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O primeiro-tenente Osmar Crivelatti não compareceu ao depoimento marcado para esta terça-feira (19) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos atos golpistas. Ele, que é o ex-ajudante de ordens e atual integrante da equipe de apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi dispensado pelo ministro do Supremo André Mendonça, nessa segunda-feira (18). 

A informação foi confirmada pela defesa de Crivelatti, que havia enviado um pedido à Corte, alegando que o bolsonarista não está na obrigação de prestar depoimento, uma vez que colabora como investigado, não como testemunha.  

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“Em flagrante afronta aos direitos e garantias individuais consagrados na Constituição Federal, a 'CPMI – 8 DE JANEIRO' promove, num primeiro momento, uma devassa na vida privada dos supostos envolvidos no fato objeto de apuração, em verdadeira pesca predatória (fishing expedition), para, em seguida, convocar o alvo dessa investigação para prestar depoimento como 'testemunha'”, avaliou a defesa do investigado, em pedido enviado ao STF. 

Os advogados apontaram ainda que “nenhum dos requerimentos formulados explica de que maneira a subordinação” de Crivelatti ao tenente-coronel Mauro Cid, “justificaria sua convocação para depor sobre os fatos ocorridos em 8 de janeiro”. 

Apesar da ausência do depoente, a sessão foi mantida pelo deputado Arthur Maia (União-BA), presidente da comissão, e que criticou a decisão de Mendonça. Segundo Maia, a CPI tem sido "desrespeitada" por determinações que permitem a ausência de depoentes. "Há de se perguntar se pode ou não pode ter CPI", disse. "Um ministro, com uma decisão monocrática, acima de tudo e de todos, simplesmente obstaculariza, impede o trabalho da CPI", afirmou. 

Investigação 

O segundo-tenente Osmar Crivelatti foi um ajudante de ordem da Presidência durante o Governo Bolsonaro, sendo um subordinado ao tenente-coronel Mauro Cid. Após o fim do mandato, ele foi um dos assessores nomeados como ajudantes do ex-presidente.  

Em agosto, Crivelatti foi um dos alvos da operação da Polícia Federal que cumpriu mandados de busca e apreensão para apurar a venda ilegal de joias dadas de presente por delegações internacionais ao governo federal durante o mandato do ex-presidente. Foi Crivelatti quem assinou, em junho de 2022, a retirada de um Rolex do acervo de presentes oficiais da Presidência. 

 

Policiais civis prenderam nesta quarta-feira (5) cinco homens suspeitos de roubar e matar um policial militar aposentado. O grupo já era investigado pela prática de roubos a residências na região de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.

De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), a vítima, um tenente aposentado da Polícia Militar, de 52 anos, foi rendido junto a outras três pessoas da família, na madrugada da quarta-feira (5). Ele foi agredido com "socos, coronhadas, chutes e choques" e, posteriormente, levado pelos suspeitos. O grupo também efetuou transações via Pix e via máquina de cartão que carregavam.

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Por volta do meio-dia, agentes da Delegacia de Embu das Artes, durante a operação contra o grupo, encontraram o corpo da vítima em uma área rural, nas proximidades da residência. Quatro dos suspeitos foram presos em flagrante e um por cumprimento de mandado de prisão. O caso foi registrado como latrocínio, resistência, tráfico de drogas, porte ilegal de arma e munição.

Operação Caapora

As prisões aconteceram após investigações sobre a quadrilha ser deflagrada pela Delegacia Seccional de Taboão da Serra deflagrou, na quarta. A Operação Caapora busca a repressão a roubos a residências praticados em Embu das Artes, São Lourenço da Serra e Itapecerica da Serra.

Segundo a SSP, o Centro de Inteligência Policial (CIP) apurou que os crimes se assemelham pelo especial "modus operandi". Os suspeitos acessavam os condomínios residenciais por meio de matas e áreas de densa vegetação, em horário noturno e madrugada, surpreendendo as vítimas. Os moradores eram também agredidos e ameaçados.

A Operação Caapora contou com o efetivo de 76 policiais, 28 viaturas e um helicóptero de apoio. Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão e 11 mandados de prisão cautelar.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), decretou, nesta quarta-feira (21), luto oficial no Estado em homenagem às vítimas mortas pelo soldado Guilherme Barros nessa terça-feira (20).

