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  Na manhã deste domingo (8), 19 pessoas foram conduzidas à Delegacia de Polícia Civil pelos crimes de tráfico de animais e posse irregular de animais silvestres, na Região Metropolitana do Recife.

Prazeres e Camaragibe foram foco de atuação da 1ª Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente, que recebeu informações e foram averiguar sobre o tráfico de animais na área.

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Em Prazeres, policiais militares da CIPOMA, com apoio do Núcleo de Inteligência e do 6º e 19º Batalhões, desarticulam uma quadrilha de bio traficantes que atuavam na feira de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes.

Durante a abordagem foram detidos quatro suspeitos que acondicionavam dezenas de aves silvestres no porta-malas de um veículo. Os envolvidos foram conduzidos à DP de Prazeres, juntamente com as aves apreendidas, para que fossem tomadas as medidas judiciais pertinentes.

Já em Camaragibe, 28 pássaros foram apreendidos e 15 pessoas foram conduzidas à Delegacia de Polícia Civil local pela posse irregular de animais silvestres. Em ambos os casos, os animais apreendidos foram encaminhados ao CETAS-TANGARÁ para os cuidados necessários.

*Da assessoria

A Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH) multou em aproximadamente R$ 4 milhões dois autônomos, flagrados durante realização de transporte ilegal de aves silvestres, na madrugada da última segunda-feira (19). A autuação ocorreu em Custódia, no Sertão, pelo Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI), que integra a Polícia Militar de Pernambuco. Os comerciantes responderão pelos crimes de tráfico de animais silvestres e maus tratos, pelos quais ambos já têm registro.

Com eles, a CPRH encontrou 149 aves, naturais da Caatinga. 136 eram espécies de papagaios, todos verdadeiros, em sua maior parte, filhotes. Duas outras aves eram araras-maracanãs, espécie comum no Norte do país. Também foram resgatadas sete aves graúnas (Iraúna-Grande) e quatro periquitos-de-encontro-amarelo. As aves foram trazidas do Piauí, e o objetivo dos traficantes era comercializá-las na feira de Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco.

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Após o flagrante, os policiais acionaram a CPRH, para a lavratura do auto de infração e a recuperação das aves traficadas. 

De acordo com o gerente da Unidade de Gestão de Fauna Silvestre da CPRH, Iran Vasconcelos, essa foi a maior apreensão de papagaios feita pela agência, desde que o órgão estadual assumiu a gestão da fauna silvestre em Pernambuco, em 2014.

“Lamentável o estado dos animais, transportados de forma cruel. Elas estavam famintas e foi necessário alimentá-las, antes de trazê-las para o Centro de Triagem de Animais Silvestres, unidade da CPRH, localizada no Recife”, comentou Vasconcelos.

Ainda segundo o gestor, a multa foi aplicada individualmente, em aproximadamente R$ 1,9 milhão a cada um dos infratores. O veículo utilizado para o transporte ilegal também foi apreendido pela Polícia Civil da Delegacia de Custódia.

Os criminosos, de 43 e 23 anos, residem em Caruaru, no Agreste do estado. Segundo levantamento, a dupla já foi multada várias vezes por fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), inclusive no estado de Alagoas.

As aves já passaram pelo Centro de Animais Silvestres (Cetas Tangara), onde foram alimentadas e examinadas. A equipe da CPRH encerrou a operação na madrugada desta terça-feira (20). Os animais estão agora sob os cuidados da CPRH, até receberem alta e poderem ser reinseridos na natureza.

A pedido do Ministério Público Federal, a Justiça Federal em São Paulo condenou 14 pessoas por diversos crimes relacionados ao tráfico de animais silvestres. O grupo foi investigado no âmbito das operações Urutau e Sapajus, conduzidas pelo MPF em conjunto com a Polícia Federal entre 2018 e 2019.

Duas sentenças proferidas nos últimos meses fixaram aos réus penas que, somadas, ultrapassam 350 anos de prisão. A decisão mais recente, da qual o MPF tomou ciência na semana passada, estabelece a condenação do único integrante do esquema que ainda não havia sido julgado. Ele deverá cumprir penas de reclusão e detenção por 13 anos e 9 meses.

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Os criminosos atuavam principalmente a partir de São Paulo, comercializando pela internet animais capturados em vários estados, como Santa Catarina, Paraná, Goiás, Maranhão e Tocantins. Pássaros e primatas eram as espécies mais visadas, incluindo saguis, macacos-prego, araras e tucanos. Estima-se que o grupo chegava a obter semanalmente cerca de 600 aves e cinco macacos, que eram postos a venda por preços entre R$ 500 e R$ 7 mil. Os anúncios eram feitos em redes sociais e em páginas hospedadas no exterior.

Os investigadores detectaram uma ampla divisão de tarefas entre os réus, desde a coleta das espécies até a distribuição aos compradores, tudo sem nenhum controle dos órgãos ambientais. Para dar aparência de legalidade às vendas, os criminosos falsificavam anilhas de identificação e emitiam notas fiscais frias em nome de criadouros legalizados que não faziam parte do esquema. Os animais capturados eram transportados e mantidos em condições precárias até que fossem vendidos. Muitos não resistiam.

As penas aplicadas correspondem à prática de vários delitos além dos crimes ambientais e da falsificação de documentos. O tráfico representou danos e perigos não só para os animais capturados, mas também à saúde pública. Parte das condenações se refere ao fato de o grupo ter colocado a vida ou a saúde de outras pessoas em risco ao comercializar seres vivos que, por habitarem o ambiente silvestre, poderiam transmitir doenças ou apresentar comportamento agressivo.

As sentenças mantiveram a prisão preventiva de quatro réus. Os demais deverão seguir o cumprimento de outras medidas cautelares definidas em fases anteriores das ações.

Da assessoria do MPF

O destino da cobra naja que picou o estudante de veterinária Pedro Henrique Krambeck vai ser decidido pelo Instituto Butantan e pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais). Provavelmente, o animal será enviado para São Paulo.

Além da naja, uma víbora verde foi apreendida nas mesmas condições ilegais em Brasília e também deve ser transferida para a unidade do Butantan, em São Paulo. 

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O centro foi responsável por enviar a única dose de soro antiofídico disponível no Brasil para tratar a picada do estudante de veterinária, que chegou a ser preso por tráfico de animais.

A naja é considerada uma das cobras mais venenosas do mundo e é comum em países da África e da Ásia, não sendo natural do Brasil. Krambeck criava a naja de forma ilegal no apartamento em que vivia com os pais.

O estudante foi preso temporariamente pela Polícia Civil em 29 de julho sob suspeita de integrar um esquema de tráfico de animais. O Ibama aplicou, para a família dele, multas que somam R$ 78 mil.

Tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que amplia a multa para tráfico internacional de animais para até R$ 500 milhões. Atualmente, o Decreto 6.514/08 detalha os valores das multas previstas na Lei  de Crimes Ambientais até o máximo de R$ 50 milhões. A proposta é dos deputados Professor Israel Batista (PV-DF) e Célio Studart (PV-CE).

O texto também estipula multa de 50 salários mínimos (R$ 52,25 mil) para quem utilizar espécies da fauna sem permissão. A lei atualmente já estabelece multa, mas sem especificar valor.

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Para os deputados, o tráfico contribui para extinção de diversas espécies da fauna, impactando de forma irreversível no meio ambiente. “É gravíssima a introdução de animais de fauna exótica, colocando em risco a vida dos traficantes e dos cidadãos, além de gerar desequilíbrio de ecossistemas”, afirma o documento assinado por Batista e Studart.

Cerca de 16 mil multas, em média, têm sido aplicadas anualmente pelo Ibama desde 2012,  em valores que chegam a R$ 4 bilhões anuais. No entanto, apenas 5% desse montante é pago, segundo os parlamentares. Dos R$ 75 bilhões aplicados desde 1980, só R$ 2,5 bilhões foram efetivamente pagos.

Há um passivo de 59,3 bilhões são de multas que não foram pagas, nem
prescreveram e nem foram anuladas pelo órgão ou pela Justiça. “Esse imenso valor poderia ter sido utilizado no combate aos mais diversos crimes ambientais em diferentes tipos de ações governamentais”, destaca a justificativa ao projeto.

Serpentes

A proposta também destina serpentes exóticas e venenosas apreendidas para laboratórios públicos. O objetivo é produzir soro antiofídico para a rede pública de saúde.

No início do mês, um jovem no Distrito Federal foi internado após ser picado por uma serpente naja, nativa da Ásia e África. A partir da notícia, a Polícia Civil passou a investigar um possível esquema de tráfico internacional de animais exóticos. O soro que salvou o jovem foi doado pelo instituto Butantan, de São Paulo, que possuía uma reserva de emergência para eventual acidente na manipulação da cobra.

Hoje existem 31 soros registrados no Brasil, todos de laboratórios públicos: Funed (MG), Instituto Butantan (SP), Instituto Vital Brasil (RJ) e o Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI-PR).

Dados da Organização das Nações Unidas (ONU), citados pelos deputados, apontam que o tráfico de animais silvestres é a terceira maior atividade ilícita e lucrativa do mundo, seguida do tráfico de drogas e de armas.

*Da Agência Câmara de Notícias

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu na manhã desta quarta-feira (29) o estudante de veterinária Pedro Henrique Krambeck. Ele é suspeito de participar de um esquema de tráfico de animais e foi picado por uma naja kaouthia, no dia 7 de julho, espécie que não é nativa da fauna brasileira. Além da suspeita de crime ambiental ele também é acusado de tentar atrapalhar as investigações.

O estudante deve ficar detido por cinco dias. O mandado de prisão foi cumprido na casa onde ele mora com a mãe e o padrasto, no Guará, como parte da Operação Snake, deflagrada pela PCDF. No último dia 22 de julho, um amigo de Krambeck, Gabriel Ribeiro, que também é estudante de medicina veterinária, foi preso pela mesma operação, suspeito de tentar atrapalhar as investigações sobre esquema de tráfico de animais. 

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A polícia suspeita que a naja tenha sido trazida ao país com uma licença irregular expedida por uma servidora do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama). Com a mordida dada no estudante, foi possível descobrir uma associação criminosa responsável, inclusive, por destruir provas relacionadas aos crimes ambientais investigados.

Relembre o caso

O estudante de veterinária foi picado no início de julho por uma naja, chegado a entrar em coma. Ele teve graves consequências decorrentes do veneno, que pode matar um humano em 60 minutos. Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, de 22 anos, estava internado no hospital Maria Auxiliadora, na região de Gama, em Brasília, desde o dia do ataque e só conseguiu ser salvo graças a um soro antiofídico, que foi importado pelo Instituto Butantan.

A mordida da cobra altamente peçonhenta, nativa da África e sul da Ásia fez com que ele desenvolvesse uma necrose no braço e lesões no coração. As investigações sobre o caso começaram no dia 14 de julho. Policiais conversaram com funcionários e analisaram imagens do circuito de segurança do prédio em que o estudante mora com os pais e encontraram indícios de maus-tratos em 16 cobras que pertenciam ao estudante. O jovem foi multado em R$ 2 mil pelo Ibama por criar a naja sem autorização.

A criação de cobras peçonhentas é proibida no Brasil e o Ibama vai emitir uma multa que pode chegar a R$ 5 mil. O animal da estava desaparecido, mas foi recapturado pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), perto de um shopping, a 14 quilômetros de onde o estudante mora.

Policiais civis do Distrito Federal (DF) e agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) cumpriram hoje (16) quatro mandados de busca e apreensão com o objetivo de recolher provas contra um grupo investigado por suposto envolvimento com crimes ambientais – incluindo possível tráfico de animais.

A ação faz parte da segunda fase da chamada Operação Snake, deflagrada após o estudante de veterinária Pedro Henrique Lehmkul, de 22 anos, ter sido picado por uma naja – espécie de cobra originária da Ásia, cujo veneno pode matar.

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Embora o Brasil proíba a criação desses animais, Lehmkul mantinha uma naja de cerca de 1,5 metro em sua casa, no Guará II. Picado pela cobra no último dia 7, ele socorrido às pressas e passou quase uma semana internado em um hospital particular do Gama (região administrativa do Distrito Federal, a cerca de 30 quilômetros do centro de Brasília), em coma induzido.

Nesta segunda-feira (13), o estudante recebeu alta médica. Seu tratamento exigiu que o Instituto Butantan remetesse de São Paulo para Brasília o soro antiofídico que tinha armazenado para o caso de um de seus pesquisadores que estudam a naja fosse picado.

Após o incidente, agentes do Batalhão da Polícia Militar Ambiental encontraram a naja dentro de uma caixa abandonada na região central de Brasília. O animal foi então entregue ao Ibama, que o repassou para o Zoológico de Brasília.

A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar como o animal foi trazido ao Brasil, onde era mantido ilegalmente. O estudante é aguardado para prestar depoimento. Os mandados de busca e apreensão cumpridos hoje tinham como alvo endereços ligados a Pedro Henrique e a amigos do jovem. O coronel da Polícia Militar Eduardo Condi, padrasto do estudante, é um dos alvos da investigação, suspeito de ter ajudado o enteado a ocultar provas.

Outras descobertas

Dois dias após o caso do estudante vir a público, o Batalhão de Polícia Militar Ambiental encontrou 16 serpentes escondidas em caixas encontradas em uma área rural de Planaltina, a cerca de 40 quilômetros (km) de Brasília. A própria corporação concluiu que os dois casos têm ligação.

Os policiais militares chegaram até o local graças a uma denúncia anônima. O dono da chácara onde as serpentes foram encontradas informou que não sabe como os animais foram parar ali.

Na sexta-feira (10), a Polícia Civil descobriu mais sete serpentes em uma chácara da região administrativa de Samambaia, no DF. A ação foi decorrente da Operação Squamata, que visou combater crimes contra a fauna e manutenção ilegal de répteis.

No sábado (11), a Polícia Civil apreendeu a segunda cobra pertencente a Pedro Henrique. Segundo a polícia, a jiboia arco-íris foi encontrada no apartamento de um suposto amigo de Pedro Henrique, também no Guará.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou hoje (18) a soltura de 248 pássaros apreendidos com traficantes de animais. A maior parte (218) era composta por canários-da-terra, mas também foram soltas outras aves, como pintassilgo, papa-capim, sabiá-laranjeira, trinca-ferro e pássaro-preto, entre outros. Os pássaros foram devolvidos à natureza na Chapada Imperial, reserva natural de cerrado localizada no Distrito Federal.

Os canários-da-terra foram resgatados pelo Ibama na quinta-feira da semana passada (11), após operação realizada na Rodoviária Interestadual de Brasília pelo Batalhão de Policiamento com Cães da Polícia Militar. Escondidos em malas, os pássaros seriam levados de ônibus para São Paulo, onde seriam comercializados. O responsável foi autuado por crime ambiental. As demais aves também foram apreendidas com traficantes nas duas últimas semanas.

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Após a apreensão, as aves foram levadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama no Distrito Federal, onde passaram por triagem para ver se estavam em condições de serem devolvidos à natureza. “Como os pássaros tinham sido recém-capturados, não precisaram passar por período de adaptação”, explica Rodrigo Dutra, coordenador-geral de Gestão da Biodiversidade, Florestas e Recuperação Ambiental do Ibama. “Fizemos a soltura em uma reserva de cerrado, que é exatamente o habitat dessas aves”, completa.

Dutra destaca que os 23 Cetas do Ibama existentes no Brasil continuam em funcionamento para recebimento e soltura de animais mesmo durante este período de quarentena. São direcionados aos centros animais apreendidos em flagrante, como os pássaros soltos nesta quinta-feira, devolvidos voluntariamente por pessoas que os criavam de forma ilegal ou resgatados em áreas urbanas pelo Corpo de Bombeiros ou outros órgãos.

* Com informações da assessoria do Ministério do Meio Ambiente

Rodrigo Franco, de 34 anos, foi preso nessa terça-feira (25) na cidade de Monterey Park, a 300 quilômetros da capital californiana Sacramento, pela suspeita de tráfico de animais. As autoridades norte-americanas suspeitavam de Franco, que tinha um contato em Hong Kong, conhecido como Ji Anji, com quem trocava espécies de repteis.

Os policiais capturaram cobras-rei, uma espécie venenosa particularmente conhecida na Índia, onde muitas vezes são usadas por “encantadores de serpentes”. Três cobras desta espécie vivas, com aproximadamente 60 centímetros cada, foram apreendidas. Os animais seriam enviados para Franco no interior de embalagens cilíndricas de batata-fritas.

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Já com mandado na mão, as autoridades fizeram posteriormente buscas a casa de Franco, onde descobriram espécimes de tartaruga e até um crocodilo mexicano ainda filhote. Todas essas espécies são protegidas pela lei norte americana de proteção ambiental.

Rodrigo Franco será acusado por importação ilegal de mercadorias e pode ser condenado a até 20 anos de prisão. A cobra-real (Ophiophagus hannah) é a maior cobra venenosa que existe, podendo ultrapassar os 6 metros de comprimento. É carnívora e a sua dieta consiste basicamente em lagartos, ovos, pequenos mamíferos e até outras serpentes. Habita principalmente florestas tropicais e planícies da Índia, sul da China e sudoeste asiático. O estado de conservação da cobra-real é vulnerável. 

A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), com estudantes da rede municipal de ensino, realizará a soltura de aproximadamente 70 animais silvestres na manhã desta sexta-feira (9) em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. A atividade faz parte da programação comemorativa do Mês do Meio Ambiente.

Entre os animais que serão soltos estão pássaros, cágados e jiboias. Todos são animais reabilitados no Centro de Animais Silvestres de Pernambuco (Cetas Tangara), sendo muitos deles vítimas do tráfico.

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Os animais silvestres que são resgatados em operações de fiscalização são levados ao centro, onde são reabilitados e preparados para o retorno à natureza. Eles são libertados no próprio estado ou mesmo em outras regiões, quando se tratam de animais que habitam outros biomas. 

Mês do Meio Ambiente – Uma série de atividades de conscientização tem sido realizada em municípios e entidades. Nesta quinta-feira (8), por exemplo, houve atividades em escolas da Região Metropolitana do Recife (RMR) e Zona da Mata.  

Três micos-leões foram vistos hoje (10) na Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica, em Jacarepaguá (RJ). Os animais, que estão ameaçados de extinção, não eram avistados em terras cariocas há quase 100 anos e a Polícia Ambiental investiga o caso com a suspeita de tráfico ilegal de animais silvestres.

Segundo biólogos, a suposição mais provável para o aparecimento dos animais é que escaparam de algum grupo durante o trâmite de tráfico de animais. Até o final de março deste ano, a Polícia Ambiental confirmou 187 casos no Rio de Janeiro. No mesmo período, 4.240 mortes de macacos foram confirmadas e associadas à febre amarela e ao transporte irregular no Brasil. Hoje, existem cerca de 3.200 indivíduos da espécie vivendo em uma Área de Proteção Ambiental. 

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Os micos, que estão sendo monitorados, serão capturados por biólogos e pesquisadores da espécie para descobrir sua origem e garantir sua sobrevivência. Segundo os profissionais, se não capturados e colocados em seu habitat natural, os animais podem ser pegos por traficantes de animais. A Polícia Ambiental afirma que, em média, 70% dos animais silvestres capturados ilegalmente morrem durante o transporte.

Pai e filho foram presos transportando 64 aves silvestres, na manhã desta quarta-feira (18), na BR 423, em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), eles compraram os animais no município de Lajedo e iriam revendê-los em uma feira popular.

As aves estavam sendo transportadas em uma van, quando um policial rodoviário federal a paisana seguia viagem e ouviu os dois homens conversando sobre um comércio de aves silvestres no Agreste. 

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Ao se aproximar do posto da PRF em Garanhuns, o agente pediu parada ao motorista e em seguida deu ordem de prisão aos suspeitos, com o apoio da equipe local. O filho assumiu a propriedade dos animais, mas o pai já havia sido preso por tráfico de animais silvestres em junho de 2016.

Ao todo eram 13 gaiolas contendo 19 galos de Campina, 15 bigodes, 13 curiós, 10 tico-ticos, seis canários da terra e um papagaio. A dupla foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil de Garanhuns para a continuidade dos procedimentos legais.

A fiscalização aduaneira da Receita Federal na Alfândega do Aeroporto de Guarulhos (SP) encontrou duas cobras vivas, da espécie píton, dentro de meias. Os animais estavam em remessas expressas vindas da Europa.

O flagrante ocorreu no dia 19 de novembro e as informações foram divulgadas pela Comunicação Social da Receita nesta quinta-feira, 1.

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Segundo a Receita, ao abrir uma das remessas separadas para conferência, foram encontradas duas meias lacradas. "Uma delas estava se mexendo. Após uma pequena abertura nessa meia, observou-se que havia um animal vivo dentro dela", diz nota.

Após a descoberta, a equipe de segurança da empresa de courrier e um servidor do Ibama do aeroporto fizeram a conferência da remessa expressa com a auditora-fiscal. Duas cobras foram encontradas na remessa.

Os animais foram entregues ao Ibama, que solicitou o auxílio da Polícia Federal para fazer uma entrega controlada da carga e prender o destinatário da remessa por tráfico ilegal de animais.

Foi divulgado pela Agência de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH) o resultado de uma operação realizada no Agreste pernambucano, nas cidades vizinhas ao município de Garanhuns, no último final de semana. Com isso, os fiscais realizaram a apreensão de animais e suspeitos por realizarem o tráfico dos bichos.

Ao todo, de acordo com o órgão, foram apreendidas 220 aves que seriam comercializadas ou estavam em cativeiro, nos municípios de Terezinha, Paranatama e Saloá. A descoberta da ação ilegal foi realizada através do recebimento de denúncias e contou com o apoio da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma). 

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A ação da Agência resultou também na prisão de três pessoas por posse ilegal de armas de fogo. Além disso, foi aplicada uma multa de R$ 71 mil pelas práticas ilegais.  Ainda segundo o órgão, foram encontrados pássaros como o galo de campina, papa-capim, azulão, sanhaçu e papagaios, além de espécies com risco de extinção, como é o caso do Pintassilgo do Nordeste.

Após serem encontradas, as aves foram encaminhadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) da CPRH, onde passarão por reabilitação antes de serem devolvidas ao habitat natural.

Mais de 400 pássaros silvestres foram apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-232, km 27, em Moreno, Região Metropolitana do Recife (RMR), durante uma blitz de rotina. As aves eram transportadas no porta-malas de um veículo, em gaiolas apertadas, sem água e alimento e algumas já estavam mortas. O condutor vinha da região Agreste e venderia os pássaros em feiras do Recife.

Junto com os documentos do motorista foi encontrado cerca de R$ 1.300 e um papel indicando a venda de mais 10 mil pássaros. A PRF não revelou o nome do condutor do veículo, que foi autuado em flagrante e encaminhado à delegacia da Polícia Civil de Jaboatão dos Guararapes. A apreensão foi feita na noite da segunda-feira (17).

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Neste domingo (29), o Parque Dois Irmãos realizou um evento que tinha por objetivo conscientizar os visitantes do Zoo sobre o tráfico de animais. Além de palestras, a população teve acesso a informações sobre os bichos e armadilhas utilizadas para apreensão. E para as crianças, apresentação teatral e pinturas de rosto.

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De acordo com o veterinário Marcio Silva, o foco da campanha é prevenção. “A ação é de educação ambiental. O enfoque é dos riscos que as pessoas correm ao tentar criar animais vindos de vida livre, sem o acompanhamento de um veterinário”, salientou.

A manutenção de animais silvestres em ambiente de cativeiro sem autorização do órgão responsável (Ibama) é crime, previsto em Lei desde a década de 60. “A multa pode variar de 500 a cinco mil reais para quem manter esses animais em cativeiro. O valor vai variar de acordo com a condição do animal, se estava sofrendo maus tratos, tipo de animal e quantos animais a pessoa tinha”, explica o veterinário.

Ele também faz um alerta para aquelas pessoas que encontraram um animal silvestre ou estavam criando sem autorização. “Se a pessoa já criava o animal em casa e deseja entregá-lo, ela deve ligar para o Ibama para a devolução voluntária. Uma coisa é muito importante: nunca deve-se tentar fazer a soltura na vida livre de nenhum tipo de animal. Nem gato e cachorro devem ser soltos na rua, por uma questão de saúde pública e da própria integridade do animal. Ele não conseguirá sobreviver sozinho”, explicou.

Em Pernambuco, 90% dos animais traficados são aves, as mais comuns são o papa capim, galo de campina, patativa e o papagaio (esse para criação doméstica). Além disso, muitas pessoas criam animais selvagens em casa como se fossem domésticos e não compreendem o mal que fazem.

O Brasil é um dos principais alvos dos traficantes por conta de sua imensa biodiversidade, mais de 10% dos 1.400.000 seres vivos catalogados no planeta estão em solo brasileiro. O dado alarmante é que de cada dez animais traficados, nove morrem antes de chegar ao seu destino final.

O Conselho Regional de Medicina Veterinária de Pernambuco (CRMV- PE) realiza, neste domingo (29), uma campanha para alertar a população sobre o tráfico de animais, no Zoológico de Dois Irmãos, Praça Farias Neves, s/n, Dois Irmãos. 

Os visitantes terão palestra, apresentação teatral, pintura de rosto, exibição de filmes e exposição de armadilhas sobre o tema. De acordo com o órgão, a iniciativa tem o foco de mostrar os dados alarmantes de tráficos no Estado. Eles apontam que só este ano, 5.521 animais foram apreendidos em Pernambuco. Do total, 5.303 eram aves, 97 repteis, 80 mamíferos e 41 quelônios. 

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*Com informações da assessoria 

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