Tópicos | universidades

O intercâmbio é uma meta de muitos jovens que desejam se graduar no exterior. Fazer faculdade em outro país oferece, além de um ensino diferenciado com padrões internacionais, também enriquece a imersão em uma nova língua e uma nova cultura durante sua formação.

Mas pra onde quem deseja ser intercambista deve ir? Quem é do ramo de intercâmbio concorda que o Canadá oferece muitas opções viáveis, mas que os Estados Unidos também é muito procurado. Segundo dados da Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (BELTA), os Estados Unidos é o segundo destino mais desejado pelos intercambistas em relação ao mercado brasileiro de educação internacional em 2020.

##RECOMENDA##

São muitas pessoas que procuram estudar nos EUA. Os dados da Universidade do Intercâmbio dividem que o número de intercambistas no país em 2020 se aproximava de 1 milhão. Porém, além de saber o destino, é essencial conhecer as universidades que estão de portas abertas para alunos de outros lugares do mundo. Pensando nisso, a Universidade do Intercâmbio desenvolveu uma lista das cinco universidades que mais recebem intercambistas nos EUA.

1. Instituto de Tecnologia Illinois 

No primeiro lugar da lista está o Illinois Institute of Technology, também conhecido como Illinois Tech ou apenas IIT, uma instituição de Chicago, Estados Unidos. Segundo a Universidade do Intercâmbio, as escolas de pós-graduação da IIT contam com 65% do corpo estudantil de mestrado e doutorado vindos do exterior e cerca de 100 nacionalidades representadas no geral. Além disso, a universidade também recebeu uma alta nota no indicador de estudantes internacionais do , com 100 pontos finais.

2. Universidade Carnegie Mellon

Em segundo lugar está a universidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, a Universidade Carnegie Mellon. A instituição conta com mais de 13,6 mil estudantes, em que 58% do total vem do exterior e conta com 114 nacionalidades distintas. Já na avaliação de proporção de estudantes internacionais do QS World University Rankings, a Carnegie Mellon University alcançou uma nota de 99,8 no total.

3. Instituto de Tecnologia Stevens

Outra universidade com grande proporção de intercambistas é o Stevens Institute of Technology, em terceiro lugar do ranking. A Stevens Institute of Technology se localiza no Hoken, Nova Jersey e é conhecida como “a universidade da inovação”. São diversos alunos estrangeiros matriculados e que representam mais de 50 países. Por isso, a universidade oferece serviços internacionais para estudantes e acadêmicos, que vão desde facilitar a transição dos alunos estrangeiros ao novo sistema de ensino, como oferecer programas de intercâmbio intercultural e ajuda nos formulários oficiais de visto, o que é de grande ajuda aos jovens de outras nacionalidades.

4. Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT)

No quarto lugar se encontra uma universidade já reconhecida internacionalmente, a Massachusetts Institute of Technology, ou só MIT. Não só no corpo estudantil, mas também nos docentes que atuam na instituição, há muita diversidade de nacionalidades. Segundo a empresa Universidade do Intercâmbio, 30% dos alunos são de outros países, e o número sobe para 42% se contarmos a pós graduação também. O MIT é a melhor universidade do mundo, segundo pesquisa da QS Ranking, posição mantida desde 2019.

5. The New School

Ainda em ótima posição, a universidade The New School se classifica entre as cinco melhores universidades do Estados Unidos para intercambistas. Localizada em Nova York, na área de Greenwich Village, recebeu o título de universidade mais internacional dos EUA pela US News & World Report em 2014. Seus alunos de outras nacionalidades somam cerca de 32% dos matriculados, são mais de 115 países representados.

O Sisu (Sistema de Seleção Unificada) é parte dos três principais programas de Acesso Único ao ensino superior mais esperados pelos estudantes que fizeram o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Contudo, não são todas as universidades que irão aderir ao programa neste ano. Por isso, é importante estar atento para planejar o melhor uso da sua nota do Enem no futuro.

O Sisu, programa do governo federal, facilita a ingressão do estudante nas instituições de ensino superior do Brasil disponibilizando vagas para a classificação única pela pontuação dos alunos no Enem. Apesar desta proposta, muitas universidades consideram complicado conectar o início do semestre letivo com o resultado do Sisu pelo governo, o que resultou na saída de algumas instituições deste programa. Confira quais são elas:

##RECOMENDA##

USP 

A Universidade de São Paulo lançou uma nota no dia 22 de novembro reiterando a mudança da entrada do aluno na instituição. Sem utilizar a nota do Enem, a USP pretende receber os novos alunos através do ‘Enem USP’.

O Enem USP usará a nota do Enem através do site da Fuvest, sem necessidade de fazer inscrição pelo Sisu. A seleção e gerenciamento das chamadas dos aprovados ficará na responsabilidade da própria USP que deseja que a matrícula dos ingressantes pelo vestibular e pelo Enem seja no mesmo dia, coisa que não acontecia pelo atraso do Sisu.

Haverá uma taxa de R$ 10,00 para inscrição na Fuvest, porém os participantes autodeclarados pretos, pardos e indígenas, os que cursaram integralmente o ensino médio em escolas públicas, vulneráveis socioeconômicos ou cadastrados no Cadúnico, serão isentos dessa taxa. 

UnB

Para os interessados em se juntar a Universidade de Brasília (UnB) o Sisu já não é mais opção há um tempo. Isso porque a instituição anunciou que deixou de utilizar o programa em julho de 2019, também alegando problema de calendário, e adotará uma Via Enem com Edital único da UnB.

A Via Enem é uma opção para os alunos utilizarem suas notas do Enem como forma de classificação, concorrendo pelo mesmo número de vagas que a UnB ofertava para o Sisu, 25%. Após abrir o Edital único, a instituição também defende uma inscrição gratuita pelos alunos, pois estes já pagaram para realizar o Enem.

UEPA

A Universidade do Estado do Pará (UEPA) também decidiu não adotar mais o Sisu desde 2020. Para ingressar na UEPA, o aluno pode contar com o Processo Seletivo (Prosel) que utiliza a classificação exclusivamente por meio da nota do Enem.

Os estudantes concorrendo nos cursos de música e letras-libras terão que realizar os testes de habilidades específicas obrigatoriamente.

Universidades de Rondônia

No final do ano de 2021, a Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) informaram a não adesão do Sisu para 2022.1, decisão mantida para 2023.

A Unir aplicará um sistema próprio de seleção através da nota do Enem para preencher as vagas ofertadas. Já a IFRO utilizará seu processo seletivo único com as informações constantes no histórico escolar do ensino médio, boletim escolar oficial (ou documento oficial equivalente) que irá gerar uma média final para o aluno.

Universidades do Tocantins

As três universidades federais e uma estadual do Tocantins também anunciaram que não irão aderir ao Sisu para a entrada de alunos em suas instituições. As faculdades são a Universidade Federal do Tocantins (UFT), Instituto Federal do Tocantins (IFTO), Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) e UFNT (Universidade Estadual do Tocantins).

A maioria das universidades possuem um sistema de calendário letivo próprio e adotou por um novo sistema de ingressão que seguisse esse calendário. É o caso do IFTO, que optou por manter todas as vagas para a classificação através do seu próprio vestibular, que também conta com vagas asseguradas para cotistas.

A Unitins também deve seguir com o caminho do uso de seu próprio vestibular já que deixou de utilizar o programa do Sisu desde o segundo semestre de 2022.

Já a UFT e UFNT decidiram por suspender o uso do Sisu por tempo determinado de três semestres a partir de 2022.2. Para concorrer a vaga nas universidades os estudantes poderão utilizar o Processo Seletivo Complementar (PSC) com a nota do Enem, ou o vestibular próprio das instituições. 

Sisu em 2023

O Sisu 2023.1 dará início ao seu período de inscrições no dia 28 de fevereiro de 2023 e vai até o dia 03 de março. O resultado está previsto para o dia 07 de março.

 

O Ministério da Educação (MEC) liberou R$ 50 milhões para o pagamento de todas as bolsas dos programas destinados à formação de professores para a educação básica, informou, em nota, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A fundação, no entanto, ainda precisa de R$ 150 milhões para o pagamento das bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado no país.

Vinculada ao MEC, a Capes é uma das instituições mais afetadas pelos bloqueios orçamentários federais. “Essa liberação, embora resulte na quitação integral dos compromissos assumidos pelos referidos programas, ainda é insuficiente para permitir à Capes honrar todos os seus compromissos legitimamente assumidos”, diz a nota.

##RECOMENDA##

Segundo a Capes, o valor liberado cobrirá as quase 100 mil bolsas vinculadas a programas como Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), Residência Pedagógica e Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor).

O contingenciamento orçamentário, de acordo com a Capes, afetou mais de 200 mil bolsistas da fundação, que deveriam ter recebido o pagamento deste mês até ontem (7). São estudantes de mestrado, doutorado, pós-doutorado e de integrantes de programas voltados à formação de professores da educação básica.

Segundo a Capes, os R$ 50 milhões, de um total de R$ 200 milhões solicitados, serão utilizados para o pagamento das bolsas de menor valor. As bolsas oferecidas por programas como Pibid e Residência Pedagógica, por exemplo, variam entre R$ 400 e R$ 1,5 mil, conforme a modalidade. Entre as demais bolsas de responsabilidade da Capes estão as de R$ 1,5 mil para mestrado e R$ 2,2 mil para doutorado e R$ 4,1 mil para pós-doutorado.

Bloqueios orçamentários

Os bloqueios orçamentários foram anunciados em novembro pelo governo federal. Segundo o Ministério da Economia, o contingenciamento de R$ 5,7 bilhões em gastos não obrigatórios é necessário para que seja cumprido o teto federal de gastos.

As pastas mais atingidas foram Saúde, com R$ 1,435 bilhão bloqueados, e Educação, com R$ 1,396 bilhão. Somente os ministérios da Economia e da Justiça e Segurança Pública foram poupados dos novos cortes.  O teto de gastos foi criado por emenda constitucional no fim de 2016 e é uma das três regras fiscais a que o governo tem de obedecer. O teto estabelece que o aumento dos gastos do governo federal de um ano para o outro não deve ultrapassar a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), até 2026.

As outras regras fiscais são a meta de resultado primário (déficit ou superávit), fixada na Lei de Diretrizes Orçamentárias de cada ano, e a regra de ouro, instituída pelo Artigo 167 da Constituição e que obriga o governo a pedir, em alguns casos, autorização ao Congresso para emitir títulos da dívida pública. 

Cortes no ensino superior No final do mês, a edição do Decreto n° 11.269, de 30 de novembro de 2022, de acordo com a Capes, zerou por completo a autorização para desembolsos financeiros durante o mês de dezembro, impondo idêntica restrição a praticamente todos os ministérios e entidades federais. Os bloqueios afetaram o ensino superior como um todo.

Na segunda-feira (5), a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) publicou nota na qual ressalta que os cortes deixam as universidades federais sem recursos e sem possibilidade de honrar os gastos, inclusive, bolsas, conta de luz e água, coleta de lixo e pagamentos dos funcionários terceirizados.

De acordo com os reitores, o governo federal voltou a bloquear R$ 344 milhões em recursos das universidades federais, seis horas após o MEC ter liberado o uso da verba. Sem recursos, as universidades realizaram uma série de manifestações. O presidente da Andifes, Ricardo Marcelo Fonseca (reitor da UFPR), e o vice-presidente, Evandro Soares (UFMT), reuniram-se na quarta (7) com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, para buscar alternativas para a grave situação orçamentária das universidades federais.

Em edição extra do Diário Oficial, no último dia 6, o Ministério da Economia publicou a portaria SETO/ME nº 10.395 que remanejou, dentro dos próprios ministérios, um pouco mais de R$ 3,3 bilhões.

A portaria, segundo nota do Ministério da Economia, remaneja limites financeiros de despesas obrigatórias para as não obrigatórias, que foram as que sofreram o contingenciamento.

Na nota, a pasta explica:  “As realocações ocorrem após a reavaliação, por essas pastas, da previsão de pagamentos a serem realizados dentro do exercício e mediante justificativa técnica de que tais despesas obrigatórias não serão executadas financeiramente no exercício”.  O valor realocado dentro de cada ministério ou órgão está discriminado no Anexo II da portaria e, segundo a pasta, cabe aos ministérios alocar os recursos. “Cabe a cada um deles alocar internamente esses recursos, conforme suas prioridades.

O montante global de cada ministério foi preservado”, diz o Ministério da Economia. No caso da Educação, foram realocados R$ 300 milhões.  Ainda não está claro se os R$ 300 milhões remanejados serão gastos no ensino superior ou se serão realocados em outras áreas do MEC. A Agência Brasil procurou a pasta e aguarda o posicionamento.

Três dias após o anúncio do novo bloqueio orçamentário das universidades e institutos federais, ocorrido na última segunda-feira (28), a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), por meio de nota, afirmam que houve devolução do limite de empenho. 

De acordo com as entidades, o restabelecimento das verbas foi realizado às 12h desta quinta-feira (1º). "Em contato com a Subsecretaria de Planejamento Orçamentário do MEC (SPO), o presidente da Andifes, reitor Ricardo Marcelo Fonseca, foi informado sobre a devolução dos limites de empenho que haviam sido retirados na segunda-feira (28), até às 12h dessa quinta-feira (1º)", afirmou a Andifes através do comunicado.

##RECOMENDA##

Com receio de uma nova tentativa de contingenciamento orçamentário até o final do governo Bolsonaro, a associação reforça que contuará "atenta aos riscos de novos cortes e bloqueios e manterá o diálogo com todos os atores necessários, no Congresso Nacional, governo, sociedade civil e com a equipe de transição do governo eleito para a construção de orçamento e políticas necessárias para a manutenção e o justo financiamento do ensino superior público".

Também através de nota, o Conif aponta que as instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica tiveram o valor de R$ 122 milhões devolvidos. No entanto, a entidade salienta que o corte realizado em junho de 2022, no total de R$ 184 milhões, não foi revogado. Sobre isso, o Conif ressalta que "cabe ao Governo Federal a reversão dessa medida, com o envio de um Projeto de Lei Complementar no congresso". 

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) emitiu uma nota afirmando que o governo 'parece puxar o tapete' da universidades e institutos. A crítica vem após o Ministério da Educação (MEC) bloquear de R$ 244 milhões, o que, segundo a Andifes, tem como consequência a inviabilidade do pagamento de contas básicas como luz, pagamentos dos funcionários terceirizados, bolsas de estudo, entre outras.

“O governo parece 'puxar o tapete' das suas próprias unidades com essa retirada de recursos, ofendendo suas próprias normas e inviabilizando planejamentos de despesas em andamento, seja com os integrantes de sua comunidade interna, seus terceirizados, fornecedores ou contratantes”, diz a nota.

##RECOMENDA##

 A entidade também critica o fato de que a medida foi feita durante o jogo da seleção brasileira. Entendimento da Andifes, o MEC usou o momento do jogo para que a retenção não fosse percebida pelas universidades. Confira a nota na íntegra:

"Com surpresa e consternação, e praticamente no apagar das luzes do exercício orçamentário de 2022, as Universidades Federais brasileiras foram, mais uma vez, vitimadas com uma retirada de seus recursos, na tarde dessa segunda-feira (28). Enquanto o país inteiro assistia ao jogo da seleção brasileira, o orçamento para as nossas mais diversas despesas (luz, pagamentos de empregados terceirizados, contratos e serviços, bolsas, entre outros) era raspado das contas das universidades federais, com todos os compromissos em pleno andamento. Após o bloqueio orçamentário de R$ 438 milhões ocorrido na metade do ano, essa nova retirada de recursos, estimada em R$ 244 milhões, praticamente inviabiliza as finanças de todas as instituições. Isso tudo se torna ainda mais grave em vista do fato de que um Decreto do próprio governo federal (Dec. 10.961, de 11/02/2022, art. 14) prevê que o último dia para empenhar as despesas seja 9 de dezembro. O governo parece “puxar o tapete” das suas próprias unidades com essa retirada de recursos, ofendendo suas próprias normas e inviabilizando planejamentos de despesas em andamento, seja com os integrantes de sua comunidade interna, seus terceirizados, fornecedores ou contratantes. Como é de conhecimento público, em vista dos sucessivos cortes ocorridos nos últimos tempos, todo o sistema de universidades federais já vinha passando por imensas dificuldades para honrar os compromissos com as suas despesas mais básicas. Esperamos que essa inusitada medida de retirada de recursos, neste momento do ano, seja o mais brevemente revista, sob pena de se instalar o caos nas contas das universidades. É um enorme prejuízo à nação que as Universidades, Institutos Federais e a Educação, essenciais para o futuro do nosso país, mais uma vez, sejam tratados como a última prioridade. A Andifes continuará sua incansável luta pela recomposição do orçamento das Universidades Federais, articulando com todos os atores necessários, Congresso Nacional, governo, sociedade civil e com a equipe de transição do governo eleito para a construção de orçamento e políticas necessárias para a manutenção e o justo financiamento do ensino superior público."

O Ministério da Educação (MEC) afirmou, por meio de nota breve nesta terça-feira (29), que os cortes orçamentários das universidades e institutos federais foram notificados pelo Ministério da Economia. No entanto, a pasta não explicou os novos bloqueios.

"O Ministério da Educação (MEC) informa que recebeu a notificação do Ministério da Economia a respeito dos bloqueios orçamentários realizados. É importante destacar que o MEC mantém a comunicação aberta com todos e mantém as tratativas junto ao Ministério da Economia e à Casa Civil para avaliar alternativas e buscar soluções para enfrentar a situação", diz o comunicado.

##RECOMENDA##

De acordo com informações preliminares, o total contingenciado do MEC chega a R$ 1,68 bilhão, sendo R$ 344 milhões referentes às contas das universidades. O anúncio dos cortes ocorreu na última segunda-feira (28) através de um texto publicado no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). 

No comunicado, expedido pela Subsecretaria de Planejamento e Orçamento (SPO), salienta-se que o contingenciamento tem “o objetivo de cumprir a regra do teto dos gastos”. Em Pernambuco, o bloqueio atinge a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), IF Sertão, Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE).

Enquanto os brasileiros acompanhavam mais uma partida do Brasil na Copa do Mundo, desta vez contra a Suíça, o Governo Federal anunciou, nesta segunda-feira (28), um novo bloqueio no orçamento das universidades públicas e institutos federais. O documento, expedido pela Subsecretaria de Planejamento e Orçamento (SPO), salienta que o contingenciamento tem “o objetivo de cumprir a regra do teto dos gastos”.

Informações preliminares apontam que a medida bloqueia cerca de R$ 1,68 bilhões, destinados ao Ministério da Educação, e R$ 224 milhões das instituições federais. Em Pernambuco, o contingenciamento atinge a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que iniciou o semestre letivo 2022.2 nesta segunda, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), IF Sertão, Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE).

##RECOMENDA##

Ao LeiaJá, o reitor da UFRPE, Marcelo Carneiro Leão, classificou o novo corte como “um absurdo” e afirmou que o valor bloqueado é “todo o restante do orçamento das universidades federais, inclusive o das emendas parlamentares”. “No caso da UFRPE são cerca de 4 milhões, o que faz com que não possamos emitir nenhum novo empenho. Absurdo!”, disse.

A reportagem também procurou a UFPE através da assessoria, que ainda não se consegue mensurar o impacto desse contingenciamento na instituição. No entanto, a comunicação ressalta que administração central da universidade “está em reunião junto com os setores de gestão e planejando analisando o impacto do corte na instituição, para um pronunciamento mais detalhado”.

Cortes e reajustes

Em 2022, universidades públicas e institutos federais foram impactados pelos cortes nos recursos destinados à Educação de 7,2%. No Estado, a UFPE foi a mais afetada pelo bloqueio de recursos, cerca de R$ 12 milhões.

Ao todo, as perdas financeiras das universidades e If’s em Pernambuco chegou a R$ 28 milhões, sendo R$12,2 milhões da UFPE, R$ 4 milhões na UFRPE, cujo reitor, apontou sobre os riscos de paralisação em novembro, R$ 5 milhões retirados do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) e cerca de R$ 2 milhões no IFSertão.

Na tentativa de fechar as contas e manter as atividades presenciais, as instituições públicas realizam reajustes que vão desde a diminuição da oferta de bolsas de pesquisa e extensão até revisão de contratos com empresas prestadoras de serviço terceirizado. No início de outubro, foi anunciado um bloqueio de R$ 2,4 bilhões. No entanto, diante da pressão das instituições e estudantes, o valor foi liberado.

 Para comemorar o mês dedicado a Consciência Negra, a Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco irá realizar, na próxima quarta-feira (30), às 14h, um evento para debater sobre Cotas Raciais no Ensino Universitário como Meio Regulatório de Inclusão Social.

O evento, que será realizado na Plenária da OAB-PE, contará com palestras ministradas pela presidente da Comissão de Educação Jurícia, Emília Queiroz, pela presidente da Comissão de Igualdade Racial, Débora Gonçalves, e pela presidente da Comissão de Relações Estudantis, Ste Vilela.

##RECOMENDA##

No próximo domingo (13), os incritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022 realizarão as primeiras provas. Nas últimas semanas, o Brasil registrou o aumento de casos da Covid-19, devido à chegada de novas subvariantes da Ômicron. Em Pernambuco, o item deixou de ser obrigatório em espaços abertos e fechados, exceto unidades de saúde. 

Ao LeiaJá, as assessorias da Secretaria Estadual de Saúde (SES) e Secretaria de Educação e Esportes (SEE) salientam que as orientações permanecem as mesmas do decreto, de 19 de abril, que revogou o uso da máscara, e, por ora, a obrigatoriedade é destinada apenas para unidades de saúde. 

##RECOMENDA##

Na última segunda-feira (7), o Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) divulgou um comunicado, através dos canais oficiais da instituição de ensino, recomendando o uso do equipamento de proteção individual nos ambientes internos. "A Direção-Geral do IFPE Campus Recife recomenda, a partir desta segunda-feira (7), a volta do uso de máscaras de proteção em ambientes internos, como salas de aula, laboratórios, biblioteca, auditório e outros espaços que possam aglomerar pessoas e ocasionar risco de contaminação", recomenda.

Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

Por meio de nota, a UFRPE, assim como o IFPE, voltou a recomendar a utilização da máscara para prevenção contra a Covid-19 nos ambientes interno e externos. "De caráter facultativo, a recomendação tem o intuito de proteger a comunidade universitária de possíveis trasmissões do Coronavírus", salienta a universidade no comunicado divulgado nesta terça-feira (8). 

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Através da assessoria, a UFPE reforça que a recomendação do uso do equipamento não deixou de existir, mesmo com a flexibilização, logo, não há alteração no posicionamento da universidade, que se encontra em período de férias. 

Universidade de Pernambuco (UPE) 

Ao LeiaJá, a comunicação da UPE ressalta que segue os protocolos vigentes do estado de Pernambuco. 

Universidade Católica de Pernambuco (Unicap)

A Unicap, durante os dois dia de aplicação do Enem, recebe um quantitativo expressivo de candidatos. Por meio de nota, lançada nas redes sociais e enviada à reportagem, a universidade reforça a "importância de se manter os cuidados, além de estar com a vacinação em dia". No comunicado, a instituição fala sobre realizar testes em caso de sintomas da doença e o não compartilhamento de objetos. No entanto, não menciona qualquer recomendação de utilização da máscara no ambiente acadêmico. 

Centro Universitário Brasileiro (Unibra)

No Recife, a Unibra é o maior local de aplicação do exame. O LeiaJá entrou em contato com a instituição, mas a resposta sobre o uso de máscara no local só será enviada em um prazo, segundo o protocolo institucional, de dois a três dias.

O que diz o Inep

A assessoria do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) salienta que os participantes devem seguir as orientações do edital do Enem 2022. No documento, aponta-se que o o uso da máscara é obrigatório em "Estados ou municípios onde o uso do item em local fechado esteja liberado por decreto ou ato administrativo de igual poder regulamentar".

As forças de segurança do Irã lançaram uma série de ataques contra estudantes universitários, prendendo dezenas de jovens. Segundo a União dos Estudantes e grupos de direitos humanos, os ataques às universidades se intensificaram nos últimos dias, após o fim do luto de 40 dias da morte de Mahsa Amini, assassinada sob custódia da polícia moral do Irã, em setembro. O caso desencadeou oito semanas de protestos contra o regime.

Repressão

##RECOMENDA##

A União dos Estudantes do Irã documentou mais de 40 prisões de estudantes universitários e está coletando relatórios de detenções e invasões de universidades por forças de segurança em todo o país em seu canal Telegram.

A ONG Hengaw para os Direitos Humanos, com sede na Noruega, que monitora a situação em áreas curdas no Irã, disse que o destino de dezenas de jovens presos na semana passada e dezenas de outros detidos pelas forças de segurança por participar de protestos anteriores permanece desconhecido.

Em 30 de outubro, a ONG Human Rights Watch estimou que pelo menos 308 estudantes haviam sido detidos desde o início dos protestos.

A Universidade de São Paulo (USP) se classificou em primeiro lugar entre as universidades da América Latina segundo o ranking do THE World University Rankings 2023 (O Ranking de Universidades do Mundo), divulgado pela consultoria britânica Times Higher Education (THE) na terça-feira (11).

O THE World University Rankings avalia as universidades de todo o mundo em 13 fatores que são agrupados em 5 grandes categorias, sendo elas a qualidade de ensino, a inovação, internacionalização, pesquisa (em questão de volume, investimento e reputação) e citações (influência da pesquisa). Destas categorias, a USP ficou entre as 100 melhores instituições do mundo em duas delas, pesquisa e ensino, ficando em 74º e 88º lugar respectivamente.

##RECOMENDA##

A faculdade paulista obteve a melhor posição do ranking entre as indicações latinas, no 201-250 lugar. É o terceiro ano consecutivo que a instituição mantém sua pontuação no ranking. Ela se iguala a faculdades como a Universidade da Coreia (Coreia), Universidade de Waterloo (Canadá), Universidade de Surrey (Reino Unido) e Universidade de Tel Aviv (Israel). 

Além dela, outras 61 universidades brasileiras entraram no ranking de 2023. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) ficou em segundo lugar entre as melhores do Brasil, atrás da USP, com o grupo entre 401-500. Foram cerca de 1800 instituições de ensino superior em 104 países analisados nesta edição.

O pódio se fez com a Universidade Oxford (Reino Unido) em primeiro lugar, Universidade Harvard (Estados Unidos) em segundo e a Universidade Cambridge e Universidade Stanford ambas do Estados Unidos e empatadas em terceiro lugar. O top 10 conta com 7 faculdades norte-americanas.

A THE divulgou outros rankings este ano onde a USP também teve boa classificação. São eles a THE Latin America University, um ranking só para instituições da América Latina, e o THE University Impact, que analisa a contribuição, pesquisa, divulgação e governança das universidades com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). A instituição de São Paulo ficou em 2ª e 62ª posição, respectivamente, a última com empate junto à University College Cork na Irlanda.

Na tarde desta sexta-feira (7), o ministro da Educação, Victor Godoy, durante participação no '+1Podcast', da Jovem Pan, garantiu que o Ministério da Educação, em conjunto com o Ministério da Economia, vai flexibilizar o limite de empenho para as universidades, institutos federais e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). De acordo com Godoy, a norma será publicada em edição extra do Diário Oficial da União de hoje ou da próxima segunda-feira (10).

O ministro, minutos depois de anunciar a liberação, compartilhou um vídeo reafirmando a informação nas redes sociais.

##RECOMENDA##

"O limite de empenho será liberado para as universidades federais, para os institutos federais e para a Capes. Nós temos uma gama muito grande de instituições. Então, eu conversei com o ministro Guedes. Ele foi sensível e nós vamos facilitar a vida de todo mundo", alegou.

Em outro trecho, Victor Godoy reafirma a narrativa de que o novo bloqueio não traria impacto para as universidades e Ifs.

"Nós trataríamos caso a caso. E, agora, nós estamos fazendo uma liberação para todo mundo". Além disso, ele salienta que a decisão, junto ao Ministério da Economia, mantém a "responsabilidade fiscal, que é um pilar do governo".

Novo contingenciamento

Na última sexta-feira (30), o Governo Federal publicou norma de contingenciamento do orçamento destinado ao Ministério da Educação (MEC) e formalizou a retirada de R$ 2,399 bilhões, sendo R$ 1,340 bilhão entre julho e agosto de 2022 e R$ 1,059 bilhão no final de setembro. O novo corte orçamentário inviabilizaria o funcionamento das universidades e institutos federais.

O ministro da Educação, Victor Godoy, publicou um vídeo em suas redes sociais, nesta quinta-feira (6), sobre a polêmica envolvendo o bloqueio de recursos para as universidades e institutos federais. De acordo com o comandante da pasta, não há possibilidade de paralisação das atividades das instituições antes do ano letivo encerrar.

"Não há risco de descontinuidade das atividades educacionais nas universidades e nos institutos. Além disso, a execução dessas universidades e institutos, hoje, é próxima de 85%. Ou seja, ainda há um espaço de empenho na aplicação dos recursos", ressaltou Godoy.

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com o ministro, as instituições que precisarem de apoio antes de dezembro poderão entrar em contato com o Ministério da Educação para que haja o pedido de liberação de verba ao Ministério da Economia. "O Ministério da Educação lamenta o uso político dessas informações em um momento tão importante para desgastar a imagem do Governo, que é tão sério e comprometido com os recursos e impostos dos cidadãos brasileiros", finalizou Victor Godoy.

[@#video#@]

O Governo Federal realiza novo corte orçamentário na Educação. De acordo com nota da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), a norma do contingenciamento do orçamento do Ministério da Educação foi publicada na última sexta-feira (30), nas vésperas do 1º turno das eleições, e formaliza a retirada de R$ 2.399, sendo R$ 1.340 bilhão entre julho e agosto de 2022 e R$ 1.059 bilhão no final de setembro.

Ainda segundo o comunicado, o novo decreto inviabiliza o funcionamento das universidades. Além disso, a Andifes aponta que o documento afirma que em 1º de dezembro, os valores bloqueados, assim como, os limites de empenho "serão retomados, mas não há garantia de que não possa haver uma nova normatização".

##RECOMENDA##

Impactos nas universidades pernambucanas

O LeiaJá entrou em contato com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade Federal Rural de Pernambuco. Por meio da assessoria, a UFPE, a maior instituição do Estado, ressalta que reflexo do corte do orçamento da educação na universidade é de R$8,7 milhões.

Segundo o reitor, Alfredo Gomes, o corte é "inaceitável, comprometendo o pleno funcionamento da educação em todo país". A comunicação da UFPE ainda explica que a gestão realizará reuniões com a equipe interna e com demais reitoras das instituições federais de Pernambuco para analisar os impactos em contratos e realização das atividades.

Na UFRPE, de acordo com o reitor Marcelo Carneiro Leão, a limitação orçamentária na instituição é da ordem de R$ 3.020.740,86. "Tínhamos cerca de 6,5 milhões disponíveis para empenho neste momento, lembrando que já temos um orçamento cortado em 32,5% em 2022, e que foi agravado no meio do ano com um novo corte da ordem de 14% na rubrica de funcionamento. Agora só poderemos empenhar até 3,5 milhões. Infelizmente cada vez mais fica inviável a manutenção do funcionamento adequado de nossas instituições", expôs. 

À reportagem, Marcelo Carneiro Leão menciona que nesta quinta-feira haverá uma reunião ordinária da Andifes para alinhar quais medidas serão adotadas pelas universidades. Na sexta-feira (7), está previsto um encontro entre as universidades pernambucanas.

Cortes e reajustes

Em 2022, universidades públicas e institutos federais foram impactados pelos cortes nos recursos destinados à Educação de 7,2%. No Estado, a UFPE foi a mais afetada pelo bloqueio de recursos, cerca de R$ 12 milhões.

Ao todo, as perdas financeiras das universidades e If’s em Pernambuco chegou a R$ 28 milhões, sendo R$12,2 milhões da UFPE, R$ 4 milhões na UFRPE, cujo reitor, apontou sobre os riscos de paralisação em novembro, R$ 5 milhões retirados do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) e cerca de R$ 2 milhões no IFSertão.

Na tentativa de fechar as contas e manter as atividades presenciais, as instituições públicas realizam reajustes  que vão desde a diminuição da oferta de bolsas de pesquisa e extensão até revisão de contratos com empresas prestadoras de serviço terceirizado.

O Sistema Nacional de Residência em Saúde (SINAR), está recebendo propostas de instituições de saúde, universitárias e outros, para criação de novos programas de Residência Multiprofissional em Saúde, e em Área Profissional da Saúde, até o dia 18 de setembro.  

Para receber o ato autorizado emitido pela Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS), os pedidos passam por uma avaliação que considera a infraestrutura da instituição, o projeto pedagógico, o corpo docente e o compromisso com o sistema local de saúde. Após autorização, os programas podem receber financiamento do município, do estado, do setor privado ou do governo federal através do Ministério da Saúde ou Ministério da Educação. 

##RECOMENDA##

Para mais informações e procedimentos quanto a envio de propostas, a Coordenação-Geral de Residência em Saúde disponibilizou o número (61) 2022-2195 (Central de atendimento do Ministério da Educação e o e-mail suportesinar.multi@mec.gov.br

Desta quinta-feira (1º) até o sábado (3), a Universidade de São Paulo (USP) irá realizar a edição 2022 da Feira de Profissões, oportunidade criada para que vestibulandos possam conhecer as opções de cursos superiores da instituição. O evento será realizado das 9 às 17 horas, na Praça do Relógio, no campus da Cidade Universitária em São Paulo. 

Para participar, basta comparecer ao local acompanhado de documentos ou certificados que comprovem a vacinação contra o Covid-19. O principal objetivo da Feira é apresentar a vida acadêmica da universidade aos estudantes, com a divulgação de informações importantes que os auxiliem em uma escolha correta de qual curso realizar.

##RECOMENDA##

A programação também incluirá atividades científicas e culturais, além da integração dos estudantes na comunidade universitária. Alguns exemplos de atividades, são o Show de Física, Química em Ação, Célula Gigante, Museu de Anatomia, Orientação Profissional, Giro Cultural, Bolsas Auxílios USP, Salas de Bate Papo, Atividades de Canto e o Cinusp, com a exibição de filmes, entre outras.

Os candidatos que foram pré-selecionados na primeira chamada regular do Programa Universidade para Todos (Prouni) têm até esta quarta-feira (24) para comparecer de forma virtual ou presencial à instituição de ensino e apresentar a documentação comprobatória da inscrição. O resultado do processo seletivo pode ser acompanhado no Portal Acesso Único. 

Para os não aprovados na chamada regular, será realizada uma segunda chamada no dia 29 de agosto, mesma data na qual será aberto o período de comprovação das informações que seguirá disponível até o dia 8 de setembro.

##RECOMENDA##

A lista de espera do Prouni 2022/2 será aberta entre os dias 13 e 14 de setembro, com o resultado final divulgado para o dia 17 de setembro. 

A estudante pernambucana Dandara Guilherme, de 18 anos, foi aprovada em três universidade dos Estados Unidos. Por conta disso, ela abriu uma "vaquinha" on-line para custear sua estadia no país.

O curso escolhido foi o de Ciência da Computação, na Samford University, no estado do Alabama. Segundo Dandara, a universidade disponibiliza programas e trabalhos no campus para os alunos, com o intuito de custear a outra metade da bolsa. Porém é necessário a garantia de 1 ano de estadia. A meta da campanha é arrecadar US$ 35 mil (cerca de R$ 200 mil).

##RECOMENDA##

“Por ser de uma família humilde e não ter condições financeiras para arcar com os custos, minhas professoras me orientaram a fazer a vakinha e criar um Instagram para divulgação", contou Dandara ao LeiaJáO processo de inscrições se iniciou durante a pandemia.

De acordo com a estudante, foi um período difícil e atípico. “Enquanto eu me preparava pra aplicar, estudava inglês e Introdução à Ciência da Computação pela plataforma EdX, houve casos de Covid muito graves na minha família, e isso causou um impacto muito grande. Foi em meio a tudo isso, que eu tive que fazer as minhas redações para a application e vencer todas as dificuldades da inscrição”, explica a estudante.

A pernambucana conta que o apoio da escola e das professoras foi fundamental para passar pelo processo de inscrição. “Outra etapa, tão importante quanto as cartas de recomendações dos professores, foi o meu GPA, que é uma média de notas internacional, onde a gente converte nossa média do ensino médio para o sistema de escala de quatro como sendo a nota máxima. Algumas faculdades geralmente pedem que seja a partir de três. Meu GPA foi de 3,62”, contou. 

Além da Samford University, a estudante também foi aprovada na The University of Arizona e na Monash University. Os depósitos para Dandara podem ser feitos através da plataforma on-line da Vakinha.

Sete das dez melhores universidades da América Latina são brasileiras, segundo ranking da revista britânica Times Higher Education (THE), referência mundial na análise de educação superior. As três faculdades nacionais mais bem colocadas estão em São Paulo. Na lista divulgada nesta quinta-feira, 17, entre 197 instituições, 72 (36,5%) são do Brasil.

Embora o País desponte entre as mais bem qualificadas, a Pontifícia Universidade Católica do Chile ganhou a liderança. Para classificá-las, a revista leva em conta cinco aspectos: ensino, pesquisa, citações, impacto internacional e receita da indústria (transferência de conhecimento).

##RECOMENDA##

A Universidade de São Paulo (USP) se manteve na segunda posição do ranking e como a melhor entre as brasileiras. A Universidade de Campinas (Unicamp) também continuou na terceira colocação.

A Federal de Santa Catarina (UFSC) entrou para o Top 10, subiu 5 posições e emplacou no 6º lugar. Já a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) saiu da 9ª para a 4ª colocação.

Outros países que também se destacaram foram Chile (30), Colômbia (29) e México (26).

Confira as 30 melhores

1º- Pontifícia Universidade Católica do Chile (Chile);

2º- Universidade de São Paulo (Brasil);

3º- Universidade de Campinas (Brasil);

4º- Universidade Federal de São Paulo (Brasil);

5º- Instituto de Tecnologia de Monterrey (México);

6º- Universidade Federal de Santa Catarina (Brasil);

7º- Universidade do Chile (Chile);

8º- Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Brasil);

9º- Universidade Federal de Minas Gerais (Brasil);

10º- Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (Brasil);

11º- Universidade Federal do Rio de Janeiro (Brasil);

12º- Universidade Estadual Paulista (Brasil);

13º- Universidade dos Andes (Colômbia);

14º- Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Brasil);

15º- Universidade de Brasília (Brasil);

16º- Universidade Nacional Autônoma do México (México);

17º- Universidade Federal de São Carlos (Brasil);

18º- Universidade Nacional da Colômbia (Colômbia);

19º- Universidade Federal de Viçosa (Brasil);

20º- Universidade Federal do Paraná (Brasil);

21º- Universidade das Índias Ocidentais (Jamaica);

22º- Universidade Federal do ABC (UFABC) (Brasil);

23º- Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Brasil);

24º- Universidade Federal de Lavras (Brasil);

25º- Pontifícia Universidade Javeriana (Colômbia);

26º- Universidade de Conceição (Chile);

27º- Universidade Federal de Santa Maria (Brasil);

28º- Universidade Austral do Chile (Chile) (=28);

29º- Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Brasil) (=28);

30º- Universidade Autônoma Metropolitana (México).

O QS World University Rankings, elaborado pela empresa britânica Quacquarelli Symonds, divulgou o ranking 2023 das melhores universidades do mundo. Na lista, há 35 instituições brasileiras, entre elas a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O LeiaJá reúne as universidades presentes no ranking 2023 das melhoras do mundo. Confira:

##RECOMENDA##

Universidade de São Paulo (USP)

Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) 

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) 

Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) 

Universidade Estadual Paulista (Unesp) 

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) 

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) 

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Universidade Federal do Paraná (UFPR) 

Universidade de Brasília (UnB)

Universidade Federal de Juíz de Fora (UFJF) 

Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) 

Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) 

Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC- Paraná)

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC - RS) 

Universidade Estadual de Londrina (UEL) 

Universidade Federal Fluminense (UFF) 

Universidade Federal da Bahia (UFBA) 

Universidade Federal da Paraíba (UFPB) 

Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) 

Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Universidade Federal de Viçosa (UFV) 

Universidade Federal do Ceará (UFC)

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio)

Universidade Federal do Pará (UFPA)

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Universidade Presbiteriana Mackenzie

Universidade Estadual de Santa Catarina (Udesc)

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC- Minas) 

O QS World University Rankings avaliou mais de 2.400 instituições de ensino superior de 100 países. A lista é composta por 1.422 universidades. O ranking leva em consideração questões como proporção entre professores e alunos, reputação acadêmica, citações científicas, entre outras.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando