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A forte tempestade que atingiu o Rio Grande do Sul na noite de terça-feira deixou uma pessoa morta e causou estragos em diversos pontos do Estado. Na manhã de quarta-feira (17), a Defesa Civil do Estado confirmou que, em Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre, um homem morreu após a queda de uma marquise.

"De terça (16) para quarta, ao menos 29 municípios reportaram danos e ocorrências à Defesa Civil estadual em decorrência das chuvas intensas, fortes ventos, granizo e descargas elétricas. Os municípios seguem apurando a extensão dos danos", afirmou a Defesa Civil.

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), lamentou a morte em Cachoeirinha e disse que o monitoramento segue em todo o Estado. "Foram mais de 500 chamados para o Corpo de Bombeiros e, infelizmente, tivemos uma morte, além de pessoas feridas na região. Hospitais também foram bastante afetados pelas chuvas intensas. Vamos colocar todo o esforço necessário para poder atender todas as necessidades", disse o governador, também por meio das redes sociais.

Porto Alegre

Em Porto Alegre, segundo a prefeitura, o impacto incluiu quedas de árvores, alagamentos, falta de luz e diversos hospitais alagados, alguns destelhados e temporariamente inutilizáveis, inclusive UTIs. Não houve registros de feridos.

Por volta das 22 horas de terça, quando a chuva chegou à região, cerca de 20 bairros ficaram sem energia, o que afetou casas de bombas de drenagem e estações de abastecimento.

A prefeitura comunicou falta de energia elétrica nas estações de bombeamento de Água Bruta (Ebabs) São João e Moinhos de Vento e informou não haver previsão de reabastecimento, 51 bairros foram atingidos pelo desabastecimento.

A CEEE-Equatorial, responsável pela distribuição de energia no Rio Grande do Sul, não havia divulgado informações sobre número de imóveis afetados até a noite de ontem.

O Metsul informou que locais como o Aeroporto Salgado Filho registraram ventos de 89 km/h, assim como o Jardim Botânico. Em Canoas, na base aérea, o vento chegou a 107 km/h. Segundo a instituição, uma hora de chuva atingiu metade da média histórica de precipitação de janeiro inteiro na cidade, que é de 120,7 mm.

Até a manhã de ontem, a Defesa Civil registrou 30 ocorrências desde o início do temporal para destelhamentos e quedas de árvore sobre residências, 36 vias que ficaram alagadas, 27 postes que cederam e 150 árvores caíram, muitas sobre carros. A Empresa Pública de Transporte e Circulação, que gerencia a mobilidade urbana da capital gaúcha, registrou 21 ocorrências devido às chuvas, sendo sete com bloqueio total da via por acúmulo de água e seis por queda de árvore.

Algumas ruas registraram água a 60 cm de altura, impedindo a passagem de veículos - uma delas era a saída da Avenida Castelo Branco.

Hospitais

A Secretaria Municipal de Saúde informou que pelo menos 12 unidades, entre hospitais, unidades de pronto atendimento e institutos médicos, foram atingidos pelas chuvas da madrugada de ontem.

Em Porto Alegre, um dos mais afetados foi o Hospital São Lucas da PUC, que teve o telhado arrancado. O teto de desabou sobre dois leitos de UTI e pacientes de enfermaria foram remanejados.

A emergência e o Centro de Diagnóstico por Imagem do hospital também ficaram alagados e dez leitos do Sistema Único de Saúde estão temporariamente inutilizados. Segundo a secretaria, cirurgias devem ser restringidas ou suspensas nos próximos dias até o restabelecimento do local.

Em outros locais, como o Hospital de Pronto Socorro, o problema foi o retorno da rede de esgoto dentro da unidade, e no auditório do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, a ventania quebrou vidros. Ambos também registram pontos de alagamentos.

Outras cidades e regiões do Rio Grande do Sul também foram afetados pelas chuvas, incluindo rodovias espalhadas pelo Estado. Segundo Comando Rodoviário da Brigada Militar, ao menos quatro estradas estaduais tiveram bloqueio total, enquanto outras seis apresentaram bloqueios parciais.

A BR-448, próximo à Arena do Grêmio, teve queda de uma estrutura metálica que provocou a interrupção trânsito. Em rodovias como a ERS-420, em Aratiba, e ERS-431, em São Valentim do Sul, a pista cedeu. Algumas outras tiveram erosão e quedas de árvores.

Dentre as cidades afetadas pelos fortes ventos e a chuva intensa, estão Santa Maria, São Vicente do Sul, Uruguaiana, São Gabriel e Dom Pedrito que tiveram desabamentos em estradas, destelhamento de residências e hospitais.

Alerta

Ontem, Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta para tempestade de "grande perigo" que poderia atingir quase todo o Estado de Santa Catarina e o trecho mais ao norte do Rio Grande do Sul a partir da tarde até o final da manhã de hoje.

Segundo o Inmet, pode chover mais de 100 milímetros por dia nessa região, que também pode ter ventos superiores a 100 km/h e queda de granizo. "Grande risco de danos em edificações, corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores, alagamentos e transtornos no transporte rodoviário", previa ontem o instituto.

Devem ser afetadas a região metropolitana de Florianópolis, o Vale do Itajaí, o oeste, o norte e o sul de Santa Catarina, a região metropolitana de Porto Alegre, o centro-ocidental, o noroeste, o nordeste e o sudoeste do Rio Grande do Sul.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta no início da manhã desta quarta-feira, 3, para o risco de tempestade em 12 Estados do País, além da região de Brasília. Segundo o comunicado, a previsão é de volumes de chuva que podem variar entre 50 e 100 mm/dia, além de ventos intensos entre 60 a 100 km/h. Com isso, há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas nos Estados que devem ser atingidos por esse sistema climático.

O alerta vale para:

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- Região Norte: possibilidade de volumes mais intensos para municípios do Pará, Rondônia e Tocantins;

- Região Centro-Oeste: partes dos Estados de Goiás e Mato Grosso está no mapa das chuvas;

- Região Sudeste: Minas Gerais e Espírito Santo devem receber o maior volume de precipitação nas próximas horas;

- Região Nordeste: Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco e Piauí serão os mais afetados.

A lista completa dos municípios incluídos na zona de alerta pode ser consultada no site do instituto.

