Tópicos | UFBA

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) divulgou, nesta sexta-feira (2), uma nota anunciando a volta do uso obrigatório de máscaras dentro dos espaços de dependência da instituição. A medida foi tomada em virtude do aumento dos casos de Covid-19 no estado em um parecer do Comitê de Acompanhamento do Coronavírus da UFBA.

O reitor Paulo Miguez assinou o parecer que também estabelece um limite de lotação para eventos, sendo este de, no máximo, 150 pessoas, em áreas externas e abertas apenas. Reuniões e outras atividades que impeça o afastamento devem ser feitas em modo remoto ou híbrido.

##RECOMENDA##

A universidade também ressalta a necessidade de manter o esquema vacinal atualizado, inclusive com a dose de reforço, o distanciamento social, evitar aglomerações, manter a higienização recorrente das mãos e o afastamento de pessoas com sintomas suspeitos do vírus.

Na última terça-feira (29), o governador da Bahia, Rui Costa (PT), decretou a volta obrigatória do uso de máscaras em locais fechados do estado devido à alta dos números de contaminados nos últimos dias.

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) prorrogou as inscrições para seus concursos públicos até dia 19 de outubro. São 143 vagas ofertadas com salários que podem chegar até R$ 4.180, além de outros benefícios inclusos.

As inscrições eram originalmente até o dia 10 de outubro. Apesar da mudança de data, a taxa continua entre R$ 80 a R$ 100. Os candidatos terão que passar por provas objetivas e orais ou práticas dependendo da vaga que estão concorrendo.

##RECOMENDA##

O processo seletivo será no dia 4 de outubro. Mais informações e onde se inscrever você encontra no site do Idecan.

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) abriu inscrições para três concursos públicos, que ofertam 143 vagas para profissionais de nível médio/técnico e superior. As inscrições podem ser realizadas através do site do Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial  Nacional (Idecan), banca realizadora do certame, até o dia 10 de outubro. A taxa de inscrição vai de R$ 80,00 a R$ 100,00. 

As oportunidades são para os cargos de técnico de laboratório/ análises clínicas; médico/clínica médica; engenheiro civil; assistente em administração; assistente social; técnico em tecnologia da informação; técnico em enfermagem; pedagogo; técnico em laboratório/ eletrônica; técnico em laboratório/ mecânica; músico/trompete; músico/ voz tenor, entre muitos outros. 

##RECOMENDA##

Os salários variam de R$ 2.446,96 a  R$ 4.180,66, para jornada de 20 a 40 horas semanais. Além da remuneração mensal, a UFBA ainda oferece benefícios como: percentual de incentivo à qualificação e à capacitação; auxílio creche e pré-escolar no valor de R$ 321,00; Auxilio alimentação de R$ 458,00; e vale transporte.

Os candidatos serão avaliados por meio de provas objetivas, com acréscimo de uma prova de títulos e/o experiência profissional para as funções de Engenheiro Civil/Estruturalista, Engenheiro Civil/ Hidráulico, Hidrossanitário e Combate a incêndio. Já para os cargos de músico, o processo seletivo consiste em provas orais/práticas. As provas objetivas e orais/práticas têm aplicação prevista para o dia 04 de dezembro.

Há alguns dias, a imagem de Sandro Lúcio Nascimento Rocha, de 21 anos, ganhou destaque nas redes sociais. Morador de Calculé, localizado no Sertão da Bahia, ele foi aprovado em medicina na Universidade Federal da Bahia (UFBA), através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), e resolveu compartilhar a conquista com o pai, que é trabalhador rural. No vídeo, que tem emocionado internautas, o, agora, estudante de medicina, aparece atravessando a roça para contar ao pai sobre a novidade. Confira o momento:

[@#video#@]

##RECOMENDA##

 Sandro conta que não imagina a proporção que o vídeo tomaria, pois, inicialmente, foi compartilhado apenas no grupo de familiares. "O pessoal começou a compartilhar nos grupos do WhatsApp, no status do WhatsApp e começou a colocar nas redes sociais. Depois, aquelas grandes páginas do Instagram começaram a repostar e, assim, foi (...) quando eu vi aqueles números, aquelas reproduções, visualizações, então, pra mim, a ficha ainda não caiu de que tudo isso aconteceu. Primeiro, pela aprovação, e depois por essa repercussão desse vídeo", conta.

A conquista não foi imediata

Durante toda vida escolar, Sandro frequentou escolas públicas. Com os pais agricultores, ele foi aluno, durante todo o fundamental, da escola do campo. Diferente do pai e da mãe, seus maiores incentivadores, que são analfabetos, o estudante sempre permaneceu no caminho da educação. "Meu pai falava que ele 'ia' trabalhar na roça, iria dar duro mesmo para pra que eu não precisasse ir pra roça e sim estudar. Então, ele fazia as atividades do campo e eu ia estudar. Minha mãe também. Ela me incentivou muito, me deu muito apoio", ressalta.

