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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou neste sábado (8) que a pasta vai distribuir cerca de 28,2 milhões de testes rápidos de antígeno para a detecção da Covid-19 ainda em janeiro. Segundo ele, desde setembro foram distribuídos 31,6 milhões de testes.

Em publicação nas redes sociais, ele solicitou dos estados e municípios a compra de mais testes. "É importante que os estados e municípios se engajem nessa estratégia de testagem, adquirindo mais testes, aplicando-os corretamente e enviando tempestivamente os resultados ao Ministério da Saúde", disse.

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Nas últimas semanas, com o forte aumento de casos de Covid-19 no país, impulsionados pela variante Ômicron, a população tem tido dificuldade de obter teste rápido na rede pública de saúde. Por causa da grande procura, tem faltado até mesmo os testes vendidos em farmácias.

Os resultados positivos dos testes de detecção da Covid-19 realizados em farmácias tiveram um salto na última semana de 2021, em comparação à semana anterior. Segundo os dados nacionais da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), 283.763 testagens foram realizadas entre os dias 27 de dezembro e 2 de janeiro, número 50% superior aos 188.545 atendimentos ocorridos de 20 a 26 de dezembro. A quantidade de resultados positivos pulou de 22.283 (11,8% do total) para 94.540 (33,3%).

“As celebrações de Natal certamente colaboraram para esse avanço surpreendente. Embora os números ainda estejam distantes do pico que observamos de maio a junho, os dados são preocupantes e exigem mais medidas preventivas e de contenção”, disse o CEO da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto.

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Segundo os dados divulgados, a quantidade de resultados positivos dos testes aumentou de janeiro a junho do ano passado; no mês de julho ocorreu o início de uma tendência de recuo, em função dos avanços no processo de imunização. Em novembro, o percentual de casos positivos esteve pela primeira vez abaixo de 10%. No entanto, dezembro registrou uma evolução de 188%, com 17,4% dos testes resultando positivo.

Capital

O levantamento da Abrafarma vai ao encontro dos dados divulgados pela prefeitura de São Paulo, que apontaram a mesma tendência. Os casos positivos de Covid-19, registrados na capital paulista, tiveram alta de 32,7% em dezembro de 2021, em comparação com o mês anterior. Segundo a administração municipal, no último mês de 2021, o número de pessoas infectadas foi de 21.520, ante 16.215, em novembro.

A explosão de casos de covid-19 e de pacientes com sintomas gripais tem levado a uma corrida por testes para detectar o coronavírus. Para quem procura os exames nas farmácias, as dificuldades de agendamento e a falta de estoque são os principais gargalos. Em dez unidades da região central de São Paulo das redes Droga Raia, Drogasil e Drogaria São Paulo consultadas pela reportagem nesta sexta-feira, 7, só há possibilidade de agendamento para a próxima quarta, 12. Na rede pública, prefeitos já cobram o governo federal o envio de mais kits com receio de desabastecimento.

Dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) apontam que 283,8 mil testagens foram feitas entre 27 de dezembro e 2 de janeiro: 50% superior ao de 20 a 26 de dezembro. Já o volume de resultados positivos para covid pulou de 22,3 mil (11,8% do total) para 94,5 mil (33,3%). A dificuldade de atendimento no SUS, segundo representantes do setor, também pressiona ainda mais a rede privada. A epidemia de influenza (gripe) em vários Estados e o espalhamento da variante Ômicron do coronavírus, mais contagiosa, são os principais motivos para a aceleração da procura.

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"O problema principal hoje é o estoque", diz o CEO da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto. Isso porque, explica, os testes rápidos atingiram o pico por volta de maio do ano passado, quando 380 mil eram comercializados em um período de uma semana. Depois, contudo, a média foi caindo significativamente. "À medida que as pessoas foram se vacinando, a demanda foi baixando. A gente chegou a 90 mil, 100 mil testes por semana por volta de novembro. É óbvio que os sistemas das empresas vão se adaptando", conta Barreto.

"Só que a partir da segunda semana de dezembro isso começou a acelerar de uma hora para outra. Na última semana de dezembro, subiu para 280 mil testes", acrescenta ele. Além da demanda, o recesso de empresas de fornecedoras nesta época do ano e o baixo estoque nas farmácias complicam ainda mais o cenário. Agora, diz Barreto, não dá para prever o que acontecerá nas próximas semanas, até por não se saber qual será o comportamento da curva de contaminação. Mas a expectativa é que os pedidos de insumos que começaram a ser feitos com o aumento repentino da demanda comecem a chegar às farmácias e ajudem a normalizar a situação.

A Droga Raia e a Drogasil informaram, em nota, que "os testes de covid têm se esgotado rapidamente devido à alta demanda da população". Disseram ainda trabalhar para repor os estoques na próxima semana. Já a Drogaria São Paulo afirmou que, "como a procura aumenta a cada dia, os horários de agendamento rapidamente se esgotam". Acrescentou ainda se esforçar para atender a toda a demanda.

"Na semana entre Natal e ano-novo foi uma explosão de testes. Agora virou uma loucura", conta Marcelo Borges, proprietário e diretor técnico do laboratório Ourilab, no interior de São Paulo. Segundo ele, a demanda aumentou cerca de 300% na empresa, enquanto a porcentagem de testes positivos está por volta de 30%.

Borges explica que enquanto na passagem entre 2020 e 2021 também houve explosão na procura, os meses do meio do ano passado registraram "queda muito grande", o que fez com que o laboratório inclusive perdesse insumos. Isso porque, acrescenta, essa matéria-prima costuma ter vencimento muito curto, de cerca de dois meses, o que dificulta que os laboratórios façam estoques robustos para realização de testes de antígeno (o mais rápido), PCR (o molecular, considerado mais preciso), entre outros.

"Até baseados na experiência do ano passado, abastecemos, mas o estoque de testes de covid está se esgotando muito rápido. Nossa estimativa é de que deve durar mais uns cinco dias, se seguir no ritmo atual", diz o dono do laboratório. Os testes de influenza (gripe), explica, se esgotaram ao longo desta semana. "Acreditamos que os fornecedores de insumos não acreditaram tanto no aumento da demanda."

Diante do fato de os testes de influenza serem mais caros, representantes de laboratórios ouvidos pelo Estadão apontaram que, por mais que isso não seja o recomendado, pacientes com sintomas gripais têm preferido realizar só os exames de covid. Quando o resultado dá negativo, explicam, eles presumem que é gripe.

Fornecedora de insumos para diagnósticos in vitro, a Vyttra Diagnósticos informou que a busca pelo combo que testa para covid e influenza de uma só vez saltou 14.864% de novembro para dezembro. Segundo a empresa, ainda não há falta de produtos em estoque, mas há um pico na demanda desde dezembro que, estima, irá continuar enquanto o Brasil estiver "sob a onda da variante Ômicron".

"Verificamos que a Ômicron se tornou a variante predominante em nossas amostras, sendo responsável por mais de 94% dos casos de covid nos nossos testes, sendo que nos últimos sequenciamentos que fizemos, tivemos 100% de Ômicron", aponta David Schlesinger, CEO da Mendelics, empresa que produz testes e diz não necessitar de importações para seus produtos. Na 1ª semana de dezembro, a taxa de casos de positivos na Mendelics estava perto de 3%. Agora, está em torno de 23%.

Prefeito que lidera consórcio vê risco de desabastecimento

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), afirmou nesta quinta-feira, 6, ver risco de desabastecimento de testes de covid diante da escalada de infectados no País. Loureiro preside a Conectar, consórcio que reúne mais 2 mil administrações municipais. O grupo também pediu reforço na entrega de remédios para covid e influenza.

"Vai faltar teste daqui a pouco, com esse aumento da demanda que está tendo [...] O governo federal, que lidera a política nacional, precisa agir rapidamente. Além da taxa de transmissão da covid, que está crescendo de forma gigantesca, temos a questão da Influenza. Quem tem sintomas, faz teste de covid também", disse Loureiro ao Estadão/Broadcast Político.

Loureiro cita que, na capital catarinense, as três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade têm média de 800 atendimentos por dia. Na última segunda, 3, o número passou das 3,5 mil. "Na onda (de covid) que teve em março, o problema era de leitos de UTI e mortes. Em que pese a Ômicron ser menos agressiva ao corpo, esses sintomas fracos fazem com que, mesmo que você não seja internado, vá para as emergências. Os prefeitos estão sofrendo com a superlotação. A gente está vivendo colapso das unidades básicas de saúde, emergências de hospitais."

Além do aumento na quantidade de testes os prefeitos do Consórcio Conectar pedem, no ofício enviado ao Ministério da Saúde, ajuda na montagem de estrutura para aplicação dos exames. "Peguei ginásios, caminhões itinerantes para fazer a testagem, mas tem município que não consegue fazer isso. É necessário dar suporte para todos os municípios e testar todo mundo, tanto os sintomáticos quanto os assintomáticos", relata Loureiro.

Secretário de Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes afirma que o acesso dos gestores aos exames ficou mais fácil, com maior produção de kits e a oferta de produtos a preço mais baixo. A estrutura dos governos locais para abrir pontos de testagem, entretanto, é limitada. "Há dificuldade financeira de Estados e municípios abrirem rapidamente grandes quantidades de pontos de testagem, em virtude de que existe uma complexidade logística", explicou Fernandes. A ampliação da testagem na rede pública, portanto, envolveria medidas como a contratação de equipamentos de proteção individual e de uma maior quantidade de profissionais para administrar os testes, afirma o gestor capixaba.

Nesta sexta, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que, se for necessário ampliar a oferta de testes, a pasta vai fazer isso. O governo federal promete distribuir 6 milhões de kits de diagnóstico aos municípios na próxima semana. Para o mês de janeiro, a previsão total de entrega é de 30 milhões de unidades.

Neste fim de ano, em meio à pandemia de Covid-19 - embora com queda acentuada das curvas de mortes e infecções - crescem no Brasil os casos de gripe. As duas doenças podem confundir, dada a semelhança dos sintomas.

O conhecimento e a reação aos sintomas são necessários diante dos riscos de transmissão da Covid-19. Conforme orientações do Ministério da Saúde, uma pessoa infectada deve, além de procurar atendimento, ficar isolada de outros indivíduos e fazer quarentena durante 14 dias. O prazo pode ser menor, dependendo das orientações das prefeituras.

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Segundo a infectologista Ana Helena Germoglio, não é possível definir se uma pessoa está com Covid-19 ou com gripe apenas com a análise do profissional, chamado no jargão técnico de diagnóstico clínico.

Para a avaliação do quadro de saúde do paciente é preciso realizar testes. No caso da Covid-19, há diferentes modalidades, como os testes de antígeno ou laboratoriais PCR. No caso da gripe, também há distintos tipos de exames.

Por isso, a infectologista destaca a importância de que, diante de sintomas, as pessoas procurem assistência médica para que o profissional possa indicar os procedimentos adequados à realização do diagnóstico.

Gripe x Covid-19

Embora os sintomas sejam bastante parecidos, há especificidades entre as duas doenças. Na gripe, sintomas como febre, tosse seca, cansaço, dores no corpo, mal-estar e dor de cabeça são comuns. Coriza ou nariz entupido e dor de garganta podem aparecer, mas são menos frequentes.

A gripe pode evoluir para casos graves e até mesmo para a morte. Segundo material explicativo do Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (IFF-Fiocruz), a hospitalização e a possibilidade de óbito estão, em geral, vinculadas aos grupos de alto risco. A influenza pode também abrir espaço para infecções secundárias, como aquelas causadas por bactérias.

Na Covid-19, febre e tosse seca são sintomas comuns. Já cansaço, dores no corpo, mal-estar e dor de garganta podem surgir às vezes. A doença tem outros sintomas que, em geral, não são sentidos por quem tem gripe, como perda do olfato e paladar.

A Covid-19 também pode avançar para quadros mais graves, como evidencia a marca de mais de 600 mil pessoas. Pessoas nessas situações mais graves ou críticas podem ter forte falta de ar, pneumonia grave e outros problemas respiratórios que demandem suporte ventilatório ou internação em unidades de terapia intensiva.   

“A Covid-19, principalmente agora, dá muita queixa de perda de olfato e paladar. A influenza costuma deixar mais prostrado, acamado, dor no corpo, sensação de congestão. Quando a gente compara as duas, a influenza dá muito mais sintomas. Pra gente fechar o diagnóstico, somente com exame laboratorial”, diz Ana Helena Germoglio.

Em apenas dois dias, policiais rodoviários federais realizaram, em todo o país, mais de 15 mil testes de bafômetro para inibir e identificar motoristas que tenham consumido bebidas alcoólicas antes de dirigir.

A aplicação dos chamados testes de etilômetro faz parte da Operação Natal, deflagrada para inibir infrações de trânsito e garantir a fluidez e a segurança viária durante o feriado. Segundo o órgão, mais de quatro mil agentes foram mobilizados para reforçar o policiamento rodoviário ostensivo.

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Maior incidência

O reforço da fiscalização está concentrado principalmente próximo aos pontos das rodovias federais com maior incidência de acidentes graves de trânsito e ocorrências criminosas. Além dos agentes de prontidão nas rodovias, o fluxo de veículos também é monitorado, em tempo real, por meio de câmeras, pelas Centrais de Comando e Controle.

A ação busca desencorajar ultrapassagens indevidas, embriaguez ao volante, não utilização do cinto de segurança, falta de uso do capacete, excesso de velocidade, utilização do telefone celular ao volante e outras infrações que potencializam os riscos de acidente em um período do ano em que aumenta o número de veículos nas estradas do país.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) orienta quem vai pegar a estrada a estar atento às boas condutas, como revisar o veículo, com especial atenção para o funcionamento dos equipamentos obrigatórios. E, em caso de acidentes ou incidentes, ligar para o telefone de emergência 191.

A Polícia Federal (PF) faz nesta terça-feira (14) uma operação contra suspeitos de fraudar licitações para a compra de kits de teste rápido de detecção de Covid-19 no estado do Rio de Janeiro. A operação Reativo cumpre 26 mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Federal de São João de Meriti.

A PF não divulgou os municípios onde ocorreu a fraude, mas informou que está cumprindo mandados em sete cidades: Rio de Janeiro, Japeri, Laje de Muriaé, Nilópolis, São João de Meriti, Nova Iguaçu e Mesquita.

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A investigação começou em 2020, depois da operação Apneuse, que apurou sobrepreços em processos licitatórios da prefeitura de Japeri. Segundo a PF, três empresas teriam agido em conluio para direcionar uma licitação no valor de R$ 2 milhões.

A Polícia Federal também constatou que essas empresas estão vinculadas a processos licitatórios em várias cidades do estado do Rio.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou nesta segunda-feira (22) o teste público de segurança (TPS) do sistema eletrônico das eleições de 2022. Até sexta-feira (26), 26 investigadores de diversas instituições vão tentar executar 29 planos de ataque aos equipamentos da urna eletrônica. O teste é um procedimento de praxe realizado desde 2009. 

As tentativas de burlar o sistema de segurança ocorrem com a disponibilização do código-fonte, procedimento no qual o tribunal entrega aos participantes a chave da programação das máquinas que compõem a urna, como os componentes que realizam o recebimento, a transmissão e a apuração dos votos. 

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O plano de ataque prevê tentativas de violação do sigilo do voto, identificação de sinais eletromagnéticos a distância, captura de sinais elétricos nas entradas externas e identificação sonora das teclas pressionadas. 

De acordo com o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, o tribunal abre o acesso ao código-fonte e permite a realização de planos de ataque para descobrir vulnerabilidades do sistema. 

“Isso é o teste público de segurança. É nós aprimorarmos os sistemas mediante ataque de pessoas físicas, instituições, hackers do bem, que queiram tentar vulnerar as diferentes camadas de proteção do sistema. É uma parceria com a sociedade, não é um confronto”, explicou. 

Segundo Barroso, se vulnerabilidades forem encontradas, serão corrigidas, e haverá um novo teste para verificar se o sistema continua vulnerável.  “Basicamente, é levar a sério a crítica e a vulnerabilidade e procurar corrigi-las”, afirmou Barroso. 

A primeira fase dos procedimentos de checagem da segurança da votação foi em outubro deste ano, quando o TSE realizou uma cerimônia de abertura dos códigos-fonte dos sistemas eleitorais.

Dois estudos clínicos iniciados no Rio de Janeiro buscam voluntários que tenham testado positivo para a Covid-19 e estejam na fase inicial da doença, com sintomas leves, para testar um medicamento novo contra o agravamento da infecção. Também podem participar pessoas que tenham algum familiar doente, para testar se o medicamento evita a contaminação. Os voluntários devem ter a partir de 18 anos de idade e serão acompanhados por 42 dias. 

São 29 centros autorizados a fazer os testes no Brasil, com os tratamentos desenvolvidos pelas empresas biofarmacêuticas americanas Pfizer e Clene Nanomedicine.  Na região metropolitana do Rio de Janeiro, os estudos serão conduzidos pelo Instituto Brasil de Pesquisa Clínica (IBPClin). De acordo com o diretor médico do IBPClin, Luís Russo, os voluntários com sintomas leves participarão do teste da Clene Nanomedicine. 

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“A pessoa tem que estar com a covid-19 nos primeiros cinco dias. É um estudo com um novo medicamento à base de nanotecnologia. É um composto líquido de nanopartículas de zinco e prata, para prevenir que a pessoa que pegue a doença seja hospitalizada. Ou seja, quando a pessoa pega a covid, tem o teste positivo, ela entra em contato com o nosso centro de pesquisa para utilizar essa medicação, para prevenir que ela evolua para um caso mais grave e precise de hospitalização”.  O outro tratamento utiliza a molécula PF-07321332, desenvolvido pela Pfizer, um antiviral da classe dos inibidores de protease, associado ao ritonavir. Russo explica que este estudo clínico é destinado a quem está com um familiar com covid-19, mas que tenha testado negativo para a doença. 

“A molécula PF-07321332 é utilizada junto com um outro antiviral, recém-aprovado pelas autoridades internacionais, que é o ritonavir, um comprimido. Estamos conduzindo um teste clínico para aquelas pessoas que não adquiriram a doença, mas que tem um familiar em casa, o marido, a esposa, uma tia, uma avó, que estão com covid-19”. 

Para ele, o tratamento em teste é um avanço importante para o combate à pandemia. Mais informações pelos telefones (21) 2527-7979 e (21) 98556-4888.

O Instituto do Coração (Incor) em São Paulo enviou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nessa quinta-feira (21), o pedido de autorização para os testes clínicos da vacina em spray contra a Covid-19. A ideia é iniciar as fases 1 e 2 do estudo em 2022. O documento detalha aspectos técnicos e metodológicos do imunizante em avaliação.

De acordo com o Incor, a vacina spray “é  inédita no mundo não apenas pela sua forma de administração pelas narinas, mas também pelos componentes derivados do vírus que ele utiliza  para a imunização e pelo veículo que os transporta (nanopartículas)”, aponta nota da instituição.

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O imunizante é desenvolvido pelo Laboratório de Imunologia do InCor e tem como parceiros a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Universidade de São Paulo (USP), especificamente a Faculdade de Medicina, o Instituto de Ciências Biomédica e a Faculdade de Ciências Farmacêuticas. 

Os resultados iniciais são promissores. Os experimentos mostram que animais imunizados com a vacina spray tiveram altos níveis de anticorpos IgA e IgG e também uma resposta celular protetora. 

Serão 280 participantes divididos em sete grupos, seis deles vão tomar doses diferentes entre si e o último vai receber placebo. A dose diferenciada é para testar a melhor dosagem. Essas fases devem durar até três meses. O objetivo é avaliar a segurança, a resposta imune e o esquema vacinal (dose) mais adequado.

O Incor aponta que, diferentemente das vacinas existentes, que usam a proteína spike para induzir a resposta imune do organismo, o imunizante que está em desenvolvimento utiliza peptídios sequenciais derivados de proteínas que compõem o vírus. A forma de administrar o medicamento, pelas narinas, utiliza uma nanopartícula que consegue ultrapassar a barreira protetora dos cílios e do muco. 

O Instituto Butantan recebeu nesta sexta-feira (15) a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar, em humanos, testes complementares do soro anti-Covid, fabricado pela instituição. Ao contrário da vacina, que é uma forma de prevenção, o soro auxilia no tratamento de pessoas já infectadas pela doença. Com a autorização de hoje, o Butantan conta com as permissões necessárias para a realização de todas as etapas dos testes clínicos do soro. 

Os exames serão realizados no Hospital do Rim e no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), ambos localizados na cidade de São Paulo. Os voluntários participantes são adultos com mais de 30 anos e com diagnóstico de infecção por covid-19 confirmado por PCR, no máximo, nos cinco dias anteriores. O soro é intravenoso, ou seja, é inserido na veia em uma única aplicação. O paciente fica no hospital por um dia e recebe o medicamento.

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Os ensaios serão feitos em duas fases e três etapas. Na fase 1, o estudo vai envolver 30 pessoas transplantadas de rim, pacientes do Hospital do Rim (etapa A); e 30 pacientes oncológicos do Hospital das Clínicas, com câncer de órgão sólido (etapa B). Na fase 2, participarão 558 pessoas, entre transplantados de órgãos sólidos e pacientes oncológicos, todos fazendo terapia imunossupressora (etapa C).

“O foco do soro anti-Covid nos imunossuprimidos é uma contribuição do Butantan para fornecer tratamento a um público numeroso que tem dificuldades na sua imunização e, em muitos casos, não pode tomar vacina. Além disso, são pessoas bastante afetadas pela Covid-19, com uma taxa de mortalidade que pode ser superior a 65%”, destacou o instituto em nota.

 

 

De quarta (13) a sexta-feira (15), a Prefeitura do Recife vai levar testagem gratuita gratuita para detecção da Covid-19 para oito bairros do Recife. Diariamente, profissionais da Secretaria de Saúde (Sesau) do município estarão em mais de uma localidade por dia, das 8h às 16h. Em cada local, a capacidade é de realizar até 200 testes. 

Qualquer pessoa pode fazer o teste que detecta a doença ativa, basta apresentar um documento de identificação. O resultado fica pronto em menos de 30 minutos. Caso sejam identificadas pessoas com sintomas respiratórios, e o teste de antígeno der negativo, os próprios profissionais agendam, por meio do Atende em Casa, a realização do RT-PCR (teste padrão ouro para detecção do vírus ativo). 

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Durante a ação, os profissionais da Sesau também fazem abordagens educativas sobre a importância da vacina anticovid. As pessoas que não tiverem recebido nenhuma dose ou não tiverem o esquema vacinal completo poderão agendar, através do Conecta Recife, para tomar a dose.

Até agora, a Sesau aplicou 10.339 testes, dos quais 289 foram reagentes, o que representa uma positividade de 2,8% do total de examinados. Os casos positivos estão sendo cadastrados no Atende em Casa para telemonitoramento e identificação dos contatos da pessoa infectada. 

A testagem gratuita está inserida no Programa TestaPE, do Governo de Pernambuco, e visa a redução da transmissão da doença, a partir da detecção de novos casos. Nesta primeira etapa, os testes estão sendo aplicados, por equipes volantes da saúde, em locais de grande circulação de pessoas - como mercados públicos, estações de metrô, escolas municipais - e em pontos de vulnerabilidade, que foram selecionadas a partir da análise de critérios como Índice de Desenvolvimento Humano, cobertura vacinal e cobertura de Estratégia de Saúde da Família.  

Confira a programação de cada dia:

Quarta-feira (13), das 8h às 16h

 

Associação de Moradores UR-10

Endereço: Rua Alto Erval Novo, S/N - Ibura

 

Sede Dominó Afogadense

Endereço: Rua Holmes Fontes, 24 - Afogados

 

Conjunto Residencial João Paulo II

Endereço: Av. Beberibe, 3530 - Porto da Madeira

 

Quinta-feira (14), das 8h às 16h

 

Estação Central do Recife (Metrô)

Endereço: São José

 

Praça do Engenho do Meio

Endereço: R. Antônio Curado, S/N - Engenho do Meio

 

Associação de Moradores UR-10

Endereço: Rua Alto Erval Novo, S/N - Ibura

 

Igreja Peniel

Endereço: Rua Alcântara, 35, Coqueiral

 

Associacão dos Moradores da Borborema

Endereço: Rua Fernando César de Andrade, 35- Boa Viagem

 

Morro da Conceição

Endereço: Praça da Conceição,589 (Em frente à USF do Morro da Conceição)

 

Conjunto Residencial João Paulo II

Endereço: Av. Beberibe, 3530 - Porto da Madeira

 

Sexta-feira (16), das 8h às 16h

 

Estação Central do Recife (Metrô)

Endereço: São José

 

Praça do Engenho do Meio

Endereço: R. Antônio Curado, S/N - Engenho do Meio

 

Igreja Peniel

Endereço: Rua Alcântara, 35 - Coqueiral

 

Associação de Moradores UR-10

Endereço: Rua Alto Erval Novo, S/N - Ibura

 

Associacão dos Moradores da Borborema

Endereço: Rua Fernando César de Andrade, 35 - Boa Viagem

 

Morro da Conceição

Endereço: Praça da Conceição,589 (Em frente à USF do Morro da Conceição)

 

Um coquetel de anticorpos contra a Covid-19 desenvolvido pelo laboratório anglo-sueco AstraZeneca apresentou resultados considerados positivos em testes clínicos da fase 3 - anunciou a empresa farmacêutica, em nota divulgada nesta segunda-feira (11).

Os testes do medicamento AZD7442, que consiste em uma combinação de anticorpos, "resultaram em uma redução estatisticamente satisfatória" dos "casos graves de Covid-19, ou das mortes pela doença, em comparação com um placebo em pacientes não hospitalizados com sintomas leves ou moderados", relatou a AstraZeneca.

De acordo com o laboratório, 90% dos participantes pertenciam a categorias de pacientes considerados com alto risco de desenvolver formas graves da Covid-19, incluindo aqueles com comorbidades.

Os 903 participantes destes ensaios clínicos receberam o tratamento nos cinco dias que se seguiram ao surgimento dos primeiros sintomas.

A análise preliminar dos resultados mostra que "o AZD7442 reduziu o risco de desenvolver Covid-19 grave, ou mortal, em 67% dos casos, em comparação com o placebo", detalha o comunicado.

"Dado que os casos graves de Covid-19 continuam em todo mundo, existe uma necessidade importante de novas terapias, como o AZD7442, para proteger as populações vulneráveis", afirmou Hugh Montgomery, professor de medicina de cuidados intensivos da University College London e um dos principais pesquisadores deste ensaio clínico.

A AstraZeneca apresentará os dados às autoridades de saúde e solicitou à FDA, agência americana que regula o setor de medicamentos e alimentos, que aprove o fármaco para tratar a Covid-19.

Em março, o grupo anunciou um acordo com os Estados Unidos para fornecer ao país até 700 mil doses desse tratamento com anticorpos, ainda este ano, no total de US$ 726 milhões.

A torcida do Sport reencontrará a equipe leonina nesta quarta-feira (6), na Arena de Pernambuco, após 18 meses de saudade, devido ao afastamento provocado pela pandemia da Covid-19. Às 19h, diante do Juventude, o time tentará manter vivo o sonho contra o rebaixamento, em jogo válido pelo Brasileiro da Série.

Em seu site oficial, o clube pernambucano reforçou o seu protocolos de segurança contra a proliferação do novo coronavírus. Confira:

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Venda de ingressos

Os torcedores que ainda desejarem marcar presença na Arena de Pernambuco têm até as 14h para adquirir o ingresso através dos sites:

Sócios - maiordonordeste.com.br

Não-sócios - futebolcard.com

Valores: R$150 (inteira); R$75 (meia)

Procedimentos para acesso ao estádio

Além de portar o ingresso (carteirinha de sócio ou e-ticket), os rubro-negros deverão validar o comprovante de vacina (duas doses ou dose única da Janssen) no aplicativo ConecteSUS. Na catraca, será obrigatório apresentar o QR Code gerado no App. É importante, ainda, que o mesmo esteja com o comprovante de vacinação original em mãos e um documento oficial com foto.

Para os sócios que adquiriram os 10% dos ingressos destinados à uma dose, esses deverão estar com o ingresso e o teste negativo de PCR (realizado em até 48h) ou antígeno (24h antes), além de comprovante de vacinação original e documento com foto.

Testagem na Arena

A van itinerante do TestaPE também estará disponível na Arena de Pernambuco para realizar a testagem dos sócios que possuem apenas uma dose da vacina anti-Covid e garantiram o ingresso antecipadamente.

Nas dependências do estádio

Conforme decreto da Secretaria de Saúde, é obrigatório o uso de máscara e álcool em gel em todas as dependências do estádio. O não uso fará com que o torcedor se retire do local.

O consumo de alimentos e bebidas deve ser feito apenas na área do bar da Arena. Objetos não podem ser compartilhados, evitando assim, quaisquer riscos de contaminação.

Respeite o distanciamento social nos assentos, e nas filas dos bares e banheiros.

Com informações da assessoria

A empresa australiana de produtos médicos Ellume anunciou a retirada de quase 200.000 testes de Covid-19 do mercado nos Estados Unidos, após constatar o aumento da possibilidade de resultados falsos positivos.

Os testes rápidos caseiros da Ellume foram os primeiros a receber no ano passado autorização para uso de emergência nos Estados Unidos.

Mas a Administração de Medicamentos e Alimentos (FDA) dos Estados Unidos alertou na terça-feira sobre o "potencial de resultados falsos positivos com determinados lotes do teste caseiro de Covid-19 da Ellume devido a um problema de fabricação recentemente identificado".

"Os resultados negativos não parecem afetados pelo problema de fabricação", completa o comunicado.

"A FDA trabalha de perto com a Ellume para avaliar as revisões adicionais de fabricação e outras medidas corretivas para assegurar uma solução do tema", afirmou a agência.

Um porta-voz da Ellume afirmou à AFP que 195.000 dos 3,5 milhões de testes enviados aos Estados Unidos apresentaram problemas.

Em um comunicado de 1º de outubro, a empresa informou que ordenou a retirada voluntária depois de detectar mais resultados falsos positivos do que o previsto em alguns lotes.

A empresa destacou que identificou a causa do problema e adotou controles adicionais para continuar distribuindo os testes aos clientes nos Estados Unidos.

A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), ligada ao Ministério da Saúde, deixou vencer milhares de kits para diagnóstico da covid e dezenas de medicamentos e vacinas para outras doenças. O órgão foi notificado sobre a proximidade da data de validade de 32 tipos de insumos. Mesmo assim, não agiu a tempo de distribuí-los. O resultado é que, agora, milhares de imunizantes, soros, diluentes e testes que custaram R$ 80,4 milhões não foram aproveitados a tempo e serão inutilizados.

O desperdício inclui, por exemplo, mais de 18 mil kits de testes de covid, considerados fundamentais para monitorar e controlar a transmissão do vírus. Também estão na lista 44 mil vacinas meningocócicas (contra meningite) e 16 mil vacinas contra a gripe.

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As informações constam de documentos internos da pasta obtidos pelo Estadão. O material estava armazenado no Centro de Distribuição que o ministério possui em Guarulhos (SP). Planilha do Ministério da Saúde aponta que, para sete desses insumos, houve mais de uma notificação sobre o vencimento do prazo. A SVS foi alertada, em abril e em junho deste ano, sobre produtos que venceriam entre 8 de julho e 31 de agosto. Eles custaram R$ 2,6 milhões aos cofres públicos.

Todos esses insumos fazem parte de uma lista de 271 itens que perderam a validade entre 2017 e 2021. Os insumos da planilha somam 1,8 milhão de unidades e custaram R$ 190,8 milhões aos cofres públicos. Quase a totalidade deles, ou 96%, foram perdidos a partir de 2019, durante o governo do presidente Jair Bolsonaro. O prejuízo foi de cerca de R$ 190,1 milhões a partir de 2019, ante o prejuízo de R$ 680 mil ocorrido entre 2017 e 2018.

Ofício da coordenadora-geral substituta de Logística de Insumos Estratégicos para Saúde, Katiane Rodrigues Torres, de 22 de setembro, registrou que houve "comunicação prévia da proximidade de vencimento desses medicamentos". Ela apontou, no entanto, a "ausência de resposta das áreas responsáveis, em tempo hábil, para a distribuição destes Insumos Estratégicos para Saúde - IES".

A coordenadora pediu que fosse apresentada justificativa sobre os vencimentos e citou ainda os custos de armazenagem, que aumentaram "consideravelmente" a execução do contrato. O requerimento foi encaminhado por ela ao diretor de Logística do Ministério da Saúde, general Ridauto Lúcio Fernandes. Ele, por sua vez, enviou a documentação à SVS com pedido para que cada item da planilha tivesse "uma justificativa própria, não podendo a manifestação ser feita de forma genérica".

Fernandes citou, no documento, uma reunião da pasta com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, secretários e a consultoria jurídica da Saúde, em 13 de setembro, na qual "foi exposta a situação dos medicamentos que se encontram armazenados em Guarulhos e que estão com o prazo de validade vencido".

Na lista de itens que se perderam estão kits para diagnóstico de covid, dengue, zika e chikungunya, vacinas contra gripe, pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo b), tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) e BCG, soros e diluentes.

Os testes para covid, dengue, zika e chikungunya são os itens mais caros perdidos pelo Ministério da Saúde. Por esses, a pasta pagou R$ 133 milhões. Desse total, R$ 77 milhões apenas pelos kits para detecção do novo coronavírus.

Na avaliação do presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, "perder doses de algo que é plenamente controlável" é consequência da "falta de planejamento do Ministério". "Longe de ser um episódio, reflete toda a conduta da política pública do governo federal há pelo menos dois anos", disse ele, titular da pasta do Maranhão.

A reportagem questionou o Ministério da Saúde sobre os milhares de testes e medicamentos vencidos. A pasta, porém, não enviou resposta até as 20h desta terça-feira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Esperado na CPI da Covid nesta quinta-feira (16), o diretor executivo do plano de saúde Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior, faltou ao depoimento alegando convocação tardia e senadores avaliam sua condução coercitiva. A operadora é acusada de usar pacientes como cobaias de testes com hidroxicloroquina.

Em seu perfil no Twitter, o senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que a empresa realizou "um experimento pseudocientífico" em seu hospital com objetivo de "ajudar o governo com sua visão de que medicamentos sem eficácia contra a doença poderiam ser utilizados e resultariam em resultados positivos".

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Ao considerar questões 'gravíssimas", o petistas alega que houve a proibição de profissionais de saúde utilizarem equipamentos de proteção, a obrigatoriedade de profissionais de saúde contaminados pela Covid-19 continuarem trabalhando no hospital e até a proibição do uso de máscaras dentro da UTI.

"Temos de ouvir a Prevent Senior para falar sobre isso e mostrar ao Brasil o que o gabinete paralelo do governo fez em parceria com eles", reforçou.

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Seguindo a tendência de outros aplicativos administrados por Mark Zuckerberg, o WhatsApp deve adotar uma função que permitirá reagir às mensagens com emojis, da mesma forma que ocorre no Facebook Messenger e Instagram. A atualização, de acordo com o site WEBetaInfo, ainda não tem data oficial de lançamento.

Ainda segundo o blog de tecnologia, que chegou a vazar fotos da suposta novidade, a atualização permitirá reagir com qualquer emoji - ou “carinha” - disponibilizada no aplicativo de mensagens. Apesar disso, o site reforçou que a funcionalidade está em desenvolvimento ativo, isto é, primeiro será liberada para testes e só depois implementada para todos os usuários.

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Ao que tudo indica, além das reações mais interativas, a plataforma também pode receber mais novidades em sua nova versão, a exemplo de um atalho para pagamentos.

A SK Bioscience e a GlaxoSmithKline (GSK) anunciaram nesta terça-feira (31) o início dos testes clínicos de fase 3 da GBP510, candidata da SK a vacina contra a Covid-19, em conjunto com um adjuvante fabricado pela GSK. Cerca de 4.000 voluntários devem participar do estudo em vários países.

Os testes vão comparar a segurança e a geração de resposta imune da GBP510 com os da vacina de Oxford/AstraZeneca, uma das que estão em uso no Brasil. De acordo com o comunicado, será um dos primeiros testes de fase 3 (a mais avançada em estudos clínicos de imunizantes) a comparar duas vacinas contra a Covid-19. Os laboratórios não detalham em quais países os estudos acontecerão.

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Adjuvantes são substâncias farmacêuticas utilizadas para aumentar a resposta imune de uma vacina. Segundo comunicado da GSK, dados das fases anteriores de testes mostraram que a combinação da vacina com o adjuvante desenvolveu uma "forte resposta de anticorpos neutralizantes" nos participantes.

O número de anticorpos em voluntários que receberam o imunizante teria sido de cinco a oito vezes maior que o encontrado no organismo de pessoas recuperadas da Covid-19. A GBP510 é feita de nanopartículas, e mira no receptor da proteína Spike do coronavírus.

A expectativa das farmacêuticas é de que a fase 3 se encerre no primeiro semestre de 2022, e que logo depois, com as devidas aprovações regulatórias, a vacina seja incluída no consórcio internacional Covax Facility, para distribuição global.

"Embora muitos países tenham feito um bom progresso na vacinação, ainda é necessária uma vacina acessível e barata contra a Covid-19 para assegurar o acesso igualitário e proteger pessoas em todo o mundo", afirmou Thomas Breuer, chief global health officer da GSK.

A GSK tem colaborado com outros laboratórios no desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19. Em parcerias com a Sanofi e a Medicago, a empresa desenvolve candidatos a imunizante baseados em proteínas, também aplicados em conjunto com adjuvantes, e todos estão na fase 3 de testes. A fabricante acredita que, com o uso do adjuvante, será possível aumentar a produção de vacinas sem elevar, no mesmo ritmo, a quantidade necessária de proteína.

Com a CureVac, a companhia estuda vacinas de RNA mensageiro que poderiam criar imunidade contra novas cepas do coronavírus. Em paralelo, a GSK também estuda tratamentos terapêuticos contra a Covid-19.

A Secretaria de Saúde do município de Pesqueira, situado no Agreste de Pernambuco, vai realizar um “sextou” diferente. Nesta sexta, 27, jovens com mais de 15 anos que tiverem agendamento prévio poderão se vacinar contra a Covid-19, além também de vacinação para o grande público contra o vírus Influenza, testes de Covid-19, hepatite, HIV e Sífilis.

E no clima do “sextou”, a secretaria ainda promete receber todos que forem até o local com um paredão de som para animar. O Sextou com S de Saúde vai ser realizado das 17 às 21h na antiga Ford. Para receber a vacina contra a Covid-19 é necessário o agendamento prévio, para os demais serviços não é necessário. Os interessados devem comparecer com CPF e cartão do SUS.

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O laboratório norte-americano Moderna começou a testar nesta quinta-feira (19) uma vacina contra o HIV baseada na tecnologia do RNA mensageiro (mRna), o mesmo tipo da vacina anti-Covid.

A fase 1 dos testes em humanos, publicada formalmente no registro do Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos, envolverá 56 pessoas que têm entre 18 e 50 anos e que não são portadoras do vírus. Como toda ação inicial, o estudo visa verificar a resposta imune e a segurança da aplicação.

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Ela será administrada em duas versões: metade do grupo receberá duas doses iguais do imunizante mRNA-1644 e a outra metade receberá duas versões diferentes (a mRNA-1644 e a mRNA-1644v2).

Essa primeira fase deve durar cerca de 10 meses.

Caso haja sucesso nessa primeira etapa, mais duas serão necessárias para que as agências sanitárias liberem a aplicação em humanos: a segunda, que vai analisar a resposta das defesas do organismo e a segurança, e a terceira, mais ampla, que testa a real eficácia das doses.

Diferentemente das vacinas "tradicionais", que usam partes de vírus ou o vírus inativado, as da tecnologia com RNA mensageiro "ensinam" as células do corpo a produzir antígeno contra o vírus.

Os estudos com essa tecnologia, que iniciaram no início da década de 1990, ganharam investimentos financeiros bilionários por conta da pandemia de Covid-19. Com isso, tanto o imunizante contra a doença da Moderna como da Pfizer/BioNTech foram aprovados ainda no fim de 2020 nos Estados Unidos.

Ao longo de 40 anos de casos registrados do vírus HIV, a sigla em inglês para o vírus da imunodeficiência humana, os investimentos para o desenvolvimento da vacina que causa a Aids e ataca todo o sistema imunológico eram menores - e muitos testes não conseguiram ir adiante.

Mas, também por conta do incentivo ao desenvolvimento das vacinas para o coronavírus Sars-CoV-2, o HIV voltou aos holofotes. Um estudo, iniciado em julho deste ano, quer testar uma nova vacina em mais de seis mil pessoas na África, Américas (incluindo o Brasil) e Europa. Ela usa o método tradicional com um vetor, chamado de "adenovírus 26", que é inofensivo aos seres humanos. Nesse caso, serão quatro doses de imunizantes.

Da Ansa

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