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No início de fevereiro, 6 diferentes empresas e start-ups estão com vagas abertas para contratação efetiva no trabalho à distância, com home-office. Os cargos são variados, em diferentes áreas e com diferentes requisitos para contratação de 24 novos trabalhadores. 

As vagas remotas incluem desenvolvedor, analista de operações, projetos e sistemas, vendas e até oportunidade de estágio. Alguns cargos também são aptos para Pessoas com Deficiência (PCDs). Confira a lista de vagas home-office:

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1. nstech

A plataforma de open logistics oferece soluções e tecnologias completas para empresas no mundo. A empresa conta com 6 vagas abertas de trabalho remoto na área de tecnologia. Interessados podem conferir os requisitos pelo site da Gupy. Veja as vagas abaixo.

– Arquiteto(a) de Software (1)

– Cientista de Dados Sr (1)

– Desenvolvedor(a) Backend Sr (2)

– Desenvolvedor(a) Frontend Sr (2)

2. KMM

A KMM é uma empresa focada no processo logistíco e na criação de soluções para o mercado. Com desenvolvimento de sistemas que gerenciam armazéns, caminhões, trens, embarcações e mais que esteja alinhado ao crescimento econômico, seja em rodovias, ferrovias, hidrovias ou até na produção agrícola. São 8 vagas disponíveis pelo link. Veja as vagas abaixo.

– Analista de Operações (1)

– Analista de Projeto Sênior (1)

– Analista de Sistemas (UI/UX) (1)

– Desenvolvedor Backend (1)

– Desenvolvedor C# (1)

– Desenvolvedor Frontend (1)

– Desenvolvedor Mobile - React Native (1)

– Desenvolvedor PL/SQL (1)

3. Frete Rápido

O primeiro HUB de transporte 100% cloud da América Latina, oferece inteligência logística e conecta embarcadores, empresas B2B, B2C e D2C a diversos transportadores, para trabalharem entre si sem contrato ou integração. As 2 oportunidades abertas são de trabalho efetivo. Mais detalhes podem ser conferidos aqui. Veja as vagas abaixo.

– Desenvolvedor Frontend (Angular) Pleno (1)

– Sales Development Representative - SDR (1)

4. Food To Save

A Food To Save é um app com foco em mudar o cenário de desperdício de alimentos no Brasil. A empresa conecta lojas e restaurantes a consumidores engajados para evitar o aumento de lixo orgânico que poderia ser evitado. As 2 oportunidades abertas visam engajar no processo de desenvolvimento da empresa. Interessados podem acessar a página do Food To Save aqui. Veja as vagas abaixo.

– Desenvolvedor Backend Sênior (1)

– Desenvolvedor Frontend Sênior (1)

5. BKR

A BKR é uma agência de publicidade que trabalha com produção cultural e ajuda marcas a se posicionar no mercado no entretenimento com publicidade full service, produção audiovisual e cultural. A agência está com uma vaga para desenvolvedor. Os requisitos do cargo podem ser conferidos pela internet. Veja o cargo disponível abaixo.

– Desenvolvedor Full Stack (1)

6. QUOD

A datatech QUOD utiliza inteligência de dados e analytics para servir a tomada de decisões para outras empresas. Ela atua no setor de análise de crédito, prevenção a fraude e inteligência de cobrança. A empresa está com 4 vagas efetivas e uma vaga de estágio aberta. Mais detalhes estão no site da Gupy. Veja as vagas abaixo.

– Analista de Modelagem Sênior (2)

– Analista de Modelagem Sênior (Inovação em Analytics) (1)

– Especialista em Agilidade (Agile Coach) (1)

– Estágio em Analytics (1)

O trabalho remoto, em casa, se fortaleceu durante a pandemia e está cada vez mais comum no Brasil. Cumprir uma jornada home office possui algumas diferenças e é importante saber se adaptar para conseguir se destacar virtualmente e obter o emprego.

“Este é um cenário que teve forte impacto durante a pandemia e continuou ganhando força no Brasil e no mundo. A tendência é que o número de grandes companhias contratando freelancers aumente ainda mais nos próximos anos”, explica Juan Zaragoza, empresário.

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Juan Zaragoza participa de uma plataforma que conecta mais de 25 mil profissionais e aconselha formas que estes profissionais possam aparecer positivamente no trabalho remoto. O primeiro conselho é manter o currículo e portfólio atualizados.

“Esse é um dos primeiros passos para quem deseja se destacar no mercado. Ter o currículo e o portfólio atualizados e disponíveis para consulta pode fazer os índices de sucesso nas contratações aumentarem significativamente. Dessa forma, as empresas podem ficar de olho no seu banco de dados e talentos, e acompanhar sua evolução na área escolhida”, afirma o empresário.

Outra forma de aparecer no meio remoto, é estar presente nas plataformas online, através de cadastro dos currículos e portfólios disponíveis virtualmente para fácil acesso do contratante. Muitos bancos de talentos fazem busca de possíveis candidatos por essa visibilidade.

Se preparar e se qualificar é uma regra útil tanto no presencial quanto no online. Investir em cursos de capacitação sempre será um diferencial entre os vários candidatos para vaga. Isso se torna essencial atualmente, em que os meios tecnológicos têm sido indispensáveis em vários cargos e funções.

