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A Executiva do Comitê Olímpico Internacional (COI) suspendeu até o fim de 2022 o Comitê Nacional da Coreia do Norte pela não participação nos Jogos de Tóquio-2020, no Japão, que foram realizados neste ano, segundo anunciou nesta quarta-feira o presidente da entidade, o alemão Thomas Bach.

Caso algum atleta do país se classifique para os Jogos Olímpicos de Inverno, marcados para acontecer Pequim, na China, em fevereiro do ano que vem, a Executiva do COI ficará responsável por decidir sobre a participação no evento.

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"O Comitê da Coreia do Norte foi o único que não participou dos Jogos de Tóquio. Com isso, violou a Carta Olímpica e descumpriu com a obrigação que tinha de enviar uma delegação de atletas", justificou Bach.

Em 6 de abril, o Departamento de Esportes da Coreia do Norte anunciou que não enviaria representantes à capital japonesa para protegê-los do contágio da covid-19.

Com a suspensão, o Comitê Olímpico norte-coreano fica impedido de se beneficiar dos programas de ajuda oferecidos pelo COI e de participar da divisão das receitas dos Jogos de Tóquio, "já que não contribuiu para seu êxito", disse o presidente da entidade.

Segundo o COI, as garantias de preservação da saúde foram oferecidas à Coreia do Norte e outros países, incluindo o envio de vacina", que foram recusadas pelo regime local.

Um dia depois de fazer a sua primeira aparição pública desde sua chegada ao Japão, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, se encontrou nesta quarta-feira, em Tóquio, com o primeiro-ministro japonês Yoshide Suga. Na reunião, que também teve a presença de Seiko Hashimoto, presidente do Comitê Organizador, o dirigente afirmou que cerca de 85% dos atletas e dos oficiais da Vila Olímpica estarão vacinados ou imunizados para os Jogos de Tóquio-2020, que começarão no próximo dia 23.

"Cerca de 85% de atletas e oficiais que vão viver na Vila Olímpica e quase 100% dos membros do COI e funcionários do COI estão vacinados ou imunes. O porcentual de membros vacinados da mídia internacional é entre 70% e 80%", afirmou Bach, em um comunicado oficial enviado à imprensa logo após a reunião com as autoridades japonesas.

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O presidente do COI voltou a agradecer o esforço do governo do Japão para receber a Olimpíada de Tóquio-2020 em meio à pandemia do novo coronavírus.

"Eu gostaria de expressar meu respeito e gratidão ao governo e à população do Japão por nos receber. Faltam nove dias para a cerimônia de abertura para as Olimpíadas de Tóquio. Atletas de todo o mundo estão chegando ao Japão. Os Jogos vão unir o mundo em nossa diversidade. Eles vão nos mostrar que somos mais fortes juntos em nossa solidariedade", disse Bach.

A Vila Olímpica, reservada para os competidores se hospedarem durante os Jogos de Tóquio-2020, abriu as portas na última terça-feira. Cerca de 11 mil representantes de mais de 200 países usarão as instalações até o final do evento, marcado para 8 de agosto.

Os primeiros atletas brasileiros entrarão na Vila Olímpica somente a partir desta quinta-feira. Por enquanto, apenas o chefe de missão da equipe nacional, Marco Antônio La Porta, que também é vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), já adentrou o prédio reservado à delegação. João Victor Oliva, do hipismo adestramento, será o primeiro a se hospedar no local.

Thomas Bach finalmente apareceu em público em Tóquio após 10 dias no Japão para a realização dos Jogos Olímpicos. E o primeiro ato do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI) foi logo comentando uma gafe. Ele se referiu aos anfitriões chamando-os de "chineses."

Bach fazia um discurso estimulante na sede dos Jogos Olímpicos de Tóquio, quando cometeu o erro, rapidamente corrigido. "Vocês conseguiram fazer de Tóquio a cidade mais bem preparada de todos os tempos para os Jogos Olímpicos. Isso é ainda mais notável sob as circunstâncias difíceis que todos nós temos que enfrentar", começou, antes do deslize.

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"Nosso objetivo comum são jogos seguros e protegidos para todos; para os atletas, todas as delegações, e mais importante também para o povo chinês. Povo japonês", disse Bach, percebendo e corrigindo rapidamente seu erro.

Rapidamente a gafe se espalhou pelo país. O discurso, em inglês, terminou com uma saudação em japonês para minimizar a grave falha. "Gambari mashou", afirmou, que se traduz como "Vamos fazer o nosso melhor."

A abertura da Olimpíada acontece daqui 10 dias. E o dirigente estará na cerimônia. Apesar da presença das autoridades, organizadores e o COI decidiram na semana passada banir os fãs de quase todas as disputas em medida de combate à covid-19. O estado de emergência entrou em vigor na segunda-feira e vai até 22 de agosto.

Os organizadores dos Jogos foram criticados por levarem adiante a competição durante a pandemia. Serão aproximadamente 11 mil atletas entrando no país, além de técnicos e comissão, funcionários, juízes e jornalistas.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, agendou para o dia 12 de julho uma visita ao Japão, que receberá duas semanas depois os Jogos Olímpicos.

De acordo com John Coates, vice-presidente do COI, a ida do alemão vai fazer parte das "operações de coordenação" para a abertura do megaevento esportivo, programada para 23 de julho.

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Essa será mais uma tentativa de Bach para conseguir pisar em solo japonês. No início deste mês, a visita do ex-esgrimista alemão ao país asiático foi adiada por conta da prorrogação do estado de emergência e o aumento de casos do novo coronavírus na nação sede das Olimpíadas.

Segundo o cronograma, Bach deveria desembarcar em Hiroshima em 17 de maio, por ocasião da passagem da tocha olímpica, e depois viajar até Tóquio para reuniões com representantes do governo e membros do comitê organizador.

Assim como Bach, Coates também pretender ir para o Japão, mas no dia 15 de junho. O vice-líder do COI quer participar dos últimos preparativos para os Jogos Olímpicos.

O Japão passa por uma nova onda de infecções e as autoridades estão sendo fortemente criticadas pelo ritmo lento da campanha nacional de vacinação.

Os organizados das Olimpíadas, no entanto, afirmam que medidas rígidas, como controles regulares e a proibição de torcedores estrangeiros, vão garantir a segurança do megaevento.

Uma visita ao Japão programada para este mês do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, foi adiada, anunciou nesta segunda-feira (10) o comitê de organização dos Jogos de Tóquio, após o aumento de casos no país.

A viagem de Bach estava prevista para 17 e 18 de maio, de acordo com os organizadores, que decidiram "adiar a visita por diversas situações, sobretudo a prorrogação do estado de emergência vinculado ao vírus" pelo governo japonês.

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Os Jogos Olímpicos devem começar dentro de 74 dias (23 julho a 8 de agosto).

O estado de emergência, que é menos estrito no Japão que os confinamentos impostos em outros países do mundo, foi prologado até 31 de maio nos departamentos do país mais afetados pela pandemia, entre eles Tóquio.

De acordo com a imprensa japonesa, os organizadores dos Jogos Olímpicos pretendem reprogramar a visita de Bach para junho.

Seiko Hashimoto, a presidente do comitê Tóquio-2020, já havia alertado na sexta-feira que seria "muito difícil" organizar uma visita em maio do presidente do COI, após a prorrogação do estado de emergência.

A crise de saúde no Japão foi muito menos intensa até agora que em outros países, com 10.800 mortes registradas oficialmente desde o início de 2020.

Mas o programa nacional de vacinação avança lentamente e alguns departamentos registraram nas últimas semanas níveis recorde de infecções de covid-19, com a propagação de variantes agravando a situação.

O governo japonês e os organizadores dos Jogos de Tóquio insistem que o evento, adiado por um ano em 2020 devido ao vírus, poderá, apesar das dificuldades, acontecer "com segurança" este ano.

Mas todas as pesquisas mostram que a maioria dos japoneses defende o cancelamento ou um novo adiamento.

O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, permaneceu na defensiva nesta segunda-feira ao insistir no Parlamento que "nunca" colocou os Jogos Olímpicos em primeiro lugar e que sua prioridade continua sendo "a vida e a saúde dos japoneses".

Faltam 78 dias para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados em um ano por causa da pandemia do novo coronavírus, mas o Japão segue convivendo com os riscos da contaminação pela Covid-19, que tem aumentado no país nas últimas semanas. Tanto é que, nesta sexta-feira, o primeiro ministro Yoshihide Suga anunciou que o estado de emergência, previsto para acabar na próxima terça, foi estendido até o final deste mês.

Estas medidas, menos restritivas que em confinamentos aplicados en outros lugares do mundo, estão em vigor desde o final de abril. Além da capital Tóquio, elas se estendem nas regiões de Osaka, Kioto e Hyogo e agora serão adotadas também nas regiões de Aichi (central) e Fukuoka (sudoeste).

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"O número de novos casos está em um nível alto nas grandes cidades e os hospitais estão sob enorme pressão em Osaka e Hyogo", disse Suga nesta sexta-feira. "Nos baseando nesta situação, decidimos incluir Aichi e Fukuoka nas áreas do estado de emergência e estendê-lo até 31 de maio".

Programada para o próximo dia 17, a visita do alemão Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), a Tóquio não deverá ocorrer. De acordo com Seiko Hashimoto, chefe do Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio-2020, a situação no Japão não é favorável no momento.

"Acho que é muito importante que o presidente Bach examine a situação atual (antes da Olimpíada). No entanto, quando o estado de emergência for estendido, provavelmente será um fardo enorme para ele visitar durante esse período", afirmou Hashimoto durante a entrevista coletiva semanal do comitê, nesta sexta-feira.

Inicialmente, Bach deveria participar da etapa de Hiroshima do revezamento da tocha olímpica, no próximo dia 17, e se encontrar com o primeiro ministro no dia seguinte, cerca de dois meses antes da abertura da Olimpíada. A ideia era reafirmar com os organizadores a segurança do esquema montado em meio à pandemia. O Japão, porém, tem encarado um aumento das infecções desde abril.

A viagem programada para este mês deveria ser a primeira vez de Bach no Japão desde novembro do ano passado. Na época, o presidente do COI se encontrou com Suga e visitou o estádio Nacional, em Tóquio, o principal sede dos Jogos.

Nesta quinta-feira (6), os laboratórios Pfizer e BioNTech oficializaram o acordo com o Comitê Olímpico Internacional (COI) para que sejam fornecidos imunizantes aos atletas e representantes das delegações que participarão da Olimpíada e Paralimpíada Tóquio 2020. A entrega da vacina será no fim deste mês, para que todos os competidores, técnicos e funcionários já estejam vacinados até o início das competições, em julho.

O acordo foi anunciado por meio de um comunicado oficial em que o diretor executivo da Pfizer, Albert Bourla, afirma que o retorno da competição representa um momento de união e paz, depois de um ano repleto de isolamento e devastação. "Nós estamos orgulhosos em sermos os responsáveis por fornecer as vacinas aos atletas e delegações nacionais olímpicas", escreveu.

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O ex-campeão olímpico alemão de esgrima, Thomas Bach, hoje Presidente do COI, também se pronunciou após o anúncio do acordo. Ele informou que o novo plano de vacinação é um dos meios que farão a Olimpíada ser um evento seguro para todos os participantes. A medida também serve como uma mensagem de solidariedade, de que a vacina é mais do que um cuidado pessoal, é uma forma de bem-estar com as pessoas do convívio de cada um.

De acordo com o site Our World In Data, que coleta dados e pesquisas sobre doenças, mudanças climáticas e problemas que afetam o planeta, o Japão já aplicou a primeira dose em 2,7 milhões de pessoas, o que equivale a 2,2% da população japonesa. Quando se trata de pessoas que já receberam a segunda dose, e estão completamente imunizadas, o número é de 1,1 milhão, o equivalente a 0,8% dos japoneses espalhados pelas 47 províncias do país.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, declarou nesta quinta-feira (21) que está convencido de que os Jogos Olímpicos de Tóquio serão disputados nas datas programadas (23 de julho a 8 de agosto de 2021), acrescentando que "não há plano B".

"Não temos nenhuma razão neste momento para acreditar que as Olimpíadas de Tóquio não serão inauguradas em 23 de julho no Estádio Olímpico de Tóquio", disse Bach em entrevista à agência japonesa Kyodo, seis meses antes dos Jogos.

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"É por isso que não existe um plano B e é por isso que estamos totalmente comprometidos em tornar os Jogos seguros e bem-sucedidos", assegurou.

A mesma determinação foi percebida esta semana no Comitê Organizador Tóquio-2020.

"A disputa dos Jogos é o nosso ponto inflexível e, partindo dessa premissa, não falamos de mais nada", declarou à AFP o diretor-geral da organização japonesa, Toshiro Muto.

Muto não excluiu, no entanto, que os Jogos tenham de ser disputados com um número limitado de espectadores, ou mesmo sem público.

Diante de recordes de infecções por Covid-19, o governo japonês decidiu este mês restabelecer o estado de emergência em uma parte significativa do Japão, que inclui Tóquio e sua vasta periferia.

Mais de 80% dos japoneses, segundo uma pesquisa recente, seriam contra a disputa dos Jogos Olímpicos este ano e gostariam de seu adiamento ou cancelamento.

A vacinação contra a Covid-19 não vai ser obrigatória para os atletas que participarem dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados para 2021 devido à pandemia do novo coronavírus. O recado foi dado nesta terça-feira (17) pelo alemão Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), durante uma visita ao estádio Olímpico de Tóquio, local das cerimônias de abertura e encerramento do evento e de provas de atletismo.

"Exigir a vacinação seria ir longe demais", disse Bach, reiterando o compromisso do COI de garantir as melhores condições para os atletas. Apesar de afirmar que a vacina não será obrigatória, por se tratar de "uma questão de saúde individual", o dirigente comentou que a entidade vai incentivar os esportistas a se vacinarem.

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Bach terminou nesta terça-feira uma visita de dois dias à capital japonesa, que teve como principal objetivo reforçar a confiança dos atletas, dos japoneses e dos patrocinadores quanto à realização dos Jogos Olímpicos Tóquio-2020, que agora serão de 23 de julho a 8 de agosto de 2021.

O aumento das infecções em grande parte do mundo e a renovação das medidas de confinamento, especialmente na Europa, voltaram a levantar questões sobre a realização dos Jogos no próximo ano, caso a pandemia não esteja controlada.

Na última semana, uma pesquisa local mostrou que a maioria da população japonesa acha que o ideal seria adiar os Jogos ao menos em um ano - ou até cancelar a edição. Na segunda-feira, um pequeno grupo de manifestantes chegou a protestar em frente ao edifício que Bach dava uma coletiva de imprensa em Tóquio. E, de acordo com os meios de comunicação locais, mais de 60% dos patrocinadores japoneses ainda não se comprometeram a prolongar os contratos para mais um ano.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, está "muito confiante" que os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 serão realizados em 2021, independentemente da evolução da pandemia do novo coronavírus, que já adiou o evento em um ano. No final de um encontro na capital do Japão com o primeiro-ministro Yoshihide Suga, nesta segunda-feira (16), o dirigente comentou que está "muito, muito confiante na presença de espectadores nos estádios olímpicos no próximo ano" e que os envolvidos estejam vacinados.

"Para proteger o povo japonês, e em respeito ao povo japonês, o COI fará um grande esforço para que os participantes olímpicos e visitantes cheguem aqui vacinados se, então, houver vacina disponível. Juntos podemos fazer dos Jogos Olímpicos e da chama olímpica a luz no fim do túnel em que todos nós estamos durante a crise do coronavírus", afirmou Bach, que prosseguiu:

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"Estamos montando uma enorme caixa de ferramentas na qual colocaremos todas as diferentes medidas que podemos imaginar (para que os Jogos sejam realizados). No próximo ano, poderemos tirar as ferramentas certas desta caixa e aplicá-las para garantir um ambiente seguro para todos os participantes dos Jogos. Isso nos deixa muito, muito confiantes de que podemos ter espectadores nos estádios olímpicos no próximo ano", disse.

Na última semana, uma pesquisa local mostrou que a maioria da população japonesa acha que o ideal seria adiar os Jogos ao menos em um ano - ou até cancelar a edição. Nesta segunda-feira, um pequeno grupo de manifestantes chegou a protestar em frente ao edifício que Bach dava uma coletiva de imprensa em Tóquio. E, de acordo com os meios de comunicação locais, mais de 60% dos patrocinadores japoneses ainda não se comprometeram a prolongar os contratos para mais um ano.

A notícia do avanço na criação de uma vacina, porém, deu esperança aos organizadores. O Comitê Organizador Local afirma, porém, que continuará planejando medidas para que a Olimpíada seja realizada em segurança mesmo que não haja uma vacina até lá.

Bach tem uma série de compromissos oficiais em Tóquio até esta terça-feira. O presidente do COI, que chegou ao Japão no domingo, vai se encontrar com membros do Comitê Organizador e do governo japonês para definir os próximos passos na organização da Olimpíada. Nesta terça está prevista uma visita ao estádio Olímpico, principal sede dos Jogos.

Adiadas por conta da pandemia da covid-19, Os Jogos Olímpicos estão previstos para serem realizados entre os dias 23 de julho e 8 de agosto de 2021.

O alemão Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), garantiu nesta quinta-feira (5) que os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados para julho e agosto de 2021 por causa da pandemia do novo coronavírus, serão realizados com total segurança independente da situação no Japão e no mundo com relação ao nível de contágio da covid-19. "Estamos preparados para oferecer uma Olimpíada segura, sejam quais sejam as circunstâncias no próximo verão (no hemisfério norte)", disse.

A afirmação de Bach foi feita em um fórum realizado de forma virtual com a participação de federações internacionais de diversas modalidades. Nele foi convidado o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), o etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus, que afirmou que a colaboração entre os organizadores e as outras partes implicadas, incluindo as federações, vão fazer com que Tóquio seja a "a cidade olímpica melhor preparada" para os Jogos.

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O presidente do COI reiterou a mensagem dita nas últimas semanas sobre a situação da pandemia pelo mundo, que impacta na organização da Olimpíada. "A rápida evolução da situação impede de ter agora as respostas sobre as dúvidas operativas que estão na mente de todos. Mas, por favor, tenham a segurança de que estamos desenvolvendo ferramentas para cada cenário possível diante da covid-19", prosseguiu Bach.

Em sua declaração no fórum, o diretor-geral da OMS recordou que a organização, neste caso, de competições "requer um enfoque baseado no risco para decidir se um evento deve seguir adiante e como". "Depende de cada um de nós reforçar o papel essencial do esporte como garantia de uma melhor saúde e estamos trabalhando para assegurar que os esportes possam ser praticados con segurança, tanto a nível amador como profissional", comentou Tedros.

Os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 foram adiados em um ano no mês de março passado depois de um acordo entre o COI, o Comitê Organizador e o governo do Japão diante da pandemia do novo coronavírus. A cerimônia de abertura da Olimpíada será realizada em 23 de julho de 2021 e a de encerramento no dia 8 de agosto.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, reconheceu nesta quinta-feira (21) que os Jogos de Tóquio terão de ser cancelados caso a pandemia do coronavírus não estiver controlada em 2021. Em função do surto da doença pelo mundo o evento foi adiado por um ano, em março.

A afirmação de Bach está em consonância com declaração recente de Shinzo Abe, primeiro-ministro japonês, de que o evento pode não ocorrer caso a virose não esteja contida. O país registra 784 mortes em função do coronavírus.

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"Francamente, consigo entender isso, porque você não pode empregar para sempre 3.000 ou 5.000 pessoas em um comitê organizador. Você não pode mudar todo ano a programação esportiva mundial inteira de todas as principais federações. Você não pode ter os atletas sob incerteza", afirmou Bach, em entrevista à BBC.

Bach reforçou, porém, o discurso de que o COI está completamente comprometido em realizar a Olimpíada em 2021. O dirigente reconheceu, porém, que há muitas indefinições, incluindo a possibilidade de os atletas terem de permanecer em isolamento durante o período da Olimpíada.

"O que isso pode significar para a vida em uma Vila Olímpica? Todos esses cenários diferentes estão sendo considerados e é por isso que estou dizendo que é uma tarefa gigantesca, porque existem muitas opções diferentes que não são fáceis de abordar", apontou o presidente do COI.

A Olimpíada foi remarcada para o período entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021. Bach espera ter logo indicativos da situação sanitária no mundo nesse período para tomar decisões envolvendo a organização e realização do evento. "Quando tivermos uma visão clara de como o mundo será visto em 23 de julho de 2021, tomaremos as decisões apropriadas", concluiu.

Após grandes potências como Austrália e Canadá anunciarem que não enviariam seus atletas para as Olimpíadas de 2020, no Japão, o primeiro-ministro do país oriental, Abe Shinzo, pediu ao Comitê Olímpico Internacional (COI) para adiar os jogos por conta da pandemia da Covid-19. A confirmação veio nesta terça-feira (24), após um anúncio a jornalistas.

Esta é a primeira vez, em 124 anos de existência do evento, que ele deixará de acontecer. Além da desistência das duas potências, que serviram para alertar sobre a falta de atletas na competição, a organização do evento sofreu pressões de todo o globo para que não acontecesse. Os Jogos Olímpicos estavam programados para o dia 24 de julho.

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De acordo com a Reuters, Abe teria tido uma conversa telefônica com o presidente do COI, Thomas Bach. Segundo ele, o COI aceitou o pedido. Em comunicado, o governador de Tóquio, Yuriko Koike, afirmou que as Olimpíadas deverão ser realizadas em 2021 e devem levar o nome oficial “Tóquio 2020”

A nova data

Apesar da boa notícia o adiamento dos Jogos Olímpicos representa um duro golpe para o Japão. O país oriental chegou a injetar mais de 12 bilhões de dólares na competição, além de valores oferecidos por patrocinadores e veículos de transmissão que devem deixar de ser investidos.

Para garantir a nova data a Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) disse na última segunda-feira (23) que está disposta a mudar seu campeonato mundial de 2021, para abrir caminho para a realização dos Jogos Olímpicos Embora tenham sido cancelados em 1916, 1940 e 1944, durante as duas guerras mundiais, esse é o primeiro adiamento da competição. Uma nova data ainda deverá ser anunciada.

A 132 dias do início dos Jogos Olímpicos de Tóquio, Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), demonstrou uma certa dúvida sobre a realização dos Jogos por causa do surto de coronavírus.

Anteriormente, o dirigente descartava qualquer possibilidade de adiamento ou cancelamento da Olimpíada, que tem início previsto para 24 de julho. Nesta quinta-feira, o campeão olímpico de esgrima (florete) por equipes, em Montreal-1976, já não foi tão incisivo. "Seguiremos as recomendações da Organização Mundial de Saúde."

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O dirigente alemão reconheceu "sérios problemas nos torneios de classificação", pois várias competições tiveram de ser adiadas por causa do aumento da propagação da doença e também do número de casos pelo mundo. Bach afirmou que outros torneios classificatórios "estão em perigo".

"Temos que reagir de uma forma muito flexível", concluiu o presidente do COI, referindo-se aos critérios a serem adotados nos torneios pré-olímpicos, sem citar modalidades.

A governadora de Tóquio, Yuriko Koike, garantiu nesta quinta-feira que o cancelamento da Olimpíada é "impensável". Ela tem o apoio do primeiro-ministro Shinzo Abe.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu nesta quinta adiar os Jogos para o ano que vem.

A morte de Kobe Bryant, no último domingo (26), em um acidente de helicóptero, provocou manifestações de pesar e de solidariedade aos seus familiares que foram muito além do mundo do basquete. Barack Obama, ex-presidente dos Estados Unidos, e Thomas Bach, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), foram algumas das personalidades a lamentar a morte da lenda do esporte.

"Kobe era uma lenda na quadra e estava apenas começando o que teria sido um tão significativo segundo ato", escreveu Obama em seu perfil no Twitter. "Perder Gianna é ainda mais doloroso para nós, como pais. Michelle e eu enviamos amor e orações a Vanessa (esposa de Kobe) e toda a família Bryant em um dia impensável."

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Bach classificou Bryant como "um excelente e verdadeiro campeão olímpico". Ele conquistou medalhas de ouro nos Jogos de Pequim-2008 e de Londres-2012 pela seleção dos Estados Unidos. O astro também trabalhou pela candidatura olímpica de Los Angeles, onde defendeu os Lakers, sendo cinco vezes campeão da NBA. Quando Los Angeles sediar a Olimpíada de 2028, o basquete masculino será jogado no Staples Center, onde Bryant brilhou pelos Lakers.

Bryant narrou o vídeo final da apresentação da candidatura de Los Angeles em julho de 2017, sendo membro do seu conselho de administração. "Ele abraçou o poder do esporte para mudar a vida das pessoas", disse Bach em um comunicado publicado pelo COI. "Depois de se aposentar do jogo que ele tanto amava, ele continuou a apoiar o movimento olímpico e foi uma inspiração para os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028."

Bryant, de 41 anos, morreu em um acidente de helicóptero, ocorrido nas proximidades de Los Angeles, em Calabasas. Ele e sua filha Gianna, de 13 anos, estavam entre as nove vítimas fatais da queda. "Todos sentiremos falta de sua energia e sua natureza humilde", disse Bach. "Nossos pensamentos estão com sua família, amigos e todas as outras vítimas", acrescentou Bach.

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O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, expressou nesta terça-feira a sua disposição de trabalhar com as autoridades de Tóquio para tentar reduzir as crescentes estimativas de custos da organização dos Jogos Olímpicos de 2020.

Bach chegou ao Japão em meio à crescente tensão entre organizadores da próxima edição dos Jogos Olímpicos e a recém-eleita governadora de Tóquio, Yuriko Koike, com seus esforços para cortar custos. Ele se recusou a discutir propostas específicas, dizendo que só as conhecia através dos relatos da imprensa.

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"O governo metropolitano de Tóquio concluirá o seu estudo interno, em seguida, vamos discutir isso com as outras partes interessadas e então estou confiante de que veremos uma redução significativa nos custos em comparação com o que temos visto através da imprensa", disse Bach aos repórteres após reunião com Koike.

Depois da sua eleição, no final de julho, Koike reuniu uma comissão de especialistas independentes para avaliar as instalações olímpicas e os seus custos. Sua proposta mais chamativa foi sugerir a mudança da sede do remo e da canoagem para o norte do Japão, depois que o custo estimado para a instalação prevista aumentou em sete vezes.

O comitê organizador local em Tóquio se opôs à possível mudança. A entidade disse que a instalação existente que Koike propõe ser utilizada em Miyagi sofre com problemas de infraestrutura, acomodações para os espectadores e vai ser inconveniente para os atletas.

Já as sedes do basquete, do tae kwon do e do ciclismo foram movidas para fora de Tóquio com a intenção de reduzir os custos através da utilização de instalações já existentes. O ciclismo foi levado para Izu, a cerca de 145 quilômetros a sudoeste da capital do Japão.

Tóquio ganhou o direito de sediar os Jogos em 2013, prometendo um evento compacto, com 28 dos 31 locais de competições dentro de um raio de oito quilômetros da Vila Olímpica. Originalmente, só tiro, pentatlo moderno e uma sede do futebol estariam fora desse raio.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, declarou neste sábado (20), ao fazer um balanço das Olimpíadas, que os problemáticos Jogos Olímpicos do Rio, marcados por crise financeira e estádios vazios, acabaram sendo "icônicos" e que o Brasil foi um excelente anfitrião. Ele disse ainda que, se voltasse no tempo, entregaria de novo a organização das Olimpíadas à cidade, apesar das críticas que foram feitas.

"O Rio protagonizou Jogos Olímpicos icônicos e todos os brasileiros são ótimos anfitriões", enfatizou. A opinião do presidente do COI ao final dos Jogos é sempre muito aguardada, principalmente no caso do Rio de Janeiro, devido à situação política e financeira do país.

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"Estes são Jogos Olímpicos icônicos em muitos aspectos", disse ele, destacando os muitos recordes registrados e realizações como a de Kosovo ao ganhar uma medalha de ouro em sua primeira Olimpíada. "Ficou demonstrado que é possível organizar Jogos Olímpicos em países que não estão no topo do ranking do PIB", acrescentou. Ele disse ainda que foi bom para o Jogos ver a "realidade social" no Rio, uma cidade marcada por crimes violentos e grandes disparidades de rendas.

Um monumento em memória dos esportistas mortos durantes os Jogos Olímpicos, incluindo as 11 vítimas do ataque ocorrido em Munique-1972, foi inaugurado nesta quarta-feira (3) na Vila Olímpica do Rio pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach.

O monumento, que conta uma pedra das ruínas de Olímpia - casa dos Jogos - é dedicado, sobretudo, às vítimas de Munique, em um ataque planejado pelo grupo palestino Setembro Negro. Na presença de atletas israelenses e alemães, o presidente Bach listou os nomes dos 11 reféns assassinados, entre eles diversos israelenses, antes de fazer um minuto de silêncio.

"Os Jogos Olímpicos sempre foram uma afirmação da vida. Que esta comemoração seja uma afirmação de suas vidas", declarou Bach, junto de duas viúvas das vítimas israelenses de Munique.

"É um momento incrivelmente importante", testemunhou Ankie Spitzen, viúva do ex-treinador da equipe israelense em Munique. "Esperamos 44 anos por este momento. Temos lutado por sua memória e o reconhecimento de que nossos entes queridos brutalmente assassinados em Munique pertencem de verdade à família olímpica", acrescentou.

"O presidente Bach pronunciou seus nomes e guardou esse minuto de silêncio. Não consigo descrever minha emoção", disse. "É um momento histórico e agradeço ao presidente Bach", falou Ilana Romano, viúva do levantador de peso, Yossef Romano, um dos primeiros reféns assassinados.

Bach também pronunciou o nome de Nodar Kumaritashvili, lutador da Geórgia que morreu acidentalmente durante as provas dos Jogos Olímpicos de Vancouver em 2010.

O presidente do COI, Thomas Bach, garantiu neste domingo que as águas da Baía da Guanabara estão "dentro dos padrões" da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo ele, quatro testes estão sendo realizados a cada dia por técnicos em um dos palcos da Olimpíada do Rio.

"Esses exames mostram que está dentro dos padrões da OMS", disse. Segundo Bach, medidas ainda estão sendo tomadas para retirar diariamente o lixo. Um dos pontos de maior polêmica na preparação do evento, a despoluição da baía havia sido uma das promessas do legado dos Jogos. A ideia original em 2009 era de que, em 2016, a baía estaria limpa.

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Bach, porém, insiste que a Olimpíada deixará um legado para a cidade. "Esse legado está ganhando forma", afirmou. Segundo ele, 300 mil pessoas por dia poderão se beneficiar apenas do metrô, aberto nesta semana.

O presidente do COI ainda voltou a demonstrar apoio aos organizadores brasileiros no que se refere à segurança. Desde o início da operação especial no Rio, pelo menos três incidentes importantes de violência na cidade foram registrados.

"Temos confiança total nas autoridades brasileiras sobre segurança e estamos em contato com eles", disse. "Temos informes regulares. O COI está levando em consideração as medidas para a segurança olímpica. Mas o que vemos é que podemos ter confiança total", completou.

A ex-campeã olímpica alemã da patinação de velocidade Claudia Pechstein se juntou, nesta quarta-feira (27), aos muitos críticos de Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), após o dirigente decidir não suspender o comitê olímpico russo dos Jogos do Rio-2016. "Para mim, Bach pode ser comprado politicamente", declarou Pechstein, vencedora de cinco medalhas de ouro em Jogos Olímpicos entre 1994 e 2006, à agência SID, filial da AFP.

"Ele mente ao mundo quando afirma publicamente que é preciso respeitar a presunção de inocência de todos os atletas", argumentou a atleta, suspensa por dois anos em 2009 por anomalias em seu passaporte biológico. "No meu caso, nunca houve presunção de inocência", afirmou a patinadora, que sempre contestou a suspensão, afirmando, apoiada por médicos, que as anomalias eram produto de uma doença congênita. "Fui condenada sem qualquer justificativa, sem qualquer prova, simplesmente em função de um cálculo de probabilidade absurdo", garantiu.

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Ao classificar de "covarde" a decisão do COI de não excluir toda a delegação russa, Pechstein se juntou a outros atletas alemães que expressaram sua ira contra o atual presidente da entidade olímpica. Bach "faz parte do sistema de doping", declarou o campeão olímpico do lançamento de disco Robert Harting, na terça-feira. "Eu entendo sua reação (de Harting). Às vezes podemos ter vergonhar de fazer parte de um sistema como esse", declarou por sua vez Thomas Rohler, especialista do lançamento de dardo.

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