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O tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba, que assumiu o poder em Burkina Faso após um golpe de Estado em 24 de janeiro, foi declarado "presidente" pelo Conselho Constitucional, perante o qual em breve prestará juramento - disseram fontes judiciais à AFP nesta quinta-feira (10).

O Conselho Constitucional indica que "Paul-Henri Sandaogo Damiba, tenente-coronel das Forças Armadas nacionais, presidente do Movimento Patriótico para Salvaguarda e Restauração (MPSR, junta no poder), é o presidente" do país, a contar de 24 de janeiro.

No fim do mês passado, a União Africana (UA) anunciou a suspensão de Burkina Faso de todas as atividades na organização "até o restabelecimento efetivo da ordem constitucional no país", após o golpe militar que depôs o presidente Marc Christian Kaboré.

O país também foi suspenso das instâncias da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), o mesmo acontecendo nos casos de Guiné e Mali. Ambos os países também foram palco, recentemente, de golpes de Estado.

Desde 2015, Burkina Faso está mergulhada em uma espiral de violência atribuída a movimentos jihadistas afiliados à Al Qaeda e ao grupo Estado Islâmico. Essa escalada deixou, até o momento, pelo menos 2.000 mortos, e forçou 1,4 milhão de pessoas a fugirem de suas casas.

O tenente-coronel da reserva do Exército, Jorge Luiz Korman, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para ser diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), está internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com Covid-19.

A indicação de Korman para a Anvisa ainda não foi analisada pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e, atualmente, Korman é secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde.

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Segundo o Valor, o tenente-coronel foi um dos defensores da mudança interna no método de pesquisa e diagnósticos e mortes provocadas pela Covid-19. O site aponta que ele alegava que a metodologia não retratava a realidade da pandemia no país.

Essa modificação atingiu a credibilidade dos número oficiais da situação pandêmica no Brasil e resultou na apuração independente por meio do consórcio de veículos de imprensa.

Um tenente-coronel da Polícia Militar (PM) vai passar 25 dias preso, conforme decisão publicada em portaria da Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco. O oficial é acusado de ter agido em conluio com um empresário para que este agredisse um desafeto com taco de golfe em via pública.

As agressões teriam ocorrido em 27 de novembro de 2015. Além do tenente-coronel, um soldado e um sargento foram investigados pelo fato. Eles e o empresário foram indiciados em inquérito policial por lesão corporal. Os PMs também foram indiciados por abuso de autoridade.

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O sargento e o soldado já foram excluídos da Polícia Militar através de portaria de janeiro de 2017. Já o tenente-coronel foi punido com a prisão por não providenciar medidas contra irregularidades que venha a tomar conhecimento e por se envolver em escândalo, comprometendo o prestígio da corporação. O texto não detalha a participação de casa militar na ocorrência.

Uma megaoperação foi montada no Edifício Holiday, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, para a saída dos moradores nesta quinta-feira (21). Segundo a Secretaria de Defesa Social (SDS), 180 profissionais ligados à pasta participam da operação, que conta com policiais civis, militares, bombeiros e peritos, além de órgãos da Prefeitura do Recife, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) e da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). O tenente-coronel Ivanildo Torres, coordenador do gabinete de crise da SDS, destacou que tem início hoje a etapa de convencimento e o objetivo é evitar que os residentes sejam retirados à força.

Além disso, Torres reforçou que quem está deixando o local continua tendo a posse do seu imóvel. “Não estamos diante de uma ação de reintegração, estamos diante de uma ação de interdição e desocupação. As pessoas que estão saindo daqui hoje terão seu imóvel preservado. A posse indireta permanecerá com eles, os reais proprietários. Não há especulação imobiliária. A questão aqui é de preservação de vidas humanas, então essa discussão [especulação imobiliária] não vem à pauta”, comentou.

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O coordenador também informou que cerca de 30 apartamentos ainda continuam ocupados, um número considerado mínimo. “A partir de hoje é a etapa de convencimento. É a etapa de chegar, conversar, abordar, ir de apartamento em apartamento ver as necessidades daquelas pessoas e ajudar a convencê-las. Até aqueles que resistiam estão procurando conversar”, resumiu.

Torres não informou o prazo máximo para a fase de convencimento. Extraoficialmente, a informação é que as retiradas à força ocorreriam na próxima terça-feira (26). Na etapa coercitiva, os residentes seriam retirados no primeiro dia. Nos seguintes 18 dias, haveria a retirada da mobília e demais pertences. 

“As pessoas estão desesperadas’, disse Fernando Santos, integrante do conselho de moradores. ‘Eles têm dificuldade para saber aonde vão, as empresas estão pedindo fiadores e as pessoas não têm quem colocar, pedem três meses de carência… essa saída está ferindo a moral do cidadão”, destacou. “A gente vai sentar, fazer reuniões para ver o que pode ser feito”, concluiu.

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Para receberem pensão por morte no valor estimado de R$ 10 mil, a cunhada e a mulher do tenente-coronel do Exército Sérgio Murilo Cerqueira, de 43 anos, encomendaram a morte dele na noite desta sexta-feira, 15, em Brasília. Esta é a acusação que a Polícia Civil do Distrito Federal fará, após ter prendido as duas em flagrante na tarde de sábado, 16, em casa. Ao planejarem o crime, vão responder por homicídio qualificado - com pena que pode variar de 12 a 30 anos.

A cunhada foi a primeira a confessar o plano durante depoimento na noite de sábado, mas a informação foi confirmada pela mulher do tenente na sequência para a polícia, que já tinha prova da participação das duas no episódio. Cerqueira foi executado com um tiro na cabeça. A cunhada é que teria, de acordo com a Polícia Civil, feito as negociações com os executores, pois conhecia um deles.

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A primeira linha de investigação foi de que se tratava de um latrocínio, quando há roubo seguido de morte, mas posteriormente as investigações indicaram que o crime já estava sendo planejado "há meses". Os nomes das duas e dos demais presos ainda são mantidos sob sigilo.

De acordo com a polícia, o casal estava em processo de separação e a esposa não teria aceitado o valor de R$ 2,5 mil de pensão alimentícia. Ela chegou a ser rendida com o militar na noite de sexta, por volta das 23 horas, mas acabou sendo liberada primeiro na Asa Norte, bairro nobre de Brasília. Os suspeitos, ainda de acordo com a Polícia Civil, continuaram com o homem no carro dele.

Com a hipótese inicial de sequestro seguido de homicídio, que teria ocorrido após a identificação de que se tratava de um militar, a equipe da Polícia Militar do Distrito Federal achou o carro da vítima ao lado de uma casa, onde havia uma festa. Prendeu seis pessoas. De acordo com a assessoria de imprensa da PM, quatro dos detidos teriam participado diretamente da execução do oficial, enquanto as outras duas pessoas foram enquadradas no crime de receptação.

Os quatro "sequestradores" - entre eles, um menor de 17 anos - soltaram a mulher perto do local da abordagem e seguiram com o tenente coronel, que foi encontrado morto durante a madrugada em São Sebastião, região administrativa do DF localizada há cerca de 20 km do centro de Brasília.

Dor e emoção marcaram o enterro do tenente-coronel, comandante do 13° Batalhão da Polícia Militar (BPM), que cometeu suicídio nessa quinta-feira (10). Sob os aplausos de familiares e amigos, o corpo de Marinaldo de Lima Silva, de 49 anos, foi sepultado no cemitério de Santo Amaro, área Central do Recife. O enterro também contou com as honras militares.

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Além da família, que preferiu não comentar o fato, representantes de diversos comandos militares de Pernambuco participaram da cerimônia. O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Wilson Damázio, também esteve presente e desmentiu a nota divulgada pela Associação Pernambucana dos Cabos e Sargentos (ASC-PE) declarando que a morte do tenente “retrata o esgotamento mental e a pressão sofrida pela tropa”. “Essa história de pressão não existe. Mas sim uma política bem definida, bem direcionada e cada área com a sua responsabilidade”, disse.

O secretário reafirmou a versão de que o suicídio do militar foi motivado por problemas pessoais. Damázio lamentou a morte do tenente e disse se sentir frustrado em não ter podido ajudá-lo. “Eu não tinha conhecimento dos problemas que ele vinha enfrentando. Só fiquei sabendo ontem, quando tudo já havia acontecido", afirmou.

O tenente-coronel se matou no segundo andar do edifício sede da Secretária de Planejamento (Seplag), em Santo Amaro, onde estava sendo realizada uma reunião do Pacto pela Vida. Marinaldo de Lima deixa a esposa e três filhos.

Um engenheiro do centro espacial russo foi condenado a 13 anos de prisão por espionagem. O tenente-coronel Vladimir Nesterets confessou ter passado informações secretas sobre mísseis estratégicos russos de última geração à CIA (Agência de Inteligência Norte Americana).

Até o momento, nenhum funcionário do governo dos Estados Unidos falou sobre a condenação. Nesterets foi condenado por alta traição e também perdeu sua patente militar.

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A sentença foi proferida por um tribunal militar após um julgamento a portas fechadas. O caso se tornou público nesta sexta-feira (10).

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