Por fim, é importante ficar atento às exigências feitas pelas empresas durante a seleção, para saber bem qual vaga está concorrendo. Assim o candidato também pode evitar frustrações por não conseguir sucesso em alguma seleção.

“Todas as empresas buscam características técnicas específicas em seus candidatos antes de anunciar uma vaga de trabalho. Esse é um processo que visa aumentar o sucesso na contratação e fazer com que todas as demandas sejam realizadas e concluídas pelos contratados”, informa Juan.

A pandemia de Covid-19 levou muitas empresas a adotarem o modelo de trabalho home-office como medida de segurança para seus funcionários. Desde então, a oferta de contratações flexíveis para a atividade remota cresceu em todo o país.  

Uma pesquisa realizada em 2022 pelo economista Bruno Imaizumi, da LCA Consultores, baseado na Pnad do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que o maior rendimento profissional ocorreu durante o período em que houve o maior número de trabalhadores atuando no modelo home-office. 

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Para os profissionais que buscam uma oportunidade de emprego, o LeiaJá preparou uma lista de vagas remotas disponíveis em vários setores. Confira: 

Vórtx

A Vórtx, empresa que atua no mecado financeiro, está oferecendo vagas de emprego remoto na área de tecnologia. As oportunidades são para o cargo de full stack developer, com foco em back-end, front-end e para o banco e talentos da campanhia, que possui sede em São Paulo.  

Os contratados receberão benefícios como assistência médica e odontológica; vale refeição e alimentação; vale transporte; auxílio creche no valor de R$ 482,00; TotalPass; subsídio para realização de cursos; participação nos lucros da empresa; horário flexível, e muito mais. Os interessados podem se candidatar na plataforma Gupy.

SoftExpert

A SoftExpert, fornecedora de soluções para gestão integrada da conformidade, inovação e transformação digital, está com vagas abertas para cargos em áreas como TI, desenvolvimento, entre outras. 

Dentro as funções disponíveis, estão desenvolvedor Java sênior - Tech Lead; analista de testes automatizados; analista de testes; desenvolvedor de Java pleno e instructional designer senior (design instrucional sênior, em português). Os candidatos podem se inscrever no site da empresa.  

Além da remuneração, a companhia oferece aos colaboradores plano de saúde SulAmerica; bônus anual; vale refeição ou alimentação; auxílio educação; plano odontológico nacional; convênio farmácia; seguro de vida; cursos gratuitos; capacitações e muito mais.

Rethink

A Rethink, empresa de tecnologia que cria e repensa soluções digitais, está com 8 vagas de emprego abertas para as funções na área de engenharia e TI. São elas: design lead, product owner (SR), arquiteto de soluções, people partner, desenvolvedor node JS (PL), arquiteto de softwares, dev. NET (PL/SR) e Dev. Node.JS (SR). 

 Os contratados receberão benefícios como day off no aniversário; kit com as ferramentas necessárias para trabalhar, como notebook; plano de saúde Bradesco sem coparticipação ou descontos e treinamentos. Os interessados podem se candidatar através do site.

Transfeera

A Transfeera, fintech que oferece gestão, inteligência e processamento de pagamentos, está com vagas abertas para backend software engineer pleno e backend software engineer senior.  

Os dois cargos exigem experiência consolidada em desenvolvimento de software: dois anos para pleno e cinco anos para senior. Além disso, é necessário domínio de linguagens de programação, conhecimento geral de design patterns e arquiteturas de software. Para a vaga senior é necessário conhecimento em cloud.  

Os benefícios incluem vale refeição ou alimentação; plano de saúde Bradesco; seguro de vida; Gympass; suporte para home office e horário de trabalho flexível. Os interessados podem se candidatar no site da empresa.  

Adeste

A Adeste, companhia especializada em soluções para os setores de alimentos, saúde e nutrição animal, está com oportunidades disponíveis para diversas funções. 

Há vagas para os cargos de analista de controladoria sênior, analista de remuneração sênior, coordenador de remuneração, especialista de remuneração, gerente de contas internacionais, executivo de contas internacionais sênior, entre outros. Para se candidatar, acesse a pagina da empresa na plataforma Gupy.

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) fez home office em um hotel em Brasília com diárias pagas com o cartão corporativo da Presidência. Ao invés de participar das sessões na Câmara Municipal Rio de Janeiro, ele viajou e usou seu engajamento nas redes sociais para criticar o isolamento social na pandemia.

O filho de Jair Bolsonaro usou o cartão do pai e ficou 11 dias, entre 12 e 22 de março de 2021, no Hotel Suítes Monumental. A hospedagem custou R$ 2.300 aos  contribuintes, conforme a relação de gastos do cartão do ex-presidente.

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Mesmo com os trabalhos da Câmara em formato híbrido, Carlos não abriu mão do home office enquanto outros colegas atuavam presencialmente. Ele votou em algumas oportunidades sem sequer participar dos debates ou até mesmo ligar a câmera.

