Tópicos | Tragêdias

De tempos em tempos, a humanidade passa por tragédias, pragas, desastres ou eventos que nos lançam a desafios que, muitas vezes, parecem estar além das nossas forças resolver. Tem sido assim ao longo da história, por exemplo, com a peste negra, a varíola, a gripe espanhola e, agora, no embate contra a Covid-19. Pergunto a você: como ficou, nessas condições, a sua busca pelo sucesso e pela realização pessoal e profissional?

Em uma situação como a que passamos nos últimos com a pandemia, é natural que sua energia tenha sido abalada; que seu emocional tenha ficado instável; que o comodismo tenha sido questionado. Com isso, transformações profundas aconteceram e ainda estão acontecendo, tanto interna quanto externamente, como consequência do reposicionamento que temos sido obrigados a adotar e promover. Faz-se necessário aprender a lidar com os efeitos dessa nova realidade nas relações humanas e em nosso propósito de vida.

Com tantas mudanças e acontecimentos, somos chamados para o despertar do verdadeiro “eu” que existe em cada um. A verdade é que estamos em constante evolução. A natureza não nos permite a estagnação, nem mesmo aceita o disparate de andarmos sem rumo ou por caminhos que não nos levem ao nosso melhor. Logo, quando o chacoalhão que a vida nos dá é coletivo, significa que uma transformação comportamental está sendo exigida de toda a raça humana, e, em geral, uma mudança dessa magnitude costuma causar dor e exige um novo posicionamento diante da vida que levamos.

Somente aprendendo a lidar melhor com nossas dores e emoções poderemos assumir esse novo papel que a vida nos exige, a fim de que possamos corrigir nossa rota e percorrer novos caminhos que nos levem a uma convivência mais promissora e, dessa forma, tenhamos uma vida mais plena, significativa e feliz.

Estamos no limiar de um novo despertar, de onde surgiremos mais preparados para dar os próximos passos na evolução do ser humano e conquistar uma vida com mais significado e propósito, ao mesmo tempo que seguimos trabalhando para construir todo o sucesso com que sonhamos. Devemos aproveitar essa oportunidade para melhorar a nós mesmos, crescer, evoluir e passar a contribuir ainda mais para um mundo verdadeiramente melhor.

Famílias desabrigadas pelas enchentes e deslizamentos de terra causados pelas chuvas que afetaram o litoral sul em 2020 e Franco da Rocha, na Grande São Paulo, no ano passado, ainda esperam uma solução definitiva de moradia. Hoje, elas pagam aluguéis que, em geral, são maiores que o auxílio moradia emergencial de R$ 608 que recebem. No litoral, moradores mudaram de endereço, mas ainda vivem em zonas de risco. Na Grande São Paulo, pessoas que tiveram casas demolidas ou interditadas esperam novas moradias ou indenizações há mais de um ano.

A cuidadora de idosos Laura Almeida, de 52 anos, perdeu a casa no Morro do São Bento, em Santos, no dia 3 de março de 2020 - ela decorou a data. Desempregada à época, usou o auxílio-moradia, concedido a munícipes que tiveram as casas consideradas inabitáveis pela Defesa Civil, para se mudar. O único aluguel que cabia no seu bolso era na Vila Progresso, no Morro da Nova Cintra, outra região com risco de deslizamento. "Ninguém sabe para onde vai. Vivo um dia de cada vez porque o futuro é incerto. Não temos apoio", diz.

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Esse também é o drama da costureira Mariana Junqueira. Depois de sobreviver às chuvas no morro do Tetéu, a moradora de 40 anos alugou quarto, cozinha e banheiro em outro endereço, no Morro Nova Cintra, ainda sob risco de novos desmoronamentos. "Queria morar num lugar sem preocupação de sair correndo por causa do desabamento de terra a qualquer momento."

Laura e Mariana estão entre as 458 famílias vítimas dos deslizamentos nos morros de Santos em 2020. Considerando-se Guarujá e São Vicente, outras cidades afetadas, pelo menos 43 pessoas morreram. Três anos depois, os sobreviventes esperam uma saída. "As moradoras cobram uma solução definitiva. Elas pagam aluguel, mas o auxílio não é suficiente. E a maioria continua em áreas de risco", afirma a advogada Gabriela Ortega, integrante da Rede Nacional de Advogadas Populares (Renap).

Mesmo quem conseguiu se afastar das áreas de risco socioambiental e tenta se reerguer economicamente sofre com o peso do aluguel, como a esteticista Kelly Simões, de 45 anos. Depois de perder um terreno com quatro casas, incluindo seu salão de beleza, ela alugou um apartamento no Saboó, região livre das chuvas.

Para ajudar nas despesas, entre elas o aluguel de R$ 1.200, ela teve de vender o carro. Kelly lembra que a tragédia aconteceu poucos dias antes do início das medidas de isolamento social por força da covid-19, o que pressionou ainda mais as famílias. "Não sei o que responder sobre perspectivas."

Para quem viveu a tragédia, as imagens dos deslizamentos em São Sebastião, nas últimas semanas, são um gatilho para novos momentos de dor e desespero. A dona de casa Priscilla Correia, de 38 anos, conta que a tragédia de São Sebastião é a reprise do que viveu com o marido e os dois filhos no Morro do Pacheco, em Santos. "Vejo na TV exatamente o que aconteceu com a gente". Priscilla conta que sua casa está interditada à espera de uma obra municipal que ainda nem começou no Morro do Pacheco. Ela quer reformar a casa e vendê-la. Os dois filhos não querem mais viver lá.

FRANCO DA ROCHA

A interdição ou demolição das casas em risco de desmoronamento posterior significa uma dor dividida em vários capítulos para as famílias. Em Franco da Rocha, cidade da Grande São Paulo que registrou a morte de 18 pessoas pelas chuvas dos dias 29 e 30 de janeiro do ano passado, a empreendedora Karina Macedo recebeu a notícia de que sua casa seria demolida ontem. Emocionada, ela encaminhou vídeo da ação da retroescavadeira sobre a construção com mais de 30 anos. Hoje, ela e outras 69 famílias devem participar de mais uma reunião com a prefeitura para definir a nova moradia. Os planos são de um empreendimento na Vila dos Comerciários com início da construção previsto para este ano. Karina fala em "descaso" do poder municipal. "Não houve indenização."

Moradores que perderam suas casas por ali - como na tragédia de Santos - também aguardam que uma porta se abra. "Ainda não há solução", como explica o líder comunitário Felipe Lima. Diante da indefinição, alguns voltaram para imóveis interditados próximos do local do desastre. Na frente dessas casas há um "X" na parede, pintado pela Defesa Civil. Uma auxiliar de limpeza de 39 anos que prefere não se identificar afirma que permanece ali porque não consegue pagar aluguel em outro lugar com o auxílio dos R$ 608,94 custeados pelo poder municipal. Outros moradores justificam o retorno com a preocupação com saques dos imóveis vazios. Na Rua São Carlos, algumas casas não têm mais janelas.

Felipe Lima calcula que cerca de 20% antigos dos moradores retornaram.

O cenário de destruição ainda persiste, principalmente no Parque Paulista, região mais atingida pelas chuvas. O medo persiste. A prefeitura e associações de moradores estimam que 2 mil famílias vivem em situações de risco hoje

Embora seja constituída, em sua maioria, por imóveis em situação regular, com IPTU em dia, a periferia de Franco da Rocha possui várias construções irregulares, muitas erguidas há cerca de 30 anos. Uma delas é a da aposentada Maria do Socorro Avelino Silva, de 57 anos. Sua casa foi interditada porque o barranco pode cair. Ela conta que passa por lá, de vez em quando, apenas para impedir os furtos. Depois de um ano, ela paga aluguel - mora com o filho para diminuir despesas. Diz que voltaria para a casa antiga desde que a prefeitura fizesse as obras de contenção. Na frase seguinte, repensa o que diz e afirma que não sabe se dormiria bem à noite.

GOVERNOS

A prefeitura de Franco da Rocha informa que oferece o Auxílio Moradia Emergencial de R$ 608,94 para 350 famílias, que continuará sendo pago até que tenham solução de moradia definitiva, e também vai indenizar os imóveis particulares cuja desapropriação foi necessária. O município prevê a construção de 692 unidades habitacionais para moradores de áreas de risco. O poder municipal conta com o apoio do governo estadual em duas obras: um muro de contenção na Rua São Carlos e dois piscinões.

Já a prefeitura de Santos informa que há 4.224 unidades habitacionais que serão destinadas à demanda dirigida e famílias moradoras em áreas de risco socioambiental. O poder municipal informa também que as 458 famílias vítimas dos deslizamentos nos morros, em março de 2020, estão recebendo, ininterruptamente, Auxílio Moradia Emergencial por meio de convênio com o governo estadual.

O Estado, por sua vez, informa que firmou convênios com municípios da Baixada Santista para contenção de encostas, no valor de R$ 48 milhões. Em Franco da Rocha, a Secretaria de Desenvolvimento Social do governo estadual doou R$ 98.438,16 referentes a Benefícios Eventuais. Também foram construídas 1.160 casas por meio do Casa Paulista, em parceria com a União.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os deputados federais Duarte Júnior (PSB-MA), Tabata Amaral (PSB-SP), Pedro Campos (PSB-PE), Duda Salabert (PDT-MG), Camila Jara (PT-MS) e Amom Mandel (Cidadania-AM), integrantes do Gabinete Compartilhado, apresentaram, nesta quarta-feira (22), um projeto de lei que torna crime o aumento de preços de produtos ou serviços em períodos de calamidade pública, endemias, epidemias e pandemias.

A proposta ocorre para coibir práticas como as vistas na região litorânea de São Paulo, atingida por fortes chuvas, onde o litro de água chegou a ser vendido por R$ 93. O PL define a prática como abusiva por ser produto de necessidade básica. Nesse caso, o único beneficiário é o comerciante, que lucra em cima do estado de calamidade.

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“É um verdadeiro absurdo. Não é a primeira vez que acontece. Durante a pandemia, aumentaram o valor cobrado pela máscara, assim como o valor da vacina. É um ato totalmente desumano, que precisa ser configurado como crime”, afirma Duarte Júnior, que foi presidente do Procon do Maranhão na gestão Flávio Dino. “Aqueles que agirem de forma gananciosa, serão responsabilizados. Não aceitaremos abusos com o consumidor”, acrescentou.

As penas previstas no projeto, em razão da elevação abusiva de preços e crimes contra a ordem econômica, chegam a cinco anos de reclusão, além de multa.

*Da assessoria 

“Se as coisas são inatingíveis… ora! Não é motivo para não querê-las”, indicou a psicóloga e professora universitária Larissa de Oliveira, de Mário Quintana, ao falar sobre sonhos. Dentre os bons sentimentos do Natal e do final do ano, está a realização de sonhos. É a época em que se cria as metas para o ano seguinte e se analisa as que foram cumpridas ou não no ano vigente e, entre elas, os sonhos. 

A psicóloga explicou que são os sonhos que nos motivam a continuar e não desistir mesmo diante das dificuldades da vida. “Os sonhos dão cor à vida, nos proporcionam dar sentido às nossas vidas. Nos dão um propósito pelo qual significaremos a nossa existência. São eles que nos motivam a continuar a caminhada da vida e fazem parte do que Heidegger chamou de: vida autêntica”, disse. 

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Para Larissa de Oliveira, uma vida sem sonhos e metas é sem significado e propósito. “ E uma vida sem significado é uma vida vazia e angustiante. Pessoas sem objetivos e sonhos são como barcos à deriva: não sabem para onde devem seguir e qual devem ancorar. Apenas se deixam levar pela correnteza e pelo vento”, afirmou. 

Sendo assim, a reportagem do LeiaJá falou com pessoas que realizaram sonhos neste ano, depois de toda a angústia e perdas ocasionadas pela pandemia da Covid-19 e várias outras tragédias que aconteceram no Brasil, no mundo e no Recife.

O autônomo Leandro Silva e o enfermeiro Joseildo Silva realizaram o sonho de adotar o segundo filho neste ano, Silas Silva, de 13 anos. O casal já tinha um filho, Paulo Matheus Silva, de 18 anos, também por via adotiva. “Sempre foi um sonho nosso ser pai. Sabiamos que seríamos pais e escolhemos pela via da adoção. Sempre foi um sonho com muita vontade que acontecesse. E a gente correu atrás tanto de Matheus quanto de Silas”, contou. 

Para Leandro, a realização do sonho foi “uma alegria imensa, um prazer imensurável”. “Desde quando começamos o processo da adoção não tivemos pensamento negativo em momento nenhum, ou deixamos de acreditar que o nosso sonho se tornaria realidade. O nosso pensamento era de que o nosso filho já estava nos esperando, só não sabíamos onde e nem quando o telefone tocaria para nos avisar dele”, revelou. 

Agora, o objetivo de Leandro e Joseildo é dar todo o suporte necessário no crescimento e desenvolvimento dos filhos. “Queremos curtir cada momento com eles. Viajar, auxiliar nas tarefas, brincar e dar a atenção necessária a cada um”. 

Já a executiva de negócios Rosinha Lima, realizou neste ano de 2022 o sonho de escrever e publicar um livro de poesia, que não tem lá tanto a ver com a sua vida profissional, pautada pelo atendimento aos clientes. Ela desenvolveu a escrita já na adolescência. “Gostava de escrever textos sobre os sentimentos e já apresentava muita fluidez para escrever cartas, sendo muito explorada quando minhas amigas, por algum motivo nos seus relacionamentos, pediam-me para escrever o que elas queriam transmitir aos namorados”, contou. 

Mas foi em 2008 que Rosinha começou a escrever poemas, no período em que o marido viajava e ela ficava sozinha, “relatando meus sentimentos no papel”, e o sonho começou a ser idealizado.

“Sempre vinha à mente que eu poderia ter um livro de poesias. Nada obstante, igualmente aos meus poemas, era mera imaginação. O tempo passou, teve uma longa pausa e eu retomei de modo vívido esse sonho. No entanto, era um desejo, uma vontade de efetivar esse potencial como escritora, mas nada fazia rumo à essa realização. Em certo momento, em março deste ano, eu parei e pensei: eu quero muito que isso aconteça. Preciso ter atitude. Preciso agir nesse processo e só depende de mim buscar as alternativas. Assim o fiz”, disse. 

E foi no intervalo de nove meses, entre março e dezembro, que Rosinha Lima escreveu o livro “Gotas de Sensibilidade”, que já está na pré-venda. A realização foi uma meta para 2022. “Era uma das minhas metas de vida emergir para o mundo literário. A ideia era ter o meu livro disponível como opção de presente de Natal. Uma maneira de falar de amor em momento bem oportuno e de forma mais abrangente. Como o processo de produção/finalização é demorado, não foi possível”, afirmou.

A sensação da realização para a agora - e oficialmente - escritora é de felicidade e gratidão. “Saber que a semente daquilo que você tanto quis, brotou, vai se transformando e permanecerá disponível a todos é muito gratificante. Tenho um objetivo maior por trás desses sentimentos em versos, que é o estímulo à leitura”, confessou. 

Agora, a espera e a nova meta de Rosinha Lima é o lançamento do livro, que ainda não tem data. “É um clichê necessário: é como esperar um filho nascer e apresentá-lo ao mundo. Uma ansiedade benéfica, promovida pela alegria de poder compartilhar um momento único com pessoas queridas. Ocasião da realidade. Meu sonho no modo físico, palpável, transmitindo ‘Gotas de Sensibilidade’”, relatou. 

O presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol abriu nesta segunda-feira (31) um altar em memória das 154 pessoas mortas em um tumulto durante uma festa de Halloween, enquanto as autoridades enfrentam acusações de que a falta de controle policial causou o desastre.

Depois que o presidente e sua esposa colocaram flores brancas no enorme altar construído em Seul para as vítimas do desastre de sábado, em sua maioria mulheres jovens, o público começou a chegar. Um homem ajoelhou-se diante do altar coberto de flores e chorou.

Em um memorial improvisado próximo a uma estação de metrô no popular bairro de Itaewon, onde ocorreu a tragédia, as pessoas pararam para rezar e colocar flores.

Enquanto isso, a imprensa e as redes sociais começaram a divulgar pedidos crescentes de responsabilização, devido às falhas no controle da multidão.

Quase 100.000 pessoas, a maioria jovens fantasiados para o Halloween, reuniram-se nos becos pequenos e sinuosos de Itaewon. Testemunhas citando falta de segurança e de controle das multidões.

A polícia afirmou nesta segunda-feira que enviou 137 policiais para o local, um número que alega ser maior do que em anos anteriores. Mas relatos locais indicaram que os policiais enviados estavam mais focados em vigiar o uso de drogas do que no controle de multidões.

"Este foi um desastre que poderia ter sido evitado", disse Lee Young-ju, professor do Departamento de Incêndios e Desastres da Universidade de Seul, à televisão YTN.

Nas redes sociais, muitas pessoas reclamaram que a polícia este ano não controlou a multidão e permitiu que muitas pessoas se reunissem em torno da estação de metrô e no beco que foi o epicentro do desastre.

"Moro em Itaewon há 10 anos e todos os anos há uma festa de Halloween, a de ontem não foi maior do que nos anos anteriores", escreveu o usuário do Twitter @isakchoi312.

"Acho que a causa do desastre foi (falta de) controle de multidões", acrescentou. Mas no domingo o governo defendeu o plano da polícia.

"Não foi um problema que teria sido resolvido enviando policiais ou bombeiros com antecedência", disse o ministro do Interior, Lee Sang-min, à imprensa.

A Coreia do Sul costuma ser eficiente no controle de multidões e os protestos costumam ter tanta presença policial a ponto de superar os manifestantes.

Mas os organizadores dos protestos devem informar as autoridades com antecedência, o que não é o caso quando os jovens chegam para comemorar em Itaewon.

- Caos e medo -

Dezenas de milhares de pessoas lotaram um beco íngreme de não mais de três metros de largura, e testemunhas relataram cenas de caos enquanto as pessoas passavam umas pelas outras, sem a polícia no local para guiar a multidão.

Segundo testemunhas, pessoas ficaram presas no beco e tentaram sair, com algumas subindo em cima das outras.

A maioria dos 154 mortos, incluindo 26 estrangeiros, foi identificada até domingo. Mas o número de mortos pode aumentar porque pelo menos 33 pessoas estão em estado crítico.

O país iniciou uma semana de luto nacional, com eventos e shows cancelados e bandeiras hasteadas a meio mastro.

A Justiça do Rio de Janeiro estabeleceu prazo até o dia 2 de agosto para que a Secretaria Estadual de Infraestrutura e Obras (Seinfra) inicie a fase de execução de obras estruturais no município de Petrópolis, na região serrana do Rio, como forma de prevenção às chuvas do próximo verão. O juiz Jorge Luiz Martins Alves, da 4ª Vara Cível de Petrópolis, teme que a demora no início das obras possa resultar em nova tragédia no município, como a que ocorreu em fevereiro, com alagamentos e deslizamentos que provocaram a morte de 233 moradores.

Na decisão, o magistrado escreveu: “Determino que o estado do Rio, pela Secretaria Estadual de Infraestrutura e Obras, até, e inclusive, 2 de agosto de 2022, inicie a fase de execução das obras estruturais, e que até, e inclusive, 4 de agosto, protocolize petição instruída com meios documentais e fotográficos que comprovem o cumprimento do comando judicial”.

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Na ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, o juiz homologou o compromisso firmado pelo governo do estado, por meio da Seinfra e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), e pelo próprio município de Petrópolis, que acordaram realizar uma série de ações para a implementação de um sistema de macrodrenagem no Centro Histórico de Petrópolis como forma de prevenção a alagamentos na cidade.

No prazo máximo de 180 dias, deverão ser realizadas obras estruturais postas em projeto executivo, ou em perícia, para o estabelecimento de sistema de drenagem de águas pluviais como solução para as inundações das vias e residências próximas aos rios Quitandinha e Piabanha. Também está prevista a recomposição ambiental de medidas mitigadoras e/ou compensatórias, onde a recomposição da mata ciliar se revelar impossível ou inviável.

O juiz fixou ainda prazo de 10 dias para que a Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep) inicie a limpeza das calhas, com a retirada de lixo e matagal dos rios Quitandinha e Verna, assim como a limpeza das calhas e o desassoreamento do rio Palatino.

A descoberta dos corpos de 39 chineses em um caminhão frigorífico, perto de Londres, na quarta-feira (23), soma-se a vários dramas de imigração clandestina registrados na Europa nos últimos anos.

Relembre abaixo as mais graves destas tragédias:

- 58 mortos em Dover -

Em 18 de junho de 2000, funcionários de aduanas do porto inglês de Dover descobriram, em um caminhão que acabava de atravessar o canal da Mancha, 58 cadáveres debaixo de um carregamento de tomates.

O caminhão, com placa holandesa, havia feito a travessia a bordo de um ferry, partindo do porto belga de Zeebrugge.

Confinados em um contêiner, 54 homens e quatro mulheres com idades entre 16 e 43 anos, todos chineses, morreram por asfixia. Apenas dois deles conseguiram sobreviver.

Em 2002, o motorista holandês que, segundo a acusação, provocou a morte dos imigrantes ao fechar a pequena saída de ventilação da cabine, foi sentenciado a 14 anos de prisão por homicídio culposo e por tráfico de pessoas.

Já o chefe da organização, um cidadão turco, recebeu uma pena de 10 anos e meio de prisão.

- 71 mortos na Áustria -

Em 27 de agosto de 2015, a polícia encontrou um caminhão frigorífico abandonado em uma estrada na Áustria, em Parndorf, perto da fronteira com a Hungria. Dentro do veículo, havia 71 corpos de homens, mulheres e crianças, que já entravam em estado de decomposição.

A investigação apontou, rapidamente, que eram migrantes que fugiam dos conflitos na Síria, no Iraque e no Afeganistão. Eles haviam sido embarcados no veículo no dia anterior por traficantes de pessoas na Hungria, não muito distante da fronteira com a Sérvia.

Amontoados em 14 m2, com menos de 30 m3 de ar para respirar, faleceram em menos de três horas neste compartimento hermeticamente fechado, quando ainda transitavam por território húngaro, relataram os legistas.

Com este episódio, os investigadores expuseram uma rede de contrabando de migrantes liderada pelo afegão Samsoor Lahoo. Assim como seus dois principais cúmplices e o motorista do caminhão, três búlgaros, foi condenado à prisão perpétua em junho de 2019.

O drama, que comoveu a opinião pública internacional, abriu naquele ano o caminho para uma acolhida em massa de refugiados na Europa.

Vários casos similares foram registrados nos últimos anos, em particular na Itália, na Holanda e na Irlanda.

Na Inglaterra, em agosto de 2014, 34 afegãos com desidratação e hipotermia, entre eles 13 garotos e um adulto já sem vida, foram encontrados em Tilbury (leste) no interior de um contêiner proveniente da Bélgica.

Maitê Proença deu uma entrevista emocionante para o programa Provocações, de Marcelo Tas, na TV Cultura. Para começar, a atriz falou sobre o fato de ter sido demitida na Rede Globo após 37 anos na emissora. A artista já fez diversos papéis importantes na casa, como Felicidade, onde interpretou uma das Helenas de Manoel Carlos, e na segunda versão de Gabriela, onde interpretou a Dona Sinhazinha Guedes Mendonça. Seu último trabalho no canal foi em Liberdade, Liberdade, como Dionísia.

- Quem fez meu primeiro contrato foi o Boni. E eu achei que eu nunca ia sair de lá porque havia um relacionamento - apesar de ser administrado pela pessoa que mais entende de televisão no Brasil, que é o Boni - tinha uma atmosfera meio familiar. Então a gente construiu, tijolo a tijolo. Então ser mandada embora não é uma coisa muito agradável. E outra coisa que acontece ali dentro, que eu percebo, é que quem ficou tem panelas, como em todo lugar. Você gosta de trabalhar com os seus. Então, os atores dão festas, convidam os diretores, saem para comprar bolsa com diretora em Nova York... Tem uma série de coisas que eu não consigo mais fazer. Não sei qual é a política, não parece ter muito uma política.

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Maitê também falou sobre as tragédias de sua vida: seu pai assassinou a mãe e, anos depois, se matou. Seu irmão adotivo, Zuza, acabou cometendo suicídio.

- Eu acho que é temperamento. Ou você se emburaca ali e fica, sentindo pena de si, achando que o mundo foi injusto com você, ou então você vê que o mundo é injusto mesmo com todo mundo. O acúmulo de pequenas tragédias diárias também é uma barra pesada, né? Vai massacrando a personalidade das pessoas. E ou você tem o negócio que te impulsiona pra frente, ou não. E eu tinha.

Ela ainda explicou como lidou com todo esse cenário caótico na época.

- Primeiro que o Zuza foi embora de casa, não aguentou. Foi embora até mesmo antes da minha mãe morrer. Estava muito pesado e ele saiu. E me sobrou um irmão pequeno, e eu tive que criar aquele irmão. O meu pai ficou louco, acabou parando em um manicômio. Não tinha muito jeito. Eu tinha muitas coisas para cuidar, e eu fui levando como eu pude.

E afirmou que se recusa a permanecer triste.

- Eu tenho horror à tristeza, porque eu a conheço profundamente. Eu não gosto dela nem um pouquinho.

Na última semana, o cantor de country Justin Carter, de 35 anos, morreu por acidente na gravação de um clipe, em Houston, no Texas. A estrela em ascensão atirou em si mesmo por engano, usando uma arma que fazia parte da produção do seu novo trabalho.

Assim como Carter, outros artistas já morreram durante o processo de gravação. Relembre:

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Jon James

Em outubro de 2018, o rapper canadense Jon James, de 34 anos, caiu de um avião enquanto filmava seu novo clipe. O acidente aconteceu no momento em que o cantor andava pela asa do avião fazendo um rap. Na época, a produção do artista informou à Billboard que Jon tinha experiência e vinha treinando há muito tempo para realizar essa façanha, no entanto, o avião declinou durante o ato e ao soltar a asa da aeronave, o rapper não teve tempo de acionar o paraquedas, morrendo instantaneamente com o impacto no solo.

 

Domingos Montagner

Com uma extensa lista de trabalhos no teatro, televisão e cinema, Domingos Montagner morreu em 2016 e chocou o Brasil. Aos 54 anos, o ator atuava na novela ‘Velho Chico’, da Globo, quando no intervalo de uma das suas gravações se afogou no rio São Francisco, na Região de Canindé de São Francisco, em Sergipe. A atriz Camila Pitanga, que nadava junto com o ator, viu o colega desaparecer nas águas. Após 4 horas de procura, o corpo de Domingos foi encontrado a dezoito metros de profundidade.

 

Brandon Lee

Filho do aclamado ator de filmes de ação Bruce Lee, o ator norte-americano Brandon Lee morreu durante a gravação de uma das cenas do filme ‘O Corvo’, em 1993. No take, Brandon, que interpretava o personagem Eric Draven, levava um tiro. No entanto, a arma tinha sido utilizada anteriormente com munições de verdade e, ao ser limpa, não foi percebido que um dos projéteis teria ficado preso no revólver. Ao levar o tiro no abdômen, a produção do longa demorou um tempo para perceber o que de fato tinha acontecido, pois na cena, Brandon segurava uma sacola com sangue artificial. Após 10 horas de cirurgia, o ator de 28 anos, morreu em decorrência de uma hemorragia interna.

 

Martha Mansfield

Considerada a primeira atriz a morrer num set de filmagens, Martha Mansfield, de 24 anos, descansava dentro de um carro no intervalo das gravações do filme ‘The Warrens of Virginia’, filmado em 1923, quando supostamente o fósforo de alguém que fumava próximo ao veículo entrou pela janela do carro. A roupa da atriz que era altamente inflamável pegou fogo e mesmo sendo conduzida ao hospital, a atriz não resistiu e morreu no dia seguinte.

Chuvas fortes nos Andes causaram dezenas de deslizamentos de terra que mataram pelo menos 11 pessoas, danificaram centenas de casas e deixaram o zona sul do Peru isolado pela queda de uma ponte na estrada Pan-Americana, disseram autoridades no domingo.

Os corpos de duas crianças foram recuperados após deslizamentos de terra e inundações nas regiões do sul de Moquegua e Tacna, de acordo com relatórios oficiais.

Uma das crianças morreu na cidade de Mirave, perto da cidade de Tacna, na fronteira com o Chile.

"Mirave é uma pequena cidade que foi completamente destruída", disse o presidente peruano Martín Vizcarra à televisão no domingo, depois de visitar a vila onde todos os moradores perderam suas casas.

Outro menino de 12 anos morreu no município de Ubinas ao tentar salvar um irmão arrastado pelo transbordamento do rio Moquegua, na região de mesmo nome.

Vizcarra também inspecionou os danos nas regiões de Arequipa e Moquegua, perto de Tacna, e disse que as 430 famílias afetadas por Mirave terão que ser "realocadas" em outro lugar.

Além de arrastar o menino de 12 anos em Ubinas, o transbordamento do rio Moquegua derrubou a ponte Montalvo, no quilômetro 1.091 da rota Pan-Americana Sul, que isolou as cidades de Moquegua e Tacna do resto do país.

Cinco pessoas morreram nos últimos dois dias em duas avalanches em Arequipa: dois homens e um adolescente na cidade de Aplao e dois mineiros no Rio Grande, de acordo com o relatório oficial.

Essas vítimas se somam aos quatro membros de uma família (um pai e três filhas pequenas) que morreram há 10 dias quando uma colina desabou em sua casa na cidade de Suchimán, na região de Ancash, a 400 km ao norte de Lima.

As autoridades não forneceram um balanço nacional atualizado do número de vítimas.

O papa Francisco expressou seu pesar neste domingo (27), no Panamá, pelas vítimas da explosão de um ducto no México e pelo colapso de uma barragem em Brumadinho, em Minas Gerais, tragédias que deixaram até o momento mais de 100 mortos.

"Desejo expressar meus sentimentos de pesar pelas tragédias que atingiram o estado de Minas Gerais, no Brasil, e o estado de Hidalgo, no México", disse Francisco durante a oração do Ângelus, na Cidade do Panamá.

Em 18 de janeiro, pelo menos 114 pessoas morreram na explosão de um ducto que havia sido perfurado para o roubo de combustível no estado de Hidalgo.

No Brasil, 37 pessoas morreram, e cerca de 300 continuam desaparecidas depois da ruptura de uma barragem na sexta-feira, em Brumadinho, no estado de Minas Gerais.

"Peço a misericórdia de Deus para todas as pessoas falecidas e, ao mesmo tempo, rezo pelos feridos e expresso meu afeto e meu apoio espiritual a suas famílias e a toda a população", afirmou o papa Francisco.

O pontífice termina neste domingo uma visita de cinco dias ao Panamá, onde liderou a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Ao menos 21 pessoas, a maioria crianças, morreram devido às fortes chuvas registradas no oeste da Jordânia, informou nesta sexta-feira (26) a Defesa Civil em um novo balanço.

Outras 35 pessoas ficaram feridas, entre elas membros das forças de segurança que participavam das operações de resgate, informou à AFP uma fonte da Defesa Civil.

Segundo uma fonte de segurança, as operações de buscas continuam para encontrar sete pessoas ainda desaparecidas.

Este tipo de inundação, causada por chuvas torrenciais, é comum nesta época do ano na Jordânia, mas desta vez o número de vítimas foi especialmente alto.

"As vítimas são na maioria estudantes com idades entre 11 e 14 anos, que participavam de uma excursão na região do Mar Morto", 50 km a oeste de Amã, acrescentou a fonte.

Enxurradas arrastaram para o mar adolescentes que tinham desembarcado do ônibus em que viajavam, informou uma fonte de segurança.

Entre os mortos também há pedestres que passeavam nesta região turísticas e foram arrastados pelas águas, informou a Defesa Civil. Uma ponte desmoronou na mesma região, acrescentou.

De acordo com uma fonte médica, três dos estudantes eram iraquianos.

Segundo informações que circulam pelas redes sociais, muitos pais se teriam negado no último minuto a permitir que seus filhos participassem desta excursão, por causa dos alertas meteorológicos anunciados para esta quinta-feira.

O ministro da Educação, Admi Mahafzah, prometeu uma "investigação completa" para determinar as causas exatas do acidente e informou que o ônibus tinha seguido uma trajetória diferente da aceita por sua pasta.

Em vídeo publicado neste sábado (21), o deputado federal Jair Bolsonaro (PP) falou sobre a morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki. Na praia, ele lamentou a tragédia. “Sobre o ministro, obviamente, todos nós temos muito que lamentar e pedimos a Deus, neste momento, que conforte não só a sua família, bem como seus amigos mais próximos”.

Bolsonaro abriu mais polêmicas ao relembrar tragédias envolvendo outro políticos. “Não custa lembrar também aqui o episódio envolvendo, num acidente aéreo, o então candidato Eduardo Campos. O outro fato que marcou, e muito as eleições de 2002 foi o caso Celso Daniel, prefeito de Santo André [São Paulo], que na iminência de tornar público as roubalheiras do PT, naquela prefeitura, acabou sequestrado, torturado e executado”, disse.

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“Também não custa relembrar que, com toda certeza, o presidente eleito em 2002, não seria Lula, seria, com toda a certeza, o jovem e promissor deputado baiano Luiz Eduardo Magalhães que, infelizmente, nos deixou também de forma bastante trágica”. 

No vídeo, ele ainda se referiu à presidente do STF, ministra Carmen Lúcia. “O que eu poderia como cidadão pedir, sugerir, a nossa presidente do Supremo é que avoque para si esse processo. Homologue as delações [Lava Jato], torne público o nome de todos os políticos envolvidos e, daí sim, com calma, com tranquilidade, vossa excelência poderá decidir quem será o futuro relator desse processo. É o que todos nós pedimos, com toda certeza, em nome do clamor popular”.

 

O tumulto que provocou a morte de 717 fiéis nesta quinta-feira perto de Meca é a maior catástrofe em 25 anos durante o hajj, a grande peregrinação anual dos muçulmanos.

Em julho de 1990, uma correria provocada por um movimento de pânico em um túnel de Mina, perto de Meca, deixou 1.426 mortos.

A seguir as principais tragédias registradas desde 1975 na cidade sagrada:

--1975--

- Dezembro: um grande incêndio em um acampamento de peregrinos perto de Meca deixa 200 mortos. As chamas começaram depois explosão de uma botijão de gás e se propagaram rapidamente entre as tendas.

--1979--

- 20 de novembro: centenas de homens armados contrários ao regime saudita ficam entrincheirados durante duas semanas na Grande Mesquita de Meca, com dezenas de peregrinos como reféns.

A operação acontece em 4 de dezembro. Balanço oficial: 153 mortos, 560 feridos.

--1987--

- 31 de julho: as forças de segurança sauditas reprimem um protesto de peregrinos iranianos (402 mortos, 275 deles iranianos, segundo um balanço oficial saudita).

--1989--

- 10 de julho: dois atentados nas imediações da Grande Mesquita de Meca deixam um morto e 16 feridos. Dezesseis xiitas kuwaitianos acusados pelos ataques foram executados em 21 de setembro.

--1990--

- 2 de julho: um movimento de pânico gigantesco dentro de um túnel de Mina, aparentemente consequência de uma falha no sistema de ventilação, provoca a morte por asfixia de 1.426 peregrinos, em sua maioria asiáticos.

--1994--

- 24 de maio: 270 mortos em um tumulto durante o ritual de apedrejamento de satã em Mina, consequência de um fluxo recorde de peregrinos, segundo as autoridades.

--1997--

- 15 de abril: um incêndio provocado por um pequeno forno a gás arrasa vários acampamentos de peregrinos no vale de Mina, deixando 343 mortos e mais de 1.500 feridos.

--1998--

- 9 de abril: 118 peregrinos mortos e mais de 180 feridos em Mina durante o apedrejamento das pilastras.

--2004--

- 1 de fevereiro: 251 vítimas fatais em uma correria em Mina, durante o primeiro dia do ritual do apedrejamento.

--2006--

- 12 de janeiro: 364 peregrinos mortos em um tumulto durante o ritual de apedrejamento das pilastras que representam satã em Mina.

--2015--

- 24 de setembro: 717 mortos e 805 feridos em um tumulto durante o ritual de apedrejamento de pilastras em Mina.

O ritual do hajj consiste em lançar pedras contra as três pilastras que simbolizam satã, segundo a tradição muçulmana. Entre os mortos estão pelo menos 43 iranianos, segundo Teerã.

No dia 11 de setembro, 109 pessoas faleceram e 400 ficaram feridas quando uma gigantesca grua desabou na Grande Mesquita de Meca.

Qualquer espaço está sujeito a tragédias desde que não sejam tomadas medidas preventivas. Pensando nisso, nesta quinta-feira (7), no horário das 8h às 10h, o Corpo de Bombeiros de Pernambuco estará no Colégio Santa Maria, em Boa Viagem, com o objetivo de realizar uma palestra que debaterá segurança, planos de fuga e outras medidas que poderão ser utilizadas, em caso de emergência, no colégio e em outros locais públicos.

O Santa Maria fica na Rua Padre Bernardino Pessoa, 512, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Outras informações sobre a palestra podem ser obtidas pelo telefone (81) 3465-5133.   

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Dois mil e doze será marcado por grandes tragédias no Brasil. Esta foi a previsão do guru pai Carlos, que esteve presente no programa Opinião Brasil, aqui do Portal LeiaJá. Segundo ele, um acidente aéreo pode envolver a presidente Dilma, por isso, viagens devem ser evitadas. O estado de Pernambuco será castigado, mais uma vez, pelas chuvas e desabamentos de barreiras. Já no futebol, os times pernambucanos terão grandes conquistas, com chances para Náutico e Sport permanecerem na série A e o Santa Cruz subir para a série B.

Ainda de acordo com pai Carlos, o ex-presidente Lula vai se recuperar do câncer. Já a dupla sertaneja Zezé de Camargo e Luciano irão, de fato, se separar. No meio político pernambucano, João Paulo não deverá entrar na disputa pela prefeitura e João da Costa terá grandes chances de se reeleger. Segundo pai Carlos, o ano de 2012 será regido por Oxún, a deusa das fontes, rios, cachoeiras e do amor. Casais com até 15 anos de relacionamento terão um ano conturbado e, para que o casamento não acabe, precisam se dedicar mais e renovar os laços amorosos. O ano também será muito bom para quem está desempregado, pois muitas oportunidades surgirão.

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Confira as previsões de pai Carlos para 2012:

Catástrofes: Entre os meses de abril e maio, as chuvas vão chegar com força total em algumas cidades pernambucanas. Palmares, Arcoverde, Ribeirão e Vitória de Santo Antão serão as cidades mais afetadas. Em Jaboatão dos Guararapes, entre os bairros de Cavaleiro e Zumbi do Pacheco, existe grande possibilidade de desabamento de barreiras. No país, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro também serão castigados pelas águas. Pai Calos prevê que em 2012 o sofrimento com as chuvas será ainda maior do que foi este ano.

Futebol: As previsões são de muitas conquistas e revelações no Estado. O Salgueiro tem grandes chances para deslanchar este ano, mas segundo pai Carlos, o time precisa de ajuda espiritual para conseguir um bom resultado nos campeonatos. Entretanto, o Náutico enfrentará fortes crises e caso não consiga contornar os problemas poderá cair para a série B.

O Sport começará o ano um pouco fraco, mas vai conseguir se firmar na série A. Já a torcida do Santa Cruz será a mais feliz em 2012 - os búzios revelaram que o time terá um ano de glória, inclusive, disputando a final do campeonato pernambucano com o Sport.

Política: O cenário político de Pernambuco terá um ano complicado, enfrentando altos e baixos. Nas eleições para prefeito, pai Carlos previu que o deputado João Paulo desejará entrar na disputa, mas por questões partidárias apoiará a recandidatura de João da Costa. O governador Eduardo Campo apresentará um candidato a prefeito, que segundo o guru, será Maurício Hands ou André de Paula, com maiores chances para Hands. A eleição do prefeiturável será levada para o segundo turno, com forte oportunidade de vitória para João da Costa.

Turismo: De acordo com pai Carlos, a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e as Secretarias de Turismo e de Cidades precisam se preparar, pois em 2012 o turismo no estado irá crescer e a estrutura atual não dará contar de atender a demanda.

Celebridades: O Brasil perderá algumas personalidades, mas pai Carlos não conseguiu prever quais serão. A cantora Ivete Sangalo enfrentará problemas de saúde, em meados de maio e junho, mas conseguirá se recuperar. Os búzios revelaram que a saúde da apresentadora de TV, Hebe Camargo, também será abalada. Caso ela não se cuide, a situação poderá se agravar.

A polêmica entre Zezé de Camargo e Luciano voltará à tona, resultando na separação definitiva da dupla. Zezé seguirá carreira solo e Luciano deverá parar um tempo para descansar, voltando sozinho aos palcos, em seguida.

Dilma: O ano de 2012 para a presidente Dilma não será muito bom. Inicialmente, a popularidade dela deverá crescer, mas com o tempo novos escândalos poderão surgir no seu governo. Os búzios revelaram que a presidente enfrentará outros problemas de saúde e que viagens devem ser evitadas, pois pai Carlos previu um possível acidente aéreo envolvendo a presidente e aconselhou que as aeronaves sejam devidamente checadas antes de qualquer viagem presidencial.

Lula: O ex-presidente terá um ano bastante positivo. Segundo pai Calos, Lula vai se recuperar do câncer. Em relação a uma possível volta ao cenário político, o guru afirma que o ex-presidente estará muito indeciso - uma hora ele pensa em voltar, em outro momento não.

Fim do mundo: Para o guru, tudo isso não passa de uma invenção. “O mundo não vai acabar em 2012, a não ser para os que irão partir deste plano para outro lugar”, finalizou.

Confira também o Opinião Brasil especial com as previsões de Pai Carlos.

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