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A Polícia Militar de Pernambuco (PM-PE) envia, nesta sexta-feira (13), tropas da capital pernambucana para reforçar a segurança nas eleições do interior do Estado. Como medida de prevenção à Covid-19, os embarques estão sendo feitos em quatro horários diferentes, no Quartel do Comando Geral, no Derby. De 7h às 9h, de 9h às 10h, de 10h às 11h e de 11h às 12h.  

De acordo com a PM, serão sete ônibus no total com destino às unidades da Zona da Mata, do Agreste e do Sertão. Do 5º BPM, com sede em Petrolina, sairão dois ônibus com destino para unidades próximas (Araripina, Salgueiro, Serra Talhada, Santa Maria, Cabrobó e Petrolândia).

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Ao todo, serão 2.500 PMs no Recife, 2.291 na Região Metropolitana, 10.304 na Zona da Mata e no Agreste e 6.553 no Sertão, além da mobilização de 240 homens das especializadas, totalizando 21.888. Segundo a polícia, o reforço tanto no primeiro quanto no segundo turno custará um investimento de R$ 7.383.539,94. 

Não vai ter expediente no Exército na segunda-feira, 2. A medida foi adotada pelo comandante da Força, general Edson Pujol, como forma de economizar os gastos discricionários da instituição. O comando do Exército prevê economizar cerca de R$ 2 milhões por dia em cada uma das cinco segundas-feiras do mês de setembro, período em que a medida foi adotada.

O Exército teve 28% de seus gastos discricionários contingenciados pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. A medida preventiva foi tomada em razão da estimativa de rombo de R$ 139 bilhões nas contas do governo deste ano. O Estado confirmou a decisão de Pujol, anunciada ao Alto-Comando do Exército por meio de um e-mail revelado pelo jornal Folha de S. Paulo, com três generais, dois dos quais comandantes de tropas.

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O corte de gastos deve afetar até mesmo as cinco brigadas classificadas como forças de emprego estratégico: a Brigada de Infantaria Paraquedista (com sede no Rio e subordinada ao Comando Militar do Leste), a 12.ª Brigada de Infantaria Aeromóvel (com sede em Caçapava, no interior paulista, e subordinada ao Comando Militar do Sudeste), a 23.ª Brigada de Infantaria de Selva (com sede em Marabá, no Pará, e parte do Comando Militar do Norte), a 5.ª Brigada de Cavalaria Blindada (Ponta Grossa, Paraná, no Comando Militar do Sul) e a 4.ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (em Dourados, em Mato Grosso do Sul), subordinada ao Comando Militar do Oeste.

O contingenciamento deve afetar os pagamentos de contratos de serviços como limpeza e recolhimento de lixo que vencem em outubro e também a quitação de contas de água, luz e telefone das organizações militares. Um general explicou que o Exército está presente em todo o território e, por isso, tem capilaridade, não funcionando por meio de bases. Isso faz com que seja mais difícil para diretoria de gestão realizar seu trabalho.

A economia estimada de R$ 10 milhões em setembro não deve cobrir a necessidade de contingenciamento do Exército até o fim do ano, caso novas verbas não sejam liberadas em setembro pelo Ministério da Economia. Devem ser ainda afetados o trabalho de segurança na faixa de fronteira do País e os pelotões que lá trabalham, inclusive na região amazônica.

Mas um general disse que o Exército vai "priorizar algumas coisas". Assim, devem ser atingidos pelo contingenciamento - ainda que de forma menor - setores como o Comando de Aviação Militar - que completou cem anos no sábado. Com sede em Taubaté, em São Paulo, o comando enviou na semana passada duas aeronaves a Porto Velho (RO) para ajudar no combate aos incêndios na Amazônia - um Jaguar e um Puma.

Um general afirmou que os cortes podem afetar horas de voo, que é algo caro. A Brigada Aeromóvel, por exemplo, desloca-se em helicópteros. O mesmo pode acontecer com a Brigada Paraquedista. O treinamento e a capacitação dos pilotos e a manutenção das aeronaves, no entanto, serão preservados, pois não podem parar.