Apesar do aviso, o Inmet lembra que ele não necessariamente garante a ocorrência de chuvas intensas em todas as regiões, já que a possibilidade de precipitação volumosa e localizada é típica do verão e, nesse caso, se deve à atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que passa pelas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste.

O Inmet afirma ainda que os modelos meteorológicos do instituto mostram que o primeiro mês de 2024 indica chuva abaixo da média no Norte e Sul do País e acima da média no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste. As temperaturas deverão ser acima da média em praticamente todo o Brasil, assim como nos últimos meses de 2023, com ondas de calor localizadas e podendo chegar a patamares recordes.

Tempestades deixaram um morto nesta terça-feira (5) na Grécia, afetada recentemente por incêndios devastadores.

Em entrevista à rede pública ERT, o meteorologista Panayotis Giannopoulos informou que “a quantidade de água que caiu em 24 horas equivale ao esperado para todo o outono”.

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Trata-se do "fenômeno mais extremo em termos de quantidade de chuva em 24 horas" desde que a Grécia iniciou os registros, assinalou em entrevista coletiva o ministro da Defesa Civil, Vasilis Kikilias, citando meteorologistas.

As chuvas deixaram uma vítima no departamento de Magnesia (centro), onde um homem foi encontrado morto, informou à ERT o porta-voz dos bombeiros, Yannis Artopios. Tudo indica que a vítima foi arrastada pela água, acrescentou.

Um pastor está desaparecido na mesma região, e uma mulher que praticava canoagem na região de Calcídica também está sendo procurada, segundo a guarda costeira grega.

Tanto o departamento de Magnesia quanto ilhas vizinhas estão em alerta vermelho, anunciou a Defesa Civil. A polícia proibiu a circulação em Volos, capital regional, em algumas localidades de Pelion e na ilha de Skiathos.

O mau tempo também causa atrasos nos aeroportos, informou à AFP Savvas Karayannis, chefe de comunicação da gestora dos aeroportos regionais gregos, Fraport.

O Serviço Meteorológico Nacional havia alertado ontem para tempestades no norte e sul da Grécia até a próxima quinta-feira.

Ao menos 33 pessoas morreram e 18 continuam desaparecidas em consequência das tempestades que atingiram Pequim nos últimos dias, as mais intensas já registradas na capital da China, segundo um balanço atualizado divulgado pelas autoridades da cidade.

O número de mortos, vítimas em sua maioria de inundações e desabamentos de imóveis, é quase o triplo do balanço anterior. As tempestades danificaram infraestruturas e alagaram grandes áreas da cidade.

"Quero expressar minhas profundas condolências aos que morreram durante seu dever e às vítimas", afirmou o vice-prefeito de Pequim, Xia Linmao.

Vários fenômenos meteorológicos extremos foram registrados na China nas últimas semanas, com ondas de calor extremo e fortes chuvas que provocaram inundações no norte do país.

Na sexta-feira, o Ministério de Gestão de Emergências informou que 147 mortes ou desaparecimentos registrados no último mês foram provocadas por desastres naturais.

Na província de Hebei, ao lado de Pequim, 15 pessoas morreram e 22 estão desaparecidas. Na província de Jilin, (nordeste), as autoridades anunciaram no domingo o balanço de 14 mortos e um desaparecido.

Na região norte, na província de Heilongjiang, dezenas de rios atingiram níveis de alerta nos últimos dias.

Nas últimas semanas, milhões de pessoas foram afetadas em todo o planeta por fenômenos meteorológicos extremos e ondas de calor, eventos intensificados pela mudança climática, segundo os cientistas.

O ciclone que passa pelo Sul do País desde quarta-feira (12) deixou até a noite desta quinta-feira (13) um idoso morto em Rio Grande, no interior gaúcho, e 20 feridos. Em todo o Estado, mais de 800 mil pessoas ficaram sem energia elétrica. Nesta quinta, o fenômeno climático já se direcionava ao Oceano Atlântico, mas seus impactos serão sentidos até o fim desta semana, dizem os meteorologistas. Desde o litoral gaúcho até a costa do Rio de Janeiro, deve haver vento forte e chuva e a frente fria avança até parte do Centro-Oeste.

Reflexo do ciclone, fortes ventos registrados ontem no Estado de São Paulo causaram as mortes de uma idosa em Itanhaém, no litoral, e de uma jovem em São José dos Campos, no interior.

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Entre a madrugada e a manhã desta quinta, o vento chegou a 140 km/h no litoral sul gaúcho. Temporais e ventos fortes causam transtornos na região metropolitana de Porto Alegre, na região dos vales, na serra gaúcha e no litoral norte do Rio Grande do Sul, segundo a Defesa Civil.

Segundo o governo gaúcho, o idoso que morreu estava em casa quando o imóvel foi atingido por uma árvore. "Provavelmente nas próximas horas e dias, haverá possibilidades de enchentes em várias regiões do Estado, o que nos coloca em uma situação de alerta", disse o governador em exercício, Gabriel Souza (MDB).

Estragos

Sede Nova, no noroeste do Estado, foi uma das cidades mais atingidas pelo ciclone. Praticamente todo o perímetro urbano registrou estragos como destelhamento de prédios públicos e comerciais e residências, além de quedas de árvores e postes. Houve falta de luz e seis feridos, com lesões e fraturas, no temporal.

A rede estadual suspendeu as aulas ontem, por risco de alagamentos. Também ocorreram interdições de estradas.

Frio

A temperatura cai ainda mais e pode gear nos três Estados da Região Sul, de acordo com o Climatempo. Esses efeitos climáticos tendem a "subir" o País conforme o ciclone se afasta - o que diminui a intensidade dos ventos e chuvas. A Marinha emitiu, no início da semana, alerta de ressaca no mar, ventania e ondas de até 4,5 m no litoral de Santa Catarina a São Paulo. Agora, o alerta também vale para o litoral do Rio de Janeiro, onde as ondas devem chegar hoje a 4 m.

A temperatura vem caindo e as rajadas de vento aumentando em São Paulo desde quarta. A velocidade do vento variou entre 40km/h e 50km/h na Grande São Paulo e no interior do Estado, segundo a Climatempo. A ventania também interrompeu o serviço de balsas entre Bertioga e Guarujá.

Uma mulher de 80 anos morreu em Itanhaém após ser vítima de uma descarga elétrica causada pela queda de um galho sobre o fio de alta tensão. Em São José dos Campos, uma jovem de 24 anos ficou gravemente ferida quando um tronco desabou sobre o carro onde ela fazia aula de direção. Ela chegou a ser internada, mas morreu no fim da tarde.

Segundo a Polícia Militar, no caso da idosa, o cabo de média tensão rompeu após ser atingido por galhos de uma árvore quebrados pelo vento. Iracy Alves de Oliveira e Silva foi encontrada caída em uma calçada, no bairro Iemanjá. Testemunhas disseram aos PMs que a casa em que ela morava ficou sem energia. Ela saiu para a rua para ver o que causou o apagão e acabou encostando em fios derrubados.

Já no acidente que vitimou a jovem em São José dos Campos, o instrutor da autoescola não ficou ferido, mas foi atendido em estado de choque pelo Corpo de Bombeiros.

O impacto no Rio de Janeiro, que começa um pouco depois de São Paulo, perdurará ao longo do fim de semana. "Os ventos vão acelerar a partir de quinta (ontem) e a ventania pode chegar a 90 km/h nas regiões da Costa Verde, Médio Paraíba, Centro-sul Fluminense e na Região Serrana do estado", disse o Climatempo. Na capital, região dos Lagos e norte fluminense, são previstas rajadas de vento entre 50 e 70 km/h. "Na sexta (hoje), as rajadas de vento mais intensas ficarão concentradas no litoral desde a Costa Verde até o norte do Estado, e podem variar entre 60 e 80 km/h."

No Centro-Oeste, em especial no Estado do Mato Grosso do Sul, depois de dias de calor intenso, a chegada da frente fria provoca chuva, ventos mais fortes e queda na temperatura, mas não deve fazer frio intenso.

"Os ventos ganharão força e o sul do Estado ficará em alerta, com rajadas podendo alcançar os 70km/h. Além disso, há expectativa de pancadas de chuva com forte intensidade no decorrer da noite", afirmou ontem a empresa de meteorologia.

Morador relata granizo 'do tamanho de laranjas'

Um barulho alto acordou no susto a família de Fábio Araújo por volta das 5h30 de ontem. O servidor público de 52 anos pulou da cama e, junto com a esposa e a filha, correu para proteger os móveis. O som veio de pedras de granizo que destruíam as telhas da residência, enquanto a água corria pelas paredes e alagava o chão. "Acabou com o teto, encharcou tudo", disse o morador de Vera Cruz, no Rio Grande do Sul.

A cidade está em situação de emergência. A casa de Araújo é uma dentre as 3 mil que foram danificadas no município, segundo a Defesa Civil local. "É muito dolorido. A gente batalha tanto para as coisas, e em questão de minutos perde tudo", lamenta. O funcionário diz que comprou telhas para tentar substituir a lona que ocupa agora o lugar do teto. Mas o medo persiste.

"Caíam pedras do tamanho de laranjas", relembra Alfeu Flores, de 46 anos. O morador do bairro do Arco-Íris, um dos mais atingidos pelo temporal em Vera Cruz, terá que trocar integralmente o telhado da casa. As telhas foram perfuradas pela chuva de granizo que caiu na quarta. "Quebrou tudo, molhou tudo, o bairro todo está destruído. Foram pancadas enormes, um susto fora do comum", relata.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) elevou para "muito perigoso" o nível das tempestades e vendavais que atingem os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Segundo as previsões do instituto, os ventos provocados pelo ciclone extratropical que passa pela costa leste do sul do Brasil, podem atingir uma velocidade acima de 100 km/h e causar danos em edificações, gerar corte de energia elétrica, provocar queda de árvores, levar transtornos para o transporte rodoviário, e castigar plantações.

No Rio Grande do Sul, os ventos vão ser sentidos na região metropolitana de Porto Alegre e área do sudeste, nordeste e centro oriental do Estado. Em Santa Catarina, o vendável deverá ser notado na Grande Florianópolis e no litoral sul, bem como na região serrana e no Vale do Itajaí.

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A Defesa Civil de Santa Catarina também emitiu um alerta na noite desta quarta-feira (12). O órgão informa que haverá um "declínio acentuado das temperaturas e frio intenso" nesta quinta-feira (13), provocado pelo avanço de uma massa de ar frio. "Durante todo o dia, os ventos causados por um ciclone extratropical deixam a sensação térmica ainda mais baixa, provocando frio intenso no Estado", disse.

A Defesa Civil do estado catarinense pede que as pessoas tenham atenção com a população mais vulnerável (como idosos, crianças, enfermos e pessoas em situação de rua), protejam os animais domésticos e orienta a população a se agasalhar e beber bastante água. "Para evitar a transmissão de vírus, evite locais fechados ou com aglomeração de pessoas e mantenha a higiene das mãos", completa o órgão.

Na terça-feira, também em razão das fortes rajadas de vento e quedas de árvores, um galpão em Herval D'Oeste, cidade a oeste do Estado catarinense, ficou destruído. A Defesa Civil que classificou o fenômeno meteorológico como uma "microexplosão".

O Inmet já tinha declarado estado de muito perigo (alerta vermelho) para caso de tempestades no Rio Grande do Sul, com a previsão de chuva superior a 100 mm/dia, queda de granizo e ventos acima de 100 km/h, nesta quarta. O órgão também alertou para o risco de danos em edificações, corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores, alagamentos e transtornos no transporte rodoviário.

Na tarde desta quarta, a Defesa Civil do Rio Grande alertou que a situação de perigo pode se estender até às 10h da manhã desta quinta-feira.

"Com as instabilidades avançando para a faixa Leste, parte da Campanha, Serra, Vales e Sul gaúcho com risco de temporais isolados, a Defesa Civil alerta para chuva forte, descargas elétricas, ventos de até 100 km/h e eventual queda de granizo. Válido até às 10h do dia 13/07/23", afirmou o órgão.

A Defesa Civil também emitiu alertas de inundação a partir do aumento do nível de rios, como do rio Caí. Os alertas são válidos também até esta quinta-feira. A previsão de chuva intensa no Estado vai até sexta-feira (14).

Temperatura deve cair em SP

A frente fria também alcança o Estado de São Paulo. A região não deve sofrer com os fortes ventos e tempestades intensos como no sul, segundo previsão do Inmet. Contudo a Defesa Civil do Estado também alerta que as temperaturas devem cair em diferentes pontos do território paulista, com pontos de geada em algumas regiões. Na capital, a previsão é de os termômetros registrem 8ºC de mínima e uma sensação térmica de 5ºC entre quinta e domingo (16).

O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da cidade de São Paulo informa que formação de uma área de baixa pressão no Sul do Brasil pode gerar ventos com rajadas moderadas a fortes, até 70 Km/h, na Capital e Grande São Paulo, com potencial para quedas de árvores.

A Defesa Civil alerta para fortes rajadas de vento na faixa leste do Estado na quinta e sexta-feira, e pede atenção especial para os moradores do litoral. "Nas áreas litorâneas, devido ao vento intenso, a agitação marítima aumentará, sendo recomendado evitar o mar e as orlas das praias. Proteja suas embarcações e evite navegar em alto mar, pois há risco de acidentes marítimos".

Ao menos 23 pessoas morreram em decorrência de violentas tempestades e pelo menos um tornado que atingiram o estado do Mississípi, no sul dos Estados Unidos, na noite de sexta-feira, informaram autoridades neste sábado (25).

A agência de gestão de emergências do estado, MEMA, disse que pelo menos quatro pessoas estão desaparecidas e dezenas ficaram feridas, enquanto outras milhares ficaram sem energia em Mississípi, Alabama e Tennessee.

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A agência informou, ainda, temer que o número de mortos aumente.

"É uma tragédia", reagiu no Twitter o governador do estado, Tate Reeves, ressaltando que uma das cidades mais atingidas foi Silver City.

"Pelo menos 23 habitantes do Mississípi morreram por causa de tornados violentos ontem à noite. Sabemos que muitos mais estão feridos. Equipes de busca e resgate continuam ativas", destacou o governador.

"A perda será sentida nestas cidades para sempre. Por favor, ore para que a mão de Deus esteja com todos aqueles que perderam familiares e amigos", acrescentou.

As operações de busca e resgate estão em andamento nos condados de Sharkey e Humphreys, cerca de 110 quilômetros ao norte de Jackson, a capital do estado, informou a MEMA pelo Twitter.

"Minha cidade se foi", disse o prefeito de Rolling Fork, Eldridge Walker, no condado de Sharkey, à WJTV: "Devastação: quando olho ao meu redor, é tudo o que vejo", acrescentou.

O presidente Joe Biden afirmou, em nota, ter visto as imagens "dolorosas" da área e ressaltou que seu governo fará "tudo o possível para ajudar (...) enquanto for necessário".

- "Assustador" -

A moradora Patricia Perkins, que trabalha em uma loja de ferragens local, disse à AFP que "quase tudo foi apagado".

Outra moradora da área, Shanta Howard, disse à afiliada da ABC, WAPT, que os moradores tiveram que ajudar a remover os mortos dos escombros de suas casas.

"Foi como se não tivéssemos sido avisados. Não sabíamos o que estava acontecendo", disse Tracy Harden, dona do Chuck's Dairy Bar em Rolling Fork, aos prantos ao ser entrevistada pela CNN.

Woodrow Johnson, um funcionário público do condado de Humphreys, disse à CNN que sua esposa o acordou assustada com o barulho. "Foi uma coisa muito assustadora", disse Johnson, acrescentando que a casa de seu vizinho, um trailer, havia "desaparecido completamente".

O Serviço Nacional de Meteorologia alertou os moradores neste sábado que "os riscos persistirão mesmo depois que as tempestades tenham passado".

Imagens na televisão mostraram casas destruídas e escombros espalhados pelas ruas.

Malary White, porta-voz da MEMA, afirmou que não é possível avaliar os danos até que os funcionários consigam fazer uma inspeção completa à luz do dia. "Quanto aos números oficiais de danos, não os teremos até amanhã", disse.

"Nossa maior prioridade neste momento, especialmente para os socorristas locais, é a segurança da vida e a responsabilidade das pessoas e nos assegurarmos de que estejam a salvo", afirmou à emissora WJTV, afiliada da CBS News.

O Serviço Nacional de Meteorologia de Jackson informou no início deste sábado que o alerta de tornado havia passado. "Chuvas e trovoadas adicionais são esperadas em toda a nossa área", tuitou, acrescentando que "não se espera que sejam severas".

Os tornados, fenômenos meteorológicos tão impressionantes quanto difíceis de prever, são habituais nos Estados Unidos, especialmente no centro e no sul do país. Em dezembro de 2021, cerca de 80 pessoas morreram depois que tornados atingiram o estado do Kentucky.

Ao menos 23 pessoas morreram em decorrência de violentas tempestades e pelo menos um tornado que atingiram o estado do Mississippi, no sul dos Estados Unidos, na noite de sexta-feira, disseram autoridades neste sábado (25).

A agência de gestão de emergência do estado, MEMA, disse que pelo menos quatro pessoas estão desaparecidas e dezenas ficaram feridas, enquanto milhares de clientes no Mississippi, Alabama e Tennessee ficaram sem energia.

"Pelo menos 23 habitantes do Mississippi morreram por tornados violentos ontem à noite. Sabemos que muitos mais estão feridos. Equipes de busca e resgate continuam ativas", disse o governador do Mississippi, Tate Reeves, no Twitter.

"A perda será sentida nestas cidades para sempre. Por favor, ore para que a mão de Deus esteja com todos aqueles que perderam familiares e amigos."

A MEMA teme que o número de mortes, "infelizmente", aumente.

As operações de busca e resgate estão em andamento nos condados de Sharkey e Humphreys, cerca de 110 quilômetros ao norte de Jackson, a capital do estado, disse a agência no Twitter.

"Minha cidade se foi", disse o prefeito de Rolling Fork, Eldridge Walker, no condado de Sharkey, à WJTV: "O que encontramos é a devastação ao nosso redor."

- "Assustador" -

Woodrow Johnson, um funcionário do condado de Humphreys, disse à CNN que sua esposa o acordou assustada com o barulho. "Foi uma coisa muito assustadora", disse Johnson, acrescentando que a casa de seu vizinho, um trailer, havia "desaparecido completamente".

O Serviço Nacional de Meteorologia alertou os moradores neste sábado que "os riscos persistirão mesmo depois que as tempestades passarem".

Imagens de televisão mostraram casas destruídas e escombros espalhados pelas estradas.

"Quanto aos números oficiais de danos, não os teremos até amanhã", disse Malary White, da MEMA.

O Serviço Meteorológico Nacional de Jackson informou no início deste sábado que o alerta de tornado havia passado. "Chuvas e trovoadas adicionais são esperadas em toda a nossa área", tuitou, acrescentando que "não se espera que sejam severas".

Uma poderosa tempestade de inverno, com fortes nevascas e ventos, varreu a costa leste dos Estados Unidos neste sábado (29), provocando caos no transporte e interrupções nos serviços de energia elétrica em uma região onde moram cerca de 70 milhões de pessoas.

Com múltiplos alertas de nevascas vigentes, cidades como Nova York e Boston foram as mais afetadas pela tempestade, que o Serviço Meteorológico Nacional (NWS, na sigla em inglês) confirmou neste sábado ter se intensificado até se tornar um "ciclone bomba", que se caracteriza pelo poder explosivo das quedas rápidas de pressão atmosférica.

Espera-se que as regiões costeiras recebam mais de 30 centímetros de neve ao fim do dia e até 90 cm em algumas áreas de Massachusetts, onde foram registradas mais de 119.000 casas sem energia elétrica.

Foram emitidos alertas de geadas inclusive na Flórida (sudeste), onde o NWS chegou a advertir para o risco de queda das árvores de iguanas - espécie de lagarto que pode pesar até nove quilos -, pois os animais ficam congelados temporariamente.

Máquinas espalhavam sal e limpa-neves operavam nas ruas de Nova York, onde na manhã deste sábado acumulavam-se cerca de dez centímetros de neve.

O prefeito da cidade, Eric Adams, pediu pelo Twitter que os moradores fiquem em casa e publicou vídeos de visitas a diferentes distritos ao longo do dia.

Na Times Square, o neon dos painéis luminosos foi ofuscado pela nevasca.

Mas as temperaturas geladas não intimidaram Robert Burck, artista de rua conhecido como o "caubói nu". Vestindo apenas roupa de baixo, chapéu e botas, ele caminhava pelo ponto turístico tocando seu violão.

"É fantástico", disse à AFP em espanhol Gonzalo Vázquez, um dos poucos turistas que caminhava por ali. "É como esquiar cercado de luzes e telas de LED".

- "Fiquem em casa" -

Os governos dos estados de Nova York e Nova Jersey declararam estado de emergência e a prefeita de Boston, Michelle Wu, decretou emergência por causa da neve.

"Vai ficar muito feio", disse Wu em entrevista à TV neste sábado. "Será uma tempestade histórica", acrescentou.

Os moradores de Massachusetts se apressaram na sexta-feira para comprar combustível, assim como produtos para derreter o gelo e a neve a fim de ajudar a manter as calçadas e os acessos às suas casas limpas.

Na manhã deste sábado, o serviço de Obras Públicas de Boston informou que 500 limpa-neves estavam trabalhando nas ruas da cidade.

A tempestade vai provocar temperaturas extremamente frias com rajadas de vento perigosas entre a noite de sábado e a manhã de domingo, informou o serviço meteorológico.

"Voltem para casa com cuidado esta noite, fiquem em casa durante o fim de semana, evitem qualquer viagem desnecessária", disse a governadora de Nova York, Kathy Hochul, por meio de um comunicado, destacando que haveria nevascas especialmente fortes em Long Island, Nova York e na área baixa do vale do Hudson.

Ela também pediu às pessoas que precisassem viajar que enchessem os tanques de seus carros de gasolina e levassem provisões como raspadores de gelo, mantas e águas em seus veículos.

Cerca de 3.500 voos, tanto domésticos quanto internacionais, foram cancelados neste sábado nos Estados Unidos, segundo o serviço de rastreamento de voos FlightAware. Cerca de mil voos que teriam que decolar no domingo também foram suspensos.

Os cancelamentos na sexta-feira superaram os 1.450.

A tempestade se segue a outra similar, que cobriu de neve há duas semanas grande parte do leste da América do Norte, da Geórgia ao Canadá, deixando muitas casas sem luz e perturbando milhares de conexões aéreas.

Tempestades de poeira voltaram a atingir cidades do interior de São Paulo, nesta segunda-feira (8). Houve registros do fenômeno em ao menos oito cidades das regiões de Bauru, Marília e Ourinhos. Em alguns municípios, além das nuvens de poeira, houve registro de chuvas rápidas e temporais. O fenômeno foi menos intenso do que os registrados nos dias 26 de setembro e 14 de outubro deste ano também no interior.

Em Paulistânia, a dentista Alexandra Kesam, que atua na unidade de saúde do município, registrou a passagem da tempestade de poeira. Segundo ela, quando a nuvem avermelhada encobriu a cidade, a energia acabou. Muitas pessoas saíram das casas para observar o fenômeno. Ela contou que a ventania durou cerca de 40 minutos. A densa nuvem de poeira atingiu também Santa Cruz do Rio Pardo e Ourinhos, na mesma região. Motoristas que transitavam pela rodovia João Baptista Cabral Rennó (SP-255) relataram sustos ao serem envolvidos pelo poeirão.

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Em Ourinhos, moradores do Recanto dos Pássaros registraram a passagem da nuvem de poeira, com rajadas de vento. Logo depois caiu a chuva. Em Marília, a densa camada de poeira em suspensão foi registrada na Rodovia do Contorno e em bairros da zona norte. Bairros de Bauru também chegaram a ficar encobertos pelo pó.

No fim da tarde, outras cidades do sudoeste paulista foram atingidas por temporais com chuva intensa e rajadas de vento. Em Taquarituba, ao menos dez árvores caíram e casas ficaram destelhadas. A força do vento causou o tombamento de uma carreta carregada com laranjas na rodovia Eduardo Saigh (SP-). O motorista não se feriu. Em Itaí, o telhado de uma casa caiu sobre uma mulher e suas três filhas, mas elas foram resgatadas pelos bombeiros apenas com escoriações.

O Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Bauru registrou ventos com velocidade de até 60 km por hora na tarde desta segunda. Conforme o meteorologista José Carlos Figueiredo, as tempestades com ventos fortes levantam a poeira ao atingirem o solo seco, desprovido de vegetação, devido às recentes queimadas na região.

Um ciclone de características subtropicais que começa a se formar no Oceano Atlântico pode provocar tempestades fortes nos litorais do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia entre a noite deste domingo (25), e a próxima terça-feira (27). De acordo com alerta emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os ventos poderão chegar a até 65 km/h, com rajadas, além de ondas em alto-mar com altura de até 4 metros.

Na segunda e na terça-feira, o nível de chuva pode variar entre 80 e 100 milímetros, além de atingir também a região centro-leste de Minas Gerais, inclusive a capital, Belo Horizonte. Ainda no sábado, a Agência Nacional de Mineração (ANM) já havia alertado para a possibilidade de deslizamentos e precipitações em três barragens com nível de emergência 3 (o mais alto) no Estado, nos municípios de Ouro Preto, Nova Lima e Barão de Cocais.

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Nos mesmos dias, é possível que haja chuva forte e tempestades com queda de granizo no Rio Grande do Sul, graças a um sistema frontal associado ao aprofundamento de uma área de baixa pressão, que atingirá também a Argentina e o Uruguai. O fenômeno deve se deslocar rapidamente a partir da segunda-feira e pode atingir ainda o Paraná, o Mato Grosso do Sul e o oeste de São Paulo.

"As condições de tempo severo estão sendo previstas, preliminarmente, por modelos numéricos globais", afirma a nota, emitida pelo Inmet em parceria com a Marinha do Brasil, o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/Inpe) e o Centro Integrado de Meteorologia Aeronáutica da Força Aérea Brasileira (Cimaer/FAB). Os órgãos alertam ainda que os navegantes devem checar as condições antes de saírem ao mar.

Um ciclone tropical atingiu nesta quinta-feira (17) o mar Jônico, que banha parte do sul da Itália, especialmente a Calábria, com fortes ventos e tempestades.

Segundo o meteorologista Edoardo Ferrara, do site "3bmeteo.com", na região de Crotone foram registrados 100 milímetros de chuva, além de ondas de até três metros de comprimento na costa do mar.

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O especialista italiano explicou que o ciclone se intensifica ainda mais na parte da manhã e terá seu pico, nesta sexta-feira (18), na Grécia, onde são esperadas chuvas torrenciais e rajadas de vento de mais de 160km/h.

De acordo com as últimas atualizações, as áreas mais afetadas serão as das ilhas de Lefkada, Kefalonia e Zakynthos, o oeste da Grécia e o noroeste de Peloponeso.

    A previsão do tempo ainda revela que, no próximo fim de semana, o sol voltará a aparecer em todos os lugares da região, elevando a temperatura aos níveis registrados em agosto. 

Da Ansa

O litoral leste da Austrália foi atingido nesta segunda-feira (20) por uma tempestade de granizo, com pedras de gelo do tamanho de bolas de golfe. Apesar de ter durado apenas 15 minutos, o fenômeno foi suficiente para deixar carros amassados, pássaros machucados, prédios destruídos e dois turistas feridos em Camberra. Foram registrados ventos de até 116 km/h, segundo o Escritório Australiano de Meteorologia.

Agora, meteorologistas alertam para o risco de tempestades de raios em cidades do Estado de Nova Gales do Sul. Em sua mensagem, o escritório fala em "ventos prejudiciais (possivelmente destrutivos), grandes pedras de granizo (possivelmente gigantes) e fortes chuvas". Na região de Blue Mountains, dois jovens, de 16 e 24 anos, foram atingidos por raios durante as tempestade. Ambos estão em condição estável, segundo a agência France Presse.

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Na tarde do domingo, a Austrália registrou outro fenômeno meteorológico que transformou o dia em noite em Nova Gales do Sul, quando uma tempestade de areia cobriu cidades inteiras. As nuvens, que mediam cerca de 300 metros de altura, começaram na cidade Narromine e estima-se que sua extensão total seja superior à da cidade inteira.

Os fenômenos ocorreram em meio aos esforços da Austrália de se recuperar dos mais de quatro meses ininterruptos de incêndios que devastaram o país e deixaram sua vida selvagem irreversivelmente prejudicada. Em números, foram 10 milhões de hectares destruídos pelo fogo, 29 mortes, 2 mil casas e mais de 1 bilhão de animais incinerados.

O coordenador-geral de pesquisas e desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), José Antonio Marengo, afirmou que os fenômenos australianos, provavelmente, foram acelerados pela recente onda de incêndios no país. Com o aquecimento e desgaste do solo, ele começa a produzir energia que, em questão de minutos, pode ser transformada em um "tornado" ou em tempestades de areia.

O processo, que deveria ocorrer de forma orgânica e em menor escala, acaba sendo acelerado pela interferência humana. "Se você tirasse toda a população, a seca seria um processo natural, assim como as queimadas. Mas, com a introdução do ser humano, esse impacto fica muito mais forte", afirmou Marengo.

De acordo com o pesquisador, esse pode ser o início de uma "nova norma meteorológica". "O que observamos é que os extremos estão mudando: o verão nos EUA bateu recorde de temperaturas altas e o inverno bate recorde de frio. Já estamos sentindo os primeiros sintomas das mudanças climáticas, o que pode acontecer mais frequentemente no futuro."

Apesar de suas particularidades geológicas, um dos paralelos possíveis entre os efeitos climáticos dos incêndios na Austrália é o que aconteceu com as queimadas na Amazônia, em 2019. Da mesma forma que o desmatamento ajudou a alastrar o fogo no Norte do Brasil, a interferência humana pode ter contribuído para que os problemas se intensificassem na Oceania.

"Todo aquele 'aerossol' das queimadas na Austrália podem ter provocado uma reação atípica. É mais ou menos o que aconteceu em São Paulo, quando o dia virou noite", disse Marengo, notando os efeitos sentidos no Sudest, em agosto, quando uma nuvem cobriu o céu da capital paulista - no caso brasileiro, a causa também teria sido resultado da ação humana.

"Claro que os efeitos são diferentes, pois as partículas de fumaça são diferentes. Mas os impactos são similares. E, de certa forma, a causa seria a mesma: o efeito humano", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ainda se recuperando das inundações da semana passada, o centro histórico de Veneza, na Itália, deve ter uma nova "acqua alta" no próximo domingo (24). O Centro de Previsões de Marés da Prefeitura projeta uma cheia de até 140 centímetros acima do nível médio da água para as 8h45, índice que é suficiente para alagar 59% do centro histórico da cidade.

Entre os dias 12 e 17 de novembro, Veneza registrou quatro marés superiores a 140 centímetros (187, 144, 154 e 150) e passou quase a semana inteira alagada. As inundações provocaram danos de 1 bilhão de euros, segundo o prefeito Luigi Brugnaro, e reacenderam o alerta sobre o futuro da cidade.

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O centro histórico se distribui por ilhas situadas na Lagoa de Veneza, que sofre regularmente com a "acqua alta". Mais comum entre o fim do outono e o início do inverno europeu, esse fenômeno ocorre quando o nível do Mar Adriático sobe e invade as águas da lagoa, inundando a cidade.

As marés são influenciadas pelo ciclo lunar e por fenômenos meteorológicos, como tempestades e o vento de siroco, uma corrente de ar quente proveniente do deserto do Saara, mas fatores como o aquecimento global e o assoreamento do solo lagunar também contribuem para as enchentes.

Um projeto iniciado em 2003, o "Mose", prevê a construção de um complexo e caro sistema de comportas para evitar a "acqua alta", no entanto as obras caminham a passos lentos devido a escândalos de corrupção e só devem ser concluídas em 2021. 

Da Ansa

Com a aproximação da forte tempestade tropical Neoguri do Japão, meteorologistas alertam para a possibilidade de novas inundações nas áreas atingidas por forte chuva durante a passagem do Tufão Hagibis.

A Agência de Meteorologia do Japão informou que, nesta segunda-feira (21), a tempestade Neoguri se encontrava ao sul do Cabo Muroto, na província de Kochi, no oeste do Japão. Ela está se movendo em direção ao norte-nordeste, a uma velocidade de 45 quilômetros por hora.

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A previsão é de que, a partir da noite desta segunda-feira, a tempestade comece a perder força, tornando-se um sistema de baixa pressão, e avance ao longo do Japão, ao largo de sua costa do Pacífico.

É provável que ventos fortes e ondas altas atinjam amplas áreas do leste e oeste do país até amanhã.

Em um período de 24 horas, a região de Tokai deve receber 300 milímetros de chuva, Kansai deve receber 200 milímetros e Shikoku e o arquipélago de Izu devem receber 150 milímetros.

Meteorologistas também alertam para a aproximação do forte Tufão Bualoi, que deve passar pelas ilhas de Ogasawara entre quinta e sexta-feira, chegando às águas ao leste de Kanto no sábado, depois de perder força e se tornar um sistema de baixa pressão.

*Emissora pública de televisão do Japão

Uma nova tempestade ameaça atingir as Bahamas nesta sexta-feira, onde há ao menos 1.300 desaparecidos devido a passagem do furacão Dorian, há dez dias.

O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) informou que há uma alta probabilidade de que uma tempestade tropical traga ventos fortes e chuvas torrenciais ao centro e noroeste das Bahamas, assim como a Flórida na sexta-feira e sábado.

O fenômeno estava à 00H00 GMT (21H00 Brasília) 380 km a sudeste das Ilhas Ábacos, com 80% de probabilidade de se converter em tempestade tropical nas próximas 48 horas, segundo o NHC.

No noroeste do arquipélago caribenho, devastado pela passagem do furacão de categoria 5 Dorian, as autoridades procuravam 1.300 pessoas que continuam desaparecidas, de acordo com os serviços de emergência. Um dia antes, o número alcançava 2.500.

A redução drástica se deve a uma comparação entre a lista de pessoas reportadas como desaparecidas por suas famílias e a das vítimas alojadas em centros de emergência disse o porta-voz da agência de emergência das Bahamas.

O número oficial de mortos continua em 50 mortos, afirmou o chefe de polícia do arquipélago, Anthony Ferguson.

Mas o balanço deve aumentar, advertiu Ferguson, que pediu paciência à população com a lentidão dos trabalhos de busca.

"Segundo a informação que recebi e a minha experiência, há centenas de pessoas mortas", declarou na quarta-feira o ex-premier Hubert Ingraham, citado pelo jornal Nassau Guardian.

Quase 2.000 pessoas seguiam alojadas em centros de abrigo na Ilha Nova Providência e outras 150 na Grande Bahama.

O porta-voz também informou que as autoridades suspenderam a deportação de imigrantes ilegais que foram afetados pela tempestade. As Bahamas têm uma vasta comunidade de haitianos, e alguns dos que se encontram irregularmente no arquipélago expressaram o temor de serem expulsos.

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, deve visitar as Bahamas nos próximos dias para expressar solidariedade às vítimas do furacão.

"A comunidade internacional deve aumentar o apoio para o povo das Bahamas e seu governo", disse Guterres.

Durante sua visita a Bahamas, o secretário-geral se reunirá com o primeiro-ministro Hubert Minnis e outros funcionários do governo em Nassau. Também visitará as vítimas do furacão e as equipes humanitárias que ajudam o governo, informou a ONU em um comunicado.

O consulado das Bahamas em Washington e várias organizações humanitárias iniciaram campanhas de ajuda às vítimas.

A Defesa Civil da Itália decretou novamente alerta vermelho nesta segunda-feira (29) em diversas regiões da península por conta das fortes chuvas que estão atingindo o país. Além das pancadas de chuva, que alagaram diversas cidades italianas, ventos de até 100 km/h também são esperados nas regiões da Ligúria, Emília-Romana, Trentino-Alto Ádige e Campânia.

    O mau tempo fez com que as escolas ficassem fechadas em todas as regiões que estão em alerta vermelho, como Gênova, na Ligúria. Em Friuli-Venezia Giulia e no Vêneto, as instituições de ensino das províncias de Belluno, Treviso, Vicenza e Veneza também não funcionarão.

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Diversas estradas ao longo da Itália foram fechadas por conta de deslizamentos. A estrada A22, que liga as cidades de Brennero e Vipiteno, em Trentino-Alto Ádige, foi atingida por um deslizamento de terra e fechada pelas autoridades devido ao risco de queda de um poste de alta tensão. Já na autoestrada A1, que liga Milão a Bolonha, os veículos que estavam no trecho entre Piacenza e Fiorenzuola precisaram ser escoltados pelas autoridades devido à inundação da pista.

Na Ligúria, uma das regiões mais afetadas pelo mau tempo, edifícios e comércios das cidades de Monterosso e Levanto precisaram ser evacuados devido ao risco de desmoronamento. Já na Calábria, na cidade de Crotone, um casal de idosos ficou ilhado em casa e precisou ser resgatados pelo Corpo de Bombeiros.

A cidade de Alghero, na Sardenha, foi atingida por uma tempestade de granizo que destruiu casas e veículos. Segundo os moradores, algumas pedras de gelo tinham o tamanho de uma bola de tênis. Em Roma, os estudantes também tiveram suas aulas canceladas.

Além disso, a capital italiana registrou a queda de dezenas de árvores pela cidade, que fecharam ruas e afetaram o transporte público e o trânsito do local. O mau tempo também atrapalhou os voos nas regiões da Sicília e de Molise. Ao menos seis voos da Ryanair que estavam destinados a aterrissarem no aeroporto Falcone Borsellino, em Palermo, foram desviados para os aeroportos de Catania e Trapani.

Da Ansa

Apesar de estar no início da primavera, uma forte nevasca atingiu a costa leste dos Estados Unidos nesta quarta-feira (21) e causou muitos transtornos para os norte-americanos.

Washington DC, capital do país, foi a área mais atingida. Diversos problemas para os moradores das partes norte e oeste da região foram registrados.

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Já em Nova York, a forte tempestade de neve "pintou" de branco vários parques, ruas, carros e o Empire State Building, um dos principais pontos da cidade.

A nevasca fez com que diversas escolas da região cancelassem suas aulas, além de afetar o transporte público de muitas regiões.

Os aeroportos norte-americanos também foram atingidos pela onda de mau tempo. No total, foram cancelados mais de 3,6 mil voos em todo o país.

A tempestade de inverno chamada "Toby" é a quarta em três semanas a atingir a costa leste dos Estados Unidos. Nas nevascas anteriores, ao menos nove pessoas morreram devido ao frio e deixaram mais de dois milhões de residências e empresas sem energia elétrica.

Da Ansa

Angra dos Reis (RJ) registrou nas últimas 24 horas o volume de chuva esperado para todo o mês de fevereiro. Foram 221,1 miíimetros (mm). Os locais mais atingidos foram a Vila do Abraão e a Praia do Sítio Forte, onde a Defesa Civil municipal decretou Estágio de Alerta Máximo, em razão das fortes chuvas nessas duas regiões.

No Abraão, a prefeitura liberou um abrigo na escola municipal do bairro para onde os moradores devem se deslocar em caso de risco iminente. No Frade, um muro desabou na escadaria da Rua Francisco de Souza e caiu em um terreno vazio. Não houve vítimas. Engenheiros da Defesa Civil estão no local fazendo uma vistoria no terreno. O Alerta Máximo é quando chove forte e há risco de deslizamento de terra, enchente e queda de barreira.

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Rio com previsão de chuva

Já o município do Rio de Janeiro entrou em Estágio de Atenção às 1h20 da madrugada desta quarta-feira (14), em razão da chegada de uma frente fria associada à entrada de ventos úmidos que sopram do mar em direção ao continente. O Estágio de Atenção é o segundo nível em uma escala de três e significa a possibilidade de chuva moderada ou ocasionalmente forte nas próximas horas.

De acordo com o Centro de Operações da prefeitura, há previsão de pancadas de chuva com intensidade moderada a forte em diversos pontos da cidade, principalmente na zona oeste. As precipitações poderão vir acompanhadas de raios e ventos fortes. Na estação da Marambaia, na zona oeste, foram registrados ventos fortes, com velocidade de 55,8 quilômetros por hora (km/h).

No bairro de Sepetiba, choveu forte e houve queda de uma árvore na Estrada de Sepetiba, que está impedindo a passagem de carros. Não houve vítimas. Os bombeiros estão no local para cortar os galhos da árvores e liberar o trânsito. Choveu forte também na Grota Funda e na Barrinha, na zona oeste, e na Rocinha e na Urca, na zona sul.

Prevenção

Em caso de chuva forte, a recomendação é que a população permaneça ou procure um local seguro e evite áreas sujeitas a alagamentos ou deslizamentos. Moradores de áreas de risco precisam ficar atentos aos alertas sonoros. O acionamento das sirenes indica perigo de deslizamento e, nesses casos, a população deve se deslocar para os pontos de apoio estabelecidos pela Defesa Civil Municipal. Os telefones de emergência são 193 (Corpo de Bombeiros), 199 (Defesa Civil) ou 1746 (Central de Atendimento da prefeitura).

Os canadenses sempre se orgulharam de viver no frio, mas as constantes temperaturas abaixo de zero começam a ser consideradas demais para eles. Nesta sexta-feira cancelaram shows e cancelados e estações de esqui foram fechadas por questões de segurança.

As temperaturas quase chegaram a 50 graus Celsius negativos em duas cidades canadenses, Regina e Winnipeg, e na capital, Ottawa, as autoridades anunciaram o cancelamento de alguns dos espetáculos organizados para celebrar o 150º aniversário do país.

Alguns eventos que estavam previstos para este sábado e para a noite de Ano Novo tiveram que ser modificados por causa das advertências dos serviços meteorológicos da agência federal Environment Canada, que emitiram "alertas de frio extremo" argumentando preocupações em matéria de "saúde pública e de segurança", segundo um comunicado do Ministério da Cultura.

O torneio de hockey sobre o "Canada 150", tradicionalmente disputado em um campo ao ar livre em frente ao Parlamento, foi transferido para um campo fechado.

"Convidamos a todos os canadenses e visitantes a levar em conta as condições meteorológicas extremas e a agasalhar-se convenientemente e preparar-se para prevenir o congelamento e outras agressões", alertou o ministério.

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