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Oficiais de Justiça comunicaram o Supremo Tribunal Federal (STF) que não conseguem intimar o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sobre a queixa-crime que o acusa de calúnia e difamação por comparar professores a traficantes.

O Estadão entrou em contato com o deputado, mas não teve retorno até a publicação da reportagem.

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As tentativas de comunicação ocorreram entre os dias 22 e 29 de novembro, presencialmente, na Câmara. Segundo o documento enviado ao STF, todas as incursões foram "infrutíferas".

As duas oficiais de Justiça estiveram no gabinete de Eduardo Bolsonaro e também passaram horas procurando o deputado nas dependências da Câmara, seguindo orientações de seus assessores, sem sucesso.

Foi o ministro Kassio Nunes Marques, do STF, quem mandou notificar o deputado para que se defenda, se quiser, das acusações.

A queixa-crime foi apresentada pela também deputada Professora Luciene Cavalcante (PSOL-SP). Ela pediu que o ministro autorize a chamada "citação por hora certa" - quando pessoas próximas podem receber a intimação no lugar de quem é alvo da ação.

Professora Luciene Cavalcante afirma que houve um "desencontro proposital" e que Eduardo Bolsonaro estaria "se ocultando" para não receber a notificação.

O processo foi aberto porque, no dia 9 de julho, durante um ato em favor da flexibilização do porte e da posse de armas em frente ao Congresso, Eduardo afirmou: "Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar os nossos filhos para o mundo do crime."

COM A PALAVRA, O DEPUTADO EDUARDO BOLSONARO

A reportagem do Estadão entrou em contato com o deputado e ainda aguardava resposta até a publicação deste texto. O espaço está aberto para manifestação.

A Polícia Militar de São Paulo prendeu um traficante que estava na lista dos mais procurados do governo de Minas Gerais na noite de sexta-feira (15). No momento da prisão, Gilcimar da Silva, de 43 anos, estava em uma casa de shows da capital paulista e usava identidade falsa.

Silva, também conhecido como Cascão, Castor e Tiririca, tem extensa ficha criminal. São 31 mandados de prisão em aberto e pena de mais de 73 anos de prisão em condenações por homicídio qualificado, porte de arma de uso restrito, roubo com emprego de arma de fogo, restrição de liberdade das vítimas em assaltos a bancos, associação criminosa armada e tráfico de drogas.

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O condenado figurava como um dos procurados mais perigosos do programa Procura-se, coordenado pela Secretaria de de Justiça e Segurança Pública de Minas (Sejusp), em parceria com as polícias, o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do Estado.

No momento da prisão, em flagrante, Tiririca usava uma carteira de habilitação falsificada. Ele foi levado à delegacia da Polícia Federal e confessou estar usando nome falso e ter comprado a CNH pelo valor de R$ 2 mil.

A localização do assaltante foi revelada à polícia paulista pela unidade da PF em Ipatinga (MG) e pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado, em Governador Valadares (MG), que reúne integrantes da PF, polícias Civil e Militar de Minas.

Tiririca é conhecido por ter liderado dezenas de assaltos a agências bancárias em todo o Brasil, além de ter feito três fugas. Em uma delas, foi resgatado de uma escolta policial por um grupo armado. A última fuga foi em dezembro de 2018, no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem (MG).

De acordo com nota da PF, em outra fuga, o acusado alegou que tinha parentes no Piauí e solicitou transferência para cumprimento de pena no Estado do Nordeste. Durante o trajeto, ele conseguiu escapar.

Durante uma das prisões de Tiririca, em um condomínio de luxo, a polícia apreendeu?três fuzis M-16, uma escopeta, dinheiro e cinco celulares. Também foi confirmado que ele utilizava ao menos duas identidades falsas, vivendo normalmente sob uma delas com um CPF criado para tal fim.

"A prisão dele representa uma importante vitória no combate ao crime organizado no Brasil. As autoridades estão trabalhando para garantir que ele seja levado à Justiça para responder por seus crimes e enfrentar as penas correspondentes", disse a PF, em nota.