Não é à toa que o jovem levou a notícia para o genitor no local de trabalho. Sandro conta que a ação tem um significado muito grande. "Naquele momento foi um mix de emoções e de muita alegria e felicidade. É uma história. Passa um filme na cabeça de tudo, de onde eu comecei, das dificuldades, das barreiras, dos momentos de superação e de estar dando um retorno para o meu pai de todo o esforço que ele fez”, frisa.

Apesar da dedicação de sempre aos estudos, Sandro conseguiu ingressar no curso de medicina na quarta tentativa no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e Sisu. Ele relatou à reportagem que, em 2020, chegou a iniciar na graduação de ciências biológicas. No entanto, continuou em busca da formação desejada.

Questionado sobre o porquê escolheu medicina, o recém-universitário é categórico. “Eu escolhi medicina por conta da minha vó patena. Ela tinha alguns problemas de saúde como hipertensão, diabetes. Então, eu aferia a pressão dela, verificava a glicemia, aplicava insulina e, nisso, fui tomando gosto por essa atividade e vendo que eu poderia auxiliá-la nesse processo de alguma forma e isso me deixava muito feliz . Foi ‘aí’ que falei: ‘Ah eu quero pra mim Medicina'”, relembra.

Expectativa pela aprovação

Mesmo com a certeza de uma boa preparação e nota obtida no Enem, o jovem menciona que sentiu receio diante da oscilação da nota de corte no Sisu. "Fiquei naquela expectativa. Será que a nota de corte do Sisu vai ser baixa? Vai ser alta? Vai permanecer igual aos anos anteriores? E o Sisu é aquele negócio, um momento um pouco triste, porque as notas durante cada atualização vai oscilando e você tem que ficar na expectativa", ressalta.

E complementa: "Aí fica fica naquele loop né? Sobe e desce, sobe e desce. Mas deu tudo certo", conta aliviado. Passado o momento da aprovação, os planos dele são focar nos estudos e se tornar um bom profissional. "Quero ser um profissional que tenha caridade para com as pessoas, que tenha amor pela profissão que é a medicina (...) Então, exercer a arte da medicina é poder aliviar a dor do outro no momento em que a pessoa mais precisa".

Resiliência

Para os estudantes que desejam cursar medicina, Sandro salienta para que nunca desistam dos sonhos e não esqueçam do propósito. "Diante de todas as dificuldades, diante de todas as barreiras, tenham resiliência para continuar no caminho. Às vezes, a gente vai encontrar uns "nãos", algumas portas vão se fechadas, mas se tivermos perseverança, força de vontade conseguiremos e encontraremos várias outras portas abertas" ressalta. 

Além disso, ele reforça a necessidade de empenho, de realização de exercícios, conhecer a prova e estratégias para a avaliação e foco dos estudos. "É muito difícil passar em medicina sem estudar", finaliza o jovem. 

 

Nesta sexta-feira (25), um vídeo repercutiu nas redes sociais e tem emocionado os internautas. Nas imagens, Sandro Lúcio Nascimento Rocha, 21 anos, morador de Caculé, no Sertão da Bahia, aparece atravessando a roça para dar a notícia ao seu pai, um trabalhador rural, de que passou no vestibular de medicina, na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

O jovem é filmado por um amigo enquanto caminha pela roça já emocionado em contar a conquista ao pai. No áudio o homem comemora: "Um jovem do Sertão da Bahia, o mais novo estudante de medicina, vai lá dar um abraço no seu pai.”

##RECOMENDA##

Entre lágrimas e muita emoção, o jovem encontra o pai enquanto o mesmo trabalha no cultivo do solo. No encontro, Sandro dá um abraço apertado no pai e logo os dois dividem o choro de alegria e emoção pela conquista.

Com uma pontuação acima da média no SISU, 738,52 pontos, o estudante conquistou uma vaga em medicina na UFBA, localizada no campus Vitória da Conquista (BA), a mais de 200 km de distância da cidade em que vive hoje.

[@#video#@]

Após anúncio do Ministério da Educação, nesta quinta-feira (30), que proíbe universidades federais de exigirem vacinação contra Convid-19 para realização das atividades presenciais, a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) se posicionaram contrárias à normativa e afirmam que continuarão o pedido de comprovação do esquema vacinal completo. A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) avaliará a medida.

Por meio de comunicado a UFBA e UFRJ criticaram o despacho do MEC e reforçaram a necessidade da comprovação vacinal. "A vacinação é medida de proteção individual e, principalmente, coletiva. A exigência de comprovação do esquema vacinal completo é, portanto, expressão da responsabilidade das instituições com suas respectivas comunidades e com o bem comum de nossa população", diz trecho da nota da instituição baina. 

##RECOMENDA##

Já a UFRJ afirma que "continuará exigindo a comprovação do esquema vacinal contra a covid-19 para acesso aos espaços da Universidade, considerando os termos da Resolução nº 15/2021, do Conselho Universitário (Consuni) – órgão máximo da UFRJ –, e da Portaria nº 9.100/2021, da Reitoria, ouvindo sempre o Grupo de Trabalho Multidisciplinar para Enfrentamento da Covid-19 e o Grupo de Trabalho Multidisciplinar sobre o Pós-Pandemia Covid-19 da UFRJ", ressalta. 

