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A prefeitura do município de Jaboatão dos Guararapes tem exaltado as intervenções realizadas na engorda do litoral da cidade. Nas propagandas da atual administração, os serviços feitos no trecho entre os bairros de Piedade e Barra de Jangada são destacados no programa de TV. O curioso é que as mesmas obras das praias também são mostradas nos anúncios do PSDB local. O partido não relata outros serviços feitos no Estado a não ser o mesmo realizado pelo prefeito Elias Gomes (PSDB). 

Na noite desta sexta-feira (18), a propaganda foi exibida tanto no programa do PSDB, quanto no da Prefeitura de Jaboatão. Essa postura pode acabar criando intriga entre outros municípios que os tucanos lideram no Estado. Afinal, a engorda do litoral de Jaboatão é a única intervenção que a sigla se orgulha de realizar em Pernambuco?

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Depois do ex-ministro José Serra decidir definitivamente permanecer no PSDB nessa terça-feira (1), o presidente nacional da legenda, senador Aécio Neves (PSDB) comemorou a posição do correligionário em rede social. Cotado para migrar para o PPS, Serra disse continuar no partido que já é filiado e disparou críticas para o partido da presidente Dilma: “maior objetivo é derrotar o PT”.

No Facebook, Neves festejou a decisão do tucano paulista e pontuou sua história política. “Saúdo, em nome de todos os tucanos, a presença e a permanência de José Serra nos quadros do PSDB. Ele tem uma história que honra a vida pública brasileira. Estaremos juntos, construindo um projeto comum em benefício do Brasil”, expôs o presidente do PSDB. 

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O primeiro encontro regional do PSDB ocorrido na cidade de Maceió, neste sábado (21), além de ter sido marcado oficialmente pela largada da candidatura do presidente nacional da legenda, senador Aécio Neves, foi caracterizado também, por fortes críticas ao Partido dos Trabalhadores (PT). Rodeado de correligionários tucanos durante todo o evento, farpas foram dirigidas ao governo de Dilma Rousseff em quase todo momento sem receios ou discrições, como quando Neves chamou a sigla de: “O PT do improviso”.

Uma das alfinetadas foi proferida pelo ex-governador Tasso Jereissati (PSDB), reclamando dos problemas vividos no país e no Nordeste. "O Brasil não aguenta mais o que está por aí... e a região Nordeste muito menos. Chegou a hora de mudar", disse.

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Outro tucano que soltou o verbo para o lado do governo federal foi o senador Cássio Cunha Lima (PB): “O atual governo precisa parar de gastar nele mesmo para investir mais nas pessoas”, criticou os investimentos em publicidade, juntamente como o deputado federal Sérgio Guerra (PE). “Ao contrário da publicidade e números do governo, a região Nordeste segue castigada e abandonada”, disparou Guerra, seguindo pela posição do prefeito de Maceió, Rui Palmeira. “Falta política de desenvolvimento para a região Nordeste e o PSDB tem um novo modelo para o nosso Brasil”, acrescentou.

Quem também aproveitou o espaço para atacar o Partido dos Trabalhadores foi Aécio Neves. “Hoje o que ouvimos aqui foi uma busca de resgate de valores e propusermos a construção de um país político longe das benéfices do poder e próximo do povo das ruas. As ruas que se inquietaram e assistiram com inércia a incompetência de um governo que vende ilusões. Para nós, o PSDB não é uma alternativa, é a solução!”, alfinetou.

Ratificando suas críticas aos petistas, o tucano disse em alto tom que a gestão do partido deve acabar e se colocou como autor de ações para o Brasil. “Esse ciclo do PT tem que se encerrar em benefício da decência brasileira. Chega de enrolação. Fomos nós do PSBD, responsáveis pela economia, somos nós contra o voto raivoso o responsável pela lei de responsabilidade fiscal. Somos nós do PSDB que privatizamos setores da economia que deveria ser em benefício do Estado. Somos nós que iniciamos aqui em 2011 os programas de transferência de renda com o Bolsa Educação e depois o Bolsa Escola que se transformou em Bolsa Família”, descreveu.

