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A Prefeitura Municipal de Mirandiba, por meio da Secretaria de Saúde, anunciou a realização do processo seletivo que visa a contratação de um terapeuta ocupacional para atuar no Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB), além de formar cadastro reserva.  

Os requisitos para candidatura incluem possuir ensino superior completo no curso de terapia ocupacional, com diploma ou diploma de conclusão reconhecido pelo MEC; não acumular cargos ou funções públicas; possuir certificado de reservista ou dispensa, se for do sexo masculino, e estar em dia com as obrigações eleitorais. A remuneração mensal é de R$ 2.000,00, para jornada de trabalho de 20 horas semanais.  

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As inscrições estão abertas, e podem ser feitas até o dia 25 de abril no site institucional da Prefeitura. A seleção será realizada por meio de uma única etapa, que consiste na avaliação curricular dos candidatos. 

O processo seletivo terá validade de 12 meses, prazo que pode ser prorrogado, uma única vez, por igual período. 

 

 

A Universidade Guarulhos (UNG) anunciou dois novos cursos de graduação, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional, ofertados no campus do Centro da cidade. Os interessados podem se inscrever no site: https://vestibular.ung.br/.

O objetivo do curso de Fonoaudiologia é formar profissionais capazes de atuar na prevenção, habilitação e reabilitação da voz, audição, motricidade oral, leitura e escrita. A profissão foi regulamentada em 1981 pela Lei n.º 6965 e o Decreto Nº 87.218 de. 1982. O fonoaudiólogo deve se filiar ao Conselho Regional de Fonoaudiologia, órgão de classe que habilita seu trabalho como autônomo ou para terceiros. 

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Já a Terapia Ocupacional é voltada para estudo, prevenção e tratamento de pacientes com alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psico-motoras. Ela auxilia as pessoas a terem maior autonomia nas atividades do dia-a-dia e na recuperação ou desenvolvimento de habilidades.

A UNG conta com o Sistema Ubíqua - um modelo educacional que traz ao aluno conhecimento através de diversas ferramentas tecnológicas; incluindo trilhas de aprendizagem, cases da área e mercado, acesso a plataformas de conteúdo exclusivo e entre outros.

Segundo o reitor da instituição, Yuri Neiman, a excelência do Ubíqua está no conceito e práxis de aprendizado em todos os lugares “O nosso sistema de ensino se apropria de tecnologias no cotidiano das aulas e propõe ao aluno ser o protagonista ao participar de projetos desafiadores e multidisciplinares. São cursos que trazem a revolução na área acadêmica e profissional dos estudantes”, ressalta.

Outras informações no WhatsApp (11) 9 7177 6437 ou presencialmente na faculdade.

Serviço - Novos cursos na UNG Guarulhos

Endereço: Praça Tereza Cristina, número 88 - Centro de Guarulhos, São Paulo - SP

Veja também: Diferenças entre fisioterapia e terapia ocupacional

Nesta quinta-feira (13) é comemorado o Dia Nacional dos Fisioterapeutas e Terapeutas no Brasil. O Leia Já conversou com coordenador do curso de Fisioterapia da Universidade Guarulhos, Rodrigo de Paula, para entender sobre as diferenças entre as duas áreas. 

De acordo com o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), a terapia ocupacional é uma “profissão de nível superior voltada ao estudo, à prevenção e ao tratamento de indivíduos com alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psico-motoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos e/ou de doenças adquiridas”. 

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É um ramo de atuação com muitas opções de trabalho como: área educacional; gerontologia; reintegração social; reabilitação profissional e funcional; saúde mental e psiquiatria. No setor público, o Terapeuta Ocupacional geralmente trabalha nas Unidades Básicas de Saúde (UBS); Programa Saúde da Família (PSF); Centros de Referência de Saúde do Trabalhador (CEREST); e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

A terapia ocupacional atende desde recém-nascidos até idosos que tenham alguma limitação ou incapacidade de realizar atividades do dia a dia. Ela auxilia pessoas que apresentam alterações cognitivas, motoras, emocionais, psicológicas e/ou sociais a fim de promover maior autonomia nas AVD's e auxiliar na recuperação de habilidades perdidas ou ainda não desenvolvidas.

