Tópicos | Times Higher Education (THE)

Entre 92 países, o Brasil é o 7º com as melhores universidades do mundo. O dado está disponível em pesquisa rezalizada pela Times Higher Education (THE), uma revista britânica especializada em educação, que divulga anualmente rankings universitários do mundo. Na lista de 2019, o Brasil saiu da nona posição para a sétima com 46 universidades públicas mais bem avaliadas. A Universidade de São Paulo (USP) ocupa, pelo terceiro ano consecutivo, o primeiro lugar da lista dentre as brasileiras.

Para a conclusão do estudo, foram observadas 1.396 universidades em 92 países, incluindo os Estados Unidos, Inglaterra, Canadá, Holanda, Austrália, Alemanha, França e Chile. O processo de avaliação das instituições é baseado em seis critérios principais. São eles: qualidade de ensino, ambiente estudantil, número de professores doutores, bem como os docentes mais premiados, reputação, número de publicações de pesquisa, receita da indústria por transferência de conhecimento e visibilidade internacional.

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No ano passado, o Brasil tinha na lista 35 instituições de educação superior públicas. Este ano, houve o acréscimo da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Universidade Federal de Alagoas (UFA), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MINAS), Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC).

Mesmo com o aumento da participação das faculdades públicas do Brasil no ranking mundial, país está longe de alcançar as primeiras posições. A Grã-Bretanha, por exemplo, ocupa o 1º lugar na pesquisa com a Universidade de Oxford, em seguida está os Estados Unidos, que só nas 10 primeiras, têm sete universidades.

Brasil é resistente às crises orçamentárias

Em 2019, a educação superior sofreu cortes avaliados em R$ 3,2 bilhões, que afetaram universidades em todo o país. Ao total, foram retirados R$ 112 milhões da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a maior universidade do Brasil. No ranking, a instituição caiu na posição do mundial: caiu mais de 200 postos, agora ocupando o bloco das 800 melhores.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está entre as melhores instituições de ensino superior da América Latina. De acordo com o ranking do Times Higher Education (THE) na América Latina 2019, divulgado nesta quarta-feira (19), a UFPE ficou no 16º lugar no Brasil e 29º lugar geral, com a nota 66,4, entre as 150 instituições avaliadas. Do total, 52 universidades presentes na pesquisa são brasileiras.

Já no QS World University Rankings 2020, a UFPE ocupa a 18ª colocação entre as 19 instituições brasileiras que figuram neste ranking global, com 1.001 avaliadas. No levantamento, a Universidade encontra-se no intervalo entre as colocações 801ª a 1000ª. Essa posição foi ocupada com base em nove quesitos. Entre eles, está a reputação acadêmica das instituições, com base no relato de 94 mil acadêmicos. Também é avaliado o número de citações das universidades em pesquisas científicas de acordo com o número total de docentes. 

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Já no ranking do THE América Latina 2019, que lista as melhores universidades da América Latina e do Caribe, analisou 13 requisitos. Para obter a pontuação de 66,4, a UFPE alcançou 90,0 em Ensino (ambiente de aprendizagem); 73,4 em Pesquisa (volume, renda e reputação); 41,9 em Renda da indústria (transferência de conhecimento); 38,7 em Citações (influência da pesquisa); e 23,4 em Perspectiva internacional (pessoal, estudantes e pesquisa).

No QS World University Rankings 2020, as universidades brasileiras com melhores colocações foram a Universidade de São Paulo (USP), em 116º lugar, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no 214º lugar, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 358º lugar, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), no 439º lugar e Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), em 482º lugar.

No THE América Latina 2019, a Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Chile ocupou o 1º lugar. A USP segue em 2º lugar. Já Unicamp está em 3º lugar. A PUC-Rio fica no 4º lugar; a Unifesp, em 6º; a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 8º e a Unesp, em 10º lugar.

Em 2019, a UFPE ocupava a 21ª posição entre as 22 brasileiras avaliadas no QS World University Ranking 2019. Já no THE América Latina, havia ficado em 17º lugar entre as brasileiras e em 35º lugar geral, com nota 60,5.

A Universidade de São Paulo (USP) piorou sua colocação na edição 2016 do ranking de reputação acadêmica da revista Times Higher Education (THE), uma das principais referências do mundo em medição de qualidade do ensino superior. A USP, única instituição da América Latina entre as cem do ranking, caiu da faixa 51-60 para a 91-100 em relação ao ano passado.

Na lista, as universidades são mencionadas por posição até o 50º lugar e, a partir daí, enquadradas em grupos de dez até a 100ª posição. O ranking existe desde 2011 e a USP foi inserida na relação em 2012. A Universidade Harvard, nos Estados Unidos, repetiu o primeiro lugar, que conquistou em todas as edições do ranking. Os Estados Unidos são o país com maior número de universidades incluídas: 43. O segundo lugar ficou com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts e o terceiro com a Universidade de Stanford.

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As instituições americanas e britânicas dominam o topo. Em quarto e quinto lugares estão as Universidades de Cambridge e de Oxford, no Reino Unido. As exceções nas 20 primeiras colocações são a Universidade de Tóquio (Japão), em 12º lugar, a Universidade Tsinghua (China), na 18ª posição e o Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (Suíça), em 19º lugar. No ranking completo, aparecem 18 países. Em 2015 apareciam 21, mas México, Finlândia e Dinamarca não têm representantes neste ano.

Avaliação

Para medir a reputação das instituições, o ranking considera aspectos como participação em projetos internacionais de pesquisa e capacidade para atrair professores e alunos estrangeiros. O resultado final foi produzido com base em 10.323 respostas dadas por especialistas de 133 países, coletadas entre janeiro e março.

De acordo com o editor dos rankings do THE, Phill Baty, a lista mostra que há "seis universidades de marca global firmemente entrincheiradas em um grupo de elite" desde que o ranking de reputação foi criado. "A reputação é a moeda global da educação superior. O conceito pode ser subjetivo, pode nem sempre ser justo, mas tem profunda importância", disse Baty.

Segundo ele, apesar de não haver novidades no predomínio das universidades do grupo de elite, o ranking mostra que houve progressos nas universidades da China, de Hong Kong, do Japão e da Coreia do Sul. "Agora temos uma universidade chinesa entre as 20 melhores do mundo pela primeira vez e uma outra logo atrás, entre as 30 melhores", afirmou Baty.

Os países asiáticos, que tinham dez universidades entre as cem melhores em 2015, agora somam 17 instituições.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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