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A pedido do Ministério Público Federal (MPF), o juiz substituto João Paulo Abe, da 4ª Vara Federal de Palmas (TO), ampliou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-governador de Tocantins, Marcelo Miranda (MDB), bem como de seu pai, José Edmar Brito Miranda, e de seu irmão, Brito Miranda Júnior. Os três foram presos esta manhã, em caráter preventivo, por suspeita de integrar uma organização criminosa supostamente envolvida com corrupção, peculato, fraudes em licitações e outros crimes.

Além de expedir três mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão de documentos em endereços residenciais e comerciais ligados aos suspeitos, o magistrado determinou a ampliação da quebra dos sigilos fiscal e bancário já determinado em outras fases das investigações. Com isso, o juiz estendeu o período a ser analisado, que compreenderá todas as movimentações feitas entre janeiro de 2005 e agosto de 2019.

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Para o MPF, a investigação sobre as contas bancárias dos três integrantes da família Miranda, bem como de empresas suspeitas de ligação com o suposto esquema criminoso investigado em conjunto com a Polícia Federal (PF) e com a Receita Federal, é necessário para “ratificar os indícios de lavagem de capitais, cuja continuidade perduraria até os dias de hoje”, mesmo com as investigações já tendo se tornado públicas há tempos.

“A documentação que embasa o pedido teve por fundamento os elementos de convicção reunidos a partir da celebração de termos de colaboração premiada homologados pelo Superior Tribunal de Justiça e pelo Supremo Tribunal Federal, instruídos por diversos outros documentos de corroboração, que tornaram clara a percepção de vantagens indevidas da ordem de centenas de milhões de reais”, justifica o juiz antes de mencionar a “sofisticação e a blindagem patrimonial do grupo”, suspeito de “adotar sofisticados esquemas de lavagem de capitais”.

Em sua decisão, Abe também decreta o afastamento do sigilo bancário e fiscal da Construtora Construarte Eireli; de Guilherme Costa de Oliveira e de Luciano Carvalho Rocha. Segundo o MPF, Marcelo Miranda, seu pai e seu irmão fundaram a construtora e a registraram em nome de Oliveira, cuja “vida modesta não condiz com a rotina formal de empresário sob cuja responsabilidade teriam sido assinados contratos de até R$ 4 milhões, apenas [durante] 2016”. Para o MPF, Oliveira não passa de um “laranja” no esquema montado pelos integrantes da família Miranda – que, segundo a PF, usaram de sua influência política para “aparelhar o estado, mediante a ocupação de cargos comissionados estratégicos para a atuação da organização criminosa”.

Na decisão, o juiz ainda comenta que a Construarte era administrada por Luciano Carvalho Rocha, “provável laranja de Marcelo Miranda também na empresa WTE Engenharia”, outra das empresas que já vinham sendo investigadas e contra as quais o magistrado ampliou o afastamento do sigilo fiscal e bancário.

O juiz federal também determina que a Unidade de Inteligência Financeira (antigo Coaf), do Banco Central, verifique e aponte quaisquer operações suspeitas nas contas dos investigados entre janeiro de 2005 e 13 de agosto deste ano. E autoriza o compartilhamento de informações entre os vários órgãos que acompanham as investigações para que possam “instruir ação penal”.

A reportagem não conseguiu contato com os advogados de Marcelo Miranda, de seu pai e de seu irmão, bem como dos demais investigados. Por telefone, uma parente do ex-governador afirmou que, até as 13h30, a família não tinha tido acesso ao processo e às razões da prisão.

Casada com Marcelo Miranda, a deputada federal Dulce Miranda, que não está sendo investigada, não se manifestou sobre a prisão de seu marido na Operação 12º Trabalho, um desdobramento de outras investigações que, segundo a PF, já obtiveram indícios de que os suspeitos integram uma organização criminosa responsável por causar um prejuízo de mais de R$ 300 milhões aos cofres públicos. O ex-governador foi detido no apartamento funcional ocupado pela parlamentar, em Brasília.