“Se a gente for pegar os primórdios como nasceu a medicina, todo mundo basicamente era clínico geral. Aí surgiram as subespecialidades, isso no final do século XVIII e começo do século XIX. [...] Nessa sequência de desmembramento de subáreas nasce a fisioterapia, cujo os rascunhos começam na década de 1950. Ela também cria subitens como fisioterapia respiratória, ortopédica, esportiva, cardiorespiratória. Apesar dela ter diferentes especialidades, ela ainda é aquela espécie de profissional que faz tudo, a gente acha isso muito bom, que respeita a base fisiológica” - diz o professor da UNG.

Apesar das diferenças, as duas profissões podem trabalhar juntas em casos de interdisciplinaridade, para atingir melhores resultados nos tratamentos.

O Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em parceria com a Associação de Terapeutas Ocupacionais de Pernambuco (Atope), está com inscrições abertas para o curso “Implicações éticas do uso das redes sociais por profissionais e estudantes de saúde”, que visa discutir essas questões para entender as consequências do uso, responsabilidades e limites éticos nas redes sociais.

O curso será promovido em cinco módulos a partir do dia 13 de outubro, todas às terças-feiras, das 19h às 21h, e terá carga horária de 30 horas, com encontros pelo Google Meet e atividades remotas com leituras, vídeos e interação virtual. Além disso, os estudantes e profissionais que finalizarem o curso ganharão certificado de participação.

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A UFPE informa que o encontro de abertura ocorrerá no mesmo dia, às 19h, para comemorar o Dia da Terapia Ocupacional. O tema será “Profissionais de saúde, redes sociais, privacidade, confidencialidade e ética”, a ser abordado pelo professor Leandro Brambilla Martorell, da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Goiás (UFG), com doutorado em Bioética pela Universidade de Brasília (UnB). Para participar, os interessados devem se inscrever em dois lotes por meio do formulário eletrônico.

O primeiro lote, destinado a estudantes de terapia ocupacional da UFPE e aos profissionais sócios da Atope, receberá inscrições até esta terça-feira (6). O segundo, destinado aos estudantes e terapeutas ocupacionais de outras instituições, ficará com inscrições abertas entre os dias 7 e 10 de outubro.

Quem deseja participar apenas do momento da abertura, que será aberto ao público, para até 150 participantes, pode se inscrever pela internet. Saiba mais informações através do e-mail eticaemrede@gmail.com.

As inscrições para o Vestibular 2019 da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) encerram nesta quinta-feira (13) às 18h. Para se inscrever os candidatos devem acessar o site do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe) e pagar uma taxa de R$ 190.

Ao todo, 490 vagas são ofertadas e distribuídas entre os cursos de Medicina (50 vagas); Enfermagem (40); Fonoaudiologia (30); Fisioterapia (40); Terapia Ocupacional (40); Tecnologia em Radiologia (60); Tecnologia em Gestão Hospitalar (50); Tecnologia de Alimentos (60); Tecnologia em Segurança do Trabalho (60) e Tecnologia em Sistemas para Internet (60).

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Vale ressaltar que metade das vagas é reservada para candidatos que cursaram do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e todo o ensino médio em escola pública. Além disso, os candidatos que se enquadram no perfil das cotas também recebem um bônus de 5% na pontuação final e aqueles que cursaram apenas o ensino médio na rede pública recebem 4% de bônus.

Os candidatos que possuem renda familiar mensal de até um salário mínimo por pessoa, desempregados ou que recebem um salário mínimo ou que doaram sangue nos últimos seis meses podem solicitar a isenção da taxa de inscrição. Os procedimentos estão previstos no Edital do vestibular. O documento enfatiza que, para isenção da taxa, os postulantes precisarão comprovar que residem no estado de Alagoas há no mínimo dois anos e que não receberam o benefício da isenção mais de três vezes no último ano. O resultado da solicitação será divulgado no dia 20 de dezembro. Os postulantes com pedido negado devem pagar a taxa de inscrição até o dia 28 do mesmo mês.

O processo seletivo é realizado por meio de prova objetivo com 120 questões objetivas que abordarão conteúdos trabalhados durante o ensino médio, além de redação. O certame será aplicado, na capital Maceió, nos dias 12 e 13 de janeiro, com início das aplicações às 13h e término às 18h. O resultado será divulgado no dia 1º de fevereiro e os aprovados deverão se matricular entre dos dias 4 e 8 do mesmo mês.

 

Nas fortes batidas do tambor e palmadas marcadas no pandeiro, a sonoridade ganha forma em busca do ritmo ideal. A musicalidade recebe ainda o incremento de outros instrumentos de percussão, além de vozes que conduzem canções envolventes, afinadas e com uma proposta que vai além da habilidade musical. Quando dezenas de homens se unem em volta de um professor para dar o tom perfeito a músicas tradicionais da cultura brasileira, o objetivo principal, ainda assim, não é o tom perfeito. O que se busca é a paz mental e a vitória em uma guerra contra o obscuro mundo das drogas.

A cada batida, um passo contra o vício. A cada canção, uma prova que a droga não é imbatível. E no ritmo envolvente da percussão, homens antes submetidos à penúria da dependência química constroem, aos poucos, uma história de superação por meio de atividades que servem como ferramentas de apoio ao tratamento psiquiátrico. Essa é uma das alternativas adotadas no Recife para ajudar quem aceitou brigar contra os malefícios das drogas e passou a sentir prazer em afazeres que despertam talentos e rememoram o gosto pela musicalidade deixado para trás na época da dependência.

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No bairro de Afogados, Zona Oeste da capital pernambucana, o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) recebe, há quase três anos, aulas de percussão para cidadãos que precisam de tratamento contra o vício em drogas, tais como crack e álcool. A atividade é promovida pela Prefeitura do Recife de forma gratuita e atende mais de 100 alunos semanalmente, sem exigência de qualquer experiência musical. Um dos objetivos da iniciativa é desenvolver habilidades mentais entre os participantes por meio dos ritmos, além da tentativa de despertar prazer em uma atividade diferente do consumo das drogas. Os instrumentos são distribuídos entre os pacientes e, sob o comando do professor Ubiratan Pereira, todos ensaiam e interpretam canções brasileiras de diferentes ritmos.

Na luta diária contra o vício, as aulas de percussão realizadas no Recife não representam as únicas atividades alternativas de subsídio ao atendimento psiquiátrico. Iniciativas com temáticas artísticas e de terapia ocupacional unem forças para ajudar os profissionais de saúde no tratamento dos pacientes, sob o entendimento de que as drogas, principalmente o crack, tornaram-se uma mazela social que precisa, radicalmente, ser combatida. Para isso, é fundamental o trabalho em conjunto entre poder público, organizações não governamentais e sociedade civil.

 

Ciente da difícil missão que é o enfretamento das drogas no Brasil, o professor Ubiratan explica que as dificuldades não podem diminuir o ímpeto dos educadores e oficineiros que se utilizam das atividades alternativas. Para ele, o lúdico tem um papel importante no processo de ressocialização dos pacientes, e quando a música torna-se uma ferramenta, os próprios alunos passam a se envolver nas aulas com mais afinidade.

“Um dos objetivos também é dar facilidade para que eles se desenvolvam artisticamente. Eles se valorizam e muitos gostam de música! Mostramos a possibilidade de crescerem artisticamente e, mesmo sem experiência com instrumentos musicais, passam a desenvolver o manuseio. Já encontrei até músicos que se redescobriram nas aulas de percussão, e durante os encontros trabalhamos técnicas vocais e canto, por meio de obras da cultura popular, como forró, maracatu, MPB, samba e reggae”, explana o professor de percussão, complementando que os alunos já realizaram apresentações em festividades promovidas no Recife. 

A musicalidade dos instrumentos, de acordo com o professor, desperta a memória dos alunos, contribuindo para o tratamento. “Há o desenvolvimento da saúde mental. Eles puxam pela memória algumas músicas que já conheciam e quando esquecem, eu relembro. Devido ao uso de álcool e outras drogas, eles são afetados, existe esquecimento, falta de concentração. A música ajuda no processo de concentração, porque o alinhamento do ritmo, a partir das batidas diferenciadas que formam uma canção, exige atenção. Eles são muito receptivos com a música e, graças a Deus, todos eles têm aceitado o trabalho. As aulas trazem animação, eles se sentem à vontade, relembram canções que os deixam bem. A música tem o poder de unir e eles estão juntos nessa caminhada contra as drogas”, destaca Ubiratan.

Aos 43 anos, José Cláudio Santana, morador do bairro da Mangueira, no Recife, aceitou o desafio de combater o álcool. Ele procurou os serviços do Caps e resolveu participar das aulas de percussão como complemento do tratamento psiquiátrico. Segundo José, as aulas proporcionam tranquilidade, sentimento praticamente oculto na fase do vício. “Cada aula traz algo de bom para a gente. Aqui esqueço das coisas ruins da rua, canto, toco os instrumentos, me sinto bem. Aqui a gente se une para ajudar um ao outro. E ter música é muito bom”, conta.

Assim como José, Marcilio Antônio da Silva, 34 anos, decidiu lutar. Por causa do vício, passou por problemas familiares, perdeu oportunidades de trabalho, mas teve a consciência de que precisava de ajuda profissional. Além do tratamento psiquiátrico, o rapaz, que também reside na Zona Oeste do Recife, aderiu às aulas de percussão. Embalado no ritmo das batidas, Marcilio enxerga na música um momento de liberdade e que pode ofuscar o caminho das drogas. No vídeo a seguir, acompanhe o professor Ubiratan e os alunos em uma aula de percussão e de que forma ela gera benefícios.

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Artesanato, cores e paz

Objetos cujo destino seria o lixo passaram a ser reciclados em prol do artesanato. Em paralelo, vidas se reciclam em busca da vitória contra a dependência química. Tudo começa a ganhar forma e cor, e por mais que pareça apenas uma simples atividade artística, é de fato mais uma alternativa para recuperar a dignidade de cidadãos antes vítimas das drogas. No bairro do Ipsep, Zona Sul do Recife, unidade do Caps oferece oficinas para pacientes que, gratuitamente, recebem tratamento no local.

Garrafas pet, papelão, tinta e papel são alguns objetos que dão vida a peças de artesanato, como brincos, diademas, bacias, colares, entre outros. Semanalmente, cerca de 40 alunos recebem instruções de reciclagem e colocam a mão na massa para confeccionar os produtos, utilizando tesouras, tinta, papeis, cola e tecidos coloridos. Além de servir como terapia ocupacional e ajudar o tratamento psiquiátrico, a iniciativa também procura despertar nos participantes uma chance de empreender e fazer da produção artesanal uma fonte de renda. Os produtos, inclusive, são comercializados em espaços públicos do Recife e toda renda é distribuída entre os artesãos. Os valores das peças variam de R$ 7 a R$ 50.

“Trabalho diretamente com os usuários ensinando arte, artesanato. Comecei trabalhando com reciclagem, porque é um tipo de atividade que facilita eles acharem os produtos, como garrafas, latas de queijo, revistas, papelão... Eles têm um interesse enorme de conseguir os materiais para as aulas e é gratificante ver a forma como eles trabalham”, explica a arte-educadora Lourdes Maria Gouveia de Albuquerque.


De acordo com a integrante da equipe técnica da Coordenação de Saúde Mental da Prefeitura do Recife, Veruska Fernandes, além do próprio artesanato como ferramenta parceira do tratamento psiquiátrico, as unidades dos Caps têm como meta incentivar o empreendedorismo entre os participantes. “Dentro dos serviços já existem atividades terapêuticas. E o que a gente vem tentando fortalecer é a questão da geração de renda, porque pode servir como um aporte financeiros para os alunos”, explana Veruska.

Há quase quatro meses, Jorge Coelho Neto, de 53 anos de idade, participa das oficinas de artesanato. Para ele, as aulas se tornaram mais fáceis e atrativas, já que ele próprio trabalha com artesanato, confeccionando miniaturas de barcos. De acordo com Jorge, a reciclagem prende a atenção dos participantes e se apresenta como uma alternativa valorosa no tratamento. 

Segundo o gerente clínico da unidade do Caps do Ipsep, Marcio Soares, a oficina desperta prazer nos alunos. “Muitas vezes, a questão da droga desorganiza os usuários, ao ponto que eles não conseguem sentir prazer em outras coisas. E esta atividade é prazerosa, e saúde, ampliando seu conceito, dá acesso à cultura, arte e direitos. O artesanato tem um impacto na autoestima e na possibilidade da satisfação para além do uso de drogas. Você passa a sentir prazer em outras atividades”, comenta Soares.  

Recife conta com 17 Caps. Parte deles beneficia usuários de álcool e outras drogas, enquanto também existem unidades exclusivas para pessoas diagnosticadas com problemas mentais. Os endereços e telefones dos Centros podem ser conferidos no site da gestão municipal. Assista, a seguir, a um vídeo com mais detalhes da oficina de artesanato.

 

Parceria em nome da saúde

Da mesma forma que é visível a importância da música, arte e terapia ocupacional como ferramentas para o tratamento dos pacientes, é fundamental entender que essas são ajudas que subsidiam o tratamento médico. A psiquiatria não pode ser deixada de lado durante a recuperação de dependentes químicos, mas sim precisa caminhar, harmonicamente, paralela às ideias que levam o lúdico para pessoas que necessitam de ajuda.

Psiquiatra diretora da Sociedade Pernambucana de Psiquiatria, Luciana Paes de Barros explica que o tratamento médico se apresenta indispensável contra o vício. No entanto, ela destaca o valor das atividades alternativas, a exemplo do artesanato e da música. “Esse tipo de atividade não é o tratamento em si, é uma parte dele. O tratamento de dependência química envolve várias áreas, porque é uma doença. Então, quanto doença, precisa ser vista dentro da questão orgânica, como está a saúde desse indivíduo, a situação física e mental. Precisa ser vista a percepção do que está acontecendo, a conscientização dele. Parte do tratamento é usar esse tipo de acessório, para fazer com que esse indivíduo utilize medicamentos e passe por desintoxição”, orienta a especialista. 

Segundo a psiquiatra, também é importante trabalhar a possibilidade dos pacientes se envolverem com algum hobby ou atividade de qualificação que possa ajudá-lo a desenvolver-se mentalmente. “Cursos, verificação de habilidades vocacionais, para uma melhor inserção para a volta nas habilidades laborais. Voltar a estudar é importante. É interessante mostrar outras formas que têm prazer – diferente da droga -. Isso tudo pode fazer com que o indivíduo valorize o real prazer da vida, que antes ele já não tinha mais”, frisa. 

Sobre a prática de trabalho que envolve médicos psiquiatras, oficineiros e terapeutas ocupacionais, Luciana Paes detalha que existem encontros contínuos entre os profissionais para definir o tratamento ideal de cada grupo de pacientes. Esse diálogo facilita a escolha das atividades mais indicadas para a recuperação dos indivíduos. “Nos Caps você tem reunião de equipes e todos participam. Também existem as assembleias, que também contam com a participação dos pacientes que podem reivindicar algo. Nas reuniões sem os pacientes, existe uma troca com os outros profissionais em relação às suas visões sobre paciente, para que se entenda o que precisa ser trabalhado durante o tratamento. É uma complementação das áreas da saúde, psicológica, terapia ocupacional, educação física, psiquiatria, entre outros segmentos”, comenta a diretora da Sociedade Pernambucana de Psiquiatria. 

Ainda em entrevista ao LeiaJá, Luciana Paes traz mais detalhes dos tratamentos utilizados para combater o vício em drogas, bem como ela opina acerca do principal desafio para quem resolve enfrentar a dependência química. As informações você confere no áudio a seguir:

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O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS Renascer) realizou, na manhã da última quarta-feira (18),  um sarau com diversas atividades para usuários dos serviços de atendimento à saúde mental e seus familiares. A programação foi realizada em parceria com professores e alunos do curso de Terapia Ocupacional da Universidade da Amazônia (Unama), além de outras instituições de ensino da capital paraense.

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Durante o sarau, o público pôde participar de vários momentos de descontração. A programação contou com a apresentação de trupe de palhaços, balé e de um flash mobe coordenado pelos acadêmicos de Terapia Ocupacional da Unama. O evento também teve um momento poético, aula de ritmos, dentre outras atividades. Para valorizar uma das atividades que os usuários do CAPS Renascer desenvolvem no centro, a coordenação do sarau também organizou uma feira com os produtos densevolvidos em oficinas. 

Todos os anos, no dia 18 de maio, o CAPS Renascer realiza atividades para os usuários do centro. A data escolhida é em alusão ao Dia Nacional de Luta Antimanicomial. Este ano, além das atividades realizadas por meio do sarau, no próximo dia (22) o CAPS Renascer realiza uma caminhada pelo Movimento da Luta Antimanicomial (MLA). A caminhada começa na praça da República e vai até a praça Batista Campos, em Belém.

Em entrevista ao portal LeiaJá, Ingrid Oliveira, terapeuta ocupacional do CAPS Renascer, explicou como funciona o local. “O nosso CAPS é adulto e do tipo três. O tipo três é um espaço que possui leito de observação para que os pacientes possam ter uma assistência contínua e detalhada. O diferencial do CAPS Renascer é porque ele tem uma área de abrangência maior em relação aos outros CAPS”, contou.

O professor Éden Ferreira, coordenador do curso de Terapia Ocupacional da Unama, destacou a importância da participação dos acadêmicos nas atividades desenvolvidas pelo CAPS. “O aluno que está aqui percebe e entende como funciona uma a rede de saúde, passa também a entender essa área de atuação voltada para saúde mental dentro de um centro psicossocial. Então o estudante não aprende só o processo teórico e técnico da terapia ocupacional, ele entende a inserção do próprio profissional dentro da saúde pública”, afirma.

Para João Barroso, acadêmico do último ano do curso de Terapia Ocupacional da Unama, ter participado da programação realizada pelo CAPS foi uma experiência diferente e única. “Ter participado do evento foi um momento único. Trouxemos muitas atividades para os usuários, que foram desenvolvidas por nós acadêmicos e pela equipe técnica do centro, tudo isso contribuiu não só para que entendêssemos mais sobre a saúde mental, mas proporcionar um momento muito especial para todos os usuários do CAPS ”, disse.

Veja, abaixo, vídeo sobre o sarau.

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Na próxima segunda-feira (15), inicia a pré-inscrição para o I Simpósio de Atividade Física e Sistema Nervoso Central (I Afisc). O encontro acontece nos dias 4 e 5 de março, no Auditório Evaldo Coutinho, no Centro de Artes e Comunicação (CAC), no Campus Recife. A promoção é do Grupo de Pesquisa em Exercício Físico, Nutrição e Sistema Nervoso Central (Gensc) do Departamento de Educação Física.

A pré-inscrição é gratuita e deve ser feita pela internet, com início às 9h, por ordem de preenchimento do cadastro. O I Afisc busca fomentar e disseminar conhecimentos sobre as interações entre o sistema musculoesquelético e o sistema nervoso central. O simpósio destina-se a graduandos e pesquisadores da área de saúde, principalmente dos cursos de bacharelado em educação física, licenciatura em educação física, nutrição, medicina, psicologia, fisioterapia e terapia ocupacional.

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O evento será composto por quatro mesas de discussão: Características Neurobiológicas e Morfofuncionais do Sistema Nervoso Central; Ferramentas de Avaliação do Sistema Nervoso Central; Neurociência no Esporte; e Exercício Físico e Neurociência: Corpo e Mente Saudável.

As inscrições podem ser feitas através do site da instituição

Nesta terça-feira (11), a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes abriu seleção simplificada para contratação de 20 profissionais para atuarem nas Residências Terapêuticas. As vagas estão segregadas para da seguinte forma: cinco para Técnico de Referência, nível superior, e 15 vagas para Cuidador, nível médio. O contrato é de 12 meses. As inscrições são gratuitas e poderão ser realizadas online no período de 17 a 19 de novembro no site da Prefeitura.

O processo seletivo será realizado através de análise de currículo. A documentação exigida em edital e a inscrição impressa devem ser levadas na sede da Secretaria Executiva de Promoção da Saúde, localizada na Av. Barreto de Menezes, S/N, Prazeres, das 9h às 16h, no período de 20 a 21 de novembro. O resultado será publicado no dia 3 de dezembro no site da Prefeitura. A carga horária é de 40h semanais para os Técnicos de Referência e 12 por 36 horas (diurnos e/ou noturnos) semanais, em regime de plantão para os cuidadores.

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Os candidatos de nível superior podem ser formados em enfermagem, psicologia, terapia ocupacional ou serviço social registrados no Ministério da Educação e, também, com registro no conselho de classe.

Com informações da assessoria

Foi divulgado nesta quarta-feira (9), através do Diário Oficial do Estado (DOU), o edital para o provimento de 88 vagas destinadas para a Secretaria de Administração e Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSDH). As oportunidades serão destinadas aos cargos na área de saúde, que atuarão em unidades prisionais do Estado. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas, através do envio do formulário de inscrição via SEDEX, disponível no site da Seres a partir da próxima sexta-feira (11) até o dia 25 de abril.

Do total dos candidatos aprovados, 77 farão parte de 11 equipes que serão segregadas nas áreas de farmácia (1), nutrição (1), psiquiatria (1), ginecologia (1), fisioterapia (1), terapia ocupacional (1), bioquímica (1), técnico de laboratório (2) e técnico em radiologia (2), totalizando 11 profissionais. O edital oferecerá também, no mínimo, uma vaga para pessoas com deficiência, de acordo com que assegura o artigo 97, Inciso IV, alínea “a”, da Constituição do Estado de Pernambuco.

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O Complexo Prisional do Curado será contemplado com sete equipes, Barreto Campelo com duas e a Penitenciária Agro Industrial São João, também com duas equipes. Para se inscrever, o candidato deverá preencher o formulário de inscrição, constante no edital, anexar os documentos exigidos e encaminhar à Sede da Secretaria Executiva de Ressocialização (SERES), localizada na Rua do Hospício, 751, Boa Vista, Recife/PE, Brasil - CEP: 50050-050. 

Saúde e educação são campos de atuação que precisam estar juntos. Nesse contexto, existe uma profissão que aborda muito bem as características dessas duas áreas e ainda tem uma possibilidade de atuação que se expande para outros setores da sociedade. É o caso da Terapia Ocupacional, que também trabalha com os aspectos sociais e o trabalho.

O profissional da área atua para que as pessoas realizem forma independente e autônoma as atividades, que são importantes para o dia a dia delas. O público alvo são indivíduos com deficiência ou em situação de vulnerabilidade social. “Nós temos o objetivo de favorecer a participação das pessoas em suas atividades do cotidiano. Trabalhamos com indivíuos que têm limitações no desempenho de suas ações”, explica a coordenadora do curso de terapia ocupacional da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Ana Karina Pessoa (foto à esquerda). 

De acordo com a coordenadora, o profissional da área também atua nos ambientes de trabalho e até nas atividades de lazer das pessoas. “Vamos nas empresas analisar a realização das ações e organizar/adaptar o local para que os integrantes consigam desempenhá-las com conforto ou com o mínimo de riscos”, descreve a coordenadora. 

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Idosos, crianças, adolescentes e adultos são figuras presentes entre aqueles que utilizam os serviços prestados por um terapeuta ocupacional, inclusive pessoas em fase final de vida. Pelo fato de a profissão atender vários casos, esses tratamentos são feitos em parceria com trabalhadores de outras áreas, como a medicina, fisioterapia, psicologia, entre outras.

Formando o profissional

A graduação tem duração de quatro anos, com direcionamento para as áreas de saúde, social e do trabalho. Ciências biológicas é uma das áreas que aparecem com uma forte frequência no curso, além de conhecimentos básicos em ciências sociais. Segundo Ana Karina, a evasão no curso da UFPE é mínima e possui 18 vagas disponíveis em cada período do ano.

A jovem Luise Tszesnioski (foto à esquerda) está no nono período da graduação na UFPE. A universitária não tinha ideia sobre o que fazia um terapeuta ocupacional, e só tomou a decisão de fazer o curso após conversar com uma amiga. “Através dessa amiga eu conheci o que é a terapia ocupacional. Eu fui fazer o curso pensando em ajudar pessoas com deficiência física. Na graduação passei a entender que a agente tem que compreender o que limita os indivíduos a fazer algo”, conta a aluna.

De acordo com Luise, a graduação aborda todas as áreas do ciclo básico de saúde, como genética, bioquímica e embriologia. Porém, ela destaca a parte prática como mais interessante. “O contato com as pessoas é muito bom. Nós identificamos as limitações que vemos nos livros na prática”, explica.

Reabilitando pessoas

O profissionalismo não pode andar sem a dedicação e o carinho para com os pacientes. O terapeuta ocupacional, na grande maioria das vezes, se depara com pessoas limitadas, seja por deficiência física, intelectual, sensorial, ou por vulnerabilidade social. A terapeuta Sarah Gomes (foto abaixo) trabalha com idosos, na perspectiva da Reabilitação Cognitiva, através de atendimentos domiciliares e em consultório. “Nosso trabalho é manter o indivíduo o mais ativo e independente possível, principalmente nas atividades de auto-cuidado, prover, restaurar e melhorar o status ocupacional, além de prevenir futuras perdas funcionais e orientar os familiares e cuidadores”. relata Sarah.

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Outra experiência da profissional foi em um Centro de Desinstitucionalização, em 2010, com pessoas que passaram por longo período de internamento psiquiátrico, e segundo ela, os usuários não conseguiam realizar atividades básicas como alimentação, banho e vestir. Sarah relata que junto à equipe multidisciplinar, através de atendimentos individuais e em grupo, foi possível estimular os usuários a desempenharem essas atividades com maior autonomia e independência, além de favorecer a socialização.

Para promover a independência do usuário nas atividades básicas, o terapeuta ocupacional pode realizar adaptações de utensílios como talheres, escovas de cabelo e aparelhos de barbear; prescrever e/ou confeccionar órteses e próteses, além de intervir no ambiente.
Um outro campo de atuação da Terapia Ocupacional é com pessoas em estado terminal seja em hospitais, clínicas geriátricas ou no próprio domicílio. O terapeuta ocupacional, através de Cuidados Paliativos, dará um suporte emocional, social e espiritual ao doente e à família.

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