Ainda falando sobre os programas sociais, o senador não disse ser contra ao programa Bolsa Família, mas criticou a forma como funciona a iniciativa. “Ao contrário dos nossos adversários nós não nos contentamos com a sustentação da miséria, por isso, a educação é tratada de forma prioritária. Nós temos uma diferença profunda de compreensão, mas para nós, o Bolsa Família é apenas um ponto de partida, e o PT acha que é um ponto de chegada (...), o Nordeste cansou de medidas paliativas”, avaliou. 

Neves também pontuou definitivamente sua campanha eleitoral para presidente em 2014, e disse ter começado por Alagoas. “Começamos aqui em Maceió nossa proposta para superar o PT do improviso. O Brasil não pode continuar vivendo este processo de degradação”, afirmou.

O primeiro encontro do PSDB na região Nordeste, após demonstração pública do senador Aécio Neves de que será candidato à presidência da República em 2014, será neste sábado (21), em Maceió. O evento ocorrerá no Centro Cultural de Exposições Ruth Cardoso, a partir das 9h, e contará com a presença do presidente estadual da legenda em Pernambuco, deputado Sérgio Guerra, além de outros políticos pernambucanos e nordestinos. Já nesta sexta (20), Neves se reunirá com o prefeito da Bahia, Antônio Carlos Magalhães Neto (ACM-DEM), a partir das 14h30, com direito a coletiva de imprensa logo em seguida.

No encontro que tem a parceria do Instituto Teotônio Vilela (ITV), também terá a presença de representantes da bancada federal na Câmara e no Senado, bem como de governadores, deputados estaduais, vereadores, presidentes de diretórios e filiados. “É extremamente relevante esse olhar especial do partido para o Nordeste. Uma importante região para o país, que infelizmente, não é considerada prioritária pelo governo federal, permanecendo totalmente esquecida”, destacou o deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB-BA), no site do PSDB.

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O evento em Maceió será o primeiro de outros encontros regionais que a legenda pretende fazer em comemoração aos 25 anos do PSDB. A intenção da reunião também pretende promover a integração da legenda, analisar a conjuntura nacional e debater temas de interesse regional, além de ser pautado pela pré-candidatura de Aécio Neves. Do Recife, os vereadores Wanderson Florêncio e Aline Mariano, ambos do PSDB, já confirmaram presença.

 

Se o PSDB vai lançar ou não uma candidatura ao Governo de Pernambuco nas eleições de 2014 ainda um mistério, por falta de posicionamento oficial dos dirigentes do partido. Mas o que não falta é o desejo de alguns tucanos em volta do nome do deputado estadual Daniel Coelho (PSDB). Coelho foi citado pelo prefeito de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Elias Gomes (PSDB), como o nome mais promissor do tucanato pernambucano ao cargo.

“Por mim seria ele (Daniel Coelho), acho que foi um grande candidato a prefeito, representou o novo na política e no debate. É um quadro promissor, além do que já é pode crescer muito, e nós teríamos o melhor caminho do PSDB. É o nome mais indicado para ser o governador mais jovem do Brasil. E disputando tem chance de vitória”, declarou o prefeito durante entrevista em uma rádio local.

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Caso Eduardo Campos (PSB) postule à presidência da República e lance uma candidatura socialista ao governo, Elias acredita que Daniel ser o candidato da oposição possibilita a abertura de “uma grande avenida para o PSDB transitar”.

“Ser candidato de Marina e de Aécio, ainda podendo ser de Serra, não é pouca coisa para alavancar um projeto para o governo estadual em Pernambuco. E isso não pode estar descartado”, enfatizou.

Mas ainda segundo Gomes o PSDB não tem visão estratégica no estado. “O PSDB não tem visão estratégica. O partido fica a reboque o tempo inteiro sem alavancar os seus nomes... O time que não joga, não ganha”, criticou.

Vontade de Daniel Coelho

Apesar de achar muito cedo para discutir a possível postulação ao governo, o deputado estadual Daniel Coelho garantiu que não vai disputar a reeleição para o legislativo pernambucano. “Eu não disputo a reeleição, isto já é certo”, afirmou não descartando a possibilidade do executivo estadual, que vem alimentado os desejos do tucano há algum tempo. 

 A meta do PSDB em Pernambuco para 2014 é eleger sete deputados estaduais, cinco federais e, quem sabe, um governador. 