 

Se dependesse de José Wilson Siqueira Campos, o Siqueirão, um homem de pouco mais de 1,50 metro de altura, que completa 91 anos no próximo mês, a bandeira brasileira teria 50 estrelas. O político que fez greve de fome na Constituinte de 1988 para forçar o desmembramento do norte de Goiás e se tornou quatro vezes governador do Tocantins, assumiu, na semana passada, uma cadeira no Senado com um discurso em defesa de novos Estados. Ele entra na vaga como suplente do titular Eduardo Gomes (MDB), que se licenciou num acordo político para uma homenagem a um dos últimos coronéis da era desenvolvimentista.

O discurso de posse na terça-feira (16) de Siqueira Campos foi assistido por representantes da "nova política", como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). "Nós temos que criar mais, para ser razoável, três Estados, para fazermos 30", pregou o mais velho político em atividade no plenário. "É pouco, é pouco! Agora, o ideal é ter 50 Estados."

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Pelo acordo, Gomes vai ocupar por alguns meses uma secretaria no governo do Tocantins, administrado por Mauro Carlesse, do DEM. Siqueira Campos vai faturar R$ 33 mil por ajuda de custo para assumir o mandato e o mesmo valor a cada mês que durar a homenagem, valor correspondente ao salário de um senador.

Com ajuda de enfermeiros, Siqueira Campos circulou pelo Senado. "Vou aprender com ele", disse o senador Jorge Kajuru (PSB-GO). A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) não compareceu, mas parabenizou no Twitter o "Siquerido do coração do Tocantins".

Nascido no Crato no tempo de Padre Cícero, Siqueira Campos chegou a Colinas (GO), hoje Colinas do Tocantins, onde começou a vida política. Em 1965, foi eleito vereador e depois engatou cinco mandatos de deputado federal (Arena, PDS e PFL) - passou ainda por PL e PSDB até chegar ao DEM.

Na Câmara, colecionou polêmicas. Em 1977, liderou o Grupo de Ação Parlamentar (GAP), que defendia a candidatura à Presidência do então ministro do Exército, Sylvio Frota. Na redemocratização, trocou ataques com o senador Jarbas Passarinho, então líder do PSD, a quem acusou de pertencer ao comunismo. Passarinho respondeu que Siqueira Campos era "insignificante" e não existia na "geografia" de suas "preocupações". Nos estertores do regime, defendeu no Colégio Eleitoral Paulo Maluf na disputa com Tancredo Neves.

'Saudade'

A Assembleia Constituinte foi a virada. Siqueira Campos apoiou Ulysses Guimarães, Humberto Lucena, Fernando Henrique Cardoso e Mario Covas em troca de assinaturas para desmembrar Goiás. "Eu ando meio adoentado, mas, se estivesse em minha saúde plena, estaria do mesmo jeito: emocionado e cheio de saudades, especialmente de Ulysses Guimarães e Humberto Lucena", disse, com dificuldades. "Eles foram os fortes que me ajudaram na luta pela criação do Estado do Tocantins."

'Siqueirismo'

Incluído na Região Norte para ganhar recursos de fundos da Amazônia, o Estado nasceu com 1,3 milhão de habitantes - hoje, chega a 1,5 milhão e praticamente dependente do governo federal. Na primeira eleição, Siqueira Campos foi eleito governador pelo PDC.

Fã de Juscelino Kubitschek, Siqueira Campos contratou Oscar Niemeyer para desenhar Palmas. Numa versão do cerrado do "carlismo" e do "sarneysismo", o "siqueirismo" ajeitou parentes e aliados em todas as esferas da administração pública. Siqueira Campos ganhou fama de "criador do Tocantins" e "pai do povo" com um discurso que misturava trechos bíblicos, nacionalismo e defesa do asfalto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um homem foi encontrado morto com a cabeça presa em uma janela de casa em Araguaína, no Tocantins, na manhã desta segunda-feira (29). A suspeita é que o homem estivesse tentando invadir a residência. Ele estava com o corpo no quintal e a cabeça para o lado de dentro do imóvel. As informações do portal de notícias Último Segundo.