Procurada pelo LeiaJá, a Universidade Rural Federal de Pernambuco (UFRPE), por meio de nota, informou que a exigência do passaporte vacinal para a retomada das atividades presenciais foi estabelecido pelo Conselhos Superiores, "com parecer da Procuradoria Jurídica. Portanto, o documento divulgado será avaliado e, caso necessário, discutido numa nova sessão com os três Conselhos - Universitário; de Ensino, Pesquisa e Extensão; e de Curadores". 

A reportagem também entrou em contato com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que responderia também através de comunicado, no entanto, até o fechamento da matéria, não tivemos retorno. 

 

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) divulgou, nesta quarta-feira (22), o quantitativo de vagas para cursos de graduação que serão disponibilizadas no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) no primeiro semestre de 2022. Ao todo, a universidade ofertará 4.693 oportunidades, sendo 2.345 destinadas à ampla concorrência e 2.348 para ações afirmativas.

Além disso, a instituição liberou dados sobre pesos e notas mínimas para ingressar em um dos 96 cursos. O cálculo tem como base as notas obtidas nas disciplinas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021, que serão divulgadas no dia 11 de fevereiro, de acordo com informações do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

##RECOMENDA##

Para concorrer a uma vaga, por meio do Sisu, na UFBA, os candidatos precisam ter nota mínima de 200 pontos na avaliação de redação. Nas outras áreas do Enem, o participante não pode zerar nenhuma avaliação. Todos os pesos e notas mínimas podem ser consultados através do termo de adesão.

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) divulga edital do processo seletivo simplificado para a contratação de professor substituto. As inscrições são feitas por meio do endereço eletrônico da unidade universitária vinculada à seleção, e seguem até 5 de julho.

Os interessados em participar da seletiva devem efetuar o pagamento de uma taxa no valor de R$ 150. A relação dos aprovados será divulgada até 13 de julho e os novos docentes receberão remuneração básica em parcela única correspondente, de acordo com os indicativos do Vencimento Básico e Retribuição por Titulação.

##RECOMENDA##

O certame terá validade de um ano, contabilizado a partir da data de homologação dos aprovados no Diário Oficial da União. Confira mais detalhes.

No Twitter, vários estudantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA) alegaram, nesta sexta-feira (4), que não estavam conseguindo se matricular nas disciplinas, agora ministradas de forma remota, por falta de vagas. Segundo os alunos, a instituição de ensino está ofertando poucas vagas para turmas com grande número estudantes.

“Estou abismado que eu só consegui pegar uma matéria”, relatou um internauta. “Hoje conseguindo pegar 6 matérias, 5 delas obrigatórias, eu realmente tô me sentindo A PRIVILEGIADA, infelizmente só vi mais uma pessoa que conseguiu essa proeza. Vamos lá Ufba, ajuda todo mundo a se formar”, escreveu outro.

##RECOMENDA##

As reclamações, rapidamente, subiram a hashtag 'UFBA' que estava nos assuntos mais comentados no Twitter. Assim como em outras instituições de ensino, a UFBA teve suas atividades presenciais paralisadas em virtude do novo coronavírus. Agora, de forma remota, a Universidade passou a oferecer as aulas.

Posicionamento

Diante da situação, a UFBA divulgou um comunicado afirmando que reabrirá o Sistema Acadêmico da Universidade (Siac) para que os estudantes possam resolver tais problemas. Confira, abaixo, o comunicado na íntegra:

Senhores (as) Chefes de Departamento e Coordenadores Acadêmicos, diante dos problemas relativos ao planejamento das turmas e da matrícula dos alunos, reportados por alguns departamentos e coordenadores de cursos de Graduação, e devido ainda ao caráter atípico do Semestre Letivo Suplementar, a SUPAC/STI decidiram reabrir o SIAC para que os colegiados possam resolver tais problemas no período de 04 a 09/09, de acordo com o cronograma abaixo:

ATENÇÃO: Não será possível alterar horário de turma, pois já existem alunos matriculados.

08 e 09/09 Criação de turma (disciplinas não incluídas e novas turmas de disciplinas já oferecidas), inclusão de novos colegiados (inclusive 008 – alunos de pós cursam disciplina de graduação)

de 08/09 a 06/10 (até 25% do SLS) Ampliação de vagas em turmas, matrícula pelo Colegiado de Curso, Alocação docente pelos Departamentos/Coordenação Acadêmica

Obs: Caso haja necessidade de exclusão de turma, o Departamento/Coordenação Acadêmica deve primeiramente verificar se há alunos matriculados e contactar os seus devidos Colegiados para que estes desmatriculem os discentes. Com os alunos desmatriculados, o Departamento/Coordenação Acadêmica poderá efetuar a exclusão da turma desejada.

