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A UNAMA - Universidade da Amazônia abriu vagas para terapias grupais em diversas áreas. Ao todo, são cinco novos eixos de trabalho. As atividades são gratuitas, voltadas à comunidade, com foco na assistência de qualidade para pessoas que vivenciaram algum trauma, foram vítimas de conflitos sociais ou precisam melhorar a saúde mental.

A iniciativa é inédita em Ananindeua, bem como nas Instituições de Ensino Superior (IES) da Região Metropolitana de Belém. O serviço é ofertado pela Clínica-Escola da Unidade BR. Inicialmente, cinco áreas são trabalhadas: assistência a jovens universitários, suporte psicológico a pré-vestibulandos, acolhimento para a pessoa LGBTQIA+, abordagem sobre "feminilidade e saúde mental" e assistência a familiares e cuidadores de pessoas que estão dentro do Espectro Autista. As sessões ocorrem uma vez na semana, durante 1 hora e 20 minutos, com apoio de preceptores e alunos do 9º semestre da graduação em Psicologia.  

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De acordo com o Responsável Técnico da Clínica-Escola de Psicologia da UNAMA Ananindeua, Enzo Walker, esse é um canal de informação e acolhimento. "A abordagem em cada grupo será definida pelo preceptor em conjunto com o aluno. A ideia é que o espaço seja um ambiente para troca de informações, propostas para lidar com certos comportamentos e reações e, ao mesmo tempo, um local terapêutico seguro para compartilhar as vivências", disse.

Foram disponibilizadas 20 vagas para cada grupo: oito para acesso imediato nas sessões e as demais para cadastro reserva. Os interessados em participar do projeto podem ir até a UNAMA Ananindeua, na rodovia BR-316, e se cadastrar na recepção da clínica. É preciso levar um documento oficial com foto e indicar o grupo terapêutico interessado.

Serviço

Clínica-Escola de Psicologia - Grupo  Terapêutico.

Horário para cadastro: 8h às 12h e 14h às 18h.

Local: Clínica-Escola da UNAMA Ananindeua (Térreo - acesso por baixo da rampa de entrada).

Da Ascom UNAMA.

 

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou nessa segunda-feira (30) a inclusão de seis terapias orais contra o câncer no rol de procedimentos de cobertura obrigatória para os planos de saúde. Com isso, as operadoras terão prazo de até dez dias para começar a oferecer os tratamentos a seus beneficiários.

As terapias envolvem quatro medicamentos. O acalabrutinibe poderá ser usado em três procedimentos: para tratamento de pacientes adultos com leucemia linfocítica crônica (LLC), em primeira linha de tratamento; para adultos com LLC recidivada ou refratária; e para adultos com linfoma de células do manto (LCM) que receberam pelo menos uma terapia anterior.

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Além disso, foram incluídas terapias com os medicamentos apalutamida e enzalutamida, ambos para tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático sensível à castração (CPSCm), e lorlatinibe, para o tratamento de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC), localmente avançado ou metastático que seja positivo para quinase de linfoma anaplásico (ALK), em primeira linha.

Segundo a ANS, o rol de procedimentos inclui mais de 3 mil tecnologias em saúde, que têm cobertura obrigatória para os planos de saúde regulamentados, ou seja, contratados após 2 de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei 9.656/98.

Mais de 130 terapias estão em estudo contra a Covid-19, informou nesta quinta-feira a Federação Internacional de Fabricantes e Associações Farmacêuticas (IFPMA).

Os esforços de colaboração, sem precedentes na indústria farmacêutica, aceleraram de forma considerável a pesquisa de tratamentos seguros contra o novo coronavírus.

"Mais de 130 terapias estão em estudo", declarou o diretor-geral da IFPMA, Thomas Cueni, em entrevista coletiva remota com diretores de laboratórios farmacêuticos, que detalharam seus trabalhos envolvendo diferentes terapias, como os antivirais e a imunoterapia.

Segundo Cueni, 68 delas são terapias novas, e as demais, remédios já existentes, cuja eficácia contra o novo coronavírus está sendo testada. A maioria se encontra nas primeiras etapas de testes, embora já tenham começado mais de 25 testes clínicos.

A Covid-19 já infectou quase 3,2 milhões de pessoas no mundo e matou cerca de 230 mil, segundo um balanço da AFP.

Especialistas informaram que apenas uma vacina poderia permitir o fim total das medidas de confinamento, o que deverá levar pelo menos um ano. Segundo Thomas Cueni, o anúncio de um tratamento eficaz contra a doença poderia acontecer em menos tempo.

José Baselga, vice-presidente-executivo da AstraZeneca, alertou para a necessidade de evitar precipitações na hora de encontrar o tratamento. "Temos que ter testes bem controlados", advertiu.

Alguns pacientes de câncer reagem muito bem à quimioterapia, enquanto outros simplesmente não reagem a esse tratamento - um dos mais usados contra a doença. As razões por trás dessas diferenças não são ainda totalmente compreendidas, mas um grupo de cientistas do Brasil e do exterior apresentou nesta quarta-feira, 8, um estudo inédito sobre o assunto que explica parte do que acontece. O trabalho também aponta para o desenvolvimento de novas terapias.

Já se sabia que a proteína P53 protege o DNA de alterações que podem levar à formação de tumores cancerígenos. Por isso, ela é conhecida como 'anjo protetor' ou 'guardiã' do genoma. Mais da metade dos casos de câncer em todo o mundo estão associados a mutações genéticas nessas proteínas.

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Essas mutações levam à formação de agregados anômalos de proteína no núcleo das células. Com isso, a proteína não só deixa de proteger o organismo contra o câncer, como também induz à criação de uma resistência ao tratamento por quimioterapia e facilita o surgimento de metástases.

Os cientistas não sabem exatamente o que provoca as mutações. Em geral, elas são aleatórias. Já se sabe, no entanto, que hábitos como fumar e beber álcool em excesso podem contribuir para as alterações.

O novo estudo foi publicado na iScience (da Cell), um grupo de pesquisadores liderado pelo bioquímico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Jerson Lima Silva. Os cientistas identificaram grande quantidade desses aglomerados anômalos em células resistentes à quimioterapia derivadas de glioblastoma, um tumor cerebral muito agressivo. Foi a primeira vez que essas estruturas foram observadas no núcleo de células vivas.

"Quando comparamos duas células, uma com a proteína normal e outra com a proteína com mutação, vemos que a segunda fica ainda mais oncogênica, com maior tendência à metástase", explicou Lima Silva. "Nosso estudo foi feito com um glioblastoma, que é um tumor praticamente intratável; e a única droga que existe não funciona diante da mutação."

O grupo de Lima Silva estuda as alterações da P53 há mais de quinze anos. O laboratório da UFRJ foi o primeiro a constatar que a proteína tende a formar agregados anômalos quando sofre uma mutação, desempenhando um papel crucial no desenvolvimento do câncer.

O mesmo grupo já tinha observado que esses agregados anômalos de P53 estão presentes também em cânceres de mama, ovário e próstata. No novo estudo, os cientistas constataram que os aglomerados estão presentes também em casos de glioblastoma e, ainda, na resistência à temozolomida, o principal remédio usado no tratamento desse tipo de tumor.

A pesquisa foi realizada a partir de uma mutação específica na P53, conhecida como M237I.

"Isso é importante porque a P53 com outras mutações já estudadas ou sem mutação alguma não é capaz de conferir o mesmo quadro de resistência", ressalta um dos coordenadores do estudo, Guilherme de Oliveira, pesquisador visitante da Universidade de Virginia.

A expectativa agora é usar os aglomerados anômalos como possíveis alvos para o desenvolvimento de novos tratamentos.

"O nosso estudo indica que agregados do mutante P53 são alvos formidáveis para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas contra o câncer", resumiu Lima Silva.

O estudo foi financiado pela Faperj e pelo CNPq.

As terapias sanguíneas e os soros poderão ser utilizados a partir de agora nos países atingidos pela epidemia de Ebola, anunciou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira (5). Segundo a OMS, a segurança sanitária das duas primeiras vacinas contra a doença surgidas destas pesquisas será anunciada em novembro após os testes.

Esses testes serão realizados no Mali, conforme decidiram os especialistas reunidos para discutir a questão. "Nós chegamos a um consenso", declarou à imprensa Marie-Paule Kieny, assistente do diretor-geral da OMS, após uma reunião de dois dias em Genebra com quase 200 especialistas.

A OMS também divulgou o mais recente balanço de mortos causados pela doença: o número de vítimas da epidemia ultrapassou os 2.000 mortos. As Nações Unidas, por sua vez, fixaram a meta de deter a extensão da epidemia de Ebola nos próximos seis a nove meses, conforme afirmou nesta sexta-feira o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Depois de uma reunião com altos funcionários da Saúde, Ban afirmou que "as próximas semanas serão decisivas" para intensificar os esforços internacionais para combater a pior epidemia mundial de Ebola.

O Ministério da Saúde lançou um pacote de medidas para remodelar o tratamento de pacientes com câncer pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A lista de procedimentos foi atualizada, com a inclusão de 11 terapias, readequação de 20 e exclusão de 9, consideradas obsoletas. Além da revisão dos procedimentos, o ministério criou uma gratificação para incentivar hospitais a fazer mais cirurgias.

"O País dispõe de centros com capacidade para aumentar o número de atendimentos com a infraestrutura existente", disse o ministro da saúde, Alexandre Padilha. O incentivo será dado para hospitais classificados com porte A e B, que realizam, respectivamente, mais de 1,6 mil cirurgias para tratamento de pacientes com câncer, por ano.

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Aqueles que superarem a meta receberão um acréscimo de 20% nos valores pagos pelos procedimentos. "A ideia é que centros ganhem em escala. Muitos podem perfeitamente trabalhar em três turnos, realizando, por exemplo, cirurgias ou quimioterapia à noite para pacientes internados", completou Padilha.

A estratégia começou a ser estudada no início do ano por uma equipe do ministério, integrantes do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e representantes da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica. "O objetivo é reduzir ao máximo a espera para o início do tratamento de câncer", disse o ministro.

Além de aproveitar a capacidade já instalada dos centros, Padilha disse ser necessária a criação de pontos de atendimento em áreas onde hoje a oferta ainda é deficiente. "Precisamos reduzir as desigualdades. Para criação de novos serviços, é preciso também garantir profissionais."

O ministro conta que a partir de 2013 uma nova dinâmica para discussão do atendimento de pacientes com câncer será adotada. A ideia é fazer reuniões periódicas com direção de hospitais e representantes de Estados e municípios onde serviços funcionam para avaliar as necessidades, criar estímulos e, se necessário, reorganizar o atendimento.

Fragilidades

O grupo formado no início do ano identificou duas fragilidades no atendimento: a oferta de serviços de radioterapia e cirurgias. Numa primeira etapa, o governo anunciou a expansão dos centros de radioterapia. A meta é ter, até 2014, 80 centros de atendimento. Além dos serviços públicos, o governo autorizou a realização de tratamentos radioterápicos em serviços especializados particulares conveniados com o SUS.

"Novos centros foram credenciados, sobretudo nas Regiões Norte e Nordeste", disse o ministro. A meta agora é melhorar a oferta de cirurgias. "Além da incorporação de novas técnicas, decidimos reajustar as tabelas." Entre as novas cirurgias, cinco são de cabeça e pescoço.

 As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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