Guilherme matou a esposa grávida de três meses no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, e de lá seguiu para a sede do 19º Batalhão da Polícia Militar, em Boa Viagem, onde trabalhava e atirou nos policiais que estavam na sala de monitoramento. Dois morreram e dois ficaram feridos e estão hospitalizados. Após os assassinatos, Guilherme teria cometido suicídio. 

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Em nota, Paulo Câmara se solidariza com os familiares das vítimas.

"Decretei luto oficial de três dias em memória de Cláudia Gleice da Silva e dos policiais militares Wagner Souza e Aline Maria Lopes, vítimas da ação criminosa do soldado Guilherme Barros, registrada ontem no município do Cabo e na sede do 19º Batalhão, no Recife. Minha solidariedade aos parentes e amigos nesse momento de dor. Que Deus conforte seus corações", disse o governador.

Ainda nessa terça, Paulo determinou ao secretário de Defesa Social, Humberto Freire e à Secretária da Mulher, Ana Elisa Sobreira, que prestassem "toda a assistência aos policiais militares baleados e aos familiares das vítimas fatais da ação criminosa do soldado".

Neste sábado (4), um idoso de 66 anos foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros após cair e ficar preso entre as paredes de duas casas localizadas no bairro Guajeru, em Fortaleza, Ceará. 

Segundo o 1º tenente Francisco Francenildo Pereira Chaves, a vítima caiu de uma altura aproximada de cinco metros durante a madrugada de hoje e foi localizado pela manhã preso entre as paredes.

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"Para o resgate foi necessário abrir um acesso na parede de alvenaria de uma das residências para conseguir contato com o idoso", detalha Francenildo.

Graças aos trabalhos dos bombeiros, o idoso foi retirado do local consciente, com pequenas escoriações aparentes. Ele foi conduzido pelo SAMU para um hospital.

O tenente da reserva do Exército e coordenador da Funai no Vale do Javari, Henry Charlles Lima da Silva, encorajou líderes do povo marubo a abrir fogo contra indígenas isolados no Amazonas, caso sejam “importunados”.

A declaração, referente a uma reunião no dia 23 de junho, foi capturada em áudio e divulgada nesta quinta-feira (22) pelo jornal Folha de S. Paulo, que comprovou a autenticidade da mensagem de voz.

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Dias antes, indígenas isolados raptaram uma mulher de 37 anos da aldeia, segundo relatos dos marubos. A mulher foi encontrada, mas já havia sido vítima de outros dois sequestros desde 2020.

“Eu vou entrar em contato com o pessoal da Frente [de Proteção Etnoambiental] e pressionar: ‘Vocês têm de cuidar dos índios isolados, porque senão eu vou, junto com os marubos, meter fogo nos isolados. São eles que estão saindo do território deles para importunar os marubos”, disse Henry, durante reunião na aldeia Paulinho, no mês passado.

O surgimento dos isolados nessa região do rio Ituí está sendo investigado pela Frente de Proteção Etnoambiental Vale do Javari, que não é subordinada à Coordenação Regional, responsável apenas pelas populações indígenas contatadas.

“Não estou aqui pra desarmar ninguém, também não estou aqui pra ser falso e levantar bandeira de paz. Eu passei muito tempo da minha vida evitando a guerra, mas se a guerra vier, nós também não vamos correr. Se vierem na terra de vocês, vocês têm todo o direito de se defender. Se eles [os isolados] cometerem algum delito, alguma ameaça a vocês, a gente tem de ver o que pode fazer pra poder parar”, afirmou o coordenador. E continuou: “eles já entendem. Já pedem cesta básica, já falam português, já têm contato direto com a frente, não se justificam certas atitudes deles”.

No entanto, segundo informações de arquivo da própria Funai, não há registros de falantes de português entre os povos isolados mencionados, tampouco eles são contemplados pelos programas de segurança alimentar.

"A gente tem de tomar uma providência para evitar um mal maior. Eu não tiro o direito de vocês, independentemente da lei penal ou não, de defender o seu território, a sua maloca, a sua casa, o seu povo, a sua mulher, as suas crianças”, prosseguiu.