O corpo do suspeito foi encontrado pelo proprietário da casa, por volta das 7h. O dono da residência acredita que o suspeito tenha tentado entrar no local para cometer um furto, mas ficado preso no vidro por ser muito estreito.

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A Polícia Militar (PM) acredita que o indivíduo tenha se apoiado em dois tijolos para subir a janela, mas eles teriam se deslocado, deixando o homem preso. O suspeito seria usuário de drogas.

 

Uma situação de violência envolveu políticos do município de São Bento do Tocantins, na Região do Bico do Papagaio, na noite dessa terça-feira (9). Segundo a Polícia Civil, o prefeito efetuou disparos contra a casa de um vereador, onde estava seus dois filhos, de três e sete anos, a sogra e uma cunhada. Ninguém ficou ferido.

O prefeito Ronaldo Parente (PSB) e o vereador Adelsim do Povo (PP) já tinham uma desavença e antes dos disparos trocaram ofensas em um grupo de WhatsApp. "Mandaram em um grupo dizendo que ele é 'campeão de obras', mas eu falei que não tinha nada de campeão de obras, que ele é campeão de mentiras. Aí ele começou a mandar áudios me chamando de moleque e chamando para brigar. Eu também mandei áudios e ficou aquela coisa", revelou Adelsim ao G1. De acordo com testemunhas, Ronaldo chegou na casa de parlamentar - que não estava no local - em uma caminhonete e efetuou os disparos, que atingiram apenas janelas e móveis.

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O vereador apontou que a represália foi devido à oposição que faz à gestão do prefeito. "Faço cobranças, vídeos mostrando a situação da cidade. Fiz um falando das condições da feira, que está abandonada, e de uma obra de drenagem feita na rua principal da cidade, mas que está alagando outro setor. Minhas cobranças são sempre em relação à melhoria da cidade. Mas ele zangou”, explicou.

O delegado regional de Araguatins solicitou uma perícia na residência e um inquérito foi aberto. O advogado do político do PSB informou à Secretária de Segurança Pública (SSP) que seu cliente se apresentará ainda na manhã desta quarta-feira (10).

O Centro Acadêmico de Terapia Ocupacional (CATO) realizou na sexta-feira (19) o evento “Dez anos de Terapia Ocupacional na UNAMA”, no campus Alcindo Cacela, em Belém. Durante o evento foram oferecidos minicursos, palestras e rodas de conversas sobre avanços no curso.

 Para a estudante Jéssica Maia, 21 anos, os minicursos dão a oportunidade para o estudante se aperfeiçoar, aprender mais sobre os protocolos, avaliações e meios de intervenção. “Aqui, as nossas conversas mostraram a perspectiva da terapia ocupacional, como ela era antes. Assim como a evolução do curso, as residências e tudo em que podemos atuar agora”, disse a estudante do último semestre do curso de Terapia Ocupacional.

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Um dos assuntos abordados foi a saúde mental dos acadêmicos de Terapia Ocupacional, face às dificuldades que os alunos podem encontrar e o adoecimento ocasionado por ansiedade, depressão e síndrome do pânico. 

Segundo Mayra Araújo, presidente do CATO, o objetivo do evento é comemorar os dez anos da implantação do curso na UNAMA. No entanto, ao mesmo tempo que trabalhava a ideia de homenagear a data, desejava chamar a atenção dos atuais alunos. Além disso, Mayra falou da presença das gerações de profissionais de Terapia Ocupacional que ajudou a analisar e entender as mudanças que ocorreram nestes dez anos.

Para o estudante Odair Júnior, 23 anos, que cursa o último semestre de Terapia Ocupacional, o profissional da área deve olhar para as singularidades do ser humano, entendendo o contexto socioeconômico, bio-sócio espiritual e o modo como as pessoas lidam com os problemas e adversidades. “A nossa visão com relação a isso é que precisamos debater e a partir desse ponto buscar estratégias para que mudanças ocorram”, disse Odair, que está desenvolvendo seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) sobre o adoecimento mental dos estudantes.

Tônia Pena, uma das elaboradoras do plano pedagógico e implantadoras do curso de Terapia Ocupacional na UNAMA, diz que sente gratidão pelo curso estar firme e forte e por ter todos os seus ex-alunos empregados, com méritos, fazendo mestrado e doutorado. “Quando nós iniciamos a implantação do curso, muitas pessoa diziam ‘esse curso não vai adiante, esse curso não vai ser firmado, porque é uma profissão que ninguém conhece ainda, uma profissão que ninguém acredita’, mas pelo contrário, nós já sabíamos que ia ter perspectiva de crescimento profissional, ético e principalmente no número de vagas em concursos públicos”, explicou.

Tônia, ao falar sobre a saúde mental dos alunos, disse que o professor consegue perceber quando o aluno está diferente, está faltando muito, abatido e que ela põe em prática os seus cinco Hs que são harmonia, humanização, honestidade, humor e humildade.

Para a presidente do Centro Acadêmico de Terapia Ocupacional, o objetivo do evento foi alcançado porque obteve a colaboração de todos os acadêmicos na organização da comemoração dos dez anos do curso. “É muito relevante para nós vermos a participação dos alunos e que eles se interessaram pela nossa proposta. Então, acredito que nós, como acadêmicos também, atingimos sim esse objetivo principal”, disse a presidente do CATO.

Por Wesley Lima.

Fotos: Juan Ribeiro e Amanda Lima.

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Um caixão que estava sendo transportado dentro de um carro funerário caiu no meio da avenida Filadélfia, em Araguaína, no norte do Tocantins. Segundo a Polícia Militar, havia uma pessoa morta dentro da estrutura. O incidente aconteceu na madrugada desta sexta-feira (12) após o veículo passar por um quebra-molas e a porta traseira abrir.

Ainda de acordo com a Polícia Militar, o motorista do veículo não percebeu o caso e seguiu o trajeto. O incidente foi notado pelos parentes da falecida, que estavam seguindo o carro funerário. Eles tentaram avisar ao condutor, mas ele não percebeu.

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A PM informou que o corpo estava sendo levado de Araguaína para o município de Filadélfia, a 100 quilômetros de distância. A corporação auxiliou os parentes até a funerária enviar outro veículo para recolher o caixão.

Por 3 votos a 1, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (11) arquivar inquérito aberto para investigar a senadora Kátia Abreu (PDT-TO) pelo suposto recebimento de recursos não contabilizados na campanha eleitoral de 2014. O pedido de arquivamento foi feito pela defesa da parlamentar.

A investigação foi aberta em abril de 2017, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), com base em depoimentos de delação premiada de ex-diretores da empresa Odebrecht. De acordo com os relatos, teriam sido recebidos na campanha R$ 500 mil.

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No julgamento, o relator do caso, ministro Gilmar Mendes, votou pelo arquivamento das investigações, por entender que a apuração não avançou até o momento e está baseada "em informações contraditórias dos delatores".

"Após 15 meses não se conseguiu reunir indícios minimamente suficientes, considerando excesso de prazo, sem elementos mínimos", disse Mendes.

O voto de Gilmar Mendes foi acompanhado pelos ministros Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli. Edson Fachin votou contra o arquivamento. Celso de Mello não participou da sessão.

Durante o julgamento, o subprocurador da República Juliano Baiochi, representante do Ministério Público Federal (MPF), disse que o caso não pode ser arquivado porque há diligências pendentes, como uma perícia no sistema de informática Drousys, usado pela empreiteira para registrar os pagamentos supostamente irregulares a políticos.

Kátia Abreu é candidata a vice-presidente na chapa de Ciro Gomes (PDT).

O juiz federal João Paulo Abe, da 4ª Vara Federal de Palmas, condenou o ex-governador do Tocantins Marcelo Miranda a 13 anos e nove meses de prisão por peculato e fraude à licitação. Miranda foi acusado pela contratação ilícita da OSCIP Brasil para gerir os hospitais estaduais nos anos de 2003 e 2004.

O juiz aplicou ainda uma multa de R$ 135.042,19 a Marcelo Miranda pelo crime de dispensa indevida de licitação. João Paulo Abe decretou o regime inicial fechado para o cumprimento da pena.

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A denúncia apontou que a OSCIP Brasil foi contratada por meio de um Termo de Parceria, firmado em 27 de agosto de 2003 para "prestar auxílio" à Secretaria de Saúde do Estado do Tocantins, na gestão do sistema de saúde estadual, que tinha na época 14 hospitais.

"Pelo 'auxílio', a instituição recebeu a contrapartida mensal de R$ 300 mil e, em razão do termo de parceria firmado, foram postos sob sua administração, nada menos do que R$ 14,4 milhões, direcionados para empresas várias, sem licitação, e sem os controles inerentes ao regime de dispêndio de recursos públicos", relatou o juiz na sentença.

A acusação do Ministério Público Federal ainda apontou um desvio de dinheiro público em razão do não cumprimento dos termos da parceria e de sucessivas contratações entre o Estado e a OSCIP em um total de R$ 23.130.328,13. O valor teria sido repassado em pouco mais de sete meses de vigência dos acordos, em valores de 2003.

"Devidamente atualizados, ultrapassam a impressionante quantia de R$ 108 milhões", anotou o magistrado.

A Justiça aceitou a denúncia em 2014. Em 4 de agosto de 2016 foi determinada a suspensão do feito até o final do mandato do então governador do Tocantins. Com a mudança de entendimento do Supremo Tribunal Federal, sobre a necessidade de autorização da Assembleia Legislativa para o recebimento de denúncias e instauração de ações penais contra Governadores de Estado, o processo voltou a tramitar em 17 de maio de 2017.

Marcelo Miranda foi cassado em março deste ano. Com a cassação do mandato, o processo foi remetido à primeira instância.

Em alegações finais, Marcelo Miranda afirmou que não havia provas de que ele havia determinado a contratação da OSCIP Brasil. O ex-governador alegou "que a ordem de contratação que emitiu se deu apenas com viés político, mantidas as formalidades legais e responsabilidades administrativas do ordenador de despesas".

Na sentença, o juiz afirmou que "as irregularidades tiveram início na escolha da OSCIP Brasil, que se deu de forma deliberada pelo réu Marcelo de Carvalho Miranda, então governador do Estado do Tocantins".

"A OSCIP Brasil não detinha experiência alguma na área de gestão de saúde, e apresentava em seu portfólio, naquele momento, o desenvolvimento de apenas um projeto para o Banco do Estado do Espírito Santo", observou o magistrado.

Para o magistrado, "é impossível, como pretende a defesa, dissociar a contratação da OSCIP Brasil para a gestão da rede hospitalar estadual, da determinação expressa do Governador do Estado do Tocantins, Marcelo Miranda".

"É possível concluir que o acusado Marcelo de Carvalho Miranda, em conluio com os demais acusados do feito originário, concorreu decisivamente para a dispensa indevida de licitação, que resultou na perniciosa terceirização de serviços hospitalares à OSCIP Brasil, em evidente prejuízo aos cofres do Estado e, por conseguinte, à combalida infraestrutura de saúde do Estado do Tocantins", assinalou o juiz.

"Causa espécie o evidente empenho do réu Marcelo de Miranda, não apenas em indicar, como em determinar a contratação de uma instituição que, além de não deter qualquer experiência na área de gestão hospitalar, passou a gerir cifras milionárias sem qualquer controle do aparato Estatal."

Defesa

A reportagem tentou contato com a defesa do ex-governador Marcelo Miranda, mas ainda não obteve retorno.

A Polícia Federal apreendeu nesta quinta-feira, 12, uma aeronave com aproximadamente 300 quilos de cocaína, nas proximidades de Formoso do Araguaia, região sul do Tocantins. A ação teve apoio das Polícias Militares de Tocantins, Goiás e Mato Grosso e prendeu em flagrante dois pilotos.

Em nota, a PF no Tocantins afirmou que, após denuncia anônima, agentes dos três estados passaram a trocar informações e conseguiram localizar a aeronave em um aeroporto improvisado, conhecido na região como "campo de aviação" ou "campo de pouso", na zona rural de Formoso de Araguaia.

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A Federal suspeita que o monomotor tenha passado pela fronteira com a Bolívia, pois "a autonomia desse tipo de aeronave não é muito grande".

"Hoje logo cedo o helicóptero e policiais do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer/TO) foi disponibilizado para levar os agentes até Formoso. Outros policiais já estavam na região para fazer o flagrante, uma vez que não era possível precisar nem o dia exato nem o local onde a aeronave pousaria", informou a PF.

Os dois pilotos e a droga foram levados para a sede da PF em Palmas. Após interrogatório, ambos serão transferidos à Casa de Prisão Provisória, CPP, de Palmas, e ficarão à disposição da Justiça. Os presos responderão por tráfico internacional de drogas.

Esta é a segunda grande apreensão de cocaína realizada em Formoso do Araguaia. Em 2017, foram encontrados outros quase 300 quilos da droga nas proximidades de uma pista de pouso de uma fazenda. Na época, um homem foi preso por tráfico de drogas suspeito de ter alugado a área para o embarque da droga.

O governador interino e presidente da Assembleia do Tocantins, Mauro Carlesse (PHS), foi eleito neste domingo, 24, governador do Estado no segundo turno das eleições suplementares. Com 100% das urnas apuradas, Carlesse obteve 368.553 votos (75,14% dos votos válidos), contra 121.908 votos (24,86% dos votos válidos) do segundo colocado, Vicentinho Alves (PR).

No primeiro turno, realizado no dia 3 de junho, Carlesse e Alves somaram juntos 302 mil votos e a abstenção superou 305 mil. No segundo turno foram 355.032 eleitores ausentes, 17.209 votos brancos e 155.627 nulos, contra pouco mais de 490 mil votos para o governador eleito e Vicentinho.

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A disputa fora de época ocorre em decorrência da cassação do então governador Marcelo Miranda (MDB) e da vice Claudia Lelis (PV) por uso de caixa 2 no pleito de 2014. Em março, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a realização de eleições suplementares.

Nas redes sociais, Carlesse agradeceu o apoio dos eleitores. "Prometo honrar cada voto recebido e farei uma gestão que orgulhará a todos tocantinenses", escreveu. O governador eleito fica no cargo até 31 de dezembro.

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO), 13 urnas precisaram ser trocadas em todo o Estado e não houve nenhuma ocorrência de crime eleitoral. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra um motorista de caminhão-cegonha sendo agredido por caminhoneiros. O caso aconteceu na tarde da terça-feira (29) na BR-153, em Miranorte, região central do Tocantins. O motorista tentava passar pela rodovia, quando foi obrigado a parar.

O homem foi agredido com socos e teve a roupa rasgada. Ele também foi retirado da cabine do caminhão à força. O veículo que ele dirigia e mais dois que estavam sendo transportados foram danificados. Uma mangueira do caminhão cegonha foi cortada. A Polícia Militar do Tocantins informou que os suspeitos da agressão foram levados para a delegacia.

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Em nota, a Sada Transportes, proprietária do caminhão cegonha, informou que o motorista recebeu informações de que a greve havia terminado e, por isso, seguiu viagem. Disse, também, que o homem "está sendo assistido pela empresa, que determinou que ele fizesse um boletim de ocorrência e se submetesse a um exame de corpo de delito". A Sada afirmou, ainda, que antes de o caminhão retornar para Minas Gerais passará por vistoria do Corpo de Bombeiros e por uma perícia para avaliação de todos os danos causados pelo ato de vandalismo.

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Após o presidente do Clube dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar de Pernambuco, coronel Josué Limeira, barrar um ato no local em prol da pré-candidatura da vereadora Marília Arraes (PT) ao Governo de Pernambuco e em defesa do ex-presidente Lula, no próximo domingo (20), o evento acontecerá no Clube Internacional do Recife, no bairro da Madalena. 

De acordo com o PT de Pernambuco, um dos argumentos utilizados pelo coronel é de que o evento seria realizado para apoiar Lula, que seria “um criminoso condenado em todas as instâncias”. Apesar de todo o constrangimento, a legenda parece não ter se abalado. O novo texto do convite, no qual aparece Marília Arraes ao lado de Lula, ressalta que o encontro também terá como objetivo continuar a luta “pela liberdade do ex-presidente Lula e pelo direito de nosso maior líder político disputar a eleição à Presidência da República”. 

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Desde meados do ano passado, a neta do ex-governador Miguel Arraes vem afirmando que está “disposta” a enfrentar o desafio de disputar o cargo de governadora. “Quando a gente é militante e escolhe um partido devido à convergência ideológica que a gente tem com o partido, a gente tem que estar disposto a encarar qualquer missão”, chegou a dizer em entrevista ao LeiaJá

Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou na noite desta terça-feira, 17, os embargos de declaração opostos pela defesa do governador Tocantins, Marcelo Miranda (MDB), e de sua vice, Cláudia Lelis (PV), que haviam recorrido de decisão da Corte Eleitoral que havia determinado a cassação dos dois. Os dois são acusados de poder político e econômico e arrecadação e gastos ilícitos de recursos na campanha de 2014.

"Foram apresentados os embargos de declaração com a finalidade de discutir o conjunto probatório. (...) De sorte que declaro desprovidos os embargos declaratórios de Marcelo Miranda", disse o presidente do TSE, ministro Luiz Fux, que foi acompanhado pelos colegas.

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No dia 5 de abril, o ministro Gilmar Mendes, do STF, suspendeu a decisão do TSE até a Corte Eleitoral publicar o acórdão de julgamento dos embargos de declaração lá opostos. Segundo a assessoria do TSE, não há previsão para publicação do acórdão.

Por 5 a 2, o TSE cassou Miranda e sua vice no dia 22 de março. Também por maioria (4 a 3), os ministros determinaram a execução imediata da decisão.

O Ministério Público afirma ter ocorrido uso de recursos ilegais na campanha no Tocantins, demonstrado pela apreensão de R$ 500 mil em uma mochila e material publicitário em um avião, pela Polícia Civil de Goiás, e pela simulação de contratos para justificar movimentação de recursos.

A senadora Kátia Abreu (TO) vai se filiar ao PDT no dia 2 de abril, em Palmas, com a presença do pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes e do presidente nacional do partido, Carlos Lupi. Ela tem intenção de se candidatar ao governo do Tocantins.

Em novembro do ano passado, o Conselho de Ética do MDB decidiu expulsar a senadora do partido por sua postura crítica ao governo de Michel Temer e por atuar de forma contrária às orientações do Palácio do Planalto no Senado. Desde então ela estava sem legenda.

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Após a expulsão, Kátia afirmou que o conselho do MDB optou por retirá-la da legenda por não ter feito "concessão à ética na política" e "dizer não a cargos, privilégios ou regalias do poder".

Em Araguaína, Tocantins, na tentativa de fugir da Polícia Militar, dois adolescentes acabaram roubando a bicicleta de uma criança que brincava na rua. Os menores, de 17 e 15 anos, haviam roubado a bolsa de uma mulher e, por conta disso, acabaram sendo perseguidos por moradores da localidade. A dupla tentou inicialmente fugir numa moto- que era roubada - mas acabaram caindo da "cinquentinha" e, após a queda, teriam tentado continuar a fuga na bicicleta.

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Segundo informado pela TV Anhanguera, a Polícia  Militar acabou capturando os dois menores e mais um adulto, de 20 anos, que estava na casa de um dos meninos de 17 e 15 anos, onde foram encontrados outros produtos roubados como celulares e televisão. Vítimas de outros três asaltos praticados pelos garotos acabaram reconhecendo o trio como autores do acontecido. Todos os objetos foram recuperados e os adolescentes autuados por roubo, sendo o maior de idade preso por receptação.

Desempregado há um ano, contas e pensão alimentícia a pagar, Edvaldo de Mendonça Lira, de 36 anos, tomou a decisão de ir ao centro de Palmas, no Tocantins, com um cartaz de papelão para pedir emprego. "Estou precisando de um emprego! Alguém pode me ajudar?", dizia a mensagem.

O homem chamava atenção dos que paravam nos semáforos e teve a imagem compartilhada nas redes sociais. Na última quinta-feira (1), Edvaldo recebeu ligação de uma empresa de serviços terceirizados. Nesta segunda (5), ele começou a trabalhar como vigilante da Assembleia Legislativa de Palmas.

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"Sou grato à solidariedade dos palmenses e as pessoas que multiplicaram o meu grito silencioso", contou Edvaldo em uma entrevista ao G1. Ele afirma que não esperava tamanha repercussão e agradeceu a todos que o ajudaram a conquistar o cargo.

Natural do Recife, ele e a esposa foram para Palmas em busca de emprego. Por ser nordestino, Edvaldo aponta que sofreu preconceito por conta do sotaque. Foram diversos currículos distribuídos e muitas 'nãos' durante este tempo. A decisão de ir aos semáforos era a esperança para mudar o cenário no qual vivia ao lado da família.

No centro do município de Palmas, capital do Tocantins, um homem acabou morrendo em cima de um telhado quando estava fazendo a instalação de uma antena de tv por assinatura. A suspeita é que o técnico de instalação Welton Ferreira da Cruz, 27 anos, tenha sido eletrocutado quando estava fazendo o seu serviço. O caso aconteceu nesta última sexta-feira (23).

Segundo apurações da TV Anhanguera, a dona da casa onde o serviço estava sendo realizado informou que ouviu gritos no telhado. Em seguida, tentou falar com o homem mas ele não respondia.

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Os bombeiros foram acionados e o médico do SAMU acabou confirmando o falecimento do Welton. A causa do óbito ainda não foi confirmada; o Instituto Médico Legal será quem dará o diagnóstico final.

A Faculdade UNINASSAU Teresina, no estado do Tocatins, está oferecendo cerca de 30 cursos nas categorias de bacharelado, licenciatura e tecnólogo através da modalidade de Educação a Distância (EaD). De acordo com a instituição, os interessados em ingressar no ensino superior podem escolher entre os cursos de bacharelado em administração, ciências contábeis, arquitetura e urbanismo, enfermagem, engenharia, biomedicina, farmácia, fisioterapia, nutrição e ciências aeronáuticas.

As licenciaturas são em pedagogia, letras, ciências biológicas e educação física. E os cursos tecnólogos: gestão recursos humanos, de serviços jurídicos e notariais, publica, financeira, ambiental, hospitalar, de qualidade, logística, processos gerenciais, marketing, gastronomia e análise de desenvolvimento de sistemas. As graduações possuem flexibilidade nos horários e são reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC). Para se inscrever ou saber mais sobre as ofertas, acesse o site da UNINASSAU, e escolher o curso em EAD de sua preferência.

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A Procuradoria Geral do Estado de Tocantins divulgou o edital de um concurso público com 40 vagas e salários iniciais de até R$ 26.125 mil por mês para o cargo de procurador. Os candidatos devem, obrigatoriamente, ser advogados com aprovação no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Do total de vagas, 20 serão destinadas à formação de cadastro reserva e 5% são para pessoas com deficiência.

As inscrições serão abertas no dia 4 de janeiro de 2018 e devem ser feitas através do site da banca organizadora até o dia 31 de janeiro. Também é necessário realizar o pagamento de uma taxa no valor de R$ R$ 250. Os candidatos serão selecionados através de prova objetiva, provas dissertativas e avaliação de títulos. A primeira etapa está marcada para o dia 4 de março e o resultado final será divulgado em 29 de agosto.

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