Deputados do PSDB da Assembleia Legislativa (Alepe) denunciaram, em sessão pública desta terça- feira (20), o descaso com a situação da área de saúde do Estado.  A parlamentar Terezinha Nunes (PSDB) relatou que várias denúncias sobre o atendimento do setor são feitas pela população. Já o deputado Betinho Gomes (PSDB) sugeriu que audiências públicas são necessárias para promover debates sobre os problemas da saúde.

De acordo com Terezinha Nunes, o déficit de vagas nos hospitais, sobrecarga de atendimento nas emergências, a falta de equipamentos e de ambulâncias fazem parte do cotidiano dos centros médicos.

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“Todos os dias a imprensa e as redes sociais mostram denúncias e queixas dos usuários que buscam atendimento nas unidades médicas do Estado, enquanto o governo mostra que tem construído  UPAs, já são 14, e 8 hospitais, num conjunto de 32,  em todo estado. Uma equação que não bate com a propaganda governamental de que tudo é uma maravilha”, pontuou a parlamentar, em plenária na Alepe. 

A tucana ainda citou o caso do jovem Anderson José de Souza Martins, de 24 anos, que durante três, ficou sentado em uma cadeira no Hospital Getúlio Vargas, e faleceu, segundo a família, vítima em decorrência do mau atendimento. “Não podemos ficar de braços cruzados, assistindo pessoas morrendo nos hospitais, por falta de atendimento adequado, já enviei ofício ao governador solicitando providências, e vou levar o caso ao Ministério Público, ao Cremepe e ao Sindicato dos Médicos para que seja analisado e esclarecido”, relatou.

Em entrevista ao Portal LeiaJá, o deputado Betinho Gomes a Secretária de Saúde não pode ficar inerte a situação do setor. “Minha sugestão no aparte é que houvesse sindicância para apurar responsabilidades e que isso fosse extensivo também para o Governo do Estado. (...) Toda queixa da população se concentra na falta de profissionais, infraestrutura, atendimento e qualidade de serviços”, elencou o parlamentar.

 

O correligionário do presidente nacional do PSDB e prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB), prometeu conversar com o tucano para um alinhamento de projeto de candidatura. Sem ressalvas, ele elogiou a ex-senadora Marina Silva, criadora do Rede Sustentabilidade e falou discretamente da falta de projeto por parte de Aécio Neves.

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Elias Gomes analisou as manifestações ocorridas em várias cidades brasileiras e afirmou que Marina foi a grande ganhadora das mobilizações nacionais, por ter conseguido milhares de assinaturas para a criação de sua nova sigla. “É irrecusável que o Congresso impeça a formalidade do partido de Marina. Ela disse que quer algo novo e diferente e vai viabilizar o partido, e esse povo que vai às ruas interage bem com quem organiza a Rede. E a criação do partido é boa para a democracia”, defende Gomes, justificando em seguida a possibilidade da realização de dois turnos nas eleições presidenciais. 

Já sobre Aécio, as palavras do prefeito de Jaboatão não tiveram mostras de muito afago. “A nossa preocupação primeira não deve ser com Aécio, mas a possibilidade da disputa presidencial ser mais qualificada e mais democrática”, disse.

Após a afirmação comprometedora, Elias Gomes, disse que Aécio tem “no seu colo o protagonismo desse processo para a oposição renascer das cinzas”. “Tem algumas condições e eu iria ter uma conversa com ele dia 25 de junho, mas estou marcando. Não dá para apoiar candidato que não tenha claramente um projeto de nação e eu acho que ele vai construir esse projeto. Eu, antes de ser prefeito eu sou cidadão e eleitor, não vou dar cheque em branco a ninguém”, disparou.

 

 

 

O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), e o vice-líder do partido na Casa, Alvaro Dias (PR), apresentaram nesta segunda-feira requerimento para que o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, compareça à Comissão Fiscalização e Controle para falar sobre as dificuldades no pagamento do programa Bolsa Família. O pedido de convite de Ferreira e Dias, que pode entrar na pauta da comissão nesta terça-feira, 28, pela manhã, tem por objetivo esclarecer o que consideram "declarações falsas" prestadas pela diretoria do banco acerca da liberação do benefício.

