Tópicos | Tradicional

Sexta-feira é dia de dar as mãos e celebrar a antiga tradição musical pernambucana, que surgiu embalada pelas pancadas do mar. A partir das 17h30 de amanhã (4), o Pátio de São Pedro recebe mais uma edição do projeto Ciranda no Pátio, promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. 

Convidando o Recife para a roda, subirão ao palco três grupos cirandeiros tradicionais, com participação especial de Josildo Sá. A programação é gratuita e aberta ao público.

##RECOMENDA##

A primeira atração da noite será Dona Del e sua Ciranda Vidas Importam, de Olinda. Em seguida, subirá ao palco a também olindense Ciranda do Amaro Branco. A noite encerra com a apresentação de Zeca Cirandeiro, de Paudalho. O cantor Josildo Sá, voz sempre dedicada à defesa e celebração das tradições da cultura popular nordestina, também vai entrar na roda, para cantar junto com os cirandeiros. 

Iniciativa de salvaguarda do ritmo declarado patrimônio imaterial do Brasil pelo Iphan, a Ciranda no Pátio resgata uma programação tradicional, oferecida desde os idos de 1970, naquele entorno histórico onde as mais profundas raízes culturais do Recife sempre encontraram palco para brotar.

Serviço

Ciranda no Pátio

Data: Sexta-feira (4)

Horário: A partir das 17h30

Local: Pátio de São Pedro

Atrações: Dona Del e a Ciranda Vidas Importam, Ciranda do Amaro Branco e Zeca Cirandeiro, com participação especial de Josildo Sá

*Via assessoria de imprensa. 

 

 

O mês de abril chegou prometendo fortes emoções aos recifenses com o retorno de uma grande Paixão a um dos mais emblemáticos cenários da capital pernambucana. Nos dias 7, 8 e 9, um elenco de mais de 150 atores e figurantes irá devolver ao Marco Zero a grandiosa encenação da história mais contada do mundo, em montagem realizada pela Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe), escrita e dirigida por Carlos Carvalho. A “Paixão de Cristo do Recife: Jesus, a Luz do Mundo" será apresentada, em três sessões gratuitas e ao ar livre, sempre às 18h, com Jesus negro e Maria negra e texto contundente e comovente, que costura célebres passagens bíblicas a referências à geopolítica mundial contemporânea.

O espetáculo, tradição aclamada do calendário cultural recifense, retorna a seu formato original, presencial e a céu aberto do Marco Zero, após três anos. Em função da pandemia, foi adaptado para chegar a seu público cativo em duas resilientes edições. Em 2021, virou filme e foi disponibilizado na internet e, em 2022, a história de Jesus foi contada no Teatro Luiz Mendonça, em respeito aos protocolos.

##RECOMENDA##

Tudo isso, somado à atual conjuntura mundial, de guerra, crise climática e extremismos políticos e religiosos, faz com que esta emocionada edição de retomada ganhe contornos ainda mais urgentes. “Contar a história de Jesus nestes nossos conturbados tempos é, antes de tudo, um ato político. Precisa ser”, conclama o roteirista, Carlos Carvalho, que, pelo segundo ano consecutivo, escalou ator negro e atriz negra para interpretar Jesus e Maria, abordando uma questão que a humanidade carrega à flor da pele e no cerne de suas configurações e lutas sociais, há séculos. “O espetáculo propõe a quebra da estética eurocêntrica, branca e hegemônica para tratar das questões de raça e gênero, ainda tão atuais e urgentes.”

Para emoldurar, potencializar e levar essas antigas lições e novas reflexões para ainda mais perto do público, a peça, que chega este ano à sua 25ª edição, terá cenários modernos e não realistas, com alicerces à mostra. Montada com estruturas metálicas de até cinco metros de altura, a cenografia, assinada por Cláudio Lira, será protagonizada por tecidos, que receberão projeções e luzes para compor as cenas.

As novidades da montagem deste ano chegarão ainda mais perto do público. “Colocaremos duas mil cadeiras no Marco Zero, dispostas de forma a permitir que a plateia fique no meio de algumas cenas, como o cortejo da Via Dolorosa, reunindo Jesus, Maria Madalena e as mulheres de Jerusalém”, diz o diretor.

A Paixão também irá se vestir de contemporânea, incorporando aos figurinos, que levam a assinatura de Álcio Lins, várias referências às estéticas e éticas atribuídas - ou não - ao sagrado, na atualidade. “Jesus vai usar calça jeans surrada. E os sacerdotes vestirão paletó escuro com chapéu de época.”

ELENCO - Maria será encenada pela premiada atriz, apresentadora e diretora Brenda Lígia, que já atuou em séries de TV como Assédio e Sob Pressão, soma muitos espetáculos teatrais no currículo, além de ter estrelado filmes, entre curtas e longas, como As Melhores Coisas do Mundo (Laís Bodanzky), Sangue Azul (Lírio Ferreira) e Bruna Surfistinha (Marcus Baldini). Brenda fará sua estreia no espetáculo “tanto no palco, quanto na plateia”. Nascida em Minas Gerais, ela conta que, embora viva há quase 20 anos no Recife, onde casou e teve filho, nunca havia visto a Paixão, até receber o convite e terminar irremediavelmente apaixonada.

“Um orgulho enorme fazer parte desse espetáculo lindo e revolucionário, que trata de uma história contada há muito tempo e muito reverenciada pelos que têm fé. E aqui acho importante falarmos de todas as fés. Mesmo assim, essa Paixão consegue ser contemporânea, tanto na linguagem, quanto na atuação, nos cenários. Além disso é grátis, para o povo. Como Jesus gostaria! E ainda encenada no coração do Recife, numa paisagem linda e histórica”, celebra a atriz, que considera Maria um dos papéis mais importantes de sua carreira.

“Pra mim, Maria representa todas as mulheres, na força, na resistência e na batalha do dia a dia. Uma história bonita, mas também violenta. Da minha vivência, trago o fato de que perdi um filho. É a maior dor do mundo. De tantas mães, como Mirtes, mãe de Miguel, que estará na plateia, cuja dor é também nossa, social e nunca vai parar de sangrar na história do nosso país. Viver Maria está trazendo à tona essa indignação e essa tristeza por tantas histórias de dor, abandono, violência, racismo. Se eu pudesse, dedicaria a Paixão deste ano a cada mãe preta que chora por seu filho nas periferias. Maria me ensinou e tem me dado muita força.”

No papel de Jesus, o ator recifense Asaías Rodrigues (Zaza) será protagonista do espetáculo pelo segundo ano consecutivo, o primeiro no Marco Zero. “Minha emoção, ao fazer Jesus na Paixão de Cristo do Recife, com sua valentia, rebeldia, seu sentimento indiscutivelmente humanitário, coletivo e cirurgicamente político, é de muita responsabilidade. Trata-se de uma grande missão. O público não vai ao Marco Zero para se entreter, vai para rezar junto, num acontecimento teatral que está no coração de uma cidade inteira, de um estado e de um país. Esse espetáculo é arte, mas é, sobretudo, uma grande oração”, aponta o ator, que já morou e atuou na Itália e Portugal, diante da oportunidade de encenar um personagem tão universal. “O teatro fala do seu tempo, para seu tempo e dele em diante. Eu torço para que, daqui para frente, Jesus também possa ser feito por um japonês, um indiano e sobretudo um indígena.”

A história da Paixão, que celebra o amor como liturgia e revolução desde os tempos mais remotos, será contada por vozes e rostos de nomes consagrados da cena teatral local, como Angélica Zenith e Albemar Araújo, que viverão Herodes e Maria Madalena; Júnior Aguiar, que interpretará Judas; Normando Roberto, que fará o papel de Anás; Carlos Lira emprestará suas emoções e mãos a Pôncio Pilatos; enquanto Ana Cláudia Wanguestel e Fábio Calamy soprarão o bafo quente do demônio. Também subirão ao palco da Paixão recifense alunos de cursos de teatro da cidade e 12 bailarinos do grupo Bacnaré.

O elenco começou a ensaiar a peça no último mês de janeiro. E gravou áudios e diálogos da encenação no estúdio Muzak, em março. A trilha sonora deste ano destaca músicas de Milton Nascimento (“Maria, Maria”) e Roberto Carlos/Erasmo Carlos (“Todos estão surdos”), esta em interpretação de Chico Science & Nação Zumbi e escolhida em celebração ao Manguebeat, um dos mais representativos movimentos culturais da cidade, que completou 30 anos em 2022.

FICHA TÉCNICA – O espetáculo é realizado pela Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe) e Ministério da Cultura, com o patrocínio da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife; Governo de Pernambuco, por meio da Fundarpe; Ferreira Costa e Novo Atacarejo. "Paixão de Cristo do Recife: Jesus, a Luz do Mundo" tem direção e roteiro de Carlos Carvalho. A produção geral é de Paulo de Castro e Antônio Pires. Álcio Lins assina os figurinos, a iluminação é de Eron Villar, que também ocupa a assistência de direção. A montagem conta com apoio da Cepe, TV Pernambuco, TV e Rádio Universitária, Brotfabrik e Virtual. 

SERVIÇO:

25ª Paixão de Cristo do Recife: Jesus, A Luz do Mundo
Marco Zero, no Recife Antigo
Dias 7, 8 e 9 de abril, às 18h
Classificação livre
Acesso gratuito

*Via assessoria de imprensa.

Nesta sexta (16), a partir das 20hs, o Armazém do Campo Recife, sedia a 6ª edição do projeto “A Hora do Coco Recife” que prioriza a transmissão oral e a itinerância de artistas através da circulação de grupos, mestres e mestras do coco de roda de Pernambuco no território brasileiro com o público em geral. O evento é gratuito e aberto ao público em geral. A produção executiva é assinada pela RFG Produções com coordenação geral do Centro Cultural Farol da Vila através do Sistema de Incentivo de Cultura (SIC) da Fundação de Cultura do Recife/Prefeitura do Recife. 

Nessa edição, participam os grupos recifenses Peixe de Coco, Mestres do Coco Pernambucano, Conexão do Coco PE/AL com mestre Galo Preto (patrimônio vivo de Pernambuco) e a banda alagoana Poesia Musicada no Pandeiro com participação especial de mestre Zeza do Coco (patrimônio vivo de Alagoas), de Gabriela Cravicanela, que faz parte da nova geração do ritmo naquele Estado e do dançarino alagoano, Marcos Topety, que fará uma mostra das variações dos trupés do coco de Alagoas. Mais do que performances artísticas, a “Hora do Coco Recife”, é uma celebração de grupos populares com pleno envolvimento do público com a cultura do coco como movimento de vanguarda no Estado, sendo ancorado na cidade do Recife.                          

##RECOMENDA##

O projeto ‘’A hora do coco’’, nasceu em 2010, homenageando a mestra ‘’Selma do Coco’’, musa eterna e protagonista de muitas conquistas e legado deixado ao coco de roda, e aos coquistas brasileiros. Ao logo de suas edições, em 2013, 2014, 2015 e 2016, a iniciativa experimenta uma mistura de tudo - sonoridades, ritmos, matrizes e batuques da cultura afro-brasileira do coco estadual, unindo o antigo ao contemporâneo. 

Em suas edições, homenageou em vida os saudosos mestres do coco dona ‘’Selma do Coco’’ (Olinda-2010) e mestre Galo Preto (Recife e Porto-2013); in memoriam - Roberto Cocada (Recife-2014); em 2016, representou o Brasil e Pernambuco nas Olimpíadas do Rio de Janeiro com A Hora do Coco - Conexão Rio Olimpíadas 2016, com apresentação na Casa da Cultura Brasileira, na Fundição Progresso, no bairro da Lapa, a partir da aprovação pelo Edital Funarte de Música nas olimpíadas e paraolimpíadas do Rio de Janeiro, do Ministério da Cultura e Governo Federal, onde foi premiado com o primeiro lugar Nordeste e 2º lugar nacional. 

SERVIÇO:

6ª edição do projeto “A hora do coco Recife”

Quando: 16 de dezembro (sexta)

Onde: Armazém do Campo Recife. Av. Martins de Barros, 387 – Bairro do Recife 

Horário: 20hs

Entrada gratuita

 

*Via assessoria de imprensa

A noite desta quinta (30) será marcada por muita música e história sob o comando de Lia de Itamaracá. A mestra pernambucana apresenta o projeto Ciranda no Parque, com shows, mostra de figurinos e fotografias e a presença de convidados. O evento começa às 19h. 

No palco, Lia apresenta seus dois últimos álbuns: Ciranda de Ritmos e Ciranda sem fim. Já na área externa do Parque, o público poderá conferir uma mostra com fotografias, peças e figurinos que contam um pouco da história da mestra cirandeira, em referência à exposição da artista no Itaú Cultural, em São Paulo, inaugurada no mês de abril.

##RECOMENDA##

O evento contará, também, com convidados: a cantora Daúde, com quem tem firmado uma parceria com Lia em apresentações pelo Brasil; o agitador cultural Roger de Renor; e o Dj Dolores. Além disso, a VJ Biarritzz irá projetar a exposição do ItaúCultural num telão dentro do teatro durante os shows. 

Serviço

Ciranda no Parque

Quinta (30) - 19h

Teatro do Parque

R$ 60, R$ 80 e R$ 100 reais, pelo Sympla

A cultura popular pernambucana mais uma vez pede passagem. Nesta sexta-feira, 4, a Casa da Cultura de Pernambuco abre as portas para receber uma programação especial em reverência a uma das festas mais populares do planeta, o Carnaval. Na ocasião, turistas, comerciantes e frequentadores do local assistem a apresentação do grupo cultural Maracambuco. O evento faz parte da agenda de atividades do Projeto Casa da Cultura em Movimento, que encontra-se na quarta edição. A iniciativa conta com incentivo do Governo do Estado, por meio dos recursos do Funcultura. A mostra é gratuita e tem início às 14h. 

O Maracambuco tem sua origem no maracatu de baque virado. Sua apresentação consiste na mistura de percussão, movimento, colorido e energia, alto astral e alegria. Fundado em 09 de Junho de 1993, a agremiação carnavalesca nasceu da vontade de um grupo de jovens negros, moradores da perifeira, encantados pela cultura afro-descente.

##RECOMENDA##

Há mais de 28 anos, o Maracambuco desfila no carnaval pernambucano, com a missão de divulgar, preservar e promover a arte e a cultura.  Além disso, o grupo tem utilizado da força, conhecimento e disciplina proporcionados pela cultura popular, para instruir, capacitar e transformar a vida de jovens pretos e em vulnerabilidade social que vivem na periferia.  Durante o ano, além das apresentações, o maracatu busca ofertar oficinas semanais de percussão e dança para os jovens da comunidade. 

Há pelo menos dois anos sem o carnaval de rua, em virtude da pandemia, a coordenadora do Projeto Casa da Cultura em Movimento, Jaqueline Araújo, diz que a programação é uma maneira do público matar a saudade da folia que contagia o coração e a alma de todos. “É um momento especial para nos reencontrarmos com a beleza, poesia e cores. Só assim para nos trazer alegria que o carnaval provoca em todos nós”, disse animada. 

Durante a mostra, o Projeto Casa da Cultura em Movimento também vai oferecer um passeio pela Casa da Cultura de Pernambuco para o público atendido pelo Projeto Social: “Filhos do Bairro,  São Futuro do Bairro”, da cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Cerca de 20 crianças e adolescentes, além da oportunidade de aprender sobre a história e memórias do local, vão poder prestigiar o Maracambuco, e bater um papo com os integrantes. 

