açúcar, café, e o setor hortifrutigranjeiro.

A região Nordeste é famosa por muitas coisas, como sua cultura, culinária e praias, frequentemente associadas a dias longos e ensolarados. Com uma noção de frio muito diferente da que existe no Sul do país, quaisquer 24ºC já são suficientes para que muitos nordestinos tirem o casaco do guarda-roupa. Em várias cidades, essa tem sido a realidade: dias nublados, muita ventania e temperaturas baixas. O inverno chegou no último dia 21, só deve ir embora quase no fim de setembro, e vem esfriando municípios do interior ao litoral.

Em todo o litoral, que comporta as capitais nordestinas, as temperaturas têm caído por influência das massas de ar frio. No entanto, em cidades do interior, onde as temperaturas costumam cair durante a noite, devido à maior altitude e afastamento do nível do mar, é esperado que os termômetros esfriem ainda mais.

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Ainda nesta semana, a capital baiana, Salvador, registrou sensação térmica de 17,5ºC. E essa nem é a menor temperatura de 2021, a mais baixa tendo sido no último sábado (26), com 20,2ºC e sensação de 17ºC. Nas regiões do Maciço de Baturité, Ibiapaba e do Cariri cearense, todas na parte serrana do estado, foram registradas as menores temperaturas do ano, variando entre 15°C e 18°C, nas últimas 48 horas.

Em Pernambuco, do Litoral Sul à Zona da Mata, as temperaturas têm sido diferentes. A capital Recife tem mantido a média dos 20ºC. No Agreste, cidades como Angelim, Garanhuns e Canhotinho batem os 17ºC independente do turno. A tendência é que a região interiorana sinta mais frio ainda em julho.

Apesar de parecer muito incomum à região, as temperaturas estão dentro do esperado para o inverno, que pode ser menos chuvoso e mais frio este ano. Pela proximidade à Linha do Equador, o Nordeste tem como inverno característico o período de chuvas torrenciais e com termômetros em temperaturas amenas, geralmente por volta dos 21ºC aos 25ºC, a depender. O LeiaJá conversou com o gerente de Meteorologia e Mudanças Climáticas da Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac), Patrice Oliveira, para elucidar dúvidas sobre o período e porque o nordestino tem estranhado tanto dormir sem ventilador.

“A partir do início do inverno tem-se uma entrada maior de massas de ar frio associadas a frente frias que passaram pelo Sul do país e atingem a região Nordeste. A ocorrência desses sistemas meteorológicos é comum, só que em alguns anos chega com maior intensidade. As temperaturas ficaram acima de 19°C e abaixo de 20 °C apenas duas vezes em junho de 2021. Em 17 dias registramos temperatura menor que 21 °C e maior que 20 °C. A temperatura mínima média do mês foi de 21,3 °C. Desde 2018 a temperatura não caía manos do que os 20 °C a média das temperaturas mínimas em junho de 2018 foi de 21,2 °C”, explica o meteorologista.

O especialista em Recursos Hídricos também esclarece que o frio no Sul chegou com mais força esse ano e é inevitável que essa corrente influencie o clima em todo o país, mas não há possibilidade do Nordeste registrar temperaturas parecidas. A região Sul do Brasil teve três dias consecutivos (segunda-feira, terça e quarta) com registro de neve, o que não acontecia há 21 anos. Os registros mais intensos foram feitos na quarta-feira (3), na região do Planalto Sul, em Santa Catarina.

“No inverno, que tem seu início no final de junho e vai até setembro e temos nos meses de junho, julho e agosto a ocorrência das menores temperaturas registradas do ano na região. Isto ocorre devido ao hemisfério Norte estar mais quente que o Sul, as massas de ar conseguem atingir a parte mais próxima do Equador, sendo assim, provocar temperaturas mais baixas”, continuou.

Segundo Patrice, até o mês de agosto, as temperaturas não devem subir e é esperado que as chuvas com perfil torrencial estejam mais controladas até lá.

“No trimestre julho, agosto e setembro, são esperados, para faixa leste do estado de Pernambuco, Agreste, Zona da Mata e RMR, chuvas próximas da média (intensas), com uma possibilidade de algumas localidades terem chuva um pouco abaixo da média. Quanto às temperaturas, são esperadas que fiquem dentro da média, lembrando que o mês de agosto é o mais frio, podendo ter uma média em torno dos 20°C e ocorrendo temperatura abaixo desse registro, embora seja raro ocorrer. No entanto, já aconteceu: a menor temperatura já registrada neste mês tenha ocorrido em 1965, 15,3°C em Recife”, concluiu Oliveira.

A Defesa Civil decretou, desde o final da manhã desta quinta-feira (12), estado de atenção em toda a capital paulista por causa da baixa umidade do ar, que estava abaixo de 30%.

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), a tarde desta quinta-feira começou com os termômetros na casa de 33,7ºC e baixa umidade do ar. As temperaturas ainda devem continuar subindo e passar de 34ºC. 

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No fim do dia é esperara a propagação de uma frente fria de fraca atividade, que deve aumentar a nebulosidade e provocar mudança na direção dos ventos. Podem ocorrer algumas rajadas de vento e chuviscos isolados nas regiões mais próximas do litoral. Essa frente fria deve amenizar um pouco o tempo seco e o calor até o próximo sábado (14). No domingo (15), volta a fazer calor em São Paulo.

De acordo com o CGE, o tempo seco e estável dificulta a dispersão dos poluentes e favorece a formação de queimadas, prejudicando a qualidade do ar nos centros urbanos.

Estações mais secas do ano costumam aumentar em pelo menos 30% o atendimento nos hospitais de São Paulo, estima a Secretaria Municipal de Saúde da capital. Segundo a secretaria, a procura aumenta por causa de problemas respiratórios.

A Defesa Civil do município pede que as pessoas hidratem-se bem nesse período, protejam-se do sol e bebam bastante água.

A onda de calor que sufoca a Europa se intensificou ainda mais nesta quarta-feira (24), com temperaturas em torno dos 40°C na França, Alemanha, Espanha, Holanda, Suíça e Bélgica. A previsão é que a quinta-feira seja ainda mais quente.

Isso ocorre semanas depois de uma onda de calor na Europa contribuir para que o mês passado seja considerado o junho mais quente já registrado no mundo.

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A Bélgica ativou o alerta vermelho pela primeira vez em sua história devido às temperaturas em todo o país, exceto na costa. A medida, válida até sexta-feira, é tomada em casos extremos. O país vive suas mais altas temperaturas desde o início dos registros, em 1833.

O termômetro subiu nesta tarde para 39°C no centro da Bélgica, onde as autoridades pediram à população que tome medidas de precaução para evitar insolação e desidratação. Vários serviços da prefeitura de Bruxelas, especialmente aqueles realizados ao ar livre, como limpeza e coleta de lixo, têm ordem de suspender as atividades a partir das 13h na quarta, quinta e sexta-feira.

Na Alemanha, o Serviço Alemão de Meteorologia (DWD) alertou que o recorde nacional de temperatura, de 40,3°C em Kitzingen, na Baviera, em 2015, pode ser quebrado nos próximos dias.

O serviço de meteorologia holandês comunicou pelas redes sociais que o calor nesta quarta-feira bateu o recorde no país, mantido há 75 anos. Pouco antes das 15h (horário local), foram registrados 38,8°C em Gilze Rijen, no sul, perto da fronteira com a Bélgica.

Na França, quase todo o país esteve em alerta laranja nesta quarta-feira, com temperaturas próximas a 40°C. A capital do vinho, Bordeaux, registrou na terça-feira seu recorde histórico de temperatura, com 41,2°C, segundo o serviço meteorológico francês Météo-France.

Em Paris, os turistas invadiram as fontes para se refrescar. Para oferecer à população outros espaços frescos, a prefeitura da capital francesa abriu salas com ar-condicionado em prédios públicos e ordenou a abertura de parques e jardins à noite.

O pior virá na quinta-feira, quando o termômetro poderá subir para 43°C, especialmente no nordeste da França.