Preservados

De acordo com os generais consultados pelo Estado, devem ser poupados do corte de um dia de expediente nas casernas os hospitais do Exército e suas escolas, como a Academia Militar das Agulhas Negras , a Escola de Comando e Estado-Maior (Eceme) e outros centros essenciais para o funcionamento do Comando do Exército. Todos os generais afirmaram que não haverá - como muitas vezes é dito - cortes na alimentação da tropa. Segundo um general, esse é um gasto obrigatório que já foi feito e a comida está estocada.

Os generais lembraram ainda que a situação do Exército não é única. Os cortes também afetam as outras Forças. A Marinha, por exemplo, teve 100% do projeto de novas corvetas paralisado. No Ministério da Defesa, o congelamento da verba discricionária chegou a 44%. Os generais dizem ter consciência de que a situação fiscal do País não é boa e não há mágica a fazer.

Caso não receba as verbas contingenciadas, o Comando do Exército estuda prorrogar o fim do expediente às segundas-feiras até o fim do ano, o que poderia gerar uma economia de cerca de R$ 52 milhões. A mudança deve afetar, de acordo com os generais, a rotina apenas da tropa que está aquartelada. Isso significa que as tropas que estão envolvidas em operações, como os 500 homens de diversas unidades que o Comando Militar do Sul (CMS) enviou para a Operação Acolhida, em Roraima, não sofrerão com o corte de verbas.

Na avaliação dos generais, não havia alternativa para o Comando Exército poder chegar até o fim do ano com dinheiro em caixa. O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, no entanto, já expôs ao colega da Economia a necessidade de descontingenciamento de verbas, assim como outros ministros, como os titulares da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, e da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após três dias em solo brasileiro, a tropa israelense que veio ao Brasil ajudar nas buscas por pessoas desaparecidas, após o desastre da barragem da Vale, em Brumadinho, embarcou de volta ao país. A expectativa das autoridades brasileiras é que, com o apoio de Israel, a chance de encontrar vítimas fossem ampliadas. 

Nesta quinta-feira (31), uma publicação do presidente Jair Bolsonaro (PSL), agradecendo o apoio com direito a uma montagem com a foto de alguns integrantes da tropa deu o que falar por exaltar, segundo os críticos, mais a atuação dos israelenses do que o trabalho das Forças Armadas e do Corpo de Bombeiros do país.

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“As bravas tropas israelenses, cedidas pelo Primeiro Ministro @b.netanyahu , encerram hoje a missão no Brasil. Agradeço, em nome do povo brasileiro, ao Estado de Israel pelos serviços prestados em Brumadinho-MG em parceria com nossos Guerreiros das Forças Armadas e Bombeiros”, escreveu o militar. 

Bolsonaro complementou contando que seguia se recuperando e trabalhando do hospital. “São muitas as linhas de atuação nesse primeiro mês de governo e ainda há muito a se fazer. Estamos no caminho certo. Nossa missão será cumprida! O Brasil ocupará a posição que merece no contexto internacional”. 

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Internautas não deixaram passar batido. “Guerreiros são nossos bombeiros e policiais que dão suas vidas por um salário difícil”, escreveu um. “Mas já, menos de três dias de participação e vão embora? Então já foram resgatados todos os desaparecidos?”, indagou outro. 

Os defensores do presidente também se pronunciaram. “O povo brasileiro, aquele que se preocupa com os seus semelhantes, agradece do fundo do coração por ter cedido a equipe e os equipamentos para auxiliar em Brumadinho”, rebateu uma internauta. 

O Tribunal Superior Eleitoral negou ontem pedido feito pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio para receber auxílio da Força Nacional de Segurança no Estado durante a campanha eleitoral e as eleições de outubro. O TRE solicitou o envio de tropas para ajudar na garantia "da lei e da ordem", mas o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), informou que "não há necessidade" de requisição de reforço até o momento.

O relator do caso no TSE, ministro Henrique Neves, apontou que não havia, no pedido enviado ao tribunal, relatos específicos sobre a necessidade de tropas e ressaltou que é preciso ter a anuência do governo do Estado. Os demais ministros concordaram com o entendimento do relator. Se houver risco futuro, afirmou Neves, a decisão pode ser alterada e a Força Nacional, enviada ao Estado.

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Em ofício, Pezão informou que, "em consulta à Secretaria de Estado de Segurança, restou definido que até o presente momento não há necessidade de requisição de Forças Federais para garantir as eleições de 2014". O TRE, no entanto, alega que a própria Secretaria de Segurança lista áreas onde candidatos têm sido impedidos de fazer campanha e aponta que grupos de milicianos e traficantes estariam "coagindo" moradores de comunidades onde estariam ocorrendo crimes eleitorais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um país onde metade da população é analfabeta e 70% dos habitantes vivem da economia informal, o Haiti – desde 2004 sob a intervenção da forças de paz das Organização das Nações Unidas (ONU) – consiste em enorme desafio para o contingente militar brasileiro que segue para lá em novembro próximo. A partir da necessidade de se informar acerca do cenário atual do país, a Chefia de Operações Conjuntas (Choc) do Ministério da Defesa já começou os preparativos para a troca de tropa no país caribenho.

Na etapa inicial dessa jornada, os 36 comandantes e integrantes dos Estados-Maiores do 19° contingente brasileiro se reuniram em Brasília (DF). Durante cinco dias, os oficiais receberam informações estratégicas da missão. Até o embarque da tropa serão 14 semanas de preparação do novo contingente. A próxima etapa do treinamento começa hoje (5) no Centro Conjunto de Operações de Paz no Brasil (CCOPAB), no Rio de Janeiro.

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Na semana passada, o diretor do Departamento da América Central e Caribe do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Nelson Tabajara, e o primeiro-secretário Olympio Faissol Junior, apresentaram à equipe os objetivos da política externa brasileira no Haiti, bem como a situação atual do país.

Na palestra, Faissol destacou a alta vulnerabilidade institucional haitiana, como um dos principais entraves ao reestabelecimento de uma situação de normalidade. Ele lembrou ainda que o país é a nação mais pobre das Américas, onde metade da população é analfabeta, 70% não tem emprego formal, 50% tem menos de 18 anos e 65% dos presos jamais viram um juiz.

Segundo ele, esses números dão uma dimensão da dependência do país pela ajuda da comunidade internacional. “Vocês representam a imagem de um Brasil solidário. Precisamos lembrar que quanto melhor a nossa região estiver, melhor será para todos”, frisou o primeiro-secretário.

Nas próximas reuniões serão tratados temas como o plano de rodízio e rotinas de voos logísticos, além de procedimentos relativos à inspeção de saúde e outros aspectos referentes à saúde do contingente. Outro objetivo desse ciclo de reuniões é apresentar a estrutura e ligações da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), junto à ONU e ao Brasil.

Fonte: Ministério da Defesa

As últimas tropas norte-americanas saíram do Iraque hoje, encerrando uma invasão que durou quase nove anos. O último comboio de tropas norte-americanas deixou o Iraque no início do dia, segundo o Wall Street Journal. Caminhões blindados e trailers passaram pela fronteira entre Iraque e Kuwait nas primeiras horas da manhã. Os veículos foram saudados por câmeras de televisão. Alguns veículos acionaram suas buzinas depois de atravessar a fronteira.

Esta marcha foi o último estágio de um esforço logístico altamente orquestrado para tirar todas as tropas norte-americanas do Iraque até 31 de dezembro. O planejamento começou meses atrás, informam os militares.

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As tropas norte-americanas saíram do Iraque sob forte proteção, com receio de que insurgentes pudessem realizar ataques. Até o último comboio atravessar a fronteira, uma unidade de resgate da Força Aérea ficou em alerta, esperando um chamado caso algo inesperado acontecesse.

A campanha norte-americana no Iraque começou com choque e terror: um ataque violento, rápido para render os militares do Iraque e decapitar seu líder. A saída foi elaborada para ser praticamente invisível depois de quase nove anos de guerra.

As tropas fizeram um encerramento formal da missão na quinta-feira, em uma cerimônia em Bagdá. Mas as tropas serão sucedidas por uma massiva missão diplomática norte-americana, que irá supervisionar as vendas de equipamentos militares e o trabalho para desarmar as crises sectárias e étnicas que ainda não foram resolvidas.

O último veículo norte-americano cruzou a fronteira entre Iraque e Kuwait as 7h30 (hora local), quando o Sol nasceu no deserto. As informações são da Dow Jones.

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