Numa outra frente, eles devem entrar, ainda nesta segunda-feira, com uma representação para que o Ministério Público Federal (MPF) também investigue o caso. A representação deve pedir apuração sobre se houve ato de improbidade administrativa ou se alguém cometeu o crime de falsidade ideológica na cúpula da Caixa Econômica. "A presidente Dilma Rousseff disse que houve um ato criminoso. É preciso que se apure quem cometeu o crime", afirmou o vice-líder do PSDB na Câmara.

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As duas se concentrarão nas contradições da Caixa diante do episódio. Inicialmente, a instituição financeira havia dito que a decisão de liberar o pagamento dos benefícios tinha por objetivo minimizar os efeitos do boato quanto ao fim do Bolsa Família. Posteriormente, o banco admitiu que, efetivamente, adiantara o repasse do Bolsa Família de maio.

No caso do convite, mesmo se for aprovado, o convidado pode se recusar a comparecer. Dias disse que é preciso investigar o que efetivamente o que aconteceu para depois responsabilizar os culpados, até mesmo com demissão. O episódio levou, desde o fim de semana retrasado, a uma corrida de quase um milhão de beneficiários a agências da instituição País afora, num tumulto que levou a quebra-quebra de caixas eletrônicos.

A situação híbrida de Guilherme Afif, integrante do governo tucano em São Paulo e novo ministro do governo Dilma, neutralizou as críticas do PSDB ao vice-governador paulista.

Apesar de discordarem da criação de mais um ministério, que afirmam servir para acomodar aliados, senadores tucanos evitaram ataques ao titular da recém-criada Secretaria das Micro e Pequenas Empresas.

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Para o senador Aloysio Nunes (SP), um ministério desse tamanho é uma "loucura, uma irresponsabilidade, uma burrice". "Felizmente, apesar de discordar da criação do ministério, a presidente escolheu alguém que não é louco, é lúcido, não é burro, é inteligente, um homem profundamente responsável.

Embora partidário da ideia de que a secretaria das Micro e Pequenas Empresas foi criada para alojar aliados, Nunes defendeu uma aproximação do PSD de São Paulo com o PSDB nas eleições estaduais do ano que vem.

Nunes elogiou o desempenho de Afif como vice-governador e chamou a repercussão em torno da indicação dele para o novo ministério de "um falso problema". "O vice-governador não está ligado umbilicalmente ao governador. Podem, embora eleitos na mesma chapa, o processo político pode levar a separação deles, cada um seguir o seu caminho."

'Cooptação'

O presidenciável Aécio Neves (MG) disse não ter opinião formada sobre a necessidade de Guilherme Afif se afastar do cargo de vice-governador para assumir o ministério. "Não tenho o que dizer. Eu respeito o Afif como homem público que é. Mas o nosso quadro permite essas contradições todas." Ele criticou a presidente Dilma Rousseff, a quem acusou de executar um "governismo de cooptação". "Essa é a lógica que orienta o governo, a ação de buscar, com cargos, ampliar cada vez mais sua base. Uma pessoa como o Afif deveria estar no governo, com as qualidades que tem, desde o começo, não agora, no final, para ajudar a trazer mais partidos para a base."

O senador Álvaro Dias (PR) foi mais incisivo na crítica, destacando que "aceitar a função no governo é assimilar esse modelo de balcão de negócios como correto". Segundo o tucano, Afif deveria se afastar da vice-governadoria para assumir o ministério. "Errado está a presidente, ao criar mais um cabide de emprego, uma estrutura desnecessária, e errado também está o Afif, uma pessoa que eu prezo, mas que cometeu, eu acho, um ato falho ao aceitar essa oportunista missão do governo."

A presidente Dilma Rousseff usou o seu discurso de comemoração dos dez anos de criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, para reafirmar os fundamentos econômicos de seu governo, de crescimento com estabilidade e controle da inflação, assegurando que eles estão mantidos. Dando prosseguimento à troca de farpas com os tucanos, Dilma acusou a oposição de provocar "instabilidade" ao alardear a ameaça de racionamento de energia no País, lembrando que estas vozes "se calaram" quando o racionamento não aconteceu.

A presidente também desafiou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao dizer que foi o governo do PT que criou o cadastro para as famílias receberem benefícios sociais. "É conversa que tinha cadastro. Nós levamos um tempão para fazer", atacou Dilma.