As autoridades francesas impuseram restrições ao uso de água em várias regiões do país devido a uma seca que causou uma queda drástica nos níveis das águas subterrâneas e fluviais.

"No momento, a situação é difícil, embora esteja sob controle, mas precisamos estar muito atentos", disse a ministra francesa do Meio Ambiente, Emmanuelle Wargon, na terça-feira, referindo-se aos níveis nacionais de água. Ela pediu à população que demonstre "responsabilidade cívica", evitando desperdício.

Na Espanha, foram previstas temperaturas máximas de 40°C em grande parte do país, incluindo em Toledo, Aragão e Navarra (norte), Extremadura (oeste) e Andaluzia (sul).

No Reino Unido, o escritório britânico de meteorologia anunciou que o recorde de temperatura no país, de 38,5°C, registrado em agosto de 2004, pode ser superado nesta quinta-feira durante o pico de calor.

A operadora da rede ferroviária britânica, a Network Rail, informou que a velocidade com que os trens operam foi reduzida devido às condições climáticas. "O calor extremo pode fazer com que os cabos aéreos caiam. Diminuímos a velocidade para manter os passageiros seguros quando isso acontece", comunicou a companhia no Twitter.

Subiu para 176 o número de mortos devido às chuvas torrenciais que atingiram o sul e o oeste do Japão neste fim de semana, de acordo com o primeiro-ministro Shinzo Abe, que visita as áreas atingidas.

O político japonês visitará um centro de acolhimento para os desabrigados em Kurashiki, cidade em que o rio alagou, destruindo áreas residenciais inteiras, matando mais de 40 pessoas.

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As tempestades e inundações atingiram o país na última quinta-feira (5) e só deram trégua nesta terça-feira (10).

Segundo a emissora pública NHK, 54 mil pessoas foram mobilizadas em operações de resgate para procurar desaparecidos em meio à lama e aos escombros. A tragédia, que marca a maior enchente que atinge o país em 36 anos, forçou mais de 2 milhões a deixarem suas casas. Os deslizamentos de terra atingiram principalmente Hiroshima, com 71 mortos até o momento, e autoridades locais dizem que 88 pessoas permanecem desaparecidas.

Yasushi Kajihara, da Agência Meteorológica do Japão, acredita que um influxo de extrema umidade no ar foi o fator principal por trás desse de recordes de chuva.

Além disso, com o fim das chuvas torrenciais, a agência nacional japonesa adverte que as temperaturas nas áreas afetadas pelas enchentes podem superar os 35ºC a partir de hoje e pelos próximos sete dias.

Pelo menos 7,2 mil pessoas que tiveram de deixar suas residências e morar nos centros de acolhimento estão em risco de sofrer golpes de calor e surtos de intoxicação alimentar devido às altas temperaturas. Segundo o Ministério da Saúde Japonês, o fornecimento de água potável foi interrompido em cerca de 255 mil casas em 12 municípios, e quase 16 mil complexos habitacionais tiveram os sinais de internet e telefone bloqueados.

Da Ansa

Cerca de 100 milhões de pessoas enfrentaram um novo desafio após a forte tempestade de neve na Costa Leste dos Estados Unidos: um frio congelante, que culminou em um sábado com uma sensação térmica de -73ºC no Monte Washington, em New Hampshire. Temperaturas baixíssimas foram registradas em todo o Nordeste do país.

Em Burlington, Vermont, os termômetros marcaram -18ºC, com sensação térmica de -34ºC. Na Filadélfia e em Nova York, marcaram -13ºC. E em Hartford, Connecticut, um frio brutal de -12ºC produziu uma sensação de -29ºC. Neste sábado (5), ventos de mais de 140 km/h atingiram o Monte Washington, o pico mais alto do Nordeste. A temperatura no local ficou em -38ºC e a sensação térmica, em -69ºC. O Monte Washington ficou empatado com Armstrong, Ontário, como o segundo local mais frio do mundo.

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Boston, com uma temperatura relativamente agradável de -11ºC, enfrentava um desafio diferente. Havia uma escassez de encanadores para consertar canos e tubulações que congelaram e quebraram, informou o prefeito democrata Marty Walsh. Uma elevação da maré de quase 1 metro ao longo da costa de Massachusetts foi a maior registrada em quase um século. A maré inundou ruas e forçou alguns moradores a deixar suas casas quando a água começou a congelar.

Em Nova Jersey, muitas pessoas ficaram em casa em vez de lidar com temperaturas de até -17ºC. Outros estavam retirando a camada de neve de mais de 30 centímetros que se formou em alguns locais no início da semana.

Os operadores do Aeroporto Internacional John F. Kennedy, de Nova York, enfrentavam dificuldade para se recuperar da tempestade de quinta-feira. A Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey, que administra o aeroporto, disse que estava trabalhando com as companhias aéreas e a Administração Federal de Aviação para limitar os voos com destino ao JFK no sábado.

Em Rhode Island, os hospitais estavam tratando dezenas de lesões relacionadas à tempestade. Em Providence e Newport, pelo menos 40 pessoas foram atendidas por causa de ataques cardíacos, lesões provocadas por pás e congelamento. Em Providence, a tempestade deixou uma camada de neve de mais de 35 centímetros.

A segunda-feira deve ser o primeiro dia com temperaturas acima de zero desde o mês passado. Na cidade de Nova York, os termômetros devem marcar 4ºC na próxima semana. Nem locais mais ao sul escaparam do frio. Em Baltimore e Washington, as temperaturas ficaram bem abaixo de zero no fim de semana.

Os fortes ventos e as baixas temperaturas levaram várias estações de esqui a fechar alguns de seus teleféricos. Bolton Valley, em Vermont, disse que havia falta de demanda e entusiasmo por parte de esquiadores. Com uma temperatura de -25ºC no cume e -24ºC na base, o resort cancelou as sessões noturnas de esqui. Fonte: Associated Press.

Os canadenses sempre se orgulharam de viver no frio, mas as constantes temperaturas abaixo de zero começam a ser consideradas demais para eles. Nesta sexta-feira cancelaram shows e cancelados e estações de esqui foram fechadas por questões de segurança.

As temperaturas quase chegaram a 50 graus Celsius negativos em duas cidades canadenses, Regina e Winnipeg, e na capital, Ottawa, as autoridades anunciaram o cancelamento de alguns dos espetáculos organizados para celebrar o 150º aniversário do país.

Alguns eventos que estavam previstos para este sábado e para a noite de Ano Novo tiveram que ser modificados por causa das advertências dos serviços meteorológicos da agência federal Environment Canada, que emitiram "alertas de frio extremo" argumentando preocupações em matéria de "saúde pública e de segurança", segundo um comunicado do Ministério da Cultura.

O torneio de hockey sobre o "Canada 150", tradicionalmente disputado em um campo ao ar livre em frente ao Parlamento, foi transferido para um campo fechado.

"Convidamos a todos os canadenses e visitantes a levar em conta as condições meteorológicas extremas e a agasalhar-se convenientemente e preparar-se para prevenir o congelamento e outras agressões", alertou o ministério.

O Rio de Janeiro marcou hoje (16) a temperatura mais quente da primavera, com os termômetros assinalando 40,6° graus Celsius (ºC) em Santa Cruz, na zona oeste do Rio. De acordo com a meteorologista Juliana Hermsdorff, do Centro de Operações Rio, as temperaturas foram elevadas hoje no Rio, devido à formação de um sistema de alta pressão simultaneamente a uma massa de ar quente e seco. 

A meteorologista disse ainda que a umidade relativa do ar chegou a menos de 30% em alguns pontos da cidade, o que obrigou o carioca a beber mais água e se hidratar bastante, devido à sensação térmica, que chegou a mais de 50 ºC.

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De acordo com a meteorologista, esse componente com baixa umidade relativa do ar não favorece a chegada de chuvas para as próximas horas, e o tempo quente deve permanecer amanhã (17), com a máxima podendo ser superior à de hoje, com os termômetros chegando aos 41 °C.

