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A pandemia da Covid-19 impactou a saúde global e causou a mais séria crise econômica dos últimos anos. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), só entre março e maio deste ano, mais de um milhão de postos de trabalho foram fechados no Brasil. O cenário também se apresenta prejudicial aos trabalhadores quando analisamos uma pesquisa realizada pela consultoria ‘Mercer’, que apontou o seguinte: 19% das empresas indicam redução de salário e da jornada de trabalho de seus funcionários.

Os efeitos da pandemia do novo coronavírus no mercado de trabalho brasileiro estão em pauta, nesta quarta-feira (15) em mais uma edição do programa “Quando passar”. O tema é “Das reduções salariais ao home office: qual será o destino do trabalhador brasileiro?”. Assista:

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Participam da live a procuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco, Débora Tito, a mestre em direito do trabalho Schamkypou Bezerra, além do secretário de Trabalho, Emprego e Qualificação do Estado, Alberes Lopes. A mediação é do jornalista Nathan Santos.

O ‘Quando passar... Como será o mundo após a pandemia?’ é uma idealização do LeiaJá em parceria com o projeto Vai Cair No Enem. O programa é exibido todas as quartas-feiras, às 16h30, no Youtube do LeiaJá.

Proposta - Os convidados do programa não apresentam “verdades absolutas” sobre a futura sociedade do período pós-pandemia, uma vez que há muitas dúvidas acerca de como os países se recuperarão das consequências causadas pela proliferação do vírus em diferentes áreas. Porém, eles revelam projeções, a partir das suas vivências pessoais e principalmente profissionais, que possam nos apresentar possíveis panoramas. As temáticas abordadas nas lives serão diversas, permeando áreas como educação, mercado de trabalho, esportes, política, medicina, ciência, tecnologia, cultura, entre outras.

Em uma recente pesquisa realizada pela MeSeems para traçar o perfil do trabalhador brasileiro, mais de 4 mil pessoas foram entrevistada em diversas regiões do Brasil. O resultado revelou que a maioria da população está empregada. Do total de entrevistados, 68% afirmaram estar empregados. Enquanto isso, 20% informaram que estão desempregados e à procura de oportunidades. Os 12% restantes revelaram que não estão desempregados, entretanto evitam procurar trabalho.

A pesquisa ainda apurou a faixa salarial dos trabalhadores. De acordo com o estudo, 33% ganham até R$ 1.576; Outros 30% responderam entre R$ 1.576 e R$ 3.152. Já 14% dos entrevistados disseram ganhar entre R$ 3.152 e R$ 5.516. Dois por cento afirmaram ganhar mais que R$ 15.760.

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Ao avaliarem a frase “Estou satisfeito com meu salário”, 6% concordaram totalmente, 22% concordaram, 23% mantiveram-se neutros, 30% discordaram; 18% discordaram totalmente e 1% preferiram não responder. Quanto à jornada de trabalho, 32% afirmaram trabalhar entre 35 e 40 horas por semana; 24% entre 40 e 45 horas, 45% entre 45 e 50 horas e 6% mais de 50 horas. Já 7% trabalham entre 30 e 35 horas, 12% entre 25 e 30 horas, e 11% menos de 25 horas semanais. Em relação à área de atuação, a pesquisa revela que as áreas com maior adesão são administrativa (18%), Tecnologia da Informação (13%), vendas/comercial (9%) e marketing e Relações Públicas (7%).

Sobre o que proporciona satisfação no emprego atual, 49,2% disseram “aprendizado e conhecimento”, 42% “horário flexível”, 37,7% o “ambiente”, 33,2% os “desafios”, 30,5% “autonomia” e 27,2% “retorno financeiro”. A pesquisa foi aplicada no período de 10 e 18 de abril. Do total dos respondentes, 90% têm idade entre 18 e 40 anos, sendo homens e mulheres, das classes sociais A, B e C, em todo o Brasil.

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