O encontro acontece dentro das regras sanitárias do estado, com uso de máscaras e distribuição de álcool 70%. A mostra e a aula-espetáculo terão, ainda, recursos de acessibilidade, com apoio da tradutora da Língua Brasileira de Sinais (Libras). 

Serviço

O quê: Casa da Cultura de Pernambuco sedia mostra especial em celebração ao Carnaval 

Quando: Sexta-feira, 04 de março

Onde: Casa da Cultura de Pernambuco, rua Floriano Peixoto - São José, Recife

Horário: 14h às 17h.

Classificação:Livre para todos os públicos.

 

*Via Assessoria de Imprensa.

 

Na véspera do Dia da Consciência Negra, celebrado no próximo sábado (20), a Fundação Joaquim Nabuco firma uma parceria com a Casa Xambá para a realização de uma série de atividades que leva à frente as tradições ancestrais de um dos territórios mais longevos e resistentes da cultura afro-brasileira. A expectativa é de que as primeiras oficinas comecem a ser realizadas ainda neste ano, recebendo 250 participantes cada. O protocolo de intenções será assinado na sexta-feira (19), às 15h, na Sala Gilberto Freyre, campus Casa Forte da Fundaj.

“Temos orgulho em firmar essa parceria importante em uma data tão significativa, reforçando o comprometimento de nossa instituição com a perpetuação dos saberes e fazeres do povo brasileiro em suas mais diversas pluralidades. São ações que abrem ainda mais as portas da Fundação para a cidade, ajudando também portas de outras organizações importantes, como a Casa Xambá, a se abrirem também”, ressalta o presidente da Fundaj, Antônio Campos.  

##RECOMENDA##

A assinatura da parceria contará com a presença de Pai Ivo e Tia Rosinha de Xambá, Antônio Campos, o diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte da Fundaj (Dimeca), Mario Helio, a coordenadora-geral do Museu do Homem do Nordeste (muhne), Fernanda Guimarães, e a coordenadora de Ações Educativas e Comunitárias do Muhne, Edna Silva,  além de outros integrantes da Casa Xambá.  Inicialmente, serão realizadas duas oficinas: de percussão e de comidas de terreiro.

Na primeira, os participantes aprenderão desde os primeiros passos de afinação e conhecimento das particularidades de cada atabaque até ensinamentos de toques para sete orixás diferentes e aprendizados do toque de alfaia do coco de Xambá. Já na oficina gastronômica, serão ensinados a preparação de pratos importantes para a vivência do terreiro, como o acarajé, a galinha no arroz de dendê e o omulucum. As atividades estão previstas para receberem participantes a partir dos 14 anos de idade.

“São atividades importantes tanto como profissionalização, como também sendo uma forma de perpetuar nossa cultura. O terreiro é uma associação de aglutinação e empoderamento nesse sentido. É uma forma de manter nossas tradições vivas e fortes, além de socializarmos nossos conhecimentos e ajudar as pessoas no mercado de trabalho”, afirma Pai Ivo, reafirmando o caráter de diálogo e trocas das iniciativas propostas.

*Via Assessoria de Imprensa. 

Em 1984, um grupo de 40 foliões apaixonados pela Pitombeira dos Quatro Cantos uniu esforços para comprar uma casa que servisse de sede à agremiação. Daí tira-se o quanto de amor e fidelidade os chamados ‘pitombeirenses’ dispensam ao seu bloco. É na rua 27 de Janeiro, no bairro do Carmo, em Olinda, que eles se reúnem para festejar o Carnaval regado, é claro, a muito ‘bate-bate com doce’, a bebida típica de receita exclusiva da agremiação. 

Essas reuniões e o tradicional primeiro ensaio de Pitombeira, que abre os ‘trabalhos’ de preparação para a folia olindense há mais de 20 anos, no entanto, estão proibidos de acontecer desde março do último ano. A pandemia do novo coronavírus, com seus rígidos, porém necessários, protocolos de segurança, colocou foliões e carnavalescos de molho cultivando uma saudade que parece não ter fim. Por esse motivo, em 2021, Pitombeira não saiu - algo semelhante só havia acontecido outras três vezes: em meados dos anos 1950, por conta de desavenças internas no grupo, e em 2011, por falta de dinheiro. 

##RECOMENDA##

Fazer um Carnaval - que começa em setembro e vai até os dias oficiais de folia, envolve, além do investimento humano, um alto investimento financeiro. “Pitombeira nao tem patrocínio para essas saídas, a gente sai com a compreensão das orquestras, porque a gente fecha um cachê que dá pra gente tirar do bar e das vendas de camisas, e dos foliões que ajudam, compram bebida no nosso bar, e os nossos produtos”, diz o presidente da agremiação, Hermes Neto, em entrevista exclusiva ao LeiaJá.

Hermes Neto faz parte da agremiação desde criança e preside o bloco há três anos. Foto: Arthur Souza/LeiaJáImagens

O bloco abre seu Carnaval com uma série de ensaios que arregimentaram todas as demais prévias olindenses. O primeiro, bastante tradicional e já parte do calendário oficial da folia da cidade, acontece no dia sete de setembro, também feriado da Independência. No último ano, a estratégia para não deixar a data passar em branco foi fazer uma ‘saída virtual’, através de uma live. Agora, em 2021, ainda impossibilitado de ir à rua, o bloco repete a folia online e faz nova live em seus canais digitais, nesta terça (7), dessa vez com Ed Carlos, Sheila Toy, Lu Maciel e Orquestra Paranampuká - o homenageado será o carnavalesco Carlos Ivan, falecido em virtude da Covid-19. 

Segundo o presidente Hermes, há três anos à frente do bloco, fazer lives é algo tão desafiador - e caro - quanto colocar Pitombeira na rua. Além do modelo ainda muito novo, é necessário contar com uma equipe de técnicos e equipamentos que elevam os custos da agremiação. “Pra gente colocar Pitombeira na rua, a gente vai atrás de patrocinadores, e na rua você tem uma visibilidade diferente. Na live, mesmo você fazendo tudo certinho, ela só vai dar certo mesmo quando acaba. No meio da live a internet pode cair e você fica naquela tensão até encerrar. Na rua não, a gente tem um cronograma, é X pra gente ir pra rua e temos o ano todo pra trabalhar. A live, decidimos fazer no início do mês de agosto pra setembro, menos de um mês pra resolver tudo e é tudo mais caro”. 

A agremiação quer comemorar seus 75 nos, em 2022, 'vacinada' contra a Covid-19. Foto: Arthur Souza/LeiaJáImagens

A recompensa do esforço para que esse trabalho aconteça é semelhante à descrita no início desta matéria - guardadas as devidas proporções. O presidente Hermes explica. “O nosso público, os que realmente  vinham à nossa casa, eles chegaram junto, nos ajudando e vendo a live (em 2020)”. Mas, apesar do sucesso da ‘saída virtual’, o que o diretor e todos os integrantes do bloco desejam mesmo é voltar a encontrar os foliões presencialmente, assim que possível. “Espero todos pitombeirenses aqui”. 

Live solidária

Apesar dos altos custos, o ensaio online de Pitombeira tem caráter solidário. A exemplo do que aconteceu em 2020, a live vai arrecadar doações que serão revertidas ao Abrigo Imaculada Conceição, localizado no bairro de Guadalupe, em Olinda.”Tem muita gente que realmente está passando necessidade. Na hora que a gente tá na rua brincando, a gente esquece dos nossos problemas, quando chega na quarta de cinzas volta tudo. E aí no pós carnaval há a necessidade de ajudar. Todo trabalho que a gente faz, a gente trabalha pra ação social”, diz Hermes. As doações podem ser feitas para além da live, através do PIX  026.614.514-04.