Para o final de semana, entretanto, o tempo pode mudar. No sábado (18), o dia ainda será de tempo quente, com a máxima podendo chegar aos 39°C, mas, no final da noite, chega uma frente fria, precedida de ventos fortes com rajadas. Poderá ter chuva moderada à ocasionalmente forte, mas bem rápida.

De acordo com o Sistema Alerta Rio, a frente fria provocará, no domingo (19), uma queda brusca na temperatura, com a máxima ficando em torno dos 27 ºC. Na segunda-feira (20), feriado no estado do Rio, data em que se comemora o Dia da Consciência Negra, será de chuva, com a máxima ficando em torno dos 24 ºC.

O Distrito Federal já registrou a temperatura mais alta do ano na tarde deste domingo (15). Na estação de Águas Emendadas, em Planaltina, a temperatura chegou a 37,3ºC, às 15h, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A umidade relativa do ar caiu a 12%. Até então, o recorde de calor havia sido registrada ontem (14), 36ºC, com umidade de 11%.

A temperatura verificada hoje na estação de Águas Emendadas também é a mais alta já registrado pelo Inmet no DF. O recorde anterior foi em 2015, quando os termômetros chegaram a 36,4ºC. No entanto, naquele ano, ainda não havia medições em Águas Emendadas. Por isso, segundo o Inmet, não é possível precisar se o local já teve temperaturas superiores.

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Na região central de Brasília, no Sudoeste, a máxima registrada hoje foi de 35ºC. Ontem, a mesma estação registrou uma máxima de 34,8ºC.A previsão para os próximos dias é de céu claro, poucas nuvens, muito calor e baixa umidade. Não há previsões de chuva para a semana.

Estado de Emergência

Neste ano, após 123 dias de estiagem, período mais longo de seca desde 2010, o Distrito Federal registrou alguns dias de uma breve chuva, no final de setembro. No entanto, a umidade do ar voltou a cair e a seca permaneceu na primeira quinzena de outubro .

Na última sexta-feira (13), após dois dias com umidade entre 11% e 12%, o Inmet emitiu um alerta e a Defesa Civil do DF voltou a declarar estado de emergência. O órgão recomenda a suspensão da prática de atividades físicas e trabalhos ao ar livre como coleta de lixo e entrega de correspondência, entre 10h e 17h durante o período em que a umidade relativa do ar estiver abaixo de 11%.

Considerada por muitos a estação mais bonita e esperada do ano, a primavera começou oficialmente hoje (22) às 11h21. A estação chega com a expectativa de chuvas para os próximos meses na maior parte do Brasil.

Devido à possível formação do fenômeno La Niña, que provoca a diminuição da temperatura no Oceano Pacífico, o clima e a temperatura durante a primavera podem ser alterados, trazendo para grande parte das regiões do país um fluxo maior de chuva, geadas e até granizo.

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Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o La Niña ainda está em uma fase de neutralidade no oceano, com isso, as chuvas acabam favorecendo algumas regiões. O Nordeste, que enfrenta uma seca severa desde 2012, poderá ter chuvas concentradas em algumas cidades da região nesta estação.

Com mais de 90 dias sem chuvas significativas e com os reservatórios abaixo da média, o Centro-Oeste deve voltar a ter chuvas regulares e intensas. No Norte do país, a expectativa é de chuvas acima da média.

A Região Sudeste também será atingida com chuvas acima da média, exceto algumas cidades, como São Paulo, em que o nível de chuva será abaixo do histórico. Nas áreas vulneráveis da Região Sudeste, as chuvas devem provocar enxurradas.

O norte de Minas Gerais, que atualmente sofre com a seca, deve receber um fluxo maior de chuvas, amenizando a situação da região. O Rio São Francisco, que está em estiagem desde 2012, poderá aumentar seu nível de água durante a primavera.

A única região do país que não receberá um nível maior de chuva nesta estação é o Sul. A chuva será irregular, com nível abaixo do normal. A primavera termina no dia 21 de dezembro, às 8h44, dando espaço para o verão.

