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Uma adolescente de 14 anos morreu após o capotamento de uma van que fazia transporte escolar na zona rural de Pesqueira, no Agreste de Pernambuco. Os alunos da rede estadual voltavam para casa quando o motorista perdeu o controle do veículo, nessa segunda (26).

A van ocupada por alunos da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Dom Adelmo capotou no Povoado de Cacimbão. O Corpo de Bombeiros foi acionado e removeu o corpo da jovem das ferragens do veículo.

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A Prefeitura publicou uma nota de pesar e se solidarizou com os familiares e amigos. "Estendemos nossos mais sinceros sentimentos à família e amigos neste momento de grande dor. A Prefeitura de Pesqueira permanecerá atenta aos desdobramentos do caso, na esperança de que as autoridades possam esclarecer as circunstâncias do acidente. Que Tereza Vitória descanse em paz", publicou.

A Secretaria Estadual de Eduação e Esportes também lamentou o ocorrido e disse que vem prestando todo o apoio aos familiares da jovem. A pasta reforçou que está disposta a colaborar com as investigações para identificar as causas do acidente.

Um ônibus escolar da prefeitura do município de Chã Grande, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, caiu em uma ribanceira por volta das 12h20 desta quarta-feira (23). Ao todo, 16 pessoas ficaram feridas, incluindo as 14 crianças, o motorista e um monitor.

O transporte tinha saído da Escola Laerte Pedrosa, na comunidade Sítio Macacos, quando ocorreu o acidente. A maioria das vítimas teve ferimentos leves e recebeu atendimento em uma unidade hospitalar da cidade. No entanto, cinco estudantes necessitaram de atendimento especializado e foram encaminhados para o Hospital da Restauração, na área central do Recife.

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Em nota, o Hospital da Restauração informou que os pacientes deram entrada na emergência pediátrica da unidade, conscientes e com quadro de saúde estável. As equipes médicas estão avaliando as vítimas que serão submetidas a exames clínicos e de imagens.

Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas para o local. Além disso, ambulâncias do Hospital Geral Alfredo Alves de Lima, Guarda Municipal e Defesa Civil também auxiliaram no resgates.

A Prefeitura de Chã Grande informou que está prestando todo apoio às vitimas e familiares dos envolvidos no acidente. A gestão municipal disse também que não houve registro de mortes ou vítimas com ferimentos graves.

Entre os dias 2 e 11 de maio, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) realizou auditoria para avaliar a qualidade e segurança do serviço de transporte escolar oferecido aos alunos da rede pública nos 184 municípios de Pernambuco. O levantamento, que contou com a vistoria de mais de 4 mil veículos, em comparação ao mês de abril de 2022, mostrou um avanço segundo o TCE.

De acordo com o dados, nas escolas da rede municipal de ensino, o transporte dos estudantes é realizado, em sua maioria, por ônibus (44,25%). Além disso, Dos 3.273 veículos examinados, 10% apresentavam selo de inspeção emitido pelo DETRAN. Os resultados divulgados pelo TCE também trazem que 82% dos casos, os pneus apresentavam bom estado de conservação e os cintos de segurança estavam em perfeitas condições em 61% dos veículos verificados.

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Na auditoria, os municípios que apresentaram os melhores desempenhos foram Toritama, Abreu e Lima, Itapissuma e Araçoiaba. Todas as informações presentes nos relatórios serão encaminhados às prefeituras e caberá aos conselheiros relatores de cada município determinar as medidas que serão adotadas para cobrar dos gestores a melhoria do serviço oferecido pela cidade.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) divulgou sugestões de protocolo na retomada das atividades no setor de transporte escolar. As recomendações trazem os principais cuidados que devem ser tomados para manter a segurança dos clientes e colaboradores.

O Sebrae ressaltou que os empreendedores do segmento do transporte escolar tiveram que se reinventar, e em muitos locais, estão com a atividade econômica totalmente parada. Em muitos estados, o isolamento social começa a ser flexibilizado e os profissionais da área precisam cuidar de uma série de adaptações para garantir a segurança dos clientes, dos colaboradores e de toda a população a partir do momento que as escolas voltarem a funcionar. 

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Já em relação às medidas de segurança que devem ser tomadas, o Sebrae informou que todos os pais, passageiros e colaboradores do transporte devem usar máscaras e fiscalizar o uso adequado da peça. O empreendedor deste segmento além dos cuidados básicos, como: higienizar constantemente o veículo; fornecer álcool em gel para os passageiros ao entrar e ao sair do veículo; utilizar e cobrar a utilização de máscaras; até mesmo controlar/aferir a temperatura dos clientes ao entrar no veículo (evitando transporte de pessoas febris ou que estejam contaminadas com a Covid-19); terá certamente que se adequar e constantemente revisar seu veículo (sua ferramenta de trabalho) a uma nova realidade de convivência com o vírus. As rotinas de limpeza precisam ser redobradas e muito mais atenção deve ser despendida na desinfecção de superfícies e pontos comuns ao toque.

Sobre a higienização do transporte escolar, o Sebrae mencionou que o ideal é que uma limpeza geral com desinfecção seja feita antes e depois de cada turno, pela manhã, tarde e noite. Além de certificar se os procedimentos de limpeza e desinfecção sejam seguidos de maneira consistente e correta, o empresário deve incluir o fornecimento de ventilação adequada quando produtos químicos estiverem em uso.

Também foi indicado que as portas e janelas permaneçam abertas ao limpar o veículo. Ao limpar e desinfetar, os indivíduos devem usar luvas descartáveis compatíveis com os produtos utilizados, bem como qualquer outro EPI necessário, de acordo com as instruções do fabricante do produto. Recomenda-se também o uso de uma bata descartável, se disponível.

“Para superfícies duras e não porosas no interior do veículo, como assentos rígidos, apoios de braços, maçanetas, fivelas de cinto de segurança, controles de luz e ar, portas e janelas e puxadores, limpe com água e sabão se as superfícies estão visivelmente sujas, antes da aplicação de desinfetante (que pode ser solução com água sanitária ou álcool 70%). Já para superfícies eletrônicas tocadas com frequência, como tablets ou telas sensíveis ao toque usadas no veículo, remova a sujeira visível e desinfete seguindo as instruções do fabricante para todos os produtos de limpeza e desinfecção. Se nenhuma orientação do fabricante estiver disponível, considere o uso de toalhetes ou sprays à base de álcool 70%. As luvas e qualquer outro EPI descartável usado para limpar e desinfetar o veículo devem ser removidas e descartadas após a limpeza”, divulgou o Sebrae, em nota.

Além disso, é necessário que seja criado um novo protocolo para o trabalho dos colaboradores. “Primeiro, deixe claro a todos que aqueles que apresentarem sintomas de contaminação pela Covid-19, devem ficar em casa e procurar ajuda médica. Estabeleça o uso de uniformes que devem ser colocados somente quando chegarem ao trabalho. Incentive uma postura mais contida, sem apertos de mãos, abraços ou gestos mais próximos. A pessoa que recebe as crianças/estudantes deve ser orientada a manter uma distância segura dos passageiros, no caso de haver formação de filas”, publicou o Sebrae.

“Tomados todos esses cuidados práticos em relação ao transporte e colaboradores, é a hora de restabelecer a relação de confiança que você tem com o seu cliente. Sim, ele já confia a você a missão de levar uma pessoa de sua família para a escola/faculdade, agora é necessário mostrar para ele que você e sua empresa são capazes de manter as orientações de segurança e que irão contribuir com a saúde da família dele. O fator de decisão emocional será capaz de direcionar o cliente a escolher retornar ao mesmo prestador de serviços de antes da epidemia, ou migrar para empreendedores que além de realizar os procedimentos, evidenciem estes protocolos aos clientes e/ou responsáveis, estabelecendo uma nova relação de consumo, potencializando o respeito pelas normas e atitudes proativas em prol da saúde das partes. Oportunidades surgem diante das dificuldades, cabe ao empreendedor, se atentar a estes detalhes, inovar, e fazer a diferença”, acrescentou o órgão. 

Confira, abaixo,  as dicas práticas mencionadas pelo Sebrae para o transporte, colaboradores e clientes: 

Para o transporte:

--> Siga sempre as informações oficiais. É possível que seja revista a lotação/quantidade de pessoas/estudantes por veículo (van/ônibus escolar), sendo provável que sejam readequadas as distâncias mínimas entre clientes/passageiros.

--> Forneça álcool em gel para os passageiros ao entrar e ao sair do veículo e cobre o uso de máscaras por todos.

--> Verifique a possibilidade de aferir/controlar a temperatura dos passageiros antes do embarque.

--> A limpeza geral com desinfecção do veículo deve ser feita antes e depois de cada turno, pela manhã, tarde e noite.

--> Dê preferência por usar as janelas abertas, com ventilação natural.

Para os colaboradores:

--> Disponha de álcool em gel 70% dentro do veículo para uso de todos.

--> Peça que seus colaboradores coloquem uniforme somente quando chegarem ao local de trabalho.

--> Ofereça luvas e demais equipamentos EPI para que eles realizem a limpeza e desinfecção do veículo.

--> Verifique a possibilidade de instalar uma barreira de vidro ou acrílico entre o motorista e os passageiros.

--> Oriente seus colaboradores para que mantenham um distanciamento seguro de aprox. 1,5m entre as pessoas.