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Pouco antes, de forma contundente, a presidente usou números de sua administração para "lustrar" a política macroeconômica do governo, se contrapor aos tucanos e neutralizar o discurso do senador Aécio Neves (PSDB-MG): "quando no Brasil, no passado, a gente teria uma relação dívida-PIB de 35%? Quando? Quando, no passado, na área externa, com as nossas reservas?"

Não só a presidente Dilma, mas os ministros palestrantes ignoraram qualquer feito dos governos passados. A maior parte dos slides apresentava dados a partir de 2003, quando foi iniciado o governo Luiz Inácio Lula da Silva. Depois de reiterar que seu governo manteve "a inflação sob controle", "a política de câmbio flexível" e "uma política de robustez fiscal" Dilma destacou que era preciso ter "vontade política" para fazer o Bolsa Família, o Brasil sem Miséria e o Brasil Carinhoso e, se não tiver, prosseguiu, "ninguém faz" porque, para isso, "tem de ter compromisso com os pobres desse País". Em seguida, passou a se vangloriar das medidas adotadas pelo ex-presidente Lula de criar toda "uma engenharia, uma tecnologia social" e "criar um cadastro, porque não existia cadastro".

CadÚnico

Só que, a falar disse, a presidente ignorou que, em 2001, quando houve a universalização do Bolsa Escola, programa tucano de transferência de renda, com condicionalidade de frequência à escola, os pagamentos dos benefícios eram controlados pelo Cadastro Único para Programas Sociais, CadÚnico, criado pelo decreto 3877, de 24 de julho de 2001, que em 2003 foi incorporado ao programa rebatizado por Lula de Bolsa Família. Dilma comemorou ainda a criação do Cartão "estratégico" para eliminar intermediários na liberação dos recursos. Em 2002, o governo FHC lançou o "Cartão Cidadão" que unificava o pagamento de benefícios à população pobre, como o Bolsa Escola e o auxílio gás.

Um mês depois de ter ocupado cadeia de rádio e televisão para anunciar a redução do preço da energia e reagir às notícias de riscos de apagão no País, a presidente Dilma chamou de "irresponsáveis" estes alarmistas. "Esse País tem segurança energética. Hoje, nós temos, antes da entrega dos 10 mil MW que entram esse ano, nós temos 14 mil MW de térmicas. Nunca tivemos isso na vida", desabafou a presidente, atacando "os irresponsáveis" que anunciaram apagões. "O que não é admissível para o país é que se crie instabilidade onde não há instabilidade. Exemplo: não é admissível que se diga que vai haver racionamento quando não vai haver racionamento. As mesmas vozes que disseram, em dezembro e janeiro que ia haver racionamento, se calam. E a consequência é nenhuma, o que eu acho que é uma irresponsabilidade", atacou. Para Dilma, "o que afeta a vida das empresas, a vida das pessoas, nós temos de ter cuidado, porque se coloca uma expectativa negativa gratuita para o país".

Durante sessão da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta segunda-feira (17), o deputado estadual Betinho Gomes (PSDB) reforçou que apesar de ter sido agraciado com uma secretaria no governo de Eduardo Campos (PSB), o seu partido no âmbito estadual, continua na oposição.

“O convite feito a Pedro Eurico foi pessoal e não um convite ao PSDB, por isso é necessário prestar esclarecimento que mantemos nossa coerência e nos firmamos na oposição de maneira vigilante e fiscalizadora, mostrando os erros que precisam ser concertados. Não jogamos pedras para prejudicar, também não vamos radicalizar, vamos dialogar  ”, defendeu Betinho Gomes.

O assunto entrou em pauta na casa Joaquim Nabuco quando o ex-deputado Pedro Erico (PSDB) recebeu o convite e assumiu a secretaria de Juventude. Na ocasião, alguns deputados também teceram comentários sobre o assunto.

De acordo com o deputado estadual André Campos (PT), a atual bancada não se sente representada por Pedro Eurico que era um dos líderes da oposição. “Tivemos grandes embates na comissão da justiça e aqui da casa, mas Pedro Eurico continua com o coração tucano, por isso Betinho não se angustie”, aparteou o petista.

Em resposta a esses comentários Betinho ironizou com os pássaros que são os símbolos de ambos os partidos, a pomba do PSB e o tucano do PSDB. “Tenho certa convicção de que Pedro Eurico gosta mais da pomba do que do tucano.”

O deputado Daniel Coelho (PSDB) também reforçou o posicionamento de seu partido no âmbito estadual. “Fazemos oposição com responsabilidade, buscamos a nossa contribuição apresentando soluções como já foi combinado com o presidente nacional do PSDB e deputado federal, Sérgio Guerra. Dessa forma agimos com coerência”, comentou Daniel.

Já o deputado líder do governo na Alepe, Waldemar Borges (PSB) ressaltou as propostas de governo que serão defendidas pelo novo secretário tucano. “A secretaria tem um norte a ser seguindo, algumas políticas já foram definidas e implementadas. Durante a votação que autorizava o empréstimo do estado ao Banco Mundial, Daniel Coelho usou de manobras regimentares para impedir a votação, mas cada um tem a sua vivência e são muitos os problemas que enfrentamos”, comentou Walder Borges.                  

Com a indicação de Pedro Eurico para a pasta de Juventude, a ex-secretária Raquel Lira, retorna ao cargo de deputada estadual.

Parte do PSDB de Pernambuco se reúne neste sábado (8) para subir o Morro da Conceição e agradecer a Nossa Senhora da Conceição pela votação conquistada nas eleições municipais de 2012. Juntando todos os municípios de Pernambuco, os tucanos foram o segundo partido que conquistou mais votos. 

Estarão presentes na festa do morro às 8h30, o deputado estadual, Daniel Coelho (PSDB), que se candidatou a prefeito do Recife e conquistou 245 mil votos, além de outros candidatos a vereador.

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“Subi o Morro no ano passado e agora chegou o momento de agradecer a Nossa Senhora da Conceição por ter nos abençoado e possibilitado que conseguíssemos essa expressiva votação”, declarou Daniel Coelho.

Quem também irá a festa da santa é a secretária geral do partido, Terezinha Nunes. Ela, depois da eleição do deputado estadual, Carlos Santana (PSDB) para prefeito de Ipojuca e Edson Vieira, para a prefeitura Santa Cruz do Capibaribe, assume um cadeira na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

O Ministério Público de São Paulo instaurou procedimento preliminar sobre denúncia de nepotismo cruzado envolvendo o deputado Fernando Capez (PSDB) e o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Eduardo Bittencourt Carvalho, que está com os bens bloqueados por suspeita de enriquecimento ilícito e improbidade.

Capez emprega em seu gabinete, na Assembleia Legislativa, Joel Soares Júnior, irmão de Jackeline Soares, companheira de Bittencourt. Já o advogado Rogério Auad Palermo, cunhado de Capez, é assessor técnico procurador do TCE, formalmente lotado no gabinete que Bittencourt ocupou durante 20 anos na corte de contas. Antes do TCE, Auad foi chefe de gabinete de Capez.

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A denúncia - seu autor não se identifica - preenche oito páginas, acompanhada dos atos de nomeações. Uma cópia chegou ao Ministério Público.

As nomeações seguiram o critério do livre provimento de cargos em comissão. Nem Joel, nem Auad são concursados. Suas indicações ocorreram no início de 2010.

Capez afirma que "não sabia" dos laços de parentesco entre Joel e Jackeline. E sustenta que o caso não caracteriza nepotismo. Ele garante que "não é amigo" do ex-conselheiro, que se aposentou no último dia 1.º de abril, pela compulsória. "Eu o conheço, é claro, como deputado conheço todos os conselheiros. Mas não sou amigo, não vou à casa dele."

Joel assumiu o posto de assessor especial parlamentar do deputado Capez em 1.º de abril, na vaga de Tatiane da Silva Machado, exonerada por Capez. Dois meses antes, em 27 de fevereiro, o cunhado de Capez, Rogério Auad, foi nomeado para o TCE. À época, Bittencourt já era alvo de uma devassa da Procuradoria-Geral de Justiça.

A reportagem tentou localizar Rogério Auad, mas ele não retornou as ligações. No escritório de advocacia informaram que ele estaria "no comitê", referência ao comitê político de Capez. Nesse local informaram que Auad "não se encontrava". No antigo gabinete de Bittencourt, hoje ocupado interinamente por um auditor, um funcionário disse que desconhece Auad. "Rogério não tem aqui."

Capez destaca que demitiu o cunhado em 2008 quando o Supremo Tribunal Federal editou a Súmula Vinculante contra o nepotismo. "Não tenho ideia de como ele (Auad) foi parar no TCE. Ele foi demitido aqui e foi trabalhar na presidência do TCE um ano e um mês depois. Não pedi a ninguém, nem sei o local que ele está trabalhando. Não pedi, não me interessei, não fiz gestão, não indiquei."Sobre Joel Soares, ele diz. "Esse moço vem aqui diariamente trabalhar. Não é funcionário fantasma, como está na carta. Se a irmã dele, algum dia, teve algum relacionamento eventual com o Bittencourt, então fui traído também. Ele não é cunhado do Bittencourt. Ele me disse que a irmã não vive com Bittencourt. Não tem nepotismo. O que a súmula proíbe é cônjuge ou companheira." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou à cena política com ataques ao candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Serra, mas nem o partido nem Serra vão polemizar diretamente com ele. Para rebater Lula, que se referiu a Serra, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, como um "político de ontem com ideias de anteontem", os tucanos voltaram a artilharia para o candidato petista a prefeito da capital, Fernando Haddad.

"O Lula é esperto, mas o truque dele é velho e o Serra não nasceu ontem, para cair nesta armadilha", reagiu o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). Maior expoente do grupo serrista no Senado, Nunes diz que o problema de Lula é ter "um candidato cujas ideias não se conhece e cujas realizações têm o padrão de qualidade das trapalhadas do Enem, patrocinadas por ele mesmo no Ministério da Educação".

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Para o senador, o ex-presidente está querendo "chamar o Serra para a briga", mas não se pode perder o foco de que a disputa é contra o Haddad, definido por ele como um candidato que não consegue dar um passo sem que o padrinho o segure pelas mãos. Nunes lembra que o petista foi indicado "por um método de trás de anteontem", que é o dedo do chefe, e conclui: "O Lula fica querendo provocar o Serra porque não confia no taco do pupilo dele".

O ex-líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), atribui a tática da provocação a Serra ao desconhecimento do candidato petista. "O Haddad é um desconhecido e continuará sendo até 15 de agosto, quando começa o horário eleitoral gratuito na televisão. O Lula está fazendo tudo para dar um gás ao candidato porque sabe que até o início da propaganda eleitoral será um deserto para o Haddad".

Ainda assim, Nogueira sugere a Lula que, em vez de provocar, diga o que o candidato dele fez pelo Estado de São Paulo e pela capital paulistana no ministério da Educação. "Isso ninguém sabe. É algo tão desconhecido quanto o próprio Haddad".

O deputado Walter Feldman (PSDB-SP) foi o único que lamentou o comportamento do ex-presidente. "Com toda a experiência acumulada neste período e depois da doença grave que teve, cercado pela torcida de todos para que se recuperasse logo, o que se esperava de Lula é que atingisse a maturidade que estamos colhendo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso", afirmou o deputado.

Na avaliação de Feldman, o ex-presidente petista perdeu a chance de voltar à cena "com a sabedoria que se esperava dele". Em vez disso, prossegui o tucano, Lula optou pela fórmula da esperteza do Macunaíma. Resultado: "O Haddad virou filhote do Macunaíma temperado com a malícia de Maquiavel. Mas isto é compreensível, porque a candidatura dele só pode sobreviver nesse velho estilo, amparado na matreirice na malandragem."

O deputado tucano lembrou que há três anos ouve Serra falar no grave processo de desindustrialização do Brasil, apontando para a realidade atual antes de qualquer pessoa falar do problema. "Isso sim é sinal de modernidade e compreensão das questões econômicas, políticas e sociais do Brasil, que Lula rebateu dizendo que era discurso eleitoral", encerrou.

Raras vezes se viu uma demonstração tão clara do poder da caneta presidencial. Hoje, quatro dos principais governadores de oposição estiveram no Palácio do Planalto para agradecer a autorização dada pelo governo federal para que eles possam contratar novos empréstimos. Numa atitude incomum de exposição, a imprensa foi convidada a assistir ao encontro.

"Grande presidente que trabalha muito pelos paulistas, por todos os Estados e pelo Brasil", louvou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que poderá se endividar em mais R$ 7 bilhões. Não satisfeito, ele ainda apoiou a prorrogação Desvinculação de Receitas da União (DRU) pelo prazo de quatro anos.

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"Alagoas está com saudades da senhora", derramou-se o governador do Estado, Teotônio Vilela (PSDB), brindado com um limite extra de R$ 666 milhões. Ele agradeceu pela "relação parceira, republicana e extremamente respeitosa para com o nosso povo tão sofrido." O tucano Beto Richa, governador do Paraná, agradeceu pela parceria. "Tenho visto que isto se reproduz em todos os Estados, a boa relação com o governo federal. Relação republicana, relação harmoniosa e eu agradeço todos os ministros e em particular à presidenta da República pela cordialidade com que tem nos tratado." Ele poderá investir mais R$ 1,192 bilhão.

"Não chegaríamos a este momento, se não houvesse a boa vontade, trabalho coletivo e parceiro", disse o mineiro Antonio Anastasia (PSDB), que foi autorizado hoje a contratar R$ 3 bilhões. Ele fez um agradecimento específico ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, e à equipe da Secretaria do Tesouro Nacional.

No mesmo diapasão, Dilma ressaltou o trabalho conjunto entre União e Estados em favor dos investimentos e do crescimento econômico. Ela comentou que a capacidade dos Estados em manter as contas em dia "demonstra que o País consegue investir e manter os princípios da estabilidade". Para ela, isso é sinal de "grande maturidade institucional".

Mantega comentou que os Estados ajudarão a fazer o Produto Interno Bruto (PIB) crescer, com isso arrecadarão mais e assim será estabelecido um ciclo virtuoso. No total, sete Estados foram autorizados ontem a contratar novos empréstimos no total de R$ 21,3 bilhões. Há duas semanas, outros dez Estados obtiveram o mesmo tratamento, de forma que o total autorizado até agora é de R$ 37 bilhões.

Enquanto os oposicionistas elogiaram e agradeceram, um dos principais aliados de Dilma, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, foi a única ausência da festa, mas mesmo assim teve seu limite ampliado em R$ 6 bilhões. Retido no Estado devido a manifestações contra a nova divisão de royalties do petróleo, que está em discussão no Congresso, ele não compareceu, o que foi lamentado por Dilma. Cabral quer que a presidente vete o texto, se for aprovado como está. Ela resiste.

A governadora do Maranhão, Roseana Sarney, foi autorizada a contratar mais R$ 2 bilhões. Ela saiu antes do final da reunião.

Outro aliado, o petista Tarso Genro, do Rio Grande do Sul, disse que a reunião, numa sala pequena e apinhada de jornalistas, era modesta para a importância do ato. Ele poderá contratar mais R$ 1,467 bilhão em dívidas. "É modesta, mas R$ 37 bilhões são R$ 37 bilhões", rebateu Dilma.

Deputados do PSDB protocolaram hoje pedidos de reabertura do inquérito sobre a suposta compra, por petistas, de um dossiê contra o tucano José Serra em 2006, episódio que ficou conhecido como o caso dos "aloprados". Os pedidos foram feitos à Polícia Federal (PF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR).

A oposição quer mais investigações sobre o caso devido à reportagem da revista Veja ter apontado o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, como um dos mentores da compra do suposto dossiê. Segundo a entrevista de um dos envolvidos, Mercadante era um dos responsáveis por arrecadar o dinheiro para realizar a compra das informações.

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Em 2006, a PF apreendeu R$ 1,7 milhão com militantes petistas. O dinheiro seria usado para a compra de informações que poderiam envolver Serra com "a máfia dos sanguessugas", esquema pelo qual se desviavam recursos destinados a compra de ambulâncias. O empresário Luiz Vedoin, apontado como mentor do esquema, negou, posteriormente, o envolvimento de Serra.

O inquérito da PF que apurou a suposta compra das informações foi arquivado por falta de provas. Mercadante nega envolvimento e destaca que a Procuradoria e o Supremo Tribunal Federal (STF) o inocentaram no episódio.

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