Grande parte do leste dos Estados Unidos estava paralisado nesta terça-feira (17) por causa de uma tempestade de neve e do frio intenso, que forçaram o fechamento das agências federais em Washington, enquanto a capital se preparava para a chegada de uma nova frente polar. Quatro pessoas morreram em acidentes em estradas cobertas de neve e gelo, três delas no Tennessee (sul) e uma no Kansas (centro), segundo meios de comunicação americanos.

Coberta por uma espessa camada de neve, Washington estava quase deserta. "As agências federais estão fechadas", informava o governo americano em sua página na internet. A tempestade Octavia, que castiga a costa leste e o centro dos Estados Unidos, deixou 50 milhões de americanos expostos a temperaturas polares, que nos próximos dias cairão ainda mais, muito abaixo da média, informou o centro nacional de meteorologia.

"Uma nova frente polar chegará à costa leste antes da noite da quarta-feira e trará consigo temperaturas realmente polares", advertiu o centro meteorológico em seu site na internet. "Serão batidos todos os recordes de temperaturas baixas", acrescentou.

Alguns estados do sul do país, pouco habituados a estes extremos, também foram afetados pelas baixas temperaturas. Cerca de 1.800 voos tiveram que ser cancelados esta terça-feira em todo o país devido ao mau tempo, segundo a página Flightaware.com. Fevereiro já bateu o recorde de mês com mais nevascas da história de Boston (Massachusetts, nordeste).

A quarta-feira (11) será de tempo parcialmente nublado, com chuva rápida pela manhã, na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com os dados da Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), o dia vai ser predominantemente quente, com temperaturas máxima e a mínima de 32°C e 25°C.

Já no Agreste, não há previsão alguma para chuva. A expectativa é de máxima de 34°C e mínima de 17°C. O clima é semelhante nos municípios do Sertão pernambucano, com a terça-feira de sol e céu aberto, com previsão de 19°C a 36°C. 

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Com previsão de calor, mas tempo parcialmente nublado, a quinta-feira (5) pode ter pancadas de chuva na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a expectativa é de chuvas isoladas nas primeiras horas da manhã, na capital pernambucana, onde as temperaturas variam de 22°C a 32°C. 

Nos municípios do Agreste, o clima também permanece nublado e há previsão de chuva de madrugada e pela manhã. Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), os termômetros registram máxima de 35°C e mínima de 19°C. Clima semelhante no Sertão, que tem possibilidade de chuva rápida no período da tarde e da noite. Máxima de 35°C e mínima de 20°C.

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Com previsão de calor, mas tempo parcialmente nublado, a terça (3) pode ter pancadas de chuva na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a expectativa é de chuvas isoladas nas primeiras horas da manhã, na capital pernambucana, onde as temperaturas variam de 24°C a 31°C. 

Nos municípios do Agreste, o clima também permanece nublado, mas não há previsão de chuva. Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), os termômetros registram máxima de 32°C e mínima de 20°C. Clima semelhante no Sertão, que tem possibilidade de chuva rápida no período da tarde e da noite. Máxima de 36°C e mínima de 19°C.

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Com previsão de calor, mas tempo parcialmente nublado, o sábado (24) pode ter pancadas de chuva na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a expectativa é de chuvas isoladas nas primeiras horas da manhã, na capital pernambucana, onde as temperaturas variam de 22°C a 32°C. 

Nos municípios do Agreste, o clima também permanece nublado e há previsão de chuva de madrugada e pela manhã. Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), os termômetros registram máxima de 33°C e mínima de 19°C. Clima semelhante no Sertão, que tem possibilidade de chuva rápida no período da tarde e da noite. Máxima de 35°C e mínima de 20°C.

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O calor é predominante no Estado, nesta quarta-feira (21). A previsão é de tempo quente em todas as regiões, segundo a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac). Pode chover nos municípios da Região Metropolitana do Recife, ao longo do dia, mas com intensidade fraca; a máxima esperada é de 31°C e a mínima de 20°C.

Para o Agreste, a Apac não prevê chuva. Os termômetros registram temperatura de 20°C a 33°C. No Sertão, o calor pode chegar aos 37ºC nas primeiras horas da tarde. Todo o dia será de céu aberto e não há previsão de chuva. 

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