O diretor-geral da Agência Central de Inteligência da Sejusp, Murillo Ribeiro, afirmou, em nota oficial, que "a prisão é mais um reflexo da cooperação das instituições de segurança pública, em todos os níveis federativos, o que resulta na soma de esforços para a captura dos alvos prioritários".

A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta quarta-feira (9) um traficante de drogas que tentava se disfarçar com uma peruca loira na Cracolândia, na região central de São Paulo. Imagens feitas pelos investigadores mostram o suspeito João Vitor Emboava Araújo com longos cabelos loiros, em momentos diferentes, na concentração de usuários conhecida como "fluxo".

De acordo com o delegado Alexandre Dias, titular do 3º Distrito Policial, nos Campos Eliseos, a prisão em flagrante por associação ao tráfico de drogas é importante porque o suspeito era responsável por impor normas e conduta no fluxo, além de solucionar eventuais conflitos. Para a polícia, as imagens captadas comprovam o envolvimento com o tráfico de drogas.

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A detenção do suspeito foi uma das sete prisões feitas pela Operação Policial AC 35 III, que monitorou atividades dos traficantes na cena aberta de uso da Cracolândia entre os dias 1 e 8 de agosto. Entre os presos também está Paulo Roberto de Souza Oliveira que, segundo as forças de segurança, já havia sido detido na operação do dia 22 de julho.

Em outra ação, policiais do 2º DP, na região do Bom Retiro, prenderam o traficante Wilian Silva Toledo. De acordo com os investigadores, ele estava com 100 quilos de cocaína.

Nos últimos meses, o poder estadual vem intensificando as ações contra os traficantes na Cracolândia, que agora ocupa a Rua dos Gusmões, nas proximidades da Avenida Rio Branco.

O espalhamento dos dependentes químicos tem sido um problema para as gestões municipal e estadual há mais de um ano, quando uma ação policial expulsou dependentes químicos e traficantes da praça Princesa Isabel após três meses no local.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), chegou a cogitar a transferência do fluxo de usuários para o Bom Retiro, também na região central, no mês passado. Após reclamações de comerciantes da região e críticas de especialistas em segurança pública, a ideia foi descartada.

Também no mês de julho os Poderes municipal e estadual já haviam feito uma primeira tentativa de remover o fluxo do centro. Relatos de líderes sociais e profissionais de saúde apontam que a Polícia Militar, a Polícia Civil e a GCM conduziram o fluxo da Rua dos Gusmões até a ponte Orestes Quércia, na Marginal do Tietê, em um caminho de cerca de três quilômetros. No final da operação, os usuários fugiram do local e retornaram ao centro.

Uma das traficantes mais procuradas do Espírito Santo se entregou à polícia no último domingo (6) a pedido do filho de seis anos. Marcela Ferreguete, de 23 anos, vivia escondida em uma casa no bairro Alto Lage, em Cariacica, há cerca de um ano. Ela é suspeita de chefiar o tráfico em Santa Teresa, na Região Serrana no estado, e já havia sido presa em 2018. 

A mulher foi conduzida pela Polícia Militar à Delegacia Regional de Cariacica. Marcela responde a três processos criminais por tráfico de drogas e vivia do crime há, pelo menos, cinco anos. Sua primeira prisão foi em 2018. Em 2022, em um outro flagrante, passou a cumprir prisão domiciliar. 

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“Vou começar tudo do zero depois que sair de lá. Vou cuidar dos meus filhos”, ela declarou à TV Gazeta, uma emissora local. Além do filho de seis anos, a mulher tem outros três filhos, incluindo um recém-nascido. "Cansada de fugir", Marcela disse, em entrevista, que se iludiu com as oportunidades do tráfico.  

A presa afirmou que se deixou levar pelas festas, drogas, armas e dinheiro. Para ela, apesar de ter tudo isso, as consequências não valem a pena. "Eu vivia em um mundo de ilusão e estava cansada de fugir. Me sentia um lixo”, disse a mulher. 

Marcela Ferreguete integrava a lista de mulheres mais perigosas do estado junto com outras quatro procuradas. Todas são envolvidas com o tráfico e algumas respondem, inclusive, por homicídios. Os crimes foram cometidos na Região Serrana e do Sul do estado. A lista consta no site do Disque-Denúncia (181), da Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo (Sesp). 

As criminosas apontadas pela polícia são: 

- Elis Regina da Rocha Fernandes, de 53 anos; 

- Rúbia Cássia Silva Santos de Souza, de 31 anos; 

- Iven Silva da Rosa Santos, de 26 anos; 

- Sayonara Moreira Silva. 

 

Um ataque aéreo matou um importante traficante de drogas e sua família no sul da Síria nesta segunda-feira (8) — disse o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), atribuindo-o à Jordânia, que ainda não o confirmou.

"Marai al-Ramthan, sua esposa e seus seis filhos foram mortos em um ataque aéreo jordaniano" na província de Sweida, perto da fronteira entre Jordânia e Síria, disse o Observatório, com sede no Reino Unido.

"Ramthan é considerado o traficante de drogas mais conhecido, particularmente de captagon, na região, e o contrabandista número um para a Jordânia", acrescentou o OSDH, que conta com uma extensa rede de fontes informantes na Síria.

O captagon, uma droga derivada de anfetaminas que é difundida no Oriente Médio há anos, tem como destino principal os países do Golfo, tornando a Jordânia uma rota de trânsito para seu comércio.

"Quando tomarmos qualquer medida para proteger nossa segurança nacional (...), vamos anunciá-la no momento certo", disse o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi.

Uma investigação da AFP publicada em novembro revelou que o captagon transformou a Síria em um "narcoEstado", gerando uma indústria ilegal de US$ 10 bilhões (R$ 49,6 bilhões, na cotação atual).

Um ativista de Sweida, que deseja permanecer anônimo, disse à AFP que espera ver um impacto nas operações de contrabando após o ataque. A ofensiva levou à fuga de vários contrabandistas da área.

"Ninguém poderia contrabandear nada pela fronteira sem que Ramthan soubesse", disse ele.

Em 1º de maio, vários ministros das Relações Exteriores árabes se reuniram em Amã. A Síria então concordou em aumentar a cooperação com os países afetados pelo narcotráfico em sua fronteira e em trabalhar com Jordânia e Iraque para identificar produtores e traficantes.

Nos primeiros dois meses de 2022, as forças jordanianas impediram a entrada de 16 milhões de comprimidos captagon da Síria.

Um traficante de drogas se declarou culpado por vender heroína misturada com fentanil ao ator de "The Wire", Michael K. William, provocando a morte do artista, disse um promotor distrital dos Estados Unidos na última quarta-feira (5).

Irvin Cartagena "vendeu heroína misturada com fentanil em plena luz do dia na cidade de Nova York" e "administrou a dose fatal que matou Michael K. Williams", assegurou Damian Williams em um comunicado.

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Cartagena enfrenta uma pena mínima obrigatória de cinco anos de prisão, com a possibilidade de se estender a até 40 anos em regime fechado, após firmar um acordo de culpabilidade que estabelece que a mistura que vendeu causou a morte do ator.

William, que interpretou Omar Little na aclamada série de televisão da HBO, morreu de overdose em setembro de 2021. Tinha 54 anos e foi encontrado morto em seu apartamento em Nova York.

Cartagena, que também era chamado de "Olhos verdes", foi um dos quatro homens acusados em fevereiro de 2022 do plano para distribuir a heroína contaminada que matou Williams.

Foi preso em Porto Rico no início desse mês, um dia antes de outros três conspiradores serem detidos em Manhattan.

O fentanil é um opioide sintético extremamente poderoso, aproximadamente 50 vezes mais forte que a heroína. A agência antidrogas dos EUA (DEA)o descreve como a "ameaça de drogas mais letal que enfrenta" o país.

O ator indicado ao Emmy morreu de "intoxicação aguda pelos efeitos combinados do fentanil, p-fluorofentanil, heroína e cocaína", determinou o médico legista-chefe de Nova York.

Em "The Wire", Williams interpretava um assaltante homossexual de Baltimore que se especializou em atacar traficantes de drogas. Também ficou conhecido pelo papel de Albert "Chalky" White na série da HBO "Boardwalk Empire".

O ator havia falado abertamente de sua luta contra o vício em drogas e disse aos meios de comunicação americanos que gastou grande parte dos seus ganhos com "The Wire" em drogas.

(ANSA) - Um homem foi preso neste domingo (26) em Cutro, na Calábria, por suspeita de ser um ou um dos traficantes de seres humanos que estavam em um barco que naufragou na costa italiana. Trata-se de um cidadão turco, que foi ouvido pelas autoridades, e detido após depoimentos de sobreviventes.

Entre os restos da embarcação, documentos de outro homem suspeito do mesmo crime foram encontrados. No entanto, não se sabe se a pessoa fugiu ou se está entre os desaparecidos do naufrágio. (ANSA).

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O Brasil extraditou para a Itália o mafioso Rocco Morabito, 56 anos, um dos principais traficantes de drogas do mundo.

Preso em maio de 2021 em um hotel de João Pessoa (PB), Morabito desembarcou nesta quarta-feira (6) no Aeroporto de Ciampino, em Roma, e vai cumprir uma pena de 30 anos de cadeia.

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Conhecido como "rei da cocaína", o mafioso era o segundo foragido mais procurado da Itália, atrás apenas de Matteo Messina Denaro, tido como líder da Cosa Nostra.

Apesar de autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a extradição chegou a ser suspensa no fim de junho por conta de um processo aberto contra ele na Justiça de São Paulo.

No entanto, de acordo com comunicado da Arma dos Carabineiros, esse problema foi superado "graças à intensa atividade de conexão" entre a Embaixada da Itália em Brasília, as autoridades brasileiras e um projeto da Interpol voltado ao combate à 'ndrangheta, chamado I-Can.

"A sinergia investigativa entre a Arma dos Carabineiros e a Polícia Federal brasileira, em constante contato operacional com o Projeto I-Can e com o apoio das agências americanas DEA e FBI, confirmou mais uma vez como a intensa colaboração investigativa entre forças policiais pode atingir os mais importantes expoentes do narcotráfico", diz a nota.

A 'ndrangheta tem origem na região da Calábria e, embora seja menos famosa internacionalmente que a Cosa Nostra e a Camorra, é hoje a máfia mais poderosa da Itália, com ramificações no mundo todo e forte atuação no tráfico de drogas, incluindo parcerias amplamente documentadas com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Morabito passou 25 anos foragido e chegou a ser preso no Uruguai em 2017, mas conseguiu fugir da prisão em Montevidéu em junho de 2019. Ele só seria recapturado dois anos depois, no Brasil, ao lado do também mafioso Vincenzo Pasquino, cujo pedido de extradição ainda tramita na Justiça.

"A extradição de Rocco Morabito é fruto do complexo trabalho de cooperação judiciária e relações institucionais do Ministério da Justiça, que está produzindo os resultados mais evidentes", afirmou o chefe do Departamento de Relações Judiciais da pasta, Nicola Russo.

Da Ansa

Policiais civis prenderam, nessa sexta-feira (11), o traficante André Luiz dos Santos Afonso, conhecido como "Pai da Alma". Ele foi localizado após um trabalho de inteligência e investigação em Santa Cruz da Serra, no município de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Ele é apontado como um dos autores do homicídio de dois soldados do exército.

Segundo a polícia, o acusado fugiu para a comunidade Vila do João, na Maré, após uma facção criminosa dominar o Complexo da Alma, em São Gonçalo, onde era uma das lideranças do tráfico de drogas.

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Tráfico, latrocínio e morte de dois soldados

O traficante é investigado por diversos crimes, como tráfico de drogas, homicídio, latrocínio, ocultação de cadáver e possuía vários mandados de prisão em aberto. Ele tem 17 anotações criminais e responde, ainda, por outros nove homicídios investigados pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí.

"Pai da Alma" é apontado ainda como um dos autores dos assassinatos dos soldados do Exército,  Daniel Ferreira de Azevedo, de 19 anos, e Victor Hugo Xavier, de 18 anos, em julho de 2020, após uma discussão em um acidente de trânsito.

Com informações da assessoria

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (RJ) prendeu, nesta quarta-feira (6), um traficante que atendia usuários de classe média de Niterói, Região Metropolitana da capital carioca. Ele foi autuado em flagrante, enquanto dirigia em um carro de placa clonada.

Segundo informações da Delegacia onde o suspeito foi detido, ele usava um apartamento no bairro de Santa Rosa, também em Niterói, para guardar carregamentos de drogas e fracioná-los. Feito isso, o traficante revendia as substâncias em esquema “game”, ou seja, rateio entre compradores para que a maior quantidade de entorpecentes chegassem até eles. A entrega era feita por “delivery”.

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No apartamento do criminoso, a equipe policial encontrou mais de 67 quilos de maconha e 144 comprimidos de ecstasy. De acordo com os agentes, ele já possui passagem pela polícia.

Um filho do narcotraficante colombiano Miguel Rodríguez Orejuela, que era um dos chefes do hoje desmantelado Cartel de Cali, anunciou nesta quinta-feira (2) que vai processar os produtores de uma série transmitida pela Netflix por apresentarem uma versão irreal de sua família.

William Rodríguez, filho mais velho do criminoso, disse que iniciará "todas as ações judiciais que forem necessárias" para que a série, produzida pela rede colombiana Caracol Televisión, "saia do ar".

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Em entrevista à W Radio, Rodríguez acrescentou que os 60 capítulos de "El Cartel de los Sapos - El Origen" contam uma "completa irrealidade" sobre a família de Rodríguez Orejuela e seu irmão Gilberto, líderes da poderosa máfia, presos no Estados Unidos.

Segundo a sinopse da plataforma de streaming, a produção, que estreou em julho e ainda não foi disponibilizada na Colômbia nem no Brasil, conta a história dos Villegas, "dois humildes irmãos de Cali" em seu "caminho para se tornarem traficantes de drogas".

Embora a Netflix esclareça que se trata de uma “obra de ficção” e os fatos “são produto da imaginação dos roteiristas”, Rodríguez alega que a produção viola sua “intimidade familiar”.

Em sua opinião, Wilmer, o protagonista da série, tem semelhanças com sua vida. “Está claro que eles comercializaram meu nome”, afirmou Rodríguez.

Ele disse ainda que a série plagia "grande parte" de um de seus livros sobre a história da família Rodríguez Orejuela, gerando "muito lucro para essas plataformas".

A ação também buscará que a produtora repare "todos os danos morais e prejuízos" causados "por inventar essa historinha", que a Netflix veicula em países como Estados Unidos e Espanha.

Em seu site, a Caracol Televisión Internacional afirma que se trata de uma série "baseada em fatos reais" sobre "chefes do temido Cartel de Cali".

Desmantelado em meados da década de 1990, o Cartel de Cali passou a ser considerado pelos Estados Unidos como a maior organização de narcotráfico do mundo após a queda de Pablo Escobar, chefe do Cartel de Medellín e inimigo ferrenho dos Rodríguez Orejuela.

Gilberto (82 anos) e Miguel (78) foram capturados em 1995 e extraditados uma década depois para os Estados Unidos, onde cumprem 30 anos de prisão por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

A Polícia Civil de São Paulo prendeu, nesta terça-feira (15), cinco pessoas pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Entre os presos, está um dos operadores do tráfico internacional de drogas, que se utilizava de uma rede de postos de combustíveis para lavagem do dinheiro e ocultação dos bens.

O mega traficante estava condenado a 29 anos de prisão, mas mesmo assim ostentava uma vida de luxo com barcos e veículos, inclusive um helicóptero.

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Foram cumpridos diversos mandados de prisão e de busca e apreensão, nas cidades de São Paulo, Guarujá e Bertioga.

Também foram presos a esposa e os parceiros do principal suspeito, que de acordo com as investigações, eram responsáveis pela organização e efetivação do esquema de lavagem do dinheiro proveniente do tráfico.

Foi apreendida uma Ferrari, um helicóptero, dois barcos e dois jet skis, além de documentos e celulares que serão periciados para continuidade das investigações.

Ao menos 16 ônibus e vários outros veículos, incluindo duas viaturas policiais, foram incendiados, entre a noite de sábado, 5, e a madrugada deste domingo, 6, em Manaus, capital do Amazonas. Uma agência bancária também foi alvo de ataque e incêndio no bairro Compensa 2. A onda de violência que atingiu também outras cidades, como Careiro e Parintins, foi atribuída à facção criminosa Comando Vermelho e teria sido represália pela morte de um traficante em confronto com a Polícia Militar.

Um prédio da prefeitura de Manaus também foi incendiado durante os ataques que teriam sido ordenados pela facção criminosa. O escritório da repartição e um trator que estavam no local foram queimados no bairro Compensa. Os vigilantes foram obrigados a deixar o local quando os criminosos chegaram, encapuzados e com galões de gasolina. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Manaus, quatro suspeitos de participar dos atos criminosos foram presos.

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Os ataques acontecem no momento em que a capital do Amazonas já vive o drama das enchentes. No sábado, 5, o Rio Negro atingiu 30 metros no Porto de Manaus, o maior nível em 119 anos, desde que as medições começaram a ser feitas, segundo o Serviço Geológico do Brasil. O recorde anterior era de 2012, quando o rio atingiu 29,98 metros. Em todo o estado, mais de 400 mil pessoas foram atingidas pelas inundações.

Temendo novos ataques, a empresa responsável pelo transporte coletivo recolheu toda a frota, deixando a cidade sem ônibus. A empresa de coleta de lixo também suspendeu os serviços, depois que um caminhão coletor foi incendiado. A Secretaria da Segurança Pública de Manaus criou um comitê de crise e triplicou o policiamento nas ruas da capital.

Conforme o secretário, coronel Louismar Bonates, a onda de violência aconteceu em represália à morte do traficante Erick Batista Costa, conhecido como "Dadinho". Ele foi morto na noite de sábado, em confronto com policiais da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam), no bairro Redenção, em Manaus.

A ordem dos ataques teria partido de um presídio onde cumpre pena um irmão de "Dadinho", conhecido como "Ton". Os ônibus foram parados e incendiados, depois que os passageiros foram obrigados a descer. Automóveis, o caminhão coletor e uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foram incendiados. Foram queimadas também uma viatura da Polícia Militar e outra da Polícia Civil.

Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetran) disse que, devido aos ataques "aparentemente de caráter terrorista", causando pânico nos operadores de serviços, a empresa de transporte coletivo foi obrigada a recolher toda a frota. Segundo o sindicato, a abordagem e os incêndios foram praticados por "grupos encapuzados e armados", disseminando o medo e inviabilizando um serviço essencial.

Também em nota, a prefeitura de Manaus informou que, por conta dos atos de vandalismo e ataques contra ônibus ocorridos na madrugada deste domingo, 6, a frota em circulação foi retirada das ruas por algumas horas. "A liberação ocorreu às 6h, mas como aconteceram novos ataques às 6h45, os veículos foram recolhidos para as garagens."

Conforme a prefeitura, após reunião com a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) e a garantia de segurança à integridade física dos trabalhadores e da população, dada pela secretaria estadual, ficou definido o retorno da circulação a partir do meio-dia. "Agentes estão nas ruas monitorando o trânsito e organizando o tráfego em todas as zonas da cidade", informou. No início da tarde, no entanto, ainda havia relatos da falta de transporte coletivo em grande parte da capital amazonense.

Policiais civis da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) prenderam, nessa quarta-feira (5), um homem apontado como o principal fornecedor de armas e munições para a principal facção criminosa de tráfico de drogas do Rio de Janeiro.

Publicamente, o suspeito se passava por latifundiário e negociador de cavalos de raça para a prática de hipismo. Ele morava em um condomínio de luxo, na Barra da Tijuca e, segundo a polícia, levava uma vida de ostentação. Segundo o jornal O Dia, o local é o mesmo onde morava o vereador Dr. Jairinho, preso acusado de matar o enteado Henry Borel.

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No momento de sua prisão, ele conduzia um veículo avaliado em mais de R$ 150 mil. O Núcleo de Inteligência da Polícia apurou que este carro seria de propriedade da cunhada de "Marcinho VP", principal líder da organização criminosa e atualmente preso no Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná.

De acordo com a polícia, o homem tem extensa ficha criminal e responde pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, estelionato, receptação, porte ilegal de armas de fogo de uso restrito e roubo qualificado.

Investigações apontam que, por trás da imagem de um latifundiário bem sucedido, existia um traficante que articulava a compra de munições vindas dos Estados Unidos para as comunidades dominadas pela facção criminosa. Ele seria o principal fornecedor de armas desta organização, tendo ligação estreita com o próprio "Marcinho VP".

Após investigação da Polícia Civil, uma mulher, de 35 anos, foi presa por prostituir as próprias filhas em troca de drogas na cidade de Fronteira, no Triângulo mineiro. Nessa quarta-feira (28), as adolescentes, de 14 e 17, foram entregues a uma tia e são acompanhadas pelo Conselho Tutelar do município.

A irmã mais velha denunciou que a mãe já as explorava há cerca de um ano, quando foram morar com ela, e as oferecia a um suspeito de tráfico de drogas da região. Antes, elas moravam com familiares em outro estado, mas voltaram para a guarda da mãe após uma briga com os parentes.

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Além do suposto traficante, elas também eram oferecidas a vizinhos e amigos da mulher em troca de dinheiro. “Tivemos informações de que a investigada submeteu as filhas a relações com um conhecido traficante em troca de entorpecentes, além de obter quantia em dinheiro de outros exploradores em troca de beijos e atos libidinosos diversos praticados contra as adolescentes”, explicou o delegado Rafael Gomes.

Após ser encaminhada ao sistema prisional, ela deve responder por exploração sexual infantil e lesão corporal. O abusador também foi identificado e acabou incluído na investigação. Ele pode responder por tráfico de drogas e abuso sexual.

O Ministério Público Federal (MPF) informou nesta sexta-feira, 12, que abriu inquérito para apurar a soltura do traficante de armas João Filipe Barbieri, que deixou a cadeia no Rio de Janeiro após cumprir apenas três dos 27 anos de prisão.

A investigação, determinada pelo procurador Eduardo Benones, será conduzida pelo Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial do MPF.

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Nesta primeira etapa, foram solicitados esclarecimentos da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado e da 8ª Vara Federal Criminal. O desembargador Marcelo Granado, relator do processo por associação para o tráfico e tráfico internacional de armas aberto contra o traficante na Justiça Federal, também foi notificado sobre a apuração.

A suspeita é a de que Barbieri tenha usado um alvará de soltura falso para deixar o complexo de Bangu, na zona oeste do Rio, pela porta da frente em novembro de 2020. Embora já tenha recebido uma cópia do documento, o Ministério Público Federal ainda não confirmou a fraude.

O caso foi revelado na terça-feira, 9, pela TV Globo. O traficante é enteado de Frederick Barbieri, homem conhecido como 'Senhor das Armas', que hoje está preso nos Estados Unidos. A quadrilha teria enviado mais de mil fuzis ao Brasil dentro de aquecedores de piscina.

Segundo a reportagem, a soltura de Barbieri foi autorizada por uma decisão interlocutória - tomada durante o processo sem a resolução definitiva do caso. O alvará é atribuído pela Secretaria de Administração Penitenciária à 8ª Vara Federal Criminal do Rio. A Justiça Federal, no entanto, nega que tenha emitido qualquer documento para tirar o traficante da cadeia. Depois que o caso veio à tona, uma nova ordem de prisão foi emitida pelo desembargador.

O corpo de Bianca Lourenço, de 24 anos, foi encontrado boiando na praia da Ilha do Fundão, Zona Norte do Rio de Janeiro, nessa terça-feira (12). Segundo a Polícia Civil, ela só foi reconhecida pelas tatuagens. Desde o último dia 3, a jovem estava desaparecida após ser brutalmente assassinada e ter o corpo mutilado. O ex-namorado é o principal suspeito do crime, que teria sido motivado por fotos de biquíni nas redes sociais.

O suspeito do assassinato é Dalton Vieira Santana, apontado como um dos chefes do tráfico de drogas na comunidade de Kelson's, região onde o corpo foi localizado. Testemunhas indicam que ele não aceitava o fim do relacionamento.

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De acordo com as investigações, Dalton retirou a vítima a força de um churrasco com amigos e a levou para a comunidade. A partir daí não se teve mais notícias dela. O pai de Bianca chegou a falar com o suspeito após o desaparecimento. Ele não concordava com a relação conturbada da filha.

"Pedi a ele pra me ajudar se ele pudesse... Se tivesse acontecido, se ele pudesse devolver o corpo da minha filha, que poderia me entregar do jeito que tivesse, que ele poderia me tirar pelo menos a dor de pai, pelo menos de eu poder enterrar minha filha", relatou o pai da jovem ao G1.

Na manhã desta quarta-feira (13), ele prestou depoimento na delegacia com a esperança de elucidar a morte de Bianca. "Para todos, ele falou que matou ela. Não falou para mim, mas falou para os outros. Falou que tinha colocado ela num carro, e que tinha mandado ela embora. Mentira. Que ela já tinha que estar aqui em casa há muito tempo, se isso fosse verdade", afirmou.

Um traficante português, acusado de estuprar mulheres em seu país de origem, foi preso no bairro de Santo Amaro, área Central do Recife, e extraditado nesse sábado (5). Há dois anos irregular no Brasil, ele escondia-se em comunidades para evitar a expulsão, já decretada pelo Superior Tribunal Federal (STF), em 2018.

O foragido, de 31 anos, foi entregue às autoridades portuguesas por volta das 18h30, no Aeroporto Internacional dos Guararapes, Zona Sul do Recife. Em Portugal, ele chegou a ser condenado a seis anos e dois meses de prisão por estupro e ameaça qualificada, em fevereiro de 2015, mas não cumpriu a pena.

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Já no Brasil, o criminoso foi notificado pela Polícia Federal (PF) e detido em março de 2018, também em Santo Amaro, em uma operação conjunta com a Rádio Patrulha. Na ocasião, o Ministro do STF, Gilmar Mendes, decretou sua prisão preventiva para atender à solicitação de extradição do governo português.

O português já foi atuado por três vezes na Lei Maria da Penha "em virtude de relacionamentos agressivos e conturbados com mulheres" em Pernambuco e na Paraíba, onde foi registrada uma briga com guardas municipais. Escondido em comunidades nos dois estados nordestinos, ele alternava a moradia em locais como a V8 e os Coelhos, no Grande Recife, e "não costumava ficar por muito tempo em lugares fixos", aponta a PF.

Natural de Lamas, em Cadaval, o estrangeiro confessou que comandava um ponto de tráfico em Portugal, mas foi forçado a fugir do país após ser denunciado pela própria mãe. A Polícia Federal indica que "a prisão ocorreu sem nenhum transtorno e o estrangeiro não esboçou qualquer tipo de reação".

Um homem de 41 anos foi preso por armazenar maconha dentro de um urso de pelúcia. O flagrante ocorreu em Abadia de Goiás-GO na terça-feira (29).

Foram apreendidos 3 kg de maconha dentro do urso de pelúcia. O brinquedo estava na casa do suspeito.

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De acordo com a Polícia Civil, ele já estava sendo monitorado porque seria um dos distribuidores de maconha em Abadia de Goiás. Ele foi encaminhado para a delegacia e autuado por tráfico de drogas.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu uma mulher com 2 kg de cocaína em um ônibus em Ji-Paraná-RO, na noite da terça-feira (11). A suspeita disse ter roubado a droga de traficantes nas proximidades de sua casa em Rio Branco-AC.

Os policiais interceptaram o ônibus e encontraram a cocaína escondida junto ao corpo da passageira, em uma cinta modeladora. A mulher contou que venderia a droga em Goiânia-GO, mas afirmou não saber para quem ou por quanto comercializaria. 

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Segundo a PRF, a suspeita acreditava que poderia lucrar um bom dinheiro com essa "oportunidade de negócio". A droga está avaliada em mais de R$ 80 mil no varejo.

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