O distanciamento de Carlos foi criticado por vereadores do PSOL e uma resolução da Mesa Diretora obrigou que as câmeras ficassem abertas quando os vereadores quisessem interagir nas sessões. Após a recomendação, Carlos chegou a ligar a câmera no dia 23 de março e a deixou direcionada para um banner com sua foto.

O Skeelo, aplicativo de livros digitais, abriu o processo seletivo para seu programa de estágio 2023, com vagas afirmativas para pessoas pretas ou pardas. As inscrições podem ser realizadas através do site da seleção, até o dia 2 de novembro. 

As oportunidades são direcionadas a estudantes de todas as regiões do País, com atuação no modelo remoto. Há vagas para as áreas de social media, designer, CRM, employer branding, dados, e planejamento financeiro. 

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Para participar, é necessário possuir cursar bacharelado, licenciatura, tecnólogo ou técnico, com formação prevista entre dezembro de 2022 e dezembro de 2023; e ter no mínimo, 18 anos.

A plataforma irá disponibilizar uma programação especial para o aprendizado dos participantes. No calendário estão previstos momentos de conversa com convidados e profissionais internos, indicação de leituras e lives com influenciadores.

A seleção acontecerá por meio de três etapas: fit cultural, com perguntas para os candidatos; dinâmicas em grupo e um case individual.

A Fujitsu Brasil, empresa japonesa de tecnologia da informação (TI), abriu novas oportunidades de emprego nas áreas de finanças, administração e TI. Algumas vagas são presenciais, para a cidade de São Paulo, enquanto outras são no modelo híbrido ou home office. Para participar da seleção, é preciso se inscrever por meio da página de recrutamento da companhia.

As oportunidades são para os cargos de Analista Desenvolvedor Progress JR, Analista Financeiro Pleno, Arquiteto de Soluções IA, Auxiliar de Administração de Pessoal - PCD, Banco de Talentos, Banco de Talentos - JAVA e Cientista de Pesquisa Operacional - Digital Annealer.

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Entre os requisitos para trabalhar na Fujitsu, estão escolaridade correspondente à área de atuação e conhecimentos complementares. Os profissionais contratados terão benefícios como ajuda de custo, home office, plano de saúde, seguro de vida, previdência, vale refeição, vale alimentação, programa de idiomas, PLR depositado no cartão iFood, entre outros.

A Justiça Federal no Distrito Federal determinou no domingo, 5, que os servidores públicos federais do grupo de risco não precisam voltar ao trabalho presencial. A decisão foi tomada após uma ação proposta pelo Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindfisco Nacional).

O magistrado acatou o pedido da Sindfisco para suspender Instrução Normativa do Ministério da Economia que determinava a volta do trabalho presencial para todos os servidores partir desta segunda-feira, 6.

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Na prática, permanecerão em trabalho remoto os servidores com idade igual ou superior a 60 anos; fumantes; obesos; com insuficiência cardíaca; com hipertensão arterial; com doença cerebrovascular; com asma moderada ou grave; imunodepressão e imunossupressão; doenças renais crônicas em estágio avançado (graus 3, 4 e 5); diabetes melito, conforme juízo clínico; doenças cromossômicas com estado de fragilidade imunológica; neoplasia maligna (exceto câncer não melanótico de pele); cirrose hepática; doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme e talassemia); e gestantes.

Nesta semana, a Medida Provisória (MP) nº 1.108/2022 entrou em vigor, com alterações na legislação trabalhista do teletrabalho, como auxílio alimentação e regime de trabalho. Segundo informações divulgadas pelo Governo Federal, o objetivo é aumentar a segurança jurídica dessa modalidade de trabalho e otimizar o pagamento do auxílio-alimentação.

Para o advogado de direito empresarial e direito civil, Amadeu Mendonça, o trabalho home office ganhou muito espaço nas empresas, devido especialmente a pandemia da Covid-19. “O crescimento foi tão acentuado que o governo entendeu necessário promulgar a Medida Provisória nº 1.108/2022, apelidada de MP do teletrabalho” disse o especilista.

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Amadeu também explica que uma das objeções da nova MP é que a mudança do regime presencial para o remoto ficará à cargo do empregador, não sendo necessária a anuência do empregado. Porém, se a empresa optar por adotar o regime, deverá priorizar os empregados portadores de deficiências e os que tenham dependente até quatro anos de idade.

Por se tratar de uma MP, as mudanças terão validade por, no máximo, quatro meses e só poderá se tornar definitiva após aprovação do Congresso. Entre as regras principais que foram inseridas na MP, algumas podem ser destacadas. São elas:

- Contrato poderá dispor sobre os horários e os meios de comunicação entre empregado e empregador, desde que assegurados os repousos legais;

- Trabalhadores com deficiência ou com filhos de até quatro anos completos terão prioridade para as vagas em teletrabalho;

- A presença do trabalhador no ambiente de trabalho para tarefas específicas, ainda que de forma habitual, não descaracteriza o trabalho remoto.

- O teletrabalho também poderá ser aplicado a aprendizes e estagiários;

- Caso a contratação seja por jornada, a MP permite o controle remoto da jornada pelo empregador, viabilizando o pagamento de horas extras caso ultrapassada a jornada regular;

- No contrato por produção, não será aplicado o capítulo da CLT que trata da duração do trabalho e que prevê o controle de jornada;

- Ao teletrabalhador que reside em localidade diversa da sede da empresa, será aplicada a legislação e os acordos coletivos da região onde vive.