--> Providencie borrifadores com álcool em gel 70 % para serem usados nas solas dos calçados de quem entra no veículo.

Para os clientes:

--> Restabeleça a confiança com o cliente para que ele entenda que sua empresa é capaz de transportar com segurança.

--> O fator de decisão emocional será capaz de direcionar o cliente a escolher retornar ao mesmo prestador de serviços de antes da epidemia, ou migrar para empreendedores que além de realizar os procedimentos possuem consistência nas medidas de segurança.

--> Na hora do pagamento, dê preferência às transferências bancárias. Caso use a maquininha de cartão, ela deve ser envolvida em papel filme e higienizada antes e depois da operação.

--> Use suas redes sociais para mostrar aos clientes como se preparou para enfrentar a pandemia.

O PT afirmou, em nota, que as operações da Polícia Federal (PF) na casa e no gabinete da deputada federal e primeira-dama do Piauí, Rejane Dias, são abuso de autoridade e perseguição política movida pelo presidente Jair Bolsonaro e aliados. Na manhã desta segunda-feira, 27, a PF deflagrou a terceira etapa da Operação Topique para investigar supostos desvios de recursos da Educação do Estado.

"A invasão das residências do governador e de seus familiares pela Polícia Federal, além da tentativa ilegal de invadir o gabinete da deputada Rejane, é uma notória operação midiática de perseguição e destruição de imagem pública", informa a nota, que é assinada pela presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), pelo líder do partido na Câmara, deputado Ênio Verri (PR) e pelo líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE).

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Agentes da Polícia Federal cumprem 12 mandados de busca e apreensão em Teresina (PI) e em Brasília (DF). Entre os endereços-alvo estão a casa do governador do Estado, Wellington Dias, o gabinete da deputada Rejane na Câmara dos Deputados, a casa de um irmão da parlamentar e ainda a Secretaria de Educação do Piauí. As ordens foram expedidas pela Justiça Federal.

De acordo com a nota, nem o governador nem a deputada são acusados de nada que justifique minimamente tais abusos. Ainda, que a secretaria de Educação do Estado sempre se colocou à disposição das autoridades e que a própria deputada Rejane, ex-secretária da pasta, "procurou em vão as autoridades para colaborar com as investigações, que não envolvem o governo do estado, mas empresas prestadoras de serviços de transporte escolar."

O partido alega que o governo de Wellington Dias não é suspeito neste caso, mas seria vítima de "atos supostamente ocorridos em gestões anteriores". Na nota, o PT diz que tomará todas as medidas possíveis para denunciar e cobrar judicialmente os responsáveis pelo "abuso de autoridade e pela odiosa perseguição política movida por Bolsonaro e seus aliados."

"O governo do PT do Piauí é reconhecido nacional e internacionalmente pelos avanços na Educação em um estado historicamente marcado pela exclusão da maioria. É exatamente neste setor que Bolsonaro e seus aliados tentam atacar o governador. E não por acaso logo depois da votação em que, contra a vontade do governo federal, a Câmara dos Deputados aprovou o novo Fundeb, essencial para os avanços da Educação no Piauí em todo o país."

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) flagrou um motorista de transporte escolar dirigindo sob efeito de bebidas alcoólicas nessa segunda-feira (9) em Londrina, na região norte do Paraná.

Com dez crianças a bordo do veículo no momento da abordagem, o motorista também estava com a carteira de habilitação vencida. E a categoria na qual ele foi habilitado não é compatível com o tipo de veículo que conduzia, um micro-ônibus.

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O veículo ainda estava com o tacógrafo –equipamento que registra a velocidade e a distância percorrida– sem aferição do Inmetro e não tinha faixas refletivas, itens também de uso obrigatório.

A abordagem foi realizada na BR-369, em frente ao Parque Ney Braga, por volta as 7h20, durante a Operação Volta às Aulas, que terminou nesta terça-feira (10).

O veículo transportava dez crianças de bairros de Cambé até estabelecimentos de ensino em Londrina. Algumas delas não usavam cinto de segurança.

O resultado do exame do bafômetro apontou 0,09 miligrama de álcool por litro de ar expelido –patamar que não caracteriza crime, mas que constitui infração de trânsito no valor de R$ 2.934 e leva à suspensão do direito de dirigir por um ano.

Questionado pelos policiais rodoviários federias, o homem admitiu ter consumido bebidas alcoólicas na noite anterior, sem mencionar o tipo de produto, nem a quantidade.

Ele também não tinha autorização para efetuar o serviço de transporte escolar. A Polícia Rodoviária Federal emitiu dez autuações durante a abordagem, no valor total de aproximadamente R$ 7,4 mil.

A PRF recomenda aos pais ou responsáveis que procurem verificar previamente o estado dos veículos e as condições dos motoristas que prestam esse tipo de serviço.

O caminho para chegar à escola não é simples para crianças e jovens que vivem em lugares remotos e têm dificuldades de deslocamento, precisando enfrentar grandes distâncias e obstáculos no caminho para chegar até a instituição de ensino. Mesmo em situações em que há transporte escolar gratuito, ainda pode haver dificuldades para os alunos, quando suas residências ficam distantes dos pontos de ônibus. 

Dados de um estudo realizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) apontam que há estudantes que chegam a percorrer a pé, diariamente, de três a 15 quilômetros para chegar à escola ou ao ponto onde passa o ônibus escolar. Nesse cenário, o uso de bicicletas escolares, utilizadas especificamente para ajudar estudantes que vivem longe das escolas e dos pontos de parada do transporte escolar motorizado, se apresentam como uma alternativa possível. 

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De acordo com informações do Ministério da Educação (MEC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), foi iniciado o processo para a compra de 7.636 bicicletas escolares, depois de nove anos sem realizar aquisições desse tipo de equipamento.

O objetivo, de acordo com o ministério, é reduzir a evasão escolar, principalmente para populações que vivem em áreas ribeirinhas e zonas rurais. As bicicletas, que têm dois tamanhos - em aro 20 e 26 - serão adquiridas por meio do programa Caminho da Escola, que desde o ano de 2010 utiliza bicicletas para ajudar alunos no trajeto de casa para a escola e vice-versa. 

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Nesta quinta-feira (2), a Prefeitura do Paulista iniciou o recadastramento dos permissionários que realizam o transporte escolar da cidade. O procedimento segue até o dia 7 de fevereiro, na sede da Secretaria de Mobilidade e Administração das Regionais, na Avenida Prefeito Geraldo Pinho Alves, nº 222, Maranguape I. A expectativa é de que, pelo menos, 220 profissionais realizem o procedimento - que é obrigatório.

O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, das 08h às 13h. Assim que a documentação apresentada estiver ok, a equipe da Secretaria encaminhará um ofício ao Detran-PE solicitando vistoria no transporte do permissionário. 

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Após o término do prazo destinado ao recadastramento, a prefeitura da cidade garante que não será permitida a circulação dos condutores com a documentação desatualizada. Para coibir o transporte irregular, será realizada uma série de fiscalizações específicas para a categoria.

Documentos necessários

Carteira Nacional de Habilitação na categoria D (documento original ou cópia autenticada);

- Cópia do Comprovante de Residência da Cidade do Paulista (Água, Luz, Telefone ou Envio Bancário)

- Certificado GNV, caso o veículo possua gás natural

- Certidão de quitação eleitoral

- Certidão Estadual e Federal de Antecedentes Criminais

- 01 foto 3x4 recente

- CRLV atualizado

- Requerimento preenchido e assinado pelo proprietário do veículo no caso do cadastramento

- Último laudo de credenciamento e vistoria emitido pelo Detran-PE

Uma força-tarefa da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União deflagrou nesta quarta-feira, 2, a Operação Imhotep, para desarticular organização criminosa responsável por fraudes em licitações e desvios de recursos destinados à prestação de serviços de transporte escolar em prefeituras municipais de Tocantins e do Maranhão.

As investigações indicam que somente entre os anos de 2017 e 2018, a principal empresa envolvida - uma cooperativa de fachada, cujo capital social é de R$ 6,5 mil - foi favorecida por empenhos em 19 municípios, que totalizaram mais de R$ 16,6 milhões, provenientes de contratos superfaturados e prestados de forma integral por terceiros. O dano aos cofres públicos apurado, neste primeiro momento, é de cerca de R$ 2,8 milhões, informou a Controladoria.

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Impacto social

"Além do prejuízo ao erário, os desvios praticados pela organização criminosa causaram impacto na vida dos estudantes, já que os serviços de transporte escolar são prestados por terceiros subcontratados pela cooperativa e, muitas vezes, em veículos totalmente inadequados ao transporte de pessoas", destaca a Controladoria.

A CGU divulgou imagens de alunos de Sítio Novo do Maranhão desprotegidos na carroceria de um caminhão de carga, estacionado em frente à sede da prefeitura. O registro foi feito em novembro de 2018, durante fiscalização dos auditores da Controladoria.

A Operação Imhotep abrange o cumprimento de 33 mandados de busca e apreensão - um no Maranhão (Imperatriz) e os demais em diversos municípios do Tocantins, (Palmas, Sampaio, Praia Norte, Augustinópolis, Pugmil, Sítio Novo do Tocantins e Palmeiras do Tocantins).

Também estão sendo cumpridos quatro mandados de prisão preventiva; bloqueio de bens dos investigados; e a suspensão dos contratos prestados pelas empresas com as prefeituras. A força-tarefa mobiliza 94 policiais federais e 12 auditores da CGU.

Defesas

Até a publicação desta matéria, a reportagem não havia obtido o posicionamento das prefeituras citadas. O espaço está abeto para as manifestações de defesa.

A base da carrocinha é de ferro e na rodagem são três pneus que dão movimento ao meio de transporte. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

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É por volta das 12h20, de segunda a sexta-feira, que o trabalho de Gervânio Ronaldo do Nascimento, de 50 anos, tem início. É assim há pelo menos quatro anos, desde que decidiu transformar uma carcaça de ferro velho em um meio de transporte manual para levar crianças “ao caminho da escola”, como ele mesmo diz. O ponto de encontro é na esquina da Rua Cabo Eutrópio com a Rua Interlândia, no bairro Ilha Joana Bezerra, onde fica localizada a comunidade do Coque.

É lá que após o almoço as crianças começam a chegar aos poucos e já vão se acomodando no transporte escolar inventado por Ronaldo, que cobra R$ 1,50 por dia para levar e buscar os alunos à Escola Municipal Almirante Soares Dutra, no bairro do Cabanga. O percurso é de um quilômetro e dura aproximadamente 20 minutos. 

Longe de ser um um veículo escolar motorizado, como os ônibus, kombis ou até peruas, a carrocinha de Ronaldo é movida pela força dos braços, pernas e o sonho de colocar as crianças para estudar. A base da carrocinha é de ferro e na rodagem são três pneus que dão movimento ao meio de transporte. Revestida de madeira e coberta com adesivos e desenhos amarelos feitos sob medida, a criação do morador do Coque faz sucesso por onde passa, arranca olhares de curiosos e é a alegria das crianças, transportadas todos os dias de aula. 

Longe de ser um um veículo escolar motorizado, como os ônibus, kombis ou até peruas, a carrocinha de Ronaldo é movida pela força dos braços, pernas e o sonho de colocar as crianças para estudar. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

Mas, apesar da ideia ter se tornado a fonte de renda de Ronaldo, não era esse o objetivo inicial. Ele conta que comprou a carcaça de um familiar por apenas dez reais. “Não tinha nada, era só a estrutura de ferro. As pessoas reclamavam e me mandavam jogar fora chamando de lixo. E eu lembro que dizia, jogo nada, isso ainda vai ser uma grande coisa”, contou Gervânio Ronaldo, em entrevista ao LeiaJa.com.

Ainda que ele não sabia exatamente o que fazer, tinha em mente que construiria um brinquedo para levar os seus netos à escola porque eram muitas crianças e era sempre um perigo ao atravessar as avenidas. “Enquanto eu não colocava em prática, muitas pessoas queriam comprar porque ela ficava amarrada em um poste na rua, mas eu não conseguia vender, era como se tivesse algo maior que me impedisse”, relembrou Ronaldo, que também já trabalhou como palhaço, principalmente animando festas infantis. 

Formato antigo da carroça escolar de Ronaldo. Foto: Arquivo Pessoal

O sonho de reformular a carrocinha passou a se tornar realidade quando ele mandou soldar a ferragem e ganhou de presente pneus e o rolamento do pai do cantor recifense Sheldon Ferrer. No início do ano letivo, em fevereiro de 2015, Ronaldo começou a levar seus netos ao colégio. A carroça ainda era muito simples. A estrutura de ferro comportava os bancos de plástico para acomodar as crianças. Eram de quatro crianças e a repercussão durante o trajeto já era grande. 

Poucos meses após colocar o brinquedo em prática, muitas mães abordaram Ronaldo para contratar o serviço de transporte escolar. As razões eram diversas, mas em geral, a maioria precisava trabalhar e não tinha tempo para levar as crianças ao colégio. “Eu fiquei muito na dúvida se queria aquele compromisso. Mas a vontade de ajudar essas mães foi maior. Muitas vezes essas crianças não têm pai e como não há ninguém para fazer esse transporte, elas acabam não indo à escola. Eu sei disso porque meus pais não me levaram, também”, explicou Ronaldo, que cursou somente até a segunda série. 

Como a brincadeira se tornou um empreendimento, Ronaldo decidiu aperfeiçoar o carrinho. Com a ajuda do marceneiro chamado Fabinho, segundo ele, o melhor do Coque, a carroça ganhou até janelas, como se fosse um ônibus escolar. “No início cobrava 1 real por dia. As pessoas me chamavam de velho besta porque eu carregava peso por pouco dinheiro. Mas eu gosto e se eu não saio com ela, fico triste”, disse. 

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Conhecido por muita gente no bairro, Ronaldo garante ainda que não pretende expandir o negócio, apesar de outras mães solicitarem novas vagas no transporte. Ele não quer contratar outras pessoas e construir novas carroças, justamente porque é feliz com a simplicidade do que faz. “Eu sei que faço a diferença na vida de muitas pessoas e contribuo de alguma forma com a educação desses meninos, mas por enquanto, do jeito que está, sou grato e feliz”, comentou Ronaldo. 

Atualmente, o empreendedor leva todos os dias treze crianças, incluindo os seus netos. A maioria embarca na primeira viagem, pontualmente às 12h20. O restante é transportado depois por conta do atraso, já que ele garante a pontualidade. A faixa etária varia entre crianças de seis anos até dez. 

O foco de seu trabalho é só no transporte escolar, mas houve um tempo em que ele também utilizada a carrocinha para oferecer passeios nos fins de semana. Os sábados e os domingos de Ronaldo também eram preenchidos com o barulho da criançada no Tour pelo Coque. “Eu levava os meninos para passear pelo bairro, a carroça tinha iluminação de tudo.  Eles adoravam, mas eu ficava com muito medo da violência no bairro e temia que uma criança se machucasse. Por enquanto, os passeios não acontecem mais”, lamentou. 

Mas, é na passada firme, com olhares atentos e ouvidos aguçados que Ronaldo empurra todos os dias um pouquinho de sua felicidade. “Não quero motor, vou mover apenas com força física e do coração. Meu único desejo é transformá-la no formato de uma kombi, eu vi uma no shopping assim e já passei o modelo para o marceneiro”, destacou. 

As férias acabaram e muitos pais precisam contratar o transporte para levar os filhos à escola. Essa é uma das principais preocupações, afinal, este é um serviço que deve envolver muita segurança e todos os detalhes são importantes. Assim, o Procon-SP dá dicas para fazer a melhor escolha para as crianças.

Um dos detalhes mais importantes é saber se o veículo e o motorista que presta serviço de transporte escolar está credenciado na prefeitura e possui certificação de treinamento para transportar crianças com deficiência e mobilidade reduzida.

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Antes da contratação, é válido buscar recomendações sobre o motorista com pessoas que já utilizam o serviço. Também é importante que os pais verifiquem como o prestador de serviço recepciona as crianças na porta da escola e se há outro adulto acompanhando o condutor.

Outro detalhe muito importante é verificar se o serviço é cobrado durante as férias, se é possível negociar um abatimento e se o transporte é feito fora do período de aula, como, por exemplo, em caso de recuperação.

Sobre o contrato de prestação de serviço, o Procon-SP orienta que é necessário ter todas as condições gerais, como período de vigência, horário e endereço de saída e chegada, valor de mensalidade, data e forma de pagamento, índice e forma de reajuste, quais as condições para a rescisão antecipada, além da identificação e o telefone do prestador de serviço.

Um motorista de transporte escolar foi preso suspeito de ter estuprado uma menina de 5 anos dentro da van em Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza-CE, na quarta-feira (28). A criança contou para a polícia que o acusado ofereceu pirulitos para que ela deixasse ele tocar em suas partes íntimas. As informações são do G1.

O suspeito foi flagrado pela polícia com a criança dentro do veículo. De acordo com a PM, o homem estacionou o veículo em um terreno escuro e de vegetação alta. Ao se aproximarem da van, os policiais visualizaram a criança na janela do veículo chorando bastante.

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Ainda conforme a polícia, assim que a porta da van foi aberta, a garota saiu correndo para os braços do policial e contou o que havia acontecido. A menina disse que o suspeito ofereceu pirulitos para ela tirar a roupa e deixá-lo tocar suas partes íntimas.

A criança teria resistido, mas o suspeito tirou a roupa dela e cometeu o crime. A menina acrescentou que o motorista já tinha tentado o estupro no ano passado.

De acordo com o delegado que acompanha o caso, o motorista era considerado amigo da família e visitava a casa da vítima. Ele foi indiciado por estupro de vulnerável e transferido para o Complexo de Delegacias Especializadas, em Fortaleza, para evitar que esse fosse agredido por outros presos na delegacia.

A Polícia Federal no Rio Grande do Sul deflagrou nesta quarta, 3, a Operação Locus, para apurar supostas irregularidades no emprego de recursos públicos federais nas áreas de transporte escolar e da saúde em dois municípios gaúchos.

Agentes da PF cumprem cinco mandados de busca e apreensão em Rosário do Sul e Dom Pedrito, ambos com cerca de 40 mil habitantes, localizados em uma região no extremo do Estado, na fronteira com o Uruguai, e que foi palco de conflitos históricos, como a Revolução Farroupilha. Lá foi assinada a paz entre o império e os republicanos.

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O inquérito policial que apura os fatos da Operação Locus foi instaurado em outubro de 2016. As buscas desta quarta, 3, decorrem da Operação Laranja Mecânica, desencadeada pela PF em novembro de 2017.

A Prefeitura de Guarulhos liberou os corredores de ônibus para o trafego de vans escolares. No entanto, de acordo com a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito, a utilização será permitida somente quando os veículos estiverem com passageiros.

A administração municipal informou que a medida atende à reivindicação de motoristas da categoria. A presidente do Sindicato dos Transportadores de Guarulhos, Ione Garcia, comemorou a liberação. “Eu chegava sempre na escola oito minutos atrasada, hoje eu cheguei 22 minutos adiantada. Isso porque o caminho que eu percorro nem é um dos que têm trânsito tão congestionado. A nossa categoria tira, em média, cerca de 70 mil veículos do trânsito. Esse gesto é muito benéfico para todos nós”, afirmou.

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O prefeito Guti (PSB) disse que a liberação também irá contribuir com a economia de combustível, já que os condutores não passarão mais tanto tempo parados no trânsito.

Para o secretário de Transportes e Trânsito, Giuliano Locanto, a utilização dos corredores de ônibus será fundamental para a melhora na qualidade do serviço prestado aos estudantes. “Para as crianças, quanto menos tempo elas ficam dentro do transporte, menos elas vão se cansar para estudar. Então, a produtividade do estudo será fomentada", avaliou.

Motoristas de transporte escolar de Pernambuco estão realizando uma manifestação na manhã desta sexta-feira (25) em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. A categoria protesta devido ao aumento do combustível e à falta de fiscalização ao transporte escolar clandestino.

Vans e kombis estão estacionadas ao longo da Avenida Boa Viagem. Os profissionais ainda cogitam fazer uma carreata. O protesto deve ser encerrado no fim da manhã.

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Segundo Augusto Noblat, presidente do Sindicato do Transporte Escolar de Pernambuco (Sintespe), os motoristas estão enfrentando dificuldades financeiras. "Estamos reunidos aqui em repúdio a essa questão do combustível. O diesel estava a R$ 2,35 semanas atrás e agora está R$ 4,80. A pessoa que gastava uns R$ 800 está gastando em torno de R$ 1700. É muito dinheiro a menos", salienta. 

Ainda conforme o presidente do Sintespe, as companhias de trânsito não fazem a devida fiscalização do transporte escolar irregular. "O transporte clandestino é uma praga. Ele não faz vistoria, não paga imposto e carrega crianças sem segurança. Nós pagamos impostos", reforça Noblat.

O ato dos motoristas também é em apoio aos caminhoneiros. "Destacamos que o protesto é por causa do combustível, mas apoiamos totalmente os caminhoneiros. Eles estão carregando o pais", finaliza o presidente do Sintespe.

Um vídeo que mostra estudantes de uma escola estadual sendo transportados em uma caçamba destinada a recolher restos de material de construção que prestava serviços terceirizados ao município pernambucano de São José do Egito gerou polêmica nas redes sociais. 

As imagens onde é possível ver adolescentes fardados que tentam esconder o rosto da filmagem foram gravadas na última quarta-feira (16) e divulgadas por um blog local, que identificou os estudantes como sendo alunos da Escola Técnica Estadual Célia Siqueira. 

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A assistente administrativa da escola, Luciana Araújo, afirmou ao LeiaJá que os alunos estavam liberados das aulas para participar dos Jogos Escolares, para onde foram levados em ônibus escolares, mas um grupo não quis aguardar o transporte e pediu carona ao motorista do veículo que aparece na filmagem. Luciana também diz que “a direção já sabe do caso, conversou com os estudantes e está tomando as medidas cabíveis”.

A mesma versão foi confirmada pelo diretor de ensino da Secretaria de Educação de São José do Egito, Anderson Rocha. De acordo com ele, não há nenhum registro de faltas justificadas por falta de transporte no município, que conta com ônibus escolares o suficiente para atender às demandas dos alunos. Anderson afirmou também que, fora da escola, não é possível ter controle sobre os estudantes, que teriam decidido subir na caçamba por conta própria.

Por sua vez, o prefeito da cidade, Evandro Valadares (PSB) disse que o transporte escolar da cidade é feito com veículos fechados adequados a este fim e confirmou a informação de que o veículo em que os alunos estavam presta serviços à prefeitura. Para o prefeito não há nenhuma irregularidade da gestão do transporte escolar e as imagens foram divulgadas por “má fé”. 

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Trio foi capturado na última terça-feira (8), por utilizarem um ônibus escolar para transportar drogas. Após denúncia anônima a polícia prendeu os suspeitos no assentamento de Mucambo, município de Andaraí, região da Chapada Diamantina.

Conhecido como “Dinho”, Geraldino Macedo da Silva foi localizado pelos policiais e preso em flagrante, revelou o esquema da distribuição de entorpecentes e a localização dos comparsas identificados como Ana Lúcia da Silva Oliveira e Leandro Souza da Silva que também foram detidos.

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De acordo com a Secretaria de Segurança Púbica da Bahia (SSP-Ba), 11 papelotes de maconha estava em posse dos criminosos e uma garruncha, de calibre 32 que adquirida recentemente por Dinho. O major PM Ricardo Passos, agradeceu a contribuição da população pois, “toda vez que a sociedade participa conseguimos conquistar resultados positivos”, conclui.

 Foto: Divulgação / SSP-Ba

 Foto: Divulgação / SSP-Ba

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A Justiça determinou que o município de Cananeia, localizado no litoral sul de São Paulo, providencie transporte escolar para as crianças das comunidades caiçaras de Pereirinha e Itacuruçá. As crianças dessas localidades precisam ser transportadas por embarcações para ter acesso ao continente e os moradores chegaram a organizar vaquinhas para fretar o transporte dos alunos.

A comunidade já havia solicitado ao município o transporte para as crianças e adolescentes que precisam sair da comunidade para estudar. Devido ao difícil acesso, muitos abandonam os estudos para preservar a cultura da comunidade. “Os moradores e a Associação da Comunidade do Pereirinha/Itacuruçá já pensaram em todas as alternativas possíveis com o objetivo de resolver a questão por meios próprios, chegando, inclusive, a alugar embarcação para a realização do transporte. Entretanto, além do custo insustentável para a maioria das famílias, a embarcação, por não ser específica para o transporte escolar, apresentava riscos à finalidade para a qual estava sendo utilizada”, afirmou o defensor público Andrew Toshio Hayama na ação.

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O juiz Sérgio Castresi De Souza Castro afirmou em sua decisão que “o direito à educação é direito de todos, independentemente de qualquer situação pessoal e específica, e não pode ser obstado pela falta de implementação de transporte público pelo Estado” e determinou que a prefeitura de Cananeia providencie transporte dos estudantes até o centro da cidade, de segunda a sexta-feira, a partir do primeiro dia do ano letivo de 2018. Caso desrespeite a determinação, o município pagará multa de R$ 50 mil.

Uma fiscalização inesperada feita pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo no transporte escolar de 139 cidades mostrou que 44,29% dos alunos fazem o trajeto sem cinto de segurança. Mais de 20% dos veículos não tinham cintos e extintores de incêndio adequados e em 18% dos ônibus e vans ainda foram encontrados pneus carecas e sem condições de uso.

O relatório da auditoria mostrou veículos com documentação irregular (licenciamento, IPVA e seguro obrigatório) e motoristas sem comprovante de formação específica para o transporte de crianças (16,43%). Também houve flagrantes de veículos com vidros quebrados, extintores vencidos, bancos danificados (alguns com barras de ferro enferrujadas expostas) e aparelhos de medição de velocidade (tacógrafos) avariados.

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As frotas fiscalizadas transportam quase 140 mil alunos das redes municipal e estadual. A auditoria revelou ainda que 2.086 estudantes solicitaram o serviço, mas não foram atendidos.

Na manhã da última terça-feira (01), uma operação foi deflagrada pela Polícia Federal , em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria Geral da União (CGU). Batizada de Operação Gênesis, a investigação apurou irregularidades em contratos do transporte escolar da prefeitura de Porto Seguro, município baiano.

Foram cumpridos mandados de prisão, busca e apreensão e condução coercitiva em munícipios de Minas Gerais (Guaraciaba, Manhuaçu e Viçosa, todas em Minas Gerais) e na Bahia (Eunápolis, Itabela, Porto Seguro e Salvador).

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Segundo informações divulgadas, houveram fraudes em licitações e desvio de dinheiro público, que eram destinados à contratação de transporte escolar. De acordo com investigação, a empresa contratada para executar o serviço ganhava até 4 vezes a mais, sem novas licitações. A empresa era beneficiada com inclusão de adivitivos, não previstos no orçamento inicial, e possibilitados pela inclusão de novas rotas.

Do valor disponibilizado em licitação pela prefeitura, parte era desviado, beneficiando a empresa contratada e servidores que faziam parte do esquema. Os recursos podiam ser redirecionados para funcionários, através de subcontratos para professores e motoristas, por exemplo. O valor liberado para contratação do transporte escolar era inicialmente orçado em R$ 8,3 milhões. Com o esquema, o valor final chegava a R$ 37,9 milhões, fazendo com que o valor diário ultrapassasse os R$ 40 mil.

De acordo com a polícia, os envolvidos no esquema vão responder pelos crimes de organização criminosa, fraude à licitação, corrupção ativa e passiva e sonegação fiscal. Por enquanto, o MPF solicitou que os contratos que estão sob investigação sejam anulados, e que sejam feitos novos contratos emergenciais.

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