1.Aluno de Pós-Graduação (SIGAA) - Disciplina (SIAC): a. o departamento ou equivalente deverá criar o pedido e a oferta sob o colegiado 008 (alunos de pós cursam disciplina de graduação), após a inclusão das vagas, deverá informar ao Programa demandante da vaga que deverá entrar em contato com o NAREP (narep@ufba.br) para providências de matrículas. b. o registro de notas dos alunos de Pós-graduação que cursarem disciplina da Graduação será realizado pelo NAGA (naga@ufba.br). Superintendência de Administração Acadêmica

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) participará do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), edição 2020.1. Neste mês, a instituição de ensino reforçou um aviso aos candidatos que optarem pelo sistema de cotas por renda: apenas o Cadastro Único para Programas Sociais (Cad Único), do governo federal, será utilizado para análise de renda dos estudantes cotistas.

De acordo com a UFBA, com essa medida, os candidatos não precisarão entregar documentos comprobatórios exigidos em outras edições. “Os candidatos que não possuírem esse cadastro não poderão se inscrever no Sisu UFBA utilizando as modalidades de cotas por renda per capita”, informou a Universidade. Todos os participantes devem ter feito as provas deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

##RECOMENDA##

O Sisu deverá dar início ao processo seletivo no começo de 2020. Só após o resultado do Sistema, os estudantes deverão realizar uma pré-matrícula online, fase obrigatória a todos os convocados. Quem não fizer o preenchimento perderá a vaga.

Os concorrentes autodeclarados negros ainda passarão por outra etapa. Segundo a instituição de ensino, eles deverão ser submetidos a uma verificação de veracidade da autodeclaração como pessoa negra (preta ou parda).

Os resultados individuais do Enem estão previstos para janeiro de 2020. As notas do Exame servem para ingresso em universidades públicas por meio do Sisu. Confira, a seguir, a orientação da UFBA sobre como pode ser feita a inscrição no Cad Único:

O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal é um instrumento que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda, permitindo que o governo conheça melhor a realidade socioeconômica dessa população. Nele são registradas informações como: características da residência, identificação de cada pessoa, escolaridade, situação de trabalho e renda, entre outras.

A execução do Cad Único é de responsabilidade compartilhada entre o governo federal, os estados, os municípios e o Distrito Federal. Em nível federal, o Ministério da Cidadania é o gestor responsável, e a Caixa Econômica Federal é o agente operador que mantém o Sistema de Cadastro Único.

A família que se enquadra no perfil do programa e ainda não está inscrita no Cadastro Único pode procurar um CRAS – Centro de Referência em Assistência Social no município e solicitar o cadastramento.

Pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) estão tentando minimizar os efeitos negativos do óleo recolhido nas praias do litoral do Nordeste.

Eles criaram uma técnica que transforma o óleo em um tipo de carvão granulado, que pode ser usado como mistura para asfalto e blocos de construção, como explica a professora Zenis Novais.

##RECOMENDA##

Segundo a professora, o projeto de compostagem adiciona álcool, etanol e acetona no óleo achado nas praias e que, para fazer a mistura, é usada uma betoneira.

O governador da Bahia, Rui Costa, informou que todo o material que for recolhido nas praias do estado será processado e reciclado por uma empresa especializada.

Origem desconhecida

Já foram recolhidas mais de 900 toneladas de petróleo cru em todo o litoral nordestino. Mais de 2 mil quilômetros de costa foram poluídos com o material, que também atingiu mangues e corais.

Os primeiros registros de manchas de óleo nas praias da Região Nordeste são do dia 30 de agosto deste ano. Ainda não há certeza sobre a origem do vazamento.

Atualmente, mais de 200 localidades litorâneas registram presença de óleo cru. De acordo com o governo da Bahia, novas manchas apareceram nesta terça-feira (22) no litoral sul do estado.

*Com colaboração da TVE Bahia e da Rádio Nacional de Brasília

LeiaJá também 

--> Prefeita é vaiada em praia atingida por óleo em PE

--> Moradores e trabalhadores lutam contra óleo no Cupe

--> Óleo chega às praias de Maracaípe e Serrambi

--> FOTOS: A luta contra o óleo no litoral sul de Pernambuco

--> Praias do Cabo voltam a ser atingidas por óleo

--> Sem proteção, moradores do Cabo põem as mãos no óleo

--> Crianças também se voluntariam para coletar óleo da praia

--> 'Todas as medidas foram tomadas', diz ministro sobre óleo

--> Voluntários retiram óleo, mas poluição persistirá por anos

--> Exército reforçará operações para conter mancha de óleo

--> Marinha: 900 toneladas de óleo foram retiradas do Nordeste

--> 'Sensação terrível': chegada do óleo amedronta pescadores

--> Salles: "esse não é o momento de polemizar ou politizar"

--> "Nada de mais", diz Mourão sobre críticas de omissão

--> Óleo chega à praia de Barra de Jangada, em Jaboatão

--> Óleo chega em Jaboatão, mas prefeitura veta voluntários

--> Voluntários apontam despreparo da prefeitura de Jaboatão

--> Detentos limpam praia atingida por óleo

--> MPPE pede análise das águas das praias atingidas por óleo

--> Voluntários usam materiais improvisados para recolher óleo

--> A volta incerta de tartarugas ao mar

--> Óleo: cidade de PE tem situação de emergência reconhecida

--> Óleo no Janga: sem proteção, jovens se atiram ao mar

--> Salles pediu à OEA que Venezuela explique origem de óleo

Transformar petróleo cru em carvão é um dos objetivos de um grupo de pesquisadores do Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que tem pensado em alternativas para dar fim ao poluente recolhido diariamente das praias do Nordeste. Até esta segunda-feira, 21, já haviam sido recolhidas 98 toneladas do material somente da capital baiana, segundo a Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb).

Como o aspecto do poluente é viscoso, segundo a Limpurb, é preciso fazer com que a manipulação do material fique mais fácil. Nesse processo, para cada 20 quilos de petróleo cru, utiliza-se 200 mL de removedor de esmalte, álcool comercial 99% e dois quilos de pó de serragem.

##RECOMENDA##

Dentro de uma betoneira, bioaceleradores desenvolvidos pelos membros do grupo são usados. Os componentes químicos que compõem a substância auxiliam na degradação do óleo e o transforma em carvão. "Esses bioaceleradores, dois sólidos e três líquidos, não agridem o solo nem os vegetais", explicou a professora da UFBA Zenis Novais. O processo dura, em média, uma hora.

Essa técnica pode ser aplicada, em média e grande escala, a depender da capacidade dos equipamentos. Segundo a professora, podem ser processados 50 quilos por dia nos equipamentos do instituto, que degradam matéria orgânica, como resíduos de alimentos crus ou cozidos. "Em função dessa eficiência, resolvemos aplicar no petróleo."

A cientista explica que esse procedimento pode complementar ou substituir o que se pretende fazer com o petróleo: incinerar. "O processo de incineração produz enxofre, nitrogênio e libera gases que afetam o meio ambiente, provocando chuva ácida e efeito estufa, por exemplo."

A aplicação do carvão, no entanto, ainda precisa de estudos mais aprofundados. Para além dos membros do projeto, a professora conta que essas análises dependem de profissionais de outras áreas, das autoridades e de órgãos que cuidam da limpeza da cidade.

Segundo a professora, a depender da composição, o carvão pode ser misturado com terra vegetal e ser colocado nas plantas, como uma espécie de adubo. Outra opção é ser usado como combustível no processo de produção do cimento.

"Se a gente pensa na construção civil, eu preciso dos meus colegas para fazerem novos estudos", afirma Zenis.

O material conseguido até o momento foi cedido por voluntários. Outra pequena parte foi coletada pelos próprios membros do grupo na Praia de Ondina, bairro onde está localizado o Instituto de Química. No entanto, de acordo com Zenis, ela não tem equipe suficiente para ir a praias mais distantes fazer a coleta.

Perguntada sobre a possibilidade de órgãos oficiais firmarem parceria com o Instituto de Química para desenvolver o projeto, Zenis diz que funcionários da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e da Limpurb mostraram interesse no projeto.

A ANP informou, em nota, que não está envolvida oficialmente no projeto. Ressaltou, no entanto, que "a agência está acompanhando a situação do óleo e faz parte do Grupo de Acompanhamento e Avaliação, junto com a Marinha (que o coordena) e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis)".

A Limpurb afirmou que todo óleo recolhido está em um depósito temporário na sede do órgão até que as autoridades competentes decidam pelo destino final do material. Questionados sobre uma possível parceria com o Instituto de Química, o órgão municipal informou que não pode falar sobre o assunto.

"Não somos responsáveis pelo destino final. O Ibama irá informar para onde vai e o que será feito com isso." Procurado pela reportagem, o Ibama não havia se posicionado até a publicação desta matéria.

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) determinou nesta semana novas medidas de redução de custo operacional, na tentativa de manter os câmpus em funcionamento. A situação está relacionada ao bloqueio de verbas feito pelo governo federal. Hoje, cerca de R$ 53 milhões estão retidos, valor equivalente a quatro meses de funcionamento da instituição. As medidas de ajuste para conter gastos têm sido frequente em várias universidades.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, o vice-reitor da UFBA, Paulo Miguez, vê prejuízos à comunidade acadêmica. "Medidas já vêm sendo tomadas há algum tempo, essa portaria não é a primeira. Estamos fazendo o que é possível, porque não sabemos se iremos receber ou quando iremos receber", pontua. "Tivemos de suspender, por exemplo, o apoio a viagens, fundamentais para a universidade. Nesse momento, o único recurso que temos é para viagens institucionais, porque é obrigatório, ou para professores que compõem bancas de concurso".

##RECOMENDA##

Publicada na última quarta-feira, 25, a portaria determina suspensão de concessões de passagens e diárias para participação em eventos, seminários e congressos; redução do uso de elevadores, a não ser para garantir mobilidade de pessoas com deficiências; desligamento de aparelhos de ar-condicionado, exceto em espaços sem ventilação natural e em laboratórios, museus e bibliotecas; suspensão de ligações de telefone fixo para móvel e restrição de ligações interurbanas e internacionais; entre outras medidas.

Uma das unidades em alerta é o Instituto de Biologia. Segundo a professora Moema Bellintani, há temor sobre as restrições de uso de energia elétrica. "Ainda dá para fazer essa adequação, mas nosso receio é que chegue um momento em que seja necessário desligar tudo. Temos experimentos de anos que vão se perder se ficarmos sem energia", diz. "Tivemos também cortes de verbas para aulas de campo, muito importantes no curso de Biologia. Temos de fazer levantamento de fauna e flora, ensinar os alunos a se comportarem no campo. Estamos procurando alternativas, em lugares próximos a Salvador, mas não é a mesma coisa de uma região com mata fechada".

Programa do governo federal mira verba privada

 

O governo federal tem justificado o bloqueio de verba com a crise financeira do País e a dificuldade de arrecadação. O Ministério da Educação tem afirmado que vai liberar recursos se houver folga orçamentária. Uma das principais apostas da pasta para as federais é o programa Future-se, que prevê alavancar a captação de verbas privadas para as instituições. O Estado mostrou esta semana, porém, que a maioria das universidades rejeita a ação.

Alunos da Universidade Federal da Bahia (UFBA) relataram, por meio das redes sociais, a presença de militares do Exército em um dos prédios da instituição de ensino, nesta quinta-feira (2), em Salvador. A repercussão das informações causou confusões nas redes sociais e na comunidade acadêmica.

[@#video#@]

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com os relatos de alunos pelas redes sociais, os militares estiveram no Pavilhão de Aulas da Federação 3 da capital baiana munidos de planilhas, fazendo anotações e gravações em vídeo das instalações do prédio da UFBA. “Tinha um professor que parecia confuso, meio que guiando eles. Medo.”, relatou outro aluno no Twitter.

Por meio de nota, a assessoria de imprensa da UFBA justificou que a presença dos militares foi motivada pela utilização dos espaços da IES para realização de concurso nacional de sargentos. Confira na íntegra:

“Um grupo de militares do Exército Brasileiro, realizou visita técnica à Universidade Federal da Bahia, nesta quinta-feira, dia 02 de maio, com vistas à utilização de espaços da UFBA em concurso nacional para sargentos. Este concurso, que acontece em Pavilhões de Aula da Federação (PAF) desde 2014, ocupará neste ano, no dia 04 de agosto, salas dos PAF 1, 3 e 4.”

O anúncio de cortes nas verbas para três universidades públicas que, segundo o ministro da Educação Abraham Weintraub, estão "fazendo balbúrdia" tem rendido críticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). O ex-candidato à Presidência, Guilherme Boulos (PSOL), disparou contra a medida e questionou se o próximo passo será invadir as universidades com o Exército.  

“Universidade que debate os desafios do país e forma jovens para a cidadania deveria ser premiada. Punir instituições com corte de verbas porque se discorda dos eventos promovidos é de um autoritarismo atroz. Qual o próximo passo? Invadir o campus com o Exército, como na ditadura?”, indagou o psolista.

##RECOMENDA##

As unidades de ensino superior que vão sofrer os cortes de 30% no orçamento, segundo o ministro, são as Universidades Federal Fluminense (UFF), Federal da Bahia (UFBA) e a de Brasília (UnB).

“A alegação do ministro-censor é de que há ‘balbúrdia’ nas universidades. Balbúrdia é corte no bandejão, nas bolsas de estudo. É perseguir professores. É, do alto da ignorância, atacar áreas do conhecimento como inúteis. Balbúrdia é o que esse governo promove na educação”, acrescentou Boulos.

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) não foi o único a criticar a atitude do MEC. O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) classificou a atitude como parte de um “projeto obscurantista”.

“Balbúrdia e arruaça é o que fazem o ministro da Educação e Bolsonaro com as universidades. Cortar verbas da UFF, UFBA e Unb é parte de um projeto autoritário e obscurantista de ataque à liberdade de pensamento e destruição da educação superior pública”, argumentou o parlamentar.

A postura foi endossada pela deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) que pontuou “perseguição ideológica e desmonte da educação” como a linha política do MEC. “Falta competência e conhecimento sobre gestão do ensino superior. Ministro assume postura autoritária e vergonhosa. Mais respeito à autonomia das instituições e das universidades”, pediu a petista.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que três universidades brasileiras terão verbas reduzidas porque estão "fazendo balbúrdia" em vez de "melhorar o desempenho acadêmico". A declaração foi dada em entrevista ao jornal Estado de São Paulo e, segundo o representante da pasta, a Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade de Brasília (UnB) serão as primeiras a sentir a mudança.

Segundo o jornal, as três instituições de ensino terão 30% das dotações orçamentárias anuais bloqueadas pelo Governo Federal por ter promovido “festas inadequadas ao ambiente universitário, manifestações partidárias e eventos políticos em suas instalações”. A UnB confirmou o bloqueio de 30%, mas a UFBA e a UFF não se pronunciaram.

##RECOMENDA##

Para o ministro, a presença de “sem-terra e gente pelada” dentro das instituições são consideradas como balbúrdia. A realização de festas nos campi também terá atenção redobrada e, se algum aluno se machucar, a verba também deverá ser cortada. Essa foi a forma encontrada pelo ministro para definir as instituições de ensino que sofreriam corte de verbas, já que quase 25% de todo o dinheiro para despesas relativas à educação deve ser cortado pela Lei Orçamentária.

A Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais, também está sob avaliação. Além da “balbúrdia”, o ministro disse que as instituições de ensino que não forem bem em rankings (não listados por ele) também sofrerão cortes. a UnB e a UFBA, porém, tiveram as suas melhores avaliações no ranking da Times Higher Education, conceituada lista que mede qualidade do ensino superior mundial.

 

Um novo estudo liderado por pesquisadores da Fiocruz Bahia, Fiocruz Pernambuco, Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Escola Pública de Yale demonstrou que pessoas que possuíam anticorpos contra a dengue tinham menor probabilidade de serem infectadas pelo zika durante o surto. Ocorrido entre 2015 e 2016, o surto da zika foi uma das maiores emergências de saúde pública do Brasil.

A revelação de que a imunidade decorrente da infecção gerada pelo vírus da dengue protegeu indivíduos da zika foi obtida a partir do acompanhamento de 1453 pessoas, moradores do bairro Pau da Lima, em Salvador, Bahia. Na área utilizada para o estudo, 73% dos indivíduos tiveram contato com o vírus zika.

##RECOMENDA##

Os vírus da zika e da dengue compartilham várias semelhanças genéticas e circulam nas mesmas regiões. Segundo a Fiocruz, ainda estava em aberto uma questão-chave: se os anticorpos que são gerados a partir de uma infecção por dengue poderiam proteger as pessoas ou as tornam mais suscetíveis a uma infecção por zika. "Este estudo é o primeiro a avaliar esta questão e demonstrar que a imunidade à dengue pode proteger contra uma infecção por zika em populações humanas", disse Federico Costa, pesquisador visitante da Fiocruz Bahia e professor do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA. A pesquisa constatou que quando o nível de anticorpos duplicava de uma pessoa para outra, havia redução no risco de infecção por zika em 9%.

O estudo indicou que, embora a taxa geral de infecção tenha sido alta em Pau da Lima, os pesquisadores descobriram grandes diferenças no risco de infecção pelo zika, em curtas distâncias. Dependendo de onde as pessoas viviam, as taxas de infecção variavam de um mínimo de 29% a um máximo de 83%. Os autores defenderam que, embora houvesse áreas da comunidade que não foram atingidas pelo zika durante o surto, a grande maioria da população estava infectada com o vírus altamente transmissível e por isso desenvolveu imunidade a esse vírus, o que, por sua vez, levou à extinção da transmissão e causou o declínio do surto. “A pandemia de zika criou altos índices gerais de imunidade a esse vírus nas Américas, o que será uma barreira para os surtos nos próximos anos”, disse Isabel Rodriguez-Barraquer, professora assistente da Universidade da Califórnia, em San Francisco.

O estudo foi apoiado pela Escola de Saúde Pública de Yale, Ministérios da Saúde, Educação e Ciência e Tecnologia do Brasil e os Institutos Nacionais de Saúde.

Com informações da assessoria

 

A Universidade Federal da Bahia vai oferecer a partir do vestibular 2019, vagas destinadas a pessoas transexuais, transgêneros e travestis e refugiados ou imigrantes em situação de vulnerabilidade social. A decisão da UFBA, que já reserva vagas para os quilombolas e indígenas como forma de inclusão, é pioneira no País. 

A novidade foi aprovada por meio da Resolução 07/2018, na reunião do Conselho Acadêmico de Ensino. Para cumprimento dessas cotas, cada um dos 88 cursos da Universidade terão uma vaga a mais nas seleções, gerando cerca de 350 vagas novas anualmente.

##RECOMENDA##

Hoje, a UFBA oferta por ano 5.974 vagas, metade reservada para alunos de escola pública, que tenham renda abaixo de um salário mínimo e meio, deficientes e aqueles que se declararem indígenas, pretos ou pardos. Os interessados nas vagas destinadas nas cotas aprovadas na semana passada precisam ficar atentos ao site de ingresso da UFBA.

O edital com abertura para inscrições deve ser divulgado no dia 02 de janeiro. Para concorrer, é preciso ter feito a edição 2018 do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e ter preenchido os dados de autodeclaração para as categorias participantes. É preciso também ter cursado o ensino médio em escolas públicas.

Já para os imigrantes ou refugiados em situação de vulnerabilidade, devem ter cursado o ensino médio ou equivalente. A resolução reconhece nesta situação pessoas que possuem visto temporário ou permanente por razões humanitárias, emitido pelo Conselho Nacional de Imigração.

A seleção regular para novos alunos é feita por meio do Sistema de Seleção Unificada (SISU). Para isto é necessário que o candidato tenha participado do ENEM deste ano e tenha ficado acima da nota de corte dos cursos de graduação da Federal.

A Operação Lei Seca foi reforçada em Salvador, na Bahia, neste período de Carnaval. Na madrugada deste domingo (11), um caso teve maior destaque: um professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) foi preso por agredir um agente de trânsito.

De acordo com a Transalvador, Marcelo Embiruçu de Souza é professor adjunto da UFBA. Ele foi preso em flagrante após a agressão ao agente ocorrida no bairro de Pituba. Ele ainda se recusou a apresentar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e realizar o teste do bafômetro.

##RECOMENDA##

“Este tipo de agressão a um funcionário público no exercício de suas funções é inaceitável. Nossa equipe jurídica tomou as providências cabíveis no momento, e agora o agressor deverá responder na justiça pelos seus atos”, disse o superintendente da Transalvador Fabrizzio Muller.

Marcelo Embiruçu possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal da Bahia (1990), mestrado em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1993) e doutorado em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1998). Ele tem experiência nas áreas de Engenharia Industrial e de Engenharia Química, com ênfase em Desenvolvimento Sustentável de Processos e Produtos, atuando principalmente nos seguintes temas: modelagem e identificação, controle de processos e sistemas, otimização e polimerização.

No sábado (10), 328 condutores foram abordados pelas blitze da Lei Seca. Destes, 58 foram autuados por ingestão de bebida alcoólica e 33 por infrações diversas. Houve recolhimento de 51 CNHs e 11 veículos foram removidos. Em todo o Carnaval, 1470 abordagens já ocorreram na capital baiana, com 350 autuações e 197 CNHs. 

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) repudiou ameaças contra três professores que desenvolvem, na própria instituição de ensino, pesquisas acadêmicas. De acordo com a UFBA, há até ameaça de morte, oriunda de pessoas que não respeitam o mote do estudo: divisão sexual no trabalho.

De acordo com a Universidade, a maioria das ameaças ocorre pelas redes sociais há cerca de um mês, no entanto, ainda não foi possível identificar quem são as pessoas responsáveis pela violência. A professora ameaçada de morte teve a identidade preservada pela instituição de ensino, porém, a UFBA revelou que ela integra o Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (NEIM). Além da violência contra os três professores, uma estudante de mestrado foi ameaçada antes de apresentar sua dissertação. 

##RECOMENDA##

Em nota publicada na última segunda-feira (20), a UFBA, por meio do reitor João Carlos Salles Pires da Silva, condenou a atitude dos ameaçadores e valorizou as temáticas abordadas pelos professores e estudantes, tais como gênero, diversidade, mulheres e feminismo. A instituição de ensino também revelou que as próprias vítimas solicitaram medidas de segurança; o conteúdo completo das ameaças, porém, não foi divulgado. 

“Em episódios recentes, verificamos ameaças de morte e outros tipos de violência contra uma de nossas docentes, pesquisadora do NEIM (Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher); a tentativa de impedimento de defesa de uma dissertação de Mestrado de aluno do IHAC (Instituto de Humanidades, Artes e Ciências), tendo que solicitar a segurança da própria Universidade; e a perseguição e ridicularização nas redes sociais de projetos de pesquisa e extensão que versam sobre essas temáticas”, informou a Universidade.

Ainda em seu posicionamento, a UFBA informou que essas ameaças e demais intolerâncias acontecem além dos muros das universidades. “Tais iniciativas obscurantistas não têm se restringido à nossa Universidade. Vimos também elas se estendendo contra eventos científicos, práticas culturais, artísticas e intelectuais, por meio não apenas de ataques virtuais, mas também de cancelamento de exposições e censura à peça de teatro. Assistimos perplexos à tentativa de cerceamento e agressão à filósofa Judith Butler, que em 2015 acolhemos com tanta satisfação na UFBA. Também nos deixa estupefatos o inquérito policial instaurado contra um projeto de pesquisa de um professor da Universidade Federal de Ouro Preto, assim como a tentativa de aprovação de diversos projetos de lei que violam frontalmente a Constituição Federal e Tratados e Convenções em Direitos Humanos vigentes”, diz a nota da instituição de ensino.

De acordo com a Universidade, “o clima de intolerância” está estabelecido no Brasil e repercute “de forma drástica na liberdade de expressão, no livre exercício profissional e na autonomia universitária para tratar de temas relevantes concernentes a determinados segmentos sociais”.  A nota ainda crava claramente a posição contrária às ações dos ameaçadores. 

À imprensa, a assessoria da UFBA garantiu que foram tomadas as providências necessárias para garantir a segurança das vítimas, bem como para manter a ordem durante os eventos científicos e acadêmicos realizados nas dependências da Universidade. Em entrevista ao Correio Brasiliense, uma pesquisadora que terá a identidade preservada contou que as ameaças são oriundas de inúmeras redes sociais e, diante da violência, o NEIM entrará na Justiça para punir os agressores.

A Procuradoria Federal está acompanhando o caso; as vítimas devem prestar queixa na Polícia Federal e, para a efetivação do procedimento, os envolvidos estão reunindo provas contra os agressores.   

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando