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A senadora Teresa Leitão (PT-PE) defendeu, em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (28), a implementação de políticas públicas de saúde no Brasil com base em estudos científicos sobre os benefícios do uso medicinal da cannabis. Ela destacou que a Fiocruz, também respaldada em pesquisas, reconhece os benefícios terapêuticos dos canabinoides, como o CBD e o THC, no tratamento de uma variedade de condições médicas, desde dor crônica até transtornos neuropsiquiátricos, como a doença de Parkinson.

"Precisamos produzir políticas públicas baseadas em evidências científicas. Se a ciência aponta a segurança e os benefícios do uso de canabinoides para o tratamento de determinadas doenças, talvez seja preciso encarar o fato de que a substância não é um problema moral, mas sim pode ser a agenda e a legislação atuais, como muitos estados estão fazendo", avaliou a senadora.

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Teresa ressaltou a importância de projetos de lei em andamento no Congresso, como o PL 4.776/2019 que trata do uso medicinal da planta, e fez um apelo para a aprovação das matérias. A senadora enfatizou que o tema, tratado com “preconceito e desinformação”, necessita de uma abordagem cautelosa e de profissionais de saúde preparados para auxiliar nos tratamentos. Teresa reforçou que o país precisa regular a produção nacional de medicamentos à base de cannabis e garantir o acesso gratuito à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

"É preciso ampliar a capacitação de médicos e de outros profissionais de saúde para que possam ter o conhecimento atualizado, prescrever e tratar com mais confiança essa medicação [...]. Para que possamos produzir esses medicamentos no nosso território, como faz o Uruguai, é preciso antes regular essa possibilidade. Não pode ser uma coisa aleatória, tem que ser regulada com a finalidade de uso medicinal, porque isso só vem sendo viabilizado por decisões judiciais", concluiu a senadora.

*Da Agência Senado

O senador pernambucano Humberto Costa (PT) e o deputado pernambucano Túlio Gadêlha foram eleitos por votação na internet como o melhor senador e deputado federal da Região Nordeste no prêmio do Congresso em Foco de 2023. O petista obteve 46.125 e Túlio conquistou 8.626 votos. O deputado ainda ficou na vigésima segunda posição entre os melhores deputados do Brasil, que teve Sâmia Bomfim como a vencedora.

Em suas redes sociais Túlio comemoro sua vitória e de Humberto Costa. "PERNAMBUCO EM DESTAQUE. Melhor Deputado, Melhor Senador", escreveu o deputado acrescentando emojis de trófeu e medalhas ao marcar o perfil de Humberto. 

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A senadora Teresa Leitão, também foi outra pernambucana que se destacou na premiação, ficando na segunda posição entre os cinco melhores senadores da Região Nordeste, com 30.549 votos da internet. Outro pernambucano que figurou na lista dos cinco melhores deputados da Região foi Carlos Veras (PT). O deputado petista ficou na quarta posição, com 4.751 votos populares.

Em suas redes sociais, Humberto celebrou o prêmio com uma foto dele com seus correligionários Teresa Leitão e Carlos Veras. "Que time!", legendou com um BR de Brasil e emojis de corações verde, amarelo e azul.

A primeira senadora de Pernambuco agradeceu pelo reconhecimento de sua atuação tão recente no Senado. "OBRIGADA! Agradeço a cada pessoa que faz parte dessa vitória! O prêmio Congresso em Foco é um reconhecimento da nossa atuação e é uma grande honra contar com o apoio de vocês. Seguimos na luta para que o Brasil e Pernambuco se tornem cada vez mais justos e menos desiguais!", afirmou. 

Como de costume políticos marcaram presença na 22ª edição da Parada da Diversidade de Pernambuco, realizada neste domingo (17) em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Eles comentaram sobre o Projeto de Lei (PL) que quer vetar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O relator do PL, deputado Pastor Eurico (PL-PE), propõe que as relações entre pessoas do mesmo sexo não possam se equiparar ao casamento ou à entidade familiar.

"Não acredito que esse projeto prospere. Parece muito mais uma tentativa do parlamentar de se posicionar junto a uma parcela da população que é minoritária", disse o ex-deputado e secretário de Turismo de Pernambuco, Daniel Coelho (Cidadania).

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"Conhecendo um pouco a dinâmica da Câmara, não acredito que o presidente chegue a pautar uma matéria nesse sentido. De qualquer forma, a gente lamenta que, ainda nos dias de hoje, se use um assunto como esse para fazer polêmica e angariar apoios políticos", acrescentou Coelho.

A senadora Teresa Leitão (PT) destacou que é inegável a presença de um bloco conservador significativo no Congresso, mas espera que prevaleça o bom senso. "Esse PL é um grande retrocesso. O que existe confirmado e praticado no direito de união civil homoafetiva é fruto da luta e da resistência. Isso é um exemplo de conservadorismo, negação de direito e reacionarismo", afirmou.

Também presente na Parada da Diversidade, a deputada estadual Dani Portela (Psol) salientou que já existem leis que garantem direitos civis igualitários. "Isso é mais um grito, mais um estardalhaço da direita, querendo atacar as nossas vidas no país que mais mata essas pessoas no mundo."

A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados deve analisar o PL na próxima terça-feira (19).

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Com informações de Vitória Silva.

Para evitar que a mulher vítima de violência doméstica e familiar sofra novas agressões por causa do uso indevido dos dados pessoais fornecidos aos órgãos públicos que a atenderam após o crime, um projeto prevê o sigilo dessas informações em todo o território nacional (PL 4.024/2023).

Pela proposta, da senadora Teresa Leitão (PT-PE), os dados só poderão ser compartilhados para garantir às vítimas o acesso a políticas públicas e a medidas de proteção, conforme critérios que considerem a situação de risco envolvida.

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A senadora reforça a importância de criar mecanismos legais que cada vez mais promovam a segurança da mulher vítima de um agressor que lhe é próximo. "Ela (a mulher) tem que estar bem protegida para que não seja motivo de renovação do crime", destacou a autora do PL. 

*Da Agência Senado

Duzentos e dois. Esse é o somatório das proposições assinadas, coletiva e individualmente, pelos senadores por Pernambuco em exercício atual, Humberto Costa (PT), Teresa Leitão (PT) e Fernando Dueire (MDB). Um resumo numérico dos últimos sete meses, levando em consideração as atuações dos parlamentares a partir de fevereiro de 2023. Apesar de Costa ser, dos três, o senador há mais tempo no cargo, desde 2011, e Dueire ter assumido a vaga em dezembro de 2022, após a saída de Jarbas Vasconcelos (MDB), por motivos de saúde, Leitão marca sua estreia no Senado Federal sendo a primeira mulher a representar Pernambuco na Casa. Certamente, suas propostas são distintas, assim como suas trajetórias na política nacional. 

Fernando Dueire (MDB) 

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Economista de formação, Fernando Antonio Caminha Dueire foi superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e também fez parte do governo Jarbas em 1999 como secretário estadual de Infraestrutura. Como primeiro suplente, sua atuação no senado tem sido um pouco mais decorativa do que seus colegas. Uma das 12 proposições dos quais é autor, Dueire assina um requerimento de prestação de informação do Ministério de Portos e Aeroportos sobre um contrato da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), cujo objeto é a concessão dos serviços públicos para a ampliação, manutenção e exploração da infraestrutura aeroportuária dos Complexos Aeroportuários integrantes do Bloco Nordeste. 

Fernando Dueire (MDB-PE). Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O parlamentar é titular em cinco comissões fixas e em outras duas comissões de medida provisória. 

Humberto Costa (PT) 

Humberto sai na dianteira entre os três parlamentares em termos de participação em proposições legislativas. Em relação direta com Pernambuco, estão em destaque alguns requerimentos: acompanhamento e avaliação da etapa final das obras de implantação da fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia - Hemobrás; realização de audiência pública, com o objetivo de discutir a precariedade do sistema metroviário do Recife; visita às instalações do metrô do Recife; e a mais recente, a da realização de uma audiência pública com o objetivo de debater sobre Violência e Ameaças contra Parlamentares

Humberto Costa (PT-PE). Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador atua como membro titular de 20 comissões, grupos e frentes parlamentares, assim como em duas comissões de medida provisória. 

Teresa Leitão (PT) 

Pedagoga de formação, Teresa Leitão é a primeira mulher eleita para representar Pernambuco no Senado. Sua bandeira mais levantada, diferente do que se imaginaria, não diz respeito à atuação política das mulheres, mas sim pela educação. Leitão é autora de diversos requerimentos ligação aos diferentes níveis de ensino no Brasil, como a proposta de projeto de lei do Auxílio Emergencial Estudantil, a regulamentação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), para dispor sobre a gestão democrática do ensino na distribuição de recursos do Fundo, ou a realização de audiências públicas, com o objetivo de debater e encaminhar soluções para as violências e ataques dentro de escolas pelo país. 

Teresa Leitão (PT-PE). Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Além de pautas ligadas à educação, a parlamentar ainda é autora de duas propostas particulares, uma que pede a inscrição do nome das heroínas de Tejucupapo no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, e outra proposição que pretende reconhecer o Carnaval de Pernambuco como manifestação da cultura nacional. 

Teresa é membro de titular de dez comissões, grupos e frentes parlamentares. Quanto às comissões de medida provisória, ela é titular em duas e suplente em outras cinco. 

A Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou, na última quarta-feira (2), o Projeto de Lei 1540/2021, direcionado à saúde e bem-estar dos profissionais da Educação no ambiente de trabalho. A norma tem a senadora Teresa Leitão (PT) na relatoria e segue para votação em plenário.

De autoria do ex-deputado federal, Professor Israel Batista (PSB), o texto estabelece parâmetros gerais orientadores da formulação de políticas de prevenção de doenças e de promoção do bem-estar, qualidade de vida no trabalho, a partir da elaboração periódica de planos nos governos municipais, estaduais e federal.

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“É notório que professores são submetidos a grande sobrecarga laboral e psicológica decorrente do desempenho do trabalho e, por isso, instrumentos que permitam a defesa e a proteção à saúde de cada um deles são necessários”, comentou Teresa Leitão.

A senadora Teresa Leitão (PT-PE) destacou, em pronunciamento nesta quinta-feira (25), a importância da proposta de substituição do teto de gastos por um novo arcabouço fiscal. Para a parlamentar, a matéria é capaz de conciliar “a promessa de colocar o pobre no Orçamento sem prejudicar o equilíbrio das contas públicas”.

Segundo Teresa, esse é um esforço que o presidente Lula vem fazendo antes mesmo da posse, com a aprovação da PEC da Transição, que reforçou o orçamento de áreas sociais e “abriu o caminho para o fim do teto de gastos”. 

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— A desconstitucionalização do nefasto teto de gastos, responsável por profundos cortes de verbas em áreas estratégicas para o país (isso ocorrido nos últimos anos) é um passo na direção correta, pois permite maior flexibilidade e capacidade de adaptação do Orçamento.

A regra defendida no PLP 93/2023 garante, entre outras coisas, o fim dos contingenciamentos bimestrais, um piso para o investimento público e a retirada de despesas essenciais do limite de gastos a ser definido pela nova regra, a partir do mecanismo flexível da flutuação entre bandas.

A parlamentar pontuou, porém, que o relator da proposta na Câmara, deputado Claudio Cajado (PP-BA), promoveu modificações que pressionam, de maneira severa, áreas norteadoras do desenvolvimento inclusivo. Teresa criticou a inclusão dos gastos em educação e saúde no limite das bandas que vão regular o crescimento das despesas de governo com o novo arcabouço.

Para ela, essa é uma medida "restritiva e desnecessária", que vai comprimir as demais despesas sem pisos constitucionais, criando uma “disputa perversa pelos recursos do fundo público entre educação, saúde, combate à fome e à desigualdade”. Teresa enfatizou que esses setores deveriam ser retirados do limite das despesas presente no arcabouço.   

A senadora também criticou a inclusão da complementação federal ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e afirmou que os efeitos serão "extremamente danosos" para a educação em todos os seus níveis, etapas e modalidades. 

— Seria extremamente incoerente que o Congresso Nacional, responsável por aprovar a emenda constitucional do novo e permanente Fundeb, política imprescindível de financiamento da educação básica, estivesse, ele mesmo, somente dois anos depois de sua aprovação, provocando a compressão dos demais recursos das políticas sociais. Resulta numa perda imensa, que não pode ser admitida — afirmou.

*Da Agência Senado

A Comissão de Educação (CE) aprovou o relatório de Teresa Leitão (PT-PE) ao PL 5.016/2019, que inclui a identificação de violências e abusos sexuais contra crianças e adolescentes como um fundamento na formação dos profissionais de educação e como um princípio do Sistema Único de Saúde (SUS). A análise da proposta, que já foi aprovada na Câmara dos Deputados, segue agora para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS). 

Teresa destacou que o "olhar clínico treinado" dos profissionais de educação, por exemplo, na identificação de menores que estejam sofrendo violência ou abuso sexual, ou outras formas de maus-tratos e negligência, pode fazer toda a diferença na vida educacional e na vida como um todo de crianças e adolescentes.

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  — Estudos sobre sucesso escolar mostram o peso da saúde integral como um fator determinante na aprendizagem. A formação permanente dos profissionais para um olhar mais atento aos sinais indicativos de qualquer desordem com estes menores faz todo o sentido. Muitos tem dificuldades em falar quando sofrem abusos. E mesmo quando se dispõem a falar, nem sempre há o necessário preparo da escola devido à falta de preparação dos profissionais na escuta sensível e o encaminhamento das providências previstas na lei — disse Teresa Leitão.

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) — que relatou ter sido estuprada aos seis anos de idade — disse que teria tido "uma vida muito diferente" se profissionais da educação tivessem identificado as violências que sofria naquele período. 

— Minha rede de proteção era a escola, a família e a igreja. Mas as três redes de proteção falharam comigo em não lerem os sinais que eu mandava, de que eu estava sendo vítima de violência sexual. Se algum professor, merendeira ou porteiro da escola tivesse observado que eu estava sendo vítima, "cativeira" da dor e do sofrimento, e que eu não era culpada, minha vida teria sido bem diferente. Esse projeto pode salvar a vida de muitas crianças — concluiu Damares. 

*Da Agência Senado

Nesta terça-feira (18), a Subcomissão Temporária do Ensino Médio aprovou, por unanimidade, o plano de trabalho que visa “debater e avaliar o ensino médio”, segundo a presidente da organização, a senadora Teresa Leitão (PT). O anúncio foi realizado pela líder por meio de suas redes sociais.

 “Vamos dar início a uma série de audiências públicas e outras atividades a partir do dia 26 de abril”, declara em vídeo. Sete audiências públicas estão previstas entre abril e junho deste ano, já a votação do relatório final acontecerá em agosto.

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Alguns assuntos que serão abordados pela subcomissão são a universalização do atendimento escolar para jovens entre 15 e 17 anos e a reforma do ensino médio. A iniciativa foi criada no fim de março, e é composta por cinco membros titulares e cinco suplentes.

 

O Brasil registrou 22 ataques violentos em escolas entre 2002 e 2023, dos quais dez aconteceram nos últimos dois anos. O levantamento, feito pela Unicamp, aponta para a necessidade urgente de atuação na prevenção desse tipo de crime, que vitima estudantes e profissionais da Educação.

O Senado Federal vai entrar nessa discussão. A senadora pernambucana Teresa Leitão, titular da Comissão de Educação, apresentou requerimento para a realização de audiências públicas em busca de soluções viáveis para o problema. O requerimento será votado nesta semana.

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Em entrevista à Rádio Senado, Teresa Leitão lembrou que “a necessidade de afirmação da violência como método foi muito praticada nos últimos quatro anos”. Para ela, o desmonte dessa cultura de violência cabe à sociedade e também à escola “com seus projetos pedagógicos que possam semear concórdia, fraternidade. É ter de fato um ambiente saudável”.

A senadora pontua que a origem do problema é o culto à violência, e as soluções precisam ser pactuadas com a sociedade e os governos. “O objetivo da audiência pública é ouvir especialistas a partir de um debate com os órgãos públicos, ouvindo também os senadores e as senadoras para que a gente tenha soluções viáveis para enfrentar essa violência dentro da escola. Os ataques são a crianças, estudantes, professores, profissionais da Educação. Mas também atacam a própria instituição escolar”.

A iniciativa da audiência pública no Senado se soma às medidas já anunciadas pelo governo federal. Foi criado um grupo interministerial para atuar na questão; um canal exclusivo para receber as denúncias; e a liberação de R$ 15 milhões do fundo de segurança para o Programa Ronda Escolar.

 

 

A senadora Teresa Leitão (PT) foi eleita, nesta terça-feira (28), para presidir a subcomissão temporária para debater e avaliar o Novo Ensino Médio (NEM), que iniciou em 2022 nas escolas públicas e privadas do Brasil. A iniciativa do grupo foi da parlamentar e aprovada pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado no dia 14 de março. 

Com um discurso apaziguador, já que a reforma do ensino médio é alvo de críticas, a parlamentar ressaltou que não quer fomentar "nenhum processo de polarização". "Ao contrário, queremos aproveitar as diversas ideias que temos já circulando no Brasil, analisar as experiências que existem, analisar todo o processo de implantação deste modelo para propor algo que possa, de fato, corresponder ao grande desafio que é o ensino médio. Vamos trabalhar, com dedicação, coragem, alegria e esperança”, disse a senadora.

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Além de Leitão, a subcomissão temporária (180 dias) é formada pelos senadores Augusta Brito (PT-CE), Professora Dorinha Seabra (União Brasil-TO), Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e Izalci Lucas (PSDB-DF).

 

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco aprovou por unanimidade, na manhã desta segunda (20), as contas de campanha da senadora Teresa Leitão. Os desembargadores acompanharam o voto do relator, desembargador Roberto Machado. 

De acordo com nota da senadora, “houve erro formal na primeira prestação de contas. A senadora entrou com embargos, que foram aceitos, o que gerou a possibilidade de reanálise. Todos os erros foram devidamente sanados”.

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O advogado Leonardo Vigolvino, que defendeu Teresa Leitão no caso junto com os advogados Pablo Bismarck e Paulo Pinto, disse que a equipe agiu rápido para que as contas fossem aprovadas. “Foi uma vitória importante. A senadora Teresa Leitão, figura pública com cinco mandatos anteriores como deputada estadual, sempre teve as contas aprovadas. Agimos de forma rápida e firme para sanar qualquer dúvida, e o resultado foi essa aprovação unânime”, comentou.

 

A senadora de Pernambuco, Teresa Leitão, esteve presente nesta sexta-feira (3) na posse da nova presidenta da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), a educadora Márcia Ângela Aguiar. Em conversa exclusiva ao Leia Já, Teresa Leitão comentou sobre o calendário de convocação dos aprovados no concurso da SEE.

“Desde a minha primeira reunião com a secretária de Educação, eu coloquei essa pauta como uma pauta prioritária, né? Haja vista a necessidade. Tem vagas, de fato. Tem até mais vagas do que o concurso apurou, e havia essa expectativa por parte de todos os aprovados, uma vez que o concurso vinha sido homologado, ainda no governo passado”, declara a parlamentar.

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A petista explicou que houve a garantia da secretária de Educação de que a convocação aconteceria ainda neste semestre. Segundo a senadora, estava faltando fechar apenas o mapeamento das necessidades.

Mesmo ao resolver toda a convocação dos aprovados, Teresa afirma que irá continuar acompanhando o caso, em especial pela demanda do cadastro reserva, quando o concursado não assume sua vaga.

“Então, há necessidade, mas é questão também de organização do próprio edital do concurso. Só pode chamar alguém do cadastro de reserva, depois chamar todos os aprovados. Não é que o cadastro de reserva não tenha sido aprovado, mas ele está fora das vagas, né?”, diz a legisladora.

Teresa Leitão citou, também, sobre a possibilidade do governo ampliar as vagas se houver uma necessidade e apoio legislativo: “Já há jurisprudência sobre isso, não há nenhum problema, mas primeiro vamos cuidar dos três mil e poucos aprovados para as vagas iniciais, depois disso é a vez do cadastro de reserva. Então, a luta da educação não para, a luta continua”, finaliza.

*com informações de Elaine Guimarães

Finalizadas a posse dos senadores eleitos e a escolha da Mesa, as novas lideranças partidárias negociam o comando das 14 comissões temáticas permanentes da Casa, com a definição de membros e a eleição de presidentes e vice-presidentes. São os líderes partidários que indicam os integrantes das comissões em nome de cada legenda ou do respectivo bloco parlamentar.

Nesta quinta-feira (2), durante a reunião no Plenário para eleição dos demais membros da Mesa, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que estabelecerá um cronograma para a formação de todas as comissões ao longo dos próximos dias.

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"Nós vamos nos engajar para todos os conselhos funcionarem, inclusive e especialmente o Conselho de Ética. Para preencher as cadeiras, os partidos e blocos devem obedecer a regras de proporcionalidade partidária. Os maiores grupos políticos representados no Senado recebem mais assentos, mas é possível a cessão de vagas de um partido ou bloco para outro, de modo a assegurar a representação plural nos colegiados.

Maior bancada

A maior bancada no Senado atualmente é a do PSD, com 15 integrantes. O novo líder do grupo, senador Otto Alencar (PSD-BA), adiantou que apoiará o nome do colega Vanderlan Cardoso (PSD-GO) para a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no biênio 2023-2024. O parlamentar baiano destacou a missão de conduzir seu partido “para ajudar na construção das matérias pautadas nas votações”. E observou que o PSD também possui a maior bancada feminina da Casa, com cinco senadoras. Para Otto, essa representação ajudará inclusive a estimular a participação das mulheres na política.

"Espero cumprir essa missão, árdua e dura, de liderar uma bancada tão grande de senadores tão bem posicionados, com experiência. Fico muito feliz e agradeço a todos os que confiaram no meu trabalho. Vou me dedicar a construir um entendimento e buscar soluções dentro do Senado Federal para que nós possamos pautar, deliberar e votar matérias importantes".

Acordo

Em declaração à Agência Senado nesta quinta-feira, o senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que, por acordo, a bancada do PT abriu mão da disputa pela primeira vice-presidência da Casa, que ficou com o MDB. O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) foi reconduzido ao cargo, na chapa que também reelegeu Rodrigo Pacheco à Presidência do Senado.

Em contrapartida, Humberto disse esperar que o PT possa escolher o presidente de uma comissão como a de Relações Exteriores (CRE), a de Assuntos Sociais (CAS) ou a de Assuntos Econômicos (CAE).

"Estamos no aguardo, esperando que o MDB possa fazer esse gesto: já que está com a primeira vice [presidência], que nós possamos estar à frente de uma comissão importante e relevante. Creio que nos próximos 15 dias teremos essa definição. Estamos trabalhando", ressaltou.

CCJ

Em entrevista à TV Senado, também nesta quinta, o senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) disse acreditar que o comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), uma das mais importantes da Casa, será alvo de disputa.

Questionado sobre uma possível indicação do senador Davi Alcolumbre (União-AP) para presidir esse colegiado, Alessandro opinou que o amapaense não teve atuação positiva à frente da comissão. Davi, que já foi presidente do Senado, conduziu a CCJ no biênio 2021-2022.

"Há risco de uma indicação [a presidente da CCJ] que não atende ao interesse da Casa nem do colegiado. Tudo depende de uma conversa com os demais colegas e, não havendo resultado de consenso, vai-se ao voto", declarou Alessandro. 

*Da Agência Senado

O senador Sérgio Moro (União-PR) ficará cercado de petistas no plenário do Senado. Ele tomou posse como senador nesta quarta-feira, 1º, após comandar a Operação Lava Jato - que prendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva - e o Ministério da Justiça no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os lugares são divididos de acordo com o Estado do parlamentar - ele não pode escolher onde sentar, diferentemente da Câmara. As cadeiras são organizadas em ordem alfabética do Estado. O Acre, por exemplo, é o primeiro e o Tocantins fica no fundão.

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Ao lado de Moro estarão Tereza Leitão (PT-PE) e Humberto Costa (PT-PE). À frente, o senador Wellington Dias (PT-PI), que assumiu o Ministério do Desenvolvimento Social e dará lugar à suplente Jussara Lima, que vai sair do PSD para se filiar ao PT.

"Eu já me coloquei muito claramente, estarei na oposição", disse Moro ao chegar para tomar posse como senador e comentar a relação com o governo Lula.

O senador tende a ficar isolado na Casa, sem assumir cargos de lideranças e comando de comissões, pois enfrenta resistência de políticos de partidos que foram alvo da Lava Jato. Ele também queimou pontes com os lavajatistas após ser acusado de "traição" por ter enfrentado o ex-senador Alvaro Dias (Pode-PR) na disputa pela vaga do Senado no Paraná.

O orçamento da educação, comprometido pelo teto de gastos, é uma das questões sobre as quais o Congresso terá de se dedicar em 2023. Essa é a visão da senadora eleita Teresa Leitão (PT-PE). Atuante na área, ela também apontou a necessidade de revisão do Plano Nacional de Educação (PNE), cujas metas vão até 2024.

Para a senadora eleita, a PEC da Transição, que resultou na Emenda Constitucional 126, significou uma solução emergencial, ao permitir, por exemplo, a recomposição dos valores destinados à merenda escolar. Integrante da equipe de transição do governo, a parlamentar eleita afirmou que estudos preliminares apontaram a necessidade de pelo menos R$ 15 bilhões destinados à educação, valor superior ao previsto atualmente.

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"O Orçamento destinou pouco mais de R$ 11 bilhões para a educação e nossos estudos preliminares apontam que seriam necessários 15 bilhões. Então é um processo que vamos acompanhar junto ao Ministério da Educação para que seja possível encontrar paulatinamente novas recomposições, novas medidas de emendas ao Orçamento que possam repercutir positivamente", disse a senadora eleita à TV Senado.

Para ela, o próprio teto de gastos precisa ser revisto — até porque no último governo foi “sistematicamente desrespeitado”.  O que aconteceu com a PEC da transição, de acordo com a senadora eleita, foi um processo transparente, com repercussão nos próximos dois anos. Teresa Leitão apontou a reforma tributária como uma possibilidade para o aumento dos recursos para a área de educação. 

'Causa de vida'

Para Teresa, a educação não é apenas uma área de atuação, “é uma causa de vida” que ela pretende trazer para o Senado. A senadora já demonstrou interesse de integrar a Comissão de Educação, definição que só deve ser feita a partir de fevereiro, após a posse dos novos senadores e a volta dos trabalhos legislativos. Entre os desafios do Senado nessa área, ela apontou a necessidade de retomar as discussões sobre o novo Plano Nacional de Educação (PNE). O plano em vigor atualmente tem metas que vão de 2014 a 2024.

Também na área de educação, ela lembra a necessidade de recuperar os atrasos gerados pela pandemia. Na visão da senadora, a busca ativa é um instrumento importante para trazer de volta estudantes que se afastaram da escola. Ela afirmou que o relatório de recomendações na área de educação feito pela Subcomissão Temporária para Acompanhamento da Educação na Pandemia, ligada à Comissão de Educação (CE) e entregue à equipe de transição, precisa receber atenção, não só do Senado, mas de todos os gestores públicos, para que a educação possa se recuperar.

"Na educação, as perdas não são imediatas, mas a gente não pode permitir essa morte lenta. É uma morte sem sangue, sem feridas expostas, mas que provoca uma grande ferida que é a falta de cidadania, a falta de informação. Não podemos comprometer as futuras gerações. Temos que correr mesmo, com uma carga muito maior nesse aspecto".

Mulheres

Primeira mulher a representar Pernambuco no Senado, ela atribui a demora para a eleição de uma senadora no estado à constituição da sociedade patriarcal, mas diz considerar que o movimento da bancada feminina no Congresso é muito forte e promete trabalhar para valorizar o voto em candidatas do sexo feminino e a presença da mulher nos espaços de poder.

"A nossa presença, o nosso olhar, a nossa identidade certamente valorizam essas políticas. Eu digo sempre que não represento a mim apenas. Eu represento aquelas que vieram antes de mim, com muita dificuldade. Nós devemos trabalhar não apenas para manter o nosso espaço individual, mas para trazer outras: jovens mulheres, militantes, vereadoras, prefeitas, deputadas, senadoras, governadoras, presidentas. O nosso papel vai muito nessa direção e é suprapartidário". 

*Da Agência Senado

A deputada estadual Teresa Leitão e senadora eleita enterrou de vez as especulações sobre a possibilidade de assumir algum cargo no ministério do governo Lula. Em entrevista à Rádio Cidade de Caruaru, nessa terça-feira (27), Teresa disse que a meta dela é exercer seu mandato e cumprir a tarefa que Lula passou para ela na Casa Alta.

“Eu vou exercer meu mandato de senadora por oito anos. É a minha meta”. E acrescentou: “O presidente Lula já me deu tarefa, inclusive, para eu cumprir no Senado”. Sobre o Ministério da Educação, garantiu que quer ajudar o futuro ministro Camilo Santana.

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Teresa Leitão apontou o preconceito de algumas pessoas que especularam que ela trocaria sua vaga no Senado por um cargo no Governo Federal. “Eu sei que temos setores que especularam isso, alguns de forma bastante deselegante. Como se eu não tivesse condições de exercer o meu mandato no Senado. Eu vou exercer. Vou exercer os oito anos. Se houver alguma intercorrência, alguma necessidade do presidente Lula durante os meus oito anos de mandato, é outra coisa. Mas no momento não tem”, disse.

A senadora diplomada, que tem a pauta da Educação como uma das suas principais bandeiras, diz se sentir contemplada com a escolha de Camilo Santana para o Ministério da Educação. “A escolha de Lula foi boa. Eu quero ajudar. Eu conversei com Camilo, vamos ter um papo pessoalmente agora, por esses dias”, frisou.

Como integrante da equipe de transição na área da Educação, Teresa Leitão classificou a situação do MEC como “muito difícil”. “Está uma casa sem comando. Os livros didáticos não estão assegurados para todas as redes e agora, em fevereiro, começa o ano letivo. O lapso de aprendizagem gerado pela pandemia não teve nenhuma ação organizada pelo MEC. Os cortes orçamentários das universidades e dos institutos federais de Educação precisam ser recompostos. O diálogo federativo com os prefeitos, com os governadores, também precisa ser recuperado. Então eu quero contribuir neste aspecto e vou realmente manter essa bandeira que, para mim, é a causa da minha vida”, salientou.

Teresa afirmou ainda que seu mandato está posto para contribuir para o novo governo no que for preciso, mas especialmente sobre o tema da Educação.  “O povo brasileiro espera que a gente faça todo o esforço possível para que o Brasil volte a funcionar. Então eu quero contribuir nesse processo como senadora eleita com a confiança de 2.061.276 de pernambucanas e pernambucanos. Vou honrar esse mandato. Tomarei posse no dia 1º de fevereiro, com todo orgulho, com toda honra, e serei a primeira mulher senadora de Pernambuco”, disse.

*Da assessoria de imprensa

Parlamentares reeleitos para a Assembleia Legislativa de Pernambuco usaram a última sessão plenária de 2022, realizada nessa quarta (21), para reafirmar compromissos com a população para os próximos quatro anos. Também os escolhidos para assumir outros cargos políticos despediram-se da Casa Joaquim Nabuco anunciando expectativas para os novos desafios que vão assumir na vida pública.

João Paulo (PT) registrou que será o deputado mais velho da 20ª Legislatura, quando desempenhará o quinto mandato na Casa, e anunciou prioridades: “Vou continuar na luta pelo resgate da cidadania e dos direitos das populações afrodescendente, LGBTQIA+ e indígena. Seguiremos incansáveis em defesa da maioria explorada do povo braisleiro”. Do período concluído, destacou o “enfrentamento à catástrofe do governo do presidente Jair Bolsonaro”.

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O petista ainda ressaltou o papel do corpo técnico da Assembleia, defendendo a realização de concurso pela próxima Mesa Diretora. Por fim, comentou a greve deflagrada por pilotos de avião e comissários de bordo. “Solidarizo-me com o movimento, que está mostrando na prática quem é que produz a riqueza no Brasil. Sem o trabalho não há riqueza”, observou.

Por sua vez, a deputada Delegada Gleide Ângelo (PSB) agradeceu a todos que contribuíram com o trabalho desenvolvido por ela durante o exercício do primeiro cargo eletivo – parlamentares, servidores e imprensa, sublinhando a articulação da bancada feminina. “Nós todos, cada um e cada uma com seus valores e ideologias, devemos cumprir este papel com um único sentimento: transformar a vida das pessoas para melhor”, avaliou.

Sobre o futuro, a socialista pregou que a Alepe caminhe com mais autonomia e isonomia de gênero. “Cada Poder tem sua competência e não pode ser subordinado a outro. Não existe democracia sem igualdade, e esta depende de representatividade”, disse. Ela tratou, por fim, da ação do policial militar (PM) que, nessa terça (20), matou a esposa grávida e dois colegas de profissão, feriu outros dois profissionais em um batalhão do Recife e cometeu suicídio.

“Todos precisamos estar de luto com esse crime que envolve muitas questões, entre elas machismo e falta de cuidado com a saúde mental dos profissionais da segurança pública”, pontuou Gleide Ângelo. O caso também motivou a realização de um minuto de silêncio no Plenário, solicitado pelos deputados Eriberto Medeiros (PSB) e Joel da Harpa (PL). “Precisamos de uma nova política de segurança pública que pense na saúde mental desses trabalhadores e trabalhadoras”, observou Jô Cavalcanti, das Juntas(PSOL), ao comentar o episódio.

O ocorrido mereceu discurso do deputado Coronel Alberto Feitosa (PL), que demandou do Poder Executivo um olhar diferenciado para os servidores da Secretaria de Defesa Social. Na avaliação dele, os policiais militares, civis e penais enfrentam tarefas com altos níveis de estresse, que se somam à pressão por resultados “Devem ser feitos exames psicológico e psicotécnico com mais seriedade e periodicidade. E a Fundação de Apoio ao Centro de Assistência Social da PMPE precisa identificar e fazer contato com os comandantes para que, em caso de necessidade, o policial seja acolhido e receba do Estado todo apoio necessário”, recomendou.

Novos cargos

A deputada Teresa Leitão (PT) emocionou-se ao agradecer os parlamentares, apoiadores e profissionais com os quais conviveu ao longo de cinco mandatos. Primeira mulher eleita senadora por Pernambuco, a deputada saudou a luta feminina por igualdade e defendeu o Legislativo como o mais democrático e plural entre os poderes constituídos. “Em 20 anos de mandatos consecutivos, participei de muitos debates e polêmicas na Casa. Nunca deixei de me posicionar”, disse. 

Para a petista, o enfrentamento à pandemia de Covid-19 deixou marcada, de forma definitiva, a importância de governantes “amorosos, empáticos, responsáveis e que tenham compaixão pelo  povo”. “Foi isso que nós vimos faltar e é o que está para ser restaurado em nosso País”, opinou, referindo-se a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para um terceiro mandato na Presidência da República. “Estaremos juntos na tarefa de reconstrução do Brasil”, completou.

Vice-governadora eleita, a deputada Priscila Krause (Cidadania) rememorou os últimos oito anos dedicados à Alepe e os três mandatos cumpridos, anteriormente, na Câmara do Recife. “Pernambuco me trouxe até aqui e firmo com ele o compromisso de fazer dessa construção de 18 anos no Legislativo a base para o futuro que se aproxima”, garantiu. “Levo comigo o aprendizado e a certeza de que esta Casa estará sempre pronta a servir nosso Estado.”

O ineditismo dela e Raquel Lyra – também com passagem pela Alepe – formarem a primeira dupla feminina a comandar o Poder Executivo estadual foi outro ponto registrado. “Pernambuco precisa desta Assembleia e todos os deputados terão do próximo governo as portas abertas para o diálogo, com o propósito de construir o Estado que nosso povo merece”, finalizou.

Eleito deputado federal no pleito deste ano, Guilherme Uchoa (PSB) agradeceu os mais 84 mil votos recebidos para a Câmara dos Deputados e o apoio daqueles que atuaram diretamente na campanha. O socialista lamentou, contudo, o fato de estar se despedindo da Alepe.  “Encerro um ciclo iniciado aqui há 28 anos, quando meu pai, Guilherme Uchoa, assumiu mandato de deputado estadual. Minha história entrelaça-se ao legado dele. Não há como passar por cada canto da Casa sem trazer à memória o trabalho que ele fez como presidente desta instituição por 12 anos.”

Sobre os quatro anos como integrante do Parlamento Estadual, mencionou iniciativas de autoria dele direcionadas a áreas como educação e cultura. “Apresentei, por exemplo, a proposição que reconheceu Mestre Vitalino como Patrono da Arte do Barro ( Lei nº 16.998/2020). Espero continuar honrando as bandeiras que abracei, só que desta vez no Congresso Nacional”, acrescentou.

*Da Alepe

Nesta terça-feira (20), Teresa Leitão se encontrou com os reitores dos institutos técnicos de Pernambuco, José Carlos de Sá Junior, e do IFSertão, e Maria Leopoldina Veras Camelo, recém-eleita Presidente do CONIF - Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica. Os dois cumprimentaram Teresa Leitão pela eleição para o senado federal e discutiram pautas nacionais voltadas à Educação.

“Fizemos uma análise da situação da Educação no país, evidenciando o bloqueio dos recursos por parte do Governo Federal no Ensino Superior e a tentativa do Governo em fazer um loteamento político com a criação de mais uma reitoria no Estado”, explicou a deputada estadual e senadora eleita.

Os reitores se colocaram à disposição da senadora para enfrentar alguns desafios, tais como: redimensionamento do PNAES (Plano Nacional de Assistência Estudantil) e do PNATE (Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar); democratização do Conselho Nacional de Educação; revogação da Resolução n° 02/2019.

Da assessoria

O Estado de Pernambuco diplomou, nesta segunda-feira (19), três mulheres para ocupar os cargos de governadora, vice-governadora e senadora. A solenidade que registrou o momento histórico foi realizada no Centro de Convenções, em Olinda, e também graduou dois senadores suplentes, 25 deputados federais e 49 deputados estaduais de Pernambuco. 

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), André Guimarães, presidiu a sessão que reconheceu a vitória dos candidatos das eleições de 2022 pela Justiça Eleitoral para que exerçam os respectivos mandatos.

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Guimarães destacou o marco histórico para Pernambuco com a eleição e diplomação de três mulheres representando o Estado. "Este dia é um marco para Pernambuco, pois estamos diplomando, pela primeira vez na história do nosso estado, uma governadora eleita, Raquel Lyra, e uma senadora eleita, Teresa Leitão. E também, de forma inédita, uma chapa composta só por mulheres, tendo Priscila Krause na vice. Não tenho dúvidas que hoje a democracia sai ainda mais fortalecida", afirmou. Ele também elogiou  a condução que os ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Alexandre de Moraes fizeram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nestas eleições atribuladas e expressou o sentimento de que a democracia “saiu ainda mais fortalecida”. 

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A governadora eleita e diplomada, Raquel Lyra, se emocionou quando recebeu o diploma de governadora. Ela destacou que Pernambuco “inaugura um novo tempo no Estado” ao eleger uma governadora e uma vice-governadora “de maneira inédita no Brasil”, e que a principal missão delas é mudar o momento que o Estado vive cuidando de gente. “Vamos tirar de Pernambuco esse momento que vive de desalento, de desesperança. Unir a todos, construir as pontes necessárias com os municípios, nossos cidadãos, governo federal e parlamentares e a sociedade pernambucana para fazer a gente voltar a ser um Estado mais inclusivo, mais igual e que permita aos nossos filhos terem o direito de sonhar”, salientou a tucana. 

A vice-governadora eleita, Priscila Krause, recebeu o diploma ao lado do pai, o ex-governador de Pernambuco, Gustavo Krause, que se emocionou ao graduar a filha. Priscila, por sua vez, falou sobre a expectativa para o governo, o sentimento de “gratidão e de responsabilidade imensa”. Assim como Raquel, Priscila informou que os nomes para compor as secretarias do governo serão anunciados “no momento certo”, e que o anúncio deverá ser feito pela tucana. “O que a gente pode dizer é que a gente está trabalhando, Raquel está dialogando, conversando e construindo, e a gente vai apresentar um time de primeira para nos ajudar em Pernambuco. A gente precisa de gente competente, com preparo técnico e sensibilidade política”. 

O deputado estadual eleito Lula Cabral (Solidariedade) não teve os votos contabilizados no pleito por estar com a candidatura indeferida porque teve as contas rejeitadas pela Câmara Municipal do Cabo em 2017. No entanto, após uma nova totalização dos votos, o TRE-PE informou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiu o registro da candidatura do ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho, que passou a constar como deputado estadual eleito no site do TSE. 

Na cerimônia de diplomação, Lula afirmou estar feliz com o reconhecimento da Justiça. “O TSE mandou nos diplomar hoje e empossar no dia 1º de fevereiro”. Questionado sobre um possível medo do TSE recuar com a decisão, ele disse que, caso aconteça, a questão deve ser vista pelos advogados. 

Mesmo tendo feito campanha para a deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) ao Governo de Pernambuco, o ex-prefeito detalhou que a expectativa com o governo Raquel Lyra “será ótima” e que todos torcem por Pernambuco. “A querida governadora Raquel Lyra já foi deputada e sabe muito bem que aquela Casa vota as matérias de interesse do povo e de Pernambuco. E eu sou mais um soldado de Pernambuco. Com certeza absoluta, Raquel Lyra será uma excelente governadora”. 

A deputada estadual eleita Dani Portela (PSOL) salientou a importância do espaço ocupado por mulheres para governar o Estado. “É um espaço muito importante para a gente numa eleição que é histórica para Pernambuco, teremos a primeira governadora da história de Pernambuco diplomada, numa chapa composta só por mulheres, com a vice-governadora. Teremos a primeira senadora eleita”. 

Dani chamou atenção para a pouca representatividade de mulheres no legislativo, sobretudo mulheres negras. “Apesar de termos eleito mulheres para o majoritário, eu vou tomar posse, ser diplomada hoje no legislativo que tem menos mulheres, e principalmente mulheres negras que vêm de lugares que eu venho e com os grupos que eu construo. É importante a gente ampliar as vozes entendendo que eu vou ser deputada no 4º Estado mais desigual do Brasil, e que essas desigualdades são de classes sociais, gênero e raça. Enfrentar essas desigualdades é promover e garantir direitos”. 

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