Auxílio-alimentação

Além das principais mudanças, também houve alterações no auxílio-alimentação. A MP 1.108 determina que o benefício seja destinado apenas a restaurantes e produtos alimentícios. O governo explica que a mudança tem como objetivo impedir que o auxílio seja usado para outros tipos de produtos.

A MP também proíbe companhias de receber descontos na contratação de empresas fornecedoras de tíquetes de alimentação. O governo afirma que o custo do desconto é, posteriormente, transferido aos restaurantes e supermercados por meio de tarifas mais altas, e estas aos trabalhadores.

O governo ainda estabeleceu um prazo de transição das normas para evitar insegurança jurídica nos contratos que já estão em vigor. Haverá cobrança de multa para as empresas em caso de descumprimento das novas regras, podendo variar de R$ 5.000 a R$ 50 mil.

Calamidade pública

Em situações de calamidade pública, o empregador terá a possibilidade de alterar o regime de trabalho para o teletrabalho, ou retornar para o presencial, sem que exista um acordo individual ou coletivo prévio, ou alteração contratual.

A MP também estabelece que nas situações de calamidade, a empresa precisa informar ao profissional sobre a antecipação das férias com pelo menos 48 horas de antecedência. O período de descanso não pode ser inferior a 5 dias corridos.

Caso a empresa e o funcionário desejem negociar a antecipação dos períodos futuros de férias, deverá ser por meio de contrato individual.

Em caso de rescisão do contrato, durante o período de calamidade pública, o valor das férias que não foram adquiridas serão descontas do valor da rescisão.

Regime de produção

O governo estabeleceu também a possibilidade de um profissional ser contratado para realizar o trabalho remoto no regime de produção. Nesses casos, não existe o controle do tempo de jornada de trabalho, cuja duração não é fixa.

“Passa a considerar o trabalho remoto como a prestação de serviços fora das dependências do empregador, de maneira preponderante ou não, podendo o labor ser desempenhado por jornada, por produção ou por tarefa, desde que conste expressamente no contrato de trabalho”, explica Amadeu Mendonça.

Dessa forma, o empregado poderá realizar as atividades em forma de demandas, no horário em que desejar trabalhar.

Amadeu Mendonça, ressalta que o comparecimento às dependências do empregador não descaracteriza o teletrabalho. “Na prática, a MP flexibilizou o controle de jornada para quem trabalha em home office ou regime híbrido, caso o contrato seja por produção ou tarefa, cabendo ao empregado comprovar apenas os resultados esperados pelo empregador”, explicou, ainda, Amadeu.

A medida estabelece que no caso de home office por produção ou tarefa, não haverá pagamento de horas extras nem do adicional noturno, devido a não estar sujeito a controle de jornada. Poderá existir acordo entre empresa e trabalhador para definir horários em que as comunicações podem ser feitas entre as partes, desde que exista os repousos previstos por lei.

“Vale destacar que a questão da ausência do controle de jornada, se não for expressamente prevista no contrato de trabalho – e respeitada pelo empregador -, poderá culminar na judicialização do caso” conclui Amadeu.

Equipamentos de trabalho

A responsabilidade de adquirir, manter e fornecer equipamentos de trabalho e infraestrutura para o home office é da empresa, e caso o funcionário tenha gastos com isso, será necessário realizar reembolso, com prazo previsto em contrato ou em 30 dias a partir da mudança do modelo de trabalho.

Caso o profissional tenha recebido equipamentos de trabalho para realizá-lo de forma remota, incluindo softwares, máquinas e ferramentas digitais, o tempo de uso delas fora do horário de atividades não pode ser configurado como regime de sobreaviso ou prontidão para trabalhar, apenas se existir previsão em acordo individual ou coletivo.

Profissionais de outras regiões

“Outra inovação é a aplicação desta legislação aos nômades digitais, profissionais que prestam serviço no Brasil, mas residem no exterior, bem como para estagiários e aprendizes”, explica Amadeu.

Quem presta serviços para empresas estrangeiras, mas residem no Brasil, são assegurados da legislação trabalhista brasileira.

A antiga legislação não permitia que o teletrabalho pudesse ser feito de forma alternada ou em regiões diferentes da empresa contratante.

Vale ressaltar que o custo deslocamento do profissional para o trabalho presencial será responsabilidade do próprio empregado, salvo disposição em contrário estabelecido entre as partes.

Uma pesquisa da Microsoft sobre tendências no trabalho aponta que 58% dos profissionais brasileiros consideram mudar para o trabalho híbrido ou totalmente remoto ao longo de 2022.  

Com os dados estudados de 31 mil profissionais em 31 países diferentes, a pesquisa mostra que a visão das pessoas sobre os moldes de trabalho tradicionais mudou muito ao longo da pandemia.

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Por todo o mundo, 57% dos funcionários que atuam na área industrial têm a intenção de mudar para o trabalho híbrido, enquanto 51% daquelas que já atuam de forma hibrida desejam mudar para o totalmente remoto.  

De todos os profissionais entrevistados, 53% passaram a priorizar o bem-estar e a saúde do que o trabalho. No Brasil, os fatores dessa prioridade são de 71%, maiores que em relação ao período anterior à pandemia.  

“Um dos principais desafios tanto para empresas quanto para funcionários será encontrar o ponto de equilíbrio entre as vantagens e desvantagens trazidas pelos novos modelos de trabalho”, comenta Thomas Carlsen, COO e co-fundador da mywork, startup de controle de ponto online para PMEs. 

“Como manter o bem-estar dos funcionários que puderam economizar com transporte e alimentação no trabalho remoto? Como assegurar o engajamento de funcionários que deixaram de ir aos escritórios? O trabalho híbrido parece uma boa saída para todos, mas tudo depende de como as empresas abordarão as novas realidades de trabalho”, afirma o executivo. 

A pesquisa concluiu que 38% dos profissionais que aderiram ao trabalho híbrido o maio desafio é saber quando e por que comparecer presencialmente ao trabalho. Empresas que decidirem por manter o trabalho remoto ou híbrido terão que criar novos guias e práticas adequadas para os novos modelos de trabalho.

Com informações de assessoria

Diante dos avanços tecnológicos e das mudanças sociais provocadas pela pandemia de Coronavírus, as empresas precisam buscar formas de se adaptar a um novo cenário corporativo. Para saber quais as principais tendências responsáveis por moldar as organizações e descobrir como elas lidam com esse momento de transformação, a empresa global de consultoria, Korn Ferry, realizou um levantamento. No Brasil, os pontos de destaque da pesquisa estão ligados às novas formas de trabalho e ao avanço do marketplace.

Entre os resultados, os especialistas encontraram seis tendências que indicam os principais desafios das empresas. São eles: crescimento das plataformas de marketplace; necessidade de estruturas mais planas e menos hierárquicas; produção personalizada; relação entre as capacidades humanas e o uso de máquinas; trabalho remoto e criatividade para inovar.

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Modelos de trabalho

De acordo com o estudo, em novembro de 2021, 85% das empresas tinham adotado o home-office por conta da pandemia, além disso, como uma projeção para o futuro, as empresas que decidirem seguir com parte dos funcionários nesse regime, terão cerca de 47% do total de pessoas trabalhando remotamente.

Outro dado relevante é que 50% das corporações que participaram do levantamento, alegam enfrentar escassez de candidatos, sendo que a maior dificuldade encontrada está na contratação e retenção de profissionais, principalmente, na área de tecnologia da informação (TI).

Para o diretor da Korn Ferry da América do Sul, Fernando Guimarães, no cenário nacional, o maior desafio é a reinvenção dos modelos de trabalho.

“Uma organização que é mais tradicional tem um raio de alcance para os talentos de alguns quilômetros do escritório, já aquelas que estão abertas a interações remotas, passam a ter um raio de alcance de talentos muito maior”, indica.

E quando a pandemia acabar?

Quando questionadas sobre o pós-pandemia, 75% das empresas afirmam que manterão o regime remoto e/ou híbrido de trabalho, o que segundo a pesquisa pode ajudar a aumentar o raio disponível para a busca de funcionários, já que no modelo home-office não há limites geográficos para a realização do trabalho e nem mesmo para seleção de novos profissionais.

“Este ano ainda carrega os impactos da pandemia, mas já é possível notar sinais de recuperação. O sucesso dos negócios depende de uma visão em conjunto de todas as tendências, para que seja possível visualizar o potencial e as oportunidades que cada uma pode oferecer”, finaliza Guimarães.

Com informações de assessoria

A empresa de tecnologia SumUp está com 41 vagas de emprego abertas em todo o Brasil. Profissionais podem lançar candidaturas através da página de carreiras da instituição. Deste total, 22 oportunidades são destinadas às áreas de engenharia, produto e design, entre outros.

Os selecionados atuarão em regime remoto. Além disso, os funcionários terão verba anual de R$ 10 mil, que é destinada à capacitação e desenvolvimento profissional, licenças maternidade, de seis meses, e paternidade de três meses e outros benefícios.

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A plataforma de delivery iFood anunciou, nesta quinta-feira (11), o novo programa de recrutamento para promoção da diversidade na empresa. A iniciativa, chamada de iFood Inclui Pessoas Negras, abre 300 vagas de emprego para profisisonais negros e negras de todo o Brasil.

As oportunidades são para as áreas de tecnologia, comercial e corporativa em diversos níveis de experiência. O programa oferece postos de trabalho em formato remoto ou híbrido, por isso, interessados de todos os estados brasileiros podem lançar candidaturas.

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As inscrições são realizadas, exclusivamente, por meio do site da iniciativa. O processo seletivo conta ainda com triagem de currículos, entrevistas, entrevistas técnicas, testes e cases, e conclusão da seletiva.

Os profissionais selecionados receberão, além do salário, benefícios como vale alimentação/refeição, assistência médica e odontológica, seguro de vida, auxílio creche, participação nos lucros, vale transporte, seguro de vidas, entre outros.

Recentemente, uma pesquisa divulgada pela Sociedade Brasileira de Coluna (SBC) apontou que em virtude do trabalho remoto, o número de cirurgias de coluna nunca foi tão alto. Segundo a instituição, a inatividade do corpo humano durante o home office pode estar associada a problemas na coluna cervical e lombar, já que no trabalho presencial existe a necessidade de movimentação e deslocamento.

Além disso, um estudo realizado pela Zenklub, plataforma de saúde emocional, também registrou aumento de problemas psicológicos, que também podem estar associados à adoção do trabalho remoto, e ao medo constante em contrair o vírus. Como consequência, a instituição aponta que foi registrado uma alta de 151% em sessões de terapia no primeiro semestre do ano, em comparação com o mesmo período em 2020.

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Vale lembrar que, em virtude dessa crescente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que durante a pandemia de Covid-19, no Brasil  cerca de 20 milhões de pessoas passaram a sofrer com ansiedade, e aproximadamente 12 milhões desenvolveram tendências depressivas. Assim, o Brasil se torna o país com maior índice de ansiosos do mundo, além de ser o quinto país com maior número de pessoas com depressão.

 

A 'Quinto Andar', plataforma de moradia, abriu 230 vagas de emprego para todo o Brasil. O processo seletivo será exclusivamente remoto e os candidatos serão avaliados pelo perfil técnico, experiência profissional, alinhamento com os valores e cultura da empresa. As inscrições são realizadas através do site da startup.

A seletiva conta com oportunidades para analista de negócio, planejamento, performance, jurídico, entre outras. A maioria dos postos de trabalho oferecidos pela instituição não exigem graduação como requisito e, de acordo com a plataforma, será levada em consideração as vivências nas áreas de interesse.

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Os aprovados no processo seletivo receberão acima da média de mercado e remuneração variável, além de amplo pacote de benefícios e trabalho remoto.

A Câmara dos Deputados anunciou, nesta terça-feira (19), que irá retomar os trabalhos presenciais na próxima semana, após decisão favorável da Mesa Diretora. A partir de segunda-feira (25), parlamentares vacinados contra a Covid-19 e que apresentem comprovante de vacinação poderão circular dentro do Congresso, cumprindo agenda integral presencialmente na Casa Legislativa. “Serão tomadas todas as medidas administrativas e sanitárias  no retorno das atividades, entre elas, a apresentação da carteira de vacinação”, disse o comunicado.  

Em setembro, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chegou a anunciar que o retorno aconteceria ontem (18), mas foi adiado e decidido em nova sessão. Desde fevereiro, quando a gestão de Lira foi iniciada, as atividades parlamentares vinham sendo mantidas de forma híbrida. Ou seja, com a presença remota de parlamentares no plenário e nas comissões, exceto por sessões especiais. Antes de fevereiro, a Casa estava com sessões completamente remotas, desde o advento da pandemia.  

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Estão também autorizadas as comissões temáticas, que não aconteciam desde março do ano passado. Esses colegiados analisam os projetos de lei antes da votação em plenário. Em 2020, para evitar aglomerações, a Câmara passou a fazer votações virtuais, em que os deputados usavam um aplicativo no celular para votar.  

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A alteração do regime de teletrabalho para gestantes durante a pandemia dividiu opiniões em Plenário durante a discussão do Projeto de Lei 2058/21. O texto autoriza a volta ao trabalho presencial das gestantes após imunização completa ou se a mulher se recusar a tomar a vacina. A proposta foi objeto de obstrução de partidos oposicionistas.

Autor da proposta, o deputado Tiago Dimas (Solidariedade-TO) afirmou que o projeto atende o desejo de gestantes interessadas em trabalho presencial e atualiza a Lei 14.151/21, aprovada em um contexto diferente da pandemia de Covid-19.

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“É indiscutível que precisamos disciplinar essa lei de modo a permitir às gestantes retornar ao trabalho de uma forma segura, preservando, é claro, a sua saúde, dando o direito ao afastamento naqueles casos em que a trabalhadora precisa ser mantida afastada e assegurando a sua renda, que é um dos princípios do projeto”, disse o deputado.

Para a relatora, deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF), a imunização autoriza a flexibilização do teletrabalho para as gestantes. “Nós temos recebido informação de várias mulheres que querem retornar ao trabalho. Neste momento tão especial da gestação, muitas vezes elas têm uma perda salarial porque ganham comissão, hora extra”, afirmou.

O deputado Darci de Matos (PSD-SC) também defendeu a medida. A manutenção do teletrabalho como regra, segundo ele, poderia dificultar a empregabilidade das gestantes. “Todas as gestantes, praticamente, estão vacinadas; muitas, a grande maioria, querem voltar ao trabalho, até porque poderão ser demitidas mais adiante. E poderá no futuro haver, inclusive, retaliação, dificuldade na contratação, no mercado de trabalho, para as mulheres”, declarou.

Para o deputado José Nelto (Pode-GO), a vacinação mudou o panorama da pandemia no País. “A pandemia agora já está quase no fim. Sabemos da dificuldade que têm os nossos empresários, principalmente o pequeno e o microempresário. Ninguém aqui quer demitir uma gestante”, disse.

Críticas

A líder do Psol, deputada Talíria Petrone (Psol-RJ), reconheceu que houve avanços na negociação, mas criticou a proposta. “Não dá para colocar em oposição grávidas e puérperas de um lado, e pequenos comerciantes, pequenos empresários de outro. Temos que superar essa falsa polêmica e cobrar do Estado brasileiro”, disse.

A deputada Erika Kokay (PT-DF) afirmou que o projeto não deve estabelecer o trabalho presencial como regra e criticou a votação do texto por votação remota. “Esta Casa está votando de forma remota o retorno das grávidas ao trabalho, um retorno pela simples imunização, com critérios que não são definidos. A grávida que disser que não quer se imunizar retorna ao trabalho”, criticou.

Para a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), a proposta pune as grávidas. Ela afirmou que parlamentares chegaram a discutir com o governo um socorro para as micro e pequenas empresas para garantir o pagamento do afastamento das grávidas para pequenas e médias empresas. “Fizemos várias reuniões no Ministério da Economia. A nossa surpresa é que, de repente, aparece um projeto como esse”, afirmou.

*Da Agência Câmara de Notícias

Os primeiros meses de pandemia do novo coronavírus no Brasil exigiram que Estados e municípios adotassem medidas restritivas. Muitas empresas precisaram se adaptar e mudar a dinâmica laboral por causa do isolamento social, logo, passaram a aplicar o regime de trabalho home office ou remoto.

Popular em outros países, mas nem tanto no Brasil, trabalhar em casa demandou, em um primeiro momento, adaptação, organização e, em alguns casos, colaboração dos demais integrantes da família. De acordo com um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2020, 11% dos trabalhadores brasileiros adotaram o trabalho em casa.

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“O momento exigiu que, além das empresas, os trabalhadores, as famílias se adaptassem a uma nova realidade de uma forma brusca. O home office em outros locais tem planejamento, ponderações. Por aqui, foi algo emergencial, pessoas estavam adoecendo e morrendo rapidamente por causa de um vírus, até então, desconhecido por muitos. Não tivemos tempo hábil para realizar esta mudança de forma planejada”, ressalta Cíntia Braga, especialista em Recursos Humanos e consultora de carreiras.

Adaptação e planejamento passaram a ser palavras de ordem para a professora Karen Nascimento, que se viu em casa com o marido, a filha e nove turmas on-line do ensino fundamental II. Ela conta para o LeiaJá que o início foi difícil, principalmente, por desconhecer a plataforma adotada pela instituição de ensino onde trabalha para manter o ano letivo. “Foram muitos dias vendo tutoriais, pedindo ajuda ao meu marido e colegas até consegui me adaptar ao sistema. Errei bastante, mas sempre queria aperfeiçoar e trazer coisas novas para os alunos”, diz.

A docente afirma que após o primeiro mês trabalhando de casa, já não apresentava dificuldades, mas, os desafios passaram a ser a participação dos estudantes nas aulas, as demandas da casa e a filha, que também estudava em caráter remoto.

“Muitas vezes, entrava na sala virtual e todas as janelas estavam fechadas. Muitos alunos não ligavam a câmera nem interagiam. Foi algo complicado, porque na sala de aula física a dinâmica é outra. Fora isso, ainda tinha que auxiliar minha filha nas aulas e atividades”, explica.

Mesmo assim, Karen afirma que o tempo em home office foi positivo e uma das melhores experiências de trabalho que teve. Atualmente, ela ministra aulas de forma híbrida, ou seja, presencial e remoto.

“O home office me proporcionou acompanhar mais de perto a minha filha, além de, finalmente, conhecer alguns pais e responsáveis. Trabalhar em casa me deixou segura, menos exposta neste período de pandemia, além da questão da mobilidade. Reconheço meu privilégio, pois, sei que muita gente não teve essa oportunidade”, observa. 

Diminuindo distâncias

O mesmo pensamento é do publicitário Everton Nunes. Morador do município de Itamaracá, litoral pernambucano, ele trabalha em uma agência de comunicação situada na área central do Recife. Antes da pandemia, Everton acordava às 4h para conseguir chegar no horário.

“Todos os dias, antes da covid, eu dormia tarde e acordava muito cedo. Chegava sempre cansado e não tinha tanto tempo para me recuperar. Sem falar no transporte e trânsito, um horror”, aponta.

Ao LeiaJá, o publicitário afirma que o home office o deixou mais focado, organizado e criativo. "Como não me sinto muito cansado, isso aumentou meu desempenho e refletiu na minha criatividade. Passei a produzir mais e melhor e isso me deixa muito feliz. Sempre via as startups com esse tipo de modelo e me questionava se realmente dava certo. E dá mesmo", fala.

Questionado se sente falta do trabalho presencial, Everton Nunes é taxativo: "Gosto do meu ambiente de trabalho e da convivência com os amigos e colegas da agência, mas prefiro essa dinâmica mais flexível e sem trânsito". E complementa: "No momento, não me vejo de volta ao presencial e a empresa já decretou home office até o final do ano. Isso é uma alívio porque a pandemia ainda não acabou".

Chegou para ficar?

A especialista Cíntia Braga explica que muitas corporações, em um primeiro momento, não eram favoráveis ao trabalho remoto. Uma das justificativas apontadas por ela é a questão da produtividade.

"Por total desconhecimento, acredito que muitas empresas relutam em adotar o sistema home office. Ainda se tem o pensamento que para ser produtivo o profissional deve estar no escritório e às vistas do gestor ou dono da empresa", aponta.

Para ela, após o período de adaptação, o home office passou a ser visto de forma positiva pelas instituições e sua adesão deve ser permanente em alguns casos. "Passado o momento de adaptação e reorganização laboral, as empresas começaram a ver resultados positivos no rendimento da equipe e qualidade do trabalho. Acredito que o trabalho remoto é o presente e futuro e tem tudo para ser adotado por muitos lugares".

Um levantamento realizado pela plataforma de jurimetria Data Lawyer Insights mostra que, desde março de 2020, foram registrados 103 mil processos com as palavras-chave demissão, WhatsApp ou aplicativo e danos morais no Brasil. Com a ascensão do trabalho remoto e grande parte dos assuntos de natureza trabalhista sendo tratados também de maneira remota, bem como as contratações, a dispensa acabou ganhando também respaldo jurídico, apesar de possuir um tom mais sensível para as relações entre empregador e empregado.

A Justiça do Trabalho já entende que o uso do app para a realização de desligamentos não é um problema e que não cabe aplicação de multa ou indenização nesses casos, apenas nos que envolvem danos morais, constrangimentos e humilhações, mas a regra se aplica a qualquer forma de demissão. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) considera as regras de cortesia e consideração ao analisar casos levados à Justiça.

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Ainda segundo a pesquisa, enquanto entre novembro de 2018 e 2019, foram acumulados 23.351 ações sobre o tema, entre novembro de 2019 e 2020, o volume foi de 49.988 ações judiciais a respeito do assunto — crescimento em torno de 115%. Desde o fim do ano passado, os estados que lideram o ranking são São Paulo, com 16.339 ações; Minas Gerais, com 6.792 casos; e, em terceiro, o Rio de Janeiro, com 5.367 processos. Nesses estados, também lideram o número de ocorrências que se tornaram decisões judiciais.

Em São Paulo, conhecida como a capital do trabalho, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), que cobre 46 cidades do Estado de São Paulo, incluindo a capital, negou no mês de julho o pedido de uma educadora que questionava se a escola particular que a contratou dois meses antes poderia ter comunicado a rescisão do contrato de trabalho por aplicativo. Esse tipo de retorno tem se tornado cada vez mais comum entre as regionais e considera regras similares às aplicadas aos encontros presenciais.

Outro caso, em Campinas, também em São Paulo, deu vitória trabalhista por danos morais, no valor de R$ 5 mil, a uma doméstica que questionou a forma como foi demitida. A decisão foi validada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) através do Tribunal Regional da 15ª Região (Campinas). Na mensagem, a ex-funcionária recebeu apenas um "bom dia, você está demitida. Devolva as chaves e o cartão da minha casa. Receberá contato em breve para assinar documentos", segundo a denunciante informou em entrevista ao G1. Para a Justiça, a mensagem ignorou regras de cortesia e consideração referentes a uma relação de trabalho.

Dessa forma, o TST esclarece que a avaliação dos casos é feita com base em cada uma das relações de trabalho, mas salienta que o mensageiro já possui estrutura para resolver questões do tipo, logo, juridicamente, a validade é mantida, apesar do tom impessoal.

A VLI, companhia de soluções logísticas que opera terminais, ferrovias e portos, está com inscrições abertas para o Programa de Trainee 2022. As candidaturas são realizadas através do site da seletiva até 15 de setembro. Todo processo seletivo será em regime remoto.

Podem participar graduados e estudantes de bacharelado e licenciatura, cuja conclusão do curso seja entre dezembro de 2019 e dezembro de 2021. Entre os requisitos exigidos pela coporação estão diponibilidade para mudança e inglês intermediário.

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A seletiva conta com quatro etapas: inscrições, teste de inglês, teste RecrutAi e teste de Fit Cultural. A finalização do processo está prevista para o mês de outubro. Os selecionados terão direito a vale-refeição e alimentação, seguro de vida, vale-transporte, plano de saúde e odontológico, entre outros benefícios. 

A 'Quinto Andar', empresa de aluguel de apartamentos, está com 58 vagas de emprego, sendo 25 em formato remoto. As oportunidades são nas áreas de marketing, finanças, produto e tecnologia, operações, entre outras.

Podem se inscrever pessoas de todo o País. Para alguns cargos, como engenheiro analítico, especialista de performance, design de produto senior, analista de compensação, entre outros, é necessário ter o domínio da língua inglesa, por serem posições que exigem a comunicação com servidores e clientes estrangeiros. Também é necessário possuir e comprovar experiência prévia na área pleiteada.

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O processo seletivo tem uma duração média de 30 dias, período em que são realizadas entrevistas com o departamento pessoal e líderes da área, resolução e apresentação de cases de negócios e checagem de referência de experiência prévia. Além do salário, os contratados terão benefícios como plano de saúde e odontológico, seguro de vida, bônus salarial e vale-alimentação. Os interessados poderão verificar as vagas e se candidatar pelo site de recrutamento da empresa.

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