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Tramita na Câmara dos Deputados a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/13, do Senado, que altera as regras para a eleição de suplentes de senadores. O texto determina que cada senador será eleito com um suplente e proíbe a eleição de substituto que seja cônjuge ou parente consanguíneo ou afim do titular, até o segundo grau ou por adoção. Atualmente, cada titular de vaga no Senado tem direito a dois suplentes e não há limites à indicação de parentes.

De acordo com autor, o ex-senador e agora deputado Sibá Machado (PT-AC), a medida tem por objetivo “preservar o espírito que reveste a coisa pública e afastar a possibilidade de prevalecer o interesse privado, especialmente o familiar, em detrimento do interesse coletivo”.

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Originalmente, o texto previa também novas eleições no caso de vacância da cadeira de senador mais de 60 dias antes do fim do mandato. Nesse caso, o suplemente assumiria a vaga somente até a posse do novo eleito. Os senadores, no entanto, retiraram essa previsão da versão final aprovada. A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania quanto à admissibilidade. Caso aprovada, será encaminhada para comissão especial criada especialmente para sua análise.

*Com informações da Agência Câmara

A Câmara dos Deputados analisa uma proposta que estabelece os termos e as condições para convocação de uma assembleia nacional constituinte revisional a ser dedicada, exclusivamente, à revisão dos dispositivos constitucionais que tratam das regras de representação política. O texto em discussão é a Proposta de Emenda à Constituição 276/13, do deputado Leonardo Gadelha (PSC-PB). 

O autor da PEC lembra que a reforma política tem sido adiada pelo Congresso. Para ele, a convocação de uma assembleia constituinte revisora poderá resolver esse impasse. “A sociedade brasileira parece convicta do esgotamento do atual modelo de representação política, e clama, há tempos, por uma reforma constitucional”, diz Gadelha.

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Eleição dos revisores
Pelo texto da PEC, na data da primeira eleição geral subsequente à aprovação desta emenda, serão eleitos 256 membros da assembleia, que deverão ser escolhidos pelo mesmo sistema já utilizado na definição dos deputados federais. Os constituintes, no entanto, ficarão inelegíveis para qualquer outro cargo pelo prazo de oito anos.

O prazo de funcionamento da assembleia será, improrrogavelmente, de um ano. A aprovação das propostas, que deverão se limitar aos temas inicialmente previstos, será por maioria absoluta em dois turnos de votação.

Referendo popular
A promulgação das propostas aprovadas ocorrerá apenas após elas confirmadas por referendo popular. “Como forma de suprir eventuais alegações de deficit de legitimidade da assembleia, entendemos imprescindível condicionar a promulgação da emenda revisional à aprovação em referendo popular, assegurado à população o mais amplo esclarecimento de seu conteúdo”, afirma Gadelha.

Serão objeto da revisão constitucional, exclusivamente, os dispositivos dos capítulos da Constituição que tratam dos “Direitos Políticos e dos Partidos Políticos” e do “Poder Legislativo e do Poder Executivo”. O deputado declarou: “Convém esclarecer que serão respeitadas as limitações ao poder de reforma previstas na Constituição Federal, também conhecidas como cláusulas pétreas: a forma federativa de Estado; o voto secreto, direto, universal e periódico; a separação dos Poderes; e os direitos e garantias individuais”.

Tramitação
A PEC deve passar pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e por uma comissão especial de mérito. Depois, seguirá para o Plenário, onde precisará ser aprovada em dois turnos, com apoio de 3/5 dos deputados em cada um deles.

*Com as informações da Agência Câmara

Tramita na Câmara o Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 268/13, do deputado Wellington Fagundes (PR-MT), que transfere para abril as eleições para presidente da República, governador e prefeito.

Pela proposta, o primeiro turno das eleições ocorrerá no primeiro domingo de abril e o segundo turno, caso seja necessário, no quarto domingo. A Constituição estabelece o primeiro e o quarto domingos de outubro para as eleições a esses cargos. Pelo texto, a duração do mandato, de quatro anos, e a posse em 1º de janeiro não foram alteradas.

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Fagundes argumenta que as campanhas eleitorais acontecem nos meses de seca em grande parte do País e isso gera “enorme desgaste físico” tanto para o candidato quanto para a população envolvida na política. “Seria prudente que o período eleitoral fosse deslocado para os meses de clima mais ameno, como abril”, afirmou.

Tramitação

A PEC terá sua admissibilidade analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida, será votada em comissão especial e, depois, no Plenário.

*Com informações da Agência Câmara

Nesta quarta-feira (13), os deputados federais que integram a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara aprovaram, em exame preliminar, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), do Senado Federal, que proíbe a designação de funcionário público para função de confiança, a nomeação para emprego ou para cargo efetivo ou em comissão considerado inelegível.

Nessa situação, estão os indíviduos que se enquadram na lei da ficha limpa, ou seja, os que foram condenados, em decisão transitada em julgado, pelos crimes: contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público; contra o patrimônio privado, o sistema financeiro, o mercado de capitais e os previstos na lei que regula a falência; contra o meio ambiente e a saúde pública; eleitorais; de abuso de autoridade, de poder econômico ou político; de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores; de tráfico de drogas, racismo, tortura, terrorismo e hediondos; de escravidão; contra a vida e a dignidade sexual; de formação de quadrilha; de improbidade administrativa; de corrupção eleitoral, de lesão ao patrimônio público ou enriquecimento ilícito.

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Também, segundo a Constituição e com a Lei da Inelegibilidade (Lei Complementar 64/90), são inelegíveis os analfabetos, os estrangeiros, os militares da ativa, as pessoas excluídas do exercício da profissão pelo órgão regulador, as que sofreram ou estiverem sofrendo liquidação judicial ou extra-judicial, e os demitidos do serviço público, e os parentes de chefes do Executivo, por exemplo. A PEC seguirá, a partir de agora, para análise de uma comissão especial da Casa Legislativa. Após essa fase, será submetida ao plenário para duas votações.  

Nesta terça-feira (12), a Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou a proposta que muda o nome do Ministério da Educação (MEC), passando a chamá-lo de Ministério de Educação de Base. Com isso, o órgão ficaria responsável apenas pelos ensinos infantil, fundamental e médio, transferindo o superior para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O projeto de lei é do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e, a partir de agora, será encaminhado para análise da Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça.

Segundo Buarque, a mudança é necessária, pois o governo federal tem dado mais importância ao ensino superior do que à educação básica, um erro grave, em sua opinião.

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Com informações da Agência Senado

Na manhã desta quarta-feira (25), o projeto de lei que institui o Plano Nacional de Educação (PNE) foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. Agora, o projeto, que tramita no Senado como PLC 103/2012, será analisado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).

De acordo com a proposta, o PNE determina que, ao menos, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) será destinado às políticas educacionais. Além disso, estabelece uma série de obrigações a serem cumpridas nessa área. A proposta possui 14 artigos e 20 metas.

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Um dos obstáculos à votação da matéria era o impasse em torno da Meta 4 do PNE, que visa garantir o acesso à educação básica para os estudantes com deficiência (os alunos especiais) de 4 a 17 anos. Após negociações com senadores, o Ministério da Educação e entidades que se dedicam a essas crianças e adolescentes, como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), e o relator do projeto, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) chegaram a um texto de consenso. Vital é presidente da CCJ.

Com informações da Agência Senado

O debate das Propostas de Emenda à Constituição (PECs) que tratavam do voto aberto na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) foi suspenso, durante sessão plenária dessa quarta-feira (4). O anúncio foi feito na casa Joaquim Nabuco pelo segundo vice-presidente, deputado André Campos (PT). 

A justificativa do petista em relação decisão é devido à aprovação do PEC do voto aberto na Câmara Federal na última segunda (2). O deputado lembrou que a matéria seguirá para o Senado e, caso seja aprovada, será cumprida em todas as Casas Legislativas do País. Dessa forma, as PECs que tramitam na Alepe perderão o objeto.

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PECs - As propostas que tramitam, atualmente, na Assembleia Legislativa em relação ao voto aberto são a de número 3 e 4, dos deputados Maviael Cavalcanti (DEM) e Sílvio Costa Filho (PTB), respectivamente.

 

 

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, nesta terça-feira (25), o projeto de lei da Câmara 310/2009, que institui o Regime Especial de Incentivos para o Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano de Passageiros (Reitup). A matéria será votada em turno suplementar na próxima terça-feira (2).

A proposta é reduzir a zero as alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre o faturamento dos serviços e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-Combustíveis) na aquisição de óleo diesel, além de dar outras providências. Para o relator da proposta, senador Lindbergh Farias (PT-RJ) o regime especial poderá garantir uma redução de até 15% nas tarifas de transporte público.

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A matéria tramita no Senado desde 2009 e passou pela Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo e pela Comissão de Serviços de Infra-Estrutura. Na CAE, o projeto de lei tramita desde outubro de 2012 e voltou para a pauta da comissão no último dia 18, após os protestos realizados em vários estados que, entre outras coisas, pedem a melhoria dos transportes públicos. Vários estados e cidades anunciaram a redução das tarifas, mas as manifestações permanecem já que há muitas questões sendo reivindicadas.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado deve votar, nesta terça-feira (25), o projeto de lei da Câmara 310/2009, que institui o Regime Especial de Incentivos para o Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano de Passageiros (Reitup).

A proposta é reduzir a zero as alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre o faturamento dos serviços e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-Combustíveis) na aquisição de óleo diesel, além de dar outras providências. Para o relator da proposta, senador Lindbergh Farias (PT-RJ) o regime especial poderá garantir uma redução de até 15% nas tarifas de transporte público.

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A matéria tramita no Senado desde 2009 e passou pela Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo e pela Comissão de Serviços de Infra-Estrutura. Na CAE, o projeto de lei tramita desde outubro de 2012 e voltou para a pauta da comissão após os protestos realizados em vários estados há duas semanas.

O projeto de lei que cria restrições aos novos partidos voltará a ser discutido no Senado. Ainda sem data para ser colocado em pauta, o PLC 14/2013 foi liberado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para continuar a tramitar.

A matéria foi enviada pela Câmara ao Senado em abril e chegou a ser discutido no plenário o requerimento para tramitação em regime de urgência. Mas, a apreciação teve que ser interrompida diante de uma liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes, em mandado de segurança impetrado pelo senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).

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O mérito, então, precisou ser analisado pelo plenário do STF. Nessa quinta-feira (20), por sete votos a três, a Corte decidiu que só caberá ao Supremo julgar a constitucionalidade se essa proposta se tornar lei, liberando assim o projeto de lei para apreciação no Senado.

A Câmara dos Deputados concluiu a votação da medida provisória 605/13, que trata sobre a redução das tarifas de energia elétrica. A matéria segue agora para o Senado, onde precisa ser aprovada até a próxima segunda-feira (3) ou perderá a validade.

A MP, que, na verdade, tramita como projeto de lei de conversão por ter sofrido alterações no texto original ainda na comissão mista, permite que o governo use recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para compensar descontos concedidos nas contas de luz desde janeiro deste ano. Isso compensará a não adesão de grandes geradoras de energia para a prorrogação dos contratos.

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A média de descontos concedidos foi de 16% para os consumidores residenciais e 28% para o comércio e indústria. Com a aprovação da MP, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que a redução seja ainda maior: chegando até 26% para as residências e até 32% para comércio e indústria.

Senado
Apesar de a matéria ter sido aprovada na Câmara e enviada ao Senado, não é garantida a votação pelos senadores. Isso porque o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), já havia dito que recusaria qualquer medida provisória que chegasse ao Senado com menos de sete dias para a apreciação.

Com o feriado desta quinta-feira (30), o Senado fica com tempo ainda mais reduzido. Caso Renan decida colocar a matéria em pauta, ele comprará uma briga com os senadores, especialmente da oposição, que há meses reclamam sobre o rito de tramitação, que está impedindo a Casa de fazer alterações nas MPs aprovadas pela Câmara.

Tramitação
O Congresso Nacional tem 120 dias para apreciar e provar uma medida provisória. De acordo com a comissão, as MPs devem passar primeiramente por uma comissão mista. Só então a matéria vai ao plenário da Câmara e, em seguida, para o Senado. Se os senadores fizerem alguma alteração, o texto volta para a Câmara.

Uma pesquisa feita pela Câmara dos Deputados mostrou que, em média, uma MP passa 74 dias para ser aprovada na comissão mista e mais 17 dias na Câmara.

O Executivo enviou ao Congresso Nacional nesta semana a medida provisória 615/2013, que autoriza o pagamento de subvenção econômica aos produtores da safra 2011/2012 de cana-de-açúcar e de etanol da Região Nordeste, além do financiamento da renovação e implantação de canaviais com equalização da taxa de juros.

A matéria foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última segunda-feira (20). Entre os parlamentares que integrarão a comissão mista que analisará a matéria. estão o senador Humberto Costa (PT-PE) e Bruno Araújo (PSDB-PE).

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A proposta prevê, entre outras medidas, o pagamento de R$ 12 por tonelada de cana, até o limite de 10 mil toneladas por produtor independente, além do auxílio de R$ 0,20 por litro às unidades industrias produtoras de etanol combustível. A expectativa é de 18 mil produtores sejam beneficiados.

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou, nesta terça-feira (21), a autorização de empréstimo de US$ 200 milhões para Pernambuco, a fim de financiar parcialmente o Programa de Saneamento Ambiental da Bacia do Rio Ipojuca.

O parecer do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) foi favorável ao empréstimo. O relatório foi aprovado por unanimidade. A operação de crédito será feita entre o Governo de Pernambuco e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com a garantia do governo federal.

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A obra contará com a implantação de sistemas de coletas e de tratamento de esgotos e ao apoio à sustentabilidade ambiental e social na bacia, incluindo a recuperação de trechos das margens do rio, que se encontram em estado avançado de degradação. O investimento total será de R$ 330 milhões até 2018. Além do empréstimo, o Estado precisará destinar mais R$ 130 milhões.

A matéria segue agora para apreciação do plenário do Senado. O senador Armando Monteiro (PTB-PE) apresentou um requerimento para que a matéria seja votada em regime de urgência.

Com poucas horas para votar a medida provisória dos Portos, os senadores mais uma vez tem reclamado da demora de as propostas saírem da Câmara. A crítica é devido ao pouco tempo para analisar, discutir e aprovar os projetos. Essa corrida contra o tempo para votar a MP 595 reacendeu a cobrança para a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 11/2011, de autoria do Senado José Sarney (PMDB-AP), que muda o rito de tramitação.

Durante a sessão extraordinária na manhã desta quinta-feira (16), o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), considerou o atual processo como uma "aberração institucional, que limita o papel do Senado". Isso porque, se o Senado fizesse qualquer alteração no texto, a matéria precisaria voltar à Câmara. Sem tempo para esse processo, os senadores se dizem "colocados contra a parede e constrangidos por essa situação".

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Para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), a atual tramitação é um desrespeito ao Senado. "Isso traz um desgaste à Casa, é um desrespeito com os senadores. O Senado está sendo tratado como um almoxarifado do Executivo, porque nos vemos quase obrigados a aprovar as propostas que aqui chegam. Nós temos que agir para evitar que essa Casa vire um almoxarifado desse governo", sustentou.

Apesar de concordar com as colocações dos senadores, Calheiros manteve a MP dos Portos na pauta e disse que abrirá essa exceção. "Não tem sentido a Câmara enviar uma matéria dessa importância para o Senado no último dia. Enquanto eu for presidente do Senado isso não vai acontecer mais. Se a Câmara mandar qualquer medida provisória com menos de setes dias nós não vamos pautar essa medida. Deixo claro que essa será a última vez", disse.

Na semana passada, o Senado passou pela mesma situação ao ter que aprovar nas últimas horas de vigência o Projeto de Lei de Conversão (PLV 8/2013), oriundo da MP 590/2012, que ampliou o programa Brasil Carinhoso e assegurou renda mínima mensal de R$ 70 por pessoa a todas as famílias incluídas no programa Bolsa Família.

A MP dos Portos institui um novo marco regulatório para o setor portuário, estabelecendo novas regras para as concessões, arrendamentos e autorizações de instalações portuárias, públicas ou privadas. O texto final foi aprovado na Câmara na manhã desta quinta, após quase 20 horas de sessões consecutivas. A MP precisa ser votada até a meia-noite ou perderá a validade.

Deve acelerar o trâmite na Câmara dos Deputados da proposta do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), de ampliar de três para até oito anos o prazo para internação de menores infratores. O presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou a criação, em 60 dias, de uma comissão especial para analisar a proposta e outras 12 que tratam do mesmo tema. Para relator na comissão será indicado justamente o líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP).

A mudança em discussão abrange o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que hoje prevê como punição máxima para menores de 18 anos a internação por três anos. Alckmin decidiu pela apresentação do projeto após um homicídio cometido por um adolescente de 17 anos poucos dias antes de atingir a maioridade. Pela proposta, ao completar 18 anos, os internos seriam direcionados para um novo tipo de internato, onde ficariam até 21 anos, quando seriam encaminhados a uma penitenciária comum.

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O líder do PSDB reconhece que sua escolha para comandar os debates demonstra uma prioridade à proposta do governador paulista. "O nosso norte será o projeto do governador Alckmin, que é muito bom porque não trata de redução de maioridade penal nem altera os princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente", disse Sampaio.

A ideia inicial de Alves era que a discussão fosse feita de forma ampla, com a reunião de mais de uma centena de projetos propondo mudanças no ECA. Sampaio, entretanto, pediu ao presidente da Câmara que o foco se limite às 13 propostas, incluindo a de Alckmin, que tratam da questão dos menores infratores. A comissão deverá ser criada com esse formato nos próximos dias.

O governo federal já manifestou preocupações com o debate. O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, se posicionou de forma crítica à proposta enfatizando a opinião contrária do governo a uma redução da maioridade penal.

Os integrantes da mesa diretora da Câmara enviaram para o Senado um projeto de resolução que muda a contagem do prazo de tramitação dos vetos presidenciais. Os deputados assinaram o projeto nesta quarta-feira (20).

Quando a proposta for aprovada, o prazo para análise começará a ser contado a partir do recebimento e não mais da leitura em plenário. Se o veto não for apreciado em 30 dias, ele passa a trancar completamente a pauta do Congresso. “Restabelecemos a prerrogativa constitucional da apreciação do veto”, disse o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN).

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Depois da assinatura da mesa do Senado, o projeto será levado para votação no plenário do Congresso.

A pouco mais de dois meses para encerrar o mandato na Câmara Municipal do Recife, os vereadores que não foram reeleitos estão a poucos dias do prazo para apresentar suas últimas proposições. Isso porque o termina no dia 18 de novembro o prazo para os vereadores e o Poder Executivo apresentarem novos projetos de lei, projetos de decreto legislativo e projetos de resolução à Casa José Mariano para que tenha tempo de tramitar até o final do ano.  

Depois do dia 18 de novembro, os vereadores e o Executivo não estarão impedidos de encaminhar suas proposições, porém eles serão lidos em plenário e entregues as comissões permanentes da Casa na primeira reunião da próxima legislatura, que inicia em fevereiro de 2013. 

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Os parlamentares foram informados sobre a determinação, que está prevista no Regimento da Câmara.  De acordo com o documento, o prazo de recebimento das proposições foi calculado pelo trâmite de qualquer matéria na casa legislativa. 

Exceção – Após o dia 18, apenas as proposições da Comissão Executiva da Câmara Municipal e os requerimentos dos vereadores, que não precisam passar pelas comissões. As proposições da Comissão Executiva porque têm caráter de urgência. E os requerimentos porque são as solicitações da população, através dos vereadores, para realização de obras emergenciais nas comunidades. Eles funcionam como uma estratégia popular para fazer chegar seus pleitos aos gabinetes dos dirigentes dos secretários municipais e presidentes de empresas da administração indireta. 

Proibição total do consumo de álcool para condutores. Essa é a proposta do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) na elaboração do parecer sobre o Projeto de Lei da Câmara 27/2012, que altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Ele deverá apresentar o relatório à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nos próximos dias.

"Precisamos ter instrumentos eficazes para apertar o cerco a motoristas que dirigem sob efeito de álcool ou de outras drogas psicotrópicas", justificou ele, afirmando que a medida poderá tornar válidas as provas obtidas sem a intermediação do bafômetro ou do exame de sangue (quando o motorista se recusa a fazê-lo). Segundo ele, com a legislação atual - que prevê um limite de seis decigramas de álcool por litro de sangue - essas provas poderiam ser impugnadas sob o argumento de que são inadequadas para determinar se o limite foi ultrapassado.

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Para o senador, a alteração do código é necessária para punir com mais rigor os infratores e inibir a prática entre os condutores. "Estamos vivendo uma carnificina", frisou ele, ao apresentar o número de 42 mil vítimas fatais em acidentes de trânsito no Brasil, só em 2010. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o governo gasta por ano R$ 30 bilhões com medidas de segurança a atendimento médico a vítimas do trânsito.

Ele defende a pena de detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter habilitação para os infratores. Não é a primeira vez que ele defende a tolerância zero. No ano passado, ele elaborou um projeto de lei nesse sentido que chegou a ser aprovado no Senado, mas foi arquivado na Câmara.

Brasília - Depois de o governo federal anunciar o corte de cerca de 20% no custo da energia, o projeto começou a tramitar na Câmara, na forma da Medida Provisória 579/12.

A proposta elimina a cobrança de encargos setoriais, como a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e a Reserva Geral de Reversão (RGR), e reduz a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) em 25% do valor atual. Além disso, permite a renovação antecipada de 73 contratos de concessão de geração, transmissão e distribuição, que venceriam entre 2015 e 2017. Para a renovação dos contratos, as empresas do setor elétrico terão que garantir a qualidade dos serviços e se submeterem às remunerações calculadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os contratos poderão ser renovados por até 30 anos. Os que não forem prorrogados serão licitados.

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Com isso, a redução para os consumidores residenciais será de 16,2%. Já para os grandes consumidores, a diminuição varia entre 19% e 28%.

A MP altera, ainda, altera o marco regulatório do setor elétrico brasileiro (Lei 10.848/04). A ideia é deixar de passar ao consumidor final o custo de investimentos em usinas e demais instalações feitos pelas concessionárias e já pagos durante a vigência dos contratos.

Para compensar eventuais perdas, a medida também permite que a União faça um aporte anual de R$ 3,3 bilhões, com recursos do Tesouro Nacional. A União utilizará os créditos que a Eletrobras detém junto a Itaipu em razão da construção da usina e pagará a Eletrobras por meio de títulos da dívida pública.

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

Brasília - Três Projetos de Lei do Senado para atualização do Código de Defesa do Consumidor começaram a tramitar na Casa. Uma comissão de juristas, que foi presidida pelo ministro Superior Tribunal de Justiça (STJ) Herman Benjamin, apresentou as propostas em março, na forma de anteprojeto. A ideia é que a atualização seja feita em três áreas: comércio eletrônico, superendividamento do consumidor e ações coletivas.

Sobre o comércio virtual, as novas regras tratam da divulgação dos dados do fornecedor, da proibição de spams, do direito de arrependimento da compra e das penas para práticas abusivas contra o consumidor. O crédito ao consumidor também poderá ser regulamentado, para prevenir o superendividamento e estimular a conciliação para renegociar dívidas. As ações coletivas na Justiça também poderão ganhar mais agilidade e prioridade de julgamento.

As três propostas serão analisadas, inicialmente, por uma comissão temporária. O CDC foi sancionado em 1990.

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