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Após permanecer praticamente parada durante mais de 11 anos no Supremo Tribunal Federal, a primeira ação judicial que trata dos fatos relacionados ao mensalão mineiro começou a tramitar no mês passado na Justiça em Minas Gerais.

A ação civil pública por atos de improbidade administrativa tem como réus o ex-governador de Minas e ex-presidente nacional do PSDB, Eduardo Azeredo, o ex-senador Clésio Andrade (PMDB), além de Marcos Valério Fernandes de Souza, seus ex-sócios e outros.

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Segundo acusação da Procuradoria-Geral da República, o mensalão mineiro foi um esquema de arrecadação ilegal de recursos para a campanha à reeleição de Azeredo ao governo de Minas, em 1998.

A ação por improbidade foi ajuizada em dezembro de 2003 - quatro anos antes da denúncia criminal - no Supremo e é o primeiro processo envolvendo a campanha tucana daquele ano. A ação do Ministério Público Estadual pede a indisponibilidade ou bloqueio cautelar de bens até o limite de R$ 12 milhões. Os promotores afirmam que o governo de Minas autorizou de forma ilegal o pagamento de R$ 3 milhões das estatais Companhia Mineradora de Minas (Comig, atual Codemig) e Companhia de Saneamento do Estado (Copasa) para a agência SMPB, com o objetivo de patrocinar o evento esportivo Enduro da Independência.

Trata-se do grosso do desvio apontado em 2007 na denúncia do mensalão mineiro pelo então procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza - para quem o "esquema delituoso verificado no ano de 1998 foi a origem e o laboratório dos fatos descritos" na acusação formal do mensalão federal.

A ação ficou parada no STF aguardando o julgamento pelo plenário do Supremo de dois recursos apresentados em 2005 contra a decisão do então relator, o ex-ministro Carlos Ayres Britto, que havia determinado a remessa dos autos à Justiça Estadual de Minas, entendendo que não cabe foro privilegiado para crimes de improbidade administrativa.

O plenário negou o recurso somente em novembro do ano passado e o processo foi remetido para a primeira instância em março deste ano. Agora, a ação começou a tramitar na 5.ª Vara da Fazenda Estadual.

Um dos autores, o promotor Leonardo Duque Barbabella, criticou a demora da tramitação. "É um descrédito para o Ministério Público, é um descrédito para o Judiciário", afirmou. "Já há provas mais do que suficientes. A vantagem é que na área cível não prescreve."

Na esfera criminal, existem três ações tramitando na Justiça mineira, mas até o momento não houve sentenças.

Ao jornal O Estado de S.Paulo, Azeredo disse que não faria comentários sobre a ação cível. Ele nega responsabilidade em eventuais irregularidades na campanha de 1998. "Esse assunto é uma contrapartida que a imprensa faz, o próprio nome é um nome indevido, que foi inventado para compensar o PT", disse. "Tudo o que eu tinha para falar sobre esse assunto eu já falei, não tenho nenhuma responsabilidade.

O advogado de Marcos Valério, Marcelo Leonardo, disse que não tinha informações sobre a ação cível. A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Clésio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Senado implantará, na próxima segunda-feira (4), o processo eletrônico de tramitação de documentos. A partir da próxima semana toda a produção, tramitação e gestão de documentos serão feitas em meio digital, acabando de vez com o uso de papel na administração da Casa.

A expectativa é de que o sistema traga mais celeridade à tramitação e represente economia anual de cerca de R$ 1,3 milhão, gasto hoje com papel, impressão e outros insumos. "Tal providência nos permitirá mais redução de custos financeiros, aumento da segurança, preservação ambiental, maior celeridade na tramitação dos documentos e principalmente mais eficiência administrativa. É o que propusemos desde o início de nossa gestão na presidência do Senado. Fazer mais com menos", frisou o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).

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A implementação do processo eletrônico no Senado teve início em abril de 2012 com a aquisição do Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos (Sigad), implantado em agosto de 2013. "A adoção do Sigad reduziu em 55% a produção de processos na Casa e em 22% as etapas de tramitação de cada processo. Como exemplo, um processo de autorização de viagem e concessão de passagem dura de três a quatro semanas até sua conclusão. Com o sistema eletrônico, esse mesmo processo tramitará em uma semana no máximo", explicou o  coordenador de Arquivo da Secretaria de Gestão da Informação e Documentação (Sgidoc), Wênis de Almeida.

Nessa nova etapa, os novos processos serão inteiramente digitais. Os antigos também serão digitalizados para extinguir a tramitação em papel, ficando apenas disponível para consulta. A próxima fase será a adoção dos formulários digitais e a expectativa é de que até o final deste ano a implantação do sistema esteja totalmente concluída.

Com informações da Agência Senado.

O Senado recebeu, nesta terça-feira (28), o projeto de lei 4330/2004, que regulamenta e expande a terceirização no país. O texto deverá ser lido na sessão plenária desta tarde, para dar início à tramitação. Na ocasião, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), deverá indicar as comissões que se encarregarão de examinar a proposição.

A proposta já é vista com resistência pelos senadores. Os líderes do PMDB e do PT, as duas maiores bancadas da Casa, já disseram que querem alterar o projeto. "A terceirização é importante, mas ela não pode ocupar o espaço fim de qualquer empresa", disse o peemedebista Eunício Oliveira (CE).

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O petista Humberto Costa (PE) classificou o projeto como "disseminador de miséria e desigualdade social", que vai produzir um regime paralelo de empregos precarizados. "Nós do PT não aceitamos esse tipo de violência social. É nossa obrigação assegurar a proteção do emprego direito na atividade finalística. Não há qualquer negociação que possamos abrir sobre atividade-fim das empresas. Ou ela sai do projeto ou votaremos contra", salientou.

Nos bastidores, pessoas próximas a Calheiros chegaram a afirmar que ele seguraria a votação da matéria até o fim do mandato como presidente do Senado, em fevereiro de 2017. Diante das ameaças do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de também atrasar a tramitação das matérias de interesse do Senado, Calheiros negou a intenção de atrasar o projeto da terceirização, mas afirmou que vai discuti-lo "criteriosamente". “ O que não vamos permitir é pedalada contra o trabalhador. O projeto tramitou 12 anos na Câmara. No Senado, terá uma tramitação normal”, garantiu.

O texto aprovado pela Câmara permite, entre outras coisas, a terceirização das atividades-fim das empresas do setor privado. A matéria estabelece também que as empresas passem a ser solidárias nas questões dos direitos trabalhistas e previdenciários, tornando-as corresponsáveis nas ações trabalhistas.

Entre as emendas aprovadas pelos deputados está a que diminui de 24 para 12 meses, do período de quarentena que ex-empregados da contratante têm de cumprir para poder firmar contrato com ela se forem donos ou sócios de empresa de terceirização. Os aposentados não precisarão cumprir prazo. A quarentena procura evitar a contratação de ex-empregados por meio de empresas individuais.

 

O novo marco legal da biodiversidade (PLC 02/2015) retorna para a análise da Câmara, após a conclusão da votação no Senado nesta semana. O texto-base foi aprovado na semana passada e estavam faltando apenas a deliberação de dois destaques, feita na última quarta-feira (15).

Os senadores mudaram o texto original quanto à regra de isenção de cobrança de repartição de benefícios. A emenda aprovada estabelece que ficarão isentos os produtos com componentes da biodiversidade ou do conhecimento tradicional associado cuja exploração econômica ocorreu antes de 29 de junho de 2000 – data de edição da primeira legislação sobre o tema. A versão anterior estava associada à pesquisa.

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"Se alguém acessa e gera um produto, é a exploração econômica do produto, e não o acesso, o que traz a obrigação de repartir os benefícios. Logo, não interessa quando foi feito o acesso, mas quando se deu a exploração econômica, que é o fator gerador da obrigação de repartir os benefícios. Não se trata de retroagir as obrigações dessa lei sobre atividades do passado, mas garantir que aquele que explorou economicamente a biodiversidade a partir de 2000 reparta os benefícios devidos", explicou o relator, senador Otto Alencar (PSD-BA).

Os senadores também aprovaram emenda determinando que a presença do elemento de agregação de valor no produto acabado não tenha que ser determinante e, sim, que possa contribuir para a existência de características funcionais ou para a formatação do apelo mercadológico. Ou seja, se o recurso da biodiversidade, um princípio ativo em um remédio, em um óleo ou em um xampu contribuir para a formação do apelo mercadológico, a exploração econômica desse ativo deverá repartir benefícios, ainda que ele não seja o elemento principal.

A Casa fez, ainda, outra mudança no texto anteriormente aprovado na Câmara. Antes, a repartição de benefício ocorreria somente quando o componente do patrimônio genético ou do conhecimento tradicional fosse um dos elementos principais de agregação de valor. O texto agora prevê a repartição apenas pelo uso, mesmo que não esteja entre os principais elementos.

O marco legal da biodiversidade tem por objetivo modernizar a lei em vigor e conferir maior agilidade às normas que regulamentam a pesquisa e a exploração econômica da biodiversidade brasileira. O projeto simplifica as regras para pesquisa de plantas e animais nativos, de forma a incentivar a produção de novos fármacos, cosméticos e insumos agrícolas. Também amplia as possibilidades de compensação a comunidades tradicionais que venham a disponibilizar à indústria seu conhecimento sobre o uso de recursos do patrimônio genético.

Com informações da Agência Senado.

 

O plenário da Câmara aprovou, na noite dessa terça-feira (7), o requerimento para votação em regime de urgência do Projeto de Lei (PL) 4.330/04 que regulamenta a terceirização, de autoria do ex-deputado Sandro Mabel. Foram 316 votos a favor, 166 contra e 3 abstenções. Com a aprovação da urgência, o PL está pronto para ser votado antes de outras proposições que estão na pauta da Câmara. 

O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), marcou sessão extraordinária para a manhã desta quarta-feira (8) a fim de discutir e debater o projeto. Segundo ele, a votação está prevista para a sessão ordinária da tarde, ressalvadas as emendas e os destaques que visam a alterar o texto aprovado pelos deputados. Cunha informou que a votação desses dispositivos ficará para terça-feira (14) da próxima semana. 

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Segundo o relator do projeto, deputado Arthur Maia (SDD-BA), a regulamentação da terceirização atinge o setor privado e também as empresas públicas, de economia mista, suas subsidiárias e controladas na União, nos estados, no Distrito Federal e nos municípios. O texto do relator prevê que a terceirização pode ocorrer em relação a qualquer atividade da empresa.   

O ex-líder do PT e ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) deputado Vicentinho (PT-SP) disse que é autor de um projeto que trata do mesmo assunto, mas que sua proposta restringe a terceirização a áreas não vitais das empresas, ou seja, limita onde pode haver terceirização. Segundo ele, a proposta em análise “é uma maneira inteligente de oficializar a precarização dos trabalhadores”. 

Arthur Maia disse que os trabalhadores estão exagerando na crítica ao projeto da terceirização. Segundo ele, a terceirização é uma realidade no Brasil e sua regulamentação vai acabar com a insegurança jurídica e dar competitividade às empresas. "Estão criando um quadro de terror e um cenário apocalíptico que não se confirmou em nenhum país que regulamentou a questão”. 

O deputado estadual Miguel Coelho (PSB) encontrou, nesta terça-feira (3), com o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco, José Patriota, também do PSB, para discutir sobre a possibilidade de destinar 30% do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM) a educação. 

Durante a conversa, o deputado mostrou ao representante dos prefeitos detalhes sobre o projeto de lei que está tramitando na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) sobre o assunto. A proposta cria uma cota mínima de 30% do FEM para investir em construção de escolas, compra de kits escolares entre outras ações de reforço na educação dos municípios. Se aprovado, as redes municipais de ensino devem contar com um aporte financeiro de pelo menos R$ 72 milhões por ano.

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O projeto que reorganiza o organograma da Prefeitura do Recife começa a tramitar nesta terça-feira (24) na Câmara Municipal do Recife. A matéria desmembra a Secretaria de Planejamento em duas novas pastas, cria a Secretaria Executiva de Enfrentamento ao Crack e a Outras Drogas e extingue 154 cargos do Executivo. 

A análise do texto deveria ter sido iniciada nessa segunda (23), no entanto, após discussões acaloradas entre as bancada de oposição e governo sobre o prazo regimental de tramitação do projeto, a deliberação foi adiada. O líder da bancada governista, Gilberto Alves (PTN), teria pedido a dispensa de prazo, que permite o encaminhamento do projeto direto para as comissões sem discussão em plenário. No entanto, a solicitação foi retirada após críticas dos vereadores Carlos Gueiros (PTB) e Jurandir Liberal (PT). 

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O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou a tramitação de urgência para o projeto que altera a Lei dos Partidos Políticos (9.096/95) e estabelece uma espécie de quarentena para a fusão partidária. Com a aprovação, o texto pode ser levado diretamente ao Plenário, sem precisar necessariamente passar por comissões. 

De acordo com a proposta, só será admitida a fusão de partidos políticos que tenham obtido o registro definitivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) há pelo menos cinco anos. De acordo com o autor da matéria, deputado Mendonça Filho (DEM), a medida servirá para barrar as manobras de criação de partidos que, logo após obterem o registro do TSE, fundem-se a outra legenda para driblar as regras da fidelidade partidária.

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“O que queremos coibir é apenas a indústria de formação de partido político de aluguel aqui no Brasil”, afirmou o democrata. Uma das motivações do projeto, segundo Mendonça, é a possibilidade da criação do Partido Liberal (PL), que em seguida seria fundido ao PSD, levando consigo os deputados que tivessem aderido à nova legenda. 

No entanto, o próprio PSD defendeu a urgência para o projeto de Mendonça Filho, e seu líder, o deputado Rogério Rosso (DF), desmentiu que haveria estratégia de fusão dessas duas legendas para a formação de um grande partido, com maior poder de influência no cenário político.

Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 8035/2014, que condiciona a contratação de profissionais para trabalhar com crianças como babá e professor de creche, à apresentação de certidão negativa de antecedentes criminais desses trabalhadores. A proposta é fruto do trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

De acordo com a relatora, a deputada Liliam Sá (Pros-RJ), a medida evitaria que criminosos estivessem perto dos menores. Segundo ela, durante a apuração, a comissão encontrou muitos casos de exploração sexual praticados por pessoas que trabalham no atendimento a crianças.

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Ainda segundo a parlamentar, os pedófilos se aproveitam da profissão para cometer os abusos. “Ele se sente seguro para praticar seus crimes, já que goza da confiança que a profissão lhe proporciona, não levantando suspeitas sobre seu caráter e sua conduta”, ressaltou.

Antes de ir ao plenário, a proposta será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família (CSSF); e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

Com informações da Agência Câmara.

Dois projetos de lei (PL) que, entre outros pontos tratam da definição do conceito de família, prometem esquentar a discussão no Congresso Nacional. Pelo nome que receberam, muito parecidos – um Estatuto da Família e o outro Estatuto das Famílias - as propostas parecem ser iguais, mas na prática são completamente diferentes. A primeira é mais convervadora enquanto a segunda é mais progressista.

A que tramita na Câmara (PL 6.583/13) é o Estatuto da Família, relatada pelo deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF), define família como o núcleo formado a partir da união entre homem e mulher, por meio de casamento, união estável ou comunidade formada pelos pais e seus descendentes. A definição é a mesma que está no Artigo 226 da Constituição Federal. Já o  Projeto de Lei Suplementar (PLS) 470/13, o Estatuto das Famílias, que tramita no Senado,  reconhece a relação homoafetiva como entidade familiar ao rever o instituto da união estável e amplia sua conceituação.

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No relatório do projeto do Estatuta da Família, que será entregue na segunda-feira (17) à comissão especial que analisa a proposta na Câmara, Fonseca, que também integra a bancada evangélica, promete acirrar a polêmica. “Eu estou colocando no relatório a proibição da adoção [por casais do mesmo sexo]. Se o Artigo 227 ( da Constituição Federal) diz que a família é para proteger a criança, como é que dois homens, duas mulheres que são homossexuais que dizem ser pais, querem adotar? Adotar para satisfazer a eles ou a criança? A adoção é para contemplar o direito da criança, não do adotante”, justifica. O direito de adoção por homosexuais foi reconhecido pelo Superior Tribunal de Justiça em votação unânime em abril de 2010.

Desde fevereiro, a página da Câmara tem uma enquete que pergunta se os internautas concordam com a definição de família como núcleo formado a partir da união entre homem e mulher. A enquete já recebeu mais de 4 milhões de votos. Até o fechamento desta reportagem, o resultado estava praticamente empatado com 49,52 % dos votos para sim e 50,16% para não e 0,32 % dos internautas disseram não ter opinião formada sobre o tema.

Ronaldo Fonseca nega que a divisão reflita o pensamento da sociedade brasileira. “Aquela enquete deve ser vista apenas pela força de mobilização e não de opinião. Uma [mesma] pessoa pode votar várias vezes, inclusive os ativistas homossexuais têm escritório só pra fazer isso, mas é interessante ver que a sociedade está mobilizada”, disse.

Sem citar fonte, o deputado diz ainda que há pesquisas que apontam que a sociedade brasileira, na sua maioria, quer que o conceito de família tradicional seja mantido. “Não é questão de perseguição, é que na proteção especial do Estado para a família em que está configurada a integridade da família, o Estado não pode simplesmente reconhecer que dois homens querem viver como família. Que história é essa? Dois marmanjos? Qualquer pessoa que se junta agora é família? Se duas mulheres querem fazer sexo, que façam, mas que não busquem a proteção do Estado”, diz.

Deputados que rechaçam a proposta tentarão protelar ao máximo a votação prevista para o fim deste mês. Se aprovada, ela segue para o Senado. Nomes na Câmara, como o de Erika Kokay (PT-DF) e Jean Wyllys (PSOL/RJ), vêm sendo voz e ouvido de movimentos atingidos pela proposta defendida por Fonseca. Presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABLGBTT), Carlos Magno Silva, mantém um diálogo permanente com esses parlamentares e afirma que a votação este ano poderia significar uma derrota para a população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e transgêneros).

A formatação do Congresso Nacional a partir do ano que vem também não é favorável. Enquanto a bancada evangélica cresceu, muitos  parlamentares que levantavam a bandeira dos direitos humanos como prioridade não foram reeleitos.

“ A gente nunca teve um quadro de representação tão conservador. Estamos tentando contato com os deputados para constituir uma Frente Parlamentar pelos Direitos LGBT forte e atuante porque a próxima legislatura vai ser de muito embate, de muita disputa política. Este setor [evangélicos] tem se organizado para impedir qualquer avanço no reconhecimento de direitos humanos”, afirmou Carlos Magno. No caso de um grupo misto, a ex-ministra da Cultura, Marta Suplicy (PT-SP), que está de volta ao Senado, e a senadora Lídice da Mata  (PSB-BA) devem ser procuradas .

Magno disse ainda que não existe uma estratégia definida de atuação, mas afirmou que vão encontrar uma forma de evitar que a proposta mais conservadora avance. “Isso é um retrocesso. Vai na contramão de tudo que já avançamos no Brasil e em outros países. Não existe só um formato de família. Existem vários formatos de família”, criticou, elencando conquistas do movimento como o direito à adoção e ao casamento.

A união de casais do mesmo sexo foi reconhecida em maio de 2011 pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Dois anos depois, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou uma resolução proibindo que os cartórios do país recusem celebrar casamentos civis de casais do mesmo sexo ou de converter em casamento a união estável homoafetiva.

Magno defende o texto que tramita no Senado, a PLS 470/13 . Chamada de Estatuto das Famílias – no plural- , é menos conservadora. O texto reconhece a relação homoafetiva como entidade familiar ao rever o instituto da união estável, amplia sua conceituação, sem que ela fique restrita à ligação formal entre homem e mulher. A mesma proposta retira toda a parte de família do Código Civil e a coloca em um estatuto próprio. Também polêmica , a matéria aguarda votação do parecer favorável do senador João Capiberibe (PSB-AP) na Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Casa.

A Lei Orçamentária Anual (LOA) 2015 e o Plano Plurianual (PPA) 2014-2017 que definem o plano orçamentário da Prefeitura do Recife entram na pauta da Câmara dos Vereadores esta semana. Na próxima sexta-feira (7), as propostas serão discutidas durante uma audiência pública, às 10h. O debate, obrigatório antes de ser votado em plenário, servirá para aprimorar os projetos de lei. 

As duas matérias, de número 24/2014 e o 25/2014, são de autoria da Prefeitura. A primeira dispõe sobre a revisão do Plano Plurianual 2014-2017, que é o PPA; e o segundo propõe as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária de 2015, no caso, a LOA. Elas formam as escolhas estratégicas e orçamentárias da gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB). 

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Enquanto o PPA é um planejamento de quatro anos que dá condições ao prefeito de traçar as estratégias e linhas de condução política, a LOA é o detalhamento dos gastos das verbas no período de um ano. De acordo com o Departamento Legislativo da Câmara, desde que chegaram à casa, os textos já receberam 121 emendas. Destas 23 para o PPA e 98 para a LOA. 

A estimativa da legislação aponta uma arrecadação orçamentária para 2015 é de 5,742 bilhões. Após a passagem pela audiência pública, a proposta deve seguir para a votação em plenário. As duas etapas, até a aprovação, deve gerar um debate acalorado na Casa José Mariano. As matérias devem ser votadas e devolvidas para sanção do Executivo até o dia 30 deste mês.

A alternância no poder está diretamente ligada aos princípios republicanos e democráticos. Esse é o argumento do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) para defender a vedação à recondução ao mesmo cargo nas mesas de assembleia legislativa e câmara municipal na eleição imediatamente subsequente (PEC 69/2011). A proposta está pronta para ser votada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde conta com o apoio do relator, senador Valdir Raupp (PMDB-RO).

Na justificação do projeto, o autor lembra a proibição constitucional à recondução para o mesmo cargo da mesa da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Vital, no entanto, lamenta que essa realidade não seja reproduzida nas assembleias legislativas e nas câmaras municipais. Segundo o senador, as constituições estaduais e as leis orgânicas, em regra, são omissas com relação à vedação da reeleição ou até mesmo contêm dispositivos expressos que a asseguram sem qualquer limite.

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O resultado dessa situação, diz Vital, é a disseminação em diversas casas legislativas da prática de sucessivas reeleições das mesas, acarretando “a indesejável apropriação do controle do Poder Legislativo estadual e municipal por determinados segmentos políticos por longos períodos”. Assim, a falta de normas termina comprometendo os padrões de definição de prioridades de votação, a implementação de procedimentos fiscalizatórios e o atendimento das demandas populares.

Vital lembra que já houve tentativa, via Supremo Tribunal Federal (STF), de fazer valer a norma do Congresso Nacional para as outras casas legislativas. No entanto, a matéria não avançou, pois no entendimento do Supremo o regramento não se constituía em princípio constitucional que justificasse sua aplicação obrigatória nos estados e municípios. Para Vital, sua proposta é uma forma de “eliminar a brecha existente”, vedando expressamente esse tipo de recondução.

No relatório, Raupp aponta que a falta de limites à recondução nas mesas legislativas resulta “no encastelamento de grupos na direção dos Poderes Legislativos, estaduais e municipais”. Segundo o relator, “nada mais correto do que estender o preceito da norma constitucional às assembleias legislativas e às câmaras municipais, evitando, dessa forma, a perpetuação de grupos políticos no poder”.

*Com informações da Agência Senado

Está pronto para ser votado no plenário do Senado, uma proposta que dá mais celeridade às decisões da Justiça Eleitoral. Pelo texto aprovado nesta terça-feira (2) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)  da Casa, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), teria prazo de 120 dias para julgar processos relativos a registro e cassação de registro de partidos políticos, de diretórios nacionais e de candidatos à presidência e à vice-presidência da República. Já casos de impugnação de mandato, anulação de eleição e expedição do diploma, teriam que ser solucionados em até 60 dias.

O Projeto de Lei do Senado 384/2013 também trata de competências dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). Neste caso, define em 180 dias o prazo para julgamento de habeas corpus ou mandado de segurança contra ato de autoridades que respondam na Justiça Estadual por crime de responsabilidade e, em grau de recurso, os negados ou concedidos pelos juízes eleitorais. O prazo de julgamento também é de 60 dias nas hipóteses de impugnação de mandato, anulação de eleição e expedição do diploma nas esferas estadual e municipal.

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O relator da matéria na CCJ, senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), foi favorável à aprovação do projeto com duas emendas. A primeira dá prazo de até 72 horas para o juiz eleitoral decidir, após manifestação do Ministério Público, sobre a ordenação e cassação de registro de candidatos a cargos eletivos municipais e sua respectiva comunicação ao TRE. A outra emenda defendida pelo relator prevê que a lei complementar resultante da proposta passe a valer na data de sua publicação.

Se aprovado no plenário do Senado, o texto segue para a Câmara dos Deputados.

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 6664/13, dos deputados Carlos Sampaio (SP) e Eduardo Barbosa (MG), ambos curiosamente do PSDB, que inclui o Programa Bolsa Família no texto da Lei Orgânica da Assistência Social (Loas - 8.742/93). Segundo os autores, ao transformar o programa em lei, a medida traz tranquilidade e segurança aos milhões de brasileiros que ainda precisam da ajuda financeira mensal do Estado.

“O projeto transforma o Bolsa Família definitivamente em um dever de Estado e em um direito do cidadão e, ao mesmo tempo, evita que ele permaneça apenas como uma política de governo, como ocorre atualmente”, defende Sampaio.

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O Bolsa Família beneficia atualmente 13,8 milhões de famílias em todo o país, com orçamento de quase R$ 24 bilhões.

*Com informações da Agência Câmara

A tramitação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015 já está atrasada. Pelo calendário inicial, o relatório preliminar deveria ter sido entregue na Comissão Mista de Orçamento (CMO) no dia 8 de maio, mas só deve ser concluído no próximo dia 30.

O relator da proposta é o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que está acumulando a presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado e a da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Petrobras. Segundo a assessoria do parlamentar, essas funções não devem atrasar a entrega do relatório final da LDO.

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Segundo o presidente da CMO, deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), a tramitação do projeto está dentro do prazo. "O pessoal está um pouco preocupado porque ele virou presidente da CPI da Petrobras, mas isso não será problema", sustentou.

Proposta

A LDO é o instrumento através do qual o governo estabelece metas e prioridades da administração pública federal. O texto inclui as propostas do Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público da União. Pela Constituição, o projeto da LDO precisa ser aprovado pelo plenário do Congresso Nacional até o dia 17 de julho, caso contrário o recesso parlamentar será cancelado.

O texto enviado pelo Executivo não incluiu o orçamento impositivo. De acordo com a ministra Miriam Belchior, o governo preferiu esperar a votação na Câmara da PEC do orçamento impositivo para, então, incluir o tema. Pela matéria, o Executivo fica obrigado a executar as emendas parlamentares individuais até o limite de 1,2% da Receita Corrente Líquida (RCL) da União, sendo metade do valor necessariamente destinada à saúde pública.

O projeto também estabelece o aumento de 7,71% do salário mínimo, saindo dos R$ 724 atuais para R$ 779,79. O reajuste é maior do que o previsto neste ano, que foi de 6,78%. Já o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) previsto pelo governo é de 3%. Na avaliação do governo, a projeção para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve chegar a 5%. A meta cheia de superávit primário do setor público será de R$ 143,3 bilhões, o equivalente a 2,50% do PIB.

As prioridades do orçamento são as mesmas que em 2014: o plano Brasil sem Miséria (que inclui o Bolsa Família), o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida. O governo incluiu outras despesas obrigatórias, como investimento do Ministério da Educação e das empresas estatais.

A comissão especial da Câmara que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE) aprovou, nessa terça-feira (22), o texto-base do projeto e um destaque. Os demais serão analisados e votados na reunião desta quarta-feira (23).

O PNE define metas para a educação do país nos próximos dez anos. O projeto foi aprovado pelos deputados em 2012, mas, como foi alterado pelos senadores no ano passado, precisou retornar para a análise da Câmara. O colegiado quer manter a maior parte texto aprovado anteriormente pelos deputados, desprezando a maioria das alterações feitas pelo Senado.

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No entanto, uma das emendas aprovadas nessa terça recuperou a redação do Senado em relação às questões de gênero. O texto aprovado na Câmara determinava a "superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual". Já o Senado aprovou a "superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação", trecho também aprovado na comissão especial.

 

Nesta quarta, o colegiado irá discutir os destaques que excluem do financiamento público da educação iniciativas como o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o Universidade Para Todos (ProUni), o Ciência sem Fronteiras, o Fies, creches e pré-escolas conveniadas e a educação especial. A matéria garante o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação.

O relatório final do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015 deve ser apresentado até 1º de julho pela Comissão Mista de Orçamento, de acordo com o calendário de tramitação da matéria, lido no Plenário do Senado na última quarta-feira (16).  No texto, o Executivo propõe salário mínimo de R$ 779,79 na LDO de 2015.

O colegiado terá até 6 de julho para encaminhar seu parecer à Mesa do Congresso Nacional. Depois disso, a proposta (PLN 3/14) precisa ser votada até 17 de julho pelo Plenário do Congresso. Caso contrário, a sessão legislativa não poderá ser interrompida para o recesso parlamentar nas duas últimas semanas de julho. 

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Os prazos para deliberação podem ser alterados ao longo da tramitação da matéria.

Confira as principais datas do calendário de tramitação da LDO 2015:

- até 21 de abril - prazo para distribuição da matéria aos parlamentares.

- até 28 de abril - prazo para realização de audiências públicas.

- até 8 de maio - prazo para apresentação, publicação e distribuição do relatório preliminar.

- até 17 de maio - prazo para votação do relator e suas emendas.

- até 27 de maio - prazo para apresentação de emendas ao projeto de lei.

- até 1º de julho - prazo para apresentação, publicação, distribuição e votação do relatório final.

- até 6 de julho – envio do parecer da comissão mista à Mesa do Congresso.

A votação do projeto do Plano Nacional de Educação (PNE) na comissão especial da Câmara deve ser realizada na terça-feira (22), em sessão marcada para as 14h30. A matéria chegou a ser discutida na semana passada, mas mudanças no texto adiaram a deliberação.

As alterações foram para manter o texto original aprovado anteriormente pelos deputados, dispensando as mudanças feitas no Senado. O relator, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), manteve o trecho que diz que a superação das desigualdades educacionais deverá ocorrer "com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual". A matéria também frisa que o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) deve ser feito na educação pública tanto pela União, como estados e municípios.

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Pontos diferentes

Entre as alterações feitas pelo Senado no texto aprovada na Câmara está a meta de 40% das novas matrículas no ensino superior público em até 10 anos, retirada pelos senadores e agora reeditada na comissão especial. Os deputados também tinham aprovado a universalização da alfabetização até o terceiro ano do ensino fundamental, com o prazo de dez anos. Já os senadores deram prazos diferentes de acordo com a idade da criança.

Também houve mudanças em metas do ensino profissionalizante, ciência e tecnologia, capacitação de professores, gestão escolar, verbas públicas e notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

O PNE define metas para a educação do país nos próximos dez anos. O projeto foi aprovado pelos deputados em 2012, mas, como foi alterado pelos senadores no ano passado, precisou retornar para a análise dos deputados.

A análise do projeto de lei que institui o marco civil da internet ficou para a próxima semana. A matéria tramita no Senado, conjuntamente nas comissões de Ciência e Tecnologia (CCT) e de Constituição e Justiça (CCJ). Um pedido de vistas coletivo adiou a discussão para a próxima terça-feira (22).

Na CCT, o presidente do colegiado e relator do projeto, senador Zezé Perrella (PDT-MG), apresentou relator para manter o texto encaminhado pela Câmara dos Deputados, com ajustes de redação. "Resolvi não mexer no projeto. Se não é o ideal, é o projeto possível. No meu entendimento, ficou muito bom e vai ajudar nas relações dos usuários e provedores na internet", considerou.

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Já na CCJ, onde o mérito não é julgado, o relator, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), afirmou que não há vícios de legalidade ou constitucionalidade na matéria, por isso recomendou a aprovação da proposta com duas emendas de redação, apresentadas pelo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). "O marco civil deixa bem claro que a legislação brasileira deve ser respeitada por todos os provedores atuantes no país. É uma obra legislativa que preservará a natureza plural da internet, com respeito aos direitos humanos e à dignidade da pessoa", disse.

Além dos dois colegiados, o texto deve passar também pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). A matéria tramita em regime de urgência constitucional.

A Câmara dos Deputados analisa uma proposta que resgata a redação original da lei de crimes de improbidade administrativa (8.429/92) para que as penas voltem as ser cumulativas. Essa legislação foi alterada em 2009, pela Lei 12.120, segundo a qual as punições podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato.

Para o autor do Projeto de Lei 5726/13, deputado Major Fábio (Pros-PB), a modificação foi um erro, uma vez que as penas só são efetivas quando aplicadas cumulativamente. “Permitir-se, por exemplo, que agente público envolvido em atos capazes de multiplicar seu próprio patrimônio mereça como única punição a perda do cargo por meio do qual enriqueceu corresponde praticamente a substituir a punição da ilicitude por uma recompensa”, afirma.

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Ressarcimento

A proposta também restabelece a redação de outro artigo da mesma lei para assegurar que as sanções para os crimes de improbidade independem da “efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público”. A redação atual acrescenta uma ressalva: “salvo quanto à pena de ressarcimento”, parte suprimida.

Para Major Fábio, a inovação é uma obviedade, “na medida em que se reputa inquestionável a vinculação da condenação ao ressarcimento à existência de patrimônio a restituir”.

Tramitação

A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

*Com informações da Agência Câmara

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