Ao final do áudio, Henry diz que o governo Jair Bolsonaro (sem partido) não consegue atuar na área indígena “por questões ideológicas”: “A Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) vai, denuncia, e a gente fica nesse impasse”.

O Ministério Público Militar (MPM) pediu a prisão de oito dos 12 militares do Exército envolvidos no assassinato do músico Evaldo dos Santos Rosa, de 51 anos. Ele teve o carro fuzilado com mais de 60 tiros, em abril de 2019, na Estrada do Camboatá, bairro de Guadalupe, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

O grupo também é acusado pelo homicídio do catador de latinhas Luciano Macedo. Ele estava perto do local da execução, foi baleado ao tentar socorrer Evaldo e morreu dias depois em um hospital. As autoridades militares também pedem a condenação dos réus pela tentativa de homicídio do sogro do músico, Sérgio Gonçalves de Araújo, que chegou a ser atingido por um disparo no banco do carona, mas sobreviveu.

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O carro ainda transportava o filho de 7 anos de Evaldo, a esposa e uma amiga da família. Mesmo com a rajada de balas, nenhum foi atingido.

Ao identificar os dois homicídios e a tentativa contra o sogro, a Promotoria pede à Justiça a condenação do tenente Ítalo da Silva Nunes, o sargento Fábio Henrique Souza Braz da Silva, o cabo Leonardo Oliveira de Souza, e os soldados Gabriel Christian Honorato, Matheus Sant’Anna, Marlon Conceição da Silva, João Lucas da Costa Gonçalo, Gabriel da Silva de Barros Lins.

A perícia apontou que 62 tiros acertaram o veículo, no entanto, os militares efetuaram 257 disparos, mesmo sem legítima defesa. "Os militares apertaram os gatilhos de seus fuzis sem previamente certificarem-se de quem eram as pessoas à sua frente", pontou a promotora Najla Nassif Palma e o procurador de Justiça Militar Luciano Moreira Gorrilhas. Ainda de acordo com a acusação, eles "desejavam executar as pessoas que estavam dentro do veículo", pois acreditavam ser os criminosos que haviam trocado tiros anteriormente.

Embora o MPM tenha pedido a absolvição de outros quatro militares, são eles o cabo Paulo Henrique Araújo Leite e os soldados Wilian Patrick Pinto Nascimento, Vitor Borges de Oliveira e Leonardo Delfino Costa. Todos os 12 serão denunciados por omissão de socorro.

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Um tenente da reserva da Polícia Militar foi preso com 230 kg de maconha na garagem da própria casa, nessa terça-feira (27). O flagrante aconteceu durante operação da Polícia Civil no bairro Ponta da Fruta, em Vila Velha, no litoral do Espírito Santo. O nome do oficial não foi divulgado pela polícia.

A droga estava dentro de um carro na propriedade do preso e foi apreendida em uma operação da Delegacia Especializada de Narcóticos (Denarc), com apoio da Força Nacional. A casa do tenente era um dos pontos suspeitos na região, sob investigação há aproximadamente três meses.

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Na operação, foram presos o militar, uma parente do tenente, e o suposto chefe da organização criminosa. O líder é proprietário de uma distribuidora de bebidas, utilizada como fachada para armazenar as drogas, e realizava transações de alto valor com o oficial e a associada.

Segundo o delegado Alexandre Falcão, da Polícia Civil do Espírito Santo, a organização é de alto nível, e supostamente abastece a Grande Vitória com grandes quantidades de droga. Na posse dos presos, havia cadernos de anotações com nomes do tráfico no estado, além de mapas de distribuição.

Celulares, notebooks e outros eletrônicos foram apreendidos. A polícia também contabilizou R$ 80 mil em espécie, destes, R$ 68 mil estavam com o empresário. Tenente e chefe também possuíam armas de fogo e balas de precisão.

A polícia visitou cinco locais nos municípios de Vila Velha, Cariacica e Guarapari. Em quatro desses pontos, o alvo era o empresário envolvido. Além da larga quantidade de maconha, também foi apreendido um quilo de haxixe, dentro de um carro pertencente ao chefe da organização criminosa, em um lava jato na mesma rua em que a distribuidora.

A investigação continua para identificar os demais suspeitos e tentar rastrear a droga, que tem origem no exterior. Os presos serão indiciados por tráfico e associação ao tráfico.

Um tenente da polícia militar foi assassinado e dois PMs ficaram feridos após uma troca de tiros em Aparecida, distrito de São Manuel, localizado em São Paulo. A guarnição tentavam ajudar vítimas de um acidente, quando foi recebida por disparos, nessa quarta-feira (25).

Os militares seguiam pela Marechal Rondon, após realizarem um simpósio na capital paulista. Próximo a um posto de combustível, no quilômetro 272 da rodovia, presenciaram um acidente entre dois carros e desceram da viatura para socorrer as vítimas.

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Fora do veículo, foram recebidos a tiros. Entre o fogo cruzado, o tenente Felipe Atanazio e o condutor de um dos carros envolvidos no acidente foram mortos. De acordo com a Polícia Militar, mais dois PMs foram atingidos. Eles foram socorridos para o Hospital das Clínicas de Botucatu e apresentam um quadro estável.

Em nota, a Polícia Militar informou que a equipe pediu a documentação de um homem envolvido na colisão quando foi surpreendida. O tenente Atanázio morreu no local, enquanto os outros dois policiais revidaram e mataram o criminoso.

Um tenente do Exército foi assassinado a tiros no carro em que viajava na manhã deste domingo (4) na altura do quilômetro 301 da rodovia BR-101, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o tenente Ezenilton Mudesto Silva teria sido vítima de uma tentativa de assalto.

Por volta das 9h, dois homens a bordo de uma motocicleta se aproximaram para tentar roubar o automóvel Honda Civic da vítima. Eles atiraram contra o tenente e fugiram em seguida.

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De acordo com informações da Delegacia de Homicídios de Niterói São Gonçalo e Itaboraí, agentes fazem buscas para apurar as circunstâncias do crime. A polícia civil deu início à perícia no local do assassinato por volta das 11h40.

O presidente da Associação de Militares do Estado (AME), Vlademir José de Assis, acusa o Governo de perseguição. Nesta quarta-feira (14), no Diário Oficial, foi publicado o seu rebaixamento de capitão para tenente, um dia após ele dar declarações à imprensa criticando a falta de diálogo do Estado com a categoria.

"Fiquei surpreendido com minha despromoção. Mas o governo está tomando várias medidas para tentar nos inibir", critica o agora tenente. Ele cita, por exemplo, a prisão do presidente da Associação dos Cabos e Soldados, Alberisson Carlos, durante uma assembleia da categoria.

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O porquê do rebaixamento de Vlademir José de Assis fica em um impasse. A Secretaria de Defesa Social (SDS) já respondeu que a despromoção foi uma decisão judicial, assim como havia sido sua promoção a capitão. "Portanto, essa não foi uma iniciativa da SDS nem da Polícia Militar de Pernambuco", diz a nota da secretaria.

O tenente questiona a justificativa do governo e lança um desafio: "Eu desafio qualquer um a mostrar uma decisão judicial mostrando o juiz pedindo minha despromoção. Não mostraram nada até agora. É assim que o governo age, faz inverdades parecerem reais".

Assis disse que já procurou o advogado para recorrer da decisão. Ele aponta ainda que foi promovido há 14 anos e que a Justiça não poderia recorrer mais daquela decisão. 

Um militar com graduação de tenente agrediu um jovem autista de 18 anos, durante um show, em Registro, no Vale do Ribeira, porque achou que ele estava "dando em cima" de sua mulher. O rapaz recebeu um soco no peito e foi xingado. Quando familiares tentaram intervir informando que ele possuía transtorno de espectro autista, a mulher do militar alegou que se sentiu assediada e, se ele tem problema mental, não deveria estar usando roupa como a de outros jovens, mas estampando na camiseta algo que identificasse o problema para as outras pessoas saberem.

A agressão aconteceu na noite do último domingo, 30, durante a festa de aniversário da cidade, com show do cantor Lenine, na Praça Beira Rio, região central da cidade. O rapaz dançava e se divertia com a mãe e outros familiares, quando foi agredido de forma repentina. Ele ficou com um hematoma no peito. Após a agressão, o jovem se mostrou arredio e quis ir para a casa, segundo a irmã, Ingrid Laís de Freitas, que estava com ele. "O Victor não quis ir para a delegacia, só queria ir para casa, por isso só fizemos o boletim de ocorrência no dia seguinte."

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A mãe do rapaz, Viviane Teixeira Ribeiro, relatou à polícia que seu filho é autista e não se comunica verbalmente e que, na data, estava no show, quando passou um casal ao lado e a pessoa que se identificou como tenente Nascimento desferiu um soco no peito de Victor Hugo. O autor respondeu que Victor havia mexido com a mulher dele. Viviane perguntou se o jovem havia tocado nela, e ela disse que não, mas que ele havia "olhado estranho para ela".

Depois de saber que Victor era autista, o tenente ficou indiferente, mas a mulher alegou que a mãe deveria identificá-lo "como uma pessoa especial". Viviane considerou a atitude do militar e da esposa "preconceituosa". O jovem autista frequenta a APAE e segue tratamento para o transtorno, que se agravou após a agressão.

O boletim de ocorrência, assinado pelo delegado Marcelo Ferreira da Cruz, não traz a identificação completa do tenente e de sua esposa. Associações de defesa de pessoas portadoras de necessidades especiais acionaram a Defensoria Pública, que entrou no caso. Uma reunião está marcada com a família para a próxima segunda-feira, 5. A reportagem tentou contato com o delegado, mas não teve retorno. Também não conseguiu a identificação completa e os contatos do tenente Nascimento.

O tenente da policial militar Denilson Theodoro de Souza, de 49 anos, foi morto a tiros na manhã deste domingo após reagir a uma tentativa de assalto no bairro da Pavuna, zona norte do Rio.

O tenente, que estava acompanhado de seu cunhado, foi abordado na rua Sargento Antônio Ernesto por volta das 6h. O cunhado dele pediu socorro a uma viatura do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE), que ajudou a família a encaminhá-lo ao Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, região central da cidade. De acordo com a Polícia Militar, ele não resistiu aos ferimentos.

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Na fuga, os criminosos abandonaram um veículo nas proximidades do crime. Souza, que trabalhava há 29 anos na Polícia Militar, estava cedido à Prefeitura do Rio. Agentes da 41º BPM (Irajá) realizam buscas no local para tentar prender os suspeitos.

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), pediu que a Polícia Militar expulse o tenente Wilson Pedro dos Santos Júnior, que no dia 13 matou com seis tiros de pistola um cão da raça buldogue francês. Uma cadela golden retriever foi salva pela dona, a advogada Bruna Holtz Carvalho, de 26 anos. Motivo: o cachorro teria feito xixi no jardim do oficial, em um condomínio de classe média alta em Teixeira de Freitas, extremo sul do Estado. Câmeras da rua gravaram as cenas, e as imagens correram o País, causando indignação.

"A ação mostra desequilíbrio e que a pessoa não reúne condições de vestir uma farda e portar arma", afirmou o governador. Afastado das funções, sob investigação criminal e ameaçado de expulsão da polícia, o tenente de 31 anos se recolheu em casa e não fala com a imprensa.

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Seu chefe imediato, Valci Góis Serpa de Oliveira, diretor do Colégio da PM de Teixeira de Freitas, onde Santos estava lotado, disse que o subordinado está abalado psicologicamente. "Ele estava sendo incomodado pela vizinha, que toda hora ia na porta da sua casa com os cachorros, e perdeu a cabeça." Oliveira encaminhou o tenente para o atendimento psicológico da PM.

As imagens mostram o policial já na rua de pistola em punho, atirando duas vezes contra o buldogue. Atingido, o animal se arrasta e tenta fugir, mas recebe outros tiros. A mulher pega e protege o outro cão, mas quase é atingida. Três tiros feriram mortalmente o animal. O homem volta para casa, enquanto Bruna, o marido e vizinhos correm na tentativa de salvar o buldogue, que já estava morto. Na versão da advogada - que acusa o PM de tentar matá-la -, o buldogue Apollo nem sequer fez xixi no gramado do tenente. "Só passamos perto do jardim dele."

Segundo ela, tudo começou um dia antes, quando o PM colocou uma carta sob sua porta com ameaças. "Ele dizia que se meus filhos invadissem e cavassem de novo o jardim, ele não responderia pelos seus atos." Bruna se refere aos cães como filhos. A advogada tentou conversar, mas ele se recusou. Da síndica, ela ouviu o conselho para evitá-lo, por se tratar de pessoa problemática e perigosa.

Repercussão nas redes

Assim que as cenas foram divulgadas, tiveram início as reações. Nas redes sociais, o vídeo foi visto por mais de 1 milhão de pessoas. O caso ganhou destaque no jornal Clarín, da Argentina, e na rede BBC, de Londres.

Em nota, o comando da PM informou que Santos estava de folga, mas responderá à sindicância que deve resultar em processo disciplinar sumário ou administrativo disciplinar, podendo culminar com sua expulsão.

A central do Corpo de Bombeiros (CBMPE) foi acionada, na noite dessa segunda-feira (22), para socorrer a vítima de um acidente de trânsito. A colisão ocorreu em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata Sul de Pernambuco.

O tenente da Polícia Militar – de nome não informado – seguia de carro pela BR-232, nas proximidades da entrada de Bento Velho, quando se chocou com um gelo baiano e perdeu o controle da direção. A ocorrência foi no sentido Vitória/Recife.

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Segundo o CBMPE, a vítima foi levada para o Hospital João Murilo com dores nas costas.

Balanço – Até à 0h desta terça-feira (23) o CBMPE atendeu a 50 ocorrências, sem mais destaques.

O tenente Márcio Lopes foi preso por colegas da Polícia Militar na tarde desta terça-feira, dia 16, após ser flagrado escondendo drogas em seu armário no batalhão da PM, em Sorocaba (SP). Além de porções de maconha e cocaína, os policiais encontraram com o tenente um revólver calibre 22 com a numeração raspada.

A prisão foi divulgada nesta quarta-feira (17), após o tenente ser ouvido no inquérito policial militar e encaminhado para o presídio Romão Gomes, na zona norte de São Paulo.

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De acordo com o tenente-coronel Marcos Ramos, comandante do batalhão em que o tenente servia, Lopes vinha sendo investigado havia dois meses pela corregedoria da PM com base em denúncias dos próprios colegas que não compactuavam com as atitudes do policial.

As drogas e a arma foram encontradas durante uma busca autorizada pelo comando. O tenente vai responder a processo administrativo e pode ser expulso da polícia. Ele ainda responderá a inquéritos abertos pela própria Polícia Militar e pela Polícia Civil, que apurarão os crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de armas. O tenente, que estava na PM desde 2005, não tinha antecedentes.

Itatiba

Em Itatiba, na região de Campinas, as Polícias Civil e Militar abriram inquéritos para apurar uma abordagem ao soldado da Polícia Rodoviária Cléster Batista Mathias de Oliveira por dois policiais militares, na noite de segunda-feira, dia 15.

Segundo a PM, o policial, que estava em seu carro com a mulher e o filho, não obedeceu a um sinal de parada e teria descido do carro com a arma em punho. Ele foi baleado na perna e, mesmo após ter se identificado como policial, foi levado a um hospital no camburão, local reservado a suspeitos.

Na versão do soldado, ele não reconheceu a viatura, que estava com os faróis apagados, e achou que seria vítima de um atentado.

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Longe da rotina de perseguir e prender bandidos, dois soldados da Polícia Militar de Pernambuco (PM-PE) e um tenente vivem uma realidade diferente, graças ao propósito de educar e tornar crianças de 8 a 12 anos cidadãs. Se o dia a dia de um policial é marcado por trocas de tiros e risco de morte a todo o momento, a atual situação dos soldados Jozivan Albuquerque (terceiro da foto) e Edson Junior das Chagas (de colete preto na foto), e do tenente José Charles da Silva (centro da foto), é educar meninos e meninas carentes da Ilha de Deus, uma comunidade localizada no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul do Recife.

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Há alguns anos o que reinavam na Ilha eram palafitas em péssimas condições e uma situação deplorável de pobreza. Atualmente, como um dos focos dos trabalhos sociais de maior intensidade do Governo de Pernambuco, a localidade tem moradias mais dignas e as pessoas continuam se sustentando da pesca de caranguejo e outros animais marítimos, na maré que passa curiosamente por trás de um grande centro de compras, gerando um cenário de contraste social.

Desde agosto do ano passado, os policiais retomaram um projeto chamado “Patrulheiros Mirins da Ilha de Deus”. O objetivo da iniciativa é promover aulas de cidadania sobre vários temas, como educação, meio ambiente, mundo do crime, drogas, relacionamento familiar, bullying, respeito ao próximo, entre outros. O projeto não possui investimento de nenhum órgão público ou de instituição privada, e tudo é bancado pelos policiais envolvidos, do 19º Batalhão da PM-PE.

“Hoje nós atendemos 30 crianças, mas, o trabalho vem sendo muito bem feito e muitas outras querem entrar. Compramos o fardamento e investimos nas aulas práticas, levando os meninos para vários passeios e mostrando como a cidadania deve ser aplicada”, explica um dos organizadores, o soldado Jozivan.

De acordo com ele, existe uma metodologia a ser seguida. “Na primeira fase, a gente faz uma interação educacional nas salas da Ilha e depois levamos os meninos para a prática. Falamos sobre vandalismo, a diferença entre pichar e grafitar, bem como sobre a importância de estudar para ter um futuro digno. Com este trabalho, tenho certeza que mais na frente a polícia não terá que trocar tiros com essas pessoas. Eles estão longe da criminalidade e vivem em pleno desenvolvimento educacional. Eu quero chegar primeiro que os traficantes”, diz o organizador.

Segundo o soldado Ebson, a Ilha de Deus já foi um lugar marcado pela criminalidade, uma vez que lá já aconteceram diversos crimes. “Depois que o projeto começou, não registramos homicídios na Ilha. Eu acredito que isso seja reflexo do nosso trabalho. Por ser uma comunidade muito fechada, onde antigamente a polícia nem entrava direito, por causa dos criminosos, atualmente, sempre somos muito bem recebidos por todos. É uma festa quando a gente chega, tanto dos pais, quanto das crianças”, conta.

Os patrulheiros da cidadania

O sorriso no rosto de Keila Gomes da Silva, de 8 anos, logo se tornou timidez ao avistar a nossa reportagem. Não precisou muito tempo para a menina se soltar, uma vez que, uma simples brincadeira e uma pergunta sobre os Patrulheiros Mirins a fez conversar com uma imensa alegria.

“Eu gosto de tudo. O professor ensina a não usar drogas, a não brigar e a respeitar o meio ambiente. A hora mais divertida é a do lanche”, conta Keila, aos risos. A irmã dela, Emilly Martins, 10, também participa do projeto e gosta das atividades. “Prefiro o momento do exercício físico. O professor (o soldado Jozivan) sempre pede para a gente estudar muito e ficar bem na escola”, comenta a garota.

Para a mãe das meninas, Ana Martins da Silva, o projeto ajuda na educação familiar dos alunos. “O comportamento das meninas melhorou muito. É um trabalho importante e que afasta esses meninos da criminalidade. As crianças de hoje, são os adultos de amanhã”, diz.

Uma rápida caminhada entre as casas e os moradores da Ilha de Deus mostra como a comunidade aceita o projeto. Basta os soldados serem avistados na entrada da ponte que dá acesso ao local, e as notícias se espalham. A todo instante, os pais que ainda não têm os filhos participando do projeto pedem para que os soldados os incluam. “É muita gente querendo entrar, mas, não dá para todos. A princípio, nossa proposta era realizar o projeto em seis meses, porém, o resultado está tão positivo que não temos mais previsão de finalizá-lo”, afirma Jozivan.

Na insistente luta pela cidadania e contra o mundo do crime, os policiais afirmam que o projeto é renovador. “Às vezes a agente chega na Ilha cansado, após um dia imenso de trabalho, mas, ao percebemos a alegria daquelas crianças, o nosso espírito e a mente se renovam. É uma experiência que vai ficar para sempre na minha vida. Só abordar uma criança ou um jovem é muito fácil. Porém, a polícia tem também o dever de educar”, explica o outro organizador do projeto, o tenente José Charles.

As aulas do projeto são realizadas sempre as quintas-feiras, durante o dia ou à tarde. Outras informações sobre o “Patrulheiros Mirins” podem ser encontradas no blog de ações comunitárias do 19º Batalhão.

O suspeito de atropelar três ciclistas e matar a policial militar Liliane da Silva Pereira Leite, próximo ao Forte do Brum, foi indiciado. O 2° Tenente da Polícia Militar, José Ricardo Dias da Silva, irá responder por homicídio culposo - quando não há intenção de matar -, com agravante por dirigir sem habilitação, e lesão corporal também culposa.

O acusado dirigia um Logan prateado, de placas PFN-3505, quando houve o atropelamento por volta das 22h30 no último domingo de setembro. O tenente se apresentou espontaneamente na delegacia no dia seguinte e foi liberado após prestar depoimento.

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Acidente - O casal de policiais militares Liliane da Silva Pereira Leite e Ismael Silva Leite e ainda o estudante de 19 anos foram atingidos quando faziam um passeio ciclístico do Recife até Olinda. Com o impacto, as bicicletas foram arremessadas a uma distância de 10 metros. A policial ficou presa ao para-choque do carro que se chocou em uma palmeira. Liliane morreu na hora.

Já o marido da vítima, Ismael, do 1° Batalhão de Polícia Militar, ficou ferido e foi socorrido no Hospital da Restauração (HR), de onde teve alta. O estudante de 19 anos sofreu apenas ferimentos leves.

O tenente Samuel Cláudio da Silva, de 35 anos, lotado na Casa Militar do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, foi baleado de raspão às 22h45 desta terça-feira (16), na Rua Nilo, no bairro da Liberdade, região central da capital paulista, ao reagir a uma tentativa de assalto.

O oficial ocupava um Ômega preto e estava acompanhado de outro tenente, Carlos Eduardo Nascimento de Lima, de 30 anos, também da Casa Militar. Segundo a Polícia Militar, os dois oficiais retornavam para casa quando foram surpreendidos por bandidos, que teriam anunciado assalto. Ao reagir, o policial foi ferido no rosto, mas atingiu um dos criminosos, identificado como Milton Régis Pedroso, de 27 anos.

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Os bandidos fugiram, porém Pedroso procurou atendimento médico no pronto-socorro da Vila Alpina, onde morreu. Não se sabe ainda se o assaltante foi levado por algum comparsa até a unidade médica.

O policial foi encaminhado para o pronto-socorro do Hospital Beneficência Portuguesa e passa bem. As polícias Civil e Militar não deram mais detalhes sobre o ocorrido nem quiseram confirmar se o tenente faz parte da equipe de escolta do governador Geraldo Alckmin. O caso foi registrado no 8º Distrito Policial, do Brás/Belém.

O tenente aposentado da Polícia Militar (PM) Irineu Marola, de 83 anos, foi encontrado morto na noite de quinta-feira dentro de sua casa, na Vila Brasil, região do Tremembé, na zona norte da capital paulista.

O policial militar era viúvo e morava sozinho. Segundo a PM, como a vítima não era vista havia alguns dias, vizinhos estranharam e ligaram para o número 190.

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Policiais do 40º Batalhão foram até o imóvel e, como não havia qualquer movimento no interior, decidiram entrar. A casa estava revirada e o militar morto, caído na porta do quarto, com as mãos amarradas e um pedaço de pano em volta do pescoço.

O caso foi registrado no 73º Distrito Policial, do Jaçanã, e será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O primeiro-tenente do Exército, Luiz Octávio de Goes Freitas, de 28 anos, é acusado de furtar uma chopeira, de R$ 7,5 mil, e dois aparelhos de ar-condicionado, de R$ 1,2 mil e R$ 1,5 mil, da casa de um traficante e de uma família do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Os crimes ocorreram em dezembro de 2010 e em janeiro de 2011, quando a Força de Pacificação expulsou o tráfico. Após um ano e quatro meses, o Superior Tribunal Militar aceitou a denúncia do Ministério Público Militar.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

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