[@#video#@]

2022: rumo aos 75

Em 2022, Pitombeira dos Quatro Cantos completa 75 carnavais de resistência e muito amor à folia. Os planos para a comemoração envolvem a expectativa quanto a possibilidade de voltar à rua no Carnaval. Mas, apesar da saudade, a agremiação prefere agir com cautela. “Hoje posso dizer que eu tenho a sensação de que tudo vai acontecer. Pela evolução da vacinação, aqui em Olinda já abriu pra 12 anos, a gente acredita que em janeiro já esteja 90% população vacinada ou mais. A gente acha ainda que tá muito recente pra carnaval de rua, mas a gente já vislumbra uma ação com os pitombeirenses juntos, brincando, comemorando, tudo dentro dos protocolos. Já é mais palpável agora”, diz Hermes Neto.

LeiaJá também 

--> Carnaval 2022: o que as principais capitais planejam?

--> Galo conta com consciência do folião para desfile em 2022

Sendo assim, a partir da segunda quinzena do mês de setembro deste ano, a sede da agremiação voltará a abrir as portas para receber pequenos eventos, como aniversários e festas fechadas para grupos menores. Dessa forma, o bloco pode voltar a gerar renda própria, com os valores dos aluguéis e o apurado de seu bar.

A sede de Pitombeira deve reabrir para pequenos eventos em breve. Foto: Arthur Souza/LeiaJáImagens

Além disso, alguns projetos comemorativos ao seu aniversário de 75 anos já estão em vias de execução. Um deles é o concurso de redação voltado aos estudantes da rede municipal de Olinda - do 5º ao 9º ano, em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco, que também celebra 75 anos em 2022. 

Também será produzido um livro de fotografias para resguardar a memória pitombeirense. O presidente sintetiza a importância dessas ações e já demonstra a alegria de celebrar o aniversário. “É um ano emblemático, então a gente quer fazer coisas para que fique marcado. Pitombeira vai chegar nos 75 anos vacinado, até o estandarte”. 





 

O peixe, uma das tradições da Semana Santa, costuma estar presente na maioria das casas dos brasileiros nesta época do ano. Para reverter as limitações impostas pela pandemia do novo coronavírus, e colaborar com a manutenção deste costume, alguns restaurantes da Região Metropolitana do Recife estão investindo no delivery para oferecer o alimento a seus clientes sem que esses precisem sair de casa. Confira algumas opções. 

BOTECO 878

##RECOMENDA##

A casa oferece opções como tilápia recheada (R$ 29,90), salmão grelhado (R$ 34) ou risoto de camarão (R$ 36), para os almoços de sexta a domingo. Também há opções de petiscos, como croquetas de queijo do reino, camarões crocantes no varal, porção de pastéis e empadas de diversos sabores.

Serviço

Os pedidos podem ser feitos através do telefone 97320.6640 ou através do aplicativo Rappi. O Boteco 878 funciona de quarta-feira a domingo, das 11h às 15h30 e das 17h às 21h30. 

MANOS BAR

Entre as apostas da casa para esta páscoa, camarão a quatro queijos (individual - R$ 34,90), peixe a belle muniere (individual - R$ 39,60), salmão grelhado (individual - R$ 41,80), camarão a romana para 2 ou 3 pessoas (R$ 96,00), camarão havaí para 2 ou 3 pessoas (R$ 96), moqueca de peixe e camarão ou só camarão para 2 ou 3 pessoas (R$ 105) ou peixe ao molho de coco para 2 ou 3 pessoas (R$ 101).  

Serviço

Os pedidos podem ser feitos através do telefone 98199.9176 ou através do aplicativo Anota Aí. 

O Manos funciona de domingo a quinta-feira, 11h30 às 22h, e sextas e sábados, 11h30 às 23h.

 

Com uma crescente nos casos da Covid-19, a aldeia indígena Espinheiro, do povo Pankararu, confirmou na terça-feira (1º) o seu primeiro óbito pela doença. Dona Lourdes, de 64 anos, como foi identificada, vivia em Tacaratu, no Sertão de Pernambuco, um dos três municípios ocupados por esse mesmo povo na região, e estava internada em um hospital em Serra Talhada, também no Sertão.

Segundo o boletim de saúde gerado pelos próprios Pankararu, Lourdes era diabética e faleceu por comorbidades associadas à Covid-19. A informação foi divulgada pela Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme).

##RECOMENDA##

Ainda segundo a nota da Apoinme, a aldeia luta também pela vida da filha de Lourdes, Sinésia, que se encontra internada em uma Unidade de Terapia Intensiva em Serra Talhada. À população, Larissa Santos, neta de Lourdes e prima de Sinésia, deixou uma mensagem em apelo.

“Mulher forte, guerreira, especial, uma das pessoas mais importantes que já conheci, e que dava e sempre dará orgulho para todos. Um vírus terrível a tirou de nós, mas tudo é como Deus quer. Peço que se conscientizem, a vida é só uma e é passageira, passa num piscar de olhos e a gente não percebe. A prova que esse vírus é cruel e existe, ele não escolhe nem cor nem raça. Se cuidem e usem máscara”, escreveu a familiar.

O caso de Sinésia é um dos 43 ativos entre as três aldeias do povo Pankararu: Espinheiro, Agreste e Macaco. De acordo com o boletim, o povo já confirmou 74 casos, mas recuperou 31 deles e os demais estão sob monitoramento. Foram descartados 202 casos, dos quais 197 passaram pelo teste rápido com resultado negativo, e cinco realizaram o exame RT-PCR em laboratório.

Há ainda 47 casos suspeitos. Em distribuição por aldeia, são 38 casos na aldeia Espinheiro, onde vivem cerca de 480 pessoas; quatro casos na aldeia do Macaco, e um caso na aldeia Agreste.

Romantismo, música e solidariedade. Essa mistura toda vai acontecer no 22º Baile dos Namorados do Recife. Mesmo com a necessidade de ficar em casa e evitar o convívio social em função da pandemia da covid-19, a Prefeitura do Recife realizará mais uma edição do tradicional baile, mas sem abrir mão da segurança. Desta vez, o evento acontecerá por meio da página da prefeitura no Youtube, na próxima sexta-feira (12), com seis atrações que garantirão o embalo da noite. Os shows começam às 19h e seguem até às 23h40. A ação é uma parceria entre as Secretarias de Cultura, de Educação e de Turismo, Esportes e Lazer.

Para embalar a noite dos namorados a transmissão dos shows começará com show de Geraldinho Lins e na sequência trará Nando Cordel, Cristina Amaral, Gerlane Lops, Faringes da Paixão e, fechando a programação do Baile dos Namorados, o brega romântico de Michelle Melo. Cada um dos artistas terá 40 minutos de apresentação com shows preparados e feitos direto de suas casas. 

##RECOMENDA##

“O Baile dos Namorados será um presente que aquecerá a casa das famílias do nosso Recife já no clima dessa época que a gente gosta tanto que é o período junino. Com muito forró o baile chegará juntinho de centenas de pessoas que certamente acompanharão as apresentações que preparamos para esta grande celebração de amor e solidariedade. A exemplo do sucesso que foi a Semana do Bebê do Recife, vamos repetir a dose, nos reinventando em meio a tantos desafios. O importante é de buscar maneiras de chegar junto de quem mais precisa”, explica Cristina Mello, primeira dama do Recife.

O dinheiro arrecadado durante os shows será destinado à compra de celulares para os alunos da Rede Municipal de Ensino. A iniciativa faz parte do Programa Escola do Futuro em Casa, que inclui uma série de ações para que os estudantes possam ter igualdade de acesso ao Ensino à Distância (EaD) durante o período de afastamento social. As doações do baile serão captadas pelo Porto Social, parceiro da Prefeitura do Recife, por meio da geração de um QR code que será criado especificamente para o evento virtual.   

 “O momento, mais do que nunca, é de ajudar, de somar esforços. O nosso objetivo incentivando as doações é a busca por alternativas que gerem oportunidades e que diminuam os impactos causados pela pandemia. Precisamos inovar e possibilitar igualdade no acesso à educação e isso só será possível com o envolvimento de todos. O baile chega para reforçar a importância da ajuda”, explica Bernardo D´Almeida, secretário de Educação do Recife.

O Baile dos Namorados também lembra a todos, pessoa física ou jurídica, que é possível doar, além de valores em reais, o aparelho de celular. Para isso, os parelhos precisam ter especificações técnicas mínimas para que a plataforma EaD funcione adequadamente. As características mínimas são: processador de 1,5 GHz, Quad-Core; memória RAM de 2GB; armazenamento interno de 16GB; tela de 5”; conectividade 4G; e sistema operacional compatível com Android 9.0 ou superior. Além do site do Programa Quero Impactar (https://queroimpactar.com.br/projeto/programa-escola-do-futuro-em-casa/), as pessoas podem doar os aparelhos na própria Secretaria de Educação, que fica no 4º andar do edifício sede da Prefeitura, na Avenida Cais do Apolo, Bairro do Recife, das 10h às 17h. Ou podem ainda solicitar transporte para buscar o equipamento, por meio dos telefones (81) 3355.9133, (81) 9.9299.9892 ou pelo e-mail doacao@educ.rec.br.

SERVIÇO

 

BAILE DOS NAMORADOS DO RECIFE 2020

DIA 12 de junho 2020

 

19h às 19h40 - Fulô de Mandacaru

19h40 às 20h20 - Geraldinho Lins

20h20 às 21h – Nando Cordel

21h às 21h40 - Cristina Amaral

21h40 às 22h20 – Gerlane Lops

22h20 às 23h – Michelle Melo

23h às 23h40 – Faringes da Paixão

 

*Via Assessoria de Imprensa

O Recife vai receber, neste mês de junho, uma celebração inédita. A tradição Missa do Vaqueiro, realizada em Serrita, no sertão pernambucano, será celebrada no Museu Cais do Sertão, no dia 16 de junho, em um projeto que homenageia Luiz Gonzaga e o Padre João Câncio, criadores do evento. Além da missa, o público poderá conferir a exposição Tengo Lengo Tengo e o lançamento de uma biografia sobre Pe. Câncio.

Considerado um dos acontecimentos mais importantes do Sertão, a Missa do Vaqueiro de Serrita costuma atrair muitos turistas, há 49 anos. Na missa que será realizada no Recife, o público poderá acompanhar a liturgia completa. Também serão reproduzidos o altar e o cruzeiro de Serrita, que já tornaram-se símbolo da celebração.

##RECOMENDA##

O projeto Tengo Lengo Tengo também contará com outras ações. No dia 13 de junho, será inaugurada a exposição homônima. Nela, peças que contam como a música de Luiz Gonzaga se espalhou pelo país, além de seções que mostram detalhes da Missa do Vaqueiro e da vida no Sertão.

Também  no dia 13 será lançada a biografia do Padre João Câncio. Até o dia 27 de agosto, dia em que se encerra a exposição, o Cais do Sertão receberá mesas-redondas sobre cangaço e o movimento armorial, entre outros temas. No dia do encerramento da mostra, o Som na Rural realiza uma festa com os grandes sucessos de Gonzagão.

Serviço

Exposição 'Tengo Lengo Tengo' e lançamento da biografia de João Câncio, por Vandeck Santiago

13 de junho - 18h

Missa do Vaqueiro

16 de junho - 16h

Museu Cais do Sertão (Av. Alfredo Lisboa, s/n - Bairro do Recife)

 

A culinária tradicional do litoral norte pernambucano é o mote da 1ª Mostra de Gastronomia das Mestras Cozinheiras de Vila Velha. O festival começa no dia 1° de junho, às 17h, no centro de Vila Velha, em Itamaracá, reunindo marisqueiras, cozinheiras e doceiras da região.

##RECOMENDA##

Com o objetivo de difundir e preservar a culinária do sítio histórico de Itamaracá, o evento vai promover uma feira de sabores dos frutos do mar e do mangue, junto com doçarias. A mostra integra o projeto Do mangue até a cozinha, o turismo é sustentável e tem o apoio da Secretaria de Turismo, Cultura e Eventos da Ilha de Itamaracá.

Além dos quitutes e pratos característicos da região, os visitante também vão encontrar apresentações artísticas, com o Maracatu Mosca de Fogo, o grupo Nossa Cultura Tem Som e o SaGrama.

 

O próximo sábado (27) será dia de culinária tradicional no Pequeno Latifúndio. O local recebe a segunda edição do projeto Xepa Cult - Mostra de Gastronomia de Tradição pelo Consumo Consciente. O evento traz os saberes das mestras cozinheiras da nação Truká, em celebração à resistência dos índios pernambucanos.

Sendo o mês de abril aquele em que se comemora o Dia do Índio, o Xepa Cult tomou como tema para sua segunda edição os sabores e conhecimentos culinários dos indígenas pernambucanos. As convidadas são Selma Antônia da Silva e Gilmária Maria da Luz Silva, que vão preparar receitas representativas do repertório culinário do cotidiano do seu povo, os Truká, de Cabrobó.

##RECOMENDA##

Além disso, o projeto promove a aula-espetáculo 'O Som do Barro', com Mestre Nado de Olinda, e a exibição dos curtas Abril Indígena e Da Pedra da Letra à Pedra na Mesa. A programação começa às 14h.

Serviço

Xepa Cult - edição dois

Sábado (13)  | 14h

Espaço Pequeno Latifúndio (Rua Gomes Pacheco, 426 - Espinheiro, no Recife)

Neste domingo (21), tem início, no município de Jaboatão dos Guararapes, a Festa de Nossa Senhora dos Prazeres, popularmente conhecida como festa da Pitomba. A 362ª edição do evento fará sua anual homenagem à padroeira do bairro de Prazeres, no Parque Histórico Nacional dos Guararapes, com atividades religiosas mas, também, shows com mais de 30 artistas renomados, entre eles, a cantora Elba Ramalho.

O ciclo de atividades religiosas se estenderá ao longo de nove dias de programação e contará com a procissão da Bandeira de Nossa Senhora dos Prazeres. Além disso, apresentações musicais como a dos Padres Damião Silva e João Carlos e do Frei Rosivaldo. Encerrando as atividades, uma outra procissão com a  imagem da santa vai receber a participação do arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, que celebrará a Benção do Santíssimo, seguida por um Show de Louvor.

##RECOMENDA##

Já na programação de shows, na parte da noite, o público vai poder conferir as apresentações de mais de 30 artistas. entre eles, grandes nomes do cenário local e nacional como Elba Ramalho, Pablo, Michele Melo, Rogério Som, Troinha, Sedutora, Forró Quentinho, Amigos Sertanejos e Petrúcio Amorim.

Serviço

362ª Festa da Pitomba

Domingo (21) a Segunda (29)

Jaboatão dos Guararapes

Gratuito

 

Como uma alternativa aos bancos tradicionais (físicos), há uma crescente no interesse dos consumidores nos últimos anos pelos bancos digitais, as fintechs (empresas de novas tecnologias do setor financeiro). Surgindo como um diferencial e oferecendo aos clientes baixo custo financeiro para a manutenção da conta e serviços de crédito mais prático, tudo isso frente às altas tarifas cobradas pelas instituições financeiras físicas tradicionais. No entanto, por conta dessa iminente crescente, os economistas chamam a atenção para que os clientes fiquem atentos se a fintech ao qual está conveniado oferece o Fundo Garantidor de Crédito (FGC). É ele que garante a seguridade do dinheiro, caso a empresa venha a ser liquidada pelo Banco Central.

##RECOMENDA##

Diferente do serviço internet banking, tradicionalmente oferecido pelos bancos físicos, os bancos digitais são plataformas 100% online, onde toda a movimentação financeira é feita, principalmente, pelo celular, por meio do aplicativo da fintech. Essas contas digitais, que podem ser oferecidas tanto pelos bancos tradicionais como por outras instituições de pagamentos estão cada vez mais atraindo clientes que querem fugir do relacionamento tradicional com o banco e procuram a agilidade da internet.

O economista e professor da Universidade Federal de Pernambuco, Ecio Costa, confirma que esses bancos 100% digitais estão ganhando corpo por não sofrerem todas mesmas exigências de governança que atualmente são exigidos dos bancos físicos. “Até porque, se tivessem que passar por todas as mesmas exigências, eles provavelmente não conseguiriam operar devido às tamanhas condições que o Banco Central impõe para os bancos físicos tradicionais”, salienta Ecio.

Mas o alerta é necessário na hora em que as pessoas criam conta nessas plataformas. Algumas dessas fintechs não asseguram o dinheiro depositado nas contas, ficando o cliente suscetível à perda de seu dinheiro se por acaso a instituição seja liquidada pelo Banco Central; já que o Fundo Garantidor de Crédito, como forma de seguro, não vai poder ser acionado e tudo o que havia sido confiado na conta pode ser perdido. O economista Ecio Costa aponta que “é recomendado que não se coloque tanto dinheiro nessas contas virtuais. Se a pessoa já tiver uma conta tradicional, continue utilizando ela (podendo ser em paralelo às Fintechs)”, explica.

Claro que isso não é uma regra e existem fintechs ligadas ao Banco Central que asseguram todo o dinheiro que venha a ser depositado na conta de seu cliente, garantindo a ele a recuperação dos depósitos ou dos créditos de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, em caso de falência, insolvência ou liquidação extrajudicial de determinada fintech.

O Banco Central explica que qualquer instituição autorizada a funcionar pelo BC, independente de seus processos, sejam eles digitais ou não, deve seguir todo o regramento aplicável, inclusive regras prudenciais, de conduta, prevenção à lavagem de dinheiro, entre outras. A estrutura de atendimento ao cliente, se em meio digital ou por meio da presença física (agências), é de responsabilidade da própria instituição. No entanto, a Resolução nº 4.658 leva em conta a crescente utilização de meios eletrônicos e de inovações tecnológicas no setor financeiro, o que requer que as instituições tenham controles e sistemas cada vez mais robustos, especialmente quanto à resistência a ataques cibernéticos.

A Resolução prevê a obrigatoriedade de as instituições financeiras implementarem política de segurança cibernética e estabelece requisitos para a contratação de serviços de processamento e armazenamento de dados e de computação em nuvem, o que - em tese - garante uma maior segurança aos clientes contra possíveis ataques hackers.

Ecio Costa, que também é consultor financeiro de empresas, diz que hoje o maior papel desses bancos digitais não está sendo as movimentações bancárias e, sim, de ofertas de créditos como cartões com taxas de juros mais baixas e empréstimos também com as taxas de juros pequenas. “É uma modalidade que está atuando fortemente no mercado por conta do crédito operacional ser muito alto para os bancos tradicionais”, exclama o especialista.

As fintechs, além de oferecem novos produtos e alternativas aos clientes, acabam rompendo com as práticas mais tradicionais dos bancos e abrem novos horizontes de negócios, com a agilidade do digital, já que usar o smartphone para realizar transações financeiras é uma realidade pulsante no cenário brasileiro. Segundo última pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), cerca de 59 milhões de contas no Brasil estão habilitadas para o uso internet banking e esse mesmo número se repete para o uso mobile banking. 

"Com as Fintechs começando a atraír clientes, os bancos tradicionais possivelmente poderão começar a baixar o preço de suas tarifas, ou comprar esses players, ou ambas as coisas.  Mas um movimento no mercado vai acontecer", finaliza Écio Costa, professor da Universidade Federal de Pernambuco.

*Fotos: Julio Gomes/LeiaJáImagens

A música romântica é a grande protagonista do 24º Festival Nacional da Seresta. Desta quarta (9) até o próximo sábado (12), grandes nomes do gênero se apresentam em um palco montado na Praça do Arsenal, no Bairro do Recife, em uma programação gratuita.

 Este ano, o festival dividiu suas atrações de maneira a atender os diversos estilos de românticos. Além de artistas nacionais, como Agnaldo Timóteo, Márcio Greyck, Leonardo Sullivan e a cantora Joanna, o festival conta, também, com atrações locais como Edilza Aires, The Rossi, Cassino Tropical e Faringes da Paixão.

##RECOMENDA##

Durante o evento, haverá um estande na Praça do Arsenal para a venda do livro O que eu disse e o que me disseram, do radialista Geraldo Freire, um dos criadores do Festival da Seresta, em 1995.

 

Programação

 

Quarta-feira (9)

 

NOITE DOS ANOS DOURADOS

 

20h – Esquenta Seresta (voz & violão)

 

20h30 – Orquestra Viena

 

21h30 – The Rossi

 

23h – Agnaldo Timóteo

 

 

 

Quinta-feira (10)

 

NOITE DO ROMANTISMO

 

20h – Esquenta Seresta (voz&violão)

 

20h30 – Hozana canta Alcione

 

21h30 – Cassino Tropical

 

23h – Joanna

 

 

 

Sexta- feira (11)

 

NOITE DO BOLERO

 

20h – Maria Dapaz

 

21h – Faringes da Paixão

 

22h30 – Gilliard

 

23h50 – Adilson Ramos

 

 

 

Sábado (12)

 

NOITE DAS MÃES

 

20h – Edilza Aires canta Dalva e Angela

 

21h – Som da Terra é Lulu Santos

 

22h – Leonardo Sullivan

 

23h50 – Márcio Greyck

 

Serviço

24º Festival da Seresta

Quarta (9) a domingo (12) | 20h

Praça do Arsenal (Bairro do Recife)

Gratuito

[@#relacionadas#@]

A noite desta quinta (29) foi de ensaio geral para a equipe da Paixão de Cristo do Recife. A 22ª edição do espetáculo será realizada sexta (30), sábado (31) e domingo (1º), mantendo a tradição da Semana Santa na capital pernambucana e, mais uma vez, reforçando o espírito de resistência de técnicos, figurantes e atores responsáveis pela montagem. Este ano, parte da equipe abriu mão do cachê para poder viabilizar o evento.

Não são novidade as dificuldades pelas quais passam toda a equipe do espetáculo para levá-lo para a praça pública. Mesmo assim, todos os envolvidos se dedicam, com bastante paixão, a cada ano, para que o espetáculo não deixe de acontecer. “A gente faz isso com muito carinho, se desloca da casa da gente pra vir aqui pro Marco Zero, na chuva, no sol, mas a gente não perde esse espetáculo. A gente fica realizado, é muito bom”, disse Antônio Carlos, figurante da Paixão há cinco anos.

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

Estreando no papel principal da montagem, o ator Hemerson Moura afinava com a equipe os últimos detalhes para a temporada 2018. Entre uma cena e outra, ele parava para atender ao público: “É a força do personagem, Jesus é um personagem que contagia. Acho que isso é um reflexo da fé das pessoas.” Ele revelou que a vontade de participar do espetáculo era antiga e que o ‘ex-Jesus’, e diretor da montagem, José Pimentel, o ajudou muito na sua preparação: “Ele se demonstrou um artista extremamente generoso, só tenho a  agradecer. Foram muitas dicas, verdadeiras aulas tive com ele.”

Observando tudo de perto, José Pimentel falou sobre a conquista de montar a Paixão de Cristo pela 22ª vez: “Este é um ano cansativo, mas que quando terminar tudo isso, a gente vai estar muito feliz por ter conseguido vencer um conjunto de dificuldades”. Sobre o seu sucessor, Pimentel confessou ter ficado surpreso com o desempenho de Hemerson: “É um papel difícil, no primeiro ano ele ainda não vai fazer direito, vai precisar de alguns anos para se acostumar, mas me surpreendeu, é um bom ator e é um cara do bem, principalmente”. O diretor ainda entregou que estará no palco interpretando um personagem: “Vou fazer um papel, só não vou dizer qual para não estragar a surpresa”.

[@#video#@]

“Sente aí, puxe uma cadeira”, convida Seu José Marinho. O tempo passa mais devagar no número 334 da Rua Velha, no Centro do Recife, onde, há 40 anos, o velho barbeiro mantém praticamente intactos a decoração e os móveis originais da fundação de seu salão. Alheio à correria da cidade, ele acredita que “tudo mudou, menos a Rua Velha” e aguarda pacientemente a chegada dos clientes na porta do estabelecimento, sediado no térreo de um pequeno edifício conjugado.

“Não tem nada de moderno nessas casas. Até as casas que eram para gente pintar, feito você vê aqui no prédio, não estão pintadas, por causa da molecagem que risca”, comenta Marinho. Um dos poucos negócios que permaneceram funcionando na Rua Velha, o Salão Marinho, segundo seu fundador, deve a manutenção de suas atividades à sua experiência na arte da barbearia. “Esse tipo de negócio caiu muito. Só sobreviveram aqueles que já têm um certo conhecimento e clientes fixos, principalmente numa rua como essa. Não chega ninguém, está vendo?”, aponta para os comércios vizinhos.

##RECOMENDA##

Cinquentenárias, cadeiras do barbeiro são atração a parte. (Chico Peixoto/LeiaJá/Imagens)

Nem sempre foi assim. A pompa e a elegância do ofício da barbearia foram justamente as razões que atraíram Seu Marinho para a profissão. “Eu tinha uns 18 anos e trabalhava no Art-Palácio (antigo cinema). Em dia de chuva, enquanto eu estava todo molhado, carregando um monte de coisa pesada, vi um grupo de barbeiros saindo da sessão, todos de paletó e gravata e os sapatos engraxados. Aí pensei: vou aprender essa profissão”, lembra.

Elegância: barbeiros atendiam seus clientes com trajes finos. (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens)

O jovem Marinho juntou os trocados que ganhara no cinema e comprou os equipamentos necessários. “Tesoura, máquina manual e navalha. Cheguei na casa da minha tia, que ficava em Cavaleiro, arrumei um pano, uma cadeira e botei no terreiro. ‘Quer cortar o cabelo’, chamava todo menino que passava, todos pobres”, conta. Naquele dia, Marinho atendeu seus três primeiros clientes. “O pai de um deles veio me perguntar quanto era e respondi que ainda estava aprendendo e ele desse quanto pudesse. Aí ele me entregou uma certa quantia e fiquei tão contente…”, completa.

Fazendo o gostava, demorou apenas uma semana para que Marinho, por intermédio da irmã, conseguisse seu primeiro emprego como barbeiro. “Ela comentou, num salão que frequentava, que eu estava começando a trabalhar como barbeiro.  A dona me chamou para trabalhar lá. Peguei uma sacola, botei minhas coisas e quando cheguei lá, não sabia nem movimentar a cadeira, então passei o dia todo vendo os outros a manusearem”, brinca. Depois, viriam passagens em barbearias nas Ruas da Conceição, da Matriz, até a mudança para o negócio próprio, na Gervásio Pires. “Três anos depois, o dono pediu o prédio e todos os lojistas tiveram que sair. Com os 3,5 mil cruzeiros que ganhei dele, me mudei para a Rua Velha”, conclui.

No atual endereço, acompanhou as mudanças da cidade e da moda, dos cabeludos hippies ao atuais “lumberssexuais”, como são conhecidos os rapazes que adotam o estilo lenhador, com a barba grande e bem cortada. “Na década de 1960, quase mudei de profissão. O pessoal só queria cabelo grande sem barba, por causa de Roberto Carlos. Isso atrapalhou todo mundo”, lembra. Deixando ele próprio a tradicional bata branca dos antigos barbeiros de lado, Seu Marinho acredita que os novos modismos masculinos voltam a impulsionar o ramo. “Tem muita gente nova. A maioria desses salões não sabe desenhar barba direito. Nossa diferença é que fazemos cortes mais tradicionais”, afirma.

 

De pai para filho


Filho mantém a tradição de José Marinho, priorizando cortes tradicionais. (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens)

O estilo mais discreto do corte é o que atrai o militar da reserva Erastro Trajano ao Salão Marinho, do qual é cliente há cerca de 15 anos. Para ele, o estabelecimento guarda intacta uma parte de sua história. “Minha sogra morou aqui na Rua Velha, então era caminho vir para cá. Muitas vezes dividi meus problemas com Marinho. Temos uma relação de confiança, não tem problema de sair daqui e ele espalhar as coisas”, conta. Para muitos outros clientes, a cadeira Ferrante de 50 anos de idade, funciona também como divã. “Muitos me dizem: ‘Marinho, vou falar uma coisa a você porque não tenho com quem desabafar’. Eu nunca disse a ninguém. Infelizmente, virei baú”, comenta Marinho.

Seu Marinho: o barbeiro da Rua Velha

[@#video#@]

Com a espuma própria para barbearia, Erastro aguarda por Hélio Marinho. “Hoje em dia, o que me atrai é um serviço mais calmo. Além disso, o filho dele mantém uma linha mais tradicional”, comenta. Com problemas na vista, Seu Marinho só frequenta o Salão duas ou três vezes por semana, legando ao filho a incumbência de tocar o negócio. “Eu continuo porque desde pequeno ele me ensina a barbearia, aprendi e gostei da profissão. Muito bom ”, comemora.

[@#galeria#@]

Saudosismo, ritmo e harmonia estarão presentes no Festival Música na Estrada 2017. O evento, que está em sua 7ª edição, chega a Belém para aproximar os paraenses da cultura francesa. O concerto de abertura do festival, na quarta-(25), no Theatro da Paz, teve como atração principal a pianista francesa Célimème Daudet e a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP), com regência do maestro Miguel Campos Neto.

##RECOMENDA##

A pianista Céliméne Daudet, intérprete de uma peça de Bach em seu solo de abertura, visita a Amazônia pela primeira vez e conta que se sentiu encantada com o Theatro da Paz e o convite para participar do festival. "Esta é a primeira vez que visito a Amazônia. Acabei descobrindo este belo teatro, o que é incrível. É uma honra abrir o Festival, estou muito contente por ter sido convidada", diz Célimène.

Célimène nasceu em Aix-en-Provence, no sul da França, mas tem origem francesa e haitiana. A pianista relata que essa mistura de culturas influenciou diretamente a sua música. "Minha mãe é do Haiti, então eu acredito que sou mais aberta a outras culturas justamente por conta da minha família. Eu amo aprender com outras culturas e acho que isso ajuda a minha música a ser o que é", afirma.

A pianista relata que tenta ser autêntica e dar o seu melhor para interpretar as composições que toca. Para ela, o trabalho dos compositores é essencial para sua perfomance. "Meu propósito é transmitir algo ao público, mas quem realmente se faz importante é o compositor. Sou somente a pessoa que pode oferecer à audiência o que o compositor escreveu. É assim que me sinto", fala. Célimène diz estar animada por poder tocar com a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz e o maestro Miguel Campos Neto, com quem já havia tocado duas semanas atrás, na França.

Miguel Campos Neto, maestro da OSTP, conta como foi feita a escolha do repertório para o concerto, e como o festival aproxima a cultura parense da cultura europeia. "O repertório para o concerto desta noite foi escolhido com a ideia de aproximar e estreitar os laços com a França. O Festival Música na Estrada está se aproximando e fazendo uma parceria com o Festival dos Mundos que existe na França, que eu já regi este ano'', fala o maestro.

A peça "Saudades de Belém”, apresentada durante o concerto, foi composta pelo francês Pierre Thilloy, em homenagem aos 400 anos da cidade. Nessa obra, Thilloy consegue descrever um saudosismo sem nunca ter conhecido Belém, somente através dos seus estudos. "O segundo movimento, a cidade das mangueiras, paga tributo a um dos nossos ritmos mais conhecidos que é o carimbó. Então é interessante porque é um francês que nunca tinha vindo a Belém escrevendo um carimbó. Um carimbó um pouco estilizado, mas posso dizer que ele acertou e compôs com um estilo muito bom e realmente paraense. Um carimbó quase autêntico'', conta o maestro. Todos os concertos são gratuitos.

Programação completa

OUTUBRO

Data: 24/10/2017

Masterclasse de Piano com Célimène Daudet, França

Local: Escola de Música da UFPA

Endereço: Av. Conselheiro Furtado, 2007 – Cremação, Belém - PA

Horário: 15h às 18h

Data: 25/10/2017

Masterclasse de Violão com Yamandu Costa

Local: Escola de Música da UFPA

Endereço: Av. Conselheiro Furtado, 2007 – Cremação, Belém - PA

Horário: 15h às 18h

***

Data: 25/10/2017

Concerto de Abertura com a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz

Regente: Miguel Campos Neto

Piano: Célimène Daudet, França

Presença do compositor francês Pierre Thilloy

Local: Theatro da Paz

Endereço: Rua da Paz, s/n - Centro, Belém – PA

Horário: 20h

Programa

Saudades de Belém – Pierre Thilloy (1970)

Movimentos: “O sonho do índio” e “ Cidade das Mangueiras”

Concerto em Ré menor para piano e orquestra, BWV 1052 – Johann Sebastian Bach (1685-1750)

La Valse – Maurice Ravel (1875-1937)

Romeu e Julieta – Piotr Ilyich Tchaikovsky (1840-1893)

Bolero – Maurice Ravel (1875-1937)

***

Data: 26/10/2017

Recital de violão com Yamandu Costa

Local: Theatro da Paz

Endereço: Rua da Paz, s/n - Centro, Belém – PA

Horário: 20h

Programa:

Recantos

NOVEMBRO

Data: 07/11/2017

Masterclasse de Regência com Maestro Fuad Ibrahimov, Azerbaijão

Local: Escola de Música da UFPA

Endereço: Av. Conselheiro Furtado, 2007 – Cremação, Belém - PA

Horário: 19 às 21h

*** 

Data: 07/11/2017

Mesa Redonda “Inovar para não dançar”

Participações Dany Bittencourt e Hulda Bittencourt (Cisne Negro Cia de Dança), Ana Flavia Mendes (UFPA e Cia

Moderno de Dança) e Mayrla Andrade (UFPA e Ribalta Cia de Dança)

Apresentação de trecho do espetáculo Plié da Cia Moderno de Dança

Local: Espaço Companhia Moderno de Dança

Endereço: Av. Conselheiro Furtado, 1648 – Cremação, Belém – PA

Horário: 19h

***

Data: 07/11/2017

Show Jane Duboc & Amazônia Jazz Band - Lançamento do DVD Pará Instrumental Vol. 12

Regente: Nelson Neves

Local: Theatro da Paz

Endereço: Rua da Paz, s/n - Centro, Belém – PA

Horário: 20h

Por Maria Clara Silva e Kalylle Isse.

Uma palestra sobre gênero e sexualidade oferecida aos pais de alunos do Colégio São Luís, tradicional escola católica da capital, provocou polêmica nas redes sociais e fez a instituição de 150 anos ser alvo de críticas de internautas, que chegaram a organizar um abaixo-assinado online contra o evento. A repercussão, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, levou o reitor do colégio, padre Carlos Alberto Contieri, a enviar uma carta aos pais, prestando esclarecimentos, mas ressaltando que a atividade seria mantida.

O convite para a palestra, ministrada pelo médico Drauzio Varella, foi publicado na página do colégio no Facebook na segunda-feira, 18. O evento faz parte de uma série de conferências voltadas para pais de estudantes do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio sobre temas diversos, como bullying, drogas e internet. O colégiotem mais de 2,5 mil estudantes.

##RECOMENDA##

Após a postagem do evento, alguns internautas começaram a acusar o colégio de promover a chamada ideologia de gênero. As críticas, no entanto, eram minoria. A maioria dos mais de 2 mil comentários era de pais de alunos parabenizando o colégio pela iniciativa e reprovando o posicionamento dos que discordavam do evento.

As críticas, porém, não ficaram restritas às redes sociais. No site O Fiel Católico, ligado à Fraternidade Laical São Próspero, um texto fazia a mesma acusação ao colégio e criticava Varella. Pedia que os católicos incomodados enviassem e-mail para a Arquidiocese de São Paulo, solicitando que o evento fosse cancelado.

Os críticos também criaram uma petição online endereçada à Rede Jesuíta de Educação e à Comissão de Cultura e Educação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Nela, afirmam que a palestra vai "promover a agenda de gênero - cultura de morte, assim são João Paulo II chamava -, que já foi condenada pelo Santo Padre o Papa Francisco, por atacar à identidade humana naquilo que o ser humano tem de mais belo, a sexualidade".

Até as 23h30 desta quinta-feira, 21, a petição já contava com 1,8 mil das 2 mil assinaturas almejadas pelos organizadores.

Resposta

Na carta elaborada pelo reitor e enviada aos pais na noite de quinta, em resposta às queixas, o padre Carlos Alberto Contieri destaca que não há intenção de tratar de ideologia de gênero e critica os internautas que puseram o colégio como alvo. "Todos sabemos que os humanos são uma espécie que se divide apenas em dois gêneros, por razões genéticas. Portanto, a palestra não tratará de ideologia de gênero, apenas de questões que afetam a vida humana, especialmente os jovens, relacionadas à sexualidade", disse. "O apoio declarado ao evento supracitado, vindo de todas as partes, é infinitamente maior do que o ataque rancoroso, agressivo e ofensivo oriundo de um grupo ‘sem rosto’ que talvez pretenda uma religião sem Deus e a fé cristã sem o Evangelho da Misericórdia."

Em sua mensagem, o reitor utiliza o conceito de um historiador italiano para definir os grupos que atacaram o colégio como "cibermilícias católicas". Ao Estado, ele diz que todas as críticas vieram de pessoas não ligadas ao colégio. "Não registramos nenhuma reclamação de pais, alunos ou ex-alunos. Os ataques vêm de fora, de pessoas que não falam a verdade e não são capazes de mostrar o rosto nem sua verdadeira identidade", afirmou ele, referindo-se a supostos perfis falsos no Facebook.

Ele contou que, com a repercussão, foi procurado pelo bispo auxiliar de São Paulo e vigário episcopal para a Educação, dom Carlos Lema Garcia, para dar esclarecimentos. "Acordamos que manteríamos o assunto em pauta e o encontro. A Companhia de Jesus goza de confiança e de credibilidade. Jamais faríamos algo que contrariasse a Igreja", disse o reitor.

Em grupos de WhatsApp de pais de alunos, a palestra tinha apoio maciço, segundo um pai ouvido pelo Estado, que não quis se identificar. "Essas palestras são promovidas há anos e costumam ser interessantes. Não vi nenhuma manifestação negativa nos grupos. Pelo contrário, os pais ficaram revoltados com as críticas porque queriam ter a oportunidade de ver a palestra", contou ele.

Contieri afirmou que o apoio foi "tão grande" que as 300 vagas oferecidas para a palestra de Varella se esgotaram rapidamente e tiveram de ser ampliadas para 500.

A reportagem enviou mensagens por meio do Facebook e do WhatsApp para o grupo O Fiel Católico e para outros críticos da palestra. Mas não obteve nenhuma resposta até as 23